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Medicina Legal - CP Iuris

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ORGANIZADO POR CP IURIS 
ISBN 978-65-5701-020-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA LEGAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª edição 
Brasília 
2022 
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SOBRE O AUTOR 
FREDERICO ALVES MELO. Formado em Direito e pós-graduado em Ciências Criminais pela Universidade 
Cândido Mendes. É professor, perito papiloscopista (PCERJ), ex-oficial de Cartório, aprovado para delegado 
de Polícia Federal (fases objetiva, subjetiva e oral) e delegado de Polícia do Estado de São Paulo. 
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APRESENTAÇÃO 
Este material foi desenvolvido com o intuito de auxiliar o estudo da matéria medicina legal para 
concursos de Delegado de Polícia, tendo como finalidade o aprofundamento e a melhor organização do 
estudo. 
A ideia de montar este material se deveu ao fato de achar, em um primeiro momento, que é difícil 
de se passar conhecimento sobre o tema abordado, e depois, pensar que a maneira de se passar sempre se 
deu de forma confusa e desordenada. Assim, buscou-se dar ênfase na simplicidade para facilitar o 
entendimento e o estudo complementar (sempre prezei por um estudo dinâmico e eficaz). 
O material é fruto de diversas doutrinas (Hygino de C. Hércules, Genival Veloso de França, Roberto 
Blanco, Wilson Palermo, Neusa Bittar, Malthus etc.), cursos (Roberto Blanco, André Uchoa, Luciana Gazzola 
etc.) e apostilas e está repleto imagens ilustrativas. 
Fica o agradecimento pessoal ao meu amigo e professor Roberto Blanco, que sempre me orientou e 
incentivou a fabricar este material. 
Por fim, estude para ser o primeiro colocado, acredite em você. Crenças limitam o potencial. 
Seja disciplinado. 
A disciplina é o medidor do seu comprometimento com os seus projetos. 
Se você anda indisciplinado, é porque não tem dado importância suficiente para o que você quer. 
Bons estudos. 
Frederico Alves Melo 
Perito Papiloscopista da PCERJ 
Aprovado para Delegado de Polícia Federal (Fase objetiva, subjetiva e oral) 
e Delegado do Estado de São Paulo 
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SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL ........................................................................................................ 14 
1. CONCEITO......................................................................................................................................................... 15 
2. NOÇÕES HISTÓRICAS ........................................................................................................................................ 15 
3. SUBDIVISÕES .................................................................................................................................................... 16 
4. RELAÇÕES DA MEDICINA LEGAL COM OUTRAS CIÊNCIAS .................................................................................. 17 
CAPÍTULO 2 - PERITOS E PERÍCIAS .............................................................................................................................. 19 
1. PERÍCIA..................................................................................................................................................... 20 
2. PERITO ..................................................................................................................................................... 22 
3. CORPO DE DELITO..................................................................................................................................... 22 
CAPÍTULO 3 - CADEIA DE CUSTÓDIA ........................................................................................................................... 27 
1. IMPORTÂNCIA MÉDICO-LEGAL DA CADEIA DE CUSTÓDIA ......................................................................... 28 
2. INÍCIO DA CADEIA DE CUSTÓDIA .............................................................................................................. 28 
3. CONCEITO DE VESTÍGIO ............................................................................................................................ 28 
4. VESTÍGIO E INDÍCIO .................................................................................................................................. 29 
5. PRESERVAÇÃO DE EVENTUAL VESTÍGIO NA CADEIA DE CUSTÓDIA ........................................................... 29 
6. FASES DA CADEIA DE CUSTÓDIA ............................................................................................................... 29 
6.1. ETAPAS DO RASTREAMENTO DO VESTÍGIO NA CADEIA DE CUSTÓDIA ...................................................................... 29 
7. CADEIA DE CUSTÓDIA E CORPO DE DELITO ............................................................................................... 31 
8. CONSEQUÊNCIAS DA QUEBRA DA CADEIA DE CUSTÓDIA.......................................................................... 31 
9. COLETA DOS VESTÍGIOS ............................................................................................................................ 32 
10. EXAMES PERÍCIAS NO LOCAL DE CRIME .................................................................................................. 32 
11. DETALHAMENTO DO CUMPRIMENTO DO TRATAMENTO DOS VESTÍGIOS ............................................... 33 
12. ENTRADA EM LOCAIS ISOLADOS OU REMOÇÃO DE VESTÍGIOS ANTES DE LIBERADOS PELO PERITO 
RESPONSÁVEL ........................................................................................................................................................... 33 
13. FRAUDE PROCESSUAL ............................................................................................................................. 33 
14. ACONDICIONAMENTO DE VESTÍGIOS ..................................................................................................... 33 
14.1. ROMPIMENTO DO LACRE DO RECIPIENTE QUE CONTÉM OS VESTÍGIOS .................................................................. 34 
15. CENTRAL DE CUSTÓDIA .......................................................................................................................... 34 
CAPÍTULO 4 - DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS ............................................................................................................ 36 
1. NOTIFICAÇÃO ........................................................................................................................................... 37 
2. ATESTADO MÉDICO .................................................................................................................................. 37 
2.1. CLASSIFICAÇÃO....................................................................................................................................... 37 
2.1.1. Quanto à finalidade .................................................................................................................... 37 
2.1.2. Quanto ao conteúdo ................................................................................................................... 38 
2.2. ATESTADO DE ÓBITO ...............................................................................................................................38 
2.2.1. Morte fetal e necessidade de declaração de óbito ........................................................................ 39 
3. PRONTUÁRIOS.......................................................................................................................................... 40 
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4. DEPOIMENTO ORAL .................................................................................................................................. 40 
5. RELATÓRIO MÉDICO-LEGAL ...................................................................................................................... 40 
5.1. DIVISÃO DO RELATÓRIO MÉDICO-LEGAL ........................................................................................................ 40 
5.1.1. Preâmbulo .................................................................................................................................. 40 
5.1.2. Quesitos oficiais .......................................................................................................................... 41 
5.1.3 Histórico ou comemorativo .......................................................................................................... 41 
5.1.4. Descrição .................................................................................................................................... 41 
5.1.5. Discussão .................................................................................................................................... 41 
5.1.6. Conclusão ................................................................................................................................... 41 
5.1.7. Resposta aos quesitos ................................................................................................................. 42 
6. PARECER MÉDICO-LEGAL .......................................................................................................................... 42 
6.1. DIVISÃO DO PARECER MÉDICO-LEGAL ........................................................................................................... 42 
CAPÍTULO 5 - ANTROPOLOGIA FORENSE .................................................................................................................... 45 
1. IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................. 46 
2. MÉTODO DE VUCETICH ............................................................................................................................. 47 
2.1. CLASSIFICAÇÃO DE VUCETICH ..................................................................................................................... 47 
2.2. TIPOS FUNDAMENTAIS DA CLASSIFICAÇÃO DE VUCENTICH .................................................................................. 48 
3. FÓRMULA DATILOSCÓPICA....................................................................................................................... 49 
4. ALGUNS PONTOS CARACTERÍSTICOS EXISTENTES NO DESENHO DIGITAL .................................................. 51 
5. TIPOS DE IMPRESSÃO DIGITAL .................................................................................................................. 51 
6. OUTROS “MÉTODOS” DE IDENTIFICAÇÃO EXISTENTES.............................................................................. 52 
7. PRINCIPAIS BALIZADORES DE IDADE NOS VIVOS ...................................................................................... 53 
8. IDENTIFICAÇÃO DE SANGUE ..................................................................................................................... 53 
8.1. REAÇÕES QUE INDICAM CERTEZA DE SER SANGUE (HUMANO OU NÃO) .................................................................. 53 
8.2. REAÇÕES QUE INDICAM PROBABILIDADE DE SER SANGUE HUMANO....................................................................... 53 
8.3. REAÇÕES QUE INDICAM CERTEZA DE SER SANGUE HUMANO ................................................................................ 54 
9. IDENTIFICAÇÃO POR DNA ......................................................................................................................... 54 
10. OSTEOLOGIA .......................................................................................................................................... 54 
10.1. FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO .......................................................................................................... 54 
10.2. NÚMERO DE OSSOS DO CORPO HUMANO .................................................................................................... 55 
10.3. DIVISÃO DO ESQUELETO .......................................................................................................................... 55 
10.3.1. Osso .......................................................................................................................................... 55 
10.3.2. Tipos de tecido ósseo ................................................................................................................. 55 
10.3.3. Classificação dos ossos .............................................................................................................. 56 
10.3.4. Estrutura dos ossos ................................................................................................................... 56 
10.3.5. Crescimento dos ossos ............................................................................................................... 57 
10.3.6. Sistema de Havers ..................................................................................................................... 58 
10.3.7. Osso humano ou não humano ................................................................................................... 59 
10.3.8. Índice cortical medular .............................................................................................................. 60 
11. IDENTIFICAÇÃO DE SEXO MASCULINO OU FEMININO ............................................................................. 60 
11.1. CRANIOMETRIA .................................................................................................................................... 61 
11.2. PROSOPOMETRIA .................................................................................................................................. 62 
11.3. CÔNDILOS OCCIPTAIS – ÍNDICE DE BAUDOIN ................................................................................................. 62 
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11.4. PELVE ................................................................................................................................................ 63 
11.5. PÚBIS ................................................................................................................................................ 64 
12. IDENTIFICAÇÃO DE RAÇA HUMANA ........................................................................................................ 64 
12.1. IDENTIFICAÇÃO PELA FORMA DO CRÂNIO ..................................................................................................... 64 
12.1.1. Braquicéfalos ............................................................................................................................ 64 
12.1.2. Mesocéfalos .............................................................................................................................. 64 
12.1.3. Dolicocéfalo.............................................................................................................................. 64 
12.2. IDENTIFICAÇÃO PELO ÍNDICE NASAL ............................................................................................................ 65 
12.2.1. Platirrinos ................................................................................................................................. 65 
12.2.2. Mesorrinos................................................................................................................................ 65 
12.2.3. Leptorrinos ou Catarrinos .......................................................................................................... 65 
12.3. IDENTIFICAÇÃO PELO ÂNGULO DA FACE ....................................................................................................... 65 
12.3.1. Prognata ................................................................................................................................... 65 
12.3.2. Mesognata ............................................................................................................................... 65 
12.3.3. Ortognata ................................................................................................................................. 65 
CAPÍTULO 6 - TRAUMATOLOGIA FORENSE ................................................................................................................. 68 
1. PELE.......................................................................................................................................................... 69 
1.1. EPIDERME ............................................................................................................................................. 69 
1.1.1. Camada córnea ........................................................................................................................... 69 
1.1.2. Camada lúcida ............................................................................................................................ 70 
1.1.3. Camada granulosa ...................................................................................................................... 70 
1.1.4. Camada espinosa ........................................................................................................................ 70 
1.1.5. Camada basal ............................................................................................................................. 70 
1.2. CAMADA DE MALPIGHI ............................................................................................................................ 70 
1.3. CICLO DE TEMPO DA CÉLULA DA EPIDERME .................................................................................................... 70 
1.4. DERME ................................................................................................................................................ 70 
1.5. PAPILAS DÉRMICAS ................................................................................................................................. 71 
1.6. ANEXOS CUTÂNEOS ................................................................................................................................. 71 
2. TRAUMA ............................................................................................................................................... 71 
2.1. SÍNDROME COMPARTIMENTAL ................................................................................................................... 72 
3. LESÃO ................................................................................................................................................... 72 
4. AGENTES VULNERANTES ....................................................................................................................... 73 
4.1. ENERGIA DE ORDEM FÍSICA ........................................................................................................................ 73 
4.1.1 Agente Contundente .................................................................................................................... 74 
4.1.2. Agente Perfurante ....................................................................................................................... 92 
4.1.3. Agente Cortante .......................................................................................................................... 95 
4.1.4. Pérfuro-Cortante ......................................................................................................................... 99 
4.1.5. Pérfuro-contundente ................................................................................................................. 100 
4.1.6. Corto-contundente .................................................................................................................... 101 
4.2. ENERGIA DE ORDEM QUÍMICA .................................................................................................................. 102 
4.3. ENERGIA DE ORDEM BIOLÓGICA ................................................................................................................ 102 
4.4. ENERGIA DE ORDEM MISTA ...................................................................................................................... 102 
CAPÍTULO 7 - PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO ........................................................................................................... 103 
1. QUANTO AO PORTE................................................................................................................................ 104 
2. QUANTO À FINALIDADE ......................................................................................................................... 104 
3. QUANTO À ALMA DO CANO ................................................................................................................... 105 
4. QUANTO À VELOCIDADE ........................................................................................................................ 105 
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5. QUANTO AO FUNCIONAMENTO ............................................................................................................. 106 
6. QUANTO AO CALIBRE ............................................................................................................................. 106 
7. QUANTO À LEGISLAÇÃO ......................................................................................................................... 107 
8. MUNIÇÃO ............................................................................................................................................... 107 
8.1. CARTUCHO OU MUNIÇÃO ........................................................................................................................ 108 
8.1.1. Projétil hollow point .................................................................................................................. 108 
8.1.2. Projéteis deformáveis (“bala dundum”) ..................................................................................... 109 
8.1.3. Balins ou bagos ......................................................................................................................... 109 
8.1.4. Estojo ....................................................................................................................................... 109 
8.1.5. Carga Propelente ...................................................................................................................... 109 
8.1.6. Espoleta ....................................................................................................................................110 
8.1.7. Bucha pneumática .................................................................................................................... 110 
9. ROSA DE TIRO DE CEVIDALLI ................................................................................................................... 111 
10. BALÍSTICA ............................................................................................................................................. 111 
10.1. MOVIMENTOS DO PAF ........................................................................................................................ 111 
10.1.1. Rotação .................................................................................................................................. 112 
10.1.2. Translação .............................................................................................................................. 112 
10.1.3. Báscula ................................................................................................................................... 112 
10.1.4. Nutação .................................................................................................................................. 112 
10.1.5. Precessão ................................................................................................................................ 112 
10.2. Análise da distância alcançada pelo projétil................................................................................ 113 
10.3. RESIDUOGRAMA ................................................................................................................................. 114 
10.4. TIROS A LONGAS DISTÂNCIAS .................................................................................................................. 114 
10.5. EFEITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DO TIRO ............................................................................................. 114 
10.6. ORLAS CAUSADAS PELO PAF .................................................................................................................. 114 
10.7. TIRO A CURTAS DISTÂNCIAS ................................................................................................................... 116 
10.9. POSSIBILIDADE DE MAIS PROJÉTEIS NO INTERIOR DO CORPO QUE ORIFÍCIOS DE ENTRADA........................................ 117 
10.10. TIROS ENCOSTADOS ........................................................................................................................... 117 
10.11. LESÕES EM ÓRGÃOS – HALLO DE BONNET................................................................................................ 121 
10.12. TRAJETO E TRAJETÓRIA ....................................................................................................................... 121 
10.13. COENFICIENTE BALÍSTICO .................................................................................................................... 121 
10.14. TIRO PENETRANTE E TRANSFIXANTE........................................................................................................ 122 
10.15. ESTABILIDADE DO PAF: CENTRO DE MASSA E PRESSÃO ................................................................................. 122 
11. RESIDUOGRAFIA ................................................................................................................................... 123 
12. VALOR DE RESÍDUOS NA MÃO ............................................................................................................. 123 
13. ONDAS DE CHOQUE E ONDAS DE PRESSÃO ........................................................................................ 124 
13.1. ONDAS DE CHOQUE ............................................................................................................................. 124 
13.2. ONDAS DE PRESSÃO ............................................................................................................................. 124 
13.3. CAVIDADES FORMADAS ........................................................................................................................ 125 
14. LESÕES DE SAÍDA PROVOCADAS POR PAF .......................................................................................... 126 
15. LESÕES PROVOCADAS POR PAF DE ALTA ENERGIA ............................................................................. 126 
16. LESÕES EM ÓRGÃOS MACIOS PROVOCADAS POR PAF ........................................................................ 127 
CAPÍTULO 8 - LESÕES E MORTES PROVOCADAS POR EXPLOSIVOS ........................................................................... 128 
1. BLAST ..................................................................................................................................................... 129 
2. LESÕES CAUSADAS EM FUNÇÃO DE EXPLOSÕES ..................................................................................... 129 
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CAPÍTULO 9 - AGENTES TÉRMICOS ........................................................................................................................... 130 
1. CONCEITOS INICIAIS ............................................................................................................................... 131 
2. LESÕES PELA AÇÃO TÉRMICA .................................................................................................................. 131 
2.1. TERMONOSES ...................................................................................................................................... 132 
2.2. QUEIMADURAS .................................................................................................................................... 133 
2.3. CLASSIFICAÇÃO DE KRISEK ....................................................................................................................... 135 
3. SINAIS DECORRENTES DA AÇÃO DO CALOR ............................................................................................. 136 
3.1. SINAL DE MONTALTI .............................................................................................................................. 136 
3.2. SINAL DE DERVEGIE, BOXEUR, ESGRIMISTA OU SALTIMBANCO .......................................................................... 136 
3.3. COR DOS OSSOS X TEMPERATURAS ............................................................................................................. 137 
4. FOTODERMATOFITOSES ......................................................................................................................... 137 
5. REGRA DOS NOVE DE WALLACE .............................................................................................................. 138 
6. CAUSA DE MORTE NOS INCÊNDIOS ......................................................................................................... 138 
6.1. OUTROS FATORES QUE LEVAM À MORTE ..................................................................................................... 139 
6.2. ÚLCERA DE CURLING .............................................................................................................................. 139 
7. DIAGNÓSTICO DO AGENTE VULNERANTE FOGO ...................................................................................... 139 
8. QUEIMADURA POR LÍQUIDO FERVENTE .................................................................................................. 139 
9. QUEIMADURA POR SÓLIDO INCANDESCENTE ......................................................................................... 139 
10. QUEIMADURA POR VAPORES SUPERAQUECIDOS ..................................................................................140 
11. LESÕES E MORTES CAUSADAS PELO FRIO .............................................................................................. 140 
11.1. CLASSIFICAÇÃO DA HIPOTERMIA .............................................................................................................. 140 
11.2. ÚLCERA DE WISCHNEWSKI ..................................................................................................................... 141 
11.3. RIGIDEZ PRECOCE ................................................................................................................................ 141 
11.4. EFEITO AFTER DROP ............................................................................................................................. 141 
11.5. GELADURAS ....................................................................................................................................... 142 
12. QUEIMADURAS PELO FRIO .................................................................................................................... 142 
CAPÍTULO 10 - AGENTES ELÉTRICOS ......................................................................................................................... 143 
1. ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................................................. 144 
2. FULGURAÇÃO ......................................................................................................................................... 144 
2.1. SINAL DE LICHITEMBERG (SIGNIFICA MONTANHA DE LUZ) ................................................................................. 145 
2.2. FLASH OVER ........................................................................................................................................ 145 
3. ELETROPLESSÃO ..................................................................................................................................... 145 
3.1. SINAL DE JELLINEK ................................................................................................................................. 145 
3.2. LESÕES ELETROMECÂNICAS DE JELLINEK ...................................................................................................... 146 
3.3. ARCO VOLTAICO ................................................................................................................................... 146 
3.4. VOLTAGEM ......................................................................................................................................... 147 
3.5. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO ..................................................................................................................... 147 
3.6. ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE ........................................................................................................................... 147 
4 CAUSAS DA MORTE X CORRENTE ELÉTRICA ............................................................................................. 148 
4.1. ELETROPERFURAÇÃO OU ELETROPERMEABILIZAÇÃO ....................................................................................... 149 
4.2. PERÍODO REFRATÁRIO DA CÉLULA .............................................................................................................. 149 
4.3. SINAL DE PIACENTINO ............................................................................................................................ 149 
CAPÍTULO 11- AGENTES CÁUSTICOS......................................................................................................................... 150 
1. AGENTES ÁCIDOS ................................................................................................................................... 151 
2. AGENTES BÁSICOS OU ALCALINOS.......................................................................................................... 151 
CAPÍTULO 12 - ASFIXIOLOGIA FORENSE ................................................................................................................... 153 
1. CONCEITOS BÁSICOS DO APARELHO CIRCULATÓRIO ............................................................................... 155 
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1.1. ASFIXIA .............................................................................................................................................. 157 
2. CONTROLE DE RESPIRAÇÃO..................................................................................................................... 157 
3. ENERGIA VULNERANTE NAS ASFIXIAS MECÂNICAS.................................................................................. 157 
3.1. MANCHAS DE TARDIEU .......................................................................................................................... 157 
4. SINAIS GERAIS DE ASFIXIA ....................................................................................................................... 158 
4.1. TRÍADE ASFÍXICA ................................................................................................................................... 158 
4.2. CIANOSE ............................................................................................................................................. 158 
5. CLASSIFICAÇÃO DAS ASFIXIAS DE AFRÂNIO PEIXOTO ............................................................................. 158 
5.1. ASFIXIAS PURAS .................................................................................................................................... 158 
5.2. ASFIXIAS COMPLEXAS ............................................................................................................................. 159 
5.3. ASFIXIAS MISTAS ................................................................................................................................... 159 
6. MODALIDADES DE ASFIXIA ..................................................................................................................... 159 
6.1. IMPEDIR O FLUXO DE AR AOS PULMÕES ....................................................................................................... 159 
6.1.1. Sufocação direta ....................................................................................................................... 160 
6.1.2. Sufocação indireta .................................................................................................................... 160 
6.2. CONSTRIÇÃO NO PESCOÇO....................................................................................................................... 162 
6.2.1. Enforcamento ........................................................................................................................... 163 
6.2.2. Estrangulamento ...................................................................................................................... 164 
6.2.3. Esganadura ............................................................................................................................... 165 
6.3. OUTRAS FORMAS DE ASFIXIA .................................................................................................................... 166 
6.3.1. Envenenamento pelo cianeto..................................................................................................... 166 
6.3.2. Envenenamento pelo curare ...................................................................................................... 166 
6.3.3. Intoxicação por monóxido de carbono ....................................................................................... 166 
6.3.4. Eletroplessão ............................................................................................................................167 
7. SINAIS NAS ASFIXIAS POR CONSTRICÇÃO DO PESCOÇO ........................................................................... 167 
7.1. ASFIXIOFILIA ........................................................................................................................................ 167 
7.2. SINDROME DO CAFÉ CORONARY................................................................................................................ 168 
7.3. FORMAS SECUNDÁRIAS DE ASFIXIAS ........................................................................................................... 168 
7.4. ASFIXIA X RIGIDEZ CADAVÉRICA ................................................................................................................. 168 
7.5. ASFIXIA POR MODIFICAR O AMBIENTE RESPIRÁVEL.......................................................................................... 168 
7.5.1. Afogamento .............................................................................................................................. 168 
7.5.2. Soterramento ............................................................................................................................ 171 
7.5.3. Confinamento ........................................................................................................................... 172 
CAPÍTULO 13 - LESÕES E MORTE POR ENERGIA RADIANTE ....................................................................................... 174 
1. IRRADIAÇÃO E CONTAMINAÇÃO ............................................................................................................ 175 
2. PERIGO DAS RADIAÇÕES ........................................................................................................................ 175 
2.1. RADIAÇÃO ALFA .................................................................................................................................... 175 
2.2. RADIAÇÃO BETA ................................................................................................................................... 176 
2.3. RADIAÇÃO GAMA .................................................................................................................................. 176 
2.4. RAIO-X .............................................................................................................................................. 176 
3. UNIDADES DE RADIAÇÃO ....................................................................................................................... 176 
3.1. SIEVERT (SV OU MSV) ............................................................................................................................ 176 
4. EFEITOS DA ENERGIA RADIANTE NO CORPO........................................................................................... 177 
4.1. FORMA AGUDA DA RADIODERMITE ............................................................................................................ 177 
4.2. ÚLCERA DE ROENTGEN ........................................................................................................................... 177 
4.3. FORMA CRÔNICA DA RADIODERMITE .......................................................................................................... 178 
4.4. SEPTICEMIA ......................................................................................................................................... 178 
CAPÍTULO 14 - LESÕES E MORTES CAUSADAS PELA ENERGIA BAROMÉTRICA........................................................... 179 
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1. LEIS BAROMÉTRICAS .............................................................................................................................. 180 
1.1. LEI DE BOYLE-MARIOTTE ........................................................................................................................ 180 
1.2. LEI DE DALTON ..................................................................................................................................... 181 
1.3. LEI DE HENRY ....................................................................................................................................... 181 
2. PRESSÃO EM GRANDES ALTITUDES ........................................................................................................ 181 
2.1. MAL DAS MONTANHAS OU AVIADORES ....................................................................................................... 181 
2.2. MAL DAS MONTANHAS OU MAL DE AVIADORES EM SUA FORMA AGUDA .............................................................. 181 
2.3. MAL DAS MONTANHAS EM SUA FORMA CRÔNICA OU DOENÇA DE MONGE ............................................................ 182 
3. BAROTRAUMAS ORIUNDOS DE MERGULHOS ......................................................................................... 183 
3.1. MERGULHO EM APNÉIA .......................................................................................................................... 183 
3.2. MERGULHO COM SCUBA ......................................................................................................................... 183 
CAPÍTULO 15 - MODIFICADORES DA IMPUTABILIDADE ............................................................................................ 185 
1. IDIOSSINCRASIA ..................................................................................................................................... 186 
2. IMPUTABILIDADE ................................................................................................................................... 186 
2.1. IMPUTÁVEL ......................................................................................................................................... 186 
2.2. SEMI-IMPUTÁVEL.................................................................................................................................. 186 
2.3. INIMPUTÁVEL....................................................................................................................................... 186 
3. CRITÉRIO BIOLÓGICO DE INIMPUTABILIDADE ........................................................................................ 186 
4. CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO OU MISTO DE INIMPUTABILIDADE .............................................................. 186 
4.1. SIMULAÇÃO......................................................................................................................................... 187 
4.2. DISSIMULAÇÃO .................................................................................................................................... 187 
4.3. METASSIMULAÇÃO................................................................................................................................ 187 
4.4. PARASSIMULAÇÃO ................................................................................................................................ 187 
4.5.1. Psicopatas ................................................................................................................................ 188 
4.5.2. Epilépticos ................................................................................................................................ 188 
4.6. DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO OU RETARDADO ............................................................................. 188 
4.7. RETARDADO ........................................................................................................................................ 188 
4.8. SÍNDROME DE DOWN ............................................................................................................................ 188 
5. EMBRIAGUEZ..........................................................................................................................................189 
5.1. INIMPUTABILIDADE ................................................................................................................................ 189 
5.2. SEMI-IMPUTABILIDADE ........................................................................................................................... 189 
5.3. NÃO EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE ....................................................................................................... 189 
5.3.1. Embriaguez voluntária .............................................................................................................. 189 
5.3.2. Embriaguez culposa .................................................................................................................. 190 
5.4. EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA ...................................................................................................................... 190 
5.5. ALCOOLISMO E O MEIO AMBIENTE ............................................................................................................. 190 
5.6. FASES DA EMBRIAGUEZ ........................................................................................................................... 190 
5.7. TOLERÂNCIA AO ÁLCOOL ......................................................................................................................... 191 
5.8. SÍNDROME DE KORSAKOFF ...................................................................................................................... 191 
5.9. ABSORÇÃO DO CÉREBRO ......................................................................................................................... 192 
6. LEI DE DROGAS ....................................................................................................................................... 193 
6.1. LEI DE DROGAS (11.343/06) E O INIMPUTÁVEL ........................................................................................... 193 
6.2. SEMI-IMPUTÁVEL.................................................................................................................................. 194 
6.3. DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA ............................................................................................................ 194 
6.4. INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTO ........................................................................................................... 194 
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CAPÍTULO 16 - TANATOLOGIA ................................................................................................................................. 198 
1. TIPOS DE MORTE .................................................................................................................................... 200 
1.1. MORTE NATURAL .................................................................................................................................. 200 
1.2. MORTE ASSISTIDA................................................................................................................................. 200 
1.3. MORTE NÃO ASSISTIDA .......................................................................................................................... 200 
1.4. MORTE VIOLENTA ................................................................................................................................. 200 
1.5. MORTE SUSPEITA ................................................................................................................................. 200 
1.6. MORTE SÚBITA .................................................................................................................................... 200 
1.7. MORTE REAL ....................................................................................................................................... 200 
1.8. MORTE APARENTE ................................................................................................................................ 201 
2. TRÍADE DE THOINOT............................................................................................................................... 201 
3. ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ........................................................................................ 201 
4. MORTES FETAIS E DECLARAÇÃO DE ÓBITO ............................................................................................. 201 
5. SINAIS ABIÓTICOS IMEDIATOS DE MORTE .............................................................................................. 202 
5.1. PERÍODO DE INCERTEZA DE TOURDES ......................................................................................................... 203 
5.2. PERÍODO SUPRAVITAL DO ÓRGÃOS ............................................................................................................ 203 
5.3. PERÍODO DE SOBREVIVÊNCIA .................................................................................................................... 203 
6. SINAIS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS OU MEDIATOS DE MORTE ................................................................ 203 
6.1. Evaporação tegumentar............................................................................................................... 204 
6.2. FENÔMEMOS OCULARES ......................................................................................................................... 204 
6.3. Resfriamento do corpo cadavérico ou algor mortis ....................................................................... 204 
6.3.1. Formas de conservação e dissipação do calor ............................................................................ 204 
6.3.2. Fatores que interferem na perda de calor .................................................................................. 205 
6.3.4. Cronotanatognose pelo algor mortis ......................................................................................... 205 
6.4. Livores cadavérico, hipóstases ou livor mortis ............................................................................... 205 
6.4.1. Cronotanatognose pelos livores ................................................................................................. 206 
6.4.2. Cores do livor e possível causa da morte .................................................................................... 207 
6.5. Rigidez cadavérica ou rigor mortis ................................................................................................ 207 
6.5.1. Cronologia da rigidez cadavérica ............................................................................................... 207 
6.5.2. Lei de Nysten-Sommer-Larcher .................................................................................................. 208 
6.5.3. Espamo cadavérico, rigidez estatuária ou cataléptica ................................................................ 208 
6.5.4. Rigidez cadavérica precoce ........................................................................................................ 208 
6.6. ALTERAÇÕES CELULARES MICROSCÓPICAS QUE APARECEM HORAS APÓS A MORTE .................................................. 208 
6.6.1. Reação inflamatória .................................................................................................................. 208 
6.7. TIPOS DE MORTE CELULAR ....................................................................................................................... 209 
7. FENÔMENOS CADAVÉRICOS TRANSFORMATIVOS .................................................................................. 209 
7.1. CONSERVADORES .................................................................................................................................. 2097.1.1. Mumificação ............................................................................................................................. 209 
7.1.2. Saponificação ou adipocera ....................................................................................................... 210 
7.1.3. Corificação ................................................................................................................................ 210 
7.2. DESTRUTIVOS ...................................................................................................................................... 211 
7.2.1. Autólise..................................................................................................................................... 211 
7.2.2. Putrefação ................................................................................................................................ 211 
7.2.3. Maceração ................................................................................................................................ 214 
7.2.4. Exumação ................................................................................................................................. 216 
CAPÍTULO 17 - SEXOLOGIA FORENSE ....................................................................................................................... 218 
1. A VIDA SEXUAL FEMININA ...................................................................................................................... 219 
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1.1. MENARCA OU CATAMENIL ....................................................................................................................... 219 
1.2. GRAVIDEZ ........................................................................................................................................... 219 
1.2.1. Concepção, fertilização ou fecundação ...................................................................................... 219 
1.2.2. Nidação ou gravidez tópica ....................................................................................................... 220 
1.2.3. Gravidez ectópica ou tubária ..................................................................................................... 220 
1.2.4. Etapas do parto......................................................................................................................... 220 
2. GEMÊOS ................................................................................................................................................. 222 
3. PROVA DE PARTO VAGINAL ANTERIOR: ................................................................................................. 222 
4. RECÉM-NASCIDO .................................................................................................................................... 223 
5. CONJUNÇÃO CARNAL ............................................................................................................................. 223 
5.1. HIMENOLOGIA ..................................................................................................................................... 223 
5.2. TIPOS DE HÍMEN ................................................................................................................................... 224 
5.3. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS DO HÍMEN (NASCEM COM A MULHER) ....................................................................... 224 
5.3.1. Relógio de Lacassagne .............................................................................................................. 225 
5.3.2. Quadrantes de Oscar Freire ....................................................................................................... 225 
5.4. ALTERAÇÕES TRAUMÁTICAS DO HÍMEM ...................................................................................................... 225 
6. OUTRAS PROVAS DE CONJUNÇÃO CARNAL ............................................................................................ 226 
7. ABORTO ................................................................................................................................................. 227 
7.1. PROVAS DE ABORTO .............................................................................................................................. 227 
7.1.1. Maceração ................................................................................................................................ 227 
8. INFANTICÍDIO ......................................................................................................................................... 233 
9. HERMAFRODITISMO .............................................................................................................................. 234 
9.1. HERMAFRODITISMO VERDADEIRO ................................................................................................................ 234 
9.2. PSEUDO HERMAFRODITISMO ................................................................................................................... 234 
10. PARAFILIAS ........................................................................................................................................... 234 
CAPÍTULO 18 -TOXICOLOGIA FORENSE .................................................................................................................... 248 
1. VENENOS................................................................................................................................................ 249 
2. DROGAS ................................................................................................................................................. 249 
3. INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTO ...................................................................................................... 249 
4. EFEITOS DAS DROGAS ............................................................................................................................ 251 
4.1. DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA ............................................................................................................ 251 
5. DROGAS PSICOATIVAS OU PSICOTRÓPICAS ............................................................................................ 251 
5.1. PSICOLÉPTICAS OU PSICOCATALÉPTICAS....................................................................................................... 252 
5.2. PSICODISLÉPTICAS ................................................................................................................................. 252 
5.3. PSICOANALÉPTICAS................................................................................................................................ 252 
5.4. LEGAL HIGHS........................................................................................................................................ 252 
6. SÍNDROME DO CORPO EMBALAGEM ...................................................................................................... 252 
7. ASSOCIAÇÃO DE DROGAS OU FARMACOCINÉTICA ................................................................................. 253 
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FREDERICO ALVES MELO INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL • 1 
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INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL 
 
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FREDERICO ALVES MELO INTRODUÇÃOÀ MEDICINA LEGAL • 1 
15 
1. CONCEITO 
Em geral, a doutrina define medicina legal como sendo, a um só tempo, arte e ciência. 
É arte porque a realização de uma perícia médica requer habilidade (instinto) na prática do exame e 
estilo na redação do laudo; essa arte se sujeita à ciência que, além de ter um campo próprio de pesquisa, se 
vale de todo o conhecimento oferecido pelas demais especialidades médicas. 
A definição de Medicina Legal varia de autor para autor, podendo ser apontadas como principais 
definições: 
• AMBROISE PARÉ (Pai da Medicina Legal): “É a arte de fazer relatórios em juízo”; 
• GENIVAL VELOSO FRANÇA: “É a contribuição da medicina e da tecnologia e outras ciências afins 
às questões do Direito na elaboração das leis, na administração judiciária e na consolidação da 
doutrina”; 
• BONNET: “É uma disciplina que utiliza a totalidade das ciências médicas para dar respostas a 
questões judiciais”; 
• LACASSAGNE: “A arte de pôr os conceitos médicos legais a serviço da administração da justiça”; 
• LEGRAND DU SAULLE: “A aplicação das ciências médicas ao estudo e à solução de todas as 
questões especiais, que podem suscitar a instituição das leis e a ação da justiça”. 
2. NOÇÕES HISTÓRICAS 
Apesar de haver relatos históricos mais antigos, podem ser apontados como principais marcos da 
história da medicina legal: 
• Século XVI — Ano 1532: primeira publicação — Constitutio Criminalis Carolina — que passou a 
exigir a presença de peritos em certos delitos; 
• Ano 1575 — Ambroise Paré: considerado o marco efetivamente inicial — trata-se do primeiro 
tratado de medicina legal (Des Rapptors et des Moyens d’Embaumer les Corps Morts), que tratava 
de técnicas de embalsamento, gravidade de feridas, virgindade etc.; 
• Ano 1602 — Fortunatus Fidelis: primeiro tratado de medicina legal tido como completo, lançando 
em Palermo; 
• Primeira Revista de Medicina Legal: Alemanha — 1821: 
▪ A Alemanha inaugurou a primeira Escola de Medicina Legal; 
• Segunda Revista de Medicina Legal: França — 1829; 
• NO BRASIL — principais influências: 
▪ França (principal); 
▪ Alemanha; 
▪ Itália. 
A transição da matéria se deu com Agostinho José de Souza Lima, com o ensino da medicina legal. 
A nacionalização da matéria foi inaugurada por Raimundo Nina Rodrigues, conhecido como 
“Lombroso dos trópicos”, que iniciou a fase de pesquisa científica médico-legal, principalmente relacionado 
a psiquiatria forense e a antropologia criminal. 
Outros autores importantes para a nacionalização da medicina legal vieram em seguida, tais como 
Oscar Freire e Afranio Peixoto, que seguiram os estudos de Raimundo Nina Rodrigues. A inclusão da 
medicina legal como matéria nas faculdades de medicina da Bahia e Rio de Janeiro se deu em 1832. 
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3. SUBDIVISÕES 
Trata-se da divisão da medicina legal em geral e especial. A medicina legal geral vai além do estudo 
do ser humano e se divide em: 
• Deontologia – ocupa-se das normas éticas a que o médico está sujeito no exercício da profissão; 
• Diceologia – está ligada aos direitos dos profissionais. 
Por sua vez, a medicina legal especial liga-se ao estudo do ser humano e tem como principais 
subdivisões: 
a. Patologia forense; 
b. Toxicologia forense; 
c. Infortunística; 
d. Antropologia forense; 
e. Sexologia forense; 
f. Psiquiatria forense. 
Vejamos cada uma delas agora. 
a) Patologia forense 
Estuda a traumatologia forense e a tanatologia. 
Na traumatologia, são estudadas as energias vulnerantes, os seus mecanismos de ação e as suas 
consequências. 
 A tanatologia (tanato: morte) estuda a morte, sua causa jurídica e os fenômenos cadavéricos. 
b) Toxicologia forense 
Tem por objeto de estudo as substâncias tóxicas, estudando também seus efeitos sobre o ser 
humano, seu mecanismo de ação, seu modo de detecção em casos concretos e o esclarecimento de aspectos 
de repercussão jurídica. 
c) Infortunística 
Ocupa-se dos acidentes de trabalho, sua etiologia, sua dinâmica e suas consequências. Além disso, 
estabelece o nexo causal entre os acidentes e as incapacidades laborativas. 
d) Antropologia forense 
Estuda os restos mortais com objetivo de esclarecer sua identidade, sua causa de morte e 
sua ascendência. 
e) Sexologia forense 
Abrange aspectos relacionados com o diagnóstico de virgindade, violência sexual, gravidez, 
puerpério, aborto e problemas médicos legais relativos ao casamento. 
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f) Psiquiatria forense 
Tem por finalidade a avaliação da responsabilidade penal e da capacidade civil, que podem estar 
alteradas em função de distúrbios mentais. Nela, são abordados os aspectos médico-legais da embriaguez e 
as toxicomanias. 
Aqui foram citadas as principais subdivisões, havendo outras citadas pela doutrina, tais como a 
psicologia forense, a medicina legal desportiva e a vitimologia. 
4. RELAÇÕES DA MEDICINA LEGAL COM OUTRAS CIÊNCIAS 
Em relação a ciência médica, os temas da medicina legal são encontrados nos mais diversos ramos, 
como na traumatologia, na psicologia, na ginecologia e nas demais especialidades médicas. 
Em relação a ciência jurídica, se correlaciona com diversos ramos do direito por motivos distintos, 
como: 
a. Direito Penal e Processual Penal – trata-se de estudo relacionado a crimes; 
b. Direito Civil e Processual Civil – trata-se de estudo relacionado a questões do casamento, 
paternidade etc.; 
c. Direito Trabalhista – trata-se de estudo relacionado à infortunística. 
d. Direito Desportivo – trata-se de estudo relacionado ao desempenho esportivo; 
e. Direito Administrativo – trata-se de estudo relacionado a atestados médicos utilizados por 
servidores. 
QUESTÕES 
1. (INSTITUTO AOCP – 2018 – PC/ES – Médico Legista) De acordo com Afrânio Peixoto, a medicina legal pode 
ser definida como “A aplicação de conhecimentos científicos dos místeres da justiça”. Do ponto de vista 
didático tradicional, a medicina legal pode ser dividida em geral e legal. No caso da geral, seu campo de 
ação se ocupa de várias áreas do conhecimento, como 
a) antropologia forense. 
b) honorários médicos. 
c) asfixiologia forense. 
d) genética forense. 
e) sexologia forense. 
2. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – PC/MA – Médico Legista) Sob o ponto de vista didático, a medicina legal está 
dividida em medicina geral e medicina especial. A respeito da medicina legal especial, assinale a opção 
correta. 
a) A antropologia forense é o estudo da identidade e da identificação, seus métodos, processos e técnicas. 
b) A infortunística trata da análise racional da participação da vítima na eclosão e justificação das infrações 
penais. 
c) A tanatologia versa sobre os fenômenos volitivos e afetivos mentais, a periculosidade do alienado, as 
socioneuropatias em face de problemas judiciários, a simulação e a dissimulação. 
d) A vitimologia estuda os diferentes aspectos da gênese e da dinâmica dos crimes. 
e) A asfixiologia forense é o estudo dos cáusticos e dos envenenamentos. 
3. (IBCF – 2017 – POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – Médico Legista) A medicina legal é uma ciência de grandes 
proporções e muita diversificação. A respeito do conceito de medicina legal, analise as afirmativas. 
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I. A medicina legal é a ciência a serviço das ciências jurídicas e sociais. 
II. Embora se relacione estreitamente com o Direito Processual Penal, a medicina legal não apresenta 
relação com o Direito Processual Civil. 
III. Uma das definições de medicina legal é que esta é a arte de pôr os conhecimentos médicos a serviço da 
administração da Justiça. 
IV. A medicina legal tem recebido diversas denominações, como: Medicina Judiciária, medicina política e 
medicina forense. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, III e IV, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I, II e IV, apenas. 
e) III e IV, apenas. 
4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – PC/ES – Médico Legista) De acordo com Ambroise Paré, a medicina legal é a 
arte de produzir relatórios na justiça. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
GABARITO 
1. b) 
2. a) 
3. b) 
4. Certo 
 
 
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A perícia médico-legal é definida como sendo a “contribuição da medicina e da tecnologia e outras 
ciências afins para as questões do Direito na elaboração das leis, na administração judiciária e na 
consolidação da doutrina”. (FRANÇA, 2017) 
Além disso, ela é o exame dos elementos materiais de interesse de um processo e é realizada por 
perito, possuindo uma face objetiva e outra subjetiva: 
a. Face objetiva – trata de alterações visíveis verificadas pelo perito objetivamente. É encontrada 
no laudo pericial na parte chamada de descrição. 
b. Face subjetiva – nessa face, se analisa os fatos descobertos na parte objetiva. É encontrada no 
laudo pericial na parte chamada de discussão. 
Segundo o Art. 6º do Código de Processo Penal, ao ocorrer um delito, deve a autoridade policial 
comparecer ao local e preservá-lo até a chegada dos peritos criminais. 
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das 
coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
O local em que será realizada a perícia poder ser classificado como: 
• Local idôneo: quando estiver preservado; e como 
• Local inidôneo: quando não estiver preservado. 
ATENÇÃO! 
Embora o art. 6º do Código de Processo Penal trate apenas das perícias em local de crime, elas podem 
ocorrer em qualquer coisa que esteja relacionada ao delito, como em seres humanos, cadáveres, coisas, 
animais etc. 
1. PERÍCIA 
A perícia é uma diligência com a finalidade de estabelecer a veracidade ou a falsidade de situações, 
fatos ou acontecimentos, por meio de prova e análise de toda a matéria colhida como vestígio de uma 
infração, ou seja, por meio de exame de corpo de delito. Assim, a perícia tem como finalidade provar atos 
de interesse da justiça. 
Quando os fatos alegados em um processo deixam vestígios materiais e esses se perdem no mesmo 
instante ou logo após serem criados, sua comprovação em juízo só pode ser feita por meio de prova 
testemunhal. O relato dessas testemunhas, porém, pode, por diversas razões, não corresponder fielmente à 
realidade. 
No entanto, se desse processo resultam vestígios duradouros, com a possibilidade de serem 
detectados, o exame e o registro de tais vestígios devem ser feitos obrigatoriamente. O exame desses 
elementos materiais, quando feito por técnico, é chamado de perícia. 
Para o Processo Penal, a perícia é um meio de prova, visto que é a forma que as fontes de prova são 
introduzidas no processo. Conforme art. 159 do Código de Processo Penal, as perícias serão realizadas por 
perito oficial. 
Perito oficial é o perito concursado, que, no ato de sua posse, presta compromisso de realizar o 
mister com ética e relatar com veracidade o que aprecia, não sendo necessário prestar este compromisso a 
cada perícia. Vale ressaltar que, sendo perito oficial, a regra é que a perícia seja realizada por apenas um 
perito. 
Excepcionalmente, caso não tenha perito oficial na localidade, permite-se a realização da perícia 
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por duas pessoas idôneas, chamados de peritos não oficiais, devendo estas serem portadoras de diploma 
em curso superior, não necessariamente na área de especialidade da perícia (mas preferencialmente dessa 
área), e devem prestar compromisso. (Art. 159, §§ 1º e 2º, CPP) 
O perito não oficial é conhecido como perito ad hoc ou gracioso. 
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, 
portador de diploma de curso superior. 
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as 
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o 
encargo. 
O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo. 
Segundo o Art. 277 do Código de Processo Penal, o perito nomeado pela autoridade será obrigado a 
aceitar o encargo, sob pena de multa, salvo se apresentar justo motivo para a escusa. 
Art. 277. O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena 
de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível. 
Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada 
imediatamente: 
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade; 
b) não comparecer no dia e local designados para o exame; 
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos. 
Impedimento para ser perito 
Segundo o Art. 279 do Código de Processo Penal, não poderão ser peritos: 
Art. 279. Não poderão ser peritos: 
I - os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos ns. I e IV do art. 69 do 
Código Penal; 
II - os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o 
objeto da perícia; 
III - os analfabetos e os menores de 21 anos. 
Perinecroscopia 
É o exame de corpo de delito que é feito em volta de cadáver. 
Local relacionado 
É o local que não tem ligação direta com o local objeto da perícia imediata, mas indiretamente pode 
conter alguma ligação ou pode ser útil para análise de prova. 
Vestígios: delicta factis permanentis e delicta factis transeuntis 
Os vestígios podem ter caráter permanente ou passageiro. 
1. Delito não transeunte: 
• Ocorre quando a infração penal deixa vestígios. 
• São vestígios duradouros, chamados de delicta factis permanentis. 
• Como exemplos de crimes não transeuntes, podemos citar o homicídio (art. 121, CP), o estupro 
(art. 213, CP) e as lesões corporais (art. 129, CP). 
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2. Delito traseunte: 
• Ocorre quando a infração penal não deixa vestígios. 
• Chamado de delicta factis transeuntes. 
• São crimes transeuntes, por exemplo, a calúnia (art. 138, CP), a difamação (art. 139, CP) e a 
injúria (art. 140, CP) quando praticados por meio verbal.

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