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Questões de Direito Eleitoral 
 
1) Na democracia brasileira: 
I - a soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, cláusula pétrea na Constituição; 
II - todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, mediante plebiscito, 
referendo ou iniciativa popular; 
III - adota-se sistema parlamentarista, não podendo o Presidente da República realizar o seu programa de governo sem 
o apoio de maiorias eventuais na composição partidária do Congresso Nacional. 
Analisando-se as assertivas acima, pode-se afirmar que: 
(A) estão corretas as de números I e II; 
(B) somente as de números II e III estão corretas; 
(C) todas estão corretas; 
(D) apenas as de números I e III estão corretas. 
 
2) Os direitos políticos, segundo a Constituição da República: 
(A) não podem ser cassados, nem suspensos em nenhuma hipótese, porque essenciais à consolidação do regime 
democrático no País; 
B) podem ser cassados nas hipóteses de corrupção e subversão, visando a garantir a lisura nos pleitos e a probidade 
na administração pública; 
(C) podem ser suspensos, ou ter decretada a sua perda, nas hipóteses de condenação criminal transitada em julgado, 
enquanto durarem seus efeitos, incapacidade civil absoluta, cancelamento de naturalização por sentença transitada em 
julgado, recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa e improbidade administrativa; 
(D) não podem ser cassados, nem suspensos, nem ter sua perda decretada, salvo nas hipóteses de estado de sítio e 
estado de emergência. 
 
3) As inelegibilidades: 
(A) são restrições a direitos políticos que somente podem ser estabelecidas no próprio texto da Constituição ou no 
Código Eleitoral; 
(B) podem ser constitucionais ou infraconstitucionais, sendo que estas são previstas em lei complementar para proteger 
a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato e a normalidade e legitimidade das eleições 
contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta 
ou indireta; 
(C) implicam restrições à capacidade eleitoral ativa e passiva, impedindo, como restrições dos direitos políticos, o direito 
de votar e de ser votado; 
(D) devem ser interpretadas de forma extensiva e analógica visando a restringir direitos políticos ativos e passivos de 
participação no processo eleitoral, inclusive o alistamento e o voto. 
 
4) São condições de elegibilidade, segundo a Constituição: 
(A) a receptividade pelo eleitorado de acordo com pesquisas registradas, nos termos da lei, no Tribunal Superior 
Eleitoral; 
(B) para Deputado Federal, Senador e Presidente da República ser brasileiro nato, ser filiado a partido político e ter 
domicílio eleitoral na circunscrição; 
(C) as condições impostas pelos Partidos Políticos para aprovação em convenção partidária da escolha do candidato, 
isoladamente ou em coligação com outros Partidos, considerando os princípios da democracia interna e da autonomia 
para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento; 
(D) a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na 
circunscrição, a filiação partidária e a idade mínima prevista para os respectivos cargos eletivos. 
 
5) A ação de impugnação de mandato eletivo: 
(A) poderá ser proposta pelo Ministério Público ou pelo Partido Político ou candidato antes da diplomação, com base 
nas provas obtidas na investigação judicial por abuso de poder político ou econômico, promovida nos termos da lei das 
inelegibilidades; 
(B) não poderá tramitar em segredo de justiça considerando os princípios da publicidade e da transparência no 
processo eleitoral; 
(C) será sempre proposta perante o Tribunal Superior Eleitoral, nas hipóteses de invalidação de mandatos de 
Deputados Federais, Senadores e do Presidente da República, devendo sê-lo perante o Superior Tribunal de Justiça se 
se tratar de Governadores de Estados; 
(D) poderá ser proposta ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com 
provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
 
6) Das decisões dos tribunais regionais eleitorais: 
(A) caberá sempre recurso, desde que tempestivo, para o Tribunal Superior Eleitoral, a cargo do representante do 
Ministério Público ou da parte interessada; 
(B) somente caberá recurso quando forem proferidas contra disposição expressa de lei ou da Constituição Federal, 
derem interpretação de lei divergente da adotada por outros Tribunais Eleitorais, versarem sobre inelegibilidade ou 
expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais, anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos 
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eletivos federais ou estaduais e denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de 
injunção; 
(C) não caberá recurso, sendo terminativas, com exceção apenas dos recursos especiais para o Tribunal Superior 
Eleitoral nas hipóteses de acórdãos proferidos contra a jurisprudência daquela Corte; 
(D) poderão ser interpostos recursos ordinários ou especiais para o Tribunal Superior Eleitoral, nas hipóteses de 
violação de disposição expressa de lei, divergência jurisprudencial, inelegibilidades e invalidação de diplomas ou 
mandatos nas eleições federais, estaduais e municipais. 
 
7) A lei que alterar o processo eleitoral: 
(A) entrará em vigor na data de sua publicação e terá aplicação imediata, devendo o Tribunal Superior Eleitoral 
comunicar aos Partidos Políticos as alterações ocorridas em até seis meses antes da data das eleições; 
(B) somente entrará em vigor um ano após a sua publicação, não tendo qualquer efeito durante o período de vacatio 
legis, 
(C) entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua 
vigência; 
(D) terá vigência imediata se vier a aprimorar o sistema político partidário, de acordo com entendimento do Tribunal 
Superior Eleitoral. 
 
8) Aos agentes públicos, nas campanhas eleitorais: 
(A) são vedadas condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais, 
especificadas na lei das eleições; 
(B) é permitido autorizar a publicidade institucional de programas de governo durante a realização do pleito eleitoral se 
entenderem ser de relevante interesse público; 
(C) é vedado nomear para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e 
dos órgãos da Presidência da República, nos três meses que antecedem o pleito e até a posse dos eleitos, sob pena de 
nulidade de pleno direito; 
(D) é vedado permitir o uso de imóvel pertencente à administração pública para a realização de convenção partidária. 
 
9) A propaganda eleitoral: 
(A) no ano da eleição, somente é permitida após o dia 5 de julho, com exceção da propaganda paga pela imprensa 
escrita, que pode ser feita desde o início do ano até o dia das eleições, dentro dos espaços fixados em lei para cada 
candidato, partido ou coligação, considerando a liberdade de informação jornalística e a vedação da censura; 
(B) mediante a realização de comícios é permitida em qualquer horário, salvo no dia das eleições, no qual pode ser 
distribuído material de propaganda política; 
(C) por meio de outdoors pode ser feita livremente mediante contratação com as empresas de publicidade; 
(D) restringe-se, na rádio e na televisão, ao horário gratuito, definido na lei das eleições, vedada a veiculação de 
propaganda paga e facultada a realização de debates entre os candidatos, com observância das normas na mesma lei 
estabelecidas. 
 
10) Os crimes eleitorais: 
(A) como crimes comuns, e não políticos, são processados e julgados pela Justiça comum dos Estados e não pela 
Justiça Eleitoral, salvo se praticados por Deputados Federais, Senadoresou pelo Presidente da República, hipóteses 
em que a competência é do Tribunal 
Superior Eleitoral; 
(B) são de ação penal pública incondicionada, a cargo do Ministério Público Eleitoral, devendo as polícias judiciárias, os 
órgãos da Receita federal, estadual e municipal, e os Tribunais e órgãos de contas auxiliarem na sua apuração, nos 
termos da lei, com prioridade sobre suas atribuições regulares; 
(C) serão processados e julgados, nos termos do Código Eleitoral, não se lhes aplicando as normas gerais do Código 
Penal nem, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo Penal; 
(D) são processados e julgados pelo Tribunal Regional Federal respectivo, se cometidos por prefeito municipal. 
 
11) A Justiça Eleitoral: 
(A) é constituída pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos Tribunais Regionais Eleitorais e pelos Juízes e Juntas Eleitorais 
em todo o País, compostos os Tribunais exclusivamente de Ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior 
Tribunal de Justiça e de Juízes Federais; 
(B) tem competência para realizar o alistamento eleitoral, o registro de partidos políticos e respectivos diretórios, o 
processo e julgamento do registro de candidaturas e das impugnações por inelegibilidade, a fiscalização da propaganda 
eleitoral, o processo e julgamento de crimes eleitorais (ressalvada a competência do Supremo Tribunal Federal e do 
Superior Tribunal de Justiça), as representações por abuso de poder econômico e de autoridade em matéria eleitoral, os 
recursos contra a diplomação e a ação de impugnação de mandato eletivo, dentre outras; 
(C) deve decretar a perda do mandato do Deputado ou Senador, que sofrer condenação criminal em sentença 
transitada em julgado; 
(D) somente realiza consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas, para criação, 
incorporação, fusão ou desmembramento de Municípios, se devidamente autorizada pelo Governador do Estado e os 
Prefeitos Municipais. 
 
12) O alistamento eleitoral e o voto: 
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(A) são obrigatórios para todos os Brasileiros maiores de dezoito anos e no pleno gozo dos seus direitos civis e 
políticos; 
(B) são facultativos para os estrangeiros e os conscritos, durante o período de serviço militar obrigatório; 
(C) são obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de setenta anos e 
os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
(D) são vedados para os deficientes visuais e admitidos para as pessoas portadoras de deficiência física, mediante 
laudo por junta médica, nos termos da lei. 
 
13) As inelegibilidades: 
(A) se não argüidas na impugnação do registro de candidatura, podem ser opostas a qualquer momento, mesmo as de 
natureza infraconstitucional; 
(B) estão previstas na própria Constituição e no Código Eleitoral; 
(C) são restrições impostas a pessoas que tiveram seus direitos políticos suspensos por decisão da Justiça Eleitoral; 
(D) estão previstas na Constituição Federal e em Lei Complementar, estabelecendo esta outros casos e os prazos de 
sua cessação. 
 
14) Os partidos políticos: 
(A) são livremente criados, observada apenas a liberdade de associação para fins lícitos, sendo-lhes assegurada plena 
autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento; 
(B) ao adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, estão desde logo habilitados a registrar candidaturas e 
participar de eleições; 
(C) têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, mesmo se não 
registrados os seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral; 
(D) devem estabelecer, nos seus estatutos, normas de fidelidade e disciplina partidárias e gozam de autonomia para 
definir sua estrutura interna, organização e funcionamento. 
 
15) São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
(A) a obtenção de votos válidos nas eleições e ter sido registrada a candidatura; 
(B) a filiação partidária e o domicílio eleitoral na circunscrição; 
(C) para Presidente da República, Governadores de Estados, Senadores e Deputados Federais, a condição de 
Brasileiro nato, em pleno exercício dos direitos políticos, e a idade mínima prevista para os respectivos cargos eletivos; 
(D) a não configuração de hipótese de inelegibilidade e o registro do candidato na Justiça Eleitoral. 
 
16) As eleições: 
(A) para o Senado Federal e para a Câmara dos Deputados realizam-se, respectivamente, segundo o princípio 
majoritário e pelo sistema proporcional; 
(B) para Presidente da República e Governadores de Estados, realizadas pelo sistema majoritário, terão segundo turno, 
se nenhum candidato obtiver a maioria absoluta dos votos válidos no primeiro, computados os votos em branco e os 
nulos, legítima expressão da vontade popular; 
(C) para a Câmara dos Deputados e as Assembléias Legislativas, realizam-se pelo voto distrital misto, sendo 
majoritárias relativamente à metade das vagas e proporcionais quanto às demais, mediante lista fechada elaborada 
pelos Partidos Políticos; 
(D) pelo sistema proporcional, para Deputados Federais e Estaduais, não admitem coligações partidárias, 
considerando-se a desfiguração delas resultantes para os votos de legenda. 
 
17) No processo eleitoral: 
(A) cabe recurso contra a diplomação por abuso do poder econômico, cassando-se de imediato o diploma e ficando 
impedido o diplomado, segundo o Código Eleitoral, de exercer o mandato, até a decisão final do Tribunal Superior; 
(B) a representação por abuso de poder de autoridade, conforme a Lei das Inelegibilidades, segue o rito comum das 
ações ordinárias, sendo o Ministério Público litisconsorte ativo dos Partidos Políticos e coligações; 
(C) existindo provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, poderá ser proposta ação de impugnação de 
mandato eletivo, no prazo de quinze dias após a diplomação, perante o órgão da Justiça Eleitoral que diplomou o 
candidato; 
(D) são proibidas aos agentes públicos, desde que sejam servidores, condutas tendentes a afetar a igualdade de 
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais. 
 
18) A propaganda eleitoral: 
(A) na imprensa escrita, é inteiramente livre para candidatos, partidos políticos ou coligações, tendo em vista a plena 
liberdade de informação jornalística estabelecida na Constituição e a vedação de toda e qualquer censura de natureza 
ideológica ou política; 
(B) em bens particulares, inclusive mediante outdoors, não está sujeita a qualquer restrição legal ou controle pela 
Justiça Eleitoral; 
(C) no rádio e na televisão, restringe-se ao horário gratuito, na forma da lei, vedada a veiculação de propaganda paga; 
(D) nas hipóteses de imagens ou afirmações caluniosas, injuriosas, difamatórias ou sabidamente inverídicas, difundidas 
por quaisquer veículos de comunicação social, confere aos candidatos, partidos políticos ou coligações atingidos, no 
prazo máximo de quarenta e oito horas, direito de resposta, com maior destaque na imprensa escrita e por tempo 
computado em dobro, relativamente à duração da ofensa no rádio e na televisão. 
 
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19) O Ministério Público eleitoral: 
(A) exerce suas funções perante os órgãos da Justiça Eleitoral, incumbindo-lhe precipuamente oficiar nas causas de 
sua competência, representar sobre a fiel observância da legislação eleitoral e partidária e promover a ação penal 
pública nos casos de crimes eleitorais; 
(B) é constituído por membros do Ministério Público Federal, que oficiam perante a Justiça Eleitoral em todo o País, 
inclusive perante Juízes e Juntas Eleitorais nas Comarcas do Interior; 
(C) perante o Tribunal Superior Eleitoral, é representado pelo Procurador-Geral Eleitoral, que é o Procurador-Geral da 
República e, junto aos Tribunais Regionais Eleitorais nos Estados, oficiam os Procuradores-Gerais de Justiça; 
(D) é composto de membros do Ministério Público Federal e Estadual, que somente podem exercer as funções eleitorais 
após aprovação em concurso público de provas e títulos, promovidopela Justiça Eleitoral. 
 
20) Os crimes eleitorais, definidos no Código Eleitoral: 
(A) são processados e julgados sempre pela Justiça Eleitoral; 
(B) são crimes de ação penal pública; 
(C) são crimes de ação penal privada, conforme o interesse dos candidatos ofendidos ou dos respectivos Partidos 
Políticos; 
D) se praticados por Governadores de Estados, Deputados Federais e Senadores, são processados e julgados pelo 
Tribunal Superior Eleitoral. 
 
21) Os direitos políticos: 
(A) não podem ser cassados ou suspensos em nenhuma hipótese; 
(B) podem ser suspensos nos casos de improbidade administrativa e de condenação criminal transitada em julgado, 
enquanto durarem os seus efeitos; 
(C) serão cancelados, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, nas hipóteses de cassação de mandado de 
Parlamentar por violação do decoro; 
(D) podem ser cassados definitivamente, nos casos de prática de crimes hediondos e terrorismo. 
 
22) A lei que alterar o processo eleitoral: 
(A) entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo apenas para beneficiar as candidaturas já registradas na 
Justiça Eleitoral; 
(B) terá vigência imediata, valendo para as eleições em curso de forma isonômica para todos os Partidos Políticos; 
(C) entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua 
vigência; 
(D) deverá sempre aprimorar o regime democrático sob pena de inconstitucionalidade moral. 
 
23) São inelegíveis: 
(A) o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, dos Senadores e Deputados; 
(B) os inalistáveis e os analfabetos; 
(C) os Brasileiros naturalizados; 
(D) os militares, os magistrados e os membros do Ministério Público. 
 
24) São condições de elegibilidade: 
(A) o registro da candidatura, intensa propaganda eleitoral e votos; 
(B) alistamento eleitoral, filiação partidária e domicílio eleitoral na circunscrição; 
(C) aquelas estabelecidas em lei complementar a fim de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o 
exercício do mandato; 
(D) as que, nos termos do Código Eleitoral, são estabelecidas por resolução do Tribunal Superior Eleitoral. 
 
25) Nos casos de abuso do poder econômico em benefício de candidato: 
I - poderá o Ministério Público representar à Justiça Eleitoral para apurar o referido abuso e, sendo julgada procedente a 
representação antes das eleições, será cassado o registro do candidato e declarada sua inelegibilidade para as eleições 
a se realizarem nos três anos 
subseqüentes àquela em que se verificou o abuso; 
II - no prazo de quinze dias contados da diplomação, poderá ser proposta ação de impugnação de mandato eletivo 
perante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas do mencionado abuso; 
III - cabe recurso contra a diplomação, no prazo legal, quando concedido o diploma em manifesta contradição com a 
prova dos autos quanto à interferência do poder econômico em desfavor da liberdade de voto, segundo o Código 
Eleitoral. 
Analisando-se as assertivas acima, pode-se afirmar que: 
(A) todas estão erradas; 
(B) somente as de números I e II estão corretas; 
(C) estão corretas apenas as de números II e III; 
(D) todas estão corretas. 
 
26) As decisões do Tribunal Superior Eleitoral: 
(A) são irrecorríveis em matéria eleitoral e partidária, e ainda relativamente a inelegibilidades constitucionais; 
(B) são suscetíveis de recurso extraordinário para o Supremo Tribunal Federal se contrariarem a Constituição ou de 
recurso ordinário para aquela Corte Suprema se denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança; 
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(C) pressupõem o voto da maioria absoluta dos seus membros para conferir efeito vinculante às súmulas de sua 
jurisprudência consolidada; 
(D) são proferidas em sessão pública se relativa a registros de candidaturas e em sessão secreta nos casos de 
cassação de mandatos por abuso de poder de autoridade. 
 
27) A autonomia dos partidos políticos, assegurada pela constituição: 
(A) implica sua absoluta independência, decorrente de sua personalidade jurídica adquirida na forma da lei civil, 
cabendo-lhes tão-somente no período eleitoral registrar seus candidatos na Justiça Eleitoral; 
(B) permite, todavia, que o Tribunal Superior Eleitoral examine e decida sobre questões interna corporis, desde que de 
forma isonômica para todos os Partidos registrados naquela Corte Superior; 
(C) é análoga à autonomia universitária, sendo que, durante as eleições, está submetida ao crivo da Justiça Eleitoral; 
(D) é para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecerem normas 
de fidelidade e disciplina partidárias. 
 
28) A propaganda partidária gratuita: 
(A) visa a permitir que o Partido Político, que tem acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, possa divulgar 
propaganda de seus candidatos a cargos eletivos; 
(B) é a propaganda eleitoral, fora da época das eleições, que, segundo a Lei dos Partidos Políticos, assegura a 
isonomia às pequenas agremiações partidárias pelo acesso gratuito ao rádio e à televisão; 
(C) tem como finalidade, mediante transmissão gratuita por rádio e televisão em horários requisitados pelo Tribunal 
Superior Eleitoral, difundir os programas partidários, transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa 
partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do Partido, além de divulgar sua posição 
em relação a temas político-comunitários; 
(D) é aquela realizada sob a responsabilidade dos Partidos Políticos e não dos candidatos, relativamente às eleições 
pelo sistema proporcional, que admite o voto de legenda. 
 
29) No sistema eleitoral brasileiro: 
(A) Deputados Federais e Senadores são eleitos pelo sistema proporcional e distrital misto, respectivamente; 
(B) somente há segundo turno nas eleições presidenciais se nenhum candidato obtiver a maioria absoluta dos votos, 
computados os em branco e nulos; 
(C) não há segundo turno nas eleições para Governadores dos Estados, salvo se a Constituição Estadual assim o 
estabelecer; 
(D) Senadores são eleitos segundo o princípio majoritário e Deputados Federais, Estaduais e Distritais pelo sistema 
proporcional. 
 
30) Os crimes eleitorais: 
(A) nas hipóteses de abuso do poder econômico ou de autoridade, incluem a responsabilidade criminal do beneficiário, 
ainda que nenhuma participação tenha tido na prática do delito; 
(B) são suscetíveis de ação penal pública incondicionada promovida pelo Ministério Público; 
(C) considerando sua condição deletéria do regime democrático, são sempre processados e julgados no Tribunal 
Superior Eleitoral; 
(D) conforme a gravidade, podem ter como pena, além da privação ou restrição da liberdade, a cassação dos direitos 
políticos. 
 
 
 
GABARITO OFICIAL 
 
 
1 – A 6 – B 11 – B 16 – A 21 – B 26 – B 
2 – C 7 – C 12 –C 17 – C 22 – C 27 – D 
3 – B 8 – A 13 – D 18 – C 23 – B 28 – C 
4 – D 9 – D 14 – D 19 – A 24 – B 29 – D 
5 - D 10 - B 15 - B 20 - B 25 - D 30 - B

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