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Sistema digestório bovino

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Sistema Digestório
 Os ruminantes domésticos estão em posição
de destaque em relação a outros animais de
produção, pois são capazes de utilizar e
converter a celulose em produtos que podem
ser facilmente assimilados pelo homem.
Quando os ruminantes viviam em liberdade e
se alimentavam exclusivamente com alimentos
fibrosos ao longo do dia, albergando, em seu
rúmen, uma população microbiana estável e
ativa, é muito provável que os problemas
digestivos fossem raros ou mesmo inexistentes.
Introdução
Anatomia e Fisiologia
Pré-estômago
Onde as três primeiras câmaras do
estômago são dilatações do esôfago.
Estômago verdadeiro
A quarta câmara é o estômago, secretor
de enzimas
 O estômago é composto por:
Funções
 Abomaso: digestão química
Ruminantes Neonatos
Ocorre com o tempo
Colonização de bactérias
No inicio da vida depende do leite,
adaptação e estruturas morfológicas
(goteira esofágica)
 Desenvolvimento do rúmen
Goteira esofágica/retículo-omasal: é um sulco
ou canal que se estende desde o orifício do
óstio até o omaso, fazendo com que a
alimentação líquida, quando ingerida,
ultrapasse o compartimento rumenal, não
sofrendo, assim, a degradação microbiana,
visto que o leite atravessa rapidamente o
omaso e chega ao abomaso. Com a idade o
reflexo perde a capacidade de resposta.
Nas 12 primeiras horas de vida o neonato
tem que ficar com a mãe para a absorção
de colostro.
Para servir o leite na mamadeira o leite
precisa estar um pouco quente
Com 2 semanas já podemos fazer o
estimulo para comer as serragens
(forragens).
 Quando esses requisitos não são obedecidos,
há inadequado fechamento do sulco reticular, e
o leite é desviado para a cavidade
ruminorreticular, o que causará a putrefação do
conteúdo.
 Rúmen: fermentação microbiana e maceração
 Retículo: separação dos alimentos
Omaso: absorção de água minerais e
maceração
Para desenvolvimento do rúmen, alguns
dias depois o desenvolvimento das
papilas ruminais.
1
Anamnese
Alimentos de baixa digestibilidade (palha,
capim seco)
Suplementação nitrogênio não proteico
(ureia, nitrato) ?
Trânsito alimentar
A mudança de alimento deve ser gradual
Ruminação: 7 horas por dia
 
Eructação: depende tipo de alimento, um a
cada 2 min.
 
Microbiana ruminal: bactéria, leveaduras e
protozoários.
Identificação
Lactentes: processos entéricos e
abomasais
Adultos: distúrbios fermentativos e
traumáticos
Histórico enfermidade (evolução,
tratamento, resultado.
Leite: deslocamento abomasal e reticulite
traumática
 Idade
Animal
Sexo
Raça
Exame Físico Geral
Frequência cardíaca, frequência respiratória
 Qualidade do pulso arterial, pulso venoso
patológico 
Tempo de preenchimento capilar
 Mov. ruminais
 Temperatura
Desidratação
Avaliação Circulatória
Indicadores de
Anormalidade
Houve mudança no manejo?
Alimentos altamente fermentativo (grãos,
capim jovem)
 Animal: Os fatos atuais e passados do animal
ou do rebanho devem ser lembrados. A história
da enfermidade é um dos mais importantes
fatores no diagnóstico clínico (evolução,
tratamento, resultado).
Ambiente: Os animais são criados em regime
extensivo de pastagem ou são confinados?.
Esse questionamento é importante, pois os
animais podem apresentar problemas
digestivos por diferentes causas.
Alimentação: 
Assimetria do contorno abdominal
É importante observar o animal em
ambos os lados e determinar o contorno
geral do corpo.
Olhas a vaca por trás
Inspeção 
O grau de simetria de lado a lado,
definindo se é unilateral (lado esquerdo
ou direito do abdome) ou bilateral. Do
mesmo modo, se é dorsal, ventral ou
ambos, se a distensão está restrita
única e exclusivamente à fossa
paralombar ou se está comprometendo
outras partes do corpo. 
Relação (%) volumoso/concentrado?
 Algia abdominal (dor)
 Diferente de equinos
Quadro agudo: reticulo pericardite
traumática e ulceras abomasais.
Sinais: andar vagoroso não acompanha 
2
Exame Físico Específico
Pré-diafragma
Pós-diafragma
Amplos movimentos 
Problemas com mastigação (+ raros)
Causas de disfagia
Glossite
Faringite
Processos inflamatório - sialorréia
Fístulas e feridas
Alterações esofágicas (corpos
estranhos, estenose por compressão)
Inspeção 
Abertura de boca manual - colocando a
língua do animal para fora
Abertura de boca abre-boca -
instrumento
Foco de luz se necessário
Específico:
Boca, faringe e esôfago:
Inspeção e palpação
Língua, gengiva
Faringe (orofaringe, nasofaringe e
laringofaringe)Inspeção indireta luz e
espéculo
Esôfago (cervical lado esquerdo)
Megaesôfago
Obstrução mecânica
Palpação indireta com sonda
Pode ser plástica ou metálica
Peça para soprar a sonda e auscultar o
rúmen - Som de borbulho
Sentir o cheiro do rúmen pela sonda
Fazer coleta do suco ruminal
A metálica um filtro onde colhe o
suco ruminal e possuí um bomba,
não tendo a necessidade de soprar.
Pós coleta de suco ruminal passar
para uma garrafa térmica.
Ruminantes adultos possuem maior
compartimento
Saco dorsal e ventral 
Cavidade abdominal esquerda
Entre 7° EICE até o início da cavidade
pélvica
Inspeção direta flanco esquerdo
Normal: mais distendido que o oposto
Côncavo: hiporexia, anorexia 
Abaulamento dorsal E: timpanismo
Abaulamento ventral E: compactação
OBS: Caso de engasgo em ruminantes, só
colocar a mão na boca do animal se ver que ela
comeu o alimento, caso contrário pode ser
RAIVA.
Rúmen:
Sinais de bezzeros: vocalizam, deitar e
levantar repentinos.
 Perda parcial do apetite ou anorexia
Duas condições observadas com
frequência 
 o rebanho, dorso arqueado, pescoço 
 arqueado.
3
Palpação superficial
é realizada com a palma da mão ou as
pontas dos dedos (usada para avaliar a
intensidade e a frequência das
contrações ruminais que, quando
ocorrem, empurram o punho para fora
do flanco).
a profunda (realizada com a mão
fechada), de grande auxílio na
avaliação do tipo de conteúdo rumenal,
baseia-se na resistência encontrada
(pastosa – normal) como, também, na
constatação de aumento de
sensibilidade 
Palpação retal
é um procedimento útil para identificar
quais órgãos são responsáveis pelas
anormalidade detectadas durante o
exame visual do animal e a
característica do material promotor de
tal alteração.
Percussão - 
Cima: gás - som timpânico (terço
dorsal)
Meio: líquido, fibras - som submaciço
(terço médio)
Baixo: massa - som maciço (terço
ventral) 
Auscultação
7-12 M.R/ 5min
Sons rolamento: aéreo (eructação) +
sólido (ingesta)
Som de crepitação: aéreo (gás
bactérias), contante
Frequência: ausente, diminuída, normal
elevada
Percussão auscultatória
Percutir e auscultar ao mesmo tempo
Som metálico: ping metálico
Abomaso, som de líquido em gás
Rúmen som timpânico 
Menor compartimento e mais cranial
Apoiado na cartilagem xifoide entre o quinto
e o sétimo espaços intercostais, Bilateral.
Sinais: animal eleva membros torácicos,
locomoção lenta
Bovinos baixa seletividade alimentar
Mucosa reticular em colmeia - reservatório
Exame visa a avaliar aumento sensibilidade
5 Testes
 Retículo
Avaliação
- - - Atonia
+ - - Hipomotilidade
+ + - Normal
+ + + Hipermotilidade
Hipermotilidade
Fases iniciais: lesão de vago, processos
fermentativos
Hipomotilidade
Falha via reflexo excitatório ou aumento
reflexo inibitório
Bloqueio vias motoras (lesão vagal,
hipocalcemia)
Prova do bastão 
Percussão dolorosa
Teste do plano inclinado (aclive/declive)
Pinçamento de cernelha
Ferroscópio (detector de metais)
Palpação indireta - prova do bastão
 Sentido crânio-caudal até a cicatriz
umbilical
Positiva: auscultação gemido, contração
muscular com pausa respiratória
4
Suspende-se vagarosamente, em
seguida, deixa-o cair repentinamente,
ao mesmo tempo auscultar a traqueia.
Percussão dolorosa
É realizada com a mão fechada ou com
um martelo com cabeça de borracha
pesada (similar ao de borracheiro),
aplicando-se, inicialmente, pancadas
leves e depois mais fortes.
Positiva: auscultação gemido, contração
muscular com pausa respiratória.
Plano inclinado
Um bovino com reticulite traumática
reluta em percorrer uma descida
fazendo-a vagarosamente, já que o
corpoestranho penetra mais
profundamente na mucosa reticular,em
virtude da grande compressão de
órgãos abdominais mais pesados, como
o rúmen, sobre o retículo. Contudo, o
animal mostrará grande alívio na
subida, pelo efeito inverso que a
postura promoverá sobre o corpo
estranho.
Positivo: relutância em andar
Sente dor por conta da enervação
Positiva: vocalização discreta (ausculta
traqueal) e contração muscular com
pausa respiratória
Ferroscópio
Passar o sensor no animal por todo ele
Se houver metal fara um "pi" no
aparelho
Observações
Animais importado ou como alto valor
zootécnico são importados com um imã,
então sempre vai dar positivo no
aparelho. Caso não souber se possuí,
colocar uma bussola na região pois ela
se afasta para o norte.
Estruturas elipsóide; mucosa laminar
 Omaso
Pinçamento de cernelha
Pregamento da pele e puxar
Localizado dentro do gradil costal
Terço médio entre 7° e 9° EIC direito
Distúrbios detectado laparotomia
exploratória
Auscultação: borborigmos
Percussão: som maciço
O mais de difícil de identificar alteração
Estômago verdadeiro 
Compartimento mas distal da cavidade
 Abomaso
5
Projeta-se do 7° até 11° EIC direito
Jovens: primeiros meses para esquerda,
depois move-se para dieira
1/2 gradil costal, 1/2 fora
Exame visa a verificar posição
Inspeção
Deslocamento à direita: Aumento de
volume caudal ao gradil
Deslocamento esquerdo: aumento de
volume
Palpação direta
Consistência e conteúdo
Percussão entre 7° e 11° EICD
Normal = submaciço
Deslocado = ping metálico
Sucussão = presença de líquido
2/3 posteriores direito
Inspeção: aumento de volume (torção ceco,
íleo paralítico, invaginação intestinal)
Auscultação: borborigmos discretos/hiper
ou hipomotilidade
Palpação retal: quantidade e umidade de
conteúdo, estreitamentos, sensibilidade,
torções, distensões.
Percussão: dorsal timpânico
Médio ventral submaciço
 Alças intestinais 
Exames Complementares
Análises químicas
pH alto 
Elevado de bactérias degradam
celulose (salivam mais)
Anormalidade (jejum
prolongado, uréia)
pH baixo
Elevado de bactérias degradam
CHO (amido, açúcar)
Anormalidade (acidose, refluxo
abomasal)
Prova do azul de metileno
Determina atividade microbiana
ruminal
1ml azul de metileno 0,03% + 200ml
de suco ruminal
Exame de líquido ruminal
Avaliação física
Avaliação química
Avaliação microbiológica
 Colheita de líquido ruminal
 Líquido Ruminal
Tempo para desaparecer cor azul:
1 segundo - só grãos
3 segundos - grãos e capim
3 - 5 segundos - só capim
Acima de 8 segundos - dieta de
difícil digestão/anorexia
Acima de 15 segundos - inatividade
microbiana
Análise microbiológica
Avaliação microscópica
protozoários
[ ] e atividade protozoa - capacidade
digestiva
pH inferior 5 - protozoa morte total
Trasnferência líquido ruminal de
animal para animal
Paracentese
Líquido lubrifica peritônio -
movimento vísceras
Trocarte
Sonda esofágica
Plástico
Revestimento metálico - cúpula
filtrante
Análise física
Cor, odor e consistência
Exame de líquido ruminal
Colheita 500ml bovino adulto
Garrafa térmica aquecida
Análise imediata (pH- 5,5 a 7
microrganismos)
Diagnóstico e prognóstico
alterações gastrointestinais
Colheita ruminantes diferente de
monogástricos
Colheita:
Proximidade local acometido
5 cm direita a cicatriz
Agulha 30x7 ou 40x12 - recupera
5,0ml
Frascos com e sem EDTA
Laparotomia exploratória
Animal em posição quadrupedal
Custo moderado
6
Raríssimas complicações pós-
operatórias
Indicações: acidose rumenal,
indgetão CE, doslocamento do
abomaso, aderências
Flanco esquerdo: rúmen, retículo,
omaso
Flanco direito: omaso, abomaso,
intestinos
7

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