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Potenciometros

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O que são potenciômetros de volume e tom 
15/12/00 
Atendendo a pedidos de muitos músicos, o Cafemusic vai 
falar um pouco sobre potenciômetros de volume e 
tonalidade. 
 
Em geral esses controles se situam nos "tops" ou na parte 
frontal do Instrumento(guitarra e baixo) e na lateral(violão 
eletroacústico). Logicamente que o controle é feito pelo 
músico através dos "Knobs" ou capas que envolvem a 
haste dos potenciômetros, que estão devidamente 
colocados na cavidade onde temos a parte elétrica do Instrumento. 
 
Este circuito ou componente elétrico conhecido como potenciômetro serve para controlar a 
quantidade de ganho enviado pelo captador do instrumento ao amplificador. Então é errado 
imaginar que o volume do instrumento esteja no potenciômetro, ou seja, na verdade o volume 
do Instrumento está no captador e no máximo, assim sendo o potenciômetro apenas controla 
isso através da sua manipulação. 
 
O potenciômetro de tom serve de ajuste para graves e agudos, mas na verdade é um cortador 
de agudos através da filtragem feita por outro componente que atua conjunto ao mesmo 
potenciômetro e conhecido como Capacitor. Neste caso o potenciômetro de tom tira os agudos 
naturais do captador, filtrando-os, ou seja, tanto o potenciômetro e o capacitor "abafam" o 
timbre do captador. 
 
Dentro do potenciômetro temos uma sapata ou um "skate" que corre sobre uma pista de 
carbono em formato de ferradura, isso é que faz variar o valor resistivo do mesmo, podemos 
consequentemente definir o potenciômetro como uma resistência variável. Envolvendo tudo 
isso temos uma carcaça que protege o sistema e ainda temos 3 terminais que ficam expostos 
para fora. Com relação ao valor resistivo, é a capacidade de fazer com que a corrente que 
entra por um terminal da resistência saia menor pela outra fazendo com que o restante seja 
dissipado por ela. 
 
No volume, olhando o potenciômetro por cima, temos o terminal da direita conectado ao "terra" 
ou negativo, já os terminais do centro e da esquerda podem ser "in" ou "out" dependendo da 
forma que são combinados com chaves de seleção dos captadores ou não, mas ambos são 
positivos. Quando giramos o potenciômetro no sentido de aproximar o positivo do terminal do 
centro com o terminal esquerdo do terra, causamos um "curto" no sinal do captador e 
consequentemente estamos "zerando" o volume, na direção contrária estamos "liberando" o 
ganho do captador até o volume máximo. 
 
Padronizando, olhando pela frente do Instrumento sentido horário temos volume abrindo, e na 
direção anti-horário o volume se fechando. Olhando por cima ou por trás do potenciômetro o 
sentido se inverte. Deixando esse enfoque mais teórico, talvez um pouco complicado de 
entender, vamos aos principais problemas e soluções. 
 
- Quando você "mexe" no volume do seu Instrumento soa um chiado desagradável. 
 
Neste caso a pista de carbono deve estar suja. É necessário abrir o potenciômetro e limpar a 
pista com álcool isopropílico, muitos luthier apenas jogam um spray de WD ou algum tipo de 
spray anti-ferrugem o que não é indicado. Após a limpeza com o álcool isopropílico pode se 
jogar uma gota de óleo para lubrificar a pista. O desgaste da pista também provoca um chiado 
o que consequentemente pode ser resolvido com a troca do potenciômetro. 
 
- Troca de potenciômetros: 
 
Verificar o valor do potenciômetro e o tipo do mesmo. O 
valor em geral está especificado na carcaça do 
potenciômetro, na dúvida, captadores singles(uma bobina) 
usam valores de 250K ohms e captadores humbuckers(2 
bobinas) valor de 500K ohms, captadores ativos como da 
marca EMG usam valores de 25K ohms, Seymour Duncan 
ativos 100K ohms e algumas Telecasters vintages usam o 
valor de 1M ohms. O luthier saberá dar a melhor orientação ao músico nesse sentido. 
 
O erro no valor do potenciômetro poderá afetar o timbre e ganho do(s) captador(es) 
provocando desequilíbrio entre eles. Um problema comum é quando temos Instrumentos 
antigos com potenciômetros originais e já desgastados. Neste caso temos um aumento do 
valor resistivo ao contrário do que muitos pensam, de que este valor teria diminuído. Ou seja, o 
desgaste provoca o aumento do valor resistivo e na reposição do mesmo com o valor original 
mais novo, a sensação de perda de ganho é evidente e como nosso referencial ou parâmetro é 
sempre o mais recente, dai a diferença… 
 
Quanto ao tipo temos basicamente para Instrumentos Musicais os tipos A(logarítmico) e 
B(linear), o tipo A tem uma variabilidade aos saltos e o tipo B é progressivo ou gradativo, nas 
guitarras é basicamente utilizado o tipo A, nos contrabaixos o tipo B, nada rígido mas é, 
digamos, um padrão ou convenção. Entendendo melhor, quando usamos o tipo A ou 
logarítmico o sinal dá saltos e quando usamos o tipo B ou linear o sinal tanto de abaixar ou 
aumentar o volume é progressivo e gradual. 
 
Quanto as marcas temos desde componentes nacionais aos importados e a maioria acessíveis 
em lojas do ramo. A troca é simples, mas vale lembrar que guitarras ou Instrumentos com 
relevo no "top", como guitarras acústicas e semi-acústicas, guitarras sólidas como Gibson Les 
Paul e Paul Reed Smith que tem o "top" em relevo, utilizam potenciômetros com hastes um 
pouco mais compridas devido ao mesmo relevo do "top". Na maioria das vezes não temos a 
altura suficiente para que a haste possa ser presa adequadamente no "top", obrigando a 
"escavar" mais a cavidade dos potenciômetros e enfraquecendo essa região. 
 
- O potenciômetro gira em torno de si mesmo dando voltas completas: 
 
A porca que prende o potenciômetro abaixo do "Knob" na haste deve estar se soltando; basta 
apertá-la com cuidado, e observar se a fiação dos terminais não foi afetada ou rompida. 
Verificando na parte elétrica , pode ser que apenas o Knob esteja girando em falso sobre a 
haste do potenciômetro; neste caso basta apertá-lo com um pequeno ajuste na haste ou nele 
mesmo. É difícil o potenciômetro ter a sua trava interna rompida fazendo o "skate" girar por 
completo, mas pode acontecer. Temos que abri-lo e consertar ou trocá-lo. 
 
- O potenciômetro de tom não funciona, ou seja, o timbre não muda: 
 
Rompimento do terminal do capacitor, um fio que se rompeu, solda fria(mal feita) e até 
possibilidade de erro no valor do capacitor. Sobre a carcaça dos potenciômetros encontramos 
também uma soldagem feita, um fio ou um condutor que une as carcaças dos mesmos. Essa 
soldagem visa unir o sinal do "terra" entre si por todo circuito do Instrumento. Muitas vezes 
essa soldagem pode estar mal feita e causar rompimento do condutor separando-o da carcaça, 
provocando ruído e que pode, apesar de visualmente estar soldado, estar em mal contato 
devido a inadequada forma de soldagem. Em ambos os casos temos então esse ruído. 
 
Em casos de knobs de metal temos também uma pequena "fuga de corrente" e ao tocar o knob 
é possível notar um ruído de estalar, que em alto volume pode até ser desagradável. 
Colocando knobs de plástico evitamos essa "fuga de corrente". 
 
Sobre a vida útil do potenciômetro, isso depende do uso de uma forma geral e dos cuidados 
preventivos relacionados a ação da sujeira e humidade. Mesmo sabendo que as cavidades da 
parte elétrica dos instrumentos musicais são fechadas, sabe-se também que isto não impede a 
Potenciometros vistos por "trás". 
 
penetração de humidade e poeira. 
 
É sempre aconselhável procurar um profissional especializado para a manutenção adequada, 
mas isso não impede do músico de entender melhor alguns mecanismos técnicos do seu 
Instrumento. 
Fonte: HO, Henry. O que são potenciômetros de volume e tom. Disponível em: 
<http://trombeta.cafemusic.com.br/trombeta.cfm?CodigoMateria=1172>. Acesso 
em: 05 fev. 07.

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