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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO TÉCNICO 
 
 
CÓDIGO TÍTULO VERSÃO 
PT.DT.PDN.03.14.025 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE 
DISTRIBUIÇÃO – EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
02 
 
APROVADO POR VIGÊNCIA 
FABIO SAPUCAIA 
ENGENHARIA DE NORMAS E PADRÕES - DDDN 
INÍCIO FIM 
30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 2 DE 173 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4 
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................... 4 
3. APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 4 
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ..................................................................................................................................... 4 
5. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 5 
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 8 
6.1. Condições Gerais de Fornecimento ............................................................................................................. 8 
6.1.1. Regulamentação ...................................................................................................................................... 8 
6.1.2. Suspensão do Fornecimento .................................................................................................................... 8 
6.1.3. Aumento de Carga ................................................................................................................................... 9 
6.1.4. Perturbações na Rede .............................................................................................................................. 9 
6.1.5. Geração Própria ......................................................................................................................................10 
6.1.6. Ligações de Cargas Especiais ...................................................................................................................10 
6.1.7. Instalações Especiais ...............................................................................................................................10 
6.1.8. Ligação Provisória – Reparo da Instalação da Edificação Coletiva Ligada ................................................10 
6.1.9. Casos não previstos ................................................................................................................................11 
6.2. Procedimento para Atendimento ...............................................................................................................11 
6.2.1. Consulta Preliminar ................................................................................................................................11 
6.2.2. Isenção de Apresentação de Projeto Elétrico ..........................................................................................11 
6.2.3. Apresentação de Projeto Elétrico ...........................................................................................................11 
6.2.4. Validade do Projeto ................................................................................................................................13 
6.2.5. Outros Projetos e Documento de Responsabilidade Técnica de Projeto .................................................13 
6.2.6. Documento de Responsabilidade Técnica de Execução ..........................................................................13 
6.2.7. Pedido de Ligação ...................................................................................................................................14 
6.2.8. Resposta ao Pedido de Ligação ...............................................................................................................14 
6.2.9. Edificações com Subestação de Transformação no Interior da Edificação ...............................................14 
6.3. Condições Técnicas .....................................................................................................................................14 
6.3.1. Tensões e Sistemas de Fornecimento .....................................................................................................14 
6.3.2. Limite de Fornecimento ..........................................................................................................................14 
6.3.3. Modalidade de Atendimento ..................................................................................................................15 
6.3.4. Limitações no Atendimento para cada unidade Consumidora ................................................................15 
6.3.5. Bomba de Incêndio .................................................................................................................................15 
6.4. Padrão de Entrada ......................................................................................................................................16 
6.4.1. Conservação do Padrão de Entrada ........................................................................................................16 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 3 DE 173 
6.4.2. Fornecimento de Materiais da Entrada de Serviço..................................................................................16 
6.4.3. Ramal de Ligação ....................................................................................................................................16 
6.4.4. Conexão e Amarração .............................................................................................................................17 
6.4.5. Ancoragem do Ramal de Ligação ............................................................................................................17 
6.4.6. Condutores .............................................................................................................................................17 
6.4.7. Barramentos ...........................................................................................................................................18 
6.4.8. Eletrodutos .............................................................................................................................................18 
6.4.9. Centro de Medição .................................................................................................................................19 
6.4.10. Caixa de Passagem .................................................................................................................................21 
6.4.11. Caixa Seccionadora .................................................................................................................................21 
6.4.12. Caixa de Dispositivos de Distribuição e de Proteção/ Manobra ..............................................................22 
6.4.13. Quadro de Distribuição Compacta (QDC) – Chave Seccionadora Vertical ................................................22 
6.4.14. Caixa de Dispositivo de Proteçãodas Unidades Consumidoras ...............................................................22 
6.4.15. Plaquetas de Identificação ......................................................................................................................22 
6.4.16. Proteção e Seccionamento .....................................................................................................................23 
6.4.17. Aterramento ...........................................................................................................................................24 
6.4.18. Poste Particular ......................................................................................................................................25 
6.4.19. Suporte, Isolador tipo Roldana e Barramento Externo ...........................................................................26 
6.5. Procedimento para Dimensionamento da Demanda ..................................................................................26 
6.5.1. Cálculo das Demandas Gerais e Demandas Parciais ................................................................................26 
6.5.2. Cálculo das Demandas das Unidades de Consumo ..................................................................................29 
6.5.3. Balanceamento de Carga ........................................................................................................................30 
6.5.4. Cálculo da Queda de Tensão ...................................................................................................................30 
7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................31 
8. ANEXOS .............................................................................................................................................................31 
 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 4 DE 173 
1. OBJETIVO 
Estabelecer os critérios, condições gerais e limites de fornecimento de energia elétrica para edificações coletivas em 
tensão de distribuição secundária (alimentados através de transformadores aéreos de distribuição) para as 
instalações consumidoras novas, bem como em reformas e ampliações das unidades existentes na área de 
concessão da EDP São Paulo. 
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES 
Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição 
01 27/10/2021 Elaboração: Luana M. Gomes, Antonio 
Nunes Nascimento, Rosiane Cristina de 
Souza, Mikaella de Souza Possmozer 
Aprovação: Fabio Sapucaia 
Emissão inicial. 
Este documento cancela e substitui o PT.PN.03.24.0002. 
02 30/03/2022 Revisão: Mikaella Possmozer, Luana de 
Melo Gomes 
Aprovação: Fabio Sapucaia 
Incluída nova resolução Nº 1000 de 07 de dezembro de 
2021 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, em 
substituição da REN ANEEL Nº 414. 
3. APLICAÇÃO 
Aplica-se às instalações de uso coletivo residenciais, comerciais e industriais, a serem ligadas nas redes aéreas de 
distribuição secundárias, obedecidas às normas da ABNT e as legislações vigentes aplicáveis. 
Deve ser exigido o cumprimento das instruções aqui descritas em todas as instalações novas. As instalações 
existentes que seguiram exigências de normas anteriores podem ser mantidas, desde que as condições técnicas 
permitam. 
Para as edificações com necessidade de construção de subestação de transformação no interior da edificação, 
barramento blindado com medição centralizada, ramal de entrada subterrâneo ou construção de rede de 
distribuição para condomínios ou loteamentos, esse Padrão Técnico deverá ser utilizado em conjunto com os 
documentos específicos de cada caso disponíveis no site da EDP São Paulo. 
Em casos de reformas e/ou mudanças no padrão de entrada, este Padrão Técnico deve ser aplicado em parte ou no 
seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança. 
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS 
Na aplicação deste Padrão Técnico, é necessário consultar os documentos abaixo relacionados: 
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão 
NBR 5597 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT – 
Requisitos 
NBR 5598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP - 
Requisitos 
NBR 5624 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT 
NBR 8133 - Requisitos 
NBR 7285 - Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão 
de 0,6 kV/1 kV - sem cobertura - Especificação 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 5 DE 173 
NBR 7286 - Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para 
tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho 
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de públicos – Requisitos específicos 
NBR 13897 - Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, para uso 
metroferroviário 
NBR 13898 - Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, para uso 
metroferroviário 
NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos 
de desempenho 
NBR 15715 - Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de energia 
e telecomunicações - Requisitos 
NBR 15820 - Caixa para medidor de energia elétrica - Requisitos 
NBR IEC 60269-1 - Dispositivos-fusíveis de baixa tensão - parte 1: Requisitos gerais 
NBR IEC 60898 - Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações domésticas e similares 
NBR IEC 60947-2 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão. Parte 2: Disjuntores 
NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750v, 
inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC 
60227-3, MOD) 
ANEEL Resolução 
Nº 1000 
- Resolução Nº 1000 de 07 de dezembro de 2021 da Agência Nacional de Energia Elétrica 
Modulo 8 
(PRODIST) 
- Modulo 8 da Resolução Nº 395 de 2009 da Agência Nacional de Energia Elétrica 
5. DEFINIÇÕES 
Para os efeitos deste Padrão, adotar as definições abaixo: 
ART – Anotação de 
Responsabilidade 
Técnica 
Documento de responsabilidade técnica a ser apresentado pelo profissional 
habilitado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) que comprove 
a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra. 
Aterramento Ligação elétrica intencional com a terra, podendo ser com objetivos funcionais 
(ligação do condutor neutro à terra) e com objetivos de proteção (ligação à terra das 
partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica). 
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
http://www.gedweb.com.br/aplicacao/gedweb/asp/resultado_avancado.asp?cgc=
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 6 DE 173 
Caixa de barramentos Caixa destinada a receber os condutores do ramal de distribuição principal e alojar 
barramentos de distribuição. 
Caixa de dispositivos de 
proteçãoe manobra 
Caixa destinada a alojar o(s) dispositivo(s) de proteção/manobra. 
Caixa de distribuição Caixa destinada a receber os condutores do ramal de entrada, ou ramal alimentador, 
e alojar os barramentos de distribuição e chaves seccionadoras ou seccionadoras 
com fusíveis ou disjuntores. 
Caixa de inspeção de 
aterramento 
Caixa destinada a inspeção e proteção mecânica da conexão do condutor de 
aterramento ao eletrodo de aterramento. 
Caixa de medição Caixa destinada à instalação do medidor de energia. 
Caixa de passagem Caixa destinada a facilitar a passagem e possibilitar derivações de circuitos e/ou 
condutores. 
Caixa Seccionadora Caixa destinada a alojar as chaves seccionadoras com fusíveis ou disjuntores 
termomagnéticos, com finalidade de seccionar os condutores do ramal de entrada. 
Carga instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos de uma unidade 
consumidora, os quais depois de concluídos os trabalhos de instalação, estão em 
condições de entrar em funcionamento. 
Coeficiente de 
simultaneidade 
Fator redutor da demanda, em função do número de unidades de consumo. 
Concessionária de 
Energia Elétrica 
Pessoa jurídica detentora de concessão federal para explorar a prestação de serviços 
públicos de energia elétrica, aqui representada pela EDP São Paulo. 
Condutor de 
aterramento 
Condutor que faz a interligação elétrica entre uma parte condutora e um eletrodo 
de aterramento. 
Condutor de proteção Condutor que liga as massas (conjunto das partes metálicas de instalação e de 
equipamento, não destinados a conduzir corrente) a um terminal de aterramento 
principal. 
Condutor de proteção 
principal 
Condutor de proteção que liga os diversos condutores de proteção de uma 
instalação ao terminal de aterramento principal. 
Circuito Alimentador Condutores isolados instalados entre a proteção geral e o quadro de distribuição da 
unidade consumidora. 
Cliente Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, 
que quando solicita à Concessionária o fornecimento de energia elétrica assume 
todas as obrigações regulamentares e/ou contratuais. 
Demanda Valor da potência, em kVA, requisitada por uma determinada quantidade de carga 
instalada, depois de aplicados os respectivos fatores de demanda. 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 7 DE 173 
Documento de 
Responsabilidade 
Técnica 
Documento a ser apresentado por profissional habilitado pelo conselho regional 
competente que comprove a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execução da 
obra. 
Entrada Coletiva Toda entrada consumidora com a finalidade de alimentar uma edificação de uso 
coletivo. 
Limite de Propriedade Demarcações que separam a unidade consumidora da via pública e de terrenos de 
propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. 
Ponto de entrega É o ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações 
elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de 
responsabilidade do fornecimento de energia elétrica, sendo que o mesmo deve 
estar situado no limite com a via pública, conforme Resolução Normativa Nº 1000, 
da ANEEL. 
Poste particular Poste instalado na propriedade do cliente (unidade consumidora) no limite com a via 
pública, com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação. 
Ramal de entrada Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e a 
proteção ou medição. 
 
Ramal de ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede 
de distribuição secundária da Concessionária e o ponto de entrega. 
Ramal alimentador da 
unidade de consumo 
Conjunto de condutores e acessórios que derivam do ramal de distribuição 
secundária, com a finalidade de alimentar o medidor e o dispositivo de proteção da 
unidade de consumo. 
Ramal alimentador da 
caixa de distribuição 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre a caixa seccionadora e a caixa 
de distribuição. 
Ramal de distribuição 
principal 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre a caixa de distribuição e a caixa 
de medição coletiva. 
Ramal de distribuição 
secundária 
Conjunto de condutores e acessórios instalados no interior da caixa de medição, 
derivando do ramal de distribuição principal ou da caixa de barramentos, com a 
finalidade de possibilitar a derivação dos condutores do ramal alimentador da 
unidade de consumo. 
RRT - Registro de 
Responsabilidade 
Técnica 
Documento de responsabilidade técnica a ser apresentado pelo profissional 
habilitado pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) que comprove a sua 
responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra. 
Tensão nominal de 
fornecimento 
É a tensão secundária de distribuição em frequência nominal de 60 Hz, fornecida 
pela EDP São Paulo. 
TRT – Termo de 
Responsabilidade 
Técnica 
Documento de responsabilidade técnica a ser apresentado pelo profissional 
habilitado pelo CFT (Conselho Federal dos Técnicos) que comprove a sua 
responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra. 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
PÁGINA 8 DE 173 
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 
6.1. Condições Gerais de Fornecimento 
6.1.1. Regulamentação 
a) Antes do início da obra civil da edificação, é necessário que o futuro cliente ou seu representante 
legalmente designado, entre em contato com um dos Canais de Atendimento da EDP São Paulo, a 
fim de tomar ciência dos detalhes técnicos do padrão técnico aplicável ao seu caso, bem como, das 
condições comerciais para sua ligação. 
b) A unidade consumidora cujo padrão de entrada não esteja em conformidade com as diretrizes aqui 
descritas não será ligada pela Concessionária. As instalações elétricas internas, após a medição e a 
proteção devem atender aos requisitos técnicos descritos na norma ABNT NBR 5410 - “Instalações 
Elétricas de Baixa Tensão” e outras correlatas. 
c) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à Concessionária 
quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas. 
d) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento regular a outras 
unidades de consumo será ligada somente após a prévia concordância da Concessionária, que 
providenciará a expensas do futuro cliente, alterações no sistema elétrico, visando manter o 
fornecimento adequado a todos os clientes da área afetada. 
e) Todos os clientes devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de suas instalações o mais 
próximo possível da unidade. Sendo constatado nas instalações um fator de potência indutivo ou 
capacitivo inferior ao limite mínimo permitido (0,92), o cliente estará sujeito às penalidades previstas 
nas legislações em vigor. 
f) O cliente é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa de medição, poste, dispositivos de 
proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob o lacre, sendo que o acesso a este(s) somente é 
permitido à Concessionária. 
g) A energia elétrica fornecida pela Concessionária ao cliente será de uso exclusivo deste, não podendo, 
sob qualquer pretexto, ser cedida ou alienada. Não é permitida a extensão das instalações elétricas 
de um cliente para além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que 
o fornecimento de energia seja gratuito. 
h) O cliente deve permitir o livre acesso dos representantes da Concessionária, devidamente 
credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações 
solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos eda instalação. 
i) É de responsabilidade, do cliente, manter suas instalações internas dentro dos padrões técnicos das 
normas da ABNT e de segurança, competindo-lhe, sempre que solicitado, a fazer todos os reparos e 
modificações que a Concessionária julgar necessários. 
j) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único medidor. 
k) Não é permitida a ligação de mais de um ponto de entrega no mesmo imóvel. 
l) A edificação coletiva que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em edificação 
individual, deve ter seu padrão de entrada modificado de acordo com as prescrições do Padrão 
Técnico de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição – Unidade 
Consumidora Individual – EDP São Paulo. 
m) A entrada de serviço que em consequência de decisões judiciais ou desmembramento de terreno 
ficar em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em parte, a critério da 
Concessionária, sob a responsabilidade do cliente. 
n) A participação financeira do cliente obedecerá à legislação em vigor. 
6.1.2. Suspensão do Fornecimento 
Qualquer tipo de infração ao presente Padrão, conforme legislação estará sujeito à suspensão de 
fornecimento de energia elétrica em sua instalação, de acordo com o indicado nos itens seguintes: 
a) Atendendo à determinação escrita da ANEEL; 
 
TÍTULO CÓDIGO 
 
VERSÃO 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
– EDIFICAÇÕES COLETIVAS – EDP SP 
PT.DT.PDN.03.14.025 02 
VIGÊNCIA 
 
PADRÃO TÉCNICO 
INÍCIO 
 
FIM 
 30/03/2022 CONDICIONADO 
 
 
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b) De imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações: 
i) Utilização de artifício ou qualquer outro meio fraudulento ou, ainda, prática de vandalismo nos 
equipamentos, que provoquem alterações nas condições de fornecimento ou de medição, bem 
como, o descumprimento dos regulamentos que regem a prestação do serviço público de energia 
elétrica; 
ii) Revenda ou fornecimento de energia a terceiros, sem a devida autorização federal; 
iii) Ligação clandestina ou religação à revelia; 
iv) Deficiência técnica e/ou de segurança das instalações do centro de medição do cliente, que 
ofereça risco iminente de danos às pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema 
elétrico da Concessionária. 
Nota: Comprovado qualquer dos fatos referidos, o infrator, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, 
responderá civilmente pelos prejuízos causados, bem como pelo pagamento da energia consumida 
irregularmente. 
c) Através de comunicação prévia, a Concessionária, poderá ainda suspender o fornecimento nas 
seguintes situações: 
i) Por atraso no pagamento da fatura referente ao consumo de energia elétrica, após o decurso de 
até 90 (noventa) dias de seu vencimento e após notificação feita com antecedência mínima de 
15 dias; 
ii) Por atraso no pagamento das contribuições ou despesas provenientes de serviços técnicos 
prestados a pedido do cliente; 
iii) Por atraso no pagamento das taxas estabelecidas pelas regulações em vigor; 
iv) Por falta dos pagamentos mencionados em i), ii) e iii) deste item, referentes a outras unidades 
consumidoras de responsabilidade do mesmo cliente; 
v) Em caso de perturbação no fornecimento a outros clientes causados por aparelhos ligados sem 
conhecimento prévio da Concessionária ou operados de forma inadequada; 
vi) Por danos nas instalações da Concessionária, inclusive rompimento de lacres, cuja 
responsabilidade seja imputável ao cliente, mesmo que não provoquem alterações nas condições 
do fornecimento e/ou da medição; 
vii) Quando o cliente deixar de reformar e/ou substituir, decorrido o prazo mínimo de 90 (noventa) 
dias da respectiva notificação, as suas instalações que estiverem em desacordo com as Normas 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e padrões da Concessionária, e que ofereçam 
riscos a segurança; 
viii) Quando concluídas as obras servidas por ligação temporária e não forem providenciadas as 
instalações necessárias para a ligação definitiva; 
ix) Quando houver impedimento à entrada dos colaboradores e representantes da Concessionária 
em qualquer local onde se encontrem condutores e aparelhos de propriedade desta, para fins de 
leitura, bem como para as inspeções necessárias. 
6.1.3. Aumento de Carga 
Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características devem ser previamente submetidos à 
apreciação da Concessionária, para verificar a viabilidade do atendimento, observando os prazos e condições 
impostas pela legislação em vigor. 
6.1.4. Perturbações na Rede 
Se após a ligação da edificação coletiva e/ou a unidade consumidora, for constatado que determinadas cargas 
ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da Concessionária, esta pode exigir, a 
seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, a 
expensas do cliente proprietário do equipamento causador da perturbação. 
A Concessionária reserva o direito de exigir a qualquer tempo, a instalação de equipamentos corretivos contra 
quaisquer perturbações que se produzam no seu sistema, caso o cliente venha a utilizar, a sua revelia, cargas 
susceptíveis de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico e/ou equipamentos de outros clientes. 
 
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A Concessionária poderá ainda exigir o ressarcimento de indenizações por danos acarretados a outros 
consumidores, provocados por uso de cargas perturbadoras. 
6.1.5. Geração Própria 
O paralelismo entre geradores particulares e o sistema de distribuição da Concessionária devem seguir os 
documentos técnicos específicos da EDP São Paulo. 
Quando a instalação de gerador caracterizar uma micro ou minigeração, o atendimento será realizado de 
acordo com o exposto nas Resoluções Normativas da ANEEL N° 482/2012 e Nº 687/2015 e os Módulos 1 e 3 
do PRODIST, além do padrão técnico da EDP São Paulo que apresenta requisitos específicos desta 
concessionária. 
Em toda instalação de gerador particular para atendimento de emergência, deve ser apresentado o projeto 
da instalação interna, juntamente com o Documento de Responsabilidade Técnica de projeto e execução, 
bem como as especificações técnicas do equipamento para ser previamente analisado pela Concessionária, 
sendo obrigatória a instalação de dispositivos com intertravamentos elétrico e mecânico após o dispositivo 
de proteção geral para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da Concessionária. 
O neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da 
Concessionária. 
A Concessionária ficará isenta de qualquer responsabilidade quanto a danos causados por manobras 
inadequadas e/ou defeitos nos equipamentos de transferência da fonte de energia. 
O cliente será responsável por quaisquer danos que venham a ser causados na rede elétrica e/ou 
equipamentos da concessionária, colaboradores e terceiros causados por manobras inadequadas e/ou 
defeitos nos equipamentos de transferência da fonte de energia. 
6.1.6. Ligações de Cargas Especiais 
A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores com partida frequente, 
aparelho de raio X, eletrogalvanização e similares ou quaisquer outros causadores de distúrbios de tensão ou 
corrente, e ainda outras que apresentem condições diferentes destas estabelecidas, são tratadas como 
cargas especiais. 
Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos e/ou pagamento das obras 
necessárias a serem executadas pela Concessionária. 
Os clientes cuja unidade consumidora esteja enquadrada nesta condição devem entrar em contato com um 
dos Canais deAtendimento da EDP São Paulo, antes da execução de suas instalações para fornecer detalhes 
e dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação. 
6.1.7. Instalações Especiais 
São aquelas destinadas a local de reuniões públicas (cinemas, circos, teatros, igrejas, auditórios, praças, 
quermesses, parques de diversões e semelhantes) ou outros locais para a realização de festividades, 
comícios, espetáculos, exposições, conforme especificado na norma NBR 13570 e também canteiros de obras 
e instalações elétricas em vias públicas. 
São ainda consideradas instalações especiais àquelas destinadas a locais que pela natureza dos trabalhos 
neles executados ou de materiais neles mantidos, possa haver presença de produtos inflamáveis ou 
explosivos (líquidos, gases, vapores, poeiras ou fibras). 
Para essas instalações, deve ser apresentada a guia do Documento de Responsabilidade Técnica, de execução 
do padrão de entrada no ato do pedido de ligação. 
6.1.8. Ligação Provisória – Reparo da Instalação da Edificação Coletiva Ligada 
É a ligação em caráter temporário e com ou sem instalação de equipamento de medição, utilizada para 
reforma de padrão de entrada ou centro de medição, necessária ao atendimento de acréscimo de carga e/ou 
para eliminar as condições precárias de uma edificação coletiva. Tem por finalidade manter a continuidade 
do fornecimento de energia elétrica à edificação coletiva, desde que haja condições técnicas e de segurança 
mínimas, no local, para sua execução. 
A efetivação desta ligação para reforma ou reparo da entrada consumidora, pode ser efetuada por um 
período não superior a 15 (quinze) dias corridos. Após esse período a ligação provisória de emergência fica 
 
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sujeita ao corte sem prévio aviso, desde que não seja devidamente justificada pelo cliente. Caso justificada, 
a Concessionária estabelecerá um novo prazo. 
As ligações provisórias somente serão efetivadas após a aprovação da solicitação e instalação dos dispositivos 
de proteção para conexão dos condutores da ligação provisória. 
Será exigida a apresentação da guia do Documento de Responsabilidade Técnica de execução nas seguintes 
situações: 
– A carga total instalada, independentemente de sua localização, for superior a 25 [kW]; 
– A unidade consumidora, independentemente da carga total instalada, que se enquadrar como 
instalação especial. 
6.1.9. Casos não previstos 
Os casos aqui não abordados de forma específica devem ser objeto de consulta à Concessionária, através dos 
Canais de Atendimento da EDP São Paulo. 
À Concessionária é reservado o direito de modificar as instruções aqui informadas, de maneira total ou 
parcial, a qualquer tempo, considerando a constante evolução da técnica dos materiais e equipamentos. 
6.2. Procedimento para Atendimento 
6.2.1. Consulta Preliminar 
O futuro cliente ou seu representante pode solicitar a Concessionária, informações preliminares para o 
desenvolvimento do projeto de entrada, tais como: 
– Tensão nominal de fornecimento; 
– Sistema de fornecimento (delta ou estrela); 
– Sistema de distribuição (aérea ou subterrânea); 
– Necessidade ou não da construção de subestação de transformação; 
– Nível de curto-circuito. 
6.2.2. Isenção de Apresentação de Projeto Elétrico 
É dispensada a apresentação de projeto elétrico para as ligações de entrada coletiva em um quadro único de 
medições, respeitadas as seguintes limitações: 
 Máximo de 06 (seis) medidores; 
 Carga instalada máxima: 75 kW; 
 Centro de medição localizado preferencialmente no limite da propriedade com a via pública, 
podendo chegar a no máximo 15 metros do limite da propriedade (ponto de entrega) até o 
centro da caixa de Proteção e Manobra; 
 Não possuir nenhuma medição indireta; 
 Não possuir sistema de prevenção e combate a incêndio. 
As entradas consumidoras que se enquadrarem nas situações descritas deverão apresentar a Planilha do 
Projeto Expresso preenchida, em sua versão vigente, no momento do pedido de fornecimento; e devem ser 
dimensionadas e construídas conforme orientações deste padrão e das normas brasileiras. 
A não exigência, por parte da EDP, de Documento de Responsabilidade Técnica para estes tipos de ligação, 
não exime a responsabilidade do cliente em contratar profissional técnico habilitado para projetar e construir 
o padrão de entrada conforme normas brasileiras vigentes e de acordo com as resoluções dos Conselhos de 
Classe pertinentes. 
6.2.3. Apresentação de Projeto Elétrico 
a) Entrada Consumidora com no máximo 12 medidores 
Para as entradas consumidoras que atendam simultaneamente as condições apresentadas abaixo, estas 
devem apresentar documentação na modalidade “Projeto Expresso”. 
– Empreendimentos compostos de apenas 1 caixa de medição coletiva com no máximo 12 medidores; 
 
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– Centro de medição localizado preferencialmente no limite da propriedade com a via pública, 
podendo chegar a no máximo 15 metros do limite da propriedade (ponto de entrega) até o centro 
da caixa de Proteção e Manobra; 
– Ramal de entrada único; 
– Não possuir nenhuma medição indireta. 
 
Obs.: O centro de medição poderá possuir adicionalmente, uma caixa de medição exclusiva para o sistema 
de bomba de incêndio. 
Nesse caso, será necessário, enviar as seguintes informações em arquivo digital, via Canais de Atendimento 
da EDP São Paulo: 
– Planilha “Projeto Expresso” da versão vigente preenchida corretamente; 
– Documento de Responsabilidade Técnica do Projeto de Entrada, devidamente quitado com o 
respectivo Conselho de Classe e assinado pelas partes; 
– Procuração (carta do cliente autorizando a empresa/profissional responsável como seu 
representante). 
Em resposta a solicitação do futuro cliente ou seu representante legalmente designado, a EDP São Paulo 
informará através de comunicação digital, via e-mail, o parecer técnico da Concessionária. 
b) Entrada Consumidora com mais de 12 medidores 
Para as entradas coletivas que não atendem as condições do item 6.2.2 e 6.2.3.a., deverão ser apresentados 
projetos em arquivo digital de acordo com versão de software definida quando do acesso aos Canais de 
Atendimento da EDP São Paulo, contendo as seguintes informações: 
a) Projeto em escala, com os seguintes detalhes: 
□ Croqui de localização do imóvel em relação à via pública; 
□ Localização da entrada consumidora, com indicação do(s) recinto(s) do centro(s) de medição 
e trajeto dos eletrodutos até o limite de propriedade com a via pública, incluindo localização 
e detalhe do poste particular; 
□ Vista frontal das caixas seccionadora, caixas de passagem, caixas de distribuição, caixas de 
proteção/manobra, caixas de medição e das caixas de proteção das unidades consumidoras, 
com detalhes dos condutores, dos dispositivos de proteção e dos eletrodutos; 
□ Localização e detalhamento do sistema de aterramento; 
□ Diagrama unifilar da instalação, desde o ponto de entrega até as medições e proteções das 
unidades consumidoras, com as respectivas saídas de alimentação, indicando as proteções, 
as secções dos condutores e eletrodutos, destacando os quadros de medidores da 
Concessionária; 
b) Memorial descritivo, devidamente assinado pelo profissional, informando: 
□ Nome, e-mail, endereço e telefone do responsável pelo projeto; 
□ Relação da carga instalada (pontos de iluminação, tomadas, aparelhos, motores e outros 
equipamentos) por unidade consumidora; 
□ Cálculo da demanda da edificação, dimensionamento dos condutorese queda de tensão; 
□ Planilha de cargas agrupadas por circuitos alimentadores dos quadros de medição e por 
circuitos alimentadores gerais, bem como suas demandas, proteções, eletrodutos, 
condutores e equilíbrio de fases; 
□ Informações e características específicas dos equipamentos elétricos especiais; 
□ Para o motor trifásico de capacidade superior a 25 CV, devem ser fornecidas as características 
técnicas (finalidade, sistema e tempo de partida); 
c) Procuração (carta do cliente autorizando a empresa/profissional responsável como seu 
representante); 
 
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d) Documento de Responsabilidade Técnica do Projeto de Entrada, devidamente quitado com o 
respectivo Conselho de Classe e assinado pelas partes. 
 
Notas: 
– A responsabilidade sobre a execução das instalações elétricas da entrada consumidora, antes da 
liberação do projeto é de inteira responsabilidade do cliente; 
– Não deverá ser apresentado junto aos elementos solicitados, projeto das instalações internas da 
edificação (após a proteção individual); 
– A liberação refere-se exclusivamente à entrada consumidora para a qual a Concessionária tem 
exigência específica; 
– A execução deve obedecer integralmente ao projeto liberado pela Concessionária; 
– Quando a corrente da demanda ultrapassar 300 A no sistema delta com neutro, a alimentação será 
feita em sistema estrela, devendo ser recalculada a corrente de demanda. 
6.2.4. Validade do Projeto 
O projeto analisado pela Concessionária terá validade de 24 meses para efetivação da ligação. 
Caso a execução não seja efetuada dentro do prazo de validade, o projeto deve ser submetido novamente a 
análise. 
Quaisquer modificações que se fizerem necessárias após a liberação do projeto, não devem ser executadas 
sem que sejam analisadas pela Concessionária. Neste caso o futuro cliente deve iniciar um novo processo de 
análise de projeto. 
6.2.5. Outros Projetos e Documento de Responsabilidade Técnica de Projeto 
Também deverão ser apresentados projetos e seu respectivo Documento de Responsabilidade Técnica 
(ART/TRT/RRT) para as seguintes situações: 
a) Geração Própria; 
b) Ramal de entrada subterrâneo; 
c) Condições não descritas ou não previstas neste Padrão, mas que, em função de sua particularidade, 
haja a solicitação por parte da Concessionária. 
6.2.6. Documento de Responsabilidade Técnica de Execução 
A guia do Documento de Responsabilidade Técnica do respectivo Conselho de Classe (ART/TRT/RRT), para 
cada tipo de serviço do(s) profissional (is) responsável (is), deverá ser apresentada nas seguintes situações: 
a) Instalações Especiais, conforme item 6.1.7; 
b) Condições não descritas ou não previstas neste Padrão, mas que, em função de sua particularidade, 
haja a solicitação por parte da Concessionária; 
c) Ligações provisórias, conforme item 6.1.8; 
d) Geração Própria, conforme item 6.1.5; 
e) Poste de concreto armado (coluna), construído no local, conforme item 6.4.16; 
f) Em caso de ligação de unidade consumidora cuja edificação seja provida de isoladores fixados em 
fachadas ou em parede de alvenaria, conforme item 6.4.5; 
g) Execução e montagem das Entradas Coletivas. 
 
Notas: 
– Empresas projetistas e/ou instaladoras devem apresentar a certidão de registro junto ao CREA. 
– As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas carteiras 
expedidas pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Conselho de Arquitetura e 
Urbanismo (CAU) e Conselho Federal dos Técnicos (CFT), como também nas legislações de cada 
conselho. 
 
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6.2.7. Pedido de Ligação 
O futuro cliente das edificações coletivas, com projeto liberado, deve entrar em contato, através dos Canais 
de Atendimento da EDP São Paulo, informando detalhadamente: 
a) Nome; 
b) Endereço completo do imóvel a ser ligado e, se possível, o número da referência da conta de energia 
elétrica do vizinho mais próximo; 
c) Documentos pessoais e/ou comerciais (RG ou outro documento com foto e CPF. Para ligações 
comerciais ou industriais, deverão ser fornecidos: o CNPJ, Contrato Social ou MEI, Estatuto ou Ata e 
RG e CPF do representante legal); 
d) Endereço para correspondência, telefone e e-mail para contato; 
e) Ramo de atividade da empresa, quando couber; 
f) Autorização dos órgãos ambientais, quando a unidade consumidora situar-se em área de proteção 
ambiental; 
g) Documento de Responsabilidade Técnica, quando couber (verificar item 6.2.6.). 
6.2.8. Resposta ao Pedido de Ligação 
Em resposta ao pedido de ligação, a Concessionária fornecerá informações sobre: 
– Necessidade ou não de execução de serviços na rede; 
– Custo a ser pago pelo futuro cliente, se houver; 
– Tensão nominal de fornecimento; 
– Sistema de fornecimento (delta ou estrela); 
– Recolhimento das contribuições a que for obrigado o futuro cliente, na forma da legislação específica. 
6.2.9. Edificações com Subestação de Transformação no Interior da Edificação 
Edificação de uso coletivo com finalidade comercial ou mista, com demanda geral calculada superior a 300 
kVA, deve ser previsto uma subestação de transformação no interior da edificação, seguindo o Padrão 
Técnico PT.DT.PDN.03.14.009. 
Para as edificações residenciais com demanda superior a 300 kVA, consultar a Concessionária para verificar 
a necessidade de instalação de subestação de transformação no interior da edificação. 
6.3. Condições Técnicas 
6.3.1. Tensões e Sistemas de Fornecimento 
A Concessionária fornece a energia elétrica nas tensões secundárias de distribuição nominais em frequência 
nominal de 60 Hz, conforme Módulo 8 da Resolução Nº 395 de 2009 da Agência Nacional de Energia Elétrica 
e de acordo com o sistema de fornecimento discriminado abaixo: 
 
SISTEMA TENSÕES NOMINAIS 
Estrela com Neutro aterrado 220/127 [V] 
Delta com Neutro aterrado 240/120 [V] 
 
Nota: No Sistema Delta com Neutro, a fase de força (4º fio) deve ser utilizada “somente” para alimentação 
de cargas trifásicas, sendo sua seção a mesma dos condutores das fases. 
6.3.2. Limite de Fornecimento 
A energia elétrica é fornecida em tensão secundária de distribuição para cada unidade de consumo, com 
carga instalada igual ou inferior a 75 kW. 
Para as unidades de consumo com carga instalada superior a 75 kW, situados em edifícios coletivos, o 
atendimento poderá ser realizado em tensão secundária de distribuição. O cliente deverá contatar a 
Concessionária para os devidos estudos técnicos. 
 
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6.3.3. Modalidade de Atendimento 
São três os tipos de modalidade de atendimento em edificações coletivas: 
– Modalidade “U” - dois fios, uma fase e neutro (monofásico); 
– Modalidade “D” - três fios, duas fases e neutro (bifásico); 
– Modalidade “T” - quatro fios, três fases e neutro (trifásico). 
Nota: A tensão nominal dos equipamentos deverá ser compatível com a tensão nominal de fornecimento 
disponibilizada para ligação do cliente. 
6.3.4. Limitações no Atendimento para cada unidade Consumidora 
A limitação para o atendimento e para instalação de equipamentos e motores está indicada a seguir: 
 
MODALIDADE 
SISTEMA E 
CARACTERÍSTICA 
APLICAÇÃO CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS 
“U” 
(Monofásico) 
Dois Fios (FN) 
Estrela com 
Neutro ouDelta com Neutro 
Instalações com carga 
instalada até 12 [kW] 
Instalação de aparelhos de raio X ou 
máquinas de solda a transformador. 
 Motores elétricos acima de 1 cv 
“D” (Bifásico) 
Três Fios (FFN) 
 
Estrela com 
Neutro 
Instalações com carga 
instalada acima de 12 
[kW] até 25 [kW] 
 Máquina de solda a transformador na 
tensão de 220 [V] superior a 10 kVA; 
 Aparelho de raio X com tensão de 220 
[V] e potência superior a 1500 [W]. 
 Motor monofásico acima de 1 cv 
 Motor bifásico acima de 3 cv 
Delta com Neutro 
Instalações com carga 
instalada acima de 12 
[kW] 
“T” (Trifásico) 
Quatro Fios 
(FFFN) 
Estrela com 
Neutro 
Instalações com carga 
instalada acima de 25 
[kW]. 
 Máquina de solda a transformador com 
tensão de 220 [V] com potência maior 
que 10 [kVA] ou máquina de solda 
trifásica com retificação em ponte com 
potência superior a 30 [kVA]; 
 Aparelhos de raio X com tensão de 220 
[V] com potência superior a 1500 [W] ou 
trifásicos com potência superior a 20 
[kVA]. 
 Motor monofásico acima de 1 cv 
 Motor bifásico acima de 3 cv 
 Motor trifásico acima de 60 cv 
(Nota-01) 
Delta com Neutro 
Instalações com carga 
instalada acima de 12 
[kW], somente quando 
houver equipamentos 
trifásicos. 
 
Nota-01: Caso existam aparelhos / motores de potências superiores às citadas, deverá ser apresentado um 
estudo técnico detalhado sobre as características dos equipamentos, para análise da área técnica da EDP São 
Paulo. 
Nota-02: Caso o cliente cuja unidade consumidora esteja enquadrada no sistema monofásico, desejar ser 
atendido no sistema bifásico ou cliente cuja unidade consumidora esteja enquadrada no sistema bifásico e 
desejar ser atendida no sistema trifásico, a Concessionária poderá atendê-lo, mediante cobrança de taxa 
adicional. 
6.3.5. Bomba de Incêndio 
A medição da bomba de incêndio deve ser ligada, obrigatoriamente, derivando da entrada consumidora antes 
da primeira proteção geral. O circuito alimentador da bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção 
independente, conforme desenhos 43 e 44. 
Para identificar a proteção do conjunto de bomba de Incêndio, deve ser instalada plaqueta metálica gravada, 
esmaltada a fogo ou material polimérico, com os dizeres “BOMBA DE INCÊNDIO”. 
 
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6.4. Padrão de Entrada 
Os desenhos técnicos da EDP São Paulo estabelecem as orientações mínimas necessárias para a montagem dos 
padrões de entrada em conformidade com as modalidades de atendimento. 
6.4.1. Conservação do Padrão de Entrada 
O cliente é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do padrão de entrada. Caso 
seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o cliente será notificado das irregularidades 
existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo determinado pela Concessionária. 
O Cliente é responsável pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da 
Concessionária. 
6.4.2. Fornecimento de Materiais da Entrada de Serviço 
a) Materiais fornecidos e instalados pela Concessionária 
• Ramal de Ligação; 
• Medidores; 
• Transformadores de Corrente; 
• Condutores para ligação de medição indireta; 
• Bloco de aferição; 
• Unidade Remota de Comunicação; 
• Selos de lacração. 
b) Materiais fornecidos e instalados pelo Cliente 
• Poste; 
• Armação secundária; 
• Isolador Roldana; 
• Eletrodutos; 
• Condutores do ramal de entrada; 
• Condutores do centro de medição; 
• Barramentos; 
• Caixa Seccionadora; 
• Caixa de Medição; 
• Caixa de Proteção e Manobra; 
• Caixa de Distribuição; 
• Dispositivo de proteção; 
• Haste de aterramento; 
• Condutores e conectores para o sistema de aterramento; 
• Conectores tipo terminal cabo/barramento para interligação dos transformadores de 
corrente; 
• Conectores Tipo Tubular (para condutores Classe 5 – flexíveis). 
6.4.3. Ramal de Ligação 
O ramal de ligação é fornecido e instalado pela Concessionária, devendo respeitar as seguintes condições: 
a) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser perfeitamente visível, não 
cruzar terrenos de terceiros, não passar sobre área construída nem sobre vagas de garagem. Quando 
o terreno se situar na esquina ou possuir acesso a duas ruas, será permitida a entrada do ramal de 
ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência àquele em que estiver situada a entrada da 
edificação; 
b) Não é permitida a distância do vão livre aéreo superior a 30 metros; 
 
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c) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas, telhados, escadas ou sacadas 
adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessíveis, conforme Desenho 
02; 
d) A separação do ramal de ligação entre os cabos e fios de comunicação ou sinalização, deve situar-se 
no mínimo a 0,60 m acima destes. 
e) Respeitar as posturas municipais, estaduais, federais e demais órgãos, especialmente quando 
atravessar vias públicas, ferrovias e rodovias. 
f) Caso o Cliente deseje ser atendido por ramal de entrada subterrâneo, deverá seguir as 
determinações do Padrão Técnico PT.DT.PDN.03.14.013, nesse caso o ponto de entrega situar-se-á 
na conexão do ramal subterrâneo com a rede aérea. 
6.4.4. Conexão e Amarração 
A conexão e a amarração do ramal de ligação na rede secundária e no ponto de entrega serão executadas 
pela Concessionária. 
6.4.5. Ancoragem do Ramal de Ligação 
a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser construído pelo cliente, 
constituído das armações secundárias e isoladores; 
b) Nos postes e nas colunas construídos no local, a distância entre o ponto de ancoragem do ramal de 
ligação e o nível da calçada, deve ser no mínimo de 6,0 metros, conforme Desenho 01. 
c) No caso de ligação em fachada de alvenaria, a distância entre ponto de ancoragem do ramal de 
ligação e o nível da calçada deve ser conforme Desenho 02 e deve possuir estrutura de fixação que 
suporte esforços mecânicos provocados pelo mesmo e também deve possuir um dispositivo tipo 
olhal para fixação da escada que suporte um esforço mínimo de 50 daN (Desenho 052). 
d) No caso de edificações com fachadas falsas ou avançadas (lambris, luminosos, painéis e grades), o 
ponto de fixação deve ser instalado na frente da estrutura (Desenho 03) e o ponto de entrega do 
ramal de ligação deve possuir uma estrutura de fixação que suporte esforços mecânicos provocados 
pelo ramal de ligação, bem como estrutura adequada à fixação da escada que suporte um esforço 
mínimo de 50 daN. 
e) Não é permitida a obstrução do ponto de fixação do ramal de ligação em fachadas ou postes por 
colocação de lambris, luminosos, placas, painéis, grades e outros. 
6.4.6. Condutores 
São dimensionados e instalados pelo cliente, embutidos em eletroduto. 
Os condutores devem ser de cobre, possuir isolação sólida de policloreto de vinila (PVC) para tensão de 
450/750V, de polietileno reticulado (XLPE) ou de etileno-propileno (EPR) para tensão de 0,6/1,0 kV, conforme 
normas da ABNT. 
Na isolação dos condutores devem estar gravadas suas características de acordo com as normas da ABNT. 
A capacidade de condução de corrente elétrica dos condutores de cobre deve ser verificada na Tabela-12. 
Quando da utilização dos condutores, deverão ser obedecidos ainda, os requisitos indicados a seguir: 
– O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor 
com isolação na cor verde; 
– Deve haver continuidade doneutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusível; 
– O limite máximo de queda de tensão, entre o ponto de entrega e a medição, deve ser de 1%; 
– Não são permitidas emendas nos condutores instalados nos eletrodutos; 
– Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do 
ramal de ligação. Devem ser deixadas no ponto de ancoragem, sobras de condutores de no mínimo 
600 mm, exceto nos casos de ligação com barramentos instalados na coluna; 
– Nas ligações com barramentos instalados na coluna, a conexão com o ramal de entrada deverá ser 
realizada com conectores de cobre tipo terminal cabo/barramento ou conectores de cobre à 
compressão; 
 
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– Os ramais alimentadores das unidades de consumo devem ter sobras suficientes para interligação 
do ramal secundário com o medidor (300 mm) e na interligação do medidor com a proteção 
individual (300 mm). As pontas desses condutores devem ser isoladas quando não conectadas ao 
medidor. 
– Quando da utilização de cabos flexíveis, nas pontas dos condutores para ligação nos terminais dos 
medidores devem ser instalados os conectores tipo tubular. 
– As secções mínimas e máximas dos condutores devem ser conforme tabela a seguir: 
 
TIPO DE RAMAL 
CONDUTOR 
MÍNIMO (mm2) 
CONDUTOR 
MÁXIMO (mm2) 
Ramal de Entrada 10 240 
Ramal alimentador da caixa de distribuição* 10 240 
Ramal alimentador da caixa de Proteção e Manobra* 10 240 
Ramal de Distribuição Principal 10 185 
Ramal de Distribuição Secundário 10 70 
Ramal alimentador da unidade de consumo (medição 
direta) 
10 70 
Ramal alimentador da unidade de consumo (medição 
indireta) 
95 240 
* Poderão ser utilizados os condutores com seção de 300 mm² apenas entre seccionadora e caixa de 
proteção e manobra, com a finalidade de atender aos limites de queda de tensão. 
 
– Não é permitido utilizar condutores em paralelo em um único dispositivo de proteção. 
– No sistema delta com neutro, o condutor que corresponde à fase de força (4º fio) deve ser de mesma 
seção dos condutores das fases de “luz”. 
– Na modalidade “T”, no sistema delta com o neutro, a seção dos condutores das fases de “luz”, é 
determinada através da soma da corrente de demanda das cargas monofásicas e bifásicas, ligadas 
nessas fases, com a corrente de demanda das cargas trifásicas. 
– O condutor neutro deve ser da mesma seção dos condutores das fases. 
6.4.7. Barramentos 
Os devem ser constituídos de barramentos de cobre eletrolítico de alta condutividade (99.5% IACS) e pureza 
não inferior a 99.9%, dimensionados de forma a suportar os efeitos térmicos resultantes da corrente de curto 
circuito, estimada em 65 kA. 
O barramento principal deve ser fixado de maneira a possibilitar a intercambialidade das diversas chaves e/ou 
disjuntores. 
A corrente nominal dos barramentos deve seguir a Tabela-15. 
6.4.8. Eletrodutos 
a) Tipos de Eletrodutos 
• Cloreto de Polivinila (PVC) rígido rosqueável, classe A ou B, conforme NBR 15465; 
• Aço carbono, conforme NBR 5597 ou NBR 5598 (tipo pesado) e NBR 5624 (tipo leve 1), devem 
possuir tratamento superficial através de zincagem a quente; 
• Eletroduto de polietileno de alta densidade corrugado conforme NBR 13897, NBR 13898 ou 
NBR 15715 (Utilizados somente nos trechos enterrados ou coberto por alvenaria). 
Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e 
térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação. 
 
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b) Dimensionamento do Eletroduto 
Obtém-se o dimensionamento do eletroduto consultando as Tabelas-13 e 14. 
c) Instalação do Eletroduto 
• Os eletrodutos do poste duplo T ou poste de aço, devem ser instalados externamente e 
fixados em pelo menos 3 pontos na sua lateral, através de braçadeiras, cintas de aço carbono 
zincadas à quente ou em liga de alumínio. 
• Em regiões litorâneas somente é permitida a instalação de eletroduto de PVC rígido e a 
fixação deve ser realizada com cintas ou braçadeiras de liga de alumínio ou material plástico 
apropriado. 
• O eletroduto pode ser embutido nos casos de postes de concreto armado moldado no local 
ou na estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública. 
• Quando da necessidade de emendas nos eletrodutos, às mesmas devem ser do tipo luva 
rosqueável. 
• Em instalações aparentes, sob laje ou junto à parede, somente é permitido o uso de 
eletroduto de Aço Carbono. As fixações desses eletrodutos devem ser feitas através de 
braçadeiras, cintas de aço carbono ou perfis metálicos; 
• Quando enterrado, o eletroduto deve ficar a uma profundidade de 0,60 m do piso acabado, 
exceto em locais de passagem de veículos pesados, cuja profundidade deve ser de 0,80 m e 
envelopado em concreto. 
• Em cada trecho de eletroduto delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou extremidade 
de linha, qualquer que seja essa combinação (caixa–caixa, caixa–extremidade ou 
extremidade–extremidade), podem ser instaladas no máximo três curvas de 90° ou seu 
equivalente até no máximo 270°. Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com 
deflexão superior a 90°. 
A nota acima não deve considerar a curva no topo do poste/coluna. 
• Os trechos contínuos de eletroduto, sem caixa de passagem, não devem exceder a 15 metros 
de comprimento para linhas internas às edificações e 30 metros para linhas externas as 
edificações. Se os trechos incluírem curvas devem ser reduzidos em 3 metros para cada curva 
de 90°. 
Nota: Quando não for possível evitar a passagem do eletroduto por locais que impeçam, por algum motivo, 
a colocação de caixa de passagem, o comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que seja 
utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou fração, de aumento 
da distância máxima calculada segundo os critérios da ocupação do eletroduto. Assim, um aumento, por 
exemplo, de 9 m implica um eletroduto com tamanho dois degraus acima do inicialmente definido, com base 
na taxa de ocupação máxima indicada. 
• A taxa de ocupação do eletroduto é dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções 
transversais dos condutores previstos (conforme Tabela-14), e a área útil da seção transversal 
do eletroduto (conforme Tabela-13). 
6.4.9. Centro de Medição 
Conjunto constituído de caixa de distribuição, caixa de dispositivo de proteção e manobra, caixa de 
barramentos, caixas de medição, caixas de dispositivos de proteção individual das unidades consumidoras e 
quadros de distribuição compacta. 
As caixas devem ser de fabricantes cadastrados pela EDP São Paulo. 
a) Localização 
Deve ficar localizado na parte interna da edificação, no pavimento ao nível da via pública, tão 
próximo quanto possível da porta principal ou no pavimento imediatamente inferior ao nível da via 
pública, em local de fácil acesso e em área comum aos condôminos. 
 
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As caixas deverão ser instaladas em locais que permitam manter uma distância mínima de 0,30 m 
entre a extremidade da porta, quando aberta a 90º e a parede ou caixa oposta. Quando se tratar do 
sistema modular deverá haver uma distância livre de 0,90 metros na parte frontal das caixas. 
Não serão aceitos os seguintes locais para instalaçãoda medição: copas, cozinhas, dependências 
sanitárias, interior de vitrines e área entre prateleiras. Também não serão aceitos locais com 
iluminação inadequada e sem condições de segurança, tais como proximidades de máquinas, 
bombas, tanques ou reservatórios, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, 
abalroamento por veículo, inundações e trepidações excessivas. 
A primeira caixa de Proteção e Manobra ou de Distribuição, deve estar localizada no máximo a 15 
metros, medido a partir do limite da propriedade com a via pública (ponto de entrega). 
Quando houver necessidade de dois ou mais centros de medição estes devem ser convenientemente 
protegidos com chaves de abertura sob carga com proteção ou disjuntor. Estes dispositivos devem 
ser alojados em caixa de dispositivos de proteção e manobra a ser instalada junto às caixas de 
distribuição ou caixa seccionadora. 
b) Centro de Medição Externa 
Quando se tratar de entrada consumidora no máximo com duas caixas de medição coletiva 
(excluindo a caixa para sistema de combate a incêndio) ou no sistema modular com máximo de 30 
unidades de consumo, a sua instalação pode ser externa, o mais próximo possível do alinhamento 
com a via pública. 
Para centros de medição no sistema modular com no máximo 30 unidades de consumo, estes podem 
ser instalados com a leitura voltada para a calçada, desde que o acesso as proteções gerais e 
barramentos estejam voltados para o interior da propriedade. 
No caso das caixas metálicas, estas devem ser instaladas sob pingadeira e providas de portas 
suplementares ou internamente no hall de entrada da edificação, devendo também ser providas de 
portas suplementares, do tipo veneziana para ventilação. 
Também será permitida a montagem de centro de medição externa, independentemente do número 
de caixas, em áreas isoladas da passagem de pedestres e veículos. 
c) Cubículo de Medição 
O centro de medição que não se enquadrar nas condições do item anterior, deve ser alojado em 
cubículo construído em alvenaria, de dimensões adequadas para que sejam mantidas as distâncias 
mínimas citadas no item a. 
Esse cubículo deve ter por finalidade exclusiva abrigar os componentes da entrada consumidora e 
ser provido de sistema de ventilação natural permanente e iluminação artificial adequada. 
d) Caixas de Medição 
A caixa de medição pode ser de chapa de aço ou material polimérico, devendo possuir dispositivo 
para lacre. 
Somente serão aceitas caixas de medição cujo protótipo tenha sido cadastrado pela EDP São Paulo. 
A relação destes fabricantes e os respectivos materiais encontram-se no site da Concessionária 
(edp.com.br). 
e) Dimensionamento da Caixa de Medição 
Os tipos e as quantidades de caixas de medição são determinados em função do número de unidades 
de consumo a serem ligadas, bem como da corrente de demanda de cada unidade consumidora. 
A alimentação da caixa de medição deve ser feita apenas com um único ramal de distribuição 
principal, com seção máxima de 185 mm² - PVC 70ºC ou EPR/XLPE 90ºC ou através de barramento 
de cobre, devendo ser convenientemente protegido com chave de abertura sob carga, com proteção 
ou disjuntor. Esses equipamentos devem ser alojados em caixa de dispositivo de proteção e manobra 
a ser instalado junto à caixa de distribuição. 
No sistema de distribuição estrela, os ramais de distribuição principal devem ser feitos sempre com 
4 (quatro) condutores, quando a potência instalada ultrapassar 25 kW, a fim de possibilitar o 
balanceamento de cargas. 
 
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f) Caixas de Medição Modular com Barramento Principal 
O Centro de Medição Modular é constituído de um disjuntor geral e um barramento principal que 
poderá alimentar no máximo 30 unidades de consumo bifásicas, sendo 15 do lado esquerdo e 15 do 
lado direito do barramento principal. O sistema modular permite a montagem de diferentes 
configurações. 
Para os centros de medições que possuam unidades de consumo bifásicas com seção iguais ou 
maiores que 25 mm² e unidades de consumo trifásico, a quantidade de caixas modulares a serem 
alinhadas deverá ser em função do espaço disponível para passagem dos condutores. 
O conjunto não possui ramal de distribuição secundária, pois o ramal alimentador do cliente é 
derivado diretamente do barramento principal (ramal de distribuição principal). 
g) Medição Direta 
Para instalações com corrente de demanda até 150 [A] a medição será direta. 
Para as medições com condutores de 50 mm² e 70 mm², o cliente deverá deixar no interior da caixa 
de medição 600 mm de cabo de seção nominal de 4 mm² classe 5, com isolação na cor azul claro, 
sendo conectado no condutor neutro através do conector tipo parafuso fendido. 
h) Medição Indireta 
Para instalações com corrente de demanda superior a 150 [A] a medição será indireta. 
O cliente deve instalar as chaves abaixo indicadas: 
• Chave seccionadora sem dispositivo de proteção, instalada antes dos transformadores de 
corrente, com classe de tensão mínima de 250 [V]; 
• Chave seccionadora com dispositivo de proteção com abertura sob carga ou disjuntor, 
instalada após a medição, com classe de tensão mínima de 250 [V] e de acordo com a NBR 
IEC 60947-2 (Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores), NBR 
NM 60898 (Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações domésticas e 
similares) ou NBR 60269-1 (Dispositivos – fusíveis de baixa tensão). 
Vide Desenho 026 para montagens com caixas metálicas e Desenho 034 para montagens modulares. 
6.4.10. Caixa de Passagem 
Caixa destinada a facilitar a passagem de condutores elétricos. 
A caixa de passagem é dimensionada em função do número de eletrodutos do ramal de entrada e de acordo 
com sua localização. Em trechos contínuos de eletrodutos, mesmo que retilíneos, com comprimentos 
superiores a 15 metros quando áreas internas à edificação ou 30 metros quando áreas externas à edificação, 
devem ser instaladas caixas de passagem. 
As caixas de passagem devem possuir dispositivo para lacração. 
a) Tipos 
As caixas de passagem deverão ser confeccionadas em: 
□ Chapa de aço, conforme Desenho 042; 
□ Alvenaria ou concreto, conforme Desenho 041. 
Nos eletrodutos instalados na parede, a caixa tipo “T” poderá ser utilizada com caixa de passagem. 
b) Instalação e Montagem 
A caixa de passagem de chapa de aço deve ser instalada internamente e fixada na alvenaria da 
edificação por meio de parafusos, porcas, buchas e arruelas. 
A caixa de passagem confeccionada em concreto ou alvenaria deverá possuir dreno para escoamento 
de água que deve ser ligado diretamente ao sistema de drenagem da edificação. 
6.4.11. Caixa Seccionadora 
Caixa destinada a receber/seccionar os condutores do ramal de entrada e alojar as chaves seccionadoras com 
fusíveis e disjuntores termomagnéticos. 
 
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Deve ser utilizada quando a primeira caixa de Proteção/Manobra ou de Distribuição ultrapassar a 15 metros, 
medido a partir do limite da propriedade com a via pública (ponto de entrega). 
Somente serão aceitas caixas cujo protótipo tenha sido cadastrado na EDP São Paulo. A relação destes 
fabricantes e os respectivos materiais encontram-se no site da Concessionária (edp.com.br). 
a) Tipos 
As caixas seccionadoras devem ser de chapa de aço, alumínio ou material polimérico. Devem possuir 
portas dotadas de dispositivo para lacre, dobradiças invioláveis e venezianas para ventilação. 
Os tipos de caixas seccionadoras estão indicados na Tabela-17.b) Instalação e Montagem 
A caixa seccionadora quando instalada externamente deve estar sob pingadeira. 
A instalação da caixa, em qualquer situação, deve permitir a abertura simultânea das suas portas no 
mínimo à 90º. 
6.4.12. Caixa de Dispositivos de Distribuição e de Proteção/ Manobra 
Caixa destinada a alojar as chaves seccionadoras com fusíveis e disjuntores termomagnéticos para proteção 
elétrica dos condutores alimentadores das caixas de medição ou caixa de distribuição. 
Somente serão aceitas caixas cujo protótipo tenha sido cadastrado na EDP São Paulo. A relação destes 
fabricantes e os respectivos materiais encontram-se no site da Concessionária (edp.com.br). 
a) Tipos 
A caixa de distribuição pode ser de chapa de aço, fibra de vidro, material polimérico ou alumínio. 
Deve possuir portas dotadas de dispositivo para lacre, dobradiças invioláveis e venezianas para 
ventilação. 
Os tipos de caixa de distribuição estão indicados na Tabela-17. 
b) Instalação e Montagem 
A caixa quando instalada externamente deve estar sob pingadeira. 
A instalação da caixa, em qualquer situação, deve permitir a abertura simultânea das suas portas no 
mínimo à 90º. 
6.4.13. Quadro de Distribuição Compacta (QDC) – Chave Seccionadora Vertical 
Os Quadros de Distribuição Compacta têm a função de substituir a Caixa Seccionadora, Caixa de Distribuição 
e a Caixa de Proteção/Manobra, diminuindo o espaço ocupado por essas caixas e devem ser projetados 
conforme PT.DT.PDN.03.14.003. 
6.4.14. Caixa de Dispositivo de Proteção das Unidades Consumidoras 
Caixa destinada a alojar o dispositivo de proteção e manobra das unidades consumidoras, após a medição. 
A caixa deve ser de acordo com o padrão da Concessionária podendo ser provida de porta com abertura para 
cima e possuir trava para fixação ou portas com abertura lateral. Em ambos os casos as portas devem abrir 
com ângulo maior ou igual a 90º. 
As dimensões devem ser determinadas em função de quantidade, tipo e capacidade dos dispositivos de 
proteção, bem como o espaço necessário à instalação dos condutores. 
A caixa quando instalada externamente deve estar sob pingadeira. 
No caso das caixas do conjunto de medição modular, o espaço reservado para proteção, poderá estar no 
próprio corpo da caixa. 
6.4.15. Plaquetas de Identificação 
Todas as unidades de consumo do Centro de Medição devem ser identificadas através de plaquetas metálicas 
gravadas, esmaltadas a fogo ou material polimérico, devidamente fixado em locais apropriados, conforme 
indicações a seguir: 
a) Caixa de Medição Coletiva 
 
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Externamente, as plaquetas de cada unidade de consumo devem ser fixadas através de parafusos ou 
rebites sob as viseiras e internamente, sobre o eletroduto de saída do seu respectivo ramal 
alimentador. 
b) Caixa de Dispositivo de Proteção Individual 
A fixação de plaquetas deve ser feita internamente, através de parafusos ou rebites, junto aos 
dispositivos de proteção das respectivas unidades de consumo. 
c) Caixa de Dispositivo de Proteção e Manobra 
As plaquetas para identificação dos Centros de Medição e/ou caixa de medição devem ser fixadas 
externamente através de parafusos ou rebites sob as alavancas de manobra, caso existam, e 
externamente, ao lado dos respectivos dispositivos de proteção. 
d) Medição Indireta 
Quando houver unidades de consumo com medição indireta, as plaquetas de identificação dessas 
unidades devem ser fixadas com parafusos ou rebites, ao lado dos respectivos transformadores de 
corrente. 
6.4.16. Proteção e Seccionamento 
6.4.16.a. Entrada geral e circuitos alimentadores das caixas de medição 
Nas edificações com carga total instalada até 25 kW e no máximo 2 unidades de consumo, não é 
necessário a proteção geral e o padrão deverá ser construído conforme os desenhos 011 ou 028. 
Toda a entrada geral coletiva acima de 25 kW deverá possuir sistema de proteção e manobra com a 
finalidade de seccionar e proteger a alimentação das caixas de medição. 
O dispositivo de proteção deve ser dimensionado para proteção contra as sobrecargas e contra os curtos-
circuitos, conforme indicado nos itens a seguir: 
a) Proteção Contra Sobrecargas 
Deve ter capacidade de corrente nominal, menor ou igual à capacidade de condução de corrente do 
condutor, e, maior ou igual à de corrente de projeto do circuito, sendo que o valor da corrente que 
assegura a efetiva atuação do dispositivo de proteção não deve ser superior a 1,45 vezes a 
capacidade de condução de corrente dos condutores, conforme Norma ABNT NBR 5410. 
b) Proteção Contra Curtos-Circuitos 
A capacidade de interrupção do dispositivo de proteção deve ser igual ou superior à corrente de 
curto-circuito presumida no ponto de instalação. 
c) Proteção Contra Surtos – DPS 
A instalação do dispositivo DPS é obrigatória junto a chave seccionadora e deve estar dimensionado 
conforme a Norma ABNT NBR 5410, instalados em caixa tipo Modular, caixa tipo E ou tipo D. Vide 
Anexo C - Desenhos. 
Os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) deverão ser dos tipos Classe I ou Classe II, com 
corrente nominal de impulso mínima de 10 kA e tensão máxima de operação de 175V, condutor de 
ligação mínimo de 16 mm². 
Deverá possuir um indicador de estado de funcionamento em operação normal ou inoperante, sendo 
de inteira responsabilidade do cliente reestabelecer ou substituir o DPS numa eventualidade de 
desarme ou queima deste equipamento. 
6.4.16.b. Unidades Consumidoras 
A proteção geral de cada unidade consumidora deve ser localizada após a medição, ser executada pelo 
cliente de acordo com os critérios estabelecidos neste padrão técnico e conforme a NBR 5410 – 
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, especialmente deverão ser atentadas os seguintes itens: 
□ Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual – DR; 
□ Dispositivos de proteção contra surtos - DPS; 
□ Proteção contra quedas e faltas de tensão; 
 
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□ Proteção dos motores elétricos; 
□ Proteção dos equipamentos eletrônicos contra surtos de tensão. 
Devem ser utilizados para proteção geral da entrada da unidade consumidora, disjuntores 
termomagnéticos unipolares, bipolares ou tripolares, conforme normas NBR IEC 60947 ou NBR NM 60898. 
Não devem ser utilizados disjuntores termomagnéticos unipolares em ligações a duas ou três fases ou 
combinação de bipolares com unipolar em ligação com três fases. 
O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de causar sua interrupção, 
assegurando assim a sua continuidade, com exceção do dispositivo “DR” - corrente diferencial residual. 
Além da proteção geral instalada após a medição, a unidade consumidora deve possuir em sua área 
privativa um ou mais quadros para instalação de proteção para circuitos parciais, conforme prescrição da 
NBR 5410. 
Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de fase em equipamentos 
que pelas suas características possam ser danificados devido a essas ocorrências. 
Outros dispositivos de proteção não citados nesta norma poderão ser utilizados, desde que estejam em 
conformidade com a NBR 5410. 
6.4.17. Aterramento 
O consumidor deve prover sua instalação de um sistema de aterramento conforme as diretrizes da norma 
NBR 5410. 
6.4.17.a. Condições Gerais 
A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento destinado ao aterramento das caixas de 
entrada consumidora e do condutor neutro do ramal de entrada, conforme desenhos 47 e 48. 
Quando

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