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Contenção de Grandes Animais A contenção é dividida em: contenção física e contenção química. A contenção física é a principal ferramenta utilizada na semiologia, enquanto que, a contenção química é utilizada na anestesiologia. importante para a proteção do examinador, da equipe e do animal (número de acidentes e a sua proporção são maiores em grandes animais). Proporcionar a restrição de movimentos, facilitar manejos e procedimentos, além de, evitar fugas. Importante que no momento da contenção, o examinador faça uma abordagem do animal e, logo após, inicie a contenção. É necessário saber o motivo da contenção, se é para vacinar o animal, coletar sangue e entre outros procedimentos, para que assim, seja utilizado o melhor método de contenção. Ademais, é importante saber a abordagem que será realizada em cada espécie animal. Cada equídeo reage de um jeito, tratar de forma particular cada animal. Realizada pelo lado esquerdo, pois os equinos estão mais familiarizados a serem lidados por esse lado Possuem visão de quase 360º, seu ponto cego é no focinho e na região dos membros posteriores para trás (não aborda pelos pontos cegos). Na lateral sua visão é monocular e na frente é biocular (visão formada pelos dois lados). O equino possui um instinto de FUGA. Os equinos, além da visão, possuem sentidos bastantes apurados, como a audição, olfato, paladar e o tato. A partir do momento que entra na zona de fuga, o animal começa a se afastar. Quando você percebe que está entrando na zona de fuga e você não conhece o animal, ele pode ter alguma reação. Quando a pessoa se localiza atrás do ponto de balanço o animal se direciona para FRENTE e, quando a pessoa se localiza na frente do ponto de balanço o animal RECUA. É importante avaliar as condições do animal, se ele está a campo, em piquetes ou nas baias. Caso seja necessário pegar um equino no pasto ou em piquetes grandes, chegar com ração, caminhando calmamente, se preciso, assoviar para o animal ir te conhecendo, assim como, conversar. Após isso, você pode pegar esse equino pela escápula ou, tentar jogar uma corda -> cavalo na baia é mais fácil por estar em um local restrito (IMPORTANTE: nunca fechar completamente a baia). Além disso, avaliar a linguagem corporal, prestar atenção na orelha, ficar atento se ele começar a abaixar, avaliar se o olho está ficando arregalado e se a narina está dilatada – ofegante-. Existem alguns métodos e instrumentos para contenção, sendo eles: 1. precisa ser adequado ao tamanho do animal, tem que promover a segurança do animal e do examinador. O pé direito do tronco de contenção precisa ser alto. 2. ao segurar o cabresto -> trabalhar do mesmo lado que o examinador. – 3. utilizadas para derrubar. 4. usada quando o animal está com feridas em membros, para que ele não fique mordendo. 5. usados para passar uma sonda, endoscópio e etc. Coloca o pito no lábio superior do animal e torce a corda (deixar um dedo de fora na hora que segurar para colocar, dessa forma, facilita a retirada). Deixar no máximo 10 minutos. não é recomendado passar na orelha por causa da dor, além disso, ao passar pela cartilagem auricular pode danificá-la e deixar a orelha caída. 6. torcer a orelha para baixo (tem controle da força). 7. beliscão na tábua do pescoço fazendo pregas. 8. : tirar o apoio quadrupedal. Levanta o membro superior. 9. levantar o membro posterior do animal, posicionar-se lateralmente para não levar coice. – Além da contenção, existem técnicas de derrubamento, sendo elas: 1 corda, 4 patas (usam polainas na região de quartela). Passa a corda pelas polainas, deixando na ponta da corda uma argola, para travar quando for puxar para derrubar. 1 corda, 2 patas. 1 corda, 2 patas. Sempre avaliar as condições, local e tomar alguns cuidados, como: derrubar, preferencialmente, após a sedação para não machucar, derrubar em locais mias macios, tomar cuidado com a cabeça do animal. No momento da abordagem, é importante para conhecer o animal. Fêmeas leiteiras são mais fáceis de lidar por já estarem acostumadas com o manejo, a abordagem faz pelo lado DIREITO. cuidado com macho! fazer a avaliação do temperamento. sexo, idade, raça e finalidade da contenção. Para que o animal se mova tem que entrar na zona de fuga, para o animal parar tem que sair da zona de fuga. TRONCO DE CONTENÇÃO! As técnicas de contenção, podem ser: 1. macho pode lesionar o pênis e a fêmea leiteira o úbere. 2. 3. 4. junta os membros posteriores. Sempre considerar o local, sexo, temperamento e material disponível. Quando for derrubar, deixar em decúbito lateral direito. Contenção através do chifre. Contenção com ele sentado. Contenção com ele derrubado: segura a mandíbula e pega a parte da virilha, após isso, da uma leve empurrada para derrubar. Introdução à Semiologia de Grandes Animais O termo semiologia vem de: Semeion = sinais/ sintomas. Logos = estudo. Semiotécnica: utilização dos recursos disponíveis para realizar o exame. Clínica propedêutica: interpretação. Semiogênese: como aparecem e se desenvolvem os sintomas. Os sintomas é quando VERBALIZA o que sente, os sinais clínicos são notados pelo examinador através da inspeção, auscultação, percussão, palpação e etc. Os SINTOMAS podem ser: LOCAIS. GERAIS. PRINCIPAIS. PATOGNOMÔNICOS. Quanto à evolução, os sinais podem ser: inicial, tardio e residual. Quanto ao mecanismo de produção, podem ser: anatômico, funcional e reflexo. SINAL REFLEXO: ex – animal com cólica apresenta sudorese. 1. diagnóstico da doença. 2. diagnóstico dado com base em um tratamento, nem sempre tem o diagnóstico clínico, suspeita de uma doença e tenta tratar conforme foi deduzido. 3. 4. 5. isola o agente causador da enfermidade. 6. pensa em outras doenças para fazer a eliminação e com isso, chegar a um diagnóstico. 7. não sabe a doença ao certo, você apenas pressupõe. Erros no diagnóstico: Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente. Exame físico superficial ou feito às pressas. Avaliação precipitada. Conhecimento insuficiente dos métodos dos exames físicos disponíveis. Impulso precipitado em tratar o paciente antes de se estabelecer o diagnóstico DIAGNÓSTICO NÃO É ADVINHAÇÃO! Prognóstico O prognóstico oferece uma perspectiva ao proprietário, se será possível salvar a vida do animal, sobre a recuperação da saúde e a capacidade funcional. O prognóstico pode ser: Bom/favorável. Reservado. Mau/desfavorável. No prognóstico deve-se levar em consideração: doença, tratamento, raça, espécie, valor. Tratamento 1. por exemplo, abscesso, irá tratar a causa. 2. trata os sintomas da doença. 3. interfere na patogenia da doença. 4. por exemplo, a fluidoterapia, transfusão de sangue e etc. '‘Ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e o ouvido a ouvir”. Inspeção: observa o animal. Palpação. Percussão. Auscultação. Olfação. Inspeção Procurar sempre o melhor local, com um ambiente iluminado e de preferência, o ambiente de origem. Para uma boa inspeção, deve-se treinar o olho e sempre descrever o que está vendo. Analisar se é panorâmico ou localizado e pode ser realizada diretamente ou indiretamente (com o auxílio de equipamentos, como ultrassons). Cavidades naturais e mucosas. Superfície externa. Postura Comportamento. Estado nutricional. Atitude. Sintomas e sinais. Palpação Utiliza-se o tato ou força, pode ser executado direta ou indiretamente. Analisar a textura e a sensibilidade do animal ao toque. Temperatura. Espessura. Consistência: mole, firme, dura, pastosa, flutuante, crepitante (durante a palpação, em casos de doenças por Clostridium podemos notar a crepitação, pois é um microrganismo anaeróbico). Volume. Auscultação Também podeser direta ou indiretamente, sempre tomar alguns cuidados e analisar a presença de ruídos, que podem ser aéreos, hidroaéreos, líquidos ou sólidos. Percussão 7 cm de profundidade. Lesões 5 cm ou mais. Delimitar e comparar. Dígito-digital, martelo-pleximétrica, digital. Direta/ Indireta. Valor limitado em grandes animais. Sons obtidos: claro, timpânico, maciço. Olfação Identificação de odores anormais. Punção. Biópsia. Exames Laboratoriais. Inoculação. Reações alérgicas. Outros. Ocorre a reunião de informações. 1. RESENHA. 2. ANAMNESE. 3. EXAME FÍSICO. 4. EXAMES COMPLEMENTARES. Resenha Realiza a identificação do animal, preenchido com espécie, raça, sexo, idade, pelagem, peso e etc. Anamnese É de grande importância para o diagnóstico por ser uma fonte de informações (conversar com o proprietário ou tratador), perguntar sobre a queixa principal, história da doença, realizar investigações dos sistemas, analisar o manejo e se há histórico anterior. Cuidados ao realizar a anamnese! Exame Físico Pode ser geral ou específico. 1. avaliar e monitorar o estado de saúde, sempre seguir um cronograma, há exceções. Nível de consciência: normal, ausente, diminuída ou aumentada. Condição corporal: Postura. Estado geral: pele, abdômen. Hidratação. Frequência Cardíaca. Frequência Respiratória. Movimentos ruminais/cecais. TPC/mucosas. As mucosas analisadas são: conjuntiva, nasal, oral, vulvar, prepucial e anal. Deve ser observado a coloração, se há hemorragia, secreções (serosa, catarral, purulenta, sanguinolenta). DEVEM ESTAR LISAS, BRILHANTES, ÚMIDAS, MACIAS E RÓSEAS. Temperatura: importante por causa da termorregulação – hipotálamo – “termostato”. O animal pode apresentar três tipos: normotermia, hipertermia e hipotermia, além da síndrome febre. A síndrome febre é um importante indicativo de doença subjacente, ela é benéfica por faz a produção de anticorpos para a defesa, possui alguns efeitos nocivos e temos a febre séptica, febre asséptica e neurogênica. 2. É um importante centro de defesa do organismo e são palpáveis. Deve-se observar as suas características. LINFONODOS NORMAIS: tenso-elástico, não aderidos, uniformes, lisos e indolores. ALTERAÇÕES: linfadenomegalia, assimetria, dor, irregularidade na superfície, aderência, abscesso e fístula. LINFADENOPATIA PRIMÁRIA É um processo inflamatório ou neoplásico: Tuberculose. Garrotilho. Linfadenite caseosa. Leucose. LINFADENOPATIA SECUNDÁRIA É uma reação de resposta a um estímulo antigênico, causa uma hiperplasia. 1. abaixo da articulação mandibular, drenam a parte superior da cabeça, palpação com os dedos em forma de garra, logo abaixo da orelha. 2. sentido caudodorsal ao teto da faringe, drenam a linfa da parte inferior da cabeça e normalmente não são palpados. 3. lateralmente à faringe, drenam a metade inferior da cabeça, palpação com os dedos em forma de garra. 4. um pouco mais altos e cranialmente à articulação do ombro, drenam a região da orelha, do pescoço, do peito e da espádua, palpação pressionando-se com certa força com a ponta dos dedos a borda anterior da espádua e empurrando-os cranialmente. 5. terço inferior do abdome, a meia distância da prega do flanco e da tuberosidade ilíaca, drenam a parte posterior do tronco e do segmento craniolateral da coxa, palpação pressionando a ponta dos dedos cranialmente e para dentro e mais facilmente examinados em animais ruminantes. 6. 2 nódulos de cada lado, entre assoalho da pelve e porção caudal do úbere e drenam úbere, posterior da coxa. 7. medial e lateral ao corpo do pênis, centro linfático para os órgãos genitais masculinos externos. 8. Semiologia do Sistema Respiratório A troca gasosa é a principal função exercida pelo sistema respiratório. A hematose é a troca de oxigênio por gás carbônico. Para que ocorra a troca gasosa precisa ter o alvéolo pulmonar próximo de um capilar sanguíneo para ter a captação de oxigênio e a devolução de gás carbônico. É IMPORTANTE PELA OXIGENAÇÃO DO SANGUE E ELIMINAÇAÕ DO GÁS CARBÔNICO. Faz parte do equilíbrio ácido-basico, em quadros de alcalose metabólica o animal entra em taquipneia para tentar compensar com o gás carbônico, da mesma forma da acidose metabólica que tenta conservar a PO2 (pressão de oxigênio). Realiza a metabolização de substâncias, como anestésicos. TEM FUNÇÕES SISTÊMICAS IMPORTANTES! Ajuda na termorregulação, como por exemplo, em aviários, principalmente, pois as galinhas tentam dissipar a temperatura com o bico aberto para aumentar a frequência respiratória. A olfação é importante para reconhecimento de espécie e, além disso, ajuda na vocalização. As vias respiratórias possuem a função de condução de ar e, algumas partes realizarão as trocas gasosas. Via aérea superior só tem condução de ar, as trocas gasosas só acontecem no alvéolo. 1. NARINAS 2. CAVIDADE NASAL 3. NASOFARINGE 4. LARINGE 5. TRAQUEIA 6. BRÔNQUIOS 7. BRONQUÍOLOS 8. ALVÉOLOS O sistema respiratório pode ser dividido em via aérea superior e via aérea inferior. Na via aérea superior temos: narinas, cavidade nasal (coanas, meatos e seios paranasais), região de faringe (bolsa gutural em equinos) e laringe e, traqueia cervical. Temos as cartilagens laríngeas, que são: epiglote – CARTILAGEM ÍMPAR, SÓ UMA -, aritenóide, cricóide e tireoide. Na via aérea inferior, temos: traqueia torácica, carina (bifurcação da traqueia), brônquios principais, brônquios segmentares, bronquíolos e alvéolos. Partículas grandes: 10 – 5µ -> trato respiratório superior. Partículas pequenas: 0,3 – 2µ -> podem alcançar dutos alveolares. As partículas grandes param no trato respiratório superior, as partículas menores podem alcançar o sistema respiratório inferior. Equinos – maiores infecções do lado direito, pois a turbulência é maior nessa região. Presença dos MACRÓFAGOS ALVEOLARES: entram em ação para renovar substâncias surfactantes (geralmente), também fazem fagocitose de partículas estranhas, como bactérias. TOSSE e ESPIRRO: ajudam a eliminar mais partículas da via superior. Espirro na cavidade nasal passando pelos meatos, a tosse é quando tem uma irritação ou tem que eliminar algum agente (ex) na região de faringe e laringe. APNEIA: ausência de respiração. BRONCOCONSTRIÇÃO: diminui o lúmen dos brônquios. DEPOSIÇÃO DO SISTEMA MUCOCILIAR: esse sistema tem duas fases, a fase SOL e a fase GEL. Nesse sistema ocorre a deposição de substâncias, a partícula cai no muco e os cílios fazem uma movimentação no sentido cranial para tentar expulsar essa partícula, com essa movimentação expulsam as partículas. PRESENÇA DOS ANTICORPOS: leucócitos, realizam a defesa. Fatores que afetam os mecanismos de defesa: 1. Agentes químicos. 2. Poluição. 3. Desidratação: influencia na função dos macrófagos e na função do sistema mucociliar, pois um animal desidratado a fase gel que é mais fluida fica mais viscosa, e os cílios têm dificuldade em se movimentar. 4. Baixas temperaturas. 5. Distúrbios metabólicos. 6. Drogas imunossupressoras. 7. Transporte: leva o animal a um estresse. 8. Hipóxia. Queixa principal? normalmente as queixas são mais evidentes, como secreção nasal, dispneia, ruídos respiratórios, em grandes animais influenciam na performance diminuindo-a, como em animais atletas. DIMINUIÇÃO DA PERFORMANCE – primeiro sistema locomotor e depois sistema respiratório. Início dos sintomas/ evolução? quando começaram? como foi a evolução? é importante perguntar, para diferenciar se é algo crônico ou agudo, se era uma secreção límpida e começou a se tornar purulenta. patologias de vias aéreas superiores – deslocamento do palato mole, início sintomas leves depois se intensificam, pois, algumas doenças temcaracterísticas progressivas. Animais acometidos (individual/ rebanho/ lote)? animais que vivem em rebanho podem acometer outros animais. se só os potros forem acometidos podemos pensar em Rhodococcus equi. um lote de animais pode ser de origem alimentar, contaminando o feno como Aspergillus. os equinos que ficam muito tempo estabulados em condições baixas, podem ter doenças inflamatórias, se apresentar os sinais apenas nos animais estabulados pensamos no ambiente. Sinais clínicos observados (tosse/ secreção nasal). tosse – pode ser um processo de via aérea superior. secreção nasal – pode indicar de onde está vindo, como por ex. sinusite que causa uma infecção unilateral geralmente. Procedimentos realizados/tratamentos? perguntar se já foi feito algum tratamento, se sim, perguntar qual foi o protocolo de tratamento. diagnósticos diferenciais, perguntar a respeito do manejo (instalações – pé direito alto, baias ventiladas e abertas -, manejo sanitário – pneumonia viral não é muito comum, normalmente geram uma queda na imunidade levando a consequência secundárias, recolher sempre as fezes para a bactéria não fique no local, vermifugação). transporte, pois compromete os mecanismos de defesa. Doenças anteriores? Pode ser geral, realizando a auscultação, verificando o TPC (tempo de preenchimento capilar) e outros parâmetros. CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS DURANTE UM EXAME FÍSICO: com o animal, avaliar o ambiente, evitar manipulação excessiva e o posicionamento do examinador correto. Respiração Iremos analisar os seguintes parâmetros respiratórios: Frequência respiratória (FR) Tipo respiratório. Ritmo. Amplitude/intensidade. Presença de ruídos. Analisamos a frequência respiratória pela narina e traqueia, principalmente. Variações fisiológicas são comuns em neonatos e jovens tendo um aumento da frequência respiratória, outro exemplo, são bovinos em dias quentes que a frequência respiratória aumenta. 1. aumento da frequência respiratória. 2. diminuição da frequência respiratória. 3. ausência de respiração. 4. aumento da amplitude respiratória. 5. diminuição da amplitude respiratória. Além da respiração costoabdominal, podemos encontrar: RESPIRAÇÃO ABDOMINAL: ex – tétano, processos dolorosos no tórax e dificuldade na expansão torácica, como pleurite, fratura de costela e etc. RESPIRAÇÃO COSTAL: quando tem um processo doloroso no abdome, como dilatação gástrica e peritonite. O normal é uma inspiração com pausa prolongada e depois expira. Alterações clássicas ocorrem em processos de hipóxia, intoxicação, processos cerebrais e insuficiência cardíaca. ALTERAÇÕES CLÁSSICAS Medianamente profunda. Sem sinais de esforço ou dificuldade. inspiração ativa e expiração passiva. dificuldade respiratória. dificuldade em inspirar, acontece em processos de vias aéreas superiores. dificuldade para expirar, mais comum em problemas de via aérea inferior, como edema pulmonar que terá o exsudato inflamatório (extravasamento de plasma), se tem a presença de líquidos como secreção viscosa, na hora que o alvéolo tenta expulsar o ar, a substância fecha a passagem. Animal apresentará uma linha na musculatura abdominal pois força a saída do ar. problema na inspiração e expiração, pode acontecer em casos de pneumonia. inspiração o tórax e abdominal não expande, ele vai para dentro, na expiração o abdome e tórax expandem, realizam o movimento inverso. ausência de respiração. . . : geralmente processo inflamatório em vias aéreas superiores. ex. pneumonia. : durante a inspiração. deslocamento de palato mole, durante a expiração. narinas Avalia o formato, a simetria (um exemplo de assimetria é uma alteração nos nervos faciais.), ressecamento (geralmente em infecção), presença de lesões, cicatrizes, aumento de volume podem sugerir uma alteração. Avalia se está com um aumento de temperatura, tônus e a consistência da narina. TEMPERATURA: aumento pode sugerir um processo inflamatório/hipertermia; baixa temperatura corpórea é outro parâmetro a ser analisado. FLUXO DE AR: presente, ausente ou diminuído (pode ser sugestivo de corpo estranho). ODOR: avaliar o cheiro na olfação. dá uma ideia da onde está vindo essa secreção, bilateral mais comum em processos pulmonares. Seroso. Mucoso. Purulento. Hemorrágico. Presença de alimento. Gangrenoso. Espumoso. Combinações. Cavidade nasal 1. direta e indireta. inspeção direta (no caso dos equinos a porção cranial) e indireta (endoscopia). 2. indireta com a sonda. Seios paranasais tanto interna quanto externa, visualiza um aumento de volume. avalia a presença de sensibilidade. : digito-digital em equinos, o normal é som claro. Principal alteração é som maciço que indica a presença de secreção, infecção e inflamação. Bolsas guturais É uma particularidade dos equinos, são conhecidos como divertículos da tuba auditiva. No equino adulto pode chegar a 300 a 500 ml, não se sabe ao certo sua função, acreditam na diminuição do impacto em animais atleta, para resfriamento do sangue que vai para a cabeça, isso são achismos. 1. : avalia o aumento de volume. 2. : endoscopia. 3. . 4. . Faringe e laringe com endoscopia, avalia a anatomia, funcionalidade (abdução e adução das aritenoides). na região entre a traqueia e mandíbula, avalia formato, consistência, volume e simetria, pode fazer o reflexo de tosse, em bovinos pode fazer a palpação interna. Traqueia externa na região cervical, verifica aumento de volume, presença de lesão e traumas. internamente através da endoscopia, avalia formato, anéis cartilaginosos, secreções e etc. cervical, reflexo da tosse. . Tórax Inspeção. Palpação. Percussão. Auscultação. Avalia a simetria, aumento de volume, presença de feridas, e se tem a linha abdominal que indica um esforço expiratório. Aumento da temperatura, presença de enfisema, sensibilidade localizada – ex. fratura - ou difusa – ex. pleurite. Percussão em animal em estação, pode ser dígito-digital ou marteloplessimétrica. Faz no sentido dorsoventral e craniocaudal. Seus limites são: ANTERIOR: musculatura da escápula (som maciço). SUPERIOR: musculatura dorsal. POSTERIOR: de acordo com a espécie animal, nesse caso, temos - o ílio, ísquio e a articulação escapulo-umeral e espaços intercostais. claro. som maciço/submaciço indica preenchimento de líquido ou massas sólidas, como pneumonia, grande abscesso, edema e etc. em casos de enfisema pulmonar, aparece quando tem uma câmara dilatada por ar, enfisema pulmonar os alvéolos tem ruptura da parede dos alvéolos formando uma câmara. : em tuberculose e hérnia diafragmática. líquido solto na cavidade, diferencia no animal em plano inclinado para ver se muda a linha de percussão. . Na auscultação pode fazer algumas manobras para aumentar e avaliar bem os ruídos pulmonares, pode colocar o animal para fazer exercício, utilizar saco plástico e etc. : exercício, inibição da respiração, utilizar saco plástico. Sons normais: laringotraqueal (que é a vibração do ar passando), traqueobrônquico (ausculta no primeiro terço do tórax e é o ar passando pelos brônquios maiores) e broncobronquiolar dois terços finais, ar passando pelos brônquios e bronquíolos menores. : aumento da intensidade dos ruídos respiratórios normais e diminuição da intensidade dos ruídos respiratórios normais. SONS PATOLÓGICOS 1. : os sibilos podem ser em decorrência de um estreitamento da via respiratória, parecido com assobio. a) Sibilos de tom graves. b) Sibilos de tom agudo. 2. : a) Crepitação grossa: pode auscultar na traqueia e pulmão, aumento de líquido.b) Crepitação fina: parece quando está estourando várias bolinhas de plástico bolha, frequente em edema pulmonar. 3. : som mais grave, quando acontece por vibração e secreção mais viscosa são sibilos, já quando temos uma secreção menos viscosa é ronco. 4. : pode sugerir abscesso. 5. : aderência entre as pleuras parietal e visceral. Exames complementares . . . . : radiografia e ultrassonografia. RADIOGRAFIA . . : cultura e antibiograma, citologia. : Finalidades: terapêutica, diagnóstica. Local: Equinos: 6° EIC lado esquerdo ou 5° EIC lado direito do tórax. Ruminantes e suínos. 5º EIC lado esquerdo ou 4º EIC lado direito. Constituído pelo tubo digestivo e glândulas anexas. Separado de equinos pois os exames são bem diferentes. Os ruminantes, anatomicamente, possuem o tubo digestivo que é dos lábios até o ânus, e conjunto a eles, possuem as glândulas anexas. Pré-estômagos Os pré-estômagos possuem uma capacidade variável, porém, é até 150 litros. : 10 a 15 litros. Avaliação do apetite. Deve-se sempre analisar o tipo de alimento oferecido, a oferta (se é no cocho ou no chão) e o preparo. : apetite normal. : apetite diminuído. : apetite aumentado. : inapetência. : apetite depravado. Ingestão de água Centro da sede hipotálamo. Avaliar a ingestão de água, o hipotálamo que controla o centro da sede, a ingestão de água varia com a temperatura ambiente, com o tipo de trabalho, com a quantidade de água nos alimentos e a idade do animal irá influenciar no seu consumo hídrico. Variações na ingestão de água: temperatura ambiente, tipo de trabalho, quantidade de água nos alimentos, idade. 1. 38 – 45L/dia. 2. 4L/litro de leite/dia. . : aumento do consumo de água. : diminuição do consumo de água. . Ingestão de alimento Analisar como está sendo oferecido, se tem disponibilidade de água e o local que está sendo oferecido. Primeiro, deve-se relembrar a forma de apreensão do alimento em cada espécie: língua/lábios (partículas pequenas). alterada ou prejudicada quando o animal sente dor, tem alguma lesão (ex. lesão no masseter), outro exemplo é alteração no nervo hipoglosso e, além disso, pode ser por contrações e paralisia. No caso da apreensão do alimento, os bovinos fazem a apreensão com a língua em forma de foice, geralmente apreende partículas menores. Tem como função a trituração do alimento, avaliar se está caindo o alimento da boca, para analisar se o problema for mesmo na cavidade oral, como por exemplo: algumas doenças infecciosas, no caso, pode ser febre aftosa e diarreia viral bovina. Alterações: dor, contrações, paralisias, fratura. Queda de alimento da boca. Bruxismo: é o ranger de dentes e pode significar um processo doloroso. : dificuldade de deglutição. Pode estar relacionada a uma lesão no nervo, como no hipoglosso. : dor na deglutição Ruminação Diminuição do alimento. Regulação do pH. Depende da estrutura, quantidade e número de refeições. Alterações: alterações na boca, esôfago ou proventrículos, doenças fora dos órgãos digestivos. É a passagem do alimento do rúmen, durante o ciclo as partículas maiores retornam a boca para diminuir essas partículas. É importante a regulação do pH com a saliva, pois é um tamponante, a quantidade de ruminação de um bovino adulto depende da estrutura do alimento, da quantidade e número de refeições. As alterações podem estar relacionadas a alterações na boca, esôfago ou proventrículos. Na ruminação temos uma pressão negativa, então essa alteração também pode estar relacionada fora dos órgãos digestivos. Eructação Eliminação dos gases produzidos. Falha na eructação: estenoses, obstrução de esôfago, timpanismo espumoso, distúrbios nos proventrículos. Eliminação dos gases produzidos, a falha na eructação pode acontecer por estenose (diminuição do lúmen), obstrução do esôfago (um exemplo é por corpo estranho), timpanismo espumoso (acontece pela ingestão de grande quantidade de leguminosas, o gás fica aprisionado entre o conteúdo sólido e líquido, então o animal não consegue eliminar esse gás), distúrbios como acidose e etc. Regurgitação Origem: esôfago. Vômito Origem: proventrículos raro. É mais comum ver refluxo pela narina, vômito é raro porque precisaria de um esforço muito grande para comprimir a musculatura abdominal. Defecação 10-24 vezes por dia. Compartimento ruminorreticular: Bezerros - 30% (omaso e abomaso: 70%). Adultos - 80% (omaso e abomaso: 20%). Animais lactantes: goteira reticulomasal. Inervação Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Nervo vago: ventral e dorsal. A inervação no digestório principalmente nervo vago ventral e dorsal. O retículo, o omaso e o cárdia, mais abomaso e o piloro, saco ventral do rúmen (alguns feixes). Preferencialmente, o saco dorsal do rúmen, mas atinge o cárdia, o retículo, o omaso e o abomaso. 1. Bactérias: gram + e gram –. 2. Leveduras: proporcional a quantidade de fibras. 3. Protozoários. Aderidas à parede. Partículas alimentares. Livres. Formada pelos próprios microrganismos do teto da mãe e do ambiente. O primeiro que se instala são as bactérias, principalmente bactérias anaeróbicas. Em segundo são as leveduras (a quantidade é proporcional a quantidade de fibras) e por último os protozoários. Esses microrganismos se localizam principalmente livres nas partículas alimentares, uma pequena parcela fica aderida na parede ruminal. Idade. Principal fator do sistema digestório é a idade, origem do animal também é importante. Queixa. Duração/evolução. Quadros anteriores. Tratamentos realizados. Vermifugação. Tipo de criação (extensiva, intensiva). Ingestão de alimentos. Apetite, sede, defecação. Queixa principal, duração e evolução (existem quadros mais agudos como acidose lática que é um quadro mais severo, leva a uma queda abrupta da ingestão e da produção leiteira, e também tem acidose crônica), quadros anteriores (pode ser um animal que já tenha uma predisposição), perguntar se já fez algum tratamento na propriedade (se alguém passou uma sonda errada e rompeu o esôfago), vermifugação (parasitas podem ocasionar diarreia em bezerros, como Toxocara e Eimeria), tipo de criação, pois se é extensiva é mais difícil ver problema digestório, o problema são as plantas tóxicas, e intensiva. Alimentação Mudanças na alimentação (quando? como? O que?). Frequência. Quantidade. Relação volumoso/concentrado. Mudança na alimentação sempre fazer gradativa, nos ruminantes tem que tomar muito cuidado com a mudança para fazer com que a microbiota se adapte com a nova dieta, avaliar quando que foi feito essa mudança, como que foi feita, se teve a adaptação e o que mudou na alimentação. A frequência que o animal recebe a alimentação e se ele está se alimentando. A quantidade em relação ao volumoso/concentrado, animal que ingere mais volumoso tem uma quantidade de saliva maior pela estimulação. Comprometimento de outros sistemas: problemas digestivos. Avaliar se tem outro sistema acometido que pode ocasionar em problemas digestivos. Pesquisar se é o sintoma primário. Sintomas indicadores de problemas no sistema digestório Assimetria do contorno abdominal. Observar o animal. Aumento de volume (unilateral, bilateral, ventral, dorsal). Diminuição do volume (anorexia, doenças caquetizantes). Observar a assimetria do contorno abdominal, avaliar se tem um aumento de volume unilateral do lado esquerdo (rúmen), ventral do lado direito (dilatação de abomaso), diminuição do volume abdominal como anorexia e doenças como tuberculose. Indigestão gasosa: como timpanismo gasoso, que pode ser por uma obstrução no esôfago (ex), no espumosoa distensão é unilateral do lado esquerdo tanto ventral quanto dorsal, a indigestão vagal é uma falha no trânsito dos pré estômagos para o abomaso, falha na saída do piloro e o conteúdo se acumula nos pré estômagos, o abdômen é abaulado bilateralmente, lado esquerdo abaulamento ventral e dorsal e, no flanco direito na parte ventral com retículo e abomaso. Compactação ruminal é um aumento de volume mais ventral esquerdo. Atitude do animal. Manifestação de dor. Andar vagaroso, dorso arqueado, pescoço estendido. DOR. Identificada pela atitude do animal (bovino que vive em rebanho normalmente se afasta do rebanho), como manifestação da dor, começa a andar mais devagar, dorso arqueado e pescoço estendido, também pode ter vocalização ao andar ou ao forçar a região do abdome. Boca, faringe e esôfago Apreensão, mastigação e insalivação. Exame externo: fechamento, lesões, assimetria, articulação temporomandibular. Olfação: ptialismo, sialorreia. Exame interno: abre-boca, manual. Língua, bochecha, palato, dentes, gengiva. Lesões, tônus da língua. A boca avalia pela apreensão, mastigação e insalivação, externamente avalia fechamento da boca (presença de fratura pode comprometer), presença de lesões, assimetria ou dor/artrite na articulação temporomandibular. Palpação interna e externa. Sensibilidade e corpos estranhos. Inspeção externa. Palpação manual, sonda. Rúmen Face parietal relacionada com o diafragma. Face visceral relacionada com omaso, abomaso, fígado, intestino e rim esquerdo. flanco esquerdo Flanco côncavo (retração) anorexia, doenças caquetizantes. Flanco distendido (protuberante): gás porção superior; compactações inferior. Pela inspeção avalia a intensidade das contrações e presença de cicatrizes. O rúmen é avaliado através da inspeção direta pelo flanco esquerdo. Um flanco mais côncavo ou retraído pode indicar anorexias e doenças caquetizantes, essas doenças fazem com que o animal emagreça progressivamente. O flanco mais distendido está relacionado, principalmente, a gases, sendo estes gases localizados na porção superior e se for por compactação, estará localizado na porção inferior ou ventral. Superficial palma da mão, avalia intensidade e frequência dos movimentos ruminais. Profunda mão fechada para avaliar conteúdo e sensibilidade. Retal pode-se avaliar o saco dorsal do rúmen (consegue analisar se está distendido por gás, retraído e etc). Espécie Movimentos / 5 min Número de contrações: depende do tipo de alimento e intervalo entre ingestão e exame. Consegue auscultar os fluídos aéreos e sólidos, sendo os aéreos de gases e os sólidos a ingesta migrando pelo rúmen. Ruídos: aéreo e sólido (concomitantes). Contração primária (mistura) Secundária (eructação). Avaliar natureza e intensidade (+,+-,++) da contração. Hipermotilidade. Hipomotilidade: mais comum ocorrer. : som timpânico na região mais dorsal pela presença de gás e torna submaciço mais ventral. Deslocamento de abomaso possui um som metálico, esse som ajuda a delimitar onde está o abomaso. A percussão é importante no flanco esquerdo para avaliar o conteúdo ruminal, a estratificação ruminal e para avaliar se tem um deslocamento de abomaso. Retículo Tem característica de favo de mel, por conta disso, um dos principais quadros é retículo peritonite traumática, ocorre o aprisionamento de um corpo estranho e pela movimentação do retículo, pode perfurar, casos de reticulite também podem acontecer. Percussão: lado esquerdo (6ª-8ª costelas), mais para frente do rúmen, seu som é mate (seco). Auscultação: lado esquerdo, borborígmos, líquido. (bastante comum, pois no retículo é mais comum quadros inflamatórios ou infecciosos, portanto, o animal sente dor). Prova da cernelha. Prova do bastão: coloca o bastão na região do retículo e solta depois). Prova da rampa. Percussão dolorosa. Palpação dolorosa. Ferroscopia: detector de metais, usado para avaliar presença de corpo estranho. Palpação interna: faz a ruminotomia exploratória e pela abertura do rúmen consegue chegar no retículo. Omaso Absorção de água, minerais, ácidos graxos. Transporte de alimento (2 fases): “bomba de pressão e sucção”. Lado direito 1º-9º EIC - difícil acesso. Local que começa a ocorrer o processo de absorção de água, minerais e ácidos graxos. Um dos principais quadros que pode ocorrer, é a compactação. Mais comum achar problemas apenas durante a necropsia. Abomaso Estômago verdadeiro, pois é o local que realiza a digestão química, presença de HCl. Animais adultos: lado direito junto com o omaso, sendo o abomaso mais ventral. Na inspeção pode analisar os seguintes quadros: a) Compactação do abomaso: aumento de volume na região VENTRAL. b) Indigestão vagal: característica de pêra-maça. c) Deslocamento de abomaso: enche de gás e se desloca para a esquerda em animais adultos e para a direita em bezerros, sendo um pouco mais dorsal do que a sua localização anatômica. d) Úlcera de abomaso: avalia fezes para suspeitar da presença de úlceras. Contorno abdominal, aumento de volume, deslocamento. Pequenos ruminantes e bezerros podem fazer a palpação externa. Auscultação + percussão. Balotamento (auscultação e percussão) mais feita em casos de suspeitas de deslocamento de abomaso. Terço distal do abdome (7º-11º EIC). Som submaciço. Se estiver no seu local anatômico tem som submaciço, pois é mais compacto que o rúmen. A auscultação não é frequente. Intestinos 2/3 posteriores, lado direito. Não é comum problemas intestinais, é mais comum obstruções intestinais, torção de ceco e dilatação cecal. Se localiza nos dois terços posteriores do lado direito. Aumento de volume. Em quadros de dilatação cecal, fica aparente o aumento de volume Fossa paralombar direita apresenta um som timpânico (mais dorsal). Porção ventral apresenta som submaciço. Avaliação de borborigmos para analisar o trânsito intestinal. Uma coisa que pode sugerir trânsito intestinal parado é pela palpação retal ou pelo o que o proprietário disse (com fezes escassas), na palpação as fezes estarão mais umedecidas pelo muco que significa que as fezes ficaram paradas. Dilatação do ceco tem um início mais brando e os sinais se agravam, torção de ceco os sinais são mais agudos. Fígado 10º-12º EIC direito Metabolismo – lipídeos, carboidratos, vitaminas. Formação e secreção de bile, desintoxicação e excreção de substâncias. exame físico geral. ponta dos dedos, atrás da última costela. Auxilia na digestão, não é comum o fígado apresentar problemas, pode ser por problemas secundários como Fasciola hepática. É importante por participar do metabolismo de lipídios, carboidratos e etc. Pode avaliar mucosas, sendo que a ictérica problemas no fígado. Tricotomia. Antissepsia. Agulha 40x12/ trocarte/ cânula mamária. Pontos de colheita : próximo onde está ocorrendo o problema, eles concentram quando está acontecendo um processo inflamatório. : decúbito lateral, ligeiramente dorsal e caudal ao umbigo, ponto mais central da região inguinal. : ponto mais ventral do abdome. Avaliação química: pH, redução do azul de metileno, conteúdo de cloretos, fermentação da glicose e digestão da celulose. 2 tubos: sem e com anticoagulante. Punção da cavidade abdominal, sempre que for realizar, fazer a tricotomia e antissepsia. Colheita do líquido ruminal. : Bovinos adultos:2,30m. Pequenos ruminantes: 1,30m. 9 horas entre colheita e exame (20 a 22ºC). Até 24 horas: geladeira. Avaliação física: cor, consistência, odor, sedimentação e flutuação. Avaliação microbiológica: protozoários (densidade, atividade econtagem global) e bactérias (Gram e contagem global). Cor Varia com a alimentação. bezerros com refluxo abomasal, falha do sulco reticular. acidose rumenal. putrefação da ingesta, estase ruminal. Odor Aromático, não repulsivo. inatividade microbiana, alimento pouco fermentável. acidose ruminal, refluxo abomasal. decomposição alimentar. alcalose ruminal. Consistência Levemente viscosa. contaminação com saliva, timpanismo espumoso. inatividade microbiana, jejum prolongado, acidose. Sedimentação e flutuação 4-8 minutos. Partículas grossas flutuam. pH Oscila entre 5,5 – 7. Fitas de pH timpanismo, inatividademicrobiana, indigestão simples, saliva. > jejum prolongado, ingestão de ureia e/ou outras fontes nitrogenadas (alcalose). < ingestão excessiva de carboidratos (acidose), refluxo abomasal (obstrução intestinal, lesão vagal). Prova do azul de metileno Reflete o metabolismo fermentativo da população bacteriana. Um com 1ml de azul de metileno 0,003% em 20ml de suco ruminal. Outro sem azul de metileno. Animais alimentados com grãos e capim: até 3 minutos. Animais alimentados somente com capim: 3 – 5 min. Após 15 minutos: sem alteração na coloração, inatividade microbiana. Avaliação microscópica de protozoários Utiliza o sobrenadante da amostra do suco ruminal. menor que 30mEq. Valores maiores: refluxo abomasal. Exame das fezes Volume. Coloração. Consistência. Composição: tamanho das fibras, grãos. Odor. Lábios. Bochecha. Gengiva. Palato duro. Língua. Palato mole. Glândulas salivares (parótida, mandibular e sublingual), não é comum problemas em glândulas salivares nos equinos. A dentição em equinos é muito importante, a mandíbula nos equinos é menor que a maxila (anisognata – diferença entre mandíbula e maxila). 24 menores, mais brancos, forma de concha. : 40-42. Éguas 36-38 (ausência dos caninos). Macho apresenta os caninos, égua pode não apresentar. Incisivos. Caninos. Pré-molares e molares. Avaliação da idade Via comum, dividida em orofaringe e nasofaringe. cervical, torácica, abdominal. mucosa, submucosa, muscular e adventícia. A submucosa é mais espessa. Curvatura menor. Curvatura maior. Margo plicatus. 9 a 10% do total do trato gastrointestinal. Dividido em porção aglandular e glandular, na glandular temos a secreção de ácido clorídrico (HCl) e mecanismos de defesa, como secreção de muco, ocupa 2/3 do estômago. 22 metros/7,5 - 10cm de diâmetro. Capacidade: 40-50L. Duodeno: 1-1,5 m. Jejuno: 15-20m. Íleo: 1m. Ceco: 1m. 33l. Cólon maior: 3-4m. 30l. Segmentos do cólon maior 1. cólon ventral direito. 2. flexura esternal. 3. cólon ventral esquerdo (tem saculações). 4. flexura pélvica. 5. cólon dorsal esquerdo. 6. flexura diafragmática. 7. cólon dorsal direito. Cólon transverso: 15-20cm. Cólon menor: 2-3m. Reto. Ânus. Importante dados relacionados a origem pois alguns lugares tem uma predisposição maior a terem alguma enfermidade. No sexo, o macho pode ter um quadro de cólica por hérnia inguinal, enquanto que as fêmeas, mais comum por torção uterina que não é um problema no sistema digestório, mas seus sinais são parecidos. Idade também, pois alguns parasitas como Parascaris são mais comuns em animais mais jovens. Manejo/alimentação/fornecimento/troca de alimento. manejo inadequado, quando troca o tratador e muda um pouco a quantidade que está recebendo de ração, trocas na alimentação e etc (muitos quadros de cólica se resolvem sem tratamento veterinário e a maioria não precisa ir para cirurgia). Quando troca de alimento, precisa de uma adaptação, pois a microbiota do trato gastrointestinal está acostumada a receber um tipo de alimento, quando realizar a troca, pode acontecer algum desbalanço e resultar em quadros de timpanismo e diarreia. Essa adaptação deve durar uns 15 dias. O tipo de alimento, pois pode dar uma compactação. A qualidade do alimento, como feno de baixa qualidade pode resultar em quadros de compactação. Controle parasitário/sanidade. controle parasitário e vacinas, como Parascaris que causa problemas digestórios, o Habronema na forma gástrica que causa úlcera. Início dos sintomas. início dos sintomas e tipos de dor, um animal com queixa de emagrecimento progressivo com alimentação correta, pode ter alguma lesão na boca não conseguindo se alimentar direito. Pensando em cólica, o início dos sintomas para saber quando se iniciou esse quadro, se é um quadro recorrente pode ser um erro de manejo ou um problema daquele animal específico, se no digestório tem mais de um animal acometido pode ser por doenças infecciosas ou pelo manejo, quadro de cólica avalia a dor, quadros de torção tem o início da dor subitamente, se é uma dor continua ou intermitente. Quadros de enterolitias resulta em quadros intermitentes de cólica. Tipo da dor (súbita, contínua, crônica). Episódios anteriores. episódios anteriores para saber se é um erro do manejo ou uma particularidade daquele animal. Tratamentos. tratamentos que já foram feitos, pois problemas na cavidade oral, deve-se procurar saber como foi feito o tratamento odontológico e etc. importante saber o tratamento, pois se está com efeito de algum medicamento, esse medicamento máscara a dor, mas se mesmo com o medicamento ele tá apresentando, significa que é algo muito mais forte. Importante saber o temperamento do animal, pois animais mais calmos podem ser mais resistentes a dor, como em animais mais velhos. Defecação e micção. fezes do animal, se defecou (se demorar muito tempo pode ser algum problema obstrutivo), como estão essas fezes (se tem diarreia, se está pastosa). micção ajuda a avaliar o estado de hidratação do animal, equinos com cólica pode adotar a postura de micção. Ingestão de água. fornecimento inadequado de água, sem hidratação começa a tirar a água dos alimentos e resseca-lo, isso gera quadros de compactação. Prenhez. Vícios de cocheira: animal que engole o ar (aerofagia), as chances de ter problema nos dentes são altas. se apresentar isso, é porque é um animal estressado que pode ter úlcera gástrica. Inspeção. Temperatura. Frequência respiratória. Frequência cardíaca (pulso). Mucosas. TPC. Hidratação. Boca, faringe e esôfago A boca é importante avaliar a apreensão do alimento (equino apreende com os lábios e dentes incisivos, é mais seletivo). Como o animal mastiga, animal com problemas dentários e lesão em mucosas na cavidade oral ou problemas na articulação temporomandibular vai mastigar mais devagar. Deglutição se tem uma disfagia, cavidade oral avalia usando o abre-boca. Preensão do alimento. Mastigação. Deglutição. Exame da cavidade oral. Abre-boca. Inspeção, palpação. Inspeção e palpação: avalia o tônus da língua, presença de sangramento, úlcera, lesão na mucosa oral, inflamação do palato e troca dentária (travagem). A faringe é por endoscopia, não tem como avaliar externamente, esôfago pode ser avaliado por meio de sondas, suspeita de obstrução passa a sonda para saber a palpação indireta, se estiver obstruindo a sonda não consegue passar, radiografia suspeita de estenose esofágica, ultrassonografia e endoscopia que avalia diretamente a mucosa. Endoscopia. Sonda. Radiografia. Ultrassonografia. Endoscopia. Abdome Palpação externa. Percussão. Auscultação: quatro quadrantes. conteúdo, motilidade. diminuição (hipomotilidade). aumento (hipermotilidade). motilidade normal (++). hipomotilidade (+). hipermotilidade(+++). sem motilidade. Sondagem nasogástrica Objetivos: descompressão gástrica/ alívio da dor/ diagnóstico/ tratamento. Contenção. Lubrificação da sonda. Indução da deglutição. Chegando no estômago saída de gás e refluxo. É considerado um exame complementar, pois é essencial em um quadro de cólica, a sondagem tem como objetivo descompressão gástrica e alívio da dor. Se o animal estiver com o estômago muito dilatado, o sinal de dor é pela dilatação, se está dilatado por gás ou líquido o estômago pode romper, além disso, quando alivia a dilatação é muito mais fácil lidar com o animal, se for uma dilatação por líquido consegue fazer a lavagem e tirar o conteúdo. Para passar a sonda tem que fazer a contenção, o pito as vezes não precisa se o animal for bonzinho, lubrificar a sonda (com óleo ou gel de ultrassom), induzir a deglutição até o animal deglutir, o tamanho da sonda depende do tamanho do animal, introduz pela cavidade nasal. Posicionamento da cabeça do animal: deixar o animal na posição anatômica pois o esôfago está dorsal a traqueia, não estender/flexionar muito a cabeça pois as chances de ir para a traqueia é maior. Fazer pelo meato ventral porque tem um diâmetro maior, e o palato mole dos equinos é mais alongado então deve se induzir sempre a deglutição. Entra com a sonda e vê se vem conteúdo, mas sempre ir lavando, pois ao lavar pode sair o conteúdo que não estava saindo. Refluxo: volume, coloração, odor, pH. pH estômago: 3-5. se coletar o refluxo, pode avaliar volume, sendo dependente do tamanho do animal, por não ter uma capacidade tão grande assim, pode indicar uma dilatação. coloração pode dar uma ideia da ingesta. o odor, se tiver um caso de putrefação, o conteúdo terá um odor mais fétido. o pH é importante, pois o pH do estômago do equino vai estar em torno de 3 até 5, se tiver uma grande quantidade de refluxo e o pH está tendendo a ser básico, como um pH 6 a 7, pode estar vindo do intestino, podendo ser um quadro obstrutivo do intestino sendo o refluxo intestinal. Lavagem gástrica: evitar volumes acima de 5L. na lavagem, evitar volume acima de 5 litros para não causar uma dilatação, sempre tomar cuidado com a quantidade que coloca, sempre que colocar “X” quantidade, tem que retirar a mesma quantidade que colocou. presença de muco: estômago vazio. Tratamentos. tratamento pode fazer o alívio retirando o gás, lavagem do estômago e pode administrar medicamento pela sonda, como laxante e carvão ativado. Palpação retal Contenção muito importante, principalmente se não conhecer o animal. Na palpação abrange 30% da cavidade abdominal, se for um animal muito grande pega muito pouco a cavidade abdominal, se o animal estiver com muita dor, deixa para palpar depois. Cuidados à palpação para não romper o reto. Cuidado com a forma que conter o animal, retirar todos os acessórios do braço, inverter e lubrificar a luva, ter muito contato e esperar os movimentos peristálticos. Retirada das fezes (avaliação). cólon menor: síbalas moles, 1 tênia. Formação das fezes, consegue desfazer as sílabas com a mão. base do ceco: quadrante dorsal direito. ceco: 4 tênias, palpa-se 2 -> medial e caudal. Se o ceco estiver muito dilatado, as tênias estarão tensas, se ela estiver dilatada/tensa significa que o ceco está dilatado. cólon esquerdo: palpação das tênias (2 tênias). flexura pélvica: presença de conteúdo/ consistência, pode ocorrer um deslocamento ou compactação da flexura pélvica. ligamento nefro-esplênico: é um ligamento entre o baço e o rim, as vezes ocorre o aprisionamento de alças intestinais, sendo um quadro cirúrgico. anéis inguinais: garanhões, pois pode ter alça intestinal parada. Se for um animal menor, consegue palpar a raiz mesentérica, que pode estar relacionada a quadros de cólicas. Reto e ânus Fissuras, lesões, aumento de volume, melanomas (animal tordilho pode ter esse melanoma, ou seja, massa tumoral, funcionalidade do esfíncter, prolapso retal (potro em quadro de diarreia pode ter). O exame das fezes avalia sílabas, a consistência, o conteúdo se não tem fibras muito longas, em potros a Salmonella faz uma diarreia mais sanguinolenta, parasitas como Parascaris que fazem lesão em mucosa. Paracentese abdominal Coleta líquido da cavidade abdominal. Equino sadio: 100-300ml líquido peritoneal. Ponto de colheita: sempre 10cm caudal à cartilagem xifoide, ou para facilitar, ponto mais ventral do abdômen, sobre a linha branca. Tricotomia, antissepsia muito rigorosa. Pode coletar com cânula mamária (não perfura nenhuma alça intestinal, pois sua ponta é romba), agulha 40x12 ou cateter 16 ou 18 se tiver uma parede abdominal muito espessa. 2 tubos: com e sem anticoagulantes. Normal do líquido peritoneal: claro, límpido, proteína <2,5g/dl, células <5000/ml. Anormais: ascite, hipoproteinemia, uroperitôneo (rompe a bexiga e derrama a urina na cavidade abdominal). degeneração intestinal, punção de baço, contaminação com sangue. enterocentese (quando perfura a alça intestinal) ou ruptura intestinal. necrose de alça intestinal. Hematócrito: volume globular e teores de proteína, para avaliar a desidratação. Absorção de glicose: eficácia da absorção de glicose, jejum por 12h e colheita de sangue para mensuração da glicose. . Exame das fezes Radiografia Casos de potro com obstrução consegue visualizar, obstruções esofágicas faz com contraste. Ultrassonografia Órgãos próximos à parede. Ultrassonografia transretal. Bastante utilizado para quadro de cólica. Endoscopia Bastante utilizado para visualizar úlceras gástricas. Laparoscopia Visualiza diretamente a cavidade abdominal. Produção leiteira ($). Saúde pública. Diagnóstico precoce. Lesões em tecido glandular irreversíveis, quando tem fibrose ou necrose são irreversíveis. Prognóstico. Úbere 4 glândulas. quarto mamário Um par na região inguinal. 6 – 7 pares. Bovinos Ligamento suspensor lateral da mama: não é tão elástico. Ligamento médio: é mais elástico. Cordões conjuntivos. Fáscia superficial. Pele. Conduto papilar. Cisterna do teto: tem uma capacidade menor. Cisterna da glândula: é o primeiro local de armazenamento do leite. Ducto galactóforo. Circulação sanguínea 1L leite 300-400l de sangue. Glândula mamária é bem vascularizada. Roseta de Furstenberg: ajuda no fechamento do teto. Diagnosticar enfermidades da mama. Estabelecer a razão na quebra da produção leiteira. Avaliar a causa do leite alcalino recusado. Estabelecer profilaxia das mamites risco na linha de ordenha. Realizar levantamentos regionais prevalência e sensibilidade dos agentes etiológicos. Queda da produção leiteira deve-se avaliar se é um problema na glândula mamária ou se é um reflexo de um problema em outros sistemas, como sistema digestório, respiratório e etc. Idade: focar na produção leiteira. Anamnese coletiva rebanho Sistema de criação/instalações. Sistema de ordenha. Condições de secagem da vaca. Doenças anteriores. Alimentação (superalimentação, minerais). Sanidade do rebanho: questão de saúde pública, é importante ser vacinado. Todos esses itens irão influenciar na produção leiteira. A secagem é quando é realizado o esgotamento, se tem um acúmulo de leite na glândula mamária, pode resultar em mastite. Pós-ordenha: animal alimentado para dar tempo de fechar o esfíncter. O tipo de alimento é importante para a produção leiteira. Anamnese individual Produção leiteira. Fase da lactação: interfere nos exames do leite. Início/evolução: quadro agudo mostra reflexos sistêmicos, enquanto que o quadro crônico não reflete. Doenças anteriores. Última lactação. Outros sistemas (apetite, locomoção, ruminação). Tratamentos: analisa se já foi realizado algum tratamento, caso tenha, verificar como foi efetuado. Inspeção Manejo na ordenha. Sala de ordenha. Ordenha mecânica (teteiras, vácuo): avaliar o vácuo das teteiras e perguntar sobre a manutenção. Ordenhador (higiene). Pré-dipping/pós-dipping: verificar o que é usado. Exame físico geral Funções vitais. Pode aumentar a temperatura se tiver uma infecção, aumenta a frequência cardíaca e frequência respiratória pela dor da inflamação. Estado geral Temperamento (inquietação). Nutrição. Edemas, atrofias, hipertrofias de mama. Atitudes antiálgicas: quando o animal sente dor. O animal se movimenta devagar, não fica muito tempo deitado por conta da dor. Claudicação. Analisar o escore da condição corporal. Primeiro realiza a inspeção e palpação, depois avalia o leite! Inspeção Atitude do animal: Estação. Movimento. Decúbito. Modificação na forma. Disposição e simetria de tetos. Localizado: mastites, abscessos, cistos lácteos ou cistos serosos, hematomas, neoplasia, ectoparasitas Generalizado: edema fisiológico, mastites. Fisiológico: vacas jovens, velhas e secas. Patológico: hipoplasia/ atrofia. Palpação Pregueamento da pele. Temperatura: aumentada na inflamação da glândula mamária. Sensibilidade. Consistência: normal em vacas novas (granulação fina). normal em vacas velhas (granulação mais grossa). flutuante (abscesso). endurecida (fibrose). mole (edema, hematomas). não é normal a formação de nódulos! Depende da raça, idade, fase da lactação. Consistência normal: flutuante. Desejável Indesejável TETO ACESSÓRIO: retirada, pois compartilha a mesma glândula, não é ordenhado e pode ter mastite. TETO SUPRAMAMÁRIO: tem uma comunicação independente. Simétricos 2 a 2. Divergente com o úbere repleto de leite. Convergência e divergência por retração cicatricial (casos curados, mas com sequela). Politelia e Polimastia (pseudo- fístulas) 40-45 cm do chão. Arredondado/hemisférico. Chapa. Funil. Em bolsa (ordenha difícil). Com prolapso de membrana de mucosa. Observar incontinência láctea = gota de leite. Introdução do dedo na cisterna. Rola-se o teto entre os dedos, lisa, macia, regular. Inflamação da cisterna aumenta a espessura e presença de secreção. Aumento de volume. Lesões. Fístulas **azul de metileno. Telite: maior tensão do teto. Cisternite: espessamento da mucosa (cordão). Leite Produção (hipogalaxia, agalaxia). Caneca de fundo preto/telada. Volume. Cor. Odor, sabor. Normal: fluido-aquoso, ração, fim de lactação. Mucoso: colostro, início de mamites. Caseoso: mamite apostematosa (A. piogenes, Staphylococus). Espumoso: E. coli. Sanguinolento: mamites flegmonosas que evoluem para gangrena. Grumos: mamites (precipitação de substâncias). pH: 6,5 – 6,8. *colostro: ácido. Obtido de glândulas mamárias acometidas por mamites. pH: alcalino. Proteínas (lactoalbumina e lactoglobulina): Lactose: Cloretos: Células somáticas: pH – fitas/papéis indicadores. Determinação da lactose – difícil interpretação. Catalase Prova de Whiteside CMT Bovinos, bubalinos, caprinos*, ovinos*. Importante para mastite subclínica, pois o leite não dá sinais, porém, continua contaminando outros animais. 2 ml leite + 2 ml reagente. positivo => maior número de leucócitos e alcalinização (gelificação e mudança de coloração). gelificação da mistura pela formação do complexo DNA + detergente (alquil-aril sulfonato de sódio). indicador de pH púrpura de bromocresol. : pH ácido = cor amarela. pH neutro = azul claro. pH alcalino = violeta. Relação entre CMT e CCS : repetir em 24 horas. +: mastite subclínica. ++ +++ mastite clínica. formam estrias e desaparecem com movimentos, formam estrias e não desaparecem. viscoso. gelatinoso. Colheita de amostra Antissepsia do teto. Volume: 5 a 10mL. Desprezar primeiros jatos. Ordenha horizonta. Enviar imediatamente ao laboratório. Contagem diferencial das células somáticas: neutrófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos e outras. Determinar o agente etiológico. Sensibilidade antimicrobiana in vitro. Conhecer o perfil microbiológico da propriedade.
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