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SEMIOLOGIA DE GRANDES

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Contenção de Grandes 
Animais 
A contenção é dividida em: contenção física e contenção 
química. A contenção física é a principal ferramenta utilizada 
na semiologia, enquanto que, a contenção química é utilizada na 
anestesiologia. 
 
importante para a proteção do examinador, da equipe e do 
animal (número de acidentes e a sua proporção são maiores 
em grandes animais). Proporcionar a restrição de movimentos, 
facilitar manejos e procedimentos, além de, evitar fugas. 
Importante que no momento da contenção, o examinador faça 
uma abordagem do animal e, logo após, inicie a contenção. É 
necessário saber o motivo da contenção, se é para vacinar o 
animal, coletar sangue e entre outros procedimentos, para 
que assim, seja utilizado o melhor método de contenção. 
Ademais, é importante saber a abordagem que será realizada 
em cada espécie animal. 
Cada equídeo reage de um jeito, tratar de forma particular 
cada animal. 
Realizada pelo lado esquerdo, pois os equinos estão mais 
familiarizados a serem lidados por esse lado 
Possuem visão de quase 360º, seu ponto cego é no focinho e 
na região dos membros posteriores para trás (não aborda 
pelos pontos cegos). Na lateral sua visão é monocular e na 
frente é biocular (visão formada pelos dois lados). O equino 
possui um instinto de FUGA. 
Os equinos, além da visão, possuem sentidos bastantes 
apurados, como a audição, olfato, paladar e o tato. 
A partir do momento que entra na zona de fuga, o animal 
começa a se afastar. Quando você percebe que está entrando 
na zona de fuga e você não conhece o animal, ele pode ter 
alguma reação. 
Quando a pessoa se localiza atrás do ponto de balanço o animal 
se direciona para FRENTE e, quando a pessoa se localiza na 
frente do ponto de balanço o animal RECUA. 
É importante avaliar as condições do animal, se ele está a 
campo, em piquetes ou nas baias. Caso seja necessário pegar 
um equino no pasto ou em piquetes grandes, chegar com 
ração, caminhando calmamente, se preciso, assoviar para o 
animal ir te conhecendo, assim como, conversar. 
Após isso, você pode pegar esse equino pela escápula ou, 
tentar jogar uma corda -> cavalo na baia é mais fácil por estar 
em um local restrito (IMPORTANTE: nunca fechar 
completamente a baia). 
Além disso, avaliar a linguagem corporal, prestar atenção na 
orelha, ficar atento se ele começar a abaixar, avaliar se o olho 
está ficando arregalado e se a narina está dilatada – 
ofegante-. 
Existem alguns métodos e instrumentos para contenção, 
sendo eles: 
1. precisa ser adequado ao 
tamanho do animal, tem que promover a segurança do 
animal e do examinador. O pé direito do tronco de 
contenção precisa ser alto. 
 
2. ao segurar o cabresto -> 
trabalhar do mesmo lado que o examinador. 
–
3. utilizadas para derrubar. 
4. usada quando o animal está com 
feridas em membros, para que ele não fique mordendo. 
5. usados para passar uma sonda, endoscópio e etc. 
Coloca o pito no lábio superior do animal e torce a corda 
(deixar um dedo de fora na hora que segurar para colocar, 
dessa forma, facilita a retirada). Deixar no máximo 10 
minutos. 
 não é recomendado passar na orelha por causa da 
dor, além disso, ao passar pela cartilagem auricular 
pode danificá-la e deixar a orelha caída. 
 
6. torcer a orelha para baixo (tem controle da 
força). 
7. beliscão na tábua do pescoço fazendo pregas. 
8. : tirar o apoio quadrupedal. Levanta o 
membro superior. 
9. levantar o membro posterior do animal, 
posicionar-se lateralmente para não levar coice. 
–
Além da contenção, existem técnicas de derrubamento, sendo 
elas: 
1 corda, 4 patas (usam polainas na região de 
quartela). Passa a corda pelas polainas, deixando na ponta da 
corda uma argola, para travar quando for puxar para 
derrubar. 
1 corda, 2 patas. 
1 corda, 2 patas. 
Sempre avaliar as condições, local e tomar alguns cuidados, 
como: derrubar, preferencialmente, após a sedação para não 
machucar, derrubar em locais mias macios, tomar cuidado com 
a cabeça do animal. 
No momento da abordagem, é importante para conhecer o 
animal. Fêmeas leiteiras são mais fáceis de lidar por já estarem 
acostumadas com o manejo, a abordagem faz pelo lado 
DIREITO. 
 cuidado com macho! 
 fazer a avaliação do temperamento. 
 sexo, idade, raça e finalidade da contenção. 
Para que o animal se mova tem que entrar na zona de fuga, 
para o animal parar tem que sair da zona de fuga. 
 
 TRONCO DE CONTENÇÃO! 
As técnicas de contenção, podem ser: 
1. macho pode lesionar o pênis e a fêmea leiteira o 
úbere. 
 
2. 
 
3. 
 
4. junta os membros posteriores. 
 
Sempre considerar o local, sexo, temperamento e material 
disponível. Quando for derrubar, deixar em decúbito lateral 
direito. 
 Contenção através do chifre. 
 Contenção com ele sentado. 
 Contenção com ele derrubado: segura a mandíbula e pega 
a parte da virilha, após isso, da uma leve empurrada para 
derrubar. 
Introdução à Semiologia 
de Grandes Animais 
O termo semiologia vem de: 
 Semeion = sinais/ sintomas. 
 Logos = estudo. 
 Semiotécnica: utilização dos recursos disponíveis para 
realizar o exame. 
 Clínica propedêutica: interpretação. 
 Semiogênese: como aparecem e se desenvolvem os 
sintomas. 
Os sintomas é quando VERBALIZA o que sente, os sinais 
clínicos são notados pelo examinador através da inspeção, 
auscultação, percussão, palpação e etc. 
Os SINTOMAS podem ser: 
 LOCAIS. 
 GERAIS. 
 PRINCIPAIS. 
 PATOGNOMÔNICOS. 
Quanto à evolução, os sinais podem ser: inicial, tardio e residual. 
Quanto ao mecanismo de produção, podem ser: anatômico, 
funcional e reflexo. 
SINAL REFLEXO: ex – animal com cólica apresenta sudorese. 
1. diagnóstico da doença. 
2. diagnóstico dado com base em um 
tratamento, nem sempre tem o diagnóstico clínico, 
suspeita de uma doença e tenta tratar conforme foi 
deduzido. 
3. 
4. 
5. isola o agente causador da enfermidade. 
6. pensa em outras doenças para fazer a 
eliminação e com isso, chegar a um diagnóstico. 
7. não sabe a doença ao certo, você apenas 
pressupõe. 
Erros no diagnóstico: 
 Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente. 
 Exame físico superficial ou feito às pressas. 
 Avaliação precipitada. 
 Conhecimento insuficiente dos métodos dos exames 
físicos disponíveis. 
 Impulso precipitado em tratar o paciente antes de se 
estabelecer o diagnóstico 
DIAGNÓSTICO NÃO É ADVINHAÇÃO! 
Prognóstico 
O prognóstico oferece uma perspectiva ao proprietário, se 
será possível salvar a vida do animal, sobre a recuperação da 
saúde e a capacidade funcional. O prognóstico pode ser: 
 Bom/favorável. 
 Reservado. 
 Mau/desfavorável. 
No prognóstico deve-se levar em consideração: doença, 
tratamento, raça, espécie, valor. 
Tratamento 
1. por exemplo, abscesso, irá tratar a causa. 
2. trata os sintomas da doença. 
3. interfere na patogenia da doença. 
4. por exemplo, a fluidoterapia, transfusão de sangue 
e etc. 
 
'‘Ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e o ouvido a ouvir”. 
 Inspeção: observa o animal. 
 Palpação. 
 Percussão. 
 Auscultação. 
 Olfação. 
Inspeção 
Procurar sempre o melhor local, com um ambiente iluminado e 
de preferência, o ambiente de origem. 
Para uma boa inspeção, deve-se treinar o olho e sempre 
descrever o que está vendo. Analisar se é panorâmico ou 
localizado e pode ser realizada diretamente ou indiretamente 
(com o auxílio de equipamentos, como ultrassons). 
 Cavidades naturais e mucosas. 
 Superfície externa. 
 Postura Comportamento. 
 Estado nutricional. 
 Atitude. 
 Sintomas e sinais. 
Palpação 
Utiliza-se o tato ou força, pode ser executado direta ou 
indiretamente. Analisar a textura e a sensibilidade do animal ao 
toque. 
 Temperatura. 
 Espessura. 
 Consistência: mole, firme, dura, pastosa, flutuante, 
crepitante (durante a palpação, em casos de doenças por 
Clostridium podemos notar a crepitação, pois é um 
microrganismo anaeróbico). 
 Volume. 
Auscultação 
Também podeser direta ou indiretamente, sempre tomar 
alguns cuidados e analisar a presença de ruídos, que podem 
ser aéreos, hidroaéreos, líquidos ou sólidos. 
Percussão 
 7 cm de profundidade. 
 Lesões 5 cm ou mais. 
 Delimitar e comparar. 
 Dígito-digital, martelo-pleximétrica, digital. 
 Direta/ Indireta. 
 
 Valor limitado em grandes animais. 
 Sons obtidos: claro, timpânico, maciço. 
Olfação 
Identificação de odores anormais. 
 Punção. 
 Biópsia. 
 Exames Laboratoriais. 
 Inoculação. 
 Reações alérgicas. 
 Outros. 
Ocorre a reunião de informações. 
1. RESENHA. 
2. ANAMNESE. 
3. EXAME FÍSICO. 
4. EXAMES COMPLEMENTARES. 
Resenha 
Realiza a identificação do animal, preenchido com espécie, 
raça, sexo, idade, pelagem, peso e etc. 
Anamnese 
É de grande importância para o diagnóstico por ser uma fonte 
de informações (conversar com o proprietário ou tratador), 
perguntar sobre a queixa principal, história da doença, realizar 
investigações dos sistemas, analisar o manejo e se há histórico 
anterior. 
Cuidados ao realizar a anamnese! 
Exame Físico 
Pode ser geral ou específico. 
1. avaliar e monitorar o estado de saúde, sempre 
seguir um cronograma, há exceções. 
 Nível de consciência: normal, ausente, diminuída ou 
aumentada. 
 Condição corporal: 
 
 Postura. 
 
 Estado geral: pele, abdômen. 
 
 Hidratação. 
 
 Frequência Cardíaca. 
 
 Frequência Respiratória. 
 
 Movimentos ruminais/cecais. 
 
 TPC/mucosas. 
 
As mucosas analisadas são: conjuntiva, nasal, oral, vulvar, 
prepucial e anal. Deve ser observado a coloração, se há 
hemorragia, secreções (serosa, catarral, purulenta, 
sanguinolenta). DEVEM ESTAR LISAS, BRILHANTES, 
ÚMIDAS, MACIAS E RÓSEAS. 
 
 Temperatura: importante por causa da 
termorregulação – hipotálamo – “termostato”. 
O animal pode apresentar três tipos: normotermia, 
hipertermia e hipotermia, além da síndrome febre. 
A síndrome febre é um importante indicativo de doença 
subjacente, ela é benéfica por faz a produção de 
anticorpos para a defesa, possui alguns efeitos nocivos e 
temos a febre séptica, febre asséptica e neurogênica. 
 
2. 
É um importante centro de defesa do organismo e são 
palpáveis. Deve-se observar as suas características. 
LINFONODOS NORMAIS: tenso-elástico, não aderidos, 
uniformes, lisos e indolores. 
ALTERAÇÕES: linfadenomegalia, assimetria, dor, irregularidade 
na superfície, aderência, abscesso e fístula. 
LINFADENOPATIA PRIMÁRIA 
É um processo inflamatório ou neoplásico: 
 Tuberculose. 
 Garrotilho. 
 Linfadenite caseosa. 
 Leucose. 
LINFADENOPATIA SECUNDÁRIA 
É uma reação de resposta a um estímulo antigênico, causa 
uma hiperplasia. 
1. abaixo da articulação mandibular, drenam a 
parte superior da cabeça, palpação com os dedos em 
forma de garra, logo abaixo da orelha. 
2. sentido caudodorsal ao teto da 
faringe, drenam a linfa da parte inferior da cabeça e 
normalmente não são palpados. 
3. lateralmente à faringe, drenam a 
metade inferior da cabeça, palpação com os dedos em 
forma de garra. 
4. um pouco mais 
altos e cranialmente à articulação do ombro, drenam a 
região da orelha, do pescoço, do peito e da espádua, 
palpação pressionando-se com certa força com a ponta 
dos dedos a borda anterior da espádua e empurrando-os 
cranialmente. 
5. terço inferior do abdome, a 
meia distância da prega do flanco e da tuberosidade ilíaca, 
drenam a parte posterior do tronco e do segmento 
craniolateral da coxa, palpação pressionando a ponta dos 
dedos cranialmente e para dentro e mais facilmente 
examinados em animais ruminantes. 
6. 2 nódulos de cada lado, entre assoalho da pelve 
e porção caudal do úbere e drenam úbere, posterior da 
coxa. 
7. medial e lateral ao corpo do pênis, centro 
linfático para os órgãos genitais masculinos externos. 
8. 
Semiologia do Sistema 
Respiratório 
A troca gasosa é a principal função exercida pelo sistema 
respiratório. A hematose é a troca de oxigênio por gás 
carbônico. 
Para que ocorra a troca gasosa precisa ter o alvéolo pulmonar 
próximo de um capilar sanguíneo para ter a captação de 
oxigênio e a devolução de gás carbônico. 
É IMPORTANTE PELA OXIGENAÇÃO DO SANGUE E 
ELIMINAÇAÕ DO GÁS CARBÔNICO. 
Faz parte do equilíbrio ácido-basico, em quadros de alcalose 
metabólica o animal entra em taquipneia para tentar 
compensar com o gás carbônico, da mesma forma da acidose 
metabólica que tenta conservar a PO2 (pressão de oxigênio). 
Realiza a metabolização de substâncias, como anestésicos. 
 
TEM FUNÇÕES SISTÊMICAS IMPORTANTES! 
Ajuda na termorregulação, como por exemplo, em aviários, 
principalmente, pois as galinhas tentam dissipar a temperatura 
com o bico aberto para aumentar a frequência respiratória. 
A olfação é importante para reconhecimento de espécie e, 
além disso, ajuda na vocalização. 
As vias respiratórias possuem a função de condução de ar e, 
algumas partes realizarão as trocas gasosas. 
Via aérea superior só tem condução de ar, as trocas gasosas 
só acontecem no alvéolo. 
1. NARINAS 
2. CAVIDADE NASAL 
3. NASOFARINGE 
4. LARINGE 
5. TRAQUEIA 
6. BRÔNQUIOS 
7. BRONQUÍOLOS 
8. ALVÉOLOS 
 
 
 
O sistema respiratório pode ser dividido em via aérea superior 
e via aérea inferior. 
Na via aérea superior temos: narinas, cavidade nasal (coanas, 
meatos e seios paranasais), região de faringe (bolsa gutural 
em equinos) e laringe e, traqueia cervical. 
 Temos as cartilagens laríngeas, que são: epiglote – 
CARTILAGEM ÍMPAR, SÓ UMA -, aritenóide, cricóide 
e tireoide. 
 
 
Na via aérea inferior, temos: traqueia torácica, carina 
(bifurcação da traqueia), brônquios principais, brônquios 
segmentares, bronquíolos e alvéolos. 
 
Partículas grandes: 10 – 5µ -> trato respiratório superior. 
Partículas pequenas: 0,3 – 2µ -> podem alcançar dutos 
alveolares. 
As partículas grandes param no trato respiratório superior, 
as partículas menores podem alcançar o sistema respiratório 
inferior. 
Equinos – maiores infecções do lado direito, pois a turbulência 
é maior nessa região. 
 Presença dos MACRÓFAGOS ALVEOLARES: entram 
em ação para renovar substâncias surfactantes 
(geralmente), também fazem fagocitose de partículas 
estranhas, como bactérias. 
 TOSSE e ESPIRRO: ajudam a eliminar mais partículas 
da via superior. Espirro na cavidade nasal passando 
pelos meatos, a tosse é quando tem uma irritação ou 
tem que eliminar algum agente (ex) na região de 
faringe e laringe. 
 APNEIA: ausência de respiração. 
 BRONCOCONSTRIÇÃO: diminui o lúmen dos brônquios. 
 DEPOSIÇÃO DO SISTEMA MUCOCILIAR: esse sistema 
tem duas fases, a fase SOL e a fase GEL. Nesse 
sistema ocorre a deposição de substâncias, a 
partícula cai no muco e os cílios fazem uma 
movimentação no sentido cranial para tentar expulsar 
essa partícula, com essa movimentação expulsam as 
partículas. 
 PRESENÇA DOS ANTICORPOS: leucócitos, realizam a 
defesa. 
Fatores que afetam os mecanismos de defesa: 
1. Agentes químicos. 
2. Poluição. 
3. Desidratação: influencia na função dos 
macrófagos e na função do sistema mucociliar, 
pois um animal desidratado a fase gel que é mais 
fluida fica mais viscosa, e os cílios têm dificuldade 
em se movimentar. 
4. Baixas temperaturas. 
5. Distúrbios metabólicos. 
6. Drogas imunossupressoras. 
7. Transporte: leva o animal a um estresse. 
8. Hipóxia. 
 
 Queixa principal? 
 normalmente as queixas são mais evidentes, como 
secreção nasal, dispneia, ruídos respiratórios, em 
grandes animais influenciam na performance 
diminuindo-a, como em animais atletas. 
 DIMINUIÇÃO DA PERFORMANCE – primeiro sistema 
locomotor e depois sistema respiratório. 
 Início dos sintomas/ evolução? 
 quando começaram? 
 como foi a evolução? é importante perguntar, para 
diferenciar se é algo crônico ou agudo, se era uma 
secreção límpida e começou a se tornar purulenta. 
 patologias de vias aéreas superiores – deslocamento 
do palato mole, início sintomas leves depois se 
intensificam, pois, algumas doenças temcaracterísticas progressivas. 
 Animais acometidos (individual/ rebanho/ lote)? 
 animais que vivem em rebanho podem acometer 
outros animais. 
 se só os potros forem acometidos podemos pensar 
em Rhodococcus equi. 
 um lote de animais pode ser de origem alimentar, 
contaminando o feno como Aspergillus. 
 os equinos que ficam muito tempo estabulados em 
condições baixas, podem ter doenças inflamatórias, se 
apresentar os sinais apenas nos animais estabulados 
pensamos no ambiente. 
 Sinais clínicos observados (tosse/ secreção nasal). 
 tosse – pode ser um processo de via aérea superior. 
 secreção nasal – pode indicar de onde está vindo, 
como por ex. sinusite que causa uma infecção 
unilateral geralmente. 
 Procedimentos realizados/tratamentos? 
 perguntar se já foi feito algum tratamento, se sim, 
perguntar qual foi o protocolo de tratamento. 
 diagnósticos diferenciais, perguntar a respeito do 
manejo (instalações – pé direito alto, baias ventiladas 
e abertas -, manejo sanitário – pneumonia viral não é 
muito comum, normalmente geram uma queda na 
imunidade levando a consequência secundárias, 
recolher sempre as fezes para a bactéria não fique 
no local, vermifugação). 
 transporte, pois compromete os mecanismos de 
defesa. 
 Doenças anteriores? 
Pode ser geral, realizando a auscultação, verificando o TPC 
(tempo de preenchimento capilar) e outros parâmetros. 
 
 
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS DURANTE UM EXAME 
FÍSICO: com o animal, avaliar o ambiente, evitar manipulação 
excessiva e o posicionamento do examinador correto. 
Respiração 
Iremos analisar os seguintes parâmetros respiratórios: 
 Frequência respiratória (FR) 
 Tipo respiratório. 
 Ritmo. 
 Amplitude/intensidade. 
 Presença de ruídos. 
 
Analisamos a frequência respiratória pela narina e traqueia, 
principalmente. 
Variações fisiológicas são comuns em neonatos e jovens tendo 
um aumento da frequência respiratória, outro exemplo, são 
bovinos em dias quentes que a frequência respiratória 
aumenta. 
1. aumento da frequência respiratória. 
2. diminuição da frequência respiratória. 
3. ausência de respiração. 
4. aumento da amplitude respiratória. 
5. diminuição da amplitude respiratória. 
Além da respiração costoabdominal, podemos encontrar: 
 RESPIRAÇÃO ABDOMINAL: ex – tétano, processos 
dolorosos no tórax e dificuldade na expansão torácica, 
como pleurite, fratura de costela e etc. 
 RESPIRAÇÃO COSTAL: quando tem um processo doloroso 
no abdome, como dilatação gástrica e peritonite. 
O normal é uma inspiração com pausa prolongada e depois 
expira. Alterações clássicas ocorrem em processos de hipóxia, 
intoxicação, processos cerebrais e insuficiência cardíaca. 
 
 
ALTERAÇÕES CLÁSSICAS 
 
 
 
 Medianamente profunda. 
 Sem sinais de esforço ou dificuldade. 
 inspiração ativa e expiração passiva. 
 dificuldade respiratória. 
 dificuldade em 
inspirar, acontece em processos de vias aéreas 
superiores. 
 dificuldade para 
expirar, mais comum em problemas de via aérea 
inferior, como edema pulmonar que terá o exsudato 
inflamatório (extravasamento de plasma), se tem a 
presença de líquidos como secreção viscosa, na hora 
que o alvéolo tenta expulsar o ar, a substância fecha 
a passagem. Animal apresentará uma linha na 
musculatura abdominal pois força a saída do ar. 
 
 problema na inspiração e 
expiração, pode acontecer em casos de pneumonia. 
 inspiração o tórax e 
abdominal não expande, ele vai para dentro, na 
expiração o abdome e tórax expandem, realizam o 
movimento inverso. 
 
 ausência de respiração.
 . 
 . 
 : 
 geralmente processo 
inflamatório em vias aéreas superiores. 
 ex. pneumonia. 
 : 
 durante a inspiração. 
 deslocamento de palato 
mole, durante a expiração. 
 
narinas 
Avalia o formato, a simetria (um exemplo de assimetria é uma 
alteração nos nervos faciais.), ressecamento (geralmente em 
infecção), presença de lesões, cicatrizes, aumento de volume 
podem sugerir uma alteração. 
Avalia se está com um aumento de temperatura, tônus e a 
consistência da narina. 
TEMPERATURA: aumento pode sugerir um processo 
inflamatório/hipertermia; baixa temperatura corpórea é 
outro parâmetro a ser analisado. 
FLUXO DE AR: presente, ausente ou diminuído (pode ser 
sugestivo de corpo estranho). 
ODOR: avaliar o cheiro na olfação. 
 dá uma ideia da onde está vindo 
essa secreção, bilateral mais comum em processos 
pulmonares. 
 
 
 
 Seroso. 
 Mucoso. 
 Purulento. 
 Hemorrágico. 
 Presença de alimento. 
 Gangrenoso. 
 Espumoso. 
 Combinações. 
 
Cavidade nasal 
1. direta e indireta.
 inspeção direta (no caso dos equinos a porção cranial) e 
indireta (endoscopia). 
2. indireta com a sonda. 
Seios paranasais 
 tanto interna quanto externa, visualiza 
um aumento de volume. 
 
 avalia a presença de sensibilidade. 
 : digito-digital em equinos, o normal é som claro. 
Principal alteração é som maciço que indica a presença de 
secreção, infecção e inflamação. 
 
Bolsas guturais 
É uma particularidade dos equinos, são conhecidos como 
divertículos da tuba auditiva. No equino adulto pode chegar a 
300 a 500 ml, não se sabe ao certo sua função, acreditam 
na diminuição do impacto em animais atleta, para resfriamento 
do sangue que vai para a cabeça, isso são achismos. 
 
1. : avalia o aumento de volume. 
2. : endoscopia. 
3. . 
4. . 
Faringe e laringe 
 com endoscopia, avalia a anatomia, 
funcionalidade (abdução e adução das aritenoides). 
 na região entre a traqueia e 
mandíbula, avalia formato, consistência, volume e simetria, 
pode fazer o reflexo de tosse, em bovinos pode fazer a 
palpação interna. 
Traqueia 
 
 externa na região cervical, verifica aumento de volume, 
presença de lesão e traumas. 
 internamente através da endoscopia, avalia formato, 
anéis cartilaginosos, secreções e etc. 
 cervical, reflexo da tosse. 
 . 
Tórax 
 Inspeção. 
 Palpação. 
 Percussão. 
 Auscultação. 
Avalia a simetria, aumento de volume, presença de feridas, e 
se tem a linha abdominal que indica um esforço expiratório. 
 
Aumento da temperatura, presença de enfisema, sensibilidade 
localizada – ex. fratura - ou difusa – ex. pleurite. 
Percussão em animal em estação, pode ser dígito-digital ou 
marteloplessimétrica. Faz no sentido dorsoventral e 
craniocaudal. 
Seus limites são: 
 ANTERIOR: musculatura da escápula (som maciço). 
 SUPERIOR: musculatura dorsal. 
 POSTERIOR: de acordo com a espécie animal, nesse caso, 
temos - o ílio, ísquio e a articulação escapulo-umeral e 
espaços intercostais. 
 claro. 
 som maciço/submaciço indica 
preenchimento de líquido ou massas sólidas, como 
pneumonia, grande abscesso, edema e etc. 
 em casos de enfisema 
pulmonar, aparece quando tem uma câmara dilatada por 
ar, enfisema pulmonar os alvéolos tem ruptura da parede 
dos alvéolos formando uma câmara. 
 : em tuberculose e hérnia diafragmática. 
 líquido solto na cavidade, diferencia no 
animal em plano inclinado para ver se muda a linha de 
percussão. 
 
 . 
Na auscultação pode fazer algumas manobras para aumentar 
e avaliar bem os ruídos pulmonares, pode colocar o animal para 
fazer exercício, utilizar saco plástico e etc. 
 : exercício, inibição da respiração, utilizar saco 
plástico. 
Sons normais: laringotraqueal (que é a vibração do ar 
passando), traqueobrônquico (ausculta no primeiro terço do 
tórax e é o ar passando pelos brônquios maiores) e 
broncobronquiolar dois terços finais, ar passando pelos 
brônquios e bronquíolos menores. 
: aumento da intensidade dos ruídos 
respiratórios normais e diminuição da intensidade dos ruídos 
respiratórios normais. 
 
 
SONS PATOLÓGICOS 
1. : os sibilos podem ser em decorrência de um 
estreitamento da via respiratória, parecido com assobio. 
a) Sibilos de tom graves. 
b) Sibilos de tom agudo. 
2. : 
a) Crepitação grossa: pode auscultar na traqueia e 
pulmão, aumento de líquido.b) Crepitação fina: parece quando está estourando 
várias bolinhas de plástico bolha, frequente em edema 
pulmonar. 
3. : som mais grave, quando acontece por vibração e 
secreção mais viscosa são sibilos, já quando temos uma 
secreção menos viscosa é ronco. 
4. : pode sugerir abscesso. 
5. : aderência entre as pleuras parietal e 
visceral. 
Exames complementares 
 . 
 . 
 . 
 . 
 : radiografia e ultrassonografia. 
RADIOGRAFIA 
 
 
 . 
 . 
 
 : cultura 
e antibiograma, citologia. 
 
 
 : 
 Finalidades: terapêutica, diagnóstica. 
 Local: Equinos: 6° EIC lado esquerdo ou 5° EIC lado 
direito do tórax. 
 Ruminantes e suínos. 5º EIC lado esquerdo ou 4º EIC 
lado direito. 
 
 
 
 
 
 
 Constituído pelo tubo digestivo e glândulas anexas. 
 Separado de equinos pois os exames são bem diferentes. 
Os ruminantes, anatomicamente, possuem o tubo digestivo 
que é dos lábios até o ânus, e conjunto a eles, possuem as 
glândulas anexas. 
Pré-estômagos 
 Os pré-estômagos possuem uma capacidade variável, 
porém, é até 150 litros. 
 : 10 a 15 litros. 
 
 
Avaliação do apetite. 
Deve-se sempre analisar o tipo de alimento oferecido, a 
oferta (se é no cocho ou no chão) e o preparo. 
 : apetite normal. 
 : apetite diminuído. 
 : apetite aumentado. 
 : inapetência. 
 : apetite depravado. 
Ingestão de água 
 Centro da sede hipotálamo. 
 Avaliar a ingestão de água, o hipotálamo que controla o 
centro da sede, a ingestão de água varia com a 
temperatura ambiente, com o tipo de trabalho, com a 
quantidade de água nos alimentos e a idade do animal irá 
influenciar no seu consumo hídrico. 
 Variações na ingestão de água: temperatura 
ambiente, tipo de trabalho, quantidade de água nos 
alimentos, idade. 
 
1. 38 – 45L/dia. 
2. 4L/litro de leite/dia. 
 . 
 : aumento do consumo de água. 
 : diminuição do consumo de água. 
 . 
Ingestão de alimento 
Analisar como está sendo oferecido, se tem disponibilidade de 
água e o local que está sendo oferecido. 
Primeiro, deve-se relembrar a forma de apreensão do 
alimento em cada espécie: 
 língua/lábios (partículas pequenas). 
 alterada ou prejudicada quando o animal sente dor, 
tem alguma lesão (ex. lesão no masseter), outro 
exemplo é alteração no nervo hipoglosso e, além disso, 
pode ser por contrações e paralisia. 
No caso da apreensão do alimento, os bovinos fazem a 
apreensão com a língua em forma de foice, geralmente 
apreende partículas menores. 
Tem como função a trituração do alimento, avaliar se está 
caindo o alimento da boca, para analisar se o problema for 
mesmo na cavidade oral, como por exemplo: algumas doenças 
infecciosas, no caso, pode ser febre aftosa e diarreia viral 
bovina. 
 Alterações: dor, contrações, paralisias, fratura. 
 Queda de alimento da boca. 
 Bruxismo: é o ranger de dentes e pode significar um 
processo doloroso. 
 : dificuldade de deglutição. Pode estar 
relacionada a uma lesão no nervo, como no hipoglosso. 
 : dor na deglutição 
Ruminação 
 Diminuição do alimento. 
 Regulação do pH. 
 Depende da estrutura, quantidade e número de refeições. 
 Alterações: alterações na boca, esôfago ou 
proventrículos, doenças fora dos órgãos digestivos. 
É a passagem do alimento do rúmen, durante o ciclo as 
partículas maiores retornam a boca para diminuir essas 
partículas. 
É importante a regulação do pH com a saliva, pois é um 
tamponante, a quantidade de ruminação de um bovino adulto 
depende da estrutura do alimento, da quantidade e número de 
refeições. 
As alterações podem estar relacionadas a alterações na boca, 
esôfago ou proventrículos. Na ruminação temos uma pressão 
negativa, então essa alteração também pode estar 
relacionada fora dos órgãos digestivos. 
Eructação 
 Eliminação dos gases produzidos. 
 Falha na eructação: estenoses, obstrução de esôfago, 
timpanismo espumoso, distúrbios nos proventrículos. 
Eliminação dos gases produzidos, a falha na eructação pode 
acontecer por estenose (diminuição do lúmen), obstrução do 
esôfago (um exemplo é por corpo estranho), timpanismo 
espumoso (acontece pela ingestão de grande quantidade de 
leguminosas, o gás fica aprisionado entre o conteúdo sólido e 
líquido, então o animal não consegue eliminar esse gás), 
distúrbios como acidose e etc. 
Regurgitação 
 Origem: esôfago. 
Vômito 
 Origem: proventrículos raro. 
É mais comum ver refluxo pela narina, vômito é raro porque 
precisaria de um esforço muito grande para comprimir a 
musculatura abdominal. 
Defecação 
 10-24 vezes por dia. 
 Compartimento ruminorreticular: 
 Bezerros - 30% (omaso e abomaso: 70%). 
 Adultos - 80% (omaso e abomaso: 20%). 
 Animais lactantes: goteira reticulomasal. 
Inervação 
 Sistema Nervoso Autônomo (SNA). 
 Nervo vago: ventral e dorsal. 
A inervação no digestório principalmente nervo vago ventral e 
dorsal. 
O retículo, o omaso e o cárdia, mais abomaso e o piloro, saco 
ventral do rúmen (alguns feixes). 
Preferencialmente, o saco dorsal do rúmen, mas atinge o 
cárdia, o retículo, o omaso e o abomaso. 
1. Bactérias: gram + e gram –. 
2. Leveduras: proporcional a quantidade de fibras. 
3. Protozoários. 
 
 Aderidas à parede. 
 Partículas alimentares. 
 Livres. 
Formada pelos próprios microrganismos do teto da mãe e do 
ambiente. O primeiro que se instala são as bactérias, 
principalmente bactérias anaeróbicas. Em segundo são as 
leveduras (a quantidade é proporcional a quantidade de fibras) 
e por último os protozoários. 
Esses microrganismos se localizam principalmente livres nas 
partículas alimentares, uma pequena parcela fica aderida na 
parede ruminal. 
 Idade. 
Principal fator do sistema digestório é a idade, origem do animal 
também é importante. 
 Queixa. 
 Duração/evolução. 
 Quadros anteriores. 
 Tratamentos realizados. 
 Vermifugação. 
 Tipo de criação (extensiva, intensiva). 
 Ingestão de alimentos. 
 Apetite, sede, defecação. 
Queixa principal, duração e evolução 
(existem quadros mais agudos como acidose 
lática que é um quadro mais severo, leva a 
uma queda abrupta da ingestão e da 
produção leiteira, e também tem acidose 
crônica), quadros anteriores (pode ser um 
animal que já tenha uma predisposição), 
perguntar se já fez algum tratamento na 
propriedade (se alguém passou uma sonda 
errada e rompeu o esôfago), vermifugação 
(parasitas podem ocasionar diarreia em 
bezerros, como Toxocara e Eimeria), tipo de 
criação, pois se é extensiva é mais difícil ver 
problema digestório, o problema são as 
plantas tóxicas, e intensiva. 
Alimentação 
 Mudanças na alimentação (quando? como? O que?). 
 Frequência. 
 Quantidade. 
 Relação volumoso/concentrado. 
Mudança na alimentação sempre fazer gradativa, nos 
ruminantes tem que tomar muito cuidado com a mudança para 
fazer com que a microbiota se adapte com a nova dieta, 
avaliar quando que foi feito essa mudança, como que foi feita, 
se teve a adaptação e o que mudou na alimentação. 
A frequência que o animal recebe a alimentação e se ele está 
se alimentando. A quantidade em relação ao 
volumoso/concentrado, animal que ingere mais volumoso tem 
uma quantidade de saliva maior pela estimulação. 
 Comprometimento de outros sistemas: problemas 
digestivos. 
Avaliar se tem outro sistema acometido que pode ocasionar 
em problemas digestivos. Pesquisar se é o sintoma primário. 
Sintomas indicadores de problemas no 
sistema digestório 
 Assimetria do contorno abdominal. 
 Observar o animal. 
 Aumento de volume (unilateral, bilateral, ventral, 
dorsal). 
 Diminuição do volume (anorexia, doenças caquetizantes). 
 
 
 
Observar a assimetria do contorno abdominal, avaliar se tem 
um aumento de volume unilateral do lado esquerdo (rúmen), 
ventral do lado direito (dilatação de abomaso), diminuição do 
volume abdominal como anorexia e doenças como tuberculose. 
Indigestão gasosa: como timpanismo gasoso, que pode ser 
por uma obstrução no esôfago (ex), no espumosoa distensão 
é unilateral do lado esquerdo tanto ventral quanto dorsal, a 
indigestão vagal é uma falha no trânsito dos pré estômagos 
para o abomaso, falha na saída do piloro e o conteúdo se 
acumula nos pré estômagos, o abdômen é abaulado 
bilateralmente, lado esquerdo abaulamento ventral e dorsal e, 
no flanco direito na parte ventral com retículo e abomaso. 
Compactação ruminal é um aumento de volume mais ventral 
esquerdo. 
 Atitude do animal. 
 Manifestação de dor. 
 Andar vagaroso, dorso arqueado, pescoço estendido. 
DOR. Identificada pela atitude do animal (bovino que vive em 
rebanho normalmente se afasta do rebanho), como 
manifestação da dor, começa a andar mais devagar, dorso 
arqueado e pescoço estendido, também pode ter vocalização 
ao andar ou ao forçar a região do abdome. 
Boca, faringe e esôfago 
 Apreensão, mastigação e insalivação. 
 Exame externo: fechamento, lesões, assimetria, 
articulação temporomandibular. 
 Olfação: ptialismo, sialorreia. 
 Exame interno: abre-boca, manual. 
 Língua, bochecha, palato, dentes, gengiva. 
 Lesões, tônus da língua. 
A boca avalia pela apreensão, mastigação e insalivação, 
externamente avalia fechamento da boca (presença de 
fratura pode comprometer), presença de lesões, assimetria 
ou dor/artrite na articulação temporomandibular. 
 Palpação interna e externa. 
 Sensibilidade e corpos estranhos. 
 Inspeção externa. 
 Palpação manual, sonda. 
 
Rúmen 
 Face parietal relacionada com o diafragma. 
 Face visceral relacionada com omaso, abomaso, fígado, 
intestino e rim esquerdo. 
 
flanco esquerdo 
 Flanco côncavo (retração) anorexia, doenças 
caquetizantes. 
 Flanco distendido (protuberante): gás porção superior; 
compactações inferior. 
 Pela inspeção avalia a intensidade das contrações e 
presença de cicatrizes. 
 
 
O rúmen é avaliado através da inspeção direta pelo flanco 
esquerdo. Um flanco mais côncavo ou retraído pode 
indicar anorexias e doenças caquetizantes, essas doenças 
fazem com que o animal emagreça progressivamente. 
O flanco mais distendido está relacionado, 
principalmente, a gases, sendo estes gases localizados na 
porção superior e se for por compactação, estará localizado 
na porção inferior ou ventral. 
 Superficial palma da mão, avalia intensidade e 
frequência dos movimentos ruminais. 
 Profunda mão fechada para avaliar conteúdo e 
sensibilidade. 
 Retal pode-se avaliar o saco dorsal do rúmen (consegue 
analisar se está distendido por gás, retraído e etc). 
 
Espécie Movimentos / 5 min 
 Número de contrações: depende do tipo de alimento 
e intervalo entre ingestão e exame. 
 Consegue auscultar os fluídos aéreos e sólidos, sendo os 
aéreos de gases e os sólidos a ingesta migrando pelo 
rúmen. 
 Ruídos: aéreo e sólido (concomitantes). 
 Contração primária (mistura) 
 Secundária (eructação). 
 Avaliar natureza e intensidade (+,+-,++) da contração. 
 Hipermotilidade. 
 Hipomotilidade: mais comum ocorrer. 
 
 : som 
timpânico na região mais dorsal pela presença de gás e 
torna submaciço mais ventral. 
 
Deslocamento de abomaso possui um som metálico, 
esse som ajuda a delimitar onde está o abomaso. 
A percussão é importante no flanco esquerdo para avaliar o 
conteúdo ruminal, a estratificação ruminal e para avaliar se 
tem um deslocamento de abomaso. 
Retículo 
 
Tem característica de favo de mel, por conta disso, um dos 
principais quadros é retículo peritonite traumática, ocorre o 
aprisionamento de um corpo estranho e pela movimentação 
do retículo, pode perfurar, casos de reticulite também podem 
acontecer. 
 Percussão: lado esquerdo (6ª-8ª costelas), mais para 
frente do rúmen, seu som é mate (seco). 
 Auscultação: lado esquerdo, borborígmos, líquido. 
 
(bastante comum, pois no retículo é mais comum quadros 
inflamatórios ou infecciosos, portanto, o animal sente dor). 
 Prova da cernelha. 
 Prova do bastão: coloca o bastão na região do retículo 
e solta depois). 
 Prova da rampa. 
 Percussão dolorosa. 
 Palpação dolorosa. 
 Ferroscopia: detector de metais, usado para avaliar 
presença de corpo estranho. 
 Palpação interna: faz a ruminotomia exploratória e pela 
abertura do rúmen consegue chegar no retículo. 
Omaso 
 Absorção de água, minerais, ácidos graxos. 
 Transporte de alimento (2 fases): “bomba de 
pressão e sucção”. 
 Lado direito 1º-9º EIC - difícil acesso. 
 
Local que começa a ocorrer o processo de absorção de água, 
minerais e ácidos graxos. Um dos principais quadros que pode 
ocorrer, é a compactação. 
Mais comum achar problemas apenas durante a necropsia. 
 
Abomaso 
 Estômago verdadeiro, pois é o local que realiza a digestão 
química, presença de HCl. 
 Animais adultos: lado direito junto com o omaso, sendo 
o abomaso mais ventral. 
Na inspeção pode analisar os seguintes quadros: 
a) Compactação do abomaso: aumento de volume na 
região VENTRAL. 
b) Indigestão vagal: característica de pêra-maça. 
c) Deslocamento de abomaso: enche de gás e se 
desloca para a esquerda em animais adultos e para a 
direita em bezerros, sendo um pouco mais dorsal do que 
a sua localização anatômica. 
d) Úlcera de abomaso: avalia fezes para suspeitar da 
presença de úlceras. 
 Contorno abdominal, aumento de volume, deslocamento. 
 Pequenos ruminantes e bezerros podem fazer a palpação 
externa. 
 Auscultação + percussão. 
 Balotamento (auscultação e percussão) mais feita em 
casos de suspeitas de deslocamento de abomaso. 
 Terço distal do abdome (7º-11º EIC). 
 Som submaciço. 
 Se estiver no seu local anatômico tem som submaciço, pois 
é mais compacto que o rúmen. 
A auscultação não é frequente. 
Intestinos 
 2/3 posteriores, lado direito. 
 Não é comum problemas intestinais, é mais comum 
obstruções intestinais, torção de ceco e dilatação cecal. 
Se localiza nos dois terços posteriores do lado direito. 
 Aumento de volume. 
Em quadros de dilatação cecal, fica aparente o aumento de 
volume 
 Fossa paralombar direita apresenta um som timpânico 
(mais dorsal). 
 Porção ventral apresenta som submaciço. 
 Avaliação de borborigmos para analisar o trânsito 
intestinal. 
Uma coisa que pode sugerir trânsito intestinal parado é pela 
palpação retal ou pelo o que o proprietário disse (com fezes 
escassas), na palpação as fezes estarão mais umedecidas pelo 
muco que significa que as fezes ficaram paradas. 
Dilatação do ceco tem um início mais brando e os sinais se 
agravam, torção de ceco os sinais são mais agudos. 
Fígado 
10º-12º EIC direito 
 Metabolismo – lipídeos, carboidratos, vitaminas. 
 Formação e secreção de bile, desintoxicação e excreção 
de substâncias. 
 exame físico geral. 
 ponta dos dedos, atrás da última costela. 
Auxilia na digestão, não é comum o fígado apresentar 
problemas, pode ser por problemas secundários como Fasciola 
hepática. 
É importante por participar do metabolismo de lipídios, 
carboidratos e etc. Pode avaliar mucosas, sendo que a ictérica 
problemas no fígado. 
 Tricotomia. 
 Antissepsia. 
 Agulha 40x12/ trocarte/ cânula mamária. 
Pontos de colheita 
 : próximo onde está ocorrendo o problema, eles 
concentram quando está acontecendo um processo 
inflamatório. 
 : decúbito lateral, ligeiramente dorsal e caudal 
ao umbigo, ponto mais central da região inguinal. 
 : ponto mais ventral do 
abdome. 
 Avaliação química: pH, redução do azul de metileno, 
conteúdo de cloretos, fermentação da glicose e digestão 
da celulose. 
 2 tubos: sem e com anticoagulante. 
Punção da cavidade abdominal, sempre que for realizar, fazer 
a tricotomia e antissepsia. 
 
 
 Colheita do líquido ruminal. 
 : 
 Bovinos adultos:2,30m. 
 Pequenos ruminantes: 1,30m. 
 
 9 horas entre colheita e exame (20 a 22ºC). 
 Até 24 horas: geladeira. 
 
 
 Avaliação física: cor, consistência, odor, 
sedimentação e flutuação. 
 Avaliação microbiológica: protozoários (densidade, 
atividade econtagem global) e bactérias (Gram e contagem 
global). 
Cor 
 Varia com a alimentação. 
 bezerros com refluxo abomasal, falha do 
sulco reticular. 
 acidose rumenal. 
 putrefação da ingesta, estase 
ruminal. 
 
 
Odor 
 Aromático, não repulsivo. 
 inatividade microbiana, alimento pouco 
fermentável. 
 acidose ruminal, refluxo abomasal. 
 decomposição alimentar. 
 alcalose ruminal. 
Consistência 
 Levemente viscosa. 
 contaminação com saliva, 
timpanismo espumoso. 
 inatividade microbiana, jejum 
prolongado, acidose. 
Sedimentação e flutuação 
 4-8 minutos. 
 Partículas grossas flutuam. 
pH 
 Oscila entre 5,5 – 7. 
 Fitas de pH 
 
 timpanismo, inatividademicrobiana, 
indigestão simples, saliva. 
 > jejum prolongado, ingestão de ureia 
e/ou outras fontes nitrogenadas (alcalose). 
 < ingestão excessiva de carboidratos 
(acidose), refluxo abomasal (obstrução intestinal, lesão 
vagal). 
Prova do azul de metileno 
 Reflete o metabolismo fermentativo da população 
bacteriana. 
 
 Um com 1ml de azul de metileno 0,003% em 20ml de 
suco ruminal. 
 Outro sem azul de metileno. 
 Animais alimentados com grãos e capim: até 3 minutos. 
 Animais alimentados somente com capim: 3 – 5 min. 
 Após 15 minutos: sem alteração na coloração, inatividade 
microbiana. 
Avaliação microscópica de 
protozoários 
 Utiliza o sobrenadante da amostra do suco ruminal. 
 menor que 30mEq. 
 Valores maiores: refluxo abomasal. 
Exame das fezes 
 Volume. 
 Coloração. 
 Consistência. 
 Composição: tamanho das fibras, grãos. 
 Odor. 
 
 
 
 
 
 
 
 Lábios. 
 Bochecha. 
 Gengiva. 
 Palato duro. 
 Língua. 
 Palato mole. 
 Glândulas salivares (parótida, mandibular e sublingual), não 
é comum problemas em glândulas salivares nos equinos. 
 
A dentição em equinos é muito importante, a mandíbula nos 
equinos é menor que a maxila (anisognata – diferença entre 
mandíbula e maxila). 
 24 menores, mais brancos, 
forma de concha. 
 : 40-42. 
 Éguas 36-38 (ausência dos caninos). 
 Macho apresenta os caninos, égua pode não 
apresentar. 
 Incisivos. 
 Caninos. 
 Pré-molares e molares. 
 
 
Avaliação da idade 
 
 
 
Via comum, dividida em orofaringe e nasofaringe. 
 cervical, torácica, abdominal. 
 mucosa, submucosa, muscular e adventícia. 
 
A submucosa é mais espessa. 
 Curvatura menor. 
 Curvatura maior. 
 Margo plicatus. 
 9 a 10% do total do trato gastrointestinal. 
 Dividido em porção aglandular e glandular, na glandular 
temos a secreção de ácido clorídrico (HCl) e mecanismos 
de defesa, como secreção de muco, ocupa 2/3 do 
estômago. 
 
 22 metros/7,5 - 10cm de diâmetro. 
 Capacidade: 40-50L. 
 Duodeno: 1-1,5 m. 
 Jejuno: 15-20m. 
 Íleo: 1m. 
 
 Ceco: 1m. 
 33l. 
 Cólon maior: 3-4m. 
 30l. 
Segmentos do cólon maior 
1. cólon ventral direito.
2. flexura esternal.
3. cólon ventral esquerdo (tem saculações).
4. flexura pélvica.
5. cólon dorsal esquerdo.
6. flexura diafragmática.
7. cólon dorsal direito.
 Cólon transverso: 15-20cm. 
 Cólon menor: 2-3m. 
 Reto. 
 Ânus. 
 
 
Importante dados relacionados a origem pois alguns lugares 
tem uma predisposição maior a terem alguma enfermidade. 
No sexo, o macho pode ter um quadro de cólica por hérnia 
inguinal, enquanto que as fêmeas, mais comum por torção 
uterina que não é um problema no sistema digestório, mas 
seus sinais são parecidos. 
Idade também, pois alguns parasitas como Parascaris são mais 
comuns em animais mais jovens. 
 
 Manejo/alimentação/fornecimento/troca 
de alimento. 
 manejo inadequado, quando troca o tratador e muda 
um pouco a quantidade que está recebendo de ração, 
trocas na alimentação e etc (muitos quadros de cólica 
se resolvem sem tratamento veterinário e a maioria 
não precisa ir para cirurgia). 
 Quando troca de alimento, precisa de uma adaptação, 
pois a microbiota do trato gastrointestinal está 
acostumada a receber um tipo de alimento, quando 
realizar a troca, pode acontecer algum desbalanço e 
resultar em quadros de timpanismo e diarreia. Essa 
adaptação deve durar uns 15 dias. 
 O tipo de alimento, pois pode dar uma compactação. 
 A qualidade do alimento, como feno de baixa qualidade 
pode resultar em quadros de compactação. 
 Controle parasitário/sanidade. 
 controle parasitário e vacinas, como Parascaris que 
causa problemas digestórios, o Habronema na forma 
gástrica que causa úlcera. 
 Início dos sintomas. 
 início dos sintomas e tipos de dor, um animal com 
queixa de emagrecimento progressivo com 
alimentação correta, pode ter alguma lesão na boca 
não conseguindo se alimentar direito. 
 Pensando em cólica, o início dos sintomas para saber 
quando se iniciou esse quadro, se é um quadro 
recorrente pode ser um erro de manejo ou um 
problema daquele animal específico, se no digestório 
tem mais de um animal acometido pode ser por 
doenças infecciosas ou pelo manejo, quadro de cólica 
avalia a dor, quadros de torção tem o início da dor 
subitamente, se é uma dor continua ou intermitente. 
 Quadros de enterolitias resulta em quadros 
intermitentes de cólica. 
 Tipo da dor (súbita, contínua, crônica). 
 Episódios anteriores. 
 episódios anteriores para saber se é um erro do 
manejo ou uma particularidade daquele animal. 
 Tratamentos. 
 tratamentos que já foram feitos, pois problemas na 
cavidade oral, deve-se procurar saber como foi feito 
o tratamento odontológico e etc. 
 importante saber o tratamento, pois se está com 
efeito de algum medicamento, esse medicamento 
máscara a dor, mas se mesmo com o medicamento 
ele tá apresentando, significa que é algo muito mais 
forte. 
 Importante saber o temperamento do animal, pois 
animais mais calmos podem ser mais resistentes a 
dor, como em animais mais velhos. 
 Defecação e micção. 
 fezes do animal, se defecou (se demorar muito tempo 
pode ser algum problema obstrutivo), como estão 
essas fezes (se tem diarreia, se está pastosa). 
 micção ajuda a avaliar o estado de hidratação do 
animal, equinos com cólica pode adotar a postura de 
micção. 
 Ingestão de água. 
 fornecimento inadequado de água, sem hidratação 
começa a tirar a água dos alimentos e resseca-lo, isso 
gera quadros de compactação. 
 Prenhez. 
Vícios de cocheira: animal que engole o ar 
(aerofagia), as chances de ter problema nos 
dentes são altas. se apresentar isso, é porque é 
um animal estressado que pode ter úlcera 
gástrica. 
 
 Inspeção. 
 
 
 
 Temperatura. 
 Frequência respiratória. 
 Frequência cardíaca (pulso). 
 Mucosas. 
 TPC. 
 Hidratação. 
 
Boca, faringe e esôfago 
A boca é importante avaliar a apreensão do alimento (equino 
apreende com os lábios e dentes incisivos, é mais seletivo). 
Como o animal mastiga, animal com problemas dentários e lesão 
em mucosas na cavidade oral ou problemas na articulação 
temporomandibular vai mastigar mais devagar. 
Deglutição se tem uma disfagia, cavidade oral avalia usando o 
abre-boca. 
 Preensão do alimento. 
 Mastigação. 
 Deglutição. 
 Exame da cavidade oral. 
 Abre-boca. 
 Inspeção, palpação. 
 
Inspeção e palpação: avalia o tônus da língua, presença de 
sangramento, úlcera, lesão na mucosa oral, inflamação do 
palato e troca dentária (travagem). A faringe é por 
endoscopia, não tem como avaliar externamente, esôfago 
pode ser avaliado por meio de sondas, suspeita de obstrução 
passa a sonda para saber a palpação indireta, se estiver 
obstruindo a sonda não consegue passar, radiografia suspeita 
de estenose esofágica, ultrassonografia e endoscopia que 
avalia diretamente a mucosa. 
 Endoscopia. 
 Sonda. 
 Radiografia. 
 Ultrassonografia. 
 Endoscopia. 
 
Abdome 
 Palpação externa. 
 Percussão. 
 Auscultação: 
 quatro quadrantes. 
 conteúdo, motilidade. 
 diminuição (hipomotilidade). 
 aumento (hipermotilidade). 
 
 motilidade normal (++). 
 hipomotilidade (+). 
 hipermotilidade(+++). 
 sem motilidade. 
Sondagem nasogástrica 
 Objetivos: descompressão gástrica/ alívio da dor/ 
diagnóstico/ tratamento. 
 Contenção. 
 Lubrificação da sonda. 
 Indução da deglutição. 
 Chegando no estômago saída de gás e refluxo. 
 
 
É considerado um exame complementar, pois é essencial em 
um quadro de cólica, a sondagem tem como objetivo 
descompressão gástrica e alívio da dor. 
Se o animal estiver com o estômago muito dilatado, o sinal de 
dor é pela dilatação, se está dilatado por gás ou líquido o 
estômago pode romper, além disso, quando alivia a dilatação é 
muito mais fácil lidar com o animal, se for uma dilatação por 
líquido consegue fazer a lavagem e tirar o conteúdo. 
Para passar a sonda tem que fazer a contenção, o pito as 
vezes não precisa se o animal for bonzinho, lubrificar a sonda 
(com óleo ou gel de ultrassom), induzir a deglutição até o animal 
deglutir, o tamanho da sonda depende do tamanho do animal, 
introduz pela cavidade nasal. 
Posicionamento da cabeça do animal: deixar o animal 
na posição anatômica pois o esôfago está dorsal a traqueia, 
não estender/flexionar muito a cabeça pois as chances de ir 
para a traqueia é maior. 
Fazer pelo meato ventral porque tem um diâmetro maior, e o 
palato mole dos equinos é mais alongado então deve se induzir 
sempre a deglutição. 
Entra com a sonda e vê se vem conteúdo, mas sempre ir 
lavando, pois ao lavar pode sair o conteúdo que não estava 
saindo. 
 Refluxo: volume, coloração, odor, pH. 
 pH estômago: 3-5. 
 se coletar o refluxo, pode avaliar volume, sendo 
dependente do tamanho do animal, por não ter uma 
capacidade tão grande assim, pode indicar uma 
dilatação. 
 coloração pode dar uma ideia da ingesta. 
 o odor, se tiver um caso de putrefação, o conteúdo 
terá um odor mais fétido. 
 o pH é importante, pois o pH do estômago do equino 
vai estar em torno de 3 até 5, se tiver uma grande 
quantidade de refluxo e o pH está tendendo a ser 
básico, como um pH 6 a 7, pode estar vindo do 
intestino, podendo ser um quadro obstrutivo do 
intestino sendo o refluxo intestinal. 
 Lavagem gástrica: 
 evitar volumes acima de 5L. 
 na lavagem, evitar volume acima de 5 litros para não 
causar uma dilatação, sempre tomar cuidado com a 
quantidade que coloca, sempre que colocar “X” 
quantidade, tem que retirar a mesma quantidade que 
colocou. 
 presença de muco: estômago vazio. 
 Tratamentos. 
 tratamento pode fazer o alívio retirando o gás, 
lavagem do estômago e pode administrar 
medicamento pela sonda, como laxante e carvão 
ativado. 
Palpação retal 
 
 Contenção muito importante, principalmente se não 
conhecer o animal. 
 Na palpação abrange 30% da cavidade abdominal, se for 
um animal muito grande pega muito pouco a cavidade 
abdominal, se o animal estiver com muita dor, deixa para 
palpar depois. 
 Cuidados à palpação para não romper o reto. Cuidado com 
a forma que conter o animal, retirar todos os acessórios 
do braço, inverter e lubrificar a luva, ter muito contato e 
esperar os movimentos peristálticos. 
 Retirada das fezes (avaliação). 
 
 
 cólon menor: síbalas moles, 1 tênia. Formação das 
fezes, consegue desfazer as sílabas com a mão. 
 base do ceco: quadrante dorsal direito. 
 ceco: 4 tênias, palpa-se 2 -> medial e caudal. Se o 
ceco estiver muito dilatado, as tênias estarão tensas, 
se ela estiver dilatada/tensa significa que o ceco está 
dilatado. 
 cólon esquerdo: palpação das tênias (2 tênias). 
 flexura pélvica: presença de conteúdo/ 
consistência, pode ocorrer um deslocamento ou 
compactação da flexura pélvica. 
 ligamento nefro-esplênico: é um ligamento entre 
o baço e o rim, as vezes ocorre o aprisionamento de 
alças intestinais, sendo um quadro cirúrgico. 
 anéis inguinais: garanhões, pois pode ter alça 
intestinal parada. 
Se for um animal menor, consegue palpar a raiz mesentérica, 
que pode estar relacionada a quadros de cólicas. 
Reto e ânus 
 Fissuras, lesões, aumento de volume, melanomas (animal 
tordilho pode ter esse melanoma, ou seja, massa tumoral, 
funcionalidade do esfíncter, prolapso retal (potro em 
quadro de diarreia pode ter). 
 
O exame das fezes avalia sílabas, a consistência, o conteúdo 
se não tem fibras muito longas, em potros a Salmonella faz 
uma diarreia mais sanguinolenta, parasitas como Parascaris 
que fazem lesão em mucosa. 
Paracentese abdominal 
 Coleta líquido da cavidade abdominal. 
 Equino sadio: 100-300ml líquido peritoneal. 
 Ponto de colheita: sempre 10cm caudal à cartilagem 
xifoide, ou para facilitar, ponto mais ventral do abdômen, 
sobre a linha branca. 
 Tricotomia, antissepsia muito rigorosa. 
 Pode coletar com cânula mamária (não perfura nenhuma 
alça intestinal, pois sua ponta é romba), agulha 40x12 ou 
cateter 16 ou 18 se tiver uma parede abdominal muito 
espessa. 
 2 tubos: com e sem anticoagulantes. 
 Normal do líquido peritoneal: claro, límpido, proteína 
<2,5g/dl, células <5000/ml. 
 Anormais: 
 ascite, hipoproteinemia, uroperitôneo 
(rompe a bexiga e derrama a urina na cavidade 
abdominal). 
 degeneração intestinal, punção 
de baço, contaminação com sangue. 
 enterocentese (quando perfura a alça 
intestinal) ou ruptura intestinal. 
 necrose de alça intestinal. 
 
 Hematócrito: volume globular e teores de proteína, para 
avaliar a desidratação. 
 Absorção de glicose: eficácia da absorção de glicose, 
jejum por 12h e colheita de sangue para mensuração da 
glicose. 
 
 
 . 
 
Exame das fezes 
 
Radiografia 
Casos de potro com obstrução consegue visualizar, obstruções 
esofágicas faz com contraste. 
Ultrassonografia 
 Órgãos próximos à parede. 
 Ultrassonografia transretal. 
 Bastante utilizado para quadro de cólica. 
Endoscopia 
Bastante utilizado para visualizar úlceras gástricas. 
Laparoscopia 
Visualiza diretamente a cavidade abdominal. 
 Produção leiteira ($). 
 Saúde pública. 
 Diagnóstico precoce. 
 Lesões em tecido glandular irreversíveis, quando tem 
fibrose ou necrose são irreversíveis. 
 Prognóstico. 
 Úbere 4 glândulas. 
quarto mamário 
 
 Um par na região inguinal. 
 
 6 – 7 pares. 
Bovinos 
 Ligamento suspensor lateral da mama: não é tão elástico. 
 Ligamento médio: é mais elástico. 
 Cordões conjuntivos. 
 Fáscia superficial. 
 Pele. 
 
 
 
 Conduto papilar. 
 Cisterna do teto: tem uma capacidade menor. 
 Cisterna da glândula: é o primeiro local de armazenamento 
do leite. 
 Ducto galactóforo. 
 Circulação sanguínea 1L leite 300-400l de sangue. 
 Glândula mamária é bem vascularizada. 
 
Roseta de Furstenberg: ajuda no fechamento do teto. 
 Diagnosticar enfermidades da mama. 
 Estabelecer a razão na quebra da produção leiteira. 
 Avaliar a causa do leite alcalino recusado. 
 Estabelecer profilaxia das mamites risco na linha de 
ordenha. 
 Realizar levantamentos regionais prevalência e 
sensibilidade dos agentes etiológicos. 
 Queda da produção leiteira deve-se avaliar se é um 
problema na glândula mamária ou se é um reflexo de um 
problema em outros sistemas, como sistema digestório, 
respiratório e etc. 
 Idade: focar na produção leiteira. 
Anamnese coletiva rebanho 
 Sistema de criação/instalações. 
 Sistema de ordenha. 
 Condições de secagem da vaca. 
 Doenças anteriores. 
 Alimentação (superalimentação, minerais). 
 Sanidade do rebanho: questão de saúde pública, é 
importante ser vacinado. 
Todos esses itens irão influenciar na produção leiteira. 
A secagem é quando é realizado o esgotamento, se tem um 
acúmulo de leite na glândula mamária, pode resultar em 
mastite. 
Pós-ordenha: animal alimentado para dar tempo de fechar 
o esfíncter. O tipo de alimento é importante para a produção 
leiteira. 
Anamnese individual 
 Produção leiteira. 
 Fase da lactação: interfere nos exames do leite. 
 Início/evolução: quadro agudo mostra reflexos sistêmicos, 
enquanto que o quadro crônico não reflete. 
 Doenças anteriores. Última lactação. 
 Outros sistemas (apetite, locomoção, ruminação). 
 Tratamentos: analisa se já foi realizado algum tratamento, 
caso tenha, verificar como foi efetuado. 
Inspeção 
 Manejo na ordenha. 
 Sala de ordenha. 
 Ordenha mecânica (teteiras, vácuo): avaliar o vácuo das 
teteiras e perguntar sobre a manutenção. 
 Ordenhador (higiene). 
 Pré-dipping/pós-dipping: verificar o que é usado. 
Exame físico geral 
 Funções vitais. 
 Pode aumentar a temperatura se tiver uma infecção, 
aumenta a frequência cardíaca e frequência respiratória 
pela dor da inflamação. 
Estado geral 
 Temperamento (inquietação). 
 Nutrição. 
 Edemas, atrofias, hipertrofias de mama. 
 Atitudes antiálgicas: quando o animal sente dor. O animal 
se movimenta devagar, não fica muito tempo deitado por 
conta da dor. 
 Claudicação. 
 Analisar o escore da condição corporal. 
Primeiro realiza a inspeção e palpação, depois avalia o leite! 
Inspeção 
 Atitude do animal: 
 Estação. 
 Movimento. 
 Decúbito. 
 
 Modificação na forma. 
 Disposição e simetria de tetos. 
 Localizado: mastites, abscessos, cistos lácteos ou cistos 
serosos, hematomas, neoplasia, ectoparasitas 
 Generalizado: edema fisiológico, mastites. 
 
 
 
 Fisiológico: vacas jovens, velhas e secas. 
 Patológico: hipoplasia/ atrofia. 
 
Palpação 
 Pregueamento da pele. 
 Temperatura: aumentada na inflamação da glândula 
mamária. 
 Sensibilidade. 
 Consistência: 
 normal em vacas novas (granulação fina). 
 normal em vacas velhas (granulação mais grossa). 
 flutuante (abscesso). 
 endurecida (fibrose). 
 mole (edema, hematomas). 
 não é normal a formação de nódulos! 
 
 Depende da raça, idade, fase da lactação. 
Consistência normal: flutuante. 
Desejável Indesejável 
 TETO ACESSÓRIO: retirada, pois compartilha a mesma 
glândula, não é ordenhado e pode ter mastite. 
 TETO SUPRAMAMÁRIO: tem uma comunicação 
independente. 
 Simétricos 2 a 2. 
 Divergente com o úbere repleto de leite. 
 Convergência e divergência por retração cicatricial (casos 
curados, mas com sequela). 
Politelia e Polimastia (pseudo- fístulas) 
 40-45 cm do chão. 
 Arredondado/hemisférico. 
 Chapa. 
 Funil. 
 Em bolsa (ordenha difícil). 
 Com prolapso de membrana de mucosa. 
 Observar incontinência láctea = gota de leite. 
 
 
 
 
 Introdução do dedo na cisterna. 
 Rola-se o teto entre os dedos, lisa, macia, regular. 
 Inflamação da cisterna aumenta a espessura e presença 
de secreção. 
 
 Aumento de volume. 
 Lesões. 
 Fístulas **azul de metileno. 
 Telite: maior tensão do teto. 
 Cisternite: espessamento da mucosa (cordão). 
 
 
Leite 
 Produção (hipogalaxia, agalaxia). 
 Caneca de fundo preto/telada. 
 Volume. 
 Cor. 
 Odor, sabor. 
 
 
 Normal: fluido-aquoso, ração, fim de lactação. 
 Mucoso: colostro, início de mamites. 
 Caseoso: mamite apostematosa (A. piogenes, 
Staphylococus). 
 Espumoso: E. coli. 
 Sanguinolento: mamites flegmonosas que evoluem 
para gangrena. 
 Grumos: mamites (precipitação de substâncias). 
 
 
 pH: 6,5 – 6,8. 
 *colostro: ácido. 
 Obtido de glândulas mamárias acometidas por mamites. 
 pH: alcalino. 
 Proteínas (lactoalbumina e lactoglobulina): 
 
 
 Lactose: 
 Cloretos: 
 Células somáticas: 
 
 
 
 pH – fitas/papéis indicadores. 
 Determinação da lactose – difícil interpretação. 
Catalase 
Prova de Whiteside 
CMT 
 Bovinos, bubalinos, caprinos*, ovinos*. 
 Importante para mastite subclínica, pois o 
leite não dá sinais, porém, continua 
contaminando outros animais. 
 2 ml leite + 2 ml reagente. 
 positivo => maior número de 
leucócitos e alcalinização (gelificação e 
mudança de coloração). 
 gelificação da mistura pela formação 
do complexo DNA + detergente (alquil-aril 
sulfonato de sódio). 
 indicador de pH púrpura de bromocresol. 
 : 
 pH ácido = cor amarela. 
 pH neutro = azul claro. 
 pH alcalino = violeta. 
 
Relação entre CMT e CCS 
 
 : repetir em 24 horas. 
 +: mastite subclínica. 
 ++ +++ mastite clínica. 
 formam estrias e desaparecem com 
movimentos, 
 formam estrias e não desaparecem. 
 viscoso. 
 gelatinoso. 
Colheita de amostra 
 Antissepsia do teto. 
 Volume: 5 a 10mL. 
 Desprezar primeiros jatos. 
 Ordenha horizonta. 
 Enviar imediatamente ao laboratório. 
 
 
 
 Contagem diferencial das células somáticas: neutrófilos, 
eosinófilos, linfócitos, monócitos e outras. 
 Determinar o agente etiológico. 
 Sensibilidade antimicrobiana in vitro. 
 Conhecer o perfil microbiológico da propriedade.

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