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✓Preparo do touro excitador - rufião Medicina Veterinária Patologia clínica cirúrgica de ruminantes Prof. Dr. Joaquim Esquerdo Ferreira joaquim.esquerdo@faa.edu.br mailto:joaquim.esquerdo@faa.edu.br Objetivos de Aprendizagem do dia ✓Preparo do touro excitador – rufião: ❖Definição; ❖Epidemiologia; ❖Fatores predisponentes; ❖Diagnóstico; ❖Tratamento; ❖Pós operatório; ❖Considerações finais. 2 RUFIÃO • Touro excitador para detecção do cio; • Não realizar a cópula; • Inseminação Artificial; • Facilita o manejo; • Maior problema da IA convencional*; Buçal marcador RUFIÕES COM BUÇAL MARCADOR (Chimball) 14ZP2 CURSOS ANATOMIA RUFIÃO • Translocação peniana (desvio do estojo/neostio); • Epididimectomia; • Aderência (sutura da flexura sigmóide); • Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral); • Secção do ligamento apical do pênis; • Deferentectomia bilateral (Vasectomia); Rufião (técnica de translocação peniana ou neo- óstio) Indicações → Inseminação artificial (manejo de touro racionalizado) máxima produção → Cios silenciosos → Evitar traumatismos → Detecção de cio → Dificultar e inabilitar o touro para a cópula Desvantagens Técnica mais trabalhosa, cruenta e demanda tempo maior Vantagens Empregado em várias temporadas Técnica: Cloridrato de xilazina Tricotomia Antissepsia Anestesia (local e torácico lateral) Diérese ➢ Consiste em promover um desvio lateral do pênis variando de 35 a 45 graus em relação linha média ➢Preservando óstio prepucial e formação de um túnel parede lateral Nova Bethania Descrição da técnica Incisão de pele na linha média ventral do prepúcio iniciando de 5,0 a 8,0 cm caudal ao óstio prepucial e terminando 5,0 cm do escroto Ao redor do óstio inicia-se outra Divulsão romba dos tecidos adjacentes subcutânea O ósteo prepucial com a lâmina prepucial devem ser deslocados lateralmente e colocados sobre a pele (esquerdo) Incisão circular na parede (mesmo diâmetro do óstio) Divulsionar tecido subcutâneo (túnel) Veia epigástrica caudal superficial Conduta pós operatória: Antibiótico parenteral Diclofenaco e Flunixin meglumini Retirar os pontos (10 a 15 dias) 4 a 6 semanas Desvio lateral do pênis Idade 14 a 18 meses Recomendado para bovinos azebuados (prepúcio penduloso) Método ocasiona deslocamento lateral do pênis (ângulo de 45°) Desvantagem (edema) Técnica ➢ Xilazina ➢ Decúbito dorsal ou dorsolateral ➢Tricotomia e antissepsia ➢Anestesia (local e nervo torácico lateral) ➢ Tubo de borracha no prepúcio ➢ Diérese Vantagens: Empregado em várias temporadas Desvio lateral do pênis Diérese ➢ Incisão de ambos os lados do prepúcio até próximo ao escroto ➢ Divulsionando até que o prepúcio seja liberado do abdome ➢Aproximar a pele do prepúcio da parede abdominal (backhaus) ➢ Deslocar prepúcio lateralmente sobre a parede abdominal lateral (45°) ➢ Remover uma faixa de pele (2 cm largura) ➢ Síntese (pontos simples e fio inabsorvível) Desvio lateral do pênis Conduta pós operatória: ➢Antibiótico parenteral ➢ Diclofenaco e Flunixin meglumini ➢ Retirar os pontos (10 a 15 dias) ➢ Voltam ao trabalho 4 a 6 semanas www.beefpoint.com.br www.beefpoint.com.br Aderência (sutura da flexura sigmóide) ✓ Idade 12 meses em diante ✓Sedado xilazina ✓ decúbito lateral direito ✓Anestésico local perineal baixa (20 cm do arco isquiático e 3 cm da inserção posterior do escroto) antissepsia ✓ Diérese (incisão na linha média perineal 6 a 7 cm) ✓ Pele, fascia até aproximadamente a base do escroto ✓“S” peniano (tesoura) Aderência (sutura da flexura sigmóide) ➢ Sutura fixação ➢ Incisão de 4 cm túnica albugínea (lateral parte dorsal e ventral) ➢ Sutura Wolf (nylon) Desvantagem: pouco tempo (dor quando tenta expor) Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) ➢ Consiste em promover uma aderência da face dorsal do pênis na linha mediana ventral abdome (impedindo exposição) ➢ Xilazina ➢ Decúbito lateral D ➢ Tricotomia e antissepsia ➢Anestesia local (circular ao retangular) ➢ Incisão de pele, subcutâneo e localizar o pênis ➢Escarificações (8 cm) Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) ➢ Realizar suturas do pênis com subcutâneo da parede abdominal (Nylon ou algodão) ➢ Sutura de pele ➢ Só poderá ser utilizado com 25 a 30 dias após procedimento Pós-operatório ✓Antibiótico parenteral e local spray ✓Unguento e repelentes Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Técnica Secção do ligamento apical ➢ Idade 18 a 20 meses ➢ Jejum de 12 a 24 h ➢ Xilazina 2% associada acepromazina 1% ➢ Decúbito lateral direito ➢Tricotomia e antissepsia ➢Anestesia local (dorsal do pênis) ➢ Garrotear porção caudal da glande (elástico) ➢ Incisão porção dorsal e divulsão tesoura Técnica Secção do ligamento apical ➢ Localizar ligamento (separando-o do pênis) ➢ Retira-se um fragmento ➢ Sutura simples (categute cromado “0”) Pós-operatório ✓ Oxitetraciclina ou penicilina (2 dias) ✓ Lavagem prepucial com Povidini e nitrofurasona Epididimectomia Técnica empregada para esterilizar os touros excitadores Passado era a única técnica empregada Desvantagens: Vesiculite seminal (bulbo uretral e próstata) Ejaculam líquidos dessas glândulas durante a cópula (doenças venérias) Atualmente Usada como segurança em associação com outra Técnica epididimectomia •Animal em estação (brete); •Tricotomia (região distal do escroto); •Anestesia na cauda do epidídimo; •(Diérese) Incisão de 3 cm (túnica vaginal e epidídimo); •Ligadura da cauda do epidídimo e ducto deferente; •Síntese (túnica vaginal comum e pele). Técnica epididimectomia •Pós-operatório •Não antibiótico •Volta ao trabalho em 7 a 10 dias (se for no 7° dia ele deve ejacular antes disso) Deferentectomia bilateral (Vasectomia) ➢ Ressecção bilateral de um segmento de 2,5 cm do ducto deferente (Prevenir prenhes) ➢Associação desta técnica com as de desvio peniano (3% conseguem copular) ➢ Desvantagem: transmitir doenças venéreas e deve ejacular antecipadamente vagina artificial ➢ Xilazina ➢ Tricotomia e antissepsia ➢Anestesia do funículo espermático ➢ incisão de pele e identificar o funículo espermático Deferentectomia bilateral (Vasectomia) ➢ Tesoura liberar o ducto deferente (Túnica conjuntiva) ➢ Prender o ducto entre 2 pinças (2,5 cm) ➢ Ligadura categute nylon 2,0 ➢ Sutura de pele Pós-operatório ✓Antibiótico spray ✓Unguento e repelente CONSIDERAÇÕES FINAIS ✓Técnicas mais utilizadas: ▪ Desvio total do estojo; ▪ Neóstio. ✓Necessidade do rufião na propriedade; ✓Principais complicações: ▪ Hemorragia; ▪ Obliteração prepucial. 48 Feedback da Aula ✓Perguntas; ✓Dúvidas; ✓Objetivos. 49 Slide 1 Slide 2: Objetivos de Aprendizagem do dia Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: RUFIÃO Slide 13: Buçal marcador Slide 14: RUFIÕES COM BUÇAL MARCADOR (Chimball) Slide 15 Slide 16: ANATOMIA Slide 17: RUFIÃO Slide 18: Rufião (técnica de translocação peniana ou neo-óstio) Indicações → Inseminação artificial (manejo de touro racionalizado) máxima produção → Cios silenciosos → Evitar traumatismos → Detecção de cio → Dificultar e in Slide 19: Desvantagens Slide 20: Técnica: Cloridrato de xilazina Tricotomia Antissepsia Anestesia (local e torácico lateral) Diérese Slide 21 Slide 22: Descrição da técnica Slide 23 Slide 24: Conduta pós operatória: Antibiótico parenteral Diclofenaco e Flunixin meglumini Retirar os pontos (10 a 15 dias) 4 a 6 semanas Slide 25: Desvio lateral do pênis Slide 26: Desvio lateral do pênis Slide 27: Desvio lateral do pênis Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: Aderência (sutura da flexura sigmóide) Slide 32: Aderência (sutura da flexura sigmóide) Slide 33:Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Slide 34: Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Slide 35: Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Slide 36: Aderência (Fixação do pênis à parede abdominal ventral) Slide 37: Técnica Secção do ligamento apical Slide 38: Técnica Secção do ligamento apical Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42: Epididimectomia Slide 43: Técnica epididimectomia Slide 44: Técnica epididimectomia Slide 45 Slide 46: Deferentectomia bilateral (Vasectomia) Slide 47: Deferentectomia bilateral (Vasectomia) Slide 48: CONSIDERAÇÕES FINAIS Slide 49: Feedback da Aula Slide 50
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