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Clínica Médica de Animais de Companhia 
SID 9:00 
BID 9:00 21:00 
TID 9:00 17:00 00:00 
QID 9:00 14:00 21:00 3:00 
 
 
Clínica Cirúrgica de Animais de Companhia 
SID 10:00 
BID 10:00 22:00 
TID 10:00 18:00 01:00 
QID 10:00 15:00 22:00 4:00 
 
 
Moléstias Infecciosas 
SID 11:00 
BID 11:00 23:00 
TID 11:00 19:00 02:00 
QID 11:00 16:00 23:00 5:00 
 
 
 
Cronograma de Agendamento de Cirurgias 
 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 
CCAC Manhã - Oftálmica Ortopédicas Ortopédicas Eletivas 
TAC Mastectomia Outras Outras - Mastectomia 
CCAC Tarde Nódulos Casos novos Nódulos Casos novos - 
TAC - Outras Mastectomia Outras - 
 
 
 
 
HORÁRIO DAS PRESCRIÇÕES 
 
Fluidoterapia canina 
 
Peso 
1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
1 132 6 264 11 396 17 
2 222 9 444 18 666 28 
3 301 13 602 25 903 38 
4 373 16 747 31 1120 47 
5 441 18 881 37 1324 55 
6 506 21 1012 42 1518 63 
7 568 24 1136 47 1704 71 
8 628 26 1256 52 1884 78 
9 686 29 1372 57 2058 86 
10 742 31 1485 62 2227 93 
11 797 33 1595 66 2392 100 
12 851 35 1702 71 2553 106 
13 904 38 1807 75 2711 113 
14 955 40 1911 80 2866 119 
15 1006 42 2012 84 3018 126 
16 1056 44 2112 88 3168 132 
17 1105 46 2210 92 3315 138 
18 1154 48 2307 96 3461 144 
19 1201 50 2403 100 3604 150 
20 1248 52 2497 104 3745 156 
21 1295 54 2590 108 3885 162 
22 1341 56 2682 112 4023 168 
23 1386 58 2773 116 4159 173 
24 1431 60 2863 119 4294 179 
25 1475 61 2952 123 4427 184 
26 1520 63 3040 127 4560 190 
27 1563 65 3127 130 4690 195 
28 1607 67 3213 134 4820 201 
29 1650 69 3299 137 4949 206 
30 1692 71 3384 141 5076 212 
31 1734 72 3468 145 5203 217 
32 1776 74 3552 148 5328 222 
33 1817 76 3635 151 5452 227 
34 1859 77 3717 155 5576 232 
35 1899 79 3799 158 5698 237 
36 1940 81 3880 162 5820 242 
37 1980 83 3961 165 5941 248 
38 2020 84 4041 168 6061 253 
39 2060 86 4120 172 6180 258 
40 2100 87 4199 175 6299 262 
45 2293 96 4587 191 6880 287 
50 2482 103 4964 207 7446 310 
55 2666 111 5332 222 7998 333 
60 2846 119 5691 237 8537 356 
FLUIDOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluidoterapia felina 
 
Peso 
1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
1 80 3 160 7 240 10 
1,5 108 5 217 9 325 14 
2 135 6 269 11 404 17 
2,5 159 7 318 13 477 20 
3 182 8 385 15 547 23 
3,5 205 9 409 17 614 26 
4 226 9 453 19 679 28 
4,5 247 10 494 21 742 31 
5 267 11 535 22 802 33 
5,5 287 12 575 24 862 36 
6 307 13 613 26 920 38 
Fluidoterapia Canina – Neonatos 
 
Peso 
1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
100 18 1 36 2 54 2 
200 36 2 72 3 108 5 
300 54 2 108 5 162 7 
400 72 3 144 6 216 9 
500 90 4 180 8 270 11 
600 108 5 216 9 324 14 
700 126 5 252 11 378 16 
800 144 6 288 12 432 18 
900 162 7 324 14 486 20 
1000 180 8 360 15 540 23 
Fluidoterapia Felina – Neonatos 
 
Peso 
1x Manutenção 2x manutenção 3x manutenção 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
ml em 
24 horas 
Bomba 
ml/h 
100 15 1 30 1 45 2 
200 30 1 60 3 90 4 
300 45 2 90 4 135 6 
400 60 2 120 5 180 8 
500 75 3 150 6 225 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eritrograma Canino Felino 
Hemácias 5,3-7,9 
12,0-18,0 Hemoglobina 
Hematócrito 37-55 24-45 
VCM 60-77 
HCM 19,5-24,5 
CHCM 30-36 
Eletrólitos Canino Felino 
Anion Gap 12-24 13-27 
tCa 2,0-3,0 1,8-3,0 
iCa 4,0-6,0 3,6-6,0 
Na 140-155 145-157 
K 3,7-5,8 3,6-5,5 
Cl 105-120 115-130 
 
Leucograma 
 
Relativos (%) Absolutos (ul) Relativos (%) Absolutos (ul) 
 
Canino 
 
Felino 
Totais 6.000-17.000 5.500-19.500 
Bastonetes 0-3 0 – 300 0-3 0-300 
Segmentados 60-77 3.000 – 11.500 35-75 2.500-12.500 
Eosinófilos 2-10 100-1.250 2-12 0-1.500 
Basófilos Raros Raros Raros Raros 
Linfócitos 12-30 1.000-4.800 20-55 1.500-7.000 
Monócitos 3-10 150-1.350 1-4 0-850 
Plaquetas 200.000 – 500.000 300.000 – 800.000 
Bioquimico Canino Felino 
ALT 15-110 15-75 
GGT 1,2-6,4 1,6-5,1 
BILIRRUBINA TOTAL 0,1-0,7 0,15-0,7 
BILIRRUBINA DIRETA 0,06-0,3 0,04-0,3 
BILIRRUBINA INDIRETA 0,01-0,5 0,01-0,5 
FA 10-96 10-81 
CREAT 0,7-1,5 0,7-1,8 
UREIA 10,0-60,0 10,0-56,0 
PT 6-7,5 6,2-8,2 
ALB 2,6-3,5 2,5-3,9 
GLICOSE 66-120 70-175 
TRIGLICERIDES 15,0-150 10,0-150 
COLESTEROL 116-300 85,0-230 
LACTATO 2,5 2,81 
K 4,37-5,35 4,0-5,8 
Na 140-155 140-155 
FOSFORO 2,6-6,8 2,9-8,0 
CALCIO 8,8-11,9 7,8-11,5 
Gases sanguineos Canino Felino 
Arterial Venoso Arterial Venoso 
pH 7,35-7,46 7,35-7,44 7,31-7,46 7,27-7,40 
pCO2 30,8-42,8 33,6-41,2 25,2-36,8 32,7-44,7 
HCO3 19-26 21-25 14-22 18-23 
pO2 80,9-103,3 47,9-56,3 95,4-118,2 47,9-56,3 
ANÁLISES LABORATORIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem de Reticulócitos Corrigidos: 
% de reticulócitos x hematócrito do animal / hematócrito médio para espécie (Cão: 45%; Gato: 37%) 
Contagem de Reticulócitos Absolutos: 
% de reticulócitos x numero total de hemáceas x 10.000 
Classificação morfológica das anemias 
VCM CHCM Características 
 
 
MACROCÍTICA 
 
HIPOCRÔMICA 
Sempre regenerativas 
Perda aguda de sangue/ anemia hemolítica aguda 
 
NORMOCRÔMICA 
Anemias não regenerativas (diminuição da CHCM ainda 
não esta presente) 
Deficiência de ácido fólico, FeLV (sem nenhuma 
reticulocitose), eritroleucemia, deficiência vitamina B12. 
 
 
 
MICROCÍTICA 
 
 
HIPOCRÔMICA 
Deficiência de ferro por perda: 
Perda crônica de sangue: tumores, úlceras 
Parasitas: Ancylostoma .. 
Deficiência de ferro por fatores que atuam no seu uso: 
Piridoxina, riboflavina, cobre 
NORMOCRÔMICA Doença crônica 
 
NORMOCÍTICA 
 
NORMOCRÔMICA 
Hemorragia e hemólise aguda – sem tempo para a resposta, 
deficiência de ferro (antes de predominar microcíticas), 
inflamação e neoplasias crônicas, def. endócrinos, aplasia 
eritróide seletiva, hipoplasia e aplasia de medula óssea, 
intoxicação por chumbo, pode não estar anêmico. 
Classificação das anemias quanto à resposta medular 
REGENERATIVA ARREGENERATIVA 
Perda sanguia: 
Traumas ou cirurgias 
Intoxicação por dicumarol 
CID 
Doença renal crônica 
Neoplasia crônicas ou metastáticas 
Leucemias 
Erlichiose 
Panleucopenia felina 
Hiperestrogenismo 
Hipoadrenocorticismo 
Hipoandrogenismo 
Linfossarcoma 
Hemólise: 
Hemoparasitas 
Anemia auto-imune 
Reação transfusional 
Reticulócitos Corrigidos Canino Felino 
 
Não regenerativa <1% <1% 
Regenerativa Entre 1% e 2% >1 % 
Regeneração intensa >3% *** 
Reticulócitos Absolutos Canino Felino 
Nenhuma regeneração 60.000 < 15.000 
Leve regeneração 150.000 50.000 
Moderada regeneração 300.000 100.000 
Acentuada regeneração > 500.000 > 200.000 
Grau de resposta da medula óssea segundo % reticulócitos 
Grau de resposta % de reticulócitos 
Canino Felino 
Normal 0-1,5 0-0,4 
Leve 1-4 0,5-2,0 
Moderada 5-20 3,0-4,0 
Intensa 21-50 >50 
 
 
 
 
 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à NEUTROPENIA 
Diminuição de produção ou produção ineficaz de células: 
Mieloptise (infiltração da medula óssea por células não hematopoéticas): doenças mieloproliferativas, doenças 
linfoproliferativas, mastocitose sistêmica, mielofibrose; carcinoma metastático; mielodisplasia. 
Neutropenia induzidas por fármacos: agentes antineoplásicos e imunossupressores, cloranfenicol (gatos), griseofulvina 
(gatos), sulfa-trimetoprina, estrógeno (cães), fenilbutazona (cães), fenobarbital (cães). 
Toxinas: compostos químicos industriais (solventes, inorgânicos, benzina), toxina de Fusarium sporotrichella (gatos). 
Subito aumento da demanda tecidual por destruição e/ou consumo (inflamação): 
Doenças infecciosas: infecçõesbacterianas hiperagudas (peritonite, pneumonia aspirativa, salmonelose, metrite, 
piotórax), infecção viral (cães – por exemplo: cinomose ou hepatite canina em fase inicial) 
Distúrbios induzidos por fármacos; 
Distúrbios imunomediados; 
Síndromes paraneoplásicas (cães); 
Desvio de neutrófilos para compartimento marginal: Choque endotóxico; Choque anafilático; Anestesia (talvez); 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à EUSINOFILIA 
Parasitismo: ectoparasitras (artrópodes); dirofilariose; endoparasitas (nematódeos, trematódeos, protozoários): cães – 
Dirofilaria, Dipetalonema, Ancylostoma, Ascaris, Spirocerca, Strongyloides, Trichuris, Paragominus; gatos – Paragonimus, 
Aelurostrongylus, Dirofilaria. 
Quadros de hipersensibilidade: atopia; dermatite por alergia à picada de pulga; alergia alimentar; hipersensibilidade a 
proteinas estafilocócicas ou estreptocócicas; quadros respiratórios eosinofílicos e asma; Pan-osteíte canina. 
Quadros eosinofílicos idiopáticos: complexo granuloma eosinofílico (gatos); asma brônquica felina; infiltrado eosinofílico 
pulmonar (cães); colite/enterite eosinofílica; sindrome hipereosinofilica (cães da raa Rotweiler, gatos). 
Doenças infecciosas: vírus (algumas cepas de FeLV); bactérias (alguns estafilicocos e estreptococos); toxoplasmose 
(gatos); processos supurativos; fungos (criptococose). 
Neoplasias: tumores de mastócitos; linfomas; doenças mieloproliferativas (gatos); tumores sólidos. 
Reação a fármacos e outros: tetraciclina; hipoadrenocorticismo; hipertireoidismo (gatos). 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à EUSINOPENIA 
Associados a glicocorticóides: estresse (físico ou neurogênico); hiperadrenocorticismo; terapia com glicocorticóides; 
terapia com ACTH. 
Inflamação aguda; 
Doenças que levem a hipoplasia ou aplasia de medula óssea. 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à BASOFILIA 
Reações alérgicas: dermatite, pneumonite, granuloma eosinifílico, gastroenterite. 
Parasitismo: pulgas, carrapatos, Ancylostoma (cães), Dirofilaria immitis, dipetalonema reconditum. 
Reação à fármacos: heparina, penicilina. 
Neoplasias: tumor de mastócitos, doenças mieloproliferativas de felinos, granulomatose linfomatóide, trombocitemia 
essencial, leucemia basofílica. 
 
 
 
 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à NEUTROFILIA 
Fisiológica ou induzida por epinefrina: resposta a luta ou fuga (excitação, medo, exercício, ansiedade); convulsões; 
parto. 
Estresse ou induzida por glicocorticóides: dor; anestesia; trauma; neoplasia; hiperadrenocorticismo (cães); doenças 
crônicas; terapia com glicocorticóides ou com ACTH. 
Inflamação ou aumento da demanda tecidual: infecções (bacteriana, riquetsial, fúngica, viral, parasitária); trauma 
tecidual e/ou necrose; doenças imunomediadas (cães); neoplasias; sindromes paraneoplásicas; quadros metabólicos 
(uremia, cetoacidose diabética); intoxicação/toxicose (botulismo, endotoxemia); quadros pós cirúrgicos; queimaduras; 
alterações de função neutrofilica (cães: deficiência de aderência leucocitária); hemorragia aguda e/ou hemólise; 
trombose; corpo estranho estéril. 
 
 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à LINFOCITOSE 
Infecção crônica: estimulação antigênica crônica (erlichiose; infecções fúngicas, principalmente sistêmicas; infecções 
virais: FeLV, FIV). 
Reação pós-vacinal. 
Fisiológicas: resposta de luta ou figa: excitação, medo, dor, exercício, ansiedade; 
Injeções de catecolaminas: epinefrina ou norepinefrina. 
Neoplasias: linfoma, fase leucêmica; leucemia linfocítica crônica; leucemia linfoblástica aguda. 
Hipoadrenocorticismo. 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à LINFOPENIA 
Inflamação aguda: infecções bacterianas agudas; endotoxemia. 
Associada a glicocorticóides: estresse (físico ou neurogênico); hiperadrenocorticismo; terapia com glicocorticóides; 
terapia com ACTH. 
Depleção: perda de linfa (quilotórax, linfangiectasia). 
Hipoplasia ou aplasia linfóide: fármacos imunossupressores ou irradiação total do corpo; destruição de tecidos linfóides. 
Doenças virais: parvovírus; peritonite infeciosa felina; FIV; FeLV; cinomose; hepatite infecciosa canina. 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à MONICITOSE 
Inflamação (quadros infeciosos): piometra; abscesso; peritonite; piotórax; osteomielite; prostatite; por bacteria 
(Nocardia, Actinomyces, Mycobacteria); por parasitos intracelulares (Erlichia, Mycoplasma); por fungos (Blastomyces, 
Histoplasma, Cryptococcus, Coccidioides); por parasitos (Dirofilaria); doenças imunomediadas (anemia hemolítica, 
dermatite, poliartrite). 
Trauma com graves lesões. 
Hemorragia em tecidos ou cavidades corporais. 
Doenças associadas a corticosteróides ou estresse: hiperadrenocorticismo; terapia com corticóides. 
Neoplasia: associada à necrose tumoral (principalmente grandes tumores com centro necrótico); linfoma; 
mielodisplasia. 
Leucemia: leucemia mielomonocítica; leucemia monicítica; leucemia mielógena. 
 
Principais quadros clínicos e doenças associadas à MASTOCITEMIA 
Neoplasia: tumor de mastócitos. 
Quadros não neoplásicos em cães: 
Inflamatórios (enterites, principalmente parvovírus; pericardite e pleurite fibrinosa; peritonite bacteriana; pneumonia 
aspirativa; necrose pancreática aguda; anemia hemolítica imunomediada; insuficiência renal associada à inflamação 
aguda; Doenças inflamatórias cutâneas: hipersensibilidade à picada de pulga, atopia, sarna sarcóptica, alergia 
alimentar , alguns com pioderma secundária). 
Hemorragia secundária a hemofília em cães. 
Torção gástrica em cães; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de HIPOCALEMIA no Cão e no Gato 
 Deslocamento Transcelulares (LEC para LIC) 
Alcalose metabólica; 
Cetoacidose diabética*; 
Paralisia periódica hipocalêmica; 
 Aumento da perda 
Perda de liquido via gastrointestina;l 
Insuficiência renal crônica, principalmente em gatos; 
Nefropatia hipocalêmica induzida pela dieta em gatos; 
Acidose tubular renal distal (tipo I); 
Acidose tubular renal proximal (tipo II) pós tratamento com bicarbonato de sódio; 
Diurese pós obstrutiva; 
Hiperaldosteronismo primário; 
Hiperaldosteronismo secundário* 
Insuficiência hepática; 
Insuficiência cardíaca congestiva; 
Síndrome nefrótica; 
Hipertireoidismo; 
Hipomangesemia. 
 Iatrogênicas 
Administração de fluidos isentos de potássio; 
Soluções para nutrição parenteral; 
Administração de fluidos que contêm insulina e glicose; 
Terapia com bicarbonato de sódio; 
Diuréticos de alça (por exemplo, furosemida) e tiazídicos; 
Dieta com níveis baixos de potássio. 
 Pseudo-hipocalemia 
Hiperlipidemia; 
Hiperproteinemia; 
Hiperglicemia; 
Azotemia. 
 
Causas de HIPERCALEMIA no Cão e no Gato 
 Deslocamento Transcelulares (LEC para LIC) 
Acidose metabólica e respiratória; 
Insuficiência de insulina (CAD); 
Sindrome de lise do tumor agudo; 
Reperfusão após dissolução de trmbo; 
Drogas (B-bloqueadores – por exemplo: propanolol) 
 Diminuição da excreção urinária 
Hipoadrenocorticismo; 
Insuficiência renal aguda oligúrica-anúrica*; 
Fase terminal da insuficiência renal crônica; 
Obstrução uretral; 
Ruptura de bexuga – uroabdome*; 
Algumas gastroenterites (por exemplo: tricuríase, salmonelose); 
Quilotórax com derrames pleurais repetidos; 
Hipoaldosteronismo hiporeninêmico. 
 Iatrogênica 
Administração excessiva de fluidos de contêm potássio; 
Diuréticos poupadores de potássio; 
Inibidores de enzimas conversoras de angiotensinas (por exemplo : captopril); 
Inibidores de prostaglandinas; 
Digitálicos. 
Agonistas a-drenérgicos; 
 Pseudo-hipercalemia 
Hemólise; 
Trombocitose (> 10.000.000) 
Leucocitose (> 1.000.000) 
Hipernatermia. 
 
 
 
 
 
Causas de HIPERFOSFATEMIA no Cão e no Gato 
 Fisiológico 
Animal jovem em crescimento*; 
 Aumento da entrada de fosfatos 
Hipervitaminose D*; 
Suplementação excessiva 
Rodenticidas a base decolecalciferol 
Intoxicação por jasmim; 
Excesso de fosfatos na dieta; 
Lesões ósseas osteolíticas (neoplasia). 
 Diminuição da perda 
Insuficiência renal aguda e crônica*; 
Azotemia pré e pós renal*; 
Hipoparatireoidismo primário*; 
Hipertireoidismo; 
Acromegalia. 
 Deslocamentos transcelulares (LIC para LEC) 
Acidose metabólica; 
Sindrome de lise da célula tumoral; 
Trauma tecidual ou rabdomiólise; 
Hemólise; 
 Iatrogênicas 
Administração IV de fósforo; 
Enemas que contém fósforos; 
Esteróides anabólicos; 
Diuréticos (furosemida, hidroclortizídicos); 
Minociclina. 
 Erros laboratoriais 
Lipemia 
Hiperproteinemia. 
 
 
 
Causas de HIPOFOSFATEMIA no Cão e no Gato 
 Diminuição da absorção intestinal 
Antiácidos quelantes de fosfatos*; 
Dificiência de vitamina D; 
Diminuição da ingestão de fosfatos (?); 
Má absorção, esteatorréia (?). 
 Aumento da excreção urinária 
Hiperparatireoidismo primário*; 
Hipercalcemia maligna*; 
Cetoacidose diabética – CAD*; 
Distúrbios nos túbulos renais (síndrome de Fanconi); 
Diuréticos de ação proximal; 
Eclampsia. 
 Deslocamentos transcelulares 
Administração de insulina, principalmente para CAD* 
Alcalose respiratória e metabólica; 
Administração de bicarbonato de sódio*; 
Administração parenteral de glicose*; 
Soluções para nutrição parenteral; 
Hipotermia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de HIPOGLICEMIA no Cão e no Gato 
Hipoglicemia neonatal 
Insulinoma 
Neoplasia extrapancreática 
Superdosagem de insulina 
Uso de hipoglicemiantes orais 
Sepse 
Hipoglicemia das raças toy 
Hipoglicemia de cães de caça 
Inanição 
Hipoadrenocorticismo 
Hipopituitarismo 
Uremia 
Policitemia grave 
Ingestão de propanolol 
Ingestão de sulicilatos 
Doenças hepáticas 
Doenças cardíacas 
Causas de HIPERGLICEMIA no Cão e no Gato 
Diabete melito 
Estresse (gato) 
Dietas com mono, di e polissacarídeos 
Hiperadrenocorticísmo 
Acromegalia (gatos) 
Diestro (cadelas) 
Feocromocitoma (cão) 
Pancreatite 
Neoplasia do pâncreas exócrino 
Insuficiência renal 
Fármacos(Glicocorticoides, Progestágenos, Acetato de megestrol, Diuréticos tiazídicos) 
Soluções glicosadas 
Nutrição parenteral 
 
 
 
 
 
 
Resultados esperados no exame de urina de cães e gatos sadios 
Análise Resultado 
Coloração Amarelo-claro a amarelo-escuro 
Aspecto Límpido a discretamente turvo 
Densidade 1,015-1,045 (cães); 1,035-1,060 (gatos) 
pH 5,5 a 7,5 
Proteina, glicose, cetona, 
bilirrubina e sangue oculto 
Negativo 
Hemácias por campo <5 
Leucócitos por campo <5 
Cilindros Raros cilíndros hialinos 
Bactérias Raras 
Celulas epiteliais Ausentes a raras 
Cristais Fosfato triplo, oxalato de cálcio e outros 
Causas de presença de células epiteliais na urina 
Renais degeneração tubular aguda, intoxicação 
renal, isquemia renal e processo 
inflamatório. 
Pelve pielite, pielonefrite 
Vesicais cistite, cateterização agressiva 
Uretrais uretrite, cateterização agressiva 
Neoplásicas diagnóstico por morfologia citológica do 
sedimento 
Relação Proteina:Creatinina urinária 
Relação Interpretação 
<0,2 Não proteinúrico 
0,2-0,4 Proteinúrico “limítrofe” 
>0,4 Proteinúrico 
Principais interpretações para alterações de coloração mais comuns na urina de cães e gatos. 
Coloração Interpretação 
Vermelha Presença de hemácias, hemoglobina ou mioglobina. 
Acastanhada Presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina ou bilirrubina. 
Enegrecida Presença de hemoglobina ou mioglobina oxidada. 
Alaranjada Presença de bilirrubina ou medicamentos do complexo B. 
Principais cristais encontrados na urina de cães e gatos e seu significado clínico 
Cristal pH da urina Significado clínico 
Fosfato triplo (estruvita) Alcalino Achado ocasional em animais sadios. 
Fosfato amorfo Alcalino Achado ocasional em animais sadios e com hematúria. 
Oxalato de cálcio Ácido Achado ocasional em animais sadios. A forma mono-
hidratada sugere intoxicação por etilenoglicol. 
Bilirrubina Ácido Indica aumento sérico da bilirrubina 
Tirosina, leuicna Ácido Raro. Sugere doença hepática. 
Cistina Ácido Pode estar associado à cistinúria (disturbio metabólico), 
associado ou não a urólitos. Sugere doença hepática. 
(Bi)urato de amônio Geralmente ácido Comum em dálmatas. Sugere doença hepática ou 
desvio porto-sistêmico. 
Urato amorfo e ácido úrico Geralmente ácido Comum em dálmatas. Sugere doença hepática ou 
desvio porto-sistêmico. 
URINÁLISE 
 
 
 
 
 
 
 Doador de sangue: 
Cão doador: entre 2 a 8 anos, clinicamente saudável, peso > 28kg, Ht > 40% 
Gato doador: 2 a 5 anos, clinicamente saudável, peso > 4,5kg, Ht > 35% 
 
 Sedação (apenas para gatos) 
Quetamina 2-4mg/kg/IV e Diazepan 0,1-0,2mg/kg/IV 
Propofol 4mg/kg/IV 
 
 Colheita 
Cães: peso ideal de sangue a ser colhido – entre 300 a 495g - isto sem considerar o 
anticoagulante da bolsa (63ml). 
***Abaixo de 300g ou acima de 495g – a bolsa deve ser descartada (sangue total) 
 (1 ml de anticoagulante para 9 ml de sangue) 
Os cães podem com segurança doar de 15 a 20 ml/kg, enquanto que os gatos podem doar 7 a 11 
mL/kg. 
 
 Velocidade de administração: 
0,25 ml/kg/30 min (monitorar reação transfusional) 
10 a 20 ml/kg/h nas demais 3-4 horas em pacientes normovolêmicos 
2 a 4 ml/kg/h nas demais 3-4 horas em pacientes nefropatas ou cardiopatas 
 
 Hemocomponentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando transfundir? 
Decisão transfusão Niveis de Hb 
Raramente indicada > 10 g/Dl 
Normalmente indicada < 7 g/dL 
Discussão Entre 7 e 10 g/dL 
 Gatilho transfusional Hb < 6 g/Dl 
PRBC: concentrado de hemácias; FFP: plasma fresco congelado; 
PRP: plasma rico em plaquetas; Cryo: crioprecipitado; CPP: 
crioprecipitado pobre em plasma; PC: concentrado de plaquetas. 
TRANSFUSÃO 
 Cálculo do volume a ser transfundido: 
 
SANGUE TOTAL OU PAPA DE HEMÁCIAS 
 
 
 
 
 
Hematócrito desejado: cão (25-30%), gato (15-20%); 
 
PLASMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCENTRADO DE PLAQUETAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento reação alérgica à transfusão 
Difenidramina : 1-2 mg/kg/IM (periodo de latência de 10 a 15 minutos) 
Prometazina : 0,2-1 mg/kg/SC (NÃO usar em gatos) 
Hidrocortizona : 50 mg/kg/IV 
Prednisolona : 15-30 mg/kg/IV 
Prednisona : 2,2-6,6 mg/kg/IV 
Dexametasona : 2,2-4,4 mg/kg/IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volume (ml) = fator* x peso x (Ht desejado – Ht paciente) / Ht doador 
OU 
Volume (ml) = 2,2** ou 1,1*** x peso x (Ht desejado - Ht paciente)/ Ht doador 
 
*Fator : 90 [cão], 70 [gato]; **Sangue total; ***Papa de hemácias – considerando ht doador 40-45% 
Volume (ml) = volume plásmatico do receptor x PTP pretendida – PTP receptor) / PTP doador 
 
Volume plásmatico = volemia (90 cães, 70 gatos) x % plasma no sangue (0,6 cães e gatos) x peso. 
A mesma fórmula pode ser usada substituindo o valor de proteina total plasmática por albumina. 
Dose = 1 concentrado de plaquetas para cada 10kg de peso corporal. 
* Não deve ser aquecida ou resfriada. 
 
 
 
 
 
TRONCO E MEMBROS 
 
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 Bloqueio do Plexo Braquial Paravertebral - cão 
Troncos C5,C6,C7,T1 com/sem 
neurolocalizador 1-3 ml por ponto 
Lidocaína (7mg/kg) + Bupivacaína (2-3mg/kg) 
 
 
Cão/Gato 
Epidural Dose 
Morfina 0,1mg/kg 
Fentanil 1-2ug/kg 
Solução fisiológica 1ml/4-5kg 
 
 
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Bloqueio do Plexo Braquial 
 
 
Cão 
Sem neurolocalizador 
>10kg : 10-15 ml de AL 
(+Lidocaína 7mg/kg + Bupivacaína 2-3mg/kg) 
Com neurolocalizador 
Lidocaína + Bupivacaína : 0,3ml/kg 
(Wenger, 2004) 
 
Gato 
 
Sem neurolocalizador 
Lidocaina 5mg/kg + Bupivacaina 2mg/kg 
Com neurolocalizador 
Lidocaina 3,6mg/kg + Bupivacaína 1,2mg/kg 
(Mosing, 2010) 
 
Porção 
distal de 
fêmur 
Bloqueio Ciático e Femoral 
Cão/Gato Lidocaína ou Bupivacaína 0,1ml/kg por ponto 
Com neurolocalizador (Campos,2010) 
ORTOPÉDICO E TECIDOS MOLES 
 
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 Epidural Dose Referências 
Morfina 0,1mg/kg VARVERDE,2008 
 
Epidural analgesia 
and anesthesia in 
dogs and cats 
Fentanil 1-2ug/kg 
Lidocaína com vaso 
 
 
1ml/4-5kg* 
Bupivacaína com vaso 
*Animais até 20kg. Acima, calcula-se 1ml/10kg. VOLUME TOTAL = 6ml 
 
H
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a
l Epidural Dose 
Morfina 0,1mg/kg 
Xilazina 0,05-0,1mg/kg 
Lidocaína/Bupivacaína 1ml/4-5kg* 
BLOQUEIOS LOCAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tumescência – Cão 
M
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 Nódulos pequenos pedunculados e não ulcerados 
Em 250ml/500ml de SF ou RL gelado 
Distribuir 15ml/kg 
no subcutâneo 
Adicionar 40ml de lidocaína 2% sem 
vasoconstritor e 0,25ml/1ml de adrenalina 
 
+1ml de bicarbonato de sódio para equilibrar o pH 
Técnicas anestésicas regionais em pacientes traumatizados 
Técnica Fármaco/dose Indicação 
Opióide epidural Morfina 0,1mg/kg diluída em 1ml 
salina/4,5kg. 
Fraturas MP’s e pelve, 
toracotomias. 
Bloqueio interpleural Bupivacaína 0,5%: 1,5mg/kg dilúida 
em 2 ml de salina. 
Cirurgia abdominal alta e 
póstoracotomias. 
Bloqueio de nervo intercostal Bupivacaína 0,5%: 0,25-1,0ml/cada 
local. (Não exceder 3mg/kg). 
Pós-toracotomias. 
Bloqueio de plexo braquial Bupivacaína 0,5%: 3mg/kg ou 
lidocaína 2%: 10 mg/kg. 
Fraturas de MT’s. 
Injeção intraarticular Bupivacaína 0,5%: 1-2ml ou morfina 
0,1mg/kg diluída em 1ml salina/4,5kg. 
Ligamento cruzado ou pós 
artroscopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos utilizados para analgesia por via epidural no cão. 
Fármaco Dose (mg/kg) Latência Ação 
Morfina 0,1 mg/kg 30 - 60 minutos 6-24 horas 
Meperidina 2 mg/kg 2 minutos 0,5-1 horas 
Fentanil 0,001 – 0,005 mg/kg 15 – 20 minutos 3-5 horas 
Sulfentanil 0,0007 – 0,001 mg/kg 10-15 minutos 1-4 horas 
Metadona 0,3 mg/kg 30-40 minutos 8-12 horas 
Butorfanol 0,25 mg/kg 10-20 minutos 3-4 horas 
Buprenorfina 0,01 – 0,02 mg/kg 45 minutos 15-18 horas 
Xilazina 0,02-0,25 20-30 minutos 2-5 horas 
Medetomidina 0,005-0,01 20-30 minutos 2-6 horas 
Dexmedetomidina 1-2 ug/kg 20-30 minutos 4-6 horas 
Cetamina 2,0 – 3,5 mg/kg 20 minutos 0,5 – 1 horas 
Morfina + 
Cetamina 
0,05 mg/kg 
0,5 mg/kg 
30-60 minutos 
 5-10 minutos 
8-12 horas 
Morfina + 
Xilazina 
0,1 mg/kg 
0,02 mg/kg 
30-60 minutos 
20-30 minutos 
5-10 horas 
Morfina + 
Fentanil 
0,1 mg/kg 
0,01 mg/kg 
- - 
Volume de anéstesico por via epidural: 
0,22-0,26 ml/kg (1ml/4,5Kg) de anestésico local até o peso de 20 Kg. 
Em animais acima deste peso, adiciona-se 1 ml para cada 10 Kg. 
Limitando-se o volume total injetado de 6 ml, quando o peso do paciente supera os 30 kg. 
Fármacos utilizados para analgesia e bloqueio local por via epidural. 
Fármaco Dose (mg/kg) Latência Ação 
Lidocaina 2% 5 mg/kg 1-18 minutos 2-2,5 horas 
Bupovacaina 0,5% 1,25 mg/kg 11-13 minutos 2 horas 
Ropivacaina 1% 2,5 mg/kg 1-6 minutos 4-4,5 horas 
Lidocaina 2% + Bupivacaina 0,5% 2,5 mg/kg + 0,5 mg/kg 6-9 minutos 1,5 horas 
Lidocaina 2% + Xilazina 5 mg/kg + 0,25 mg/kg 1-5 minutos 3-4 horas 
Lidocaina 2% + Cetamina 5 mg/kg + 1 mg/kg 2-12 minutos 1-2,5 horas 
Lidocaina 2% + Fentanil 0,01 mg/kg 23-33 minutos 3-5 horas 
Lidocaina 2% + Butorfanol 0,25 mg/kg 3-10 minutos 2-3 horas 
Lidocaina 2% + Tramadol 5 mg/kg + 1 mg/kg 5-7 minutos 1-2 horas 
Lidocaina 2% + Buprenorfina 5 mg/kg + 0,01 mg/kg 2-6 minutos 2,5-3 horas 
Bupivacaina 0,5% + Morfina 1 mg/kg + 0,1 mg/kg 10-15 minutos 16-24 horas 
ANESTESIA EPIDURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período de latência dos anestésicos locais 
Fármaco Latência 
Lidocaina 5 minutos 
Mepivacaína 10 minutos 
Bupivacaina, Levobupivacaína e Ropivacaína 10-20 minutos 
Duração do bloqueio motor em cães 
Fármaco Duração 
Lidocaina 2% 4,4 mg/kg 120 minutos 
Bupivacaina 0,75% 0,14mg/kg 160 minutos 
Ropivacaína 0,75% 0,14 mg/kg 100 minutos 
Levobupivacaína 0,5% 1mg/kg 180 minutos 
Levobupivacaína 0,75% 1mg/kg 360 minutos 
Duração do bloqueio sensorial em cães 
Fármaco Duração 
Ropivacaína 0,75% 0,22 mg/kg 140 minutos 
Ropivacaína 0,5% 0,22 mg/kg 115 minutos 
Bupivacaina 0,75% 0,22 mg/kg 145 minutos 
Bupivacaina 0,5% 0,22 mg/kg 140 minutos 
 
Platt & Olby, 2004. 
 
 
 
 
TAMANHO DA PUPILA PROGNÓSTICO 
 
Normal 
 
 
BOM 
Contusão ou compressão 
unilateral do nervo ou núcleo 
oculomotor. 
 
 
REERVADO 
Compressão do mesencéfalo 
ou lesão do prosencéfalo. 
 
 
RESERVADO 
Contusão ou compressão 
bilateral do nervo ou núcleo 
oculomotor. 
 
 
RUIM 
 
Escala de coma de Glasglow modificada 
ATIVIDADE MOTORA 
Deambulação normal, reflexos espinhais normais 6 
Hemiparesia, tetraparesia ou rigidez decerebrada 5 
Decúbito, rigidez extensora intermitente 4 
Decúbito, rigidez extensora constante 3 
Decúbito, rigidez extensora constante com opistótono 2 
Decúbito, hipotonia muscular, diminuição ou ausência dos reflexos espinhais 1 
REFLEXOS TRONCO ENCEFÁLICO 
Reflexo pupilar à luz e reflexo óculo-cefálico normais 6 
Reflexo pupilar à luz reduzido e reflexo óculo-cefálico normal a reduzido 5 
Miose irresponsiva bilateral com reflexo óculo-cefálico normal a reduzido 4 
Pupilas pontiformes com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 3 
Midríase irresponsiva unilateral com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 2 
Midríase irresponsiva bilateral com reflexo óculo-cefálico reduzido a ausente 1 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Períodos ocasionais de alerta e responsivo ao ambiente 6 
Depressão ou delírio; capacidade de responder, porém resposta é inapropriada 5 
Semi-comatoso; responsivo a estimulo visual 4 
Semi-comatoso; responsivo a estimulo auditivo 3 
Semi-comatoso; responsivo somente a repetidos estimulos nocivos 2 
Comatoso; irresponsivo a repetidos estímulos nocivos 1 
Pontuação total Prognóstico provável 
3-8 Grave 
9-14 Mau a reservado 
15-18 Bom 
TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO 
 
 
 
i. Fluidoterapia 
 Cristalóide subsequente a soluções de colóide ou hipertônicas, em pacientes hipotensos. 
ii. Oxigenioterapia 
iii. Manter cabeça elevada em relação ao corpo. 
iv. Manitol 0,5-1,5 g/kg IV, durante 10 a 20 minutos (duração do efeito entre 2 -5 horas) 
 Limitar sua administração a 3 bolus em um período de 24 horas. 
v. Furosemida 2-5 mg/kg IV, poucos minutos antes da infusão intravenosa de manitol. 
 Furosemida QID, durante 24 horas. 
vi. Antibioticoterapia (prevenção choque endotóxico se houver feridas abertas) 
 Ampicilina 11-22 mg/kg, TID; Cloranfenicol 50 mg/kg, TID; Sulfatiazida com trimetropina 15mg/kg, BID. 
vii. Anticonvulsivantes 
Diazepam 0,5-1 mg/kg, IV (repetido entre intervalos de 5-10 minutos, por 3-4 doses. 
Fenobarbital 2-3 mg/kg, IM ou IV, QID ou TID. 
Fenobarbital 3 mg/kg, IV, 5 vezes, a cada 1 hora; ou Fenobarbital 5 mg/kg, IV, 3 vezes, a cada 1 hora. 
viii. Induçao ao coma: propofol 0,05-0,4 mg/kg/min. 
Lesão vestibular central (LVC) x Lesão vestibular periférica (LVP) pelos sinais clínicos 
Sinais Clínicos LVC LVP 
Nistagmo espontâneo Horizontal, rotatório, vertical Horizontal, rotatório 
Nistagmo posicional Modificada Constante 
Déficits de nervos cranianos V, VI, VII, IX VII 
Síndrome de Horner Ausente Presente 
Paresia e déficits posturais Presentes Ausentes 
Estado mental Alterado Normal 
Principais causas de lesão encefálica secundária 
Causas extracranianas Causas intracranianas 
Hipotensão 
Hipóxia 
Hipertermia 
Hipercapnia/hipocapnia 
Coagulopatias 
Infecções 
Anemia 
Hiperglicemia/Hipoglicemia 
Vasoespasmo 
Hematoma 
Edema encefálico 
Infecções 
Hipertensão intracraniana 
Crises epiléticas 
Efeito compressivo por massa 
METAS ESTABELECIDAS DURANTE TRATAMENTO DO ANIMAL COM TCE 
PARÂMETROMETA 
Exame neurológico ECGM > 17 
Pressão sistólica Acima de 100 mmHg 
Gasometria PO2 > 80 mmHg 
PCO2 < 35-40 mmHg 
Oxímetro de pulso (PO2) PO2 > 95% 
Frequência cardíaca e ritmo Evitar taquicardia, bradicardia e arritmia 
Pressão venosa central 5-12cm H20 
Frequência respiratória 10-25 min 
Temperatura retal Hipotermia controlada (37 – 38,5 ºC) 
Glicemia 72-108 mg/dL 
PIC 5-12 mmHg 
Adaptado de Platt & Olby, 2004 e Machado et al., 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cães Gatos 
NEB Repouso : 70 kcal x PC 0,75 Repouso : 70 kcal x PC 0,75 
NEM Inativos : 95 kcal x PC 0,75 Magros : 100 kcal x PC 0,67 
Ativos : 130 kcal x PC 0,75 Sobrepeso : 130 kcal x PC 0,4 
NEB = necessidades energéticas basais, aplicável para pacientes hospitalizados. 
NEM = necessidades energéticos de manutenção, aplicável para pacientes saudáveis ou 
ambulatoriais 
Necessidade Energética de Manutenção (NEM) em Cães 
Tipo Kcal x (𝑷𝑪 𝒆𝒎 𝑲𝒈) 𝟎,𝟕𝟓 
Média para cães de canil ou cães de estimação ativos 130 kcal x (PC em kg)0,75 
Acima das necessidades médias 
 Cães adultos jovens e ativos 140 kcal x (PC em kg)0,75 
 Dogue Alemão ativo 200 Kcal x (PC em kg)0,75 
 Cães terriers ativos 180 kcal x (PC em kg)0,75 
Abaixo das necessidades 
 Cães inativos 95 kcal x (PC em kg)0,75 
 Cães idosos ativos ou Newfoundlands 105 kcal x (PC em kg)0,75 
Necessidade Energética de Manutenção (NEM) em Gatos 
Tipo Kcal x 𝑷𝑪 𝐱 
Gatos domésticos magros (ICC < 5) 100 kcal x PC 0,67 
Gatos domésticos obesos (ICC > 5) 130 kcal x PC 0,4 
Gatos exóticos 55-260kcal x PC 0,75 
FÓRMULAS DOS REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS DE MANUTENÇÃO DIÁRIOS 
RER (kcal/dia) = 70 x (peso kg) 0,75 ou RER (kcal/dia) = 30 x (peso kg + 70) 
 RED CANINO RED FELINO 
Adulto castrado 1,6 x RER 1,2 x RER 
Adulto inteiro 1,8 x RER 1,4 x RER 
Propenso a obesidade 1,4 x RER 1 x RER 
Perda de peso 1 x RER 0,8 x RER 
Ganho de peso 1,2 a 1,4 x RER 1,2 a 1,4 x RER 
Burkholder & Toll, 2000. 
NUTRIÇÃO 
PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO PESO. 
 
 
1º passo. Definir o Indice de Condição Corporal (ICC) para cães e gatos, baseando-se no escore 
corporal de 1 a 9, sendo 5 o escore ideal. 
- Por exemplo: Pitbull, de 1ano, de 35kg, com alto nível de energia, ICC=5. 
 
2º passo. Estimar a necessidade energética diária (NED) do paciente. 
Cães - NED = 70 a 130 x (peso corporal, kg) 0,75 kcal por dia. 
Gatos - 
Para gatos magros ou em condição corporal adequada: 
NED = 70 a 100 x (peso corporal, kg)0,67 kcal por dia. 
Para gatos em sobrepeso ou obesos: 
NED = 130 x (peso corporal, kg)0,4 kcal por dia. 
 
- Por exemplo: 
NED = 130 x 35 0,75 Kcal/dia 
NED = 130 x 14,39 
NED = 1.870,7 kcal/dia 
 
3º passo. Selecionar a dieta e a via de administração (oral, esofágica, gástrica, intestinal ou 
parenteral). 
 
4º passo. Definir a Energia Metabolizável (EM) do alimento selecionado (visualizar no rótulo). 
Caso na embalagem não for encontrada esta informação, devemos estimar a energia, utilizando os 
dados dos níveis de garantia para isso e os cálculos abaixo: 
EM = (3,5 x % Proteíba Bruta) + (8,5 x % Extrato Etéreo) + (3,5 x % Carboidratos) = x kcal/100g 
Carboidratos (ração) = 100 – (% umidade + % PB + % EE + % Fibra + % matéria mineral) 
 
5º passo. Calcular a quantidade de alimento a ser fornecido. 
De posse das informações a respeito da NED do paciente e da EM do alimento, a quantidade a ser 
fornecida é calculada como: 
Quantidade de Alimentos (gramas) = NED do animal/ EM alimento (kcal/g) 
Quantidade de Alimento = 1.870,7 kcal/dia / 4.250 kcal/kg 
Quantidade de alimento = 0,44 kg = 440g/dia 
 
6º passo. Avaliar as respostas e realizar ajustes necessários. 
 
7º passo. Planejar a transição para a dieta e alimentação de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO PARA REDUÇÃO DE PESO. 
 
 
1º passo. Definir o Indice de Condição Corporal (ICC). 
 
2º passo. Calcular o peso ideal do animal. O peso ideal é calculado com base no ICC e na 
porcentagem do sobrepeso. Cada ICC ≥ 5 (em uma escala de 9 pontos) é equivalente a 10% de 
sobrepeso. 
- Por exemplo: Labrador, 35 kg que tem um ICC de 8 dos 9, tem 30% de excesso de peso e seu peso 
ideal é de 25 kg. 
 
3ºpasso. Definir o peso meta a ser atingido, sendo que a restrição para perda de peso é calculada 
de 15% a 50%, iniciando-se com restrição de 15% a 20%. 
Peso meta = peso atual x % de perda de peso (15-50%) 
- Por exemplo: Peso meta = 35 kg x 15% = 5 kg; Peso meta = 35kg – 5kg = 30kg 
 
4º passo. Calcular a ingestão energética (kcal) diária para perda de peso do animal. 
Cães NED (kcal/dia) = 72 x (peso meta)0,75 
Gatos NED (kcal/dia) = 85 x (peso meta)0,4 
 
- Por exemplo: 
NED = 72 x 30 0,75 
NED = 72 x 12,81 
NED = 922,32 kcal/dia 
 
5º passo. Calcular a quantidade de alimento a ser fornecido, baseado na Energia Metabolizável 
(kcal/g) do alimento escolhido (dieta terapêutica). 
 
Dietas Terapêuticas Kcal 
Royal Canin Obesity 335,6 kcal/100g 
Hill’s r/d 300 kcal/100g 
Guabi natural para cães obesos 340 kcal/100g 
 
- Por exemplo: Se utilizar o Royal Canin Obesity: 
335,6 kcal --- 100 g 
 922,32 kcal --- x g de ração 
x = 275 gramas de ração/dia (dividir em pelo menos 2 a 3 refeições) 
Obs: O proprietário deve pesar a ração do dia e fracionar em refeições diárias. 
 
6º passo. Monitorar semanalmente o peso do paciente, para observar assim o sucesso da dieta. 
Os cães devem perder de 1-2% semanalmente e os gatos devem perder de 0,5-2% semanalmente. 
 
- Por exemplo: 
Perda de peso (1% semana) = 35.000 gramas x 0,1 = 350 gramas 
Perda de peso (2% semana) = 35.000 gramas x 0,2 = 700 gramas 
 
 
 
 
 
 
Critério de classificação IRIS na IRA 
Estágio IRA Creatinina Descrição clínica 
Estágio I < 1,6 (mg/dl) Não azotêmico: 
a. IRA: (Histórico, clínica, evidências laboratoriais ou de imagem de 
IRA, oligúria/anúria) e/ou 
b. Aumento progressivo da creatinina no sangue (sem azotemia); ≥0.3 
mg/dl dentro de 48 horas. 
c. Oligúria (<1 ml/kg/h) ou anúria ao longo de 6 horas. 
Estágio II 1,7-2,5 mg/dl IRA leve: 
a. IRA documentado e azotemia estática ou progressiva; 
b. aumento azotêmico progressivo da creatinina no sangue; ≥0.3 
mg/dl dentro de 48 horas; 
c. oligúria (<1ml/kg/h) ou anúria ao longo de 6 horas. 
Estágio III 2,6-5,0mg/dl IRA moderada a grave: 
IRA documentado e severidades crescentes de azotemia e 
insuficiência renal funcional. 
Estágio IV 5,1-10mg/dl 
Estágio V > 10mg/dl 
i. Descontinuar todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos; 
 Considerar medidas para diminuir a absorção (êmese, carvão ativado). 
ii. Iniciar uma terapia com antídotos específicos, se for aplicável; 
iii. Identificar e tratar qualquer anormalidade pré e pós-renal; 
iv. Realizar hemograma completo, bioquimica sérica (creatinina, uréia), eletrólitos (potássio, fósforo, 
cálcio, sódio), urinálise (densidade diminuida [1007-1017], piuria, bacteriuria, cristalúria, cilindrúria) 
urocultura, raio-x, ultrassom. 
v. Iniciar fluidoterapia intravenosa com solução salina normal ou ringer lactato; 
 a. Reidratar o animal em 6 horas. 
 b. Administrar fluido para manutenção e repor as perdas contínuas de liquidos. 
vi. Avaliar o volume de produção de urina (sem fluido: 1-2ml/kg/h; com fluido 4-5ml/kg/h). 
 Sondagem uretral em sistema fechado, troca do sistema a cada 2-3 dias. 
vii. Corrigir as anormalidades ácidos básicas e eletrolíticas; descartar nefropatia hipercalcêmica. 
a. Terapia alcalinizante não é recomendado, ao menos que o pH < 7,2 ou bicarbonato sérico 
< 14mEq/l. A terapia pode resultar em complicações como, diminuição do cálcio sérico 
ionizável e hipernatremia. 
 Se necessário, o deficit de bicarbonato é calculado: 
mEq defict de bicarbonato = peso (kg) x 0,3 x deficit (bicarbonato esperado [24] – bicarbonato do 
paciente)1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% corresponde a 1mEq/l de bicarbonato 
 ¼ do deficit é administrado por mais de 12 horas e estado ácido-básico reavaliado antes 
de nova administração. 
b. Hipercalemia (acima de 8 mEq/l) - bicarbonato de sódio ( 0,5 a 1 mEq/kg) 
viii. Se necessário, para aumentar a produção de urina, promover uma discreta expansão de 
volume. 
ix. Administrar vasodilatadores ou diuréticos, ou ambos, se necessário para aumentar a produção 
de urina; 
a. Furosemida : dose inicial de 2mg/kg, com doses crescentes de 4-6mg/kg a cada hora. 
b. Manitol : 0,5-1g/kg TID ou QID (não obtendo diurese, repetir a dose a cada 15 minutos). 
c. Dextrose 20% (não oliguricos): 2-10ml/15min 
d. Dopamina 
e. Fenoldopam 
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x. Considerar diálise peritoneal se não houver resposta ao tratamento acima; 
xi. Controlar hiperfosfatemia 
 Dieta com restrição de fósforo; e, se necessário, quelantes entéricos de fosfato ((carbonato de 
cálcio ou hidróxido de alumínio). 
xii. Tratar os vômitos e a gastroenterite com: 
a. Omeprazol 1mg/kg/IV BID 
b. Ondansetrona 0,5mg/kg/IV TID 
xiii. Tratar a hiperacidez gástrica com bloqueadores H2 
 Ranitidina 2mg/kg/SC ou IV TID 
xiv. Mensurar a pressão sanguínea, considerar tratamento para hipertensão com: 
a. Nitroprussiato (dose inicial de 1-2 µg/kg/min IV IC); titulando a dose a cada 5 minutos para 
atingir a pressão arterial desejada) ou hidralazina (0,5-3mg/kg IV BID). 
b. Em felinos, a terapia de eleição são bloqueadores de canais de cálcio, como o besilato de 
amlodipina, na dose de 0,625mg/gato de até 5kg e 1,25mg/gato com peso acima de 5kg. 
c. Nos cães, a terapia anti-hipertensiva baseia-se num conjunto de ações, pois raramente a 
monoterapia é suficiente para o controle. 
 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (iECA) – Enalapril (0,25-0,5 mg/kg 
SID/BID VO) ou Benazepril (Lotensin; 0,25-0,5 mg/kg SID, PO. 
xv. Fornecer os requerimentos calóricos (70-100kcal/kg/dia). 
 
 
 
Estágio IRA Creatinina Descrição clínica 
Cão Gato 
Estágio I <1,4 <1,6 Estado não azotêmico, porém há alteração renal presente 
(tal como, concentração urinária inadequada, palpação 
renal inadequada, achados de imagem renal, proteinúria, 
aumento de creatinina nas amostras recolhidas em série). 
Estágio II 1,4-2,0 1,6 – 2,8 Azotemia renal leve. 
Sinais clínicos leves (poliúria, polidipsia, apetite seletivo, 
perda de peso). 
Estágio III 2,1-5,0 2,9-5,0 Azotemia renal moderada. 
Muitos sinais extra renais podem estar presentes. 
Estágio IV >5,0 >5,0 Perda da função renal importante, aumentando o risco de 
sinais clínicos sistêmicos da uremia (alterações 
gastrointestinais, neuromusculares ou cardiovasculares). 
 
 
 
 
Prot : Creat urinária Subestágios 
Cão Gato 
<0,2 <0,2 Sem proteinúria 
0,2-0,5 0,2-0,4 Proteinúria no limite (suspeito) 
>0,5 >0,4 Proteinúria 
 Iniciar tratamento quando: 
Estágio I : Creat:Prot urinária > 2,0 
Estágio II, III, IV: Creat:Prot urinária > 0,5 (cães)/ 0,4 (gatos) 
 
 
 
 
PAS (mmHg) Pressão Arterial 
Subestágios 
Risco de danos futuros para órgãos alvos 
<150 Normotenso Minimo 
150-159 Hipertensão no limite Baixo 
160-179 Hipertensão Moderado 
≥180 Hipertensão severa Alto 
 
 
 
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
 
i. Descontinuar todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos. 
ii. Identificar e tratar qualquer anormalidade pré e pós-renal; 
iii. Descartar ou identificar qualquer condição trátavel, tais como pielonefrite e urolitíase renal por 
raio-x ou ultrassom. 
iv. Realizar hemograma completo, bioquimica sérica (creatinina, uréia), eletrólitos (potássio, fósforo, 
cálcio, sódio), urinálise, urocultura. 
v. Corrigir as anormalidades ácidos básicas e eletrolíticas; 
 a. Hiperfosfatemia (manter valores < 6,0mg/dL) 
 Dieta com restrição de fósforo; e, se necessário, quelantes entéricos de fosfato (carbonato 
de cálcio ou hidróxido de alumínio). 
 b. Acidose metabólica (devido menor excreção de íons hidrogênio) 
 c. Hipocalemia (cloreto de potássio IV, em concentrações séricas < 3,5mg/dL) 
vi. Mensurar a pressão sanguínea; considerar o tratamento se hipertensão sistêmica >160mmHg. 
 a. Em felinos, a terapia de eleição são bloqueadores de canais de cálcio, como o besilato de 
amlodipina, na dose de 0,625mg/gato de até 5kg e 1,25mg/gato com peso acima de 5kg. 
 b. Nos cães, a terapia anti-hipertensiva baseia-se num conjunto de ações, pois raramente a 
monoterapia é suficiente para o controle. 
 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (iECA) - Enalapril (0,25-0,5 mg/kg 
SID/BID VO) ou Benazepril (Lotensin; 0,25-0,5 mg/kg SID, PO). 
 Os bloqueadores de canal de cálcio, como a amlodipina, podem ser utilizados em 
associação com os iECA, quando necessário, na dose de 0,1-0,6mg/kg, até a redução da pressão 
sistólica. 
vii. Iniciar a redução alimentar de proteína, se houver azotemia moderada a grave. 
viii. Tratar os vômitos e gastroenterite, se estiverem presentes, com: 
a. Bloqueadore H2 – ranitidina 2mg/kg/SC ou IV TID 
b. Ondansetrona 0,5mg/kg/IV TID 
c. Omeprazol 1mg/kg/IV BID 
d. Protetor de mucosa - sucralfato 
ix. Se proteinúria tiver presente, realizar tratamento se a relação Creat:Prot urinária apresentar valores 
> 2,0. 
a. Inibidores da enzima conversora da angiotensina (iECA) 
 Enalapril ou Benazepril (redução da proteinúria para valores de Creat:Prot Urinária<1,0 ou 
de pelo menos 50% do valor inicial). 
b. Bloqueadores de receptor de angiotensina II (se não houver resposta aos iEca) 
 Losartan 0,25-0,5mg/kg/dia até a dose máxima de 1mg/kg a cada 12 horas 
x. Tratar a anemia (indicado quando Ht<20%), se estiver presente, com o objetivo de manter o 
hematócrito entre 30-40% em gatos e 38-48% em cães: 
a. Esteróides anabolizantes (decanoato de nandrolana, estonozol, oximetalona) 
b. Eritropoietina humana recombinante (50-100 UI/kg 3x/semana – manter o Ht de 35%) 
c. Transfusão de sangue 
xi. Administrar calcitriol (vitamina D) : 1,5-3,5ng/kg/dia; 
 Iniciar terapia apenas quando os níveis séricos de fósforo < 6mg/dL 
xii. Fornecer requerimentos calóricos (70-100kcal/kg/dia); 
 considerar a colocação de um tubo gástrico ou esofágico, se o animal não estiver vomitando. 
Redução da proteína da dieta para CANINOS Redução da proteína da dieta para FELINOS 
Renal da Royal, k/d Hill’s 
ou 
113g carne moída 
2 copos de arroz branco cozido sem sal 
1 ovo cozido 
3 fatias de pão de forma branco esfarelado 
1 colher de chá (5g) carbonato de cálcio 
 
 
Rendimento: 567g 
Renal da Royal, k/d Hill’s 
ou 
 
113g carne moída 
2 copos de arroz branco cozido sem sal 
2 ovos cozidos 
3 fatias de pão de forma branco esfarelado 
1 colher de chá (5g) carbonato de cálcio 
¼ da colher de chá de cloreto de potássio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CO2 + H2O = H2CO3 = H+ + HCO3 - 
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS 
 Acidose metabólica 
Se estiver ocorrendo acidose metábolica, calcular o ânion GAP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Avaliando uma gasometria: 
Qual o distúrbio ácido-base primário? 
 (Observar pH e pCO2 ) 
 Se as setas estiverem para o mesmo lado, é metabólico. 
Qual a causa? 
Se houver acidose metabólica, calcular ânion gap. 
 
 
 
 
AG = Na – (Cl + HCO3) 
Eletrólitos/Gases Canino Felino 
Anion Gap 8-15 12-24 13-27 
Na 135-145 140-155 145-157 
Cl 95-105 105-120 115-130 
HCO3 22-26 Art: 19-26 
Ven: 21-25 
Art: 14-22 
Ven: 18-23 
pH 7,35-7,45 Art: 7,35-7,46 
Ven: 7,35-7,44 
Art: 7,31-7,46 
Ven: 7,27-7,40 
pCO2 35-45 Art: 30,8-42,8Ven: 33,6-41,2 
Art: 25,2-36,8 
Ven: 32,7-44,7 
Ânion GAP NORMAL Ânion GAP AUMENTADO 
Retenção de ac. Endógeno (IR) 
Perda de base (diarréia, fístula biliar, 
pancreática) 
KUSMALE 
Ketoácido; 
Uremia; 
Salicilatos; 
Metanol; 
Ácido Lático 
Etilenoglicol. 
Ph 7,20 
pCO2 30 
Acidose metabólica 
pH 7,25 
pCO2 50 
Acidose respiratória 
pH 7,55 
pCO2 47 
Alcalose metabólica 
pH 7,60 
pCO2 28 
Alcalose respiratória 
 
 
 
 
 
 
Causas de acidose metabólica 
 Aumento do anion gap (normoclorêmica) 
Intoxicação por etilenoglicol 
Intoxicação por salicilato 
Outras intoxicações raras (por exemplo, paraldeído, metanol) 
Cetoacidose diabética 
Acidose urêmica 
Acidose láctica 
 Anio gap normal (hiperclorêmica) 
Diarréia 
Acidose tubular renal 
Inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, acetazolamida) 
Cloreto de amônio 
Aminoácidos catiônicos (por exemplo, lisina, arginina, histidina) 
Acidose metabólica pós-hipocapnia 
Acidose por diluição (por exemplo, administração rápida de salinha a 0,9%) 
Hipoadrenocorticismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de alcalose metabólica 
 Responsiva ao cloro 
Vômito 
Terapia com diurético 
Pós-hipercapnia 
 Não-responsiva ou resistente ao cloro 
Hiperaldosteronismo primário 
Hiperadrenocorticismo 
 Administração de álcali 
Administração oral de bicarbonato de sódio ou outros ânions orgânicos 
(ex, lactato, citrato, gliconato, acetato) 
Administração oral de resina de troca catiônica com álcali não-absorvível 
(ex, ligadores de fósforo( 
 Miscelânia 
Retorno à alimentação após jejum 
Alta dose de penicilina 
Deficiência grave de magnésio ou potássio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de acidose respiratória 
 Obstrução das vias áreas de grande calibre 
Aspiração (corpo estranho, vômito) 
Tumefação (neoplasia, abscesso) 
Colapso de traquéia 
Doença pulmonar obstrutiva crônica 
Asma 
Obstrução de tubo endotraqueal 
Síndrome braquicefálica 
Paralisia de laringe/laringoespasmo 
 Depressão do centro respiratório 
Induzida por medicamento (narcóticos, barbitúricos, anestésicos para inalação) 
Doença neurológica (lesão no tronco cerebral ou na parte alta da medula 
cervical) 
 Maior produção de CO2 com prejuizo à ventilação alveolar 
Parada cardiopulmonar 
Termoplegia 
Hipertermia maligna 
 Doença neuromuscular 
Miastenia grave 
Tétano 
Botulismo 
Polirradiculoneurite 
Paralisia provocada por carrapato 
Anormalidades eletrolíticas (hipocalemia) 
Induzida por medicamentos (bloqueadores neuromusculares, organofosforados, 
associação de aminoglicosídeos com anestésicos) 
 Distúrbios extrapulmonares restritivos 
Hérnia diafragmática 
Doença do espaço pleural (pneumotorax, efusão pleural) 
Traumatismo da parede torácica/flail torácico 
 Doenças pulmonares intrínsecas e de vias aéras de pequeno calibre 
Sindrome da angústia respiratória aguda 
Doença pulmonar obstrutiva crônica 
Asma 
Edema pulmonar grave 
Pneumonia 
Fibrose pulmonar 
Doença metástica difusa 
Inalação de fumaça 
 Ventilação mecânica ineficaz 
 Obesidade mórbida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas de alcalose respiratória 
 Hipoxemia 
Shunt cardíaco da direita para esquerda 
PiO2 reduzida (ex, altitude elevada) 
Insuficiência cardíaca congestiva 
Anemia grave 
Hipotensão grave 
Menor débito cardíaco 
Doença pulmonar com prejuízo à ventilação-perfusão 
 Pneumonia 
 Tromboembolismo pulmonar 
 Fibrose pulmonar 
 Edema pulmonar 
 Sindrome da angustia respiratória aguda 
 Doença pulmonar 
Pneumonia 
Tromboembolismo pulmonar 
Doença pulmonar intersticial 
Edema pulmonar 
Sindrome da angustia respiratória aguda 
 Hiperventilação mediada por mecanismos centrais 
Hepatopatia 
Hiperadrenocorticismo 
Sepse por microorganismo gram negativo 
Medicamentos (salicilatos, corticosteróides, xantinas - aminofilina) 
Fase de recuperação da acidose metabólica 
Doença neurológica central (traumatismo, neoplasia, infecção, inflamação, AVC) 
Exercicio 
 Hiperatividade do metaborreceptor muscular 
 Ventilação mecânica 
 Condição de dor, medo e ansiedade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Recomendações para uso intraoperatório de cristalóide. 
 
Taxa de manutenção: 5ml/kg/h ou 10ml/kg/h na 1ºhora com diminuição de 25% 
da taxa a cada hora adicional. 
 
1. Hipotensão (PAS<90mmHg ou PAS<60mmHg) não responsiva à correção 
de plano anestésico: 
Bolus de 20ml/kg em 15 minutos (cães) ou 10ml/kg em 15 minutos 
(gatos) em caso de perda significativa de sangue/hipovolemia. 
 
- Se Ht e PPT normais antes da indução: até 2 a 3 bolus não causam hemodiluição excessiva. 
- Se PPT baixa (<3,5g/dL): considerar colóide. 
- Se Ht e PPT baixos (Ht<20% e PPT< 3,5g/dL): considerar sangue total. 
 
 Recomendações para o uso intraoperatório de colóides. 
 
1. Hipoproteinemia : PPT < 3,5g/dL 
2. Hipotensão/hipovolemia não responsiva a 2-3 bolus de cristalóides 
seguidos de hipotensão não responsiva à inotrópicos (DOPAMINA). 
 
Bolus de 5ml/kg em 15 minutos (cães) ou 2-3ml/kg (gatos) em caso de perda de 
sangue/hipovolemia. 
 
- Pode-se repetir caso necessário os bolus até um volume máximo de 20ml/kg/dia (Voluven) 
- Atentar para lesão renal pré-existente. 
- Se Ht e PPT baixos (Ht<20% e PPT<3,5g/dL): considerar sangue. 
 
 Recomendações para o uso intraoperatório de inotrópicos e vasopressores. 
 
1. Hipotensão (PAS<90mmHg ou PAS<60mmHg) não responsiva à correção 
de plano anestésico e não responsiva à bolus de fluido: 
 
EFEDRINA (5mg/ml) – 1 amp (1ml-50mg/ml) + 9ml de SF 
Bolus IV de 0,1 a 0,2 mg/kg: eficaz por cerca de 30 minutos (repetir até 2-3vezes). 
 
DOPAMINA (200ug/ml) – 1 amp (10ml-5mg/ml) + 250ml de SF 
Taxa de infusão inicial: 5 a 7,5ug/kg/min 
Caso não haja resposta em5-10 minutos (elevação da PAS>90mmHg): elevar a taxa para 
10 a 15ug/kg/min. 
 
NORADRENALINA (16ug/ml) – 1 amp (4ml-1mg/ml) + 250ml de SF 
Taxa de infusão inicial : 0,1ug/kg/min até 1ug/kg/min 
Ajustar a taxa para manter a PAS > 90mmHg 
Obs: considerar a norepinefrina em casos de hipotensão não responsiva à bolus de fluido e 
caso de dose alta de dopamina (15-20ug/kg//min) não seja eficaz (sepse/choque 
distributivo). 
FLUIDOTERAPIA ou VASOATIVOS? 
 
 
 
 
 
 
 
 Choque 
Cão : 22 ml/kg 
Gato : 10 ml/kg 
 
1. Fazer de 1/3 a 1/4 dessa taxa entre 5-15 minutos; 
2. Completar a dose de ataque, ou fazer uma 2º prova, ou manter em 3x manutenção; 
3. Colóide – Solução hipertônica (4-6ml/kg em 5-15 minutos); 
 
 Manutenção 
Suprir desidratação inicial (estimada) em 6-8 horas, a manutenção restante deve ser mantida nas próximas horas, 
até completar 24horas de reposição. Sendo que, as perdas concomitantes (vômito, diarréia) devem ser somadas 
na taxa de rehidratação. 
 
Grau (%) de desidratação x peso (kg) = w (reposição em 6-8 horas) 
Manutenção (% desidratação) x peso = y (reposição em 14-16 horas) 
Perda concomitantes (vômito 40ml/kg/dia ; diarréia 50ml/kg/dia; vômito + diarréia 60ml/kg/dia) = z (reposição 
em 14-16 horas) 
 
 Exemplo: Cão adulto, de 10kg, apresentando desidratação grave (10%), com vômito e diarréia. 
 10% x 10kg = 1litro ou 1000 ml (reposição em 6-8 horas) 
 5% x 10kg = 500 ml (reposição em 14-16 horas) 
 60ml/10kg/dia = 600 ml (reposição em 14-16 horas) 
 Realizar reposição volêmica, iniciando na taxa de 1000 ml em 6-8 horas e os 1100 ml restantes 
deverão ser infundidos nas próximas 14-16 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
Estimativa clínica do grau de desidratação 
Grau de desidratação Perda de água Sinais clínicos 
Não aparente <5% Indetectável 
Leve 5 a 7% Diminuição da elasticidade da pele; 
Mucosas secas. 
Moderada 8 a 9% Pequeno aumento do TPC; 
Enoftalmia 
Maior perda da elasticidade da pele. 
Grave 10 a 12% Pele não retorna; 
Aumento do TPC. 
Choque 12 a 15%Choque 
Volume total a ser infundido 
Grau de desidratação Taxa Manutenção 
Não aparente 60ml/kg/dia 1x manutenção 
Leve 90-120ml/kg/dia 1,5 - 2x manutenção 
Moderada 120-150ml/kg/dia 2 - 2,5x manutenção 
Grave 150-180ml/kg/dia 2,5 - 3x manutenção 
Necessidade diária de manutenção 
Filhotes 60-100ml/kg/dia 
Cães e gatos de pequeno porte 60 ml/kg/dia 
Cães de grande porte 40ml/kg/dia 
HIDRATAÇÃO 
 
HIPOCALEMIA 
Solução fisiológica = 0 mEq/l de K; Ringer lactato = 4mEq/l de K. 
 
 Gluconato de potássio 
Terapia indicada em casos em que a concentração sérica de potássio é inferior a 3 mEq/l. 
1ml KCl (10%) = 1,34 mEq/l de K 
1ml KCl (19,1%) = 2,52 mEq/l de K 
 
Por exemplo: 
As necessidades de K são de aproximadamente 15 a 30 mEq/L. 
1 litro de ringer tem 4 mEq K. Para atingir 20mEq faltam 16mEq. 
Adicionar 12mL KCl a 10% ou 6,3mL KCl a 19,1% 1 litro de solução fisiológica tem 0mEq K. 
 
1ml KCl (10%) = 1,34 mEq/l de K 1ml KCl (19,1%) = 2,52 mEq/l de K 
x ml KCl (10%)= 16 mEq/l de K x ml KCl (19,1%) = 16 mEq/l de K 
 x = 12 ml 
 
1 litro de solução fisiológica tem 0 mEq/l. Para atingir 30 mEq faltam 30 mEq/l. 
Adicionar 23mL KCl a 10% ou 12mL KCl a 19,1%. 
 
HIPERCALEMIA 
As necessidades de K são de aproximadamente 15 a 30 mEq/L. 
Terapia indicada em casos em que a concentração sérica de potássio é superior a 7 mEq/l. 
 
 Correção de deficit hidrico 
Solução fisiológica : 60-100 ml/kg/dia 
 
 Dextrose 
A adição de dextrose com ou sem insulina irá conduzir o potássio de volta para as células. 
0,5-1,0 g/kg em fluidoterapia IV em infusão contínua. 
1-2ml/kg 50% dextrose IV em bolus lento. 
 
 Insulina regular e dextrose 
A administração de dextrose pode ser seguida com insulina regular numa dose de 0,5-1,1 U/kg. 
 
 Diureticos 
Furosemida 2-4 mg/kg SC/IV 
 
 Bicarbonato de sódio 
mEq defict de bicarbonato = peso (kg) x 0,3 x deficit (bicarbonato esperado [24] – bicarbonato do 
paciente) 
1mEq/l de bicarbonato = 1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% 
Recomenda-se administrar ½ da dose calculada como infusão continua durante 4-6 horas. 
 
 Gluconato de cálcio 10% 
50-100 mg/kg IV durante 10-20 minutos. 
 
SUPLEMENTAÇÃO 
 
 
HIPERFOSFATEMIA 
 Fluidoterapia agressiva 
60-100 ml/kg/dia 
 
 Quelantes de fósforo 
Hidróxido de alúminio 10-30 mg/kg PO TID (com refeições) 
 
 Dietas com baixo fósforo 
 
 
 
HIPOCALCEMIA 
Terapia indicada quando ocorrer manifestação clínica, quando a concentração de cálcio < 
7,5 mg/dL, ou se a concentração sérica de cálcio < 0,8 mmol/l. 
 
 Gluconato de cálcio 10% 
0,5-1,5 ml/kg IV lentamente 
0,5-1,5 ml/kg diluição de 1:1 em solução fisiolófica e administrar por via SC 
25 mg Ca/kg 8-12 horas (comprimidos de 325, 500, 650 e 1000mg) 
 
 
 
HIPERCALCEMIA 
Terapia indicada quando a concentração de cálcio > 16 mg/dL, se o produto cálcio x fósforo 
for superior a 60 ou 70 (sugerindo mineralização metastática de tecidos moles), ou em casos 
de azotemia. 
 
 Correção de deficit hidrico 
Solução fisiológica ou Ringer Lactato: 60-100 ml/kg/dia 
 
 Diuréticos 
Furosemida 2-4 mg/kg IV,IM,VO 8-12 horas. 
 
 Prednisona 
Uma vez estabelecido o diagnóstico. 
1-2 mg/kg 12 horas. 
 
 Bicarbonato de sódio 
1-4 mEq/kg na fluidoterapia IV. 
1mEq/l de bicarbonato = 1ml de solução de bicarbonato de sódio a 8,4% 
 
 Dieta com baixo cálcio 
 
 Quelantes de fosfatos em hiperfosfatemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos e Suptipos de receptores de catecolamina e respostas adrenérgicas 
Órgão/Tecido Receptor Efeito 
Sistema Cardiovascular α1 
β1 
 
β2 
Vasoconstrição; aumento da Resistência vascular periférica 
Aumento da frequência cardíaca, aumento da 
contratilidade cardíaca; 
Vasodilatação nas arteríolas, artérias coronárias e veias 
Brônquios α1 
β2 
Contração muscular 
Relaxamento 
Trato Gastrointestinal α1 
β2 
Aumento da contratilidade 
Diminuição da contratilidade 
Pâncreas α2 
β2 
Diminuição da secreção de insulina e glucagon 
Aumento da secreção de insulina e glucagon 
Fígado β2 Aumento da glicogenólise e gliconeogênese 
Tecido adiposo β2 Aumento da lipólise 
Útero α1 
β2 
Contração uterina 
Relaxamento uterino 
Vesícula urinária α2 
β2 
Aumento do tônus do esfincter 
Relaxamento do músculo detrusor 
Olhos α1 Midríase 
 
 
 Receptor Efeito 
Órgão/Tecido β1 
 
β2 α1 & α2 Contração FC DC Tônus 
Vasomotor 
PA Dose 
Dobutamina ++ + + 
 
Variável 5-20µg/kg/min 
Dopamina ++ + ++ 
 
Variável 
 
5-20µg/kg/min 
Adrenalina +++ +++ +++ 
 
0,05-1µg/kg/min 
Noradrenalina + 0 +++ 
 
Variável Variável 
 
0,1-2µg/kg/min 
Fenilefrina 0 0 +++ 0 
 
0,5-5µg/kg/min 
Vasopressina 0 0 0 0 
 
0,5-5mU/kg/min 
Journal of Veterinary Emergency and Critical Care 25(1) 2015, pp 48–54. 
 
 
VASOATIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
α-adrenérgicos 
β -adrenérgicos 
Dopaminérgicos 
Músculo liso vascular central e 
periférico; 
Vasoconstrição arteriolar > PA 
 
Miocárdio, músculo liso dos 
brônquios, útero e pele; 
Aumento da função cardíaca 
(inotropismo e cronotropismo); 
Vasodilatação arteriolar. 
Rins, coronárias e cérebro; 
Vasodilatação, aumento da 
diurese e natriurese. 
 
DOBUTAMINA (Cães: 2.5 a 20 μg/kg/min; Gatos: 1 a 2 μg/kg/min) 
Efeito β1 adrenérgico, com pouco efeito β2 ou α1. 
Apresenta fraca atividade sobre receptores alfa adrenérgicos sendo seus efeitos resultantes da ativação de receptores 
beta adrenérgicos. A ativação de receptores β1é responsável pelo efeito inotrópico positivo (aumento da 
contratilidade) e pela elevação do débito cardíaco. A ativação de receptores β2 resulta em diminuição da resistência 
vascular sistêmica. O resultado da administração da dobutamina será a elevação do débito cardíaco associada à 
diminuição na pós-carga, o que é desejável no paciente com quadro de choque cardiogênico. 
No paciente com ICC aumenta o DC e diminui a pressão diastólica ventricular, pressão arterial pulmonar e pressão 
capilar pulmonar. 
Efeitos colaterais: taquicardia e/ou taquiarritmias, espasmos faciais, convulsões. 
DOPAMINA 
Doses baixas (ação dopaminérgica): 1 - 5 mg/kg/min. 
Doses intermediárias (ação β1): 5 – 10 mg/kg/min 
Doses altas (ação α1): 10 - 15 mg/kg/min 
 
Efeito relacionado a dose: 
 ◦ Doses menores (1-3 μg/kg/min ): efeitos dopaminérgicos- vasodilatação esplênica e renal, com aumento do fluxo 
sanguíneo renal e do débito urinário. 
 ◦ Doses intermediárias (5μg/kg/min – 7,5μg/kg/min) : Estimula receptores β1 no miocárdio levando ao aumento da 
FC, da contratilidade, do volume sistólico e do débito cardíaco e pequeno efeito vasoconstritor. O efeito esperado na 
pressão arterial pode não ocorrer na dose de 5ug/kg/min devido à estimulação concomitante de receptores 
dopaminérgicos, os quais levam à diminuição da RVS. 
 ◦ Doses altas (7,5 a 15 μg/kg/min): Observa-se efeito β1 com aumento da frequência cardíaca e da contratilidade 
cardíaca. Em doses maiores que 10 μg/kg/min o efeito é predominante α1, com potente vasoconstrição resultando em 
aumento na RVS e PA. A resposta, porém pode ser extremamente variável entre indivíduos e adicionalmente, nos casos 
de choque séptico, doses de até 20 μg/kg/min podem ser necessárias para se observar a elevação desejada na 
pressão arterial. 
 ◦ Doses elevadas (acima de 15 μg/kg/min) devem ser evitadas a menos que estritamente necessário devido ao 
efeito vasoconstritor mediado pelos receptores α1, o que pode levar a restrição de fluxo sanguíneo para determinados 
tecidos. 
Nos casos em que a dopamina for ineficaz na restauração de valores aceitáveis de pressão arterial, a administração 
de noradrenalina deve ser considerada. Esses casos são normalmente observados nochoque distributivo, 
especialmente o séptico, no qual a RVS encontra-se extremamente diminuída. 
EFEDRINA (Bolus: 0.02 - 0.05 mg/kg IV, IM ; Taxa de infusão: 1 - 5 mg/kg/min). 
É um simpaticomimético não-catocolaminico que pode estimular receptores α e β -adrenérgicos diretamente, bem 
como indiretamente, causando liberação endógena de noradrenalina. 
A efedrina é o fármaco ideal para a correção da hipotensão leve, onde o tratamento agressivo não é necessário. À 
medida que as reservas de norepinefrina são utilizadas, o efeito de bolos de efedrina subseqüentes diminui. 
A efedrina diminui a perfusão renal e esplâncnica, mas a redução da perfusão renal não é tão grande como a 
produzida pelos agonistas a1-adrenérgicos de ação direta. 
A efedrina aumenta a PAM, FR e DC. Tem ação vasoconstritora útil nas grandes veias e aumenta o retorno venoso. 
NORADRENALINA (Dose: 0,2-0,4 μg/kg/min) 
Atividade α e β1, pouco efeito β2, causando vasoconstrição, aumento da RVP , aumento da frequência cardíaca, 
aumento da contratilidade cardíaca; 
Vasoconstrição - efeitos renais e pulmonares. 
VASOPRESSINA (Bolus: 0,2 a 0,6 UI / kg; Taxa de infusão: 0,002 a 0,006 UI / kg / min). 
A vasopressina estimula os receptores exclusivos de vasopressina e, portanto, pode ter um efeito mesmo quando o 
tratamento com catecolaminas falha. 
Os poderosos efeitos vasoconstritores da vasopressina podem diminuir a perfusão das extremidades e das vísceras; 
Portanto, a vasopressina deve ser utilizada na menor taxa de infusão eficaz e por um período tão curto quanto possível. 
ADRENALINA (Dose: 0,01mg/kg – 0,1mg/kg) 
Efeito β estimulante, e em alta dose, α agonista. 
Potente efeito cronotrópico (frequência cardíaca) e inotrópico (contratilidade cardíaca) positivo. 
Usado na parada cardíaca. 
É indicado no choque anafilático pela sua ação não seletiva em receptores alfa e beta adrenérgicos. Além de 
combater a hipotensão em função de seus efeitos inotrópico e vasopressor, essa catecolamina provoca 
broncodilatação pela estimulação de receptores beta-2 na musculatura lisa brônquica. 
 
 
Órgão alvo Tipo de 
Receptor 
Simpático Parassimpático Tipo de 
Receptor 
Coração Nodo Sino Atrial 
 
 
 
B1, B2 
↑ FC ↓ FC u2 
Músculatura Atrial ↑ Força 
↑ Velocidade de 
condução 
↓ Força 
Nodo AV ↑ Automaticidade 
↑ Velocidade de 
condução 
↓ Velocidade de 
condução 
Bloqueio AV 
Musculatura Ventricular ↑ Automaticidade 
↑ Força 
↑ Velocidade de 
condução 
Leve ↓ 
contratilidade 
Sistema His-Purkinje ↑ Automaticidade 
↑ Velocidade de 
condução 
Pequeno efeito 
Aorta α1D Vasoconstrição 
Vasos sanguineos Arteríola coronária α1D Vasoconstrição +++ Constrição + 
B2 Dilatação ++ 
Arteriola musculo esquelético α, β2 Constrição ++ 
Dilatação ++ 
Nenhum efeito 
Arteríola Pele e mucosas α1, α2 Constrição +++ Dilatação 
Arteríola cérebro α1 Constrição Dilatação 
Arteríola Pulmão α1A, α1B, 
β2 
Constrição +; 
dilatação 
Dilatação 
Arteríola Vísceras abdominais α1, β2 Constrição +++; 
Dilatação + 
Nenhum efeito 
Arteríola Rim α1B, α2B, 
β 
Constrição +++; 
Dilatação² + 
Nenhum efeito 
Veias α1, α2, β2 Constrição +++; 
Dilatação ++ 
Nenhum efeito 
Musculatura lisa vascular β2 Dilatação +++ 
Pulmão Musculatura lisa, bronquilar e 
traquéia 
α1A, α1B Contração Contração 
β2 Relaxamento 
Glândulas brônquicas α1; β2 ↓ secreção; 
↑ secreção 
↑secreção µ2, µ3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – DOBUTAMINA (500ug/ml) 
Taxa 
(ug/kg/min) 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
Taxa 
(ug/kg/min) 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
Peso (kg) Peso (kg) 
1 0,12 0,24 0,36 0,48 0,60 36 4,32 8,64 12,96 17,28 21,60 
2 0,24 0,48 0,72 0,96 1,20 37 4,44 8,88 13,32 17,76 22,20 
3 0,36 0,72 1,08 1,44 1,80 38 4,56 9,12 13,68 18,24 22,80 
4 0,48 0,96 1,44 1,92 2,40 39 4,68 9,36 14,04 18,72 23,40 
5 0,60 1,20 1,80 2,40 3,00 40 4,80 9,60 14,40 19,20 24,00 
6 0,72 1,44 2,16 2,88 3,60 41 4,92 9,84 14,76 19,68 24,60 
7 0,84 1,68 2,52 3,36 4,20 42 5,04 10,08 15,12 20,16 25,20 
8 0,96 1,92 2,88 3,84 4,80 43 5,16 10,32 15,48 20,64 25,80 
9 1,08 2,16 3,24 4,32 5,40 44 5,28 10,56 15,84 21,12 26,40 
10 1,20 2,40 3,60 4,80 6,00 45 5,40 10,80 16,20 21,60 27,00 
11 1,32 2,64 3,95 5,28 6,60 46 5,52 11,04 16,56 22,08 27,60 
12 1,44 2,88 4,32 5,76 7,20 47 5,64 11,28 16,92 22,56 28,20 
13 1,56 3,12 4,68 6,24 7,80 48 5,76 11,52 17,28 23,04 28,80 
14 1,68 3,36 5,04 6,72 8,40 49 5,88 11,76 17,64 23,52 29,40 
15 1,80 3,60 5,40 7,20 9,00 50 6,00 12,00 18,00 24,00 30,00 
16 1,92 3,84 5,76 7,68 9,60 51 6,12 12,24 18,36 24,48 30,60 
17 2,04 4,08 6,12 8,16 10,20 52 6,24 12,48 18,72 24,96 31,20 
18 2,16 4,32 6,48 8,64 10,80 53 6,36 12,72 19,08 25,44 31,80 
19 2,28 4,56 6,84 9,12 11,40 54 6,48 12,96 19,44 25,92 32,40 
20 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 55 6,60 13,20 19,80 26,40 33,00 
21 2,52 5,04 7,56 10,08 12,60 56 6,72 13,44 20,16 26,88 33,60 
22 2,64 5,28 7,92 10,56 13,20 57 6,84 13,68 20,52 27,36 34,20 
23 2,76 5,52 8,28 11,04 13,80 58 6,96 13,92 20,88 27,84 34,80 
24 2,88 5,76 8,64 11,52 14,40 59 7,08 14,16 21,24 28,32 35,40 
25 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 60 7,20 14,40 21,60 28,80 36,00 
26 3,12 6,24 9,36 12,48 15,60 61 7,32 14,64 21,96 29,28 36,60 
27 3,24 6,48 9,72 12,96 16,20 62 7,44 14,88 22,32 29,76 37,20 
28 3,36 6,72 10,08 13,44 16,80 63 7,56 15,12 22,68 30,24 37,80 
29 3,48 6,96 10,44 13,92 17,40 64 7,68 15,36 23,04 30,72 38,40 
30 3,60 7,20 10,80 14,40 18,00 65 7,80 15,60 23,40 31,20 39,00 
31 3,72 7,44 11,16 14,88 18,60 66 7,92 15,84 23,76 31,68 39,60 
32 3,84 7,68 11,52 15,36 19,20 67 8,04 16,08 24,12 32,16 40,20 
33 3,96 7,92 11,88 15,84 19,80 68 8,16 16,32 24,48 32,64 40,80 
34 4,08 8,16 12,24 16,32 20,40 69 8,28 16,56 24,84 33,12 41,40 
35 4,20 8,40 12,60 16,80 21,00 70 8,40 16,80 25,20 33,60 42,00 
Diluição : 1 ampola (250mg/20ml) em 500 ml de solução. 
DOBUTAMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – DOPAMINA (200ug/ml) 
Taxa 
(ug/kg/min) 
 
5 
 
7,5 
 
10 
 
12,5 
 
15 
Taxa 
(ug/kg/min) 
 
5 
 
7,5 
 
10 
 
12,5 
 
15 
Peso (kg) Peso (kg) 
1 1,5 2,25 3 3,75 4,5 36 54 81 108 135 162 
2 3 4,5 6 7,5 9 37 55,5 83,25 111 138,75 166,5 
3 4,5 6,75 9 11,25 13,5 38 57 85,5 114 142,5 171 
4 6 9 12 15 18 39 58,5 87,75 117 146,25 175,5 
5 7,5 11,25 15 18,75 22,5 40 60 90 120 150 180 
6 9 13,5 18 22,5 27 41 61,5 92,25 123 153,75 184,5 
7 10,5 15,75 21 26,25 31,5 42 63 94,5 126 157,5 189 
8 12 18 24 30 36 43 64,5 96,75 129 161,25 193,5 
9 13,5 20,25 27 33,75 40,5 44 66 99 132 165 198 
10 15 22,5 30 37,5 45 45 67,5 101,25 135 168,75 202,5 
11 16,5 24,75 33 41,25 49,5 46 69 103,5 138 172,5 207 
12 18 27 36 45 54 47 70,5 105,75 141 176,25 211,5 
13 19,5 29,25 39 48,75 58,5 48 72 108 144 180 216 
14 21 31,5 42 52,5 63 49 73,5 110,25 147 183,75 220,5 
15 22,5 33,75 45 56,25 67,5 50 75 112,5 150 187,5 225 
16 24 36 48 60 72 51 76,5 114,75 153 191,25 230,5 
17 25,5 38,25 51 63,75 76,5 52 78 117 156 195 234 
18 27 40,5 54 67,5 81 53 79,5 119,25 159 198,75 238,5 
19 28,5 42,75 57 71,25 85,5 54 81 121,5 162 202,5 243 
20 30 45 60 75 90 55 82,5 123,75 165 206,25 247,5 
21 31,5 47,25 63 78,75 94,5 56 84 126 168 210 252 
22 33 49,5 66 82,5 99 57 85,5 128,25 171 213,75 256,5 
23 34,5 51,75 69 86,25 103,5 58 87 130,5 174 217,5 261 
24 36 54 72 90 108 59 88,5 132,75 177 221.25 265,5 
25 37,5 56,25 75 93,75 112,5 60 90 135 180 225 270 
26 39 58,5 78 97,5 117 61 91,5 137,25 183 228,75 274,5 
27 40,5 60,75 81 101,25 121,5 62 93 139,5 186 232,5 279 
28 42 63 84 105 126 63 94,5 141,75 189 236,25 283,5 
29 43,5 65,25 87 108,75 130,5 64 96 144 192 240 369 
30 45 67,5 90 112,5 135 65 97,5 146,25 195 243,75 273,5 
31 46,5 69,75 93 116,25 139,5 66 99 148,5 198 247,5 378 
32 48 72 96 120 144 67 100,5 150,75 201 251,25 382,5 
33 49,5 74,25 99 123,75 148,5 68 102 153 204 255 387 
34 51 76,5 102127,5 153 69 103,5 155,25 207 258,75 291,5 
35 52,5 78,75 105 131,25 157,5 70 105 157,5 210 262,5 396 
Diluição : 1 ampola (50mg/10ml) em 250 ml de solução fisiológica. 
DOPAMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ajuste da bomba de infusão (ml/h) – NORADRENALINA (16ug/ml) 
Taxa 
(ug/kg/min) 
 
0,1 
 
0,2 
 
0,3 
 
0,4 
 
0,5 
 
0,6 
 
0,7 
 
0,8 
 
0,9 
 
1,0 
Peso (kg) 
1 0,37 0,75 1,12 1,5 1,87 2,25 2,62 3 3,37 3,75 
2 0,75 1,5 2,25 3 3,75 4,5 5,25 6 6,75 7,5 
3 1,12 2,25 3,37 4,5 5,62 6,75 7,87 9 10,12 11,25 
4 1,49 3 4,49 6 7,49 9 10,49 12 13,49 15 
5 1,86 3,75 5,61 7,5 9,36 11,25 13,11 15 16,85 18,75 
6 2,23 4,5 6,73 9 11,23 13,5 15,73 18 20,23 22,5 
7 2,6 5,25 7,85 10,5 13,10 15,75 18,35 21 23,60 26,25 
8 2,97 6 8,97 12 14,97 18 20,97 24 26,97 30 
9 3,34 6,75 10,09 13,5 16,84 20,25 23,59 27 30,34 33,75 
10 3,71 7,5 11,21 15 18,71 22,5 26,21 30 33,71 37,5 
11 4,08 8,25 12,33 16,5 20,58 24,75 28,83 33 37,08 41,25 
12 4,45 9 13,45 18 22,45 27 31,45 36 40,45 45 
13 4,82 9,75 14,57 19,5 24,32 29,25 34,07 39 43,82 48,75 
14 5,19 10,5 15,69 21 26,19 31,5 36,69 42 47,19 52,5 
15 5,56 11,25 16,81 22,5 28,06 33,75 39,31 45 50,56 56,25 
16 5,93 12 17,93 24 29,93 36 41,93 48 53,93 60 
17 6,3 12,75 19,05 25,5 31,80 38,25 44,55 51 57,3 63,75 
18 6,67 13,5 20,17 27 33,67 40,5 47,17 54 60,67 67,5 
19 7,04 14,25 21,29 28,5 35,54 42,75 49,79 57 64,04 71,25 
20 7,41 15 22,41 30 37,41 45 52,41 60 67,41 75 
21 7,78 15,75 23,53 31,5 39,28 47,25 55,03 63 70,78 78,75 
22 8,15 16,5 24,65 33 41,15 49,5 57,65 66 74,15 82,5 
23 8,52 17,25 25,77 34,5 43,02 51,75 60,27 69 77,52 86,25 
24 8,89 18 26,89 36 44,89 54 62,89 72 80,89 90 
25 9,26 18,75 28,01 37,5 46,76 56,25 65,51 75 84,26 93,75 
26 9,63 19,5 29,13 39 48,63 58,5 68,13 78 87,63 97,5 
27 10 20,25 30,25 40,5 50,5 60,75 70,75 81 91 101,25 
28 10,37 21 31,37 41 52,37 63 73,37 84 94,37 105 
29 10,74 21,75 32,49 42,5 54,24 65,25 75,99 87 97,74 108,75 
30 11,11 22,5 33,61 44 56,11 67,5 78,61 90 101,11 112,5 
31 11,48 23,25 34,73 45,5 57,98 69,75 81,23 93 104,48 116,25 
32 11,85 24 35,85 47 59,85 72 83,85 96 107,85 120 
33 12,22 24,75 36,97 48,5 61,72 74,25 86,47 99 111,22 123,75 
34 12,59 25,5 38,09 50 63,59 76,5 89,09 102 114,59 127,5 
35 12,96 26,25 39,21 51,5 65,46 78,75 91,71 105 117,96 131,25 
36 13,33 27 40,34 53 67,33 81 94,33 108 121,33 135 
37 13,7 27,75 41,46 54,5 69,2 83,25 96,95 111 124,7 138,75 
38 14,07 28,5 42,56 56 71,07 85,5 99,57 114 128,07 142,5 
39 14,44 29,25 43,70 57,5 72,94 87,75 102,19 117 131,44 146,25 
40 14,81 30 44,82 59 74,81 90 104,81 120 134,81 150 
Diluição: 1 ampola (8mg/4ml) em 500ml de solução fisiológica. 
NORADRENALINA 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Antibióticos – Modo de Ação 
Bactericidas Bacteriostáticos 
Penicilinas Tetraciclinas 
Cefalosporinas Espectinomicina 
Fluoroquinolonas Sulfonamidas 
Glicopeptideos Macrolídeos 
Carbapenêmicos Cloranfenicol 
Monobactâmicos Trimetropim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Antibióticos – Mecanismo de Ação 
 
Inibição da síntese ou dano à parede celular 
Penicilinas 
Glicopepitideos 
Cefalosporinas 
Monobactâmicos 
Inibição da síntese ou dano à membrana citoplasmática Polimixinas 
Inibição da síntese ou no metabolismo de ácidos nucleicos Quinolonas 
Rifampicina 
Nitrofurantoína 
Biossíntese proteica Tetraciclínas 
Cloranfenicol 
Macrolídeos 
Lincosamidas 
Aminoglicosídeos 
Modificação do metabolismo energético Sulfonamidas 
Trimetropim 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS/ ANTIFÚNGICOS/ANTIVIRAIS 
 
 Medicamentos de eleição 
Microorganismo 1º escolha 2º escolha 
Cocos Gram Positivos Aeróbicos 
Sensível à Penicilina G Penicilina G Cefalosporina 1º geração 
Resistente à Penicilina G Meticilina; Oxacilina; Nafcilina 
 
Cefalosporina 1º geração 
Sensível/Resistente à Penicilina G Penicilina G Cefalosporina 1º geração 
Estreptococus Penicilina G Cefalosporina 1º geração; Eritromicina 
Estreptococus B-hemolíticos Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol 
Bastonetes Gram Positivos Aeróbicos 
Actinomyces sp Penicilina G Tetraciclinas 
Bacillus anthracis Penicilina G Cefalosporina 1º geração 
Bacillus cereus Penicilina G Cefalosporina 1º geração 
Corynebacterium sp Penicilina G Eritromicina 
Erysipelothrix rhusiopathiae Penicilina G Tetraciclinas 
Listeria monocytogenes Ampicilina Tetraciclinas 
Mycobacterium sp Tratamento discutível 
Nocardia Trimetropim-sulfametoxazol Eritromicina 
Minociclina 
Rhodococcus equi Eritromicina-rifampina Penicilina 
Gentamicina 
Bastonetes Gram Negativos Aeróbicos 
Actinobacillus equuli Aminoglicosídeos Trimetropim-sulfametoxazol 
Bordotella bronchiseptica Trimetropim; Sulfametoxazol Tetraciclinas 
Brucella canis Minociclina; Estreptomicina Trimetropim-sulfametoxazol 
Escherichia coli Aminoglicosídeos; Cefalosporina 3º geração Cefalexina; Aminoglicosídeos 
Trimetropim-sulfametaxazol; 
Cefalosporina 1º geração 
Haemophilus pleuropneumoniae Trimetropim-sulfametoxazol Penicilina G 
Haemophilus sommus Penicilina G Tetracilinas 
Haemophilus suis Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol 
Klebsiella pneumoniae Idem Escherichia coli 
Pasteurella haemolytica Aminoglicosídeos Trimetropim-sulfametoxazol 
Pasteurella multocida Penicilina G Trimetropim-sulfametoxazol 
Proteus mirabilis Ampicilina Cefalexina 
Pseudomonas aeruginosa Aminoglicosídeos Carbenicilina 
Ticarcilina 
Salmonella sp Trimetropim-sulfametoxazol Cloranfenicol 
Yersinia enterocolítica Trimetropim-sulfametoxazol Ampicilina 
Espiroquetas 
Borrelia burgdorferi Tetraciclinas Penicilina 
Leptospira interrogans Ampicilina G; Penicilina G Minociclina; Doxicilina 
Treponema hyodysenteriae Tiamulin Metronidazol 
Campylobacter jejuni Eritromicina Furazolidona 
Bactérias Gram Positivas Aneróbicos 
Clostridium perfringens Penicilina G Cloranfenicol 
Bacterioides fragilis Metronidazol 
Bactérias Gram Negativas Aneróbicos 
Mycoplasma Tetraciclinas Tiamulim 
Clamydia psittaci Tetraciclinas Eritromicina 
Rickettsia, Erlichia sp Tetraciclinas Cloranfenicol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opções Antibióticas Empíricas para Cães e Gatos com Infecções Cutâneas e de Tecidos Moles 
AGENTE INFECCIOSO OPÇÕES ANTIBIÓTICAS 
Abscesso (anaeróbios) 1. ampicilina, amoxicilina, amoxicilina-clavulanato. 
2. Clindamicina 
3. Metronidazol 
4. Cloranfenicol. 
5. Cefalosporina 1º ou 2º geração 
Actinomyces 1. Penicilina 
2. Clindamicina 
3. Eritromicina 
4. Cloranfenicol 
5. Minociclina 
Bactérias piodérmicas gram negativas ou resistentes 1. Quinolonas 
L-bactérias 1. Doxiciclina 
2. Eritromicina 
3. Cloranfenicol 
Nocardia 1. Penicilina (altas doses) 
2. Penicilinas combinadas com sulfas 
potencializadas para Nocardia resistente a 
penicilina 
Mycobacterium de crescimento rápido 1. Doxiciclina ou Minociclina 
2. Quinolonas 
3. Sulfas potencializadas 
4. Aminoglicosídeos 
5. Claritromicina 
Piodermatite estafilocócica 1. Cefalosporina de 1º geração 
2. Amoxicilina-clavulanato ou dicloxacilina ou 
cloxacilina ou oxacilina 
3. Clindamicina ou lincomicina ou eritromicina 
4. Sulfadiazina-trimetropim ou sulfadimetoxina-
ormetropim (piodermite superficial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opções Antibióticas Empíricas para Cães e Gatos com Infecções Cardiopulmonares 
SISTEMA ORGÂNICO OU AGENTE INFECCIOSO OPÇÕES ANTIBIÓTICAS 
Pneumonia bacteriana 1. Amoxicilina-clavulanato 
2. Sulfas potencializadas 
3. Cefalosporinas de 1º geração 
4. Cloranfenicol 
Pneumonia bacteriana com bacteremia 1. Enrofloxacina e penicilina (ou ampicilina ou amoxicilina 
ou clindamicina ou metronidazol ou cefalospirinas de 1º 
geração) 
2. Imipenem 
Bacteremia, sepse e endocardite bacteriana 1. Enrofloxacina ou penicilina (ou ampicilina ou amoxicilina 
ou clindamicina ou cefalospirinas de 1º geração) 
2. Aminoglicosídeos e penicilina (ou ampicilina ou 
amoxicilina ou clindamicina ou cefalosporinas de 1º 
geração) 
3. Cefalosporinas de 2º ou 3º

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