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Nação Dopamina (resumo dos primeiros capítulos)

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Nação dopamina
INTRODUÇÃO
Houve uma transformação no mundo. Se antes era
um lugar de escassez, hoje é um lugar de
abundância. Há um número elevado de estímulos
altamente compensatórios.
Quanto mais dopamina no sistema de
recompensa do cérebro, mais adictiva é a
experiência.
Prazer e sofrimento são processados no mesmo
lugar do cérebro.
CAPÍTULO 1
Adicção (definição genérica)→ consumo contínuo e
compulsivo de uma substância ou um
comportamento, a despeito do mal que fazem para
a pessoa e para os demais.
O fácil acesso a uma droga é um dos maiores
fatores de risco para que uma pessoa se torne
dependente.
Outros fatores de risco para a adicção: pai, mãe, avô
ou avó biológicos; adictos; doença mental (relação
não é clara); trauma, revolta social e pobreza.
A redução do fornecimento de substâncias adictivas
diminui a exposição e o risco de dependência e
males associados.
A tecnologia aumentou o acesso, o número, a
variedade e a potência das drogas.
↪ A invenção da máquina de enrolar cigarros
aumentou a sua produção por minuto.
↪ A heroína foi criada em substituição a morfina e
mostrou-se de duas a cinco vezes mais potente que
ela.
↪ Opióides são encontrados em diversas
apresentações: pílulas, injeções, sprays, etc.
↪ Cigarros eletrônicos levam a taxas mais altas de
nicotina no sangue em períodos mais curtos de
consumo que os cigarros tradicionais.
↪ A maconha é de cinco a dez vezes mais potente
do que a da década de 1960, além de ser
encontrada em diversas formas (bolos, chás, óleos).
↪ Surgimento das drogas digitais (pornografia
online, jogos de azar, video games).
O ato de consumo (compras) por si só se tornou
uma droga.
A internet estimula comportamentos que, de outro
modo, poderiam nunca nos ter ocorrido. Ver alguém
se comportando de determinada maneira online, faz
com que tais comportamentos pareçam “normais”.
CAPÍTULO 2
A busca pela felicidade pessoal tornou-se uma
máxima moderna. Até mesmo o altruísmo deixou de
ser um bem em si mesmo para virar uma estratégia
de tal felicidade pessoal.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA
Considerar as crianças como seres
psicologicamente frágeis é algo moderno. Em
épocas passadas, as crianças eram vistas como
adultos em miniatura, que precisavam ser
socializadas. Para isso, o uso de castigos corporais
era totalmente aceitável. Atualmente, os pais têm
receio de que suas atitudes causem “traumas” em
seus filhos.
A autora aponta que excesso de assepsia e de
patologização da infância protege, mas ao mesmo
tempo impede o preparo para o mundo e para as
adversidades.
Mudanças na medicina: antes dos anos 1900, os
médicos acreditavam que algum grau de dor era
saudável. Hoje em dia, espera-se que os médicos
eliminem toda dor. Do contrário, estão fracassando.
Qualquer forma de dor é considerada perigosa.
Tais mudanças levaram a uma prescrição maciça de
medicamentos psiquiátricos. O uso de
antidepressivos, estimulantes, sedativos e opióides
cresceu em diversas partes do mundo.
Perdemos a capacidade de tolerar mesmo as
menores formas de desconforto. Com frequência,
procuramos nos distrair do momento presente.
↪ Estamos sempre reagindo a estímulos à nossa
volta (podcasts, playlists), deixando de conviver
com nossa experiência de vida.
Taxas de ansiedade, depressão e dor física
cresceram, mesmo em uma época de prosperidade,
liberdade, progresso tecnológico e avanço médico.
↪ Explicação da autora: esforço para evitar sermos
infelizes.
CAPÍTULO 3
Quanto mais dopamina uma droga libera no
caminho de gratificação do cérebro e quanto mais
rápido ela promove essa liberação, mais adictiva é a
droga.
O processamento do prazer e do sofrimento
acontece em regiões sobrepostas do cérebro.
↪ Mecanismo de processo oponente.
↪ Mecanismos autorreguladores entram em ação
para nivelar, equilibrar o sistema sempre que ele
pende para um dos lados.
Após o prazer, experimentamos o desejo: vontade de
recriar as boas sensações ou tentar evitar que
sumam. Como solução, continuamos a realizar o
comportamento prazeroso.
Neuroadaptação: após a exposição repetida ao
mesmo estímulo ao prazer ou a um estímulo
semelhante, o desvio inicial para o lado do prazer
fica mais fraco e mais curto, enquanto a resposta
posterior para o lado do sofrimento fica mais forte e
mais demorada.
Tolerância: precisar de uma maior quantidade de
uma substância para sentir prazer ou sentir menos
prazer com uma determinada dose.
↪ Fator importante no desenvolvimento da
dependência.
O uso prolongado de drogas mais fortes altera o
equilíbrio prazer-sofrimento para o lado do
sofrimento.
↪ A capacidade de vivenciar prazer diminui e a
vulnerabilidade ao sofrimento aumenta.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA
O consumo demasiado e prolongado de substâncias
de alta dopamina leva a um estado de déficit de
dopamina.
O hedonismo leva à anedonia.
Sintomas universais da interrupção do uso de
qualquer substância que cause dependência:
● ansiedade
● irritabilidade
● insônia
● disforia
Recaída levada pela disforia: a retomada do uso
acontece pelo desejo de aliviar o sofrimento físico e
psicológico de uma retirada prolongada (não pela
busca do prazer).
Geralmente, com o passar do tempo, o cérebro se
readapta à ausência da substância, restabelecendo
a homeostase basal.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA

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