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Clínica Médica de Animais de Companhia SID 9:00 BID 9:00 21:00 TID 9:00 17:00 00:00 QID 9:00 14:00 21:00 3:00 Clínica Cirúrgica de Animais de Companhia SID 10:00 BID 10:00 22:00 TID 10:00 18:00 01:00 QID 10:00 15:00 22:00 4:00 Moléstias Infecciosas SID 11:00 BID 11:00 23:00 TID 11:00 19:00 02:00 QID 11:00 16:00 23:00 5:00 Cronograma de Agendamento de Cirurgias Segunda Terça Quarta Quinta Sexta CCAC Manhã - Oftálmica Ortopédicas Ortopédicas Eletivas TAC Mastectomia Outras Outras - Mastectomia CCAC Tarde Nódulos Casos novos Nódulos Casos novos - TAC - Outras Mastectomia Outras - HORÁRIO DAS PRESCRIÇÕES Fluidoterapia canina Peso 1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h 1 132 6 264 11 396 17 2 222 9 444 18 666 28 3 301 13 602 25 903 38 4 373 16 747 31 1120 47 5 441 18 881 37 1324 55 6 506 21 1012 42 1518 63 7 568 24 1136 47 1704 71 8 628 26 1256 52 1884 78 9 686 29 1372 57 2058 86 10 742 31 1485 62 2227 93 11 797 33 1595 66 2392 100 12 851 35 1702 71 2553 106 13 904 38 1807 75 2711 113 14 955 40 1911 80 2866 119 15 1006 42 2012 84 3018 126 16 1056 44 2112 88 3168 132 17 1105 46 2210 92 3315 138 18 1154 48 2307 96 3461 144 19 1201 50 2403 100 3604 150 20 1248 52 2497 104 3745 156 21 1295 54 2590 108 3885 162 22 1341 56 2682 112 4023 168 23 1386 58 2773 116 4159 173 24 1431 60 2863 119 4294 179 25 1475 61 2952 123 4427 184 26 1520 63 3040 127 4560 190 27 1563 65 3127 130 4690 195 28 1607 67 3213 134 4820 201 29 1650 69 3299 137 4949 206 30 1692 71 3384 141 5076 212 31 1734 72 3468 145 5203 217 32 1776 74 3552 148 5328 222 33 1817 76 3635 151 5452 227 34 1859 77 3717 155 5576 232 35 1899 79 3799 158 5698 237 36 1940 81 3880 162 5820 242 37 1980 83 3961 165 5941 248 38 2020 84 4041 168 6061 253 39 2060 86 4120 172 6180 258 40 2100 87 4199 175 6299 262 45 2293 96 4587 191 6880 287 50 2482 103 4964 207 7446 310 55 2666 111 5332 222 7998 333 60 2846 119 5691 237 8537 356 FLUIDOTERAPIA Fluidoterapia felina Peso 1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h 1 80 3 160 7 240 10 1,5 108 5 217 9 325 14 2 135 6 269 11 404 17 2,5 159 7 318 13 477 20 3 182 8 385 15 547 23 3,5 205 9 409 17 614 26 4 226 9 453 19 679 28 4,5 247 10 494 21 742 31 5 267 11 535 22 802 33 5,5 287 12 575 24 862 36 6 307 13 613 26 920 38 Fluidoterapia Canina – Neonatos Peso 1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h 100 18 1 36 2 54 2 200 36 2 72 3 108 5 300 54 2 108 5 162 7 400 72 3 144 6 216 9 500 90 4 180 8 270 11 600 108 5 216 9 324 14 700 126 5 252 11 378 16 800 144 6 288 12 432 18 900 162 7 324 14 486 20 1000 180 8 360 15 540 23 Fluidoterapia Felina – Neonatos Peso 1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h ml em 24 horas Bomba ml/h 100 15 1 30 1 45 2 200 30 1 60 3 90 4 300 45 2 90 4 135 6 400 60 2 120 5 180 8 500 75 3 150 6 225 9 Eritrograma Canino Felino Hemácias 5,3-7,9 12,0-18,0 Hemoglobina Hematócrito 37-55 24-45 VCM 60-77 HCM 19,5-24,5 CHCM 30-36 Eletrólitos Canino Felino Anion Gap 12-24 13-27 tCa 2,0-3,0 1,8-3,0 iCa 4,0-6,0 3,6-6,0 Na 140-155 145-157 K 3,7-5,8 3,6-5,5 Cl 105-120 115-130 Leucograma Relativos (%) Absolutos (ul) Relativos (%) Absolutos (ul) Canino Felino Totais 6.000-17.000 5.500-19.500 Bastonetes 0-3 0 – 300 0-3 0-300 Segmentados 60-77 3.000 – 11.500 35-75 2.500-12.500 Eosinófilos 2-10 100-1.250 2-12 0-1.500 Basófilos Raros Raros Raros Raros Linfócitos 12-30 1.000-4.800 20-55 1.500-7.000 Monócitos 3-10 150-1.350 1-4 0-850 Plaquetas 200.000 – 500.000 300.000 – 800.000 Bioquimico Canino Felino ALT 15-110 15-75 GGT 1,2-6,4 1,6-5,1 BILIRRUBINA TOTAL 0,1-0,7 0,15-0,7 BILIRRUBINA DIRETA 0,06-0,3 0,04-0,3 BILIRRUBINA INDIRETA 0,01-0,5 0,01-0,5 FA 10-96 10-81 CREAT 0,7-1,5 0,7-1,8 UREIA 10,0-60,0 10,0-56,0 PT 6-7,5 6,2-8,2 ALB 2,6-3,5 2,5-3,9 GLICOSE 66-120 70-175 TRIGLICERIDES 15,0-150 10,0-150 COLESTEROL 116-300 85,0-230 LACTATO 2,5 2,81 K 4,37-5,35 4,0-5,8 Na 140-155 140-155 FOSFORO 2,6-6,8 2,9-8,0 CALCIO 8,8-11,9 7,8-11,5 Gases sanguineos Canino Felino Arterial Venoso Arterial Venoso pH 7,35-7,46 7,35-7,44 7,31-7,46 7,27-7,40 pCO2 30,8-42,8 33,6-41,2 25,2-36,8 32,7-44,7 HCO3 19-26 21-25 14-22 18-23 pO2 80,9-103,3 47,9-56,3 95,4-118,2 47,9-56,3 ANÁLISES LABORATORIAIS Contagem de Reticulócitos Corrigidos: % de reticulócitos x hematócrito do animal / hematócrito médio para espécie (Cão: 45%; Gato: 37%) Contagem de Reticulócitos Absolutos: % de reticulócitos x numero total de hemáceas x 10.000 Classificação morfológica das anemias VCM CHCM Características MACROCÍTICA HIPOCRÔMICA Sempre regenerativas Perda aguda de sangue/ anemia hemolítica aguda NORMOCRÔMICA Anemias não regenerativas (diminuição da CHCM ainda não esta presente) Deficiência de ácido fólico, FeLV (sem nenhuma reticulocitose), eritroleucemia, deficiência vitamina B12. MICROCÍTICA HIPOCRÔMICA Deficiência de ferro por perda: Perda crônica de sangue: tumores, úlceras Parasitas: Ancylostoma .. Deficiência de ferro por fatores que atuam no seu uso: Piridoxina, riboflavina, cobre NORMOCRÔMICA Doença crônica NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA Hemorragia e hemólise aguda – sem tempo para a resposta, deficiência de ferro (antes de predominar microcíticas), inflamação e neoplasias crônicas, def. endócrinos, aplasia eritróide seletiva, hipoplasia e aplasia de medula óssea, intoxicação por chumbo, pode não estar anêmico. Classificação das anemias quanto à resposta medular REGENERATIVA ARREGENERATIVA Perda sanguia: Traumas ou cirurgias Intoxicação por dicumarol CID Doença renal crônica Neoplasia crônicas ou metastáticas Leucemias Erlichiose Panleucopenia felina Hiperestrogenismo Hipoadrenocorticismo Hipoandrogenismo Linfossarcoma Hemólise: Hemoparasitas Anemia auto-imune Reação transfusional Reticulócitos Corrigidos Canino Felino Não regenerativa <1% <1% Regenerativa Entre 1% e 2% >1 % Regeneração intensa >3% *** Reticulócitos Absolutos Canino Felino Nenhuma regeneração 60.000 < 15.000 Leve regeneração 150.000 50.000 Moderada regeneração 300.000 100.000 Acentuada regeneração > 500.000 > 200.000 Grau de resposta da medula óssea segundo % reticulócitos Grau de resposta % de reticulócitos Canino Felino Normal 0-1,5 0-0,4 Leve 1-4 0,5-2,0 Moderada 5-20 3,0-4,0 Intensa 21-50 >50 Principais quadros clínicos e doenças associadas à NEUTROPENIA Diminuição de produção ou produção ineficaz de células: Mieloptise (infiltração da medula óssea por células não hematopoéticas): doenças mieloproliferativas, doenças linfoproliferativas, mastocitose sistêmica, mielofibrose; carcinoma metastático; mielodisplasia. Neutropenia induzidas por fármacos: agentes antineoplásicos e imunossupressores, cloranfenicol (gatos), griseofulvina (gatos), sulfa-trimetoprina, estrógeno (cães), fenilbutazona (cães), fenobarbital (cães). Toxinas: compostos químicos industriais (solventes, inorgânicos, benzina), toxina de Fusarium sporotrichella (gatos). Subito aumento da demanda tecidual por destruição e/ou consumo (inflamação): Doenças infecciosas: infecçõesbacterianas hiperagudas (peritonite, pneumonia aspirativa, salmonelose, metrite, piotórax), infecção viral (cães – por exemplo: cinomose ou hepatite canina em fase inicial) Distúrbios induzidos por fármacos; Distúrbios imunomediados; Síndromes paraneoplásicas (cães); Desvio de neutrófilos para compartimento marginal: Choque endotóxico; Choque anafilático; Anestesia (talvez); Principais quadros clínicos e doenças associadas à EUSINOFILIA Parasitismo: ectoparasitras (artrópodes); dirofilariose; endoparasitas (nematódeos, trematódeos, protozoários): cães – Dirofilaria, Dipetalonema, Ancylostoma, Ascaris, Spirocerca, Strongyloides, Trichuris, Paragominus; gatos – Paragonimus, Aelurostrongylus, Dirofilaria. Quadros de hipersensibilidade: atopia; dermatite por alergia à picada de pulga; alergia alimentar; hipersensibilidade a proteinas estafilocócicas ou estreptocócicas; quadros respiratórios eosinofílicos e asma; Pan-osteíte canina. Quadros eosinofílicos idiopáticos: complexo granuloma eosinofílico (gatos); asma brônquica felina; infiltrado eosinofílico pulmonar (cães); colite/enterite eosinofílica; sindrome hipereosinofilica (cães da raa Rotweiler, gatos). Doenças infecciosas: vírus (algumas cepas de FeLV); bactérias (alguns estafilicocos e estreptococos); toxoplasmose (gatos); processos supurativos; fungos (criptococose). Neoplasias: tumores de mastócitos; linfomas; doenças mieloproliferativas (gatos); tumores sólidos. Reação a fármacos e outros: tetraciclina; hipoadrenocorticismo; hipertireoidismo (gatos). Principais quadros clínicos e doenças associadas à EUSINOPENIA Associados a glicocorticóides: estresse (físico ou neurogênico); hiperadrenocorticismo; terapia com glicocorticóides; terapia com ACTH. Inflamação aguda; Doenças que levem a hipoplasia ou aplasia de medula óssea. Principais quadros clínicos e doenças associadas à BASOFILIA Reações alérgicas: dermatite, pneumonite, granuloma eosinifílico, gastroenterite. Parasitismo: pulgas, carrapatos, Ancylostoma (cães), Dirofilaria immitis, dipetalonema reconditum. Reação à fármacos: heparina, penicilina. Neoplasias: tumor de mastócitos, doenças mieloproliferativas de felinos, granulomatose linfomatóide, trombocitemia essencial, leucemia basofílica. Principais quadros clínicos e doenças associadas à NEUTROFILIA Fisiológica ou induzida por epinefrina: resposta a luta ou fuga (excitação, medo, exercício, ansiedade); convulsões; parto. Estresse ou induzida por glicocorticóides: dor; anestesia; trauma; neoplasia; hiperadrenocorticismo (cães); doenças crônicas; terapia com glicocorticóides ou com ACTH. Inflamação ou aumento da demanda tecidual: infecções (bacteriana, riquetsial, fúngica, viral, parasitária); trauma tecidual e/ou necrose; doenças imunomediadas (cães); neoplasias; sindromes paraneoplásicas; quadros metabólicos (uremia, cetoacidose diabética); intoxicação/toxicose (botulismo, endotoxemia); quadros pós cirúrgicos; queimaduras; alterações de função neutrofilica (cães: deficiência de aderência leucocitária); hemorragia aguda e/ou hemólise; trombose; corpo estranho estéril. Principais quadros clínicos e doenças associadas à LINFOCITOSE Infecção crônica: estimulação antigênica crônica (erlichiose; infecções fúngicas, principalmente sistêmicas; infecções virais: FeLV, FIV). Reação pós-vacinal. Fisiológicas: resposta de luta ou figa: excitação, medo, dor, exercício, ansiedade; Injeções de catecolaminas: epinefrina ou norepinefrina. Neoplasias: linfoma, fase leucêmica; leucemia linfocítica crônica; leucemia linfoblástica aguda. Hipoadrenocorticismo. Principais quadros clínicos e doenças associadas à LINFOPENIA Inflamação aguda: infecções bacterianas agudas; endotoxemia. Associada a glicocorticóides: estresse (físico ou neurogênico); hiperadrenocorticismo; terapia com glicocorticóides; terapia com ACTH. Depleção: perda de linfa (quilotórax, linfangiectasia). Hipoplasia ou aplasia linfóide: fármacos imunossupressores ou irradiação total do corpo; destruição de tecidos linfóides. Doenças virais: parvovírus; peritonite infeciosa felina; FIV; FeLV; cinomose; hepatite infecciosa canina. Principais quadros clínicos e doenças associadas à MONICITOSE Inflamação (quadros infeciosos): piometra; abscesso; peritonite; piotórax; osteomielite; prostatite; por bacteria (Nocardia, Actinomyces, Mycobacteria); por parasitos intracelulares (Erlichia, Mycoplasma); por fungos (Blastomyces, Histoplasma, Cryptococcus, Coccidioides); por parasitos (Dirofilaria); doenças imunomediadas (anemia hemolítica, dermatite, poliartrite). Trauma com graves lesões. Hemorragia em tecidos ou cavidades corporais. Doenças associadas a corticosteróides ou estresse: hiperadrenocorticismo; terapia com corticóides. Neoplasia: associada à necrose tumoral (principalmente grandes tumores com centro necrótico); linfoma; mielodisplasia. Leucemia: leucemia mielomonocítica; leucemia monicítica; leucemia mielógena. Principais quadros clínicos e doenças associadas à MASTOCITEMIA Neoplasia: tumor de mastócitos. Quadros não neoplásicos em cães: Inflamatórios (enterites, principalmente parvovírus; pericardite e pleurite fibrinosa; peritonite bacteriana; pneumonia aspirativa; necrose pancreática aguda; anemia hemolítica imunomediada; insuficiência renal associada à inflamação aguda; Doenças inflamatórias cutâneas: hipersensibilidade à picada de pulga, atopia, sarna sarcóptica, alergia alimentar , alguns com pioderma secundária). Hemorragia secundária a hemofília em cães. Torção gástrica em cães; Causas de HIPOCALEMIA no Cão e no Gato Deslocamento Transcelulares (LEC para LIC) Alcalose metabólica; Cetoacidose diabética*; Paralisia periódica hipocalêmica; Aumento da perda Perda de liquido via gastrointestina;l Insuficiência renal crônica, principalmente em gatos; Nefropatia hipocalêmica induzida pela dieta em gatos; Acidose tubular renal distal (tipo I); Acidose tubular renal proximal (tipo II) pós tratamento com bicarbonato de sódio; Diurese pós obstrutiva; Hiperaldosteronismo primário; Hiperaldosteronismo secundário* Insuficiência hepática; Insuficiência cardíaca congestiva; Síndrome nefrótica; Hipertireoidismo; Hipomangesemia. Iatrogênicas Administração de fluidos isentos de potássio; Soluções para nutrição parenteral; Administração de fluidos que contêm insulina e glicose; Terapia com bicarbonato de sódio; Diuréticos de alça (por exemplo, furosemida) e tiazídicos; Dieta com níveis baixos de potássio. Pseudo-hipocalemia Hiperlipidemia; Hiperproteinemia; Hiperglicemia; Azotemia. Causas de HIPERCALEMIA no Cão e no Gato Deslocamento Transcelulares (LEC para LIC) Acidose metabólica e respiratória; Insuficiência de insulina (CAD); Sindrome de lise do tumor agudo; Reperfusão após dissolução de trmbo; Drogas (B-bloqueadores – por exemplo: propanolol) Diminuição da excreção urinária Hipoadrenocorticismo; Insuficiência renal aguda oligúrica-anúrica*; Fase terminal da insuficiência renal crônica; Obstrução uretral; Ruptura de bexuga – uroabdome*; Algumas gastroenterites (por exemplo: tricuríase, salmonelose); Quilotórax com derrames pleurais repetidos; Hipoaldosteronismo hiporeninêmico. Iatrogênica Administração excessiva de fluidos de contêm potássio; Diuréticos poupadores de potássio; Inibidores de enzimas conversoras de angiotensinas (por exemplo : captopril); Inibidores de prostaglandinas; Digitálicos. Agonistas a-drenérgicos; Pseudo-hipercalemia Hemólise; Trombocitose (> 10.000.000) Leucocitose (> 1.000.000) Hipernatermia. Causas de HIPERFOSFATEMIA no Cão e no Gato Fisiológico Animal jovem em crescimento*; Aumento da entrada de fosfatos Hipervitaminose D*; Suplementação excessiva Rodenticidas a base decolecalciferol Intoxicação por jasmim; Excesso de fosfatos na dieta; Lesões ósseas osteolíticas (neoplasia). Diminuição da perda Insuficiência renal aguda e crônica*; Azotemia pré e pós renal*; Hipoparatireoidismo primário*; Hipertireoidismo; Acromegalia. Deslocamentos transcelulares (LIC para LEC) Acidose metabólica; Sindrome de lise da célula tumoral; Trauma tecidual ou rabdomiólise; Hemólise; Iatrogênicas Administração IV de fósforo; Enemas que contém fósforos; Esteróides anabólicos; Diuréticos (furosemida, hidroclortizídicos); Minociclina. Erros laboratoriais Lipemia Hiperproteinemia. Causas de HIPOFOSFATEMIA no Cão e no Gato Diminuição da absorção intestinal Antiácidos quelantes de fosfatos*; Dificiência de vitamina D; Diminuição da ingestão de fosfatos (?); Má absorção, esteatorréia (?). Aumento da excreção urinária Hiperparatireoidismo primário*; Hipercalcemia maligna*; Cetoacidose diabética – CAD*; Distúrbios nos túbulos renais (síndrome de Fanconi); Diuréticos de ação proximal; Eclampsia. Deslocamentos transcelulares Administração de insulina, principalmente para CAD* Alcalose respiratória e metabólica; Administração de bicarbonato de sódio*; Administração parenteral de glicose*; Soluções para nutrição parenteral; Hipotermia. Causas de HIPOGLICEMIA no Cão e no Gato Hipoglicemia neonatal Insulinoma Neoplasia extrapancreática Superdosagem de insulina Uso de hipoglicemiantes orais Sepse Hipoglicemia das raças toy Hipoglicemia de cães de caça Inanição Hipoadrenocorticismo Hipopituitarismo Uremia Policitemia grave Ingestão de propanolol Ingestão de sulicilatos Doenças hepáticas Doenças cardíacas Causas de HIPERGLICEMIA no Cão e no Gato Diabete melito Estresse (gato) Dietas com mono, di e polissacarídeos Hiperadrenocorticísmo Acromegalia (gatos) Diestro (cadelas) Feocromocitoma (cão) Pancreatite Neoplasia do pâncreas exócrino Insuficiência renal Fármacos(Glicocorticoides, Progestágenos, Acetato de megestrol, Diuréticos tiazídicos) Soluções glicosadas Nutrição parenteral Resultados esperados no exame de urina de cães e gatos sadios Análise Resultado Coloração Amarelo-claro a amarelo-escuro Aspecto Límpido a discretamente turvo Densidade 1,015-1,045 (cães); 1,035-1,060 (gatos) pH 5,5 a 7,5 Proteina, glicose, cetona, bilirrubina e sangue oculto Negativo Hemácias por campo <5 Leucócitos por campo <5 Cilindros Raros cilíndros hialinos Bactérias Raras Celulas epiteliais Ausentes a raras Cristais Fosfato triplo, oxalato de cálcio e outros Causas de presença de células epiteliais na urina Renais degeneração tubular aguda, intoxicação renal, isquemia renal e processo inflamatório. Pelve pielite, pielonefrite Vesicais cistite, cateterização agressiva Uretrais uretrite, cateterização agressiva Neoplásicas diagnóstico por morfologia citológica do sedimento Relação Proteina:Creatinina urinária Relação Interpretação <0,2 Não proteinúrico 0,2-0,4 Proteinúrico “limítrofe” >0,4 Proteinúrico Principais interpretações para alterações de coloração mais comuns na urina de cães e gatos. Coloração Interpretação Vermelha Presença de hemácias, hemoglobina ou mioglobina. Acastanhada Presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina ou bilirrubina. Enegrecida Presença de hemoglobina ou mioglobina oxidada. Alaranjada Presença de bilirrubina ou medicamentos do complexo B. Principais cristais encontrados na urina de cães e gatos e seu significado clínico Cristal pH da urina Significado clínico Fosfato triplo (estruvita) Alcalino Achado ocasional em animais sadios. Fosfato amorfo Alcalino Achado ocasional em animais sadios e com hematúria. Oxalato de cálcio Ácido Achado ocasional em animais sadios. A forma mono- hidratada sugere intoxicação por etilenoglicol. Bilirrubina Ácido Indica aumento sérico da bilirrubina Tirosina, leuicna Ácido Raro. Sugere doença hepática. Cistina Ácido Pode estar associado à cistinúria (disturbio metabólico), associado ou não a urólitos. Sugere doença hepática. (Bi)urato de amônio Geralmente ácido Comum em dálmatas. Sugere doença hepática ou desvio porto-sistêmico. Urato amorfo e ácido úrico Geralmente ácido Comum em dálmatas. Sugere doença hepática ou desvio porto-sistêmico. URINÁLISE Doador de sangue: Cão doador: entre 2 a 8 anos, clinicamente saudável, peso > 28kg, Ht > 40% Gato doador: 2 a 5 anos, clinicamente saudável, peso > 4,5kg, Ht > 35% Sedação (apenas para gatos) Quetamina 2-4mg/kg/IV e Diazepan 0,1-0,2mg/kg/IV Propofol 4mg/kg/IV Colheita Cães: peso ideal de sangue a ser colhido – entre 300 a 495g - isto sem considerar o anticoagulante da bolsa (63ml). ***Abaixo de 300g ou acima de 495g – a bolsa deve ser descartada (sangue total) (1 ml de anticoagulante para 9 ml de sangue) Os cães podem com segurança doar de 15 a 20 ml/kg, enquanto que os gatos podem doar 7 a 11 mL/kg. Velocidade de administração: 0,25 ml/kg/30 min (monitorar reação transfusional) 10 a 20 ml/kg/h nas demais 3-4 horas em pacientes normovolêmicos 2 a 4 ml/kg/h nas demais 3-4 horas em pacientes nefropatas ou cardiopatas Hemocomponentes Quando transfundir? Decisão transfusão Niveis de Hb Raramente indicada > 10 g/Dl Normalmente indicada < 7 g/dL Discussão Entre 7 e 10 g/dL Gatilho transfusional Hb < 6 g/Dl PRBC: concentrado de hemácias; FFP: plasma fresco congelado; PRP: plasma rico em plaquetas; Cryo: crioprecipitado; CPP: crioprecipitado pobre em plasma; PC: concentrado de plaquetas. TRANSFUSÃO Cálculo do volume a ser transfundido: SANGUE TOTAL OU PAPA DE HEMÁCIAS Hematócrito desejado: cão (25-30%), gato (15-20%); PLASMA CONCENTRADO DE PLAQUETAS Tratamento reação alérgica à transfusão Difenidramina : 1-2 mg/kg/IM (periodo de latência de 10 a 15 minutos) Prometazina : 0,2-1 mg/kg/SC (NÃO usar em gatos) Hidrocortizona : 50 mg/kg/IV Prednisolona : 15-30 mg/kg/IV Prednisona : 2,2-6,6 mg/kg/IV Dexametasona : 2,2-4,4 mg/kg/IV Volume (ml) = fator* x peso x (Ht desejado – Ht paciente) / Ht doador OU Volume (ml) = 2,2** ou 1,1*** x peso x (Ht desejado - Ht paciente)/ Ht doador *Fator : 90 [cão], 70 [gato]; **Sangue total; ***Papa de hemácias – considerando ht doador 40-45% Volume (ml) = volume plásmatico do receptor x PTP pretendida – PTP receptor) / PTP doador Volume plásmatico = volemia (90 cães, 70 gatos) x % plasma no sangue (0,6 cães e gatos) x peso. A mesma fórmula pode ser usada substituindo o valor de proteina total plasmática por albumina. Dose = 1 concentrado de plaquetas para cada 10kg de peso corporal. * Não deve ser aquecida ou resfriada. TRONCO E MEMBROS P o rç ã o p ro x im a l d e ú m e ro e e sc á p u la Bloqueio do Plexo Braquial Paravertebral - cão Troncos C5,C6,C7,T1 com/sem neurolocalizador 1-3 ml por ponto Lidocaína (7mg/kg) + Bupivacaína (2-3mg/kg) Cão/Gato Epidural Dose Morfina 0,1mg/kg Fentanil 1-2ug/kg Solução fisiológica 1ml/4-5kg P o rç ã o d is ta l d e ú m e ro Bloqueio do Plexo Braquial Cão Sem neurolocalizador >10kg : 10-15 ml de AL (+Lidocaína 7mg/kg + Bupivacaína 2-3mg/kg) Com neurolocalizador Lidocaína + Bupivacaína : 0,3ml/kg (Wenger, 2004) Gato Sem neurolocalizador Lidocaina 5mg/kg + Bupivacaina 2mg/kg Com neurolocalizador Lidocaina 3,6mg/kg + Bupivacaína 1,2mg/kg (Mosing, 2010) Porção distal de fêmur Bloqueio Ciático e Femoral Cão/Gato Lidocaína ou Bupivacaína 0,1ml/kg por ponto Com neurolocalizador (Campos,2010) ORTOPÉDICO E TECIDOS MOLES R e g iã o lo m b o -s a c ra Epidural Dose Referências Morfina 0,1mg/kg VARVERDE,2008 Epidural analgesia and anesthesia in dogs and cats Fentanil 1-2ug/kg Lidocaína com vaso 1ml/4-5kg* Bupivacaína com vaso *Animais até 20kg. Acima, calcula-se 1ml/10kg. VOLUME TOTAL = 6ml H é rn ia p e ri n e a l Epidural Dose Morfina 0,1mg/kg Xilazina 0,05-0,1mg/kg Lidocaína/Bupivacaína 1ml/4-5kg* BLOQUEIOS LOCAIS Tumescência – Cão M a st e c to m ia Nódulos pequenos pedunculados e não ulcerados Em 250ml/500ml de SF ou RL gelado Distribuir 15ml/kg no subcutâneo Adicionar 40ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor e 0,25ml/1ml de adrenalina +1ml de bicarbonato de sódio para equilibrar o pH Técnicas anestésicas regionais em pacientes traumatizados Técnica Fármaco/dose Indicação Opióide epidural Morfina 0,1mg/kg diluída em 1ml salina/4,5kg. Fraturas MP’s e pelve, toracotomias. Bloqueio interpleural Bupivacaína 0,5%: 1,5mg/kg dilúida em 2 ml de salina. Cirurgia abdominal alta e póstoracotomias. Bloqueio de nervo intercostal Bupivacaína 0,5%: 0,25-1,0ml/cada local. (Não exceder 3mg/kg). Pós-toracotomias. Bloqueio de plexo braquial Bupivacaína 0,5%: 3mg/kg ou lidocaína 2%: 10 mg/kg. Fraturas de MT’s. Injeção intraarticular Bupivacaína 0,5%: 1-2ml ou morfina 0,1mg/kg diluída em 1ml salina/4,5kg. Ligamento cruzado ou pós artroscopia. Fármacos utilizados para analgesia por via epidural no cão. Fármaco Dose (mg/kg) Latência Ação Morfina 0,1 mg/kg 30 - 60 minutos 6-24 horas Meperidina 2 mg/kg 2 minutos 0,5-1 horas Fentanil 0,001 – 0,005 mg/kg 15 – 20 minutos 3-5 horas Sulfentanil 0,0007 – 0,001 mg/kg 10-15 minutos 1-4 horas Metadona 0,3 mg/kg 30-40 minutos 8-12 horas Butorfanol 0,25 mg/kg 10-20 minutos 3-4 horas Buprenorfina 0,01 – 0,02 mg/kg 45 minutos 15-18 horas Xilazina 0,02-0,25 20-30 minutos 2-5 horas Medetomidina 0,005-0,01 20-30 minutos 2-6 horas Dexmedetomidina 1-2 ug/kg 20-30 minutos 4-6 horas Cetamina 2,0 – 3,5 mg/kg 20 minutos 0,5 – 1 horas Morfina + Cetamina 0,05 mg/kg 0,5 mg/kg 30-60 minutos 5-10 minutos 8-12 horas Morfina + Xilazina 0,1 mg/kg 0,02 mg/kg 30-60 minutos 20-30 minutos 5-10 horas Morfina + Fentanil 0,1 mg/kg 0,01 mg/kg - - Volume de anéstesico por via epidural: 0,22-0,26 ml/kg (1ml/4,5Kg) de anestésico local até o peso de 20 Kg. Em animais acima deste peso, adiciona-se 1 ml para cada 10 Kg. Limitando-se o volume total injetado de 6 ml, quando o peso do paciente supera os 30 kg. Fármacos utilizados para analgesia e bloqueio local por via epidural. Fármaco Dose (mg/kg) Latência Ação Lidocaina 2% 5 mg/kg 1-18 minutos 2-2,5 horas Bupovacaina 0,5% 1,25 mg/kg 11-13 minutos 2 horas Ropivacaina 1% 2,5 mg/kg 1-6 minutos 4-4,5 horas Lidocaina 2% + Bupivacaina 0,5% 2,5 mg/kg + 0,5 mg/kg 6-9 minutos 1,5 horas Lidocaina 2% + Xilazina 5 mg/kg + 0,25 mg/kg 1-5 minutos 3-4 horas Lidocaina 2% + Cetamina 5 mg/kg + 1 mg/kg 2-12 minutos 1-2,5 horas Lidocaina 2% + Fentanil 0,01 mg/kg 23-33 minutos 3-5 horas Lidocaina 2% + Butorfanol 0,25 mg/kg 3-10 minutos 2-3 horas Lidocaina 2% + Tramadol 5 mg/kg + 1 mg/kg 5-7 minutos 1-2 horas Lidocaina 2% + Buprenorfina 5 mg/kg + 0,01 mg/kg 2-6 minutos 2,5-3 horas Bupivacaina 0,5% + Morfina 1 mg/kg + 0,1 mg/kg 10-15 minutos 16-24 horas ANESTESIA EPIDURAL Período de latência dos anestésicos locais Fármaco Latência Lidocaina 5 minutos Mepivacaína 10 minutos Bupivacaina, Levobupivacaína e Ropivacaína 10-20 minutos Duração do bloqueio motor em cães Fármaco Duração Lidocaina 2% 4,4 mg/kg 120 minutos Bupivacaina 0,75% 0,14mg/kg 160 minutos Ropivacaína 0,75% 0,14 mg/kg 100 minutos Levobupivacaína 0,5% 1mg/kg 180 minutos Levobupivacaína 0,75% 1mg/kg 360 minutos Duração do bloqueio sensorial em cães Fármaco Duração Ropivacaína 0,75% 0,22 mg/kg 140 minutos Ropivacaína 0,5% 0,22 mg/kg 115 minutos Bupivacaina 0,75% 0,22 mg/kg 145 minutos Bupivacaina 0,5% 0,22 mg/kg 140 minutos Platt & Olby, 2004. TAMANHO DA PUPILA PROGNÓSTICO Normal BOM Contusão ou compressão unilateral do nervo ou núcleo oculomotor. REERVADO Compressão do mesencéfalo ou lesão do prosencéfalo. RESERVADO Contusão ou compressão bilateral do nervo ou núcleo oculomotor. RUIM Escala de coma de Glasglow modificada ATIVIDADE MOTORA Deambulação normal, reflexos espinhais normais 6 Hemiparesia, tetraparesia ou rigidez decerebrada 5 Decúbito, rigidez extensora intermitente 4 Decúbito, rigidez extensora constante 3 Decúbito, rigidez extensora constante com opistótono 2 Decúbito, hipotonia muscular, diminuição ou ausência dos reflexos espinhais 1 REFLEXOS TRONCO ENCEFÁLICO Reflexo pupilar à luz e reflexo óculo-cefálico normais 6 Reflexo pupilar à luz reduzido e reflexo óculo-cefálico normal a reduzido 5 Miose irresponsiva bilateral com reflexo óculo-cefálico normal a reduzido 4 Pupilas pontiformes com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 3 Midríase irresponsiva unilateral com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 2 Midríase irresponsiva bilateral com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 1 NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Períodos ocasionais de alerta e responsivo ao ambiente 6 Depressão ou delírio; capacidade de responder, porém resposta é inapropriada 5 Semi-comatoso; responsivo a estimulo visual 4 Semi-comatoso; responsivo a estimulo auditivo 3 Semi-comatoso; responsivo somente a repetidos estimulos nocivos 2 Comatoso; irresponsivo a repetidos estímulos nocivos 1 Pontuação total Prognóstico provável 3-8 Grave 9-14 Mau a reservado 15-18 Bom TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO i. Fluidoterapia Cristalóide subsequente a soluções de colóide ou hipertônicas, em pacientes hipotensos. ii. Oxigenioterapia iii. Manter cabeça elevada em relação ao corpo. iv. Manitol 0,5-1,5 g/kg IV, durante 10 a 20 minutos (duração do efeito entre 2 -5 horas) Limitar sua administração a 3 bolus em um período de 24 horas. v. Furosemida 2-5 mg/kg IV, poucos minutos antes da infusão intravenosa de manitol. Furosemida QID, durante 24 horas. vi. Antibioticoterapia (prevenção choque endotóxico se houver feridas abertas) Ampicilina 11-22 mg/kg, TID; Cloranfenicol 50 mg/kg, TID; Sulfatiazida com trimetropina 15mg/kg, BID. vii. Anticonvulsivantes Diazepam 0,5-1 mg/kg, IV (repetido entre intervalos de 5-10 minutos, por 3-4 doses. Fenobarbital 2-3 mg/kg, IM ou IV, QID ou TID. Fenobarbital 3 mg/kg, IV, 5 vezes, a cada 1 hora; ou Fenobarbital 5 mg/kg, IV, 3 vezes, a cada 1 hora. viii. Induçao ao coma: propofol 0,05-0,4 mg/kg/min. Lesão vestibular central (LVC) x Lesão vestibular periférica (LVP) pelos sinais clínicos Sinais Clínicos LVC LVP Nistagmo espontâneo Horizontal, rotatório, vertical Horizontal, rotatório Nistagmo posicional Modificada Constante Déficits de nervos cranianos V, VI, VII, IX VII Síndrome de Horner Ausente Presente Paresia e déficits posturais Presentes Ausentes Estado mental Alterado Normal Principais causas de lesão encefálica secundária Causas extracranianas Causas intracranianas Hipotensão Hipóxia Hipertermia Hipercapnia/hipocapnia Coagulopatias Infecções Anemia Hiperglicemia/Hipoglicemia Vasoespasmo Hematoma Edema encefálico Infecções Hipertensão intracraniana Crises epiléticas Efeito compressivo por massa METAS ESTABELECIDAS DURANTE TRATAMENTO DO ANIMAL COM TCE PARÂMETROMETA Exame neurológico ECGM > 17 Pressão sistólica Acima de 100 mmHg Gasometria PO2 > 80 mmHg PCO2 < 35-40 mmHg Oxímetro de pulso (PO2) PO2 > 95% Frequência cardíaca e ritmo Evitar taquicardia, bradicardia e arritmia Pressão venosa central 5-12cm H20 Frequência respiratória 10-25 min Temperatura retal Hipotermia controlada (37 – 38,5 ºC) Glicemia 72-108 mg/dL PIC 5-12 mmHg Adaptado de Platt & Olby, 2004 e Machado et al., 2010. Cães Gatos NEB Repouso : 70 kcal x PC 0,75 Repouso : 70 kcal x PC 0,75 NEM Inativos : 95 kcal x PC 0,75 Magros : 100 kcal x PC 0,67 Ativos : 130 kcal x PC 0,75 Sobrepeso : 130 kcal x PC 0,4 NEB = necessidades energéticas basais, aplicável para pacientes hospitalizados. NEM = necessidades energéticos de manutenção, aplicável para pacientes saudáveis ou ambulatoriais Necessidade Energética de Manutenção (NEM) em Cães Tipo Kcal x (𝑷𝑪 𝒆𝒎 𝑲𝒈) 𝟎,𝟕𝟓 Média para cães de canil ou cães de estimação ativos 130 kcal x (PC em kg)0,75 Acima das necessidades médias Cães adultos jovens e ativos 140 kcal x (PC em kg)0,75 Dogue Alemão ativo 200 Kcal x (PC em kg)0,75 Cães terriers ativos 180 kcal x (PC em kg)0,75 Abaixo das necessidades Cães inativos 95 kcal x (PC em kg)0,75 Cães idosos ativos ou Newfoundlands 105 kcal x (PC em kg)0,75 Necessidade Energética de Manutenção (NEM) em Gatos Tipo Kcal x 𝑷𝑪 𝐱 Gatos domésticos magros (ICC < 5) 100 kcal x PC 0,67 Gatos domésticos obesos (ICC > 5) 130 kcal x PC 0,4 Gatos exóticos 55-260kcal x PC 0,75 FÓRMULAS DOS REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS DE MANUTENÇÃO DIÁRIOS RER (kcal/dia) = 70 x (peso kg) 0,75 ou RER (kcal/dia) = 30 x (peso kg + 70) RED CANINO RED FELINO Adulto castrado 1,6 x RER 1,2 x RER Adulto inteiro 1,8 x RER 1,4 x RER Propenso a obesidade 1,4 x RER 1 x RER Perda de peso 1 x RER 0,8 x RER Ganho de peso 1,2 a 1,4 x RER 1,2 a 1,4 x RER Burkholder & Toll, 2000. NUTRIÇÃO PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO PESO. 1º passo. Definir o Indice de Condição Corporal (ICC) para cães e gatos, baseando-se no escore corporal de 1 a 9, sendo 5 o escore ideal. - Por exemplo: Pitbull, de 1ano, de 35kg, com alto nível de energia, ICC=5. 2º passo. Estimar a necessidade energética diária (NED) do paciente. Cães - NED = 70 a 130 x (peso corporal, kg) 0,75 kcal por dia. Gatos - Para gatos magros ou em condição corporal adequada: NED = 70 a 100 x (peso corporal, kg)0,67 kcal por dia. Para gatos em sobrepeso ou obesos: NED = 130 x (peso corporal, kg)0,4 kcal por dia. - Por exemplo: NED = 130 x 35 0,75 Kcal/dia NED = 130 x 14,39 NED = 1.870,7 kcal/dia 3º passo. Selecionar a dieta e a via de administração (oral, esofágica, gástrica, intestinal ou parenteral). 4º passo. Definir a Energia Metabolizável (EM) do alimento selecionado (visualizar no rótulo). Caso na embalagem não for encontrada esta informação, devemos estimar a energia, utilizando os dados dos níveis de garantia para isso e os cálculos abaixo: EM = (3,5 x % Proteíba Bruta) + (8,5 x % Extrato Etéreo) + (3,5 x % Carboidratos) = x kcal/100g Carboidratos (ração) = 100 – (% umidade + % PB + % EE + % Fibra + % matéria mineral) 5º passo. Calcular a quantidade de alimento a ser fornecido. De posse das informações a respeito da NED do paciente e da EM do alimento, a quantidade a ser fornecida é calculada como: Quantidade de Alimentos (gramas) = NED do animal/ EM alimento (kcal/g) Quantidade de Alimento = 1.870,7 kcal/dia / 4.250 kcal/kg Quantidade de alimento = 0,44 kg = 440g/dia 6º passo. Avaliar as respostas e realizar ajustes necessários. 7º passo. Planejar a transição para a dieta e alimentação de manutenção. PROTOCOLO PARA REDUÇÃO DE PESO. 1º passo. Definir o Indice de Condição Corporal (ICC). 2º passo. Calcular o peso ideal do animal. O peso ideal é calculado com base no ICC e na porcentagem do sobrepeso. Cada ICC ≥ 5 (em uma escala de 9 pontos) é equivalente a 10% de sobrepeso. - Por exemplo: Labrador, 35 kg que tem um ICC de 8 dos 9, tem 30% de excesso de peso e seu peso ideal é de 25 kg. 3ºpasso. Definir o peso meta a ser atingido, sendo que a restrição para perda de peso é calculada de 15% a 50%, iniciando-se com restrição de 15% a 20%. Peso meta = peso atual x % de perda de peso (15-50%) - Por exemplo: Peso meta = 35 kg x 15% = 5 kg; Peso meta = 35kg – 5kg = 30kg 4º passo. Calcular a ingestão energética (kcal) diária para perda de peso do animal. Cães NED (kcal/dia) = 72 x (peso meta)0,75 Gatos NED (kcal/dia) = 85 x (peso meta)0,4 - Por exemplo: NED = 72 x 30 0,75 NED = 72 x 12,81 NED = 922,32 kcal/dia 5º passo. Calcular a quantidade de alimento a ser fornecido, baseado na Energia Metabolizável (kcal/g) do alimento escolhido (dieta terapêutica). Dietas Terapêuticas Kcal Royal Canin Obesity 335,6 kcal/100g Hill’s r/d 300 kcal/100g Guabi natural para cães obesos 340 kcal/100g - Por exemplo: Se utilizar o Royal Canin Obesity: 335,6 kcal --- 100 g 922,32 kcal --- x g de ração x = 275 gramas de ração/dia (dividir em pelo menos 2 a 3 refeições) Obs: O proprietário deve pesar a ração do dia e fracionar em refeições diárias. 6º passo. Monitorar semanalmente o peso do paciente, para observar assim o sucesso da dieta. Os cães devem perder de 1-2% semanalmente e os gatos devem perder de 0,5-2% semanalmente. - Por exemplo: Perda de peso (1% semana) = 35.000 gramas x 0,1 = 350 gramas Perda de peso (2% semana) = 35.000 gramas x 0,2 = 700 gramas Critério de classificação IRIS na IRA Estágio IRA Creatinina Descrição clínica Estágio I < 1,6 (mg/dl) Não azotêmico: a. IRA: (Histórico, clínica, evidências laboratoriais ou de imagem de IRA, oligúria/anúria) e/ou b. Aumento progressivo da creatinina no sangue (sem azotemia); ≥0.3 mg/dl dentro de 48 horas. c. Oligúria (<1 ml/kg/h) ou anúria ao longo de 6 horas. Estágio II 1,7-2,5 mg/dl IRA leve: a. IRA documentado e azotemia estática ou progressiva; b. aumento azotêmico progressivo da creatinina no sangue; ≥0.3 mg/dl dentro de 48 horas; c. oligúria (<1ml/kg/h) ou anúria ao longo de 6 horas. Estágio III 2,6-5,0mg/dl IRA moderada a grave: IRA documentado e severidades crescentes de azotemia e insuficiência renal funcional. Estágio IV 5,1-10mg/dl Estágio V > 10mg/dl i. Descontinuar todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos; Considerar medidas para diminuir a absorção (êmese, carvão ativado). ii. Iniciar uma terapia com antídotos específicos, se for aplicável; iii. Identificar e tratar qualquer anormalidade pré e pós-renal; iv. Realizar hemograma completo, bioquimica sérica (creatinina, uréia), eletrólitos (potássio, fósforo, cálcio, sódio), urinálise (densidade diminuida [1007-1017], piuria, bacteriuria, cristalúria, cilindrúria) urocultura, raio-x, ultrassom. v. Iniciar fluidoterapia intravenosa com solução salina normal ou ringer lactato; a. Reidratar o animal em 6 horas. b. Administrar fluido para manutenção e repor as perdas contínuas de liquidos. vi. Avaliar o volume de produção de urina (sem fluido: 1-2ml/kg/h; com fluido 4-5ml/kg/h). Sondagem uretral em sistema fechado, troca do sistema a cada 2-3 dias. vii. Corrigir as anormalidades ácidos básicas e eletrolíticas; descartar nefropatia hipercalcêmica. a. Terapia alcalinizante não é recomendado, ao menos que o pH < 7,2 ou bicarbonato sérico < 14mEq/l. A terapia pode resultar em complicações como, diminuição do cálcio sérico ionizável e hipernatremia. Se necessário, o deficit de bicarbonato é calculado: mEq defict de bicarbonato = peso (kg) x 0,3 x deficit (bicarbonato esperado [24] – bicarbonato do paciente)1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% corresponde a 1mEq/l de bicarbonato ¼ do deficit é administrado por mais de 12 horas e estado ácido-básico reavaliado antes de nova administração. b. Hipercalemia (acima de 8 mEq/l) - bicarbonato de sódio ( 0,5 a 1 mEq/kg) viii. Se necessário, para aumentar a produção de urina, promover uma discreta expansão de volume. ix. Administrar vasodilatadores ou diuréticos, ou ambos, se necessário para aumentar a produção de urina; a. Furosemida : dose inicial de 2mg/kg, com doses crescentes de 4-6mg/kg a cada hora. b. Manitol : 0,5-1g/kg TID ou QID (não obtendo diurese, repetir a dose a cada 15 minutos). c. Dextrose 20% (não oliguricos): 2-10ml/15min d. Dopamina e. Fenoldopam INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA x. Considerar diálise peritoneal se não houver resposta ao tratamento acima; xi. Controlar hiperfosfatemia Dieta com restrição de fósforo; e, se necessário, quelantes entéricos de fosfato ((carbonato de cálcio ou hidróxido de alumínio). xii. Tratar os vômitos e a gastroenterite com: a. Omeprazol 1mg/kg/IV BID b. Ondansetrona 0,5mg/kg/IV TID xiii. Tratar a hiperacidez gástrica com bloqueadores H2 Ranitidina 2mg/kg/SC ou IV TID xiv. Mensurar a pressão sanguínea, considerar tratamento para hipertensão com: a. Nitroprussiato (dose inicial de 1-2 µg/kg/min IV IC); titulando a dose a cada 5 minutos para atingir a pressão arterial desejada) ou hidralazina (0,5-3mg/kg IV BID). b. Em felinos, a terapia de eleição são bloqueadores de canais de cálcio, como o besilato de amlodipina, na dose de 0,625mg/gato de até 5kg e 1,25mg/gato com peso acima de 5kg. c. Nos cães, a terapia anti-hipertensiva baseia-se num conjunto de ações, pois raramente a monoterapia é suficiente para o controle. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (iECA) – Enalapril (0,25-0,5 mg/kg SID/BID VO) ou Benazepril (Lotensin; 0,25-0,5 mg/kg SID, PO. xv. Fornecer os requerimentos calóricos (70-100kcal/kg/dia). Estágio IRA Creatinina Descrição clínica Cão Gato Estágio I <1,4 <1,6 Estado não azotêmico, porém há alteração renal presente (tal como, concentração urinária inadequada, palpação renal inadequada, achados de imagem renal, proteinúria, aumento de creatinina nas amostras recolhidas em série). Estágio II 1,4-2,0 1,6 – 2,8 Azotemia renal leve. Sinais clínicos leves (poliúria, polidipsia, apetite seletivo, perda de peso). Estágio III 2,1-5,0 2,9-5,0 Azotemia renal moderada. Muitos sinais extra renais podem estar presentes. Estágio IV >5,0 >5,0 Perda da função renal importante, aumentando o risco de sinais clínicos sistêmicos da uremia (alterações gastrointestinais, neuromusculares ou cardiovasculares). Prot : Creat urinária Subestágios Cão Gato <0,2 <0,2 Sem proteinúria 0,2-0,5 0,2-0,4 Proteinúria no limite (suspeito) >0,5 >0,4 Proteinúria Iniciar tratamento quando: Estágio I : Creat:Prot urinária > 2,0 Estágio II, III, IV: Creat:Prot urinária > 0,5 (cães)/ 0,4 (gatos) PAS (mmHg) Pressão Arterial Subestágios Risco de danos futuros para órgãos alvos <150 Normotenso Minimo 150-159 Hipertensão no limite Baixo 160-179 Hipertensão Moderado ≥180 Hipertensão severa Alto INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA i. Descontinuar todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos. ii. Identificar e tratar qualquer anormalidade pré e pós-renal; iii. Descartar ou identificar qualquer condição trátavel, tais como pielonefrite e urolitíase renal por raio-x ou ultrassom. iv. Realizar hemograma completo, bioquimica sérica (creatinina, uréia), eletrólitos (potássio, fósforo, cálcio, sódio), urinálise, urocultura. v. Corrigir as anormalidades ácidos básicas e eletrolíticas; a. Hiperfosfatemia (manter valores < 6,0mg/dL) Dieta com restrição de fósforo; e, se necessário, quelantes entéricos de fosfato (carbonato de cálcio ou hidróxido de alumínio). b. Acidose metabólica (devido menor excreção de íons hidrogênio) c. Hipocalemia (cloreto de potássio IV, em concentrações séricas < 3,5mg/dL) vi. Mensurar a pressão sanguínea; considerar o tratamento se hipertensão sistêmica >160mmHg. a. Em felinos, a terapia de eleição são bloqueadores de canais de cálcio, como o besilato de amlodipina, na dose de 0,625mg/gato de até 5kg e 1,25mg/gato com peso acima de 5kg. b. Nos cães, a terapia anti-hipertensiva baseia-se num conjunto de ações, pois raramente a monoterapia é suficiente para o controle. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (iECA) - Enalapril (0,25-0,5 mg/kg SID/BID VO) ou Benazepril (Lotensin; 0,25-0,5 mg/kg SID, PO). Os bloqueadores de canal de cálcio, como a amlodipina, podem ser utilizados em associação com os iECA, quando necessário, na dose de 0,1-0,6mg/kg, até a redução da pressão sistólica. vii. Iniciar a redução alimentar de proteína, se houver azotemia moderada a grave. viii. Tratar os vômitos e gastroenterite, se estiverem presentes, com: a. Bloqueadore H2 – ranitidina 2mg/kg/SC ou IV TID b. Ondansetrona 0,5mg/kg/IV TID c. Omeprazol 1mg/kg/IV BID d. Protetor de mucosa - sucralfato ix. Se proteinúria tiver presente, realizar tratamento se a relação Creat:Prot urinária apresentar valores > 2,0. a. Inibidores da enzima conversora da angiotensina (iECA) Enalapril ou Benazepril (redução da proteinúria para valores de Creat:Prot Urinária<1,0 ou de pelo menos 50% do valor inicial). b. Bloqueadores de receptor de angiotensina II (se não houver resposta aos iEca) Losartan 0,25-0,5mg/kg/dia até a dose máxima de 1mg/kg a cada 12 horas x. Tratar a anemia (indicado quando Ht<20%), se estiver presente, com o objetivo de manter o hematócrito entre 30-40% em gatos e 38-48% em cães: a. Esteróides anabolizantes (decanoato de nandrolana, estonozol, oximetalona) b. Eritropoietina humana recombinante (50-100 UI/kg 3x/semana – manter o Ht de 35%) c. Transfusão de sangue xi. Administrar calcitriol (vitamina D) : 1,5-3,5ng/kg/dia; Iniciar terapia apenas quando os níveis séricos de fósforo < 6mg/dL xii. Fornecer requerimentos calóricos (70-100kcal/kg/dia); considerar a colocação de um tubo gástrico ou esofágico, se o animal não estiver vomitando. Redução da proteína da dieta para CANINOS Redução da proteína da dieta para FELINOS Renal da Royal, k/d Hill’s ou 113g carne moída 2 copos de arroz branco cozido sem sal 1 ovo cozido 3 fatias de pão de forma branco esfarelado 1 colher de chá (5g) carbonato de cálcio Rendimento: 567g Renal da Royal, k/d Hill’s ou 113g carne moída 2 copos de arroz branco cozido sem sal 2 ovos cozidos 3 fatias de pão de forma branco esfarelado 1 colher de chá (5g) carbonato de cálcio ¼ da colher de chá de cloreto de potássio CO2 + H2O = H2CO3 = H+ + HCO3 - DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS Acidose metabólica Se estiver ocorrendo acidose metábolica, calcular o ânion GAP. Avaliando uma gasometria: Qual o distúrbio ácido-base primário? (Observar pH e pCO2 ) Se as setas estiverem para o mesmo lado, é metabólico. Qual a causa? Se houver acidose metabólica, calcular ânion gap. AG = Na – (Cl + HCO3) Eletrólitos/Gases Canino Felino Anion Gap 8-15 12-24 13-27 Na 135-145 140-155 145-157 Cl 95-105 105-120 115-130 HCO3 22-26 Art: 19-26 Ven: 21-25 Art: 14-22 Ven: 18-23 pH 7,35-7,45 Art: 7,35-7,46 Ven: 7,35-7,44 Art: 7,31-7,46 Ven: 7,27-7,40 pCO2 35-45 Art: 30,8-42,8Ven: 33,6-41,2 Art: 25,2-36,8 Ven: 32,7-44,7 Ânion GAP NORMAL Ânion GAP AUMENTADO Retenção de ac. Endógeno (IR) Perda de base (diarréia, fístula biliar, pancreática) KUSMALE Ketoácido; Uremia; Salicilatos; Metanol; Ácido Lático Etilenoglicol. Ph 7,20 pCO2 30 Acidose metabólica pH 7,25 pCO2 50 Acidose respiratória pH 7,55 pCO2 47 Alcalose metabólica pH 7,60 pCO2 28 Alcalose respiratória Causas de acidose metabólica Aumento do anion gap (normoclorêmica) Intoxicação por etilenoglicol Intoxicação por salicilato Outras intoxicações raras (por exemplo, paraldeído, metanol) Cetoacidose diabética Acidose urêmica Acidose láctica Anio gap normal (hiperclorêmica) Diarréia Acidose tubular renal Inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, acetazolamida) Cloreto de amônio Aminoácidos catiônicos (por exemplo, lisina, arginina, histidina) Acidose metabólica pós-hipocapnia Acidose por diluição (por exemplo, administração rápida de salinha a 0,9%) Hipoadrenocorticismo Causas de alcalose metabólica Responsiva ao cloro Vômito Terapia com diurético Pós-hipercapnia Não-responsiva ou resistente ao cloro Hiperaldosteronismo primário Hiperadrenocorticismo Administração de álcali Administração oral de bicarbonato de sódio ou outros ânions orgânicos (ex, lactato, citrato, gliconato, acetato) Administração oral de resina de troca catiônica com álcali não-absorvível (ex, ligadores de fósforo( Miscelânia Retorno à alimentação após jejum Alta dose de penicilina Deficiência grave de magnésio ou potássio Causas de acidose respiratória Obstrução das vias áreas de grande calibre Aspiração (corpo estranho, vômito) Tumefação (neoplasia, abscesso) Colapso de traquéia Doença pulmonar obstrutiva crônica Asma Obstrução de tubo endotraqueal Síndrome braquicefálica Paralisia de laringe/laringoespasmo Depressão do centro respiratório Induzida por medicamento (narcóticos, barbitúricos, anestésicos para inalação) Doença neurológica (lesão no tronco cerebral ou na parte alta da medula cervical) Maior produção de CO2 com prejuizo à ventilação alveolar Parada cardiopulmonar Termoplegia Hipertermia maligna Doença neuromuscular Miastenia grave Tétano Botulismo Polirradiculoneurite Paralisia provocada por carrapato Anormalidades eletrolíticas (hipocalemia) Induzida por medicamentos (bloqueadores neuromusculares, organofosforados, associação de aminoglicosídeos com anestésicos) Distúrbios extrapulmonares restritivos Hérnia diafragmática Doença do espaço pleural (pneumotorax, efusão pleural) Traumatismo da parede torácica/flail torácico Doenças pulmonares intrínsecas e de vias aéras de pequeno calibre Sindrome da angústia respiratória aguda Doença pulmonar obstrutiva crônica Asma Edema pulmonar grave Pneumonia Fibrose pulmonar Doença metástica difusa Inalação de fumaça Ventilação mecânica ineficaz Obesidade mórbida Causas de alcalose respiratória Hipoxemia Shunt cardíaco da direita para esquerda PiO2 reduzida (ex, altitude elevada) Insuficiência cardíaca congestiva Anemia grave Hipotensão grave Menor débito cardíaco Doença pulmonar com prejuízo à ventilação-perfusão Pneumonia Tromboembolismo pulmonar Fibrose pulmonar Edema pulmonar Sindrome da angustia respiratória aguda Doença pulmonar Pneumonia Tromboembolismo pulmonar Doença pulmonar intersticial Edema pulmonar Sindrome da angustia respiratória aguda Hiperventilação mediada por mecanismos centrais Hepatopatia Hiperadrenocorticismo Sepse por microorganismo gram negativo Medicamentos (salicilatos, corticosteróides, xantinas - aminofilina) Fase de recuperação da acidose metabólica Doença neurológica central (traumatismo, neoplasia, infecção, inflamação, AVC) Exercicio Hiperatividade do metaborreceptor muscular Ventilação mecânica Condição de dor, medo e ansiedade Recomendações para uso intraoperatório de cristalóide. Taxa de manutenção: 5ml/kg/h ou 10ml/kg/h na 1ºhora com diminuição de 25% da taxa a cada hora adicional. 1. Hipotensão (PAS<90mmHg ou PAS<60mmHg) não responsiva à correção de plano anestésico: Bolus de 20ml/kg em 15 minutos (cães) ou 10ml/kg em 15 minutos (gatos) em caso de perda significativa de sangue/hipovolemia. - Se Ht e PPT normais antes da indução: até 2 a 3 bolus não causam hemodiluição excessiva. - Se PPT baixa (<3,5g/dL): considerar colóide. - Se Ht e PPT baixos (Ht<20% e PPT< 3,5g/dL): considerar sangue total. Recomendações para o uso intraoperatório de colóides. 1. Hipoproteinemia : PPT < 3,5g/dL 2. Hipotensão/hipovolemia não responsiva a 2-3 bolus de cristalóides seguidos de hipotensão não responsiva à inotrópicos (DOPAMINA). Bolus de 5ml/kg em 15 minutos (cães) ou 2-3ml/kg (gatos) em caso de perda de sangue/hipovolemia. - Pode-se repetir caso necessário os bolus até um volume máximo de 20ml/kg/dia (Voluven) - Atentar para lesão renal pré-existente. - Se Ht e PPT baixos (Ht<20% e PPT<3,5g/dL): considerar sangue. Recomendações para o uso intraoperatório de inotrópicos e vasopressores. 1. Hipotensão (PAS<90mmHg ou PAS<60mmHg) não responsiva à correção de plano anestésico e não responsiva à bolus de fluido: EFEDRINA (5mg/ml) – 1 amp (1ml-50mg/ml) + 9ml de SF Bolus IV de 0,1 a 0,2 mg/kg: eficaz por cerca de 30 minutos (repetir até 2-3vezes). DOPAMINA (200ug/ml) – 1 amp (10ml-5mg/ml) + 250ml de SF Taxa de infusão inicial: 5 a 7,5ug/kg/min Caso não haja resposta em5-10 minutos (elevação da PAS>90mmHg): elevar a taxa para 10 a 15ug/kg/min. NORADRENALINA (16ug/ml) – 1 amp (4ml-1mg/ml) + 250ml de SF Taxa de infusão inicial : 0,1ug/kg/min até 1ug/kg/min Ajustar a taxa para manter a PAS > 90mmHg Obs: considerar a norepinefrina em casos de hipotensão não responsiva à bolus de fluido e caso de dose alta de dopamina (15-20ug/kg//min) não seja eficaz (sepse/choque distributivo). FLUIDOTERAPIA ou VASOATIVOS? Choque Cão : 22 ml/kg Gato : 10 ml/kg 1. Fazer de 1/3 a 1/4 dessa taxa entre 5-15 minutos; 2. Completar a dose de ataque, ou fazer uma 2º prova, ou manter em 3x manutenção; 3. Colóide – Solução hipertônica (4-6ml/kg em 5-15 minutos); Manutenção Suprir desidratação inicial (estimada) em 6-8 horas, a manutenção restante deve ser mantida nas próximas horas, até completar 24horas de reposição. Sendo que, as perdas concomitantes (vômito, diarréia) devem ser somadas na taxa de rehidratação. Grau (%) de desidratação x peso (kg) = w (reposição em 6-8 horas) Manutenção (% desidratação) x peso = y (reposição em 14-16 horas) Perda concomitantes (vômito 40ml/kg/dia ; diarréia 50ml/kg/dia; vômito + diarréia 60ml/kg/dia) = z (reposição em 14-16 horas) Exemplo: Cão adulto, de 10kg, apresentando desidratação grave (10%), com vômito e diarréia. 10% x 10kg = 1litro ou 1000 ml (reposição em 6-8 horas) 5% x 10kg = 500 ml (reposição em 14-16 horas) 60ml/10kg/dia = 600 ml (reposição em 14-16 horas) Realizar reposição volêmica, iniciando na taxa de 1000 ml em 6-8 horas e os 1100 ml restantes deverão ser infundidos nas próximas 14-16 horas. Estimativa clínica do grau de desidratação Grau de desidratação Perda de água Sinais clínicos Não aparente <5% Indetectável Leve 5 a 7% Diminuição da elasticidade da pele; Mucosas secas. Moderada 8 a 9% Pequeno aumento do TPC; Enoftalmia Maior perda da elasticidade da pele. Grave 10 a 12% Pele não retorna; Aumento do TPC. Choque 12 a 15%Choque Volume total a ser infundido Grau de desidratação Taxa Manutenção Não aparente 60ml/kg/dia 1x manutenção Leve 90-120ml/kg/dia 1,5 - 2x manutenção Moderada 120-150ml/kg/dia 2 - 2,5x manutenção Grave 150-180ml/kg/dia 2,5 - 3x manutenção Necessidade diária de manutenção Filhotes 60-100ml/kg/dia Cães e gatos de pequeno porte 60 ml/kg/dia Cães de grande porte 40ml/kg/dia HIDRATAÇÃO HIPOCALEMIA Solução fisiológica = 0 mEq/l de K; Ringer lactato = 4mEq/l de K. Gluconato de potássio Terapia indicada em casos em que a concentração sérica de potássio é inferior a 3 mEq/l. 1ml KCl (10%) = 1,34 mEq/l de K 1ml KCl (19,1%) = 2,52 mEq/l de K Por exemplo: As necessidades de K são de aproximadamente 15 a 30 mEq/L. 1 litro de ringer tem 4 mEq K. Para atingir 20mEq faltam 16mEq. Adicionar 12mL KCl a 10% ou 6,3mL KCl a 19,1% 1 litro de solução fisiológica tem 0mEq K. 1ml KCl (10%) = 1,34 mEq/l de K 1ml KCl (19,1%) = 2,52 mEq/l de K x ml KCl (10%)= 16 mEq/l de K x ml KCl (19,1%) = 16 mEq/l de K x = 12 ml 1 litro de solução fisiológica tem 0 mEq/l. Para atingir 30 mEq faltam 30 mEq/l. Adicionar 23mL KCl a 10% ou 12mL KCl a 19,1%. HIPERCALEMIA As necessidades de K são de aproximadamente 15 a 30 mEq/L. Terapia indicada em casos em que a concentração sérica de potássio é superior a 7 mEq/l. Correção de deficit hidrico Solução fisiológica : 60-100 ml/kg/dia Dextrose A adição de dextrose com ou sem insulina irá conduzir o potássio de volta para as células. 0,5-1,0 g/kg em fluidoterapia IV em infusão contínua. 1-2ml/kg 50% dextrose IV em bolus lento. Insulina regular e dextrose A administração de dextrose pode ser seguida com insulina regular numa dose de 0,5-1,1 U/kg. Diureticos Furosemida 2-4 mg/kg SC/IV Bicarbonato de sódio mEq defict de bicarbonato = peso (kg) x 0,3 x deficit (bicarbonato esperado [24] – bicarbonato do paciente) 1mEq/l de bicarbonato = 1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% Recomenda-se administrar ½ da dose calculada como infusão continua durante 4-6 horas. Gluconato de cálcio 10% 50-100 mg/kg IV durante 10-20 minutos. SUPLEMENTAÇÃO HIPERFOSFATEMIA Fluidoterapia agressiva 60-100 ml/kg/dia Quelantes de fósforo Hidróxido de alúminio 10-30 mg/kg PO TID (com refeições) Dietas com baixo fósforo HIPOCALCEMIA Terapia indicada quando ocorrer manifestação clínica, quando a concentração de cálcio < 7,5 mg/dL, ou se a concentração sérica de cálcio < 0,8 mmol/l. Gluconato de cálcio 10% 0,5-1,5 ml/kg IV lentamente 0,5-1,5 ml/kg diluição de 1:1 em solução fisiolófica e administrar por via SC 25 mg Ca/kg 8-12 horas (comprimidos de 325, 500, 650 e 1000mg) HIPERCALCEMIA Terapia indicada quando a concentração de cálcio > 16 mg/dL, se o produto cálcio x fósforo for superior a 60 ou 70 (sugerindo mineralização metastática de tecidos moles), ou em casos de azotemia. Correção de deficit hidrico Solução fisiológica ou Ringer Lactato: 60-100 ml/kg/dia Diuréticos Furosemida 2-4 mg/kg IV,IM,VO 8-12 horas. Prednisona Uma vez estabelecido o diagnóstico. 1-2 mg/kg 12 horas. Bicarbonato de sódio 1-4 mEq/kg na fluidoterapia IV. 1mEq/l de bicarbonato = 1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% Dieta com baixo cálcio Quelantes de fosfatos em hiperfosfatemia Tipos e Suptipos de receptores de catecolamina e respostas adrenérgicas Órgão/Tecido Receptor Efeito Sistema Cardiovascular α1 β1 β2 Vasoconstrição; aumento da Resistência vascular periférica Aumento da frequência cardíaca, aumento da contratilidade cardíaca; Vasodilatação nas arteríolas, artérias coronárias e veias Brônquios α1 β2 Contração muscular Relaxamento Trato Gastrointestinal α1 β2 Aumento da contratilidade Diminuição da contratilidade Pâncreas α2 β2 Diminuição da secreção de insulina e glucagon Aumento da secreção de insulina e glucagon Fígado β2 Aumento da glicogenólise e gliconeogênese Tecido adiposo β2 Aumento da lipólise Útero α1 β2 Contração uterina Relaxamento uterino Vesícula urinária α2 β2 Aumento do tônus do esfincter Relaxamento do músculo detrusor Olhos α1 Midríase Receptor Efeito Órgão/Tecido β1 β2 α1 & α2 Contração FC DC Tônus Vasomotor PA Dose Dobutamina ++ + + Variável 5-20µg/kg/min Dopamina ++ + ++ Variável 5-20µg/kg/min Adrenalina +++ +++ +++ 0,05-1µg/kg/min Noradrenalina + 0 +++ Variável Variável 0,1-2µg/kg/min Fenilefrina 0 0 +++ 0 0,5-5µg/kg/min Vasopressina 0 0 0 0 0,5-5mU/kg/min Journal of Veterinary Emergency and Critical Care 25(1) 2015, pp 48–54. VASOATIVOS α-adrenérgicos β -adrenérgicos Dopaminérgicos Músculo liso vascular central e periférico; Vasoconstrição arteriolar > PA Miocárdio, músculo liso dos brônquios, útero e pele; Aumento da função cardíaca (inotropismo e cronotropismo); Vasodilatação arteriolar. Rins, coronárias e cérebro; Vasodilatação, aumento da diurese e natriurese. DOBUTAMINA (Cães: 2.5 a 20 μg/kg/min; Gatos: 1 a 2 μg/kg/min) Efeito β1 adrenérgico, com pouco efeito β2 ou α1. Apresenta fraca atividade sobre receptores alfa adrenérgicos sendo seus efeitos resultantes da ativação de receptores beta adrenérgicos. A ativação de receptores β1é responsável pelo efeito inotrópico positivo (aumento da contratilidade) e pela elevação do débito cardíaco. A ativação de receptores β2 resulta em diminuição da resistência vascular sistêmica. O resultado da administração da dobutamina será a elevação do débito cardíaco associada à diminuição na pós-carga, o que é desejável no paciente com quadro de choque cardiogênico. No paciente com ICC aumenta o DC e diminui a pressão diastólica ventricular, pressão arterial pulmonar e pressão capilar pulmonar. Efeitos colaterais: taquicardia e/ou taquiarritmias, espasmos faciais, convulsões. DOPAMINA Doses baixas (ação dopaminérgica): 1 - 5 mg/kg/min. Doses intermediárias (ação β1): 5 – 10 mg/kg/min Doses altas (ação α1): 10 - 15 mg/kg/min Efeito relacionado a dose: ◦ Doses menores (1-3 μg/kg/min ): efeitos dopaminérgicos- vasodilatação esplênica e renal, com aumento do fluxo sanguíneo renal e do débito urinário. ◦ Doses intermediárias (5μg/kg/min – 7,5μg/kg/min) : Estimula receptores β1 no miocárdio levando ao aumento da FC, da contratilidade, do volume sistólico e do débito cardíaco e pequeno efeito vasoconstritor. O efeito esperado na pressão arterial pode não ocorrer na dose de 5ug/kg/min devido à estimulação concomitante de receptores dopaminérgicos, os quais levam à diminuição da RVS. ◦ Doses altas (7,5 a 15 μg/kg/min): Observa-se efeito β1 com aumento da frequência cardíaca e da contratilidade cardíaca. Em doses maiores que 10 μg/kg/min o efeito é predominante α1, com potente vasoconstrição resultando em aumento na RVS e PA. A resposta, porém pode ser extremamente variável entre indivíduos e adicionalmente, nos casos de choque séptico, doses de até 20 μg/kg/min podem ser necessárias para se observar a elevação desejada na pressão arterial. ◦ Doses elevadas (acima de 15 μg/kg/min) devem ser evitadas a menos que estritamente necessário devido ao efeito vasoconstritor mediado pelos receptores α1, o que pode levar a restrição de fluxo sanguíneo para determinados tecidos. Nos casos em que a dopamina for ineficaz na restauração de valores aceitáveis de pressão arterial, a administração de noradrenalina deve ser considerada. Esses casos são normalmente observados nochoque distributivo, especialmente o séptico, no qual a RVS encontra-se extremamente diminuída. EFEDRINA (Bolus: 0.02 - 0.05 mg/kg IV, IM ; Taxa de infusão: 1 - 5 mg/kg/min). É um simpaticomimético não-catocolaminico que pode estimular receptores α e β -adrenérgicos diretamente, bem como indiretamente, causando liberação endógena de noradrenalina. A efedrina é o fármaco ideal para a correção da hipotensão leve, onde o tratamento agressivo não é necessário. À medida que as reservas de norepinefrina são utilizadas, o efeito de bolos de efedrina subseqüentes diminui. A efedrina diminui a perfusão renal e esplâncnica, mas a redução da perfusão renal não é tão grande como a produzida pelos agonistas a1-adrenérgicos de ação direta. A efedrina aumenta a PAM, FR e DC. Tem ação vasoconstritora útil nas grandes veias e aumenta o retorno venoso. NORADRENALINA (Dose: 0,2-0,4 μg/kg/min) Atividade α e β1, pouco efeito β2, causando vasoconstrição, aumento da RVP , aumento da frequência cardíaca, aumento da contratilidade cardíaca; Vasoconstrição - efeitos renais e pulmonares. VASOPRESSINA (Bolus: 0,2 a 0,6 UI / kg; Taxa de infusão: 0,002 a 0,006 UI / kg / min). A vasopressina estimula os receptores exclusivos de vasopressina e, portanto, pode ter um efeito mesmo quando o tratamento com catecolaminas falha. Os poderosos efeitos vasoconstritores da vasopressina podem diminuir a perfusão das extremidades e das vísceras; Portanto, a vasopressina deve ser utilizada na menor taxa de infusão eficaz e por um período tão curto quanto possível. ADRENALINA (Dose: 0,01mg/kg – 0,1mg/kg) Efeito β estimulante, e em alta dose, α agonista. Potente efeito cronotrópico (frequência cardíaca) e inotrópico (contratilidade cardíaca) positivo. Usado na parada cardíaca. É indicado no choque anafilático pela sua ação não seletiva em receptores alfa e beta adrenérgicos. Além de combater a hipotensão em função de seus efeitos inotrópico e vasopressor, essa catecolamina provoca broncodilatação pela estimulação de receptores beta-2 na musculatura lisa brônquica. Órgão alvo Tipo de Receptor Simpático Parassimpático Tipo de Receptor Coração Nodo Sino Atrial B1, B2 ↑ FC ↓ FC u2 Músculatura Atrial ↑ Força ↑ Velocidade de condução ↓ Força Nodo AV ↑ Automaticidade ↑ Velocidade de condução ↓ Velocidade de condução Bloqueio AV Musculatura Ventricular ↑ Automaticidade ↑ Força ↑ Velocidade de condução Leve ↓ contratilidade Sistema His-Purkinje ↑ Automaticidade ↑ Velocidade de condução Pequeno efeito Aorta α1D Vasoconstrição Vasos sanguineos Arteríola coronária α1D Vasoconstrição +++ Constrição + B2 Dilatação ++ Arteriola musculo esquelético α, β2 Constrição ++ Dilatação ++ Nenhum efeito Arteríola Pele e mucosas α1, α2 Constrição +++ Dilatação Arteríola cérebro α1 Constrição Dilatação Arteríola Pulmão α1A, α1B, β2 Constrição +; dilatação Dilatação Arteríola Vísceras abdominais α1, β2 Constrição +++; Dilatação + Nenhum efeito Arteríola Rim α1B, α2B, β Constrição +++; Dilatação² + Nenhum efeito Veias α1, α2, β2 Constrição +++; Dilatação ++ Nenhum efeito Musculatura lisa vascular β2 Dilatação +++ Pulmão Musculatura lisa, bronquilar e traquéia α1A, α1B Contração Contração β2 Relaxamento Glândulas brônquicas α1; β2 ↓ secreção; ↑ secreção ↑secreção µ2, µ3 Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – DOBUTAMINA (500ug/ml) Taxa (ug/kg/min) 1 2 3 4 5 Taxa (ug/kg/min) 1 2 3 4 5 Peso (kg) Peso (kg) 1 0,12 0,24 0,36 0,48 0,60 36 4,32 8,64 12,96 17,28 21,60 2 0,24 0,48 0,72 0,96 1,20 37 4,44 8,88 13,32 17,76 22,20 3 0,36 0,72 1,08 1,44 1,80 38 4,56 9,12 13,68 18,24 22,80 4 0,48 0,96 1,44 1,92 2,40 39 4,68 9,36 14,04 18,72 23,40 5 0,60 1,20 1,80 2,40 3,00 40 4,80 9,60 14,40 19,20 24,00 6 0,72 1,44 2,16 2,88 3,60 41 4,92 9,84 14,76 19,68 24,60 7 0,84 1,68 2,52 3,36 4,20 42 5,04 10,08 15,12 20,16 25,20 8 0,96 1,92 2,88 3,84 4,80 43 5,16 10,32 15,48 20,64 25,80 9 1,08 2,16 3,24 4,32 5,40 44 5,28 10,56 15,84 21,12 26,40 10 1,20 2,40 3,60 4,80 6,00 45 5,40 10,80 16,20 21,60 27,00 11 1,32 2,64 3,95 5,28 6,60 46 5,52 11,04 16,56 22,08 27,60 12 1,44 2,88 4,32 5,76 7,20 47 5,64 11,28 16,92 22,56 28,20 13 1,56 3,12 4,68 6,24 7,80 48 5,76 11,52 17,28 23,04 28,80 14 1,68 3,36 5,04 6,72 8,40 49 5,88 11,76 17,64 23,52 29,40 15 1,80 3,60 5,40 7,20 9,00 50 6,00 12,00 18,00 24,00 30,00 16 1,92 3,84 5,76 7,68 9,60 51 6,12 12,24 18,36 24,48 30,60 17 2,04 4,08 6,12 8,16 10,20 52 6,24 12,48 18,72 24,96 31,20 18 2,16 4,32 6,48 8,64 10,80 53 6,36 12,72 19,08 25,44 31,80 19 2,28 4,56 6,84 9,12 11,40 54 6,48 12,96 19,44 25,92 32,40 20 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 55 6,60 13,20 19,80 26,40 33,00 21 2,52 5,04 7,56 10,08 12,60 56 6,72 13,44 20,16 26,88 33,60 22 2,64 5,28 7,92 10,56 13,20 57 6,84 13,68 20,52 27,36 34,20 23 2,76 5,52 8,28 11,04 13,80 58 6,96 13,92 20,88 27,84 34,80 24 2,88 5,76 8,64 11,52 14,40 59 7,08 14,16 21,24 28,32 35,40 25 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 60 7,20 14,40 21,60 28,80 36,00 26 3,12 6,24 9,36 12,48 15,60 61 7,32 14,64 21,96 29,28 36,60 27 3,24 6,48 9,72 12,96 16,20 62 7,44 14,88 22,32 29,76 37,20 28 3,36 6,72 10,08 13,44 16,80 63 7,56 15,12 22,68 30,24 37,80 29 3,48 6,96 10,44 13,92 17,40 64 7,68 15,36 23,04 30,72 38,40 30 3,60 7,20 10,80 14,40 18,00 65 7,80 15,60 23,40 31,20 39,00 31 3,72 7,44 11,16 14,88 18,60 66 7,92 15,84 23,76 31,68 39,60 32 3,84 7,68 11,52 15,36 19,20 67 8,04 16,08 24,12 32,16 40,20 33 3,96 7,92 11,88 15,84 19,80 68 8,16 16,32 24,48 32,64 40,80 34 4,08 8,16 12,24 16,32 20,40 69 8,28 16,56 24,84 33,12 41,40 35 4,20 8,40 12,60 16,80 21,00 70 8,40 16,80 25,20 33,60 42,00 Diluição : 1 ampola (250mg/20ml) em 500 ml de solução. DOBUTAMINA Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – DOPAMINA (200ug/ml) Taxa (ug/kg/min) 5 7,5 10 12,5 15 Taxa (ug/kg/min) 5 7,5 10 12,5 15 Peso (kg) Peso (kg) 1 1,5 2,25 3 3,75 4,5 36 54 81 108 135 162 2 3 4,5 6 7,5 9 37 55,5 83,25 111 138,75 166,5 3 4,5 6,75 9 11,25 13,5 38 57 85,5 114 142,5 171 4 6 9 12 15 18 39 58,5 87,75 117 146,25 175,5 5 7,5 11,25 15 18,75 22,5 40 60 90 120 150 180 6 9 13,5 18 22,5 27 41 61,5 92,25 123 153,75 184,5 7 10,5 15,75 21 26,25 31,5 42 63 94,5 126 157,5 189 8 12 18 24 30 36 43 64,5 96,75 129 161,25 193,5 9 13,5 20,25 27 33,75 40,5 44 66 99 132 165 198 10 15 22,5 30 37,5 45 45 67,5 101,25 135 168,75 202,5 11 16,5 24,75 33 41,25 49,5 46 69 103,5 138 172,5 207 12 18 27 36 45 54 47 70,5 105,75 141 176,25 211,5 13 19,5 29,25 39 48,75 58,5 48 72 108 144 180 216 14 21 31,5 42 52,5 63 49 73,5 110,25 147 183,75 220,5 15 22,5 33,75 45 56,25 67,5 50 75 112,5 150 187,5 225 16 24 36 48 60 72 51 76,5 114,75 153 191,25 230,5 17 25,5 38,25 51 63,75 76,5 52 78 117 156 195 234 18 27 40,5 54 67,5 81 53 79,5 119,25 159 198,75 238,5 19 28,5 42,75 57 71,25 85,5 54 81 121,5 162 202,5 243 20 30 45 60 75 90 55 82,5 123,75 165 206,25 247,5 21 31,5 47,25 63 78,75 94,5 56 84 126 168 210 252 22 33 49,5 66 82,5 99 57 85,5 128,25 171 213,75 256,5 23 34,5 51,75 69 86,25 103,5 58 87 130,5 174 217,5 261 24 36 54 72 90 108 59 88,5 132,75 177 221.25 265,5 25 37,5 56,25 75 93,75 112,5 60 90 135 180 225 270 26 39 58,5 78 97,5 117 61 91,5 137,25 183 228,75 274,5 27 40,5 60,75 81 101,25 121,5 62 93 139,5 186 232,5 279 28 42 63 84 105 126 63 94,5 141,75 189 236,25 283,5 29 43,5 65,25 87 108,75 130,5 64 96 144 192 240 369 30 45 67,5 90 112,5 135 65 97,5 146,25 195 243,75 273,5 31 46,5 69,75 93 116,25 139,5 66 99 148,5 198 247,5 378 32 48 72 96 120 144 67 100,5 150,75 201 251,25 382,5 33 49,5 74,25 99 123,75 148,5 68 102 153 204 255 387 34 51 76,5 102127,5 153 69 103,5 155,25 207 258,75 291,5 35 52,5 78,75 105 131,25 157,5 70 105 157,5 210 262,5 396 Diluição : 1 ampola (50mg/10ml) em 250 ml de solução fisiológica. DOPAMINA Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – NORADRENALINA (16ug/ml) Taxa (ug/kg/min) 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Peso (kg) 1 0,37 0,75 1,12 1,5 1,87 2,25 2,62 3 3,37 3,75 2 0,75 1,5 2,25 3 3,75 4,5 5,25 6 6,75 7,5 3 1,12 2,25 3,37 4,5 5,62 6,75 7,87 9 10,12 11,25 4 1,49 3 4,49 6 7,49 9 10,49 12 13,49 15 5 1,86 3,75 5,61 7,5 9,36 11,25 13,11 15 16,85 18,75 6 2,23 4,5 6,73 9 11,23 13,5 15,73 18 20,23 22,5 7 2,6 5,25 7,85 10,5 13,10 15,75 18,35 21 23,60 26,25 8 2,97 6 8,97 12 14,97 18 20,97 24 26,97 30 9 3,34 6,75 10,09 13,5 16,84 20,25 23,59 27 30,34 33,75 10 3,71 7,5 11,21 15 18,71 22,5 26,21 30 33,71 37,5 11 4,08 8,25 12,33 16,5 20,58 24,75 28,83 33 37,08 41,25 12 4,45 9 13,45 18 22,45 27 31,45 36 40,45 45 13 4,82 9,75 14,57 19,5 24,32 29,25 34,07 39 43,82 48,75 14 5,19 10,5 15,69 21 26,19 31,5 36,69 42 47,19 52,5 15 5,56 11,25 16,81 22,5 28,06 33,75 39,31 45 50,56 56,25 16 5,93 12 17,93 24 29,93 36 41,93 48 53,93 60 17 6,3 12,75 19,05 25,5 31,80 38,25 44,55 51 57,3 63,75 18 6,67 13,5 20,17 27 33,67 40,5 47,17 54 60,67 67,5 19 7,04 14,25 21,29 28,5 35,54 42,75 49,79 57 64,04 71,25 20 7,41 15 22,41 30 37,41 45 52,41 60 67,41 75 21 7,78 15,75 23,53 31,5 39,28 47,25 55,03 63 70,78 78,75 22 8,15 16,5 24,65 33 41,15 49,5 57,65 66 74,15 82,5 23 8,52 17,25 25,77 34,5 43,02 51,75 60,27 69 77,52 86,25 24 8,89 18 26,89 36 44,89 54 62,89 72 80,89 90 25 9,26 18,75 28,01 37,5 46,76 56,25 65,51 75 84,26 93,75 26 9,63 19,5 29,13 39 48,63 58,5 68,13 78 87,63 97,5 27 10 20,25 30,25 40,5 50,5 60,75 70,75 81 91 101,25 28 10,37 21 31,37 41 52,37 63 73,37 84 94,37 105 29 10,74 21,75 32,49 42,5 54,24 65,25 75,99 87 97,74 108,75 30 11,11 22,5 33,61 44 56,11 67,5 78,61 90 101,11 112,5 31 11,48 23,25 34,73 45,5 57,98 69,75 81,23 93 104,48 116,25 32 11,85 24 35,85 47 59,85 72 83,85 96 107,85 120 33 12,22 24,75 36,97 48,5 61,72 74,25 86,47 99 111,22 123,75 34 12,59 25,5 38,09 50 63,59 76,5 89,09 102 114,59 127,5 35 12,96 26,25 39,21 51,5 65,46 78,75 91,71 105 117,96 131,25 36 13,33 27 40,34 53 67,33 81 94,33 108 121,33 135 37 13,7 27,75 41,46 54,5 69,2 83,25 96,95 111 124,7 138,75 38 14,07 28,5 42,56 56 71,07 85,5 99,57 114 128,07 142,5 39 14,44 29,25 43,70 57,5 72,94 87,75 102,19 117 131,44 146,25 40 14,81 30 44,82 59 74,81 90 104,81 120 134,81 150 Diluição: 1 ampola (8mg/4ml) em 500ml de solução fisiológica. NORADRENALINA Tipos de Antibióticos – Modo de Ação Bactericidas Bacteriostáticos Penicilinas Tetraciclinas Cefalosporinas Espectinomicina Fluoroquinolonas Sulfonamidas Glicopeptideos Macrolídeos Carbapenêmicos Cloranfenicol Monobactâmicos Trimetropim Tipos de Antibióticos – Mecanismo de Ação Inibição da síntese ou dano à parede celular Penicilinas Glicopepitideos Cefalosporinas Monobactâmicos Inibição da síntese ou dano à membrana citoplasmática Polimixinas Inibição da síntese ou no metabolismo de ácidos nucleicos Quinolonas Rifampicina Nitrofurantoína Biossíntese proteica Tetraciclínas Cloranfenicol Macrolídeos Lincosamidas Aminoglicosídeos Modificação do metabolismo energético Sulfonamidas Trimetropim ANTIBIÓTICOS/ ANTIFÚNGICOS/ANTIVIRAIS Medicamentos de eleição Microorganismo 1º escolha 2º escolha Cocos Gram Positivos Aeróbicos Sensível à Penicilina G Penicilina G Cefalosporina 1º geração Resistente à Penicilina G Meticilina; Oxacilina; Nafcilina Cefalosporina 1º geração Sensível/Resistente à Penicilina G Penicilina G Cefalosporina 1º geração Estreptococus Penicilina G Cefalosporina 1º geração; Eritromicina Estreptococus B-hemolíticos Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol Bastonetes Gram Positivos Aeróbicos Actinomyces sp Penicilina G Tetraciclinas Bacillus anthracis Penicilina G Cefalosporina 1º geração Bacillus cereus Penicilina G Cefalosporina 1º geração Corynebacterium sp Penicilina G Eritromicina Erysipelothrix rhusiopathiae Penicilina G Tetraciclinas Listeria monocytogenes Ampicilina Tetraciclinas Mycobacterium sp Tratamento discutível Nocardia Trimetropim-sulfametoxazol Eritromicina Minociclina Rhodococcus equi Eritromicina-rifampina Penicilina Gentamicina Bastonetes Gram Negativos Aeróbicos Actinobacillus equuli Aminoglicosídeos Trimetropim-sulfametoxazol Bordotella bronchiseptica Trimetropim; Sulfametoxazol Tetraciclinas Brucella canis Minociclina; Estreptomicina Trimetropim-sulfametoxazol Escherichia coli Aminoglicosídeos; Cefalosporina 3º geração Cefalexina; Aminoglicosídeos Trimetropim-sulfametaxazol; Cefalosporina 1º geração Haemophilus pleuropneumoniae Trimetropim-sulfametoxazol Penicilina G Haemophilus sommus Penicilina G Tetracilinas Haemophilus suis Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol Klebsiella pneumoniae Idem Escherichia coli Pasteurella haemolytica Aminoglicosídeos Trimetropim-sulfametoxazol Pasteurella multocida Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol Proteus mirabilis Ampicilina Cefalexina Pseudomonas aeruginosa Aminoglicosídeos Carbenicilina Ticarcilina Salmonella sp Trimetropim-sulfametoxazol Cloranfenicol Yersinia enterocolítica Trimetropim-sulfametoxazol Ampicilina Espiroquetas Borrelia burgdorferi Tetraciclinas Penicilina Leptospira interrogans Ampicilina G; Penicilina G Minociclina; Doxicilina Treponema hyodysenteriae Tiamulin Metronidazol Campylobacter jejuni Eritromicina Furazolidona Bactérias Gram Positivas Aneróbicos Clostridium perfringens Penicilina G Cloranfenicol Bacterioides fragilis Metronidazol Bactérias Gram Negativas Aneróbicos Mycoplasma Tetraciclinas Tiamulim Clamydia psittaci Tetraciclinas Eritromicina Rickettsia, Erlichia sp Tetraciclinas Cloranfenicol Opções Antibióticas Empíricas para Cães e Gatos com Infecções Cutâneas e de Tecidos Moles AGENTE INFECCIOSO OPÇÕES ANTIBIÓTICAS Abscesso (anaeróbios) 1. ampicilina, amoxicilina, amoxicilina-clavulanato. 2. Clindamicina 3. Metronidazol 4. Cloranfenicol. 5. Cefalosporina 1º ou 2º geração Actinomyces 1. Penicilina 2. Clindamicina 3. Eritromicina 4. Cloranfenicol 5. Minociclina Bactérias piodérmicas gram negativas ou resistentes 1. Quinolonas L-bactérias 1. Doxiciclina 2. Eritromicina 3. Cloranfenicol Nocardia 1. Penicilina (altas doses) 2. Penicilinas combinadas com sulfas potencializadas para Nocardia resistente a penicilina Mycobacterium de crescimento rápido 1. Doxiciclina ou Minociclina 2. Quinolonas 3. Sulfas potencializadas 4. Aminoglicosídeos 5. Claritromicina Piodermatite estafilocócica 1. Cefalosporina de 1º geração 2. Amoxicilina-clavulanato ou dicloxacilina ou cloxacilina ou oxacilina 3. Clindamicina ou lincomicina ou eritromicina 4. Sulfadiazina-trimetropim ou sulfadimetoxina- ormetropim (piodermite superficial) Opções Antibióticas Empíricas para Cães e Gatos com Infecções Cardiopulmonares SISTEMA ORGÂNICO OU AGENTE INFECCIOSO OPÇÕES ANTIBIÓTICAS Pneumonia bacteriana 1. Amoxicilina-clavulanato 2. Sulfas potencializadas 3. Cefalosporinas de 1º geração 4. Cloranfenicol Pneumonia bacteriana com bacteremia 1. Enrofloxacina e penicilina (ou ampicilina ou amoxicilina ou clindamicina ou metronidazol ou cefalospirinas de 1º geração) 2. Imipenem Bacteremia, sepse e endocardite bacteriana 1. Enrofloxacina ou penicilina (ou ampicilina ou amoxicilina ou clindamicina ou cefalospirinas de 1º geração) 2. Aminoglicosídeos e penicilina (ou ampicilina ou amoxicilina ou clindamicina ou cefalosporinas de 1º geração) 3. Cefalosporinas de 2º ou 3º
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