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Pedagogia e Educação Inclusiva2

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Pedagogia e Educação Inclusiva 
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A criança e o lúdico ............................................................................................ 2 
Atividades lúdicas ............................................................................................... 5 
A importância do lúdico na educação infantil ..................................................... 8 
Ensinando de forma lúdica ...............................................................................10 
Escola Inclusiva ............................................................................................... 12 
Jogos e brincadeiras ........................................................................................ 15 
Uma forma de educar ....................................................................................... 17 
Estratégia educativa ........................................................................................ 21 
Referências Bibliográficas. .............................................................................. 25 
 
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A CRIANÇA E O LÚDICO 
 
 
Brincar supõe, de início, que no conjunto das atividades humanas, algumas 
sejam repertoriadas e designadas como "brincar" a partir de um processo de 
designação e de interpretação complexo. Não é objetivo desta comunicação 
mostrar que esse processo de designação varia no tempo de acordo com as 
diferentes culturas. O ludus latino não é idêntico ao brincar francês. Cada 
cultura, em função de analogias que estabelece, vai construir uma esfera 
delimitada (de maneira mais vaga que precisa) aquilo que numa determinada 
cultura é designável como jogo. 
O simples fato de utilizar o termo não é neutro, mas traz em si um certo corte 
do real, uma certa representação do mundo. Antes das novas formas de 
pensar nascidas do romantismo, nossa cultura parece ter designado como 
"brincar" uma atividade que se opõe a "trabalhar" (ver Aristóteles e Santo 
Tomás sobre o assunto), caracterizada por sua futilidade e oposição ao que é 
sério. Foi nesse contexto que a atividade infantil pôde ser designada com o 
mesmo termo, mais para salientar os aspectos negativos (oposição às tarefas 
sérias da vida) do que por sua dimensão positiva, que só aparecerá quando a 
revolução romântica inverter os valores atribuídos aos termos dessa oposição. 
Seja como for, o jogo só existe dentro de um sistema de designação, de 
interpretação das atividades humanas. Uma das características do jogo 
consiste efetivamente no fato de não dispor de nenhum comportamento 
específico que permitiria separar claramente a atividade lúdica de qualquer 
outro comportamento. O que caracteriza o jogo é menos o que se busca do 
que o modo como se brinca, o estado de espírito com que se brinca. Isso leva 
a dar muita importância à noção de interpretação, ao considerar uma atividade 
como lúdica. 
Quem diz interpretação supõe um contexto cultural subjacente ligado à 
linguagem, que permite dar sentido às atividades. O jogo se inscreve num 
sistema de significações que nos leva, por exemplo, a interpretar como brincar, 
em função da imagem que temos dessa atividade, o comportamento do bebê, 
retomando este o termo e integrando-o progressivamente ao seu incipiente 
sistema de representação. Se isso é verdadeiro de todos os objetos do mundo, 
é ainda mais verdadeiro de uma atividade que pressupõe uma interpretação 
específica de sua relação com o mundo para existir. Se é verdade que há a 
expressão de um sujeito no jogo, essa expressão insere-se num sistema de 
significações, em outras palavras, numa cultura que lhe dá sentido. Para que 
uma atividade seja um jogo é necessário então que seja tomada e interpretada 
como tal pelos atores sociais em função da imagem que têm dessa atividade. 
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A cultura lúdica é, antes de tudo, um conjunto de procedimentos que permitem 
tornar o jogo possível. Com Bateson e Goffman consideramos efetivamente o 
jogo como uma atividade de segundo grau, isto é, uma atividade que supõe 
atribuir às significações de vida comum um outro sentido, o que remete à ideia 
de fazer-de-conta, de ruptura com as significações da vida quotidiana. Dispor 
de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que 
permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como 
tais por outras pessoas. 
Assim é que são raras as crianças que se enganam quando se trata de 
discriminar no recreio uma briga de verdade e uma briga de brincadeira. Isso 
não é fácil para os adultos, sobretudo para aqueles que em suas atividades 
quotidianas se encontram mais afastados das crianças. Não dispor dessas 
referências é não poder brincar. Seria, por exemplo, reagir com socos de 
verdade a um convite para uma briga lúdica. Se o jogo é questão de 
interpretação, a cultura lúdica fornece referências intersubjetivas a essa 
interpretação, o que não impede evidentemente os erros de interpretação. 
A cultura lúdica é, então, composta de um certo número de esquemas que 
permitem iniciar a brincadeira, já que se trata de produzir uma realidade 
diferente daquela da vida quotidiana: os verbos no imperfeito, as quadrinhas, 
os gestos estereotipados do início das brincadeiras compõem assim aquele 
vocabulário cuja aquisição é indispensável ao jogo. 
A cultura lúdica compreende evidentemente estruturas de jogo que não se 
limitam às de jogos com regras. O conjunto das regras de jogo disponíveis para 
os participantes numa determinada sociedade compõe a cultura lúdica dessa 
sociedade e as regras que um indivíduo conhece compõem sua própria cultura 
lúdica. O fato de se tratar de jogos tradicionais ou de jogos recentes não 
interfere na questão, mas é preciso saber que essa cultura das regras 
individualiza-se, particulariza-se. Certos grupos adotam regras específicas. A 
cultura lúdica não é um bloco monolítico mas um conjunto vivo, diversificado 
conforme os indivíduos e os grupos, em função dos hábitos lúdicos, das 
condições climáticas ou espaciais. 
O professor que utiliza as atividades lúdicas consegue conhecer o aluno não só 
em questão da aprendizagem como também as questões relacionadas ao 
desenvolvimento geral da criança. Com a brincadeira e o jogo a criança cria, 
transforma, inventa, tornando o aprender um processo contínuo, simples, 
complexo, mas prazeroso. Portanto ao considerarmos a escola como um 
espaço de aprendizagem, entendemos que as atividades lúdicas como o 
brincar e o jogar utilizados dentro da sala de aula contribuirão para o processo 
de desenvolvimento infantil, sendo que o professor ao utilizar-se no ato 
pedagógico dos aspectos lúdicos justifica o trabalho remetendo-nos a refletir 
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“Áries não cansa de afirmar que as brincadeiras e os divertimentos ocupavam 
um lugar de destaque nas sociedades antigas”. (NEGRINE, 2000 apud KUDE, 
1978, p.16). 
 
 
sobre esta proposta na tentativa de se compreender melhor o lúdico e 
minimizar os problemas em relação ao uso incorreto do lúdico dentro do 
contexto escolar. 
Nas ultimas décadas a educação vem procurando fazer reflexões sobre sua 
própria identidade, onde as discussões abrangem conceitos, metodologia, 
pesquisas e atuação profissional. 
Desta maneira a educação infantil e fundamental I redirecionou seus objetivos 
possibilitando, destacar dentro deste contexto escolar a importância do lúdico 
para as crianças de (0 a 6 anos). Possibilitando assim ao professor uma 
maneira de avaliar e reavaliar como o lúdico foi utilizado no passado e como 
atualmente ele é utilizado, mas não somente, como também a forma de utilizar 
do lúdico com os alunos (educação do lazer e uma educaçãopara o lazer). De 
modo que as contribuições do brinquedo e do brincar não interferem no jogo e 
nem nas diferentes formas de se utilizar do jogo. 
Tudo isso se destaca, pois em cada fase da criança ela se utiliza do jogo de 
acordo com seu desenvolvimento e aprendizado. Dentro desse novo pensar a 
brincadeira pode ser fundamental para o desenvolvimento e a construção do 
conhecimento em diversas áreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje o lúdico é estudado como algo fundamental do processo, fazendo com 
que cada vez mais se produzam estudos de cunho cientifica para entender sua 
dimensão no comportamento humano e se busquem novas formas de 
intervenção pedagógica como estratégia favorecedora de todo o processo. 
(NEGRINE, 2000, p.17). 
Toda criança em processo de desenvolvimento vive buscando a cada momento 
nova função e a construção de novas habilidades, o que as faz buscar uma 
atividade que possibilite manifestar de forma intensa toda sua funcionalidade. 
A criança que brinca apresenta um crescimento e um 
desenvolvimento de forma natural. 
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A brincadeira é mais que passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, 
promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. 
 
 
ATIVIDADES LÚDICAS 
 
 
Atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir 
prazer aquando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. As atividades 
lúdicas abrangem "os jogos infantis, a recreação, as competições, as 
representações litúrgicas e teatrais, e os jogos de azar". 
Sumariamente teríamos as seguintes características sobre elas: 
 
 são brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de 
regras ou normas; 
 são atividades que não visam a competição como objetivo principal, mas 
a realização de uma tarefa de forma prazerosa; 
 existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos. 
 pressupõe desafio e surpresa 
 
 
Desde os filósofos gregos que se utiliza esse expediente para ajudar os 
aprendizes. As brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como 
uma ferramenta importante de educação, pois somente o que é lúdico faz 
sentido para a criança. Frequentemente, as atividades lúdicas também ajudam 
a memorizar fatos e favorecem em testes cognitivos. 
No contexto da Educação Física, as atividades lúdicas consistem em exercícios 
físicos sadios e intensos. Os professores consideram que tais atividades 
propiciam desafogo de dificuldades emocionais e sentimentos agressivos, 
fortalecendo entre outras coisas a autoestima e a segurança. 
Na educação infantil, as atividades lúdicas são mais empregadas no 
aprendizado das crianças de 0 a 5 anos de idade, onde elas interagem umas 
com as outras, desempenham papéis sociais (papai e mamãe), desenvolvem a 
imaginação, criatividade e capacidade motora e de raciocínio. Alguns 
educadores julgam necessário que as brincadeiras sejam direcionadas e 
possuam um objetivo claro, sob o argumento de que são importantes no 
desenvolvimento afetivo, motor, mental, intelectual, social, enfim no 
desenvolvimento integral da criança. 
 
 
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Segundo a pesquisadora Cassiane Knebel, o pedagogo consegue, a partir das 
atividades lúdicas, exercer importantes transformações quanto relações 
afetivas, psicomotoras e psicossociais de seus educandos. Ela afirma que: “O 
trabalho justifica-se incorporando o lúdico como um grande fator para a 
construção de conhecimento das crianças durante toda infância, e com isso 
desenvolvendo através de atividades a imaginação, espontaneidade, 
criatividade, sistema de representação de escrita/leitura. 
Com isso é preciso que o lúdico seja diversificado diariamente nas escolas, 
sendo esta uma proposta para o trabalho psicopedagógico. Cabe ressaltar que 
se existissem nas escolas psicopedagogos trabalhando em prol destes alunos 
com dificuldades de aprendizagem, o número de crianças certamente seria 
bem menor. Dessa maneira, o trabalho está formatado numa pesquisa 
bibliográfica, a fim de melhor entender esse tema que possui vasta importância 
nos dias de hoje. 
É fundamental trazer a memória que, contrário ao que o senso comum 
considera, a utilização das atividades lúdicas não se restringe aos primeiros 
dois anos de vida. 
Essas são funcionais durante todo o período de vivencia da infância já que o 
uso das atividades lúdicas atua nas habilidades linguísticas, metacognitivas, 
cognitivas e sócio afetivas. Tal processo se dá através da interpretação indireta 
e simbólica das situações envoltas pela brincadeira. No mundo hodierno existe 
uma remodelação da gnose lúdica. 
Trazendo à luz as novas mídias e tecnologias inseridas na infância, é 
necessário que exista uma análise das transformações decorrentes da 
influencia da televisão, internet, aparelhos celulares, tablets e demais 
inovações. Logo, para inserir o lúdico no cotidiano escolar de uma criança e 
chamar sua atenção, pode-se utilizar de recursos como cruzadas onlines e 
quizes. 
“Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, entre outros significados, em sua 
versão latina, escola quer dizer “divertimento, recreio” e, em sua versão grega, 
“descanso, repouso, lazer, tempo livre, hora de estudo, ocupação de um 
homem com ócio, livre do trabalho servil.” 
O lúdico, nessa visão, é um auxiliadora à recuperação do sentido origina da 
palavra “escola”. Dentre as atividades mais conhecidas estão o Jogo da 
Memória, Bingo, Dominó, Palavras Cruzadas e Caça-palavras. 
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Exemplos de Brincadeiras: 
 
 
Oficina de fantoches: com rolos de papel-higiênico ou papel toalha cortado ao 
meio, ou ainda pacotes para pipoca, mais canetinhas, giz de cera, pedaços de 
lã, cola branca e enfeites à sua escolha, é possível criar fantoches divertidos 
com as crianças e depois montar até um teatro. 
 
 
Oficina de carrinhos: garrafa pet, tampinhas das garrafas, cola colorida, gliter 
e papel colorido são os itens básicos para montar os carrinhos, que podem ser 
puxados por um pedaço de lã. 
 
 
Circuito do saci: no pátio da escola distribua bambolês, cones e deixe um 
espaço para corrida. A ideia é que em um pé só elas possam percorrer o 
circuito todo. 
 
 
Vôlei de lençol: é simples. Divida equipes de seis alunos e dê lençóis de casal 
para cada uma. A intenção é fazer com que, em grupo, eles façam a bola 
passar de um lado ao outro da rede. Uma bola de vôlei de praia pode facilitar. 
 
 
Quebra cabeça: distribua revistas e peça para que os alunos escolham figuras 
de propagandas. Em seguida, com canetas, eles deverão fazer formas que 
possam, após o recorte, se encaixar. Após isso, eles devem cola a folha em um 
pedaço de cartolina e papel cartão e recortar as peças. 
 
 
Advinha o que é: o professor sai da sala com um aluno e diz a ele uma 
palavra. Quando ele voltar terá de representar aos colegas o que lhe foi 
passado. O restante da sala é dividida em dois grupos. 
 
 
Futebol de dois: separe duplas e depois amarre os pulsos dos alunos com um 
lenço. A intenção é que haja trabalha em equipe para que conquistem pontos 
no jogo. 
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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
O lúdico na educação infantil tem sido um dos instrumentos que fomentam um 
aprendizado de qualidade para a criança, a partir das técnicas que promovem o 
desenvolvimento das habilidades fundamentais nesse processo. 
Nesse sentido, esse trabalho tem a finalidade de compreender a inserção da 
criança e das atividades lúdicas no contexto da educação infantil e os reflexos 
dessa prática em seu desenvolvimento global. 
Para tanto, utilizou-se uma pesquisa de natureza bibliográfica e elencou-se 
assuntos pertinentes para esse entendimento. Desse modo, foi explanado 
sobre a história do brincar, o lúdico na educação infantil e a importânciado 
brincar. A partir dessas ideias houve um entendimento de que as brincadeiras 
com objetivo pedagógico favorecem o processo de ensino-aprendizagem e 
tornam o sujeito mais consciente de seu papel na sociedade. 
O lúdico na educação infantil tem sido uma das estratégias mais bem 
sucedidas no que concerne à estimulação do desenvolvimento cognitivo e de 
aprendizagem de uma criança. Essa atividade é significativa por que 
desenvolvem as capacidades de atenção, memória, percepção, sensação e 
todos os aspectos básicos referentes à aprendizagem. 
A escola e o educador atuam em parceria a fim de direcionar as atividades com 
o intuito de desmontar a brincadeira de uma ideia livre e focar em um aspecto 
pedagógico, de modo que estimulem a interação social entre as crianças e 
desenvolva habilidades intelectivas que respaldem o seu percurso na escola. 
De acordo com Wajskop (2007), a brincadeira, desde a antiguidade, era 
utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se 
rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do 
brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao 
trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. 
Mas mesmo com o passar do tempo o termo brincar ainda não está tão 
definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar, jogar e 
atividade lúdica serão usados como sinônimos. 
A brincadeira encontra-se presente em diferentes tempos e lugares. Desse 
modo, cada brincadeira tem um significado no contexto histórico e social que a 
criança vive. As brincadeiras experienciadas ao longo do tempo também estão 
vivas na vida das crianças, porém, com diferentes formas de brincar. Nesse 
sentido, elas são renovadas a partir do poder de recriação e imaginação de 
cada um. 
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Os jogos, brinquedos e brincadeiras são inerentes ao universo infantil. 
 
 
Conforme Kiskimoto (2000, p.32) “Para Piaget ao manifestar a conduta lúdica, 
a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói 
conhecimentos”. 
Inserir brincadeiras, jogos, atividades interativas nos primeiros anos da 
educação infantil é algo que tem favorecido o percurso da criança da escola. 
Através do lúdico a criança começa a desenvolver sua capacidade de 
imaginação, abstração e aplicar ações relacionadas ao mundo real e ao 
fantástico. 
A brincadeira vai desde a prática livre, espontânea, até como uma atividade 
dirigida, com normas e regras estabelecidas que têm objetivo de chegar a uma 
finalidade. Os jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, bem 
como o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo. 
Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e 
diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está 
relacionado com o ludismo, ou seja, atividades relacionadas com jogos e com 
o ato de brincar. 
Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. Isto porque é 
muito importante incutir nas crianças a noção que aprender pode ser divertido. 
As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a criatividade, e contribuem para o 
desenvolvimento intelectual dos alunos. 
Um texto ou discurso lúdico é uma produção cultural que é capaz de divertir o 
leitor ou ouvinte. É essencial para chamar a atenção e para persuadir outras 
pessoas. 
O jogo não é colocado como um passo primeiro a determinada função cultural 
como uma simples transformação do jogo para a cultura, mas reconhece-se a 
cultura como possuidora de um caráter lúdico e que, sobretudo em suas fases 
mais primitivas, se processou segundo as formas e no ambiente do jogo. 
 
 
 
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ENSINANDO DE FORMA LÚDICA 
 
 
O trabalho sobre o lúdico na Educação Infantil objetiva investigar como as 
atividades lúdica contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem. A 
atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como a atenção, 
memorização, imaginação, enfim, todos os aspectos básicos para o processo 
da aprendizagem, que está em formação. 
Sendo a educação infantil a base da formação sócio educacional de todo 
cidadão, o lúdico se constitui num recurso pedagógico eficaz que envolve o 
aluno nas atividades, permitindo a criança se desenvolver cognitivamente. 
A maioria das crianças começa a reconhecer algumas letras entre as idades de 
2 e 3 anos, e por volta dos 5 anos já consegue identificar praticamente o 
alfabeto completo. Isso significa que é possível começar a ensinar o alfabeto 
desde cedo, por volta dos 2 anos, mas não se deve exigir da criança o domínio 
completo por algum tempo. 
Crianças menores são atraídas principalmente por elementos visuais e do seu 
cotidiano. Por isso é possível começar a estimulá-las ensinando as letras das 
cores e dos animais, por exemplo. Além disso, contar histórias e estimular o 
interesse por livros é um hábito importante para a criança ter contato com 
textos impressos desde cedo. 
Incentivar a criança a escrever o próprio nome costuma ser um dos primeiros 
passos para familiarização com o alfabeto. Os pais podem estimular isso de 
várias formas: pendurar letras do alfabeto formando o nome na porta do quarto, 
pedir para a criança assinar o nome no desenho que fez, ou então colocar ímãs 
de letras na geladeira para ela brincar. Uma hora, a criança vai entender que 
essas letras, juntas, representam seu nome, levar esse aprendizado para todas 
as outras palavras. 
 
 
0 a 3 anos: Nessa idade a criança demonstra curiosidade por ouvir histórias, 
por isso é importante estimular o gosto por livros e o hábito da leitura. A criança 
gosta de repetição, então sempre pede para os pais contarem de novo as 
histórias preferidas. Começam a demonstrar interesse em escrever o seu 
próprio nome e até a imitar a escrita em seus desenhos. 
 
 
4 a 5 anos: Nessa fase a criança já conseguem escrever seu próprio nome e 
reconhecer esse conjunto de letras como uma palavra. É comum que comecem 
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a escrever palavras e pequenas frases nos seus desenhos. Além disso, 
também já gostam de ouvir histórias mais longas e contar as que conhecem. 
Recitam rimas, trava línguas, parlendas e cantam as músicas favoritas de 
memória. 
 
 
6 a 7 anos: Nessa faixa etária, muitas crianças já conseguem escrever frases e 
pequenos textos formando sentido. Os erros ortográficos são comuns e 
naturais nessa fase, já que a grafia correta se estabelece com o tempo. No 
Brasil, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa prevê que os alunos 
sejam alfabetizados até o 3º ano do Ensino Fundamental. 
 
 
Músicas 
 
Cantar músicas do alfabeto para a criança é uma das formas mais comuns de 
introduzir as letras, tanto no idioma materno como para uma segunda língua. O 
ritmo e a repetição são fatores que ajudam a memorizar a ordem das letras no 
alfabeto, facilitando a identificação de cada uma delas separadamente. 
 
 
Livro personalizado do alfabeto 
 
Livros que mostram o alfabeto são uma ótima forma de incentivar o contato 
com as letras desde muito cedo. As imagens e os estímulos visuais junto ao 
texto incentivam a criança a associar as letras com as palavras e coisas que 
ela já conhece. 
 
 
Caixa de areia Montessori 
 
Uma ótima atividade para iniciar o treino da escrita é a caixa de areia do 
alfabeto, proposta pela pedagogia Montessori. Na verdade, essa atividade 
pode ser usada para diferentes treinos motores. 
Para fazer a atividade, é preciso ter cartas para cada letra e uma caixa de 
areia. A criança observa a carta, passando o dedo em cima do contorno da 
letra, e depois a letra na areia. 
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ESCOLA INCLUSIVA 
 
 
O lúdico é importante na educação infantil, pois, é através dele que a criança 
vem a desenvolverhabilidades para a aprendizagem se efetivar. 
A educação lúdica sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos 
e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano 
na educação infantil e na sociedade. 
Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser humano desde a 
antiguidade, mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente. Implicam- 
se o seu uso e em diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano. 
Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso e a permanência na 
escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que está em nossa 
Constituição desde 1988, mas que ainda não se tornou realidade para milhares 
de crianças e jovens: meninas e adolescentes que apresentam necessidades 
educacionais especiais, vinculadas ou não a deficiências. 
A falta de um apoio pedagógico a essas necessidades especiais pode fazer 
com que essas crianças e adolescentes não estejam na escola: muitas vezes 
as famílias não encontram escolas organizadas para receber a todos e, fazer 
um bom atendimento, o que é uma forma de discriminar. 
A falta desse apoio pode também fazer com que essas crianças e adolescentes 
deixem a escola depois de pouco tempo, ou permaneçam sem progredir para 
os níveis mais elevados de ensino, o que é uma forma de desigualdade de 
condições de permanência. 
Em 2003, o Brasil começa a construir um novo tempo para transformar essa 
realidade. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação 
Especial, assume o compromisso de apoiar os estados e municípios na sua 
tarefa de fazer com que as escolas brasileiras se tornem inclusivas, 
democráticas e de qualidade. 
O olhar crítico para a história da humanidade revela, com muita clareza, que 
nenhuma sociedade se constitui bem sucedida, se não favorecer, em todas as 
áreas da convivência humana, o respeito à diversidade que a constitui. 
Nenhum país alcança pleno desenvolvimento, se não garantir, a todos os 
cidadãos, em todas as etapas de sua existência, as condições para uma vida 
digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica. 
A educação tem, nesse cenário, papel fundamental, sendo a escola o espaço 
no qual se deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o 
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Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a 
cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e 
respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. 
 
 
desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do 
conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização 
no exercício efetivo da cidadania. 
 
 
 
 
 
 
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver 
organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, 
idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino 
significativo é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de 
conhecimentos como recursos a serem mobilizados. 
Em uma escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda 
ação educacional; garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e 
de construção das competências necessárias para o exercício pleno da 
cidadania é, por outro lado, objetivo primeiro de toda ação educacional. A 
escola inclusiva é aquela que conhece cada aluno, respeita suas 
potencialidades e necessidades, e a elas responde, com qualidade 
pedagógica. 
 
 
Obs.: Para que uma escola se torne inclusiva há que se contar com a 
participação consciente e responsável de todos os atores que permeiam o 
cenário educacional: gestores, professores, familiares e membros da 
comunidade na qual cada aluno vive. 
 
 
O projeto político-pedagógico de uma escola é o instrumento teórico- 
metodológico, definidor das relações da escola com a comunidade a quem vai 
atender, explicita o que se vai fazer, porque se vai fazer, para que se vai fazer, 
para quem se vai fazer e como se vai fazer. 
É nele que se estabelece a ponte entre a política educacional do município e a 
população, por meio da definição dos princípios, dos objetivos educacionais, do 
método de ação e das práticas que serão adotadas para favorecer o processo 
de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças e adolescentes da 
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comunidade. Seu desenvolvimento requer reflexão, organização de ações e a 
participação de todos - professores, funcionários, pais e alunos, num processo 
coletivo de construção. Sua sistematização nunca é definitiva, o que exige um 
planejamento participativo, que se aperfeiçoa constantemente durante a 
caminhada. 
 
 
Abaixo uma sugestão de itens que deverão compor a elaboração de um Projeto 
Político-Pedagógico: 
1. Caracterização sociopolítica da escola 
 
2. Caracterização estrutural da escola 
 
3. Caracterização funcional da escola 
 
4. Caracterização da comunidade na qual a escola se encontra inserida 
 
5. Caracterização da demanda 
 
6. Caracterização das necessidades educacionais da demanda 
 
7. Princípios 
 
8. Objetivo geral 
 
9. Objetivos específicos 
 
10. Estratégias de ação: 
 
• Políticas 
 
• Administrativas 
 
• Didático-pedagógicas 
 
11. Metodologia de ensino 
 
• Para construção de conhecimento 
 
• Para formação de competências 
 
12. Metas quantitativas e qualitativas 
 
13. Avaliação 
 
• Indicadores quantitativos 
 
• Indicadores qualitativos 
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O brincar nada mais é do que uma maneira mais fácil de compreender como se 
dá a leitura de mundo da criança e como é a realidade em que vive, mas 
também facilita o processo de aprendizado de forma mais eficaz (MALUF, 
2003). 
 
 
JOGOS E BRINCADEIRAS 
 
 
A brincadeira, na antiguidade, era vista como uma negação ao trabalho, tida 
como desinteresse pela pessoa que não levava a vida a sério (Wajskop, 2007). 
Segundo alguns estudos da antropologia e etnografia realizados por Elkonin 
(1998), foi descoberto que nas sociedades primitivas as crianças pouco 
brincavam, elas estavam mais envolvidas com trabalhos laborais adultos, o que 
consequentemente implica dizer que a preocupação naquela época era voltada 
principalmente para o sustento da própria existência. Com isso, também, o 
indivíduo emancipava-se muito cedo. 
A criança era vista como um adulto em miniatura. Executava os mesmo 
serviços de um adulto. A única brincadeira identificada era o jogo das 
imitações das atividades adultas. Somente mais tarde, com uma melhor 
compreensão e conforme a evolução histórico-cultural da 
comunidade/sociedade, é que os limites entre a infância e a vida adulta foram 
reconhecidos e desta forma as crianças puderam desfrutar do brincar como 
atividade (NOVAES, 2004). 
Piaget fala que o ser humano quando nasce, nasce como se fosse um papel 
em branco, apenas com instintos básicos. Corrêa e Bento (s.d.) confirmam com 
tal pensamento ao colocar que o infante não nasce sabendo brincar e esse 
aprendizado, ele adquire através da interação social por intermédio de outras 
crianças e adultos. É através do contato com os objetos que descobre as 
inúmeras formas de brincar. Por meio desse processo e das descobertas é que 
os processos cognitivos, de assimilação, acomodação e percepção do mundo 
e sobre si ocorrem. 
Corrêa e Bento (s.d.) afirmam que o brincar é de extrema importância para o 
desenvolvimento humano, para a organização de seus pensamentos e 
sentimentos. O processo imaginativo propicia a regulação de ações 
e emoções da própria criança. A brincadeira desencadeia sensação de bem- 
estar, pois acaba por livrar-se do lixo psíquico como a angústia e tristeza ou 
qualquer outro sentimento negativo que seja prejudicial ao seu 
desenvolvimento. 
 
 
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Santos (1999) faz um levantamento do enfoque teórico pertinente às 
brincadeiras através de diversos pontos de vista: 
 
 
Filosofia: e uma contraposição da realidade. Tanto a razão quanto 
a emoção humanam devem estar juntas com a ação. 
 
 
Sociologia: trata-se da inserção da criança na sociedade. É através da 
brincadeira que ela passa a assimilar as crenças, hábitos, moralidade, 
costumes sociais necessários para a vida em comunidade. 
 
 
Psicologia: está presente durante todo o desenvolvimento infantil, sendo parte 
indispensável para modificar seu comportamento. 
 
 
Criatividade: é através dela que cria-se os signos de objetos e atitudes. 
 
 
Pedagogia: Visto como uma estratégia e aliado eficaz na aprendizagem do ser 
humano. 
 
 
É brincando que se aprende. Portanto, a brincadeira se torna uma necessidade 
básica do ser humano, assim como saúde, educação, cultura, habitação e 
nutrição. Tida como necessária para um desenvolvimento psicossocial 
saudável de um indivíduo, pois é por ela que apreende-se os signos, 
desenvolve-se a autoestima, afetividade, estimula o raciocínio (DALLABONA; 
MENDES, 2004) 
A etimologia da palavra lúdico é oriunda do latim e tem como 
significado: brincar. Neste brincar estão inclusos o divertimento, jogos e 
brinquedos. Também relaciona-se ao sentido literal da ação de uma pessoa 
que brinca, se diverte e joga (CASTAGINI;BABY, s.d) . 
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UMA FORMA DE EDUCAR 
 
 
Atualmente a educação infantil é dividida em Creches (crianças de 0 a 03 anos) 
e pré-escola (crianças de 04 a 05 anos), primeiramente é importante 
compreender que por muito tempo as crianças pequenas foram 
historicamente desconsideradas, os espaços dos quais as crianças eram 
atendidas, visavam apenas o cuidado, os profissionais que atuavam nesses 
ambientes não tinham como objetivo a formação das crianças, pois as mesmas 
eram consideradas como “pequenos adultos” o foco principal era o cuidar, ou 
seja, esses locais possuíam apenas caráter meramente assistencialista , 
principalmente para as camadas mais pobres. 
Após anos de lutas sociais surgem leis a favor da criança, com a 
promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), as 
creches e pré-escolas passaram a fazer parte da educação, sendo dever do 
Estado garantir à criança o direito e a gratuidade em frequentar creches e pré-
escolas, conforme Leite Filho (2001, p. 31) “[…] foi um marco decisivo na 
afirmação dos direitos da criança no Brasil”. Com isso, as creches que eram 
apenas a caráter assistencialista, através da Constituição de 1988 avançam, 
pois dão entrada no campo educacional. 
Após dois anos (1990), é aprovada o Estatuto da Criança e do Adolescente, o 
que fortifica ainda mais o direito da criança ao mundo dos direitos humanos. 
Além da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do 
Adolescente de 1990, com a lei nº 9.394/96, LDB – Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional fica estabelecida que seja garantido o desenvolvimento 
integral em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social da criança de 
0 a 5 anos de idade, e a Educação Infantil passa a ser definida como a 
primeira etapa da Educação Básica. 
Por meio dessas afirmativas, a criança passa a ser reconhecida como sujeito 
de direitos, ser social, cultural e histórico, o que torna imprescindível que a 
escola seja um ambiente não focado apenas no Cuidar, mas devendo criar 
condições para o progresso da criança, fornecendo uma educação de 
qualidade, colaborando efetivamente para o desenvolvimento da criança. 
A Educação Infantil obteve avanços e conquistas da qual a criança passou a 
ser reconhecida como sujeito social e histórico que faz parte de uma 
sociedade, que tem voz, que são protagonistas de suas vidas, tendo potencial 
e sendo sujeito de direitos, conforme o RCNEI (1998, v. 01, p. 21) “As 
crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que 
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Porém, ainda 
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estamos diante de um grande impasse em relação ao Cuidar, Educar e Brincar 
nas instituições de caráter educativo, uma vez que muitas de nossas 
instituições ainda priorizam o Cuidar, utilizando momentos lúdicos apenas para 
distração, ou ainda desconsideram as especificidades da criança e por 
meio do Educar, elaboram metodologias que busca precocemente preparar a 
criança para o Ensino Fundamental, excluindo o tempo do Brincar. 
O Cuidar, Educar e Brincar na Educação Infantil é de fundamental importância 
e pode contribuir significativamente para a construção de conhecimentos e 
desenvolvimento das potencialidades e capacidades da criança, pois é notório 
que a criança é um ser que está em constante desenvolvimento, mas que deve 
ser estimulada a fim de adquirir seu pleno desenvolvimento. 
Portanto, é papel da instituição de educação Infantil fornecer condições para 
esse desenvolvimento, sendo necessária que as atividades sejam 
devidamente planejadas, intenciona lizadas, contextualizadas e 
significativas a fim de possibilitar que a criança tenha prazer em executá- 
las, deve ser entrelaçado práticas entre o Cuidar, Educar e 
Brincar constantemente a fim de que a criança possa fortalecer vínculos 
afetivos, sentir segura e acolhida nos momentos do cuidado, mas que ao 
mesmo tempo possa ser instigada a adquirir novas aprendizagens, ou ainda 
que o momento de aprendizagem possa ocorrer de modo espontâneo e 
prazeroso sendo direcionadas por meio de brincadeiras, vivenciando 
experiências significativas e condizentes com sua faixa etária. 
O Cuidar não se resume aos cuidados de uma forma simplista, é 
fundamental comprometimento, tempo e proximidade por parte do professor, 
no qual deve perceber que o outro é um sujeito ativo e capaz, que deve ser 
ouvido e respeitado, sendo um ser que necessita desenvolver- se de modo 
pleno e autônomo, ou seja, o Cuidar necessita construir vínculos entre quem 
cuida e quem é cuidado, envolve habilidades em observar 
as especificidades, individualidade, ideias e emoções da criança e ajudá-la 
em todos os seus aspectos. 
O Cuidar faz parte essencial das instituições de caráter educativo para crianças 
pequenas, o RCNEI (1998, v. 01), corrobora que o Cuidar envolve questões 
afetivas, biológicas, como alimentação e cuidados com a saúde e higiene da 
criança e que não há como ter educação se não há cuidado, ou seja, o Cuidar 
é parte integrante da educação. 
O Cuidar na perspectiva da Educação Infantil, segundo Jaqueline Cunha 
(2010) é uma ação cidadã, da qual os professores necessitam estar atento e 
ter consciência dos direitos das crianças, que é um ser ativo em todo o 
processo, devendo contribuir eficientemente para que haja crescimento e 
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desenvolvimento da criança, considerando as necessidades da mesma, o que 
tornará o educador mais humano. Para Sonia Kramer (2005), o cuidado tem 
como foco o outro, e o adulto deve ser receptível e sensível, percebendo e 
suprindo as necessidades da criança, tais atitudes exigem proximidade, tempo 
e entrega. Conforme o RCNEI (1998, v. 01, p. 24) “A base do cuidado humano 
é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. 
Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades”. 
O Educar por sua vez tem forte relação com as instituições escolares, o 
Educar é amplo não devendo ser considerado como “transferência 
de conhecimentos”, mas envolve propiciar experiências e situações 
significativas de aprendizagens que colaborem para que a crianças e já 
protagonista, construindo seus próprios conhecimentos, uma prática que 
possibilita que a criançadesenvolva capacidades, para a conquista de sua 
autonomia e independência. 
O Educar exige que o professor busque instigar as crianças a ter “vontade” de 
aprender, despertando o interesse para que seja gerada o desenvolvimento de 
habilidades socio afetivas, cognitivas e psicomotoras no qual o sujeito 
constantemente adquire novos conhecimentos. O educar na educação infantil 
ultrapassa a educação formal, necessitando a colaboração dos profissionais no 
qual deve respeitar as limitações de cada criança, deve ainda possibilitar 
estratégias a fim de que as capacidades infantis sejam de fato estimuladas e 
seu potencial se autodesenvolva. 
O Educar deve guiar e orientar a criança a fim de que a mesma obtenha 
resultados positivos para o seu desenvolvimento humano, para as crianças 
pequenas o Educar deve ser associado ao Brincar, pois conforme Adriana 
Lima (2002, p. 33), “Não existe nada que a criança precise saber que não 
possa ser ensinado brincando […]”, a autora ainda ressalta que se determinada 
coisa não é possível se transformar em um jogo, então não será proveitoso à 
criança. 
Sobre o Brincar, atualmente ainda é entendido por muitos profissionais da área 
da educação, como uma atividade de ocupação de tempo, Crislaine Salomão 
(2013) corrobora que o Brincar é uma linguagem que a criança utiliza para 
promover a interação entre os demais, e que através do Brincar, há o 
desenvolvimento de habilidades, autonomia e criatividade por envolver o 
direito de comunicar-se, conviver e aprender. 
O Brincar é necessário ao ser humano, por meio do lúdico o indivíduo pode 
desenvolver-se socialmente e culturalmente, construindo novos c o n h e c i 
m e n t o s , conforme o RCNEI (1998, v. 01), o Brincar é uma atividade 
necessária no cotidiano escolar que favorece a autoestima da criança, 
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possibilitando que a mesma vivencie experiências, o que contribui para o seu 
desenvolvimento. 
De acordo com os RCNEI, (1998, v. 02, p. 22) “Brincar é uma das atividades 
fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia”, Portanto, 
o Brincar é fundamental na vida das crianças permitindo que as mesmas se 
expressem, vivencie emoções, possibilitando a troca de conhecimentos, 
interiorizando o mundo que a cerca e contribuindo para formação de sua 
identidade. 
Porém conforme Cyrce Andrade (2010) há por parte do professor 
de Educação infantil, a falta de atenção às brincadeiras livres, não sendo 
programada e estruturada, sendo vista geralmente como menos importante. 
Além disso, conforme o RCNEI (1998, vol. 01 p. 31) “A interação social em 
situações diversas é uma das estratégias mais importantes do professor para a 
promoção de aprendizagens pelas crianças”. 
É fundamental que o educador propicie uma diversidade de situações que 
garantam a troca de conhecimentos, das quais as crianças possam expressar- 
se, interagir, dialogarem e brincarem contribuindo para sua autonomia e 
autoestima. 
As brincadeiras na Educação Infantil é ferramenta de suma importância para a 
criança, pois através do Brincar, a criança constrói emoções e sentimentos 
colaborando para o seu desenvolvimento, portanto no Cuidar e Educar faz- 
se de suma relevância considerar a ludicidade e explorá-la como ferramenta 
de grande valia no ambiente de Educação Infantil, pois o brincar é inerente à 
criança. 
Todavia é ainda comum alguns professores utilizar o Cuidar, Educar e Brincar 
de forma fragmentada e sem conexão, o que nos leva à conclusão de que há 
uma grande barreira entre teoria e a prática. Rosa Batista (1998) enfatiza que 
há uma série de fatores que dificultam as instituições escolares exercerem sua 
função, que engloba considerar e valorizar os reais interesses e necessidades 
infantis, para o autor é fundamental implementar propostas de caráter 
educacional- pedagógico que proporcione às crianças a vivência real dos seus 
direitos. 
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ESTRATÉGIA EDUCATIVA 
 
 
 
 
É importante entender que uma vivência recreativa sempre será lúdica. 
Entretanto, um elemento lúdico nem sempre faz parte do universo da 
recreação. Vamos entender melhor esta relação: 
Lúdico, segundo Freinet (1998), pode ser apresentado como: 
 
 
 
 
 
 
“ Um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de 
viver, de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior 
do nosso ser e só pode ser comparada à impressão que temos por uns 
instantes de participar de uma ordem superior cuja potência sobre- 
humana nos ilumina. 
 
 
 
 
” 
 
 
 
 
 
 
Deste modo, o lúdico não está relacionado a uma vivência, dinâmica, 
experiência ou prática, mas a uma sensação, a um estado de espírito, a uma 
condição humana. Podemos ter, por exemplo, uma parede lúdica pelo simples 
fato de esta parede transmitir, a quem olha, uma sensação agradável, divertida, 
sedutora. Podemos ter, em um cardápio de um restaurante, pratos lúdicos por 
sua apresentação colorida, criativa, estimulante. 
Podemos, dentro da mesma linha de raciocínio, ter um carro lúdico, uma roupa 
lúdica, um livro lúdico, mesmo que estes elementos não criem uma prática 
vivencial. 
Do mesmo modo, podemos, também, ter jogos lúdicos, aulas lúdicas, palestras 
lúdicas, programas de tevê lúdicos, uma gestão lúdica de uma empresa etc... 
Deste modo, o lúdico também faz parte do universo do lazer, do 
entretenimento, da decoração, da arquitetura, da educação, entre outros. 
Ao mesmo tempo, o lúdico traça um paralelo muito forte com a recreação uma 
vez que todo programa recreativo deve ser, obrigatoriamente, lúdico. 
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Assim como o esporte e a atividade física, o jogo e a brincadeira representam 
parte importante do escopo da recreação, mas esta não se basta naqueles. 
O jogo é estratégia importante para alguns momentos onde se visa ao trabalho 
com regras, o desenvolvimento coletivo, o desempenho em equipe, o aprender 
a ganhar ou perder, entre outros conteúdos recreativos. 
A brincadeira, por sua vez, se incorpora com constância na recreação, por seu 
contexto lúdico e divertido. 
Entretanto, existem jogos não recreativos, como as competições esportivas e 
os jogos de azar, por exemplo. Assim, também existem brincadeiras que não 
são recreativas, como a brincadeira de se satirizar um amigo, as brincadeiras 
de "mau gosto" como "passar o pé" no colega de sala, colar um bilhete nas 
costas de um colega com frases negativas, entre outras. 
Esta estratégia deve ser implementada em qualquer tipo de contexto educativo, 
no sentido de garantir a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. 
Alves (2009) faz referência ao facto de não ser novidade que as atividades que 
as crianças vivem mais intensamente, são todas aquelas que estão 
relacionadas com meios de educação lúdica, tais como brincadeiras, jogos e 
histórias. 
De acordo com os estudos de Alves (2009), no entanto, o interesse do ser 
humano pelas atividades lúdicas no que diz respeito à educação, já é antigo, 
no sentido da estimulação da aprendizagem e respetivo desenvolvimento. É 
possível observar essa esfera da história, ao remeter para a Grécia antiga, em 
cujos estudos já demonstravam o foco de Platão e Aristóteles na importância 
do lúdico para a educação das crianças (Alves, 2009). 
No entanto, a conotação de infância e a importância da brincadeira como parte 
importante e integral desta fase de desenvolvimento, só começou, oficialmente, 
a ganhar terreno, no século xviii, quando se implementa o lúdico como parte 
imprescindível da educação infantil (Alves, 2009). 
Os estudos levados a cabo por Pontes e Alencar (s.d.) permitiram que as 
autoras percebessem que a educação lúdica, em contexto infantil, tem a 
capacidade de atrair as crianças com muito mais facilidade para a 
aprendizagem, promovendoatividades como a dança, a educação física, a 
música e as brincadeiras. 
Quando se observam as crianças em contexto de aprendizagem sem 
atividades lúdicas as autoras referem que se pode perceber que a atenção das 
mesmas dispersa e o interesse na aula diminui (Pontes, & Alencar, s.d.). A par 
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“… a atividade lúdica tem uma importância notável pois é através dela que a 
criança constrói seu próprio mundo.” 
(Pontes, & Alencar, s.d.). 
 
 
disso, percebe-se ainda que, a supervisão dos professores e responsáveis 
pelas crianças, é muito importante mesmo durante os intervalos das aulas 
(Pontes, & Alencar, s.d.). Nestas circunstâncias, sem qualquer tipo de 
supervisão, as crianças brincam dispersamente, sem nenhum objetivo 
específico associado à brincadeira que pudesse ter uma conotação didática 
(Pontes, & Alencar, s.d.). 
Tendo em conta todas as variáveis envolventes na associação entre a 
aprendizagem e a atividade lúdica no contexto educativo, é necessário 
desenvolver mais programas didáticos que conjuguem as duas vertentes, no 
sentido de promover o desenvolvimento da criança (Pontes, & Alencar, s.d.). 
 
 
 
 
 
 
Assim, de acordo com Pontes e Alencar (s.d.) a educação lúdica parece ter 
uma eficácia bastante mais significativa no que diz respeito ao 
desenvolvimento da linguagem, através de conversas, gestos e manuseamento 
de brinquedos, aquando do qual, a criança se vai expressando, em grupo, o 
que lhe acomete a capacidade de construir relacionamentos interpessoais. 
Alves (2009) corrobora a importância dos relacionamentos interpessoais 
estimulados nas brincadeiras de grupo, quando foca as brincadeiras 
relacionadas com diferentes personagens que as crianças encarnam. 
Podemos dizer mesmo que a importância de brincar pode ser observada no 
que diz respeito ao desenvolvimento psicomotor, quando a criança mexe nos 
brinquedos que tem à sua disposição (Pontes, & Alencar, s.d.). A par do 
manuseamento de brinquedos, o saltar, o dançar, o correr e outras atividades 
que impliquem o movimento do corpo, promovem o desenvolvimento da 
coordenação motora (Pontes, & Alencar, s.d.). 
A ludicidade, presente no vocabulário corriqueiro de muitas pessoas, é 
compreendida simplesmente como sinônimo de jogo, mormente ligada ao 
universo infantil. 
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A relação entre brincadeiras e educação é essencialmente próxima, pois é 
possível conhecer o mundo e a si mesmo por meio do brincar. Este é um dos 
conceitos de Johan Huizanga (19872-1945), historiador e linguista holandês 
que escreveu a obra Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura, em 1938. 
Outro a estabelecer diálogo entre brincar e aprender foi o bielo-russo Lev 
Vigotskyi (1896-1934). Para ele, essa relação começa desde o primeiro dia de 
vida, muito antes de a criança frequentar a escola. O ato de brincar desenvolve 
a memória, a criatividade e o contato com diferentes pessoas, objetos e 
símbolos. Deixar a criança brincar também a ajuda a adquirir autonomia. 
As brincadeiras proporcionam o desenvolvimento integral (biológico, cognitivo, 
social, cultural e afetivo) das crianças, fazendo com que experimentem e 
reproduzam o mundo à sua volta, comuniquem seus sentimentos, medos e 
desejos. Trabalhar com o lúdico no universo infantil, permeado de fantasias, 
sonhos e de possibilidades de experimentar o mundo, é tão necessário quanto 
a exploração da capacidade de raciocínio. 
Para colocar em prática a relação entre brincadeiras e educação, é preciso 
conscientizar a família e os educadores que, além do lazer, o lúdico 
proporciona o aprendizado sobre o mundo e a vida em sociedade, ajudando a 
estimular competências socioemocionais nas crianças ao lidar com pontos de 
vista diferentes, resolução de problemas e frustrações. 
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Referências Bibliográficas 
 
 
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Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados. 
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Alex Barbosa Sobreira de Miranda. O Lúdico na Educação Infantil. 
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Sobre o autor: 
 
Significados. Significado de Lúdico. 
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Pesquisa realizada em: 05/02/2020 
 
Sobre o autor: 
 
EU LÚDICO. O QUE É LÚDICO? 
 
Disponível em: 
 
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Pesquisa realizada em: 05/02/2020 
 
Sobre o autor: 
 
Angela da Conceição Pena.Maria Augusta Lima das Neves.A importância das 
atividades lúdicas no universo da educação infantil. 
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Sobre o autor: 
 
Dentro da História. 8 formas de ensinar o alfabeto de forma lúdica. 
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Sobre o autor: 
 
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Sobre o autor: 
 
Sara Silva Vale. A Importância dos Jogos Lúdicos na Educação Infantil. 
Disponível em: 
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Sobre o autor: 
 
Blog - FCE. SILVANA DOS SANTOS FRANÇA. A IMPORTÂNCIA DO 
CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
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Sobre o autor: 
 
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Márcia Mineiro. Cristina D’Ávila. Ludicidade: compreensões conceituais de pós- 
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517- 
97022019000100587 
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Sobre o autor:Telefônica. Fundação. Vivo. Brincadeiras e educação: iniciativas usam o lúdico 
no aprendizado. 
Disponível em: 
 
http://fundacaotelefonica.org.br/noticias/brincadeiras-e-educacao-iniciativas- 
usam-o-ludico-no-aprendizado/ 
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