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Questão 1/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Leia a passagem de texto: 
“[...] Agostinho insurge com uma concepção consmológico-filosófico-transcendental do universo, que tem como pano de fundo o princípio judaico-cristão da criação ex nihilo, o qual declara que Deus fez tudo ‘a partir do nada’, ou melhor, ‘sem precisar de nada’ ou seja, ‘sem necessitar de nenhuma matéria pré-existente’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, M. R. N. Tempo e Eternidade em Santo Agostinho. Revista Eletrônica de História Antiga e Medieval, n. 10, p. 136-155, jul./dez., 2010. p. 139. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a unidade e a substância divina em Santo agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O Verbo é a forma mais ineficaz de compreensão da substância divina.
	
	B
	A partir do Verbo não podemos compreender como Deus confere substância ao ex nihilo.
	
	C
	Por analogia, podemos relacionar a forma do homem gerar sua prole ao ato de Deus criar o mundo em Santo Agostinho.
	
	D
	A Essência de Deus não permite que ele se manifeste de diferentes formas em diferentes pessoas, mas a mantendo a mesma substância.
	
	E
	Deus pode se manifestar de diferentes formas, em diferentes pessoas, mas a substância é uma só.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
É pelo fato de ser somente uma só substância que Deus mantém sua unidade e seu ser, e pode se manifestar de formas diferentes (livro-base, p. 33-35).
Questão 2/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Leia o extrato de texto: 
“No contexto do pensamento cristão o sentido divisional dos seres surge dimensionado na sua máxima cisão: a que se verifica na contenção Criador-criatura. A posição de Escoto Eriúgena herda o sentido neo-platónico da unidade infinita e perfeita do Criador, dividindo-o depois em termos de transcendência em relação à multiplicidade criada”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. H. do C. O pensamento da diferença no “de divisione naturae” de Escoto Eriúgena. Didaskalia, n. 3, p. 247-304, 1973. p. 263-264. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o filósofo medieval João Escoto Erígena e sua concepção de Deus, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Erígena se afasta completamente da filosofia platônica, pois a concepção de um mundo das ideias é incompatível com uma concepção de Deus como Criador do mundo.
	
	B
	Para o irlandês, as doutrinas cristãs orientais e ocidentais eram incompatíveis entre si, apesar de ambas se fundamentarem na filosofia grega, em especial a platônica.
	
	C
	Partindo da concepção maniqueísta, Erígena conceitua sua teologia em cima da concepção dialética entre bem e mal, ambas como seres, colocando-se de maneira contrária a concepção agostiniana de bem como ser e mal como não-ser.
	
	D
	Para Escoto Erígena, o que define a criatura é o fato de que ela recebe seu Ser do Criador e tem sua existência garantida a partir do ato mesmo de criação.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A alternativa d) é correta pois “‘Intuitivamente, tem-se a ideia de que o criador é causa do Ser da criatura, e o que define uma criatura, como tal, é o fato de que recebe seu Ser do criador. [...] O Deus de Eriúgena, o grande construtor, é um princípio que, dentro da tradição católica, é incompreensível ao intelecto humano, desenvolve, de um só golpe, a totalidade de suas consequências a fim de nelas se revelar’” (livro-base, p. 123). Assim, todo o ser das criaturas é garantido, por um lado, pelo ato de criação. E as criaturas, por outro lado, são a prova mesma da criação, justamente porque são.
	
	E
	Em Erígena há uma separação irreconciliável entre Criador e criatura, a tal ponto em que o próprio conhecimento de Deus, como criador, se torna impossível para os homens, como criatura.
Questão 3/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Considere o trecho de texto: 
“Ao pressuposto cristão da primazia da fé na autoridade daquilo que Deus revela, Agostinho acomodará o método de ascese, via interioridade, apreendido dos neoplatônicos, caminho este que será analisado em etapas distintas do desenvolvimento de seu pensamento”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, F. de A. João Calvino e Santo Agostinho sobre o conhecimento de Deus e o conhecimento de si: um caso de disjunção teológico-filosófica. 2010. 202 p. Dissertação (Mestre em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. p. 60. 
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a filosofia patrística e Santo Agostinho, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Uma das principais características da filosofia Patrística é que pelo desenvolvimento da filosofia a fé se tornou inútil para a compreensão da verdade e da beleza.
	
	B
	Agostinho, como a maioria dos filósofos patrísticos, identifica na vida terrena e nos prazeres do corpo o caminho para uma vida plena e feliz.
	
	C
	A filosofia é fundamental no período Patrístico para a defesa da fé cristã contra o paganismo, visto que as doutrinas filosóficas eram mais dignas de crença e mais facilmente defensáveis para os primeiros teólogos da Igreja do que a fé cristã.
	
	D
	Para Santo Agostinho, apesar da filosofia ser o caminho para a contemplação da verdade e da beleza, é somente com o auxílio da fé que ela encontra a sabedoria: o conhecimento de Deus.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Santo Agostinho não despreza a filosofia, e reconhece seu papel para alcançar a beleza e a verdade, mas é somente uma filosofia que tem como guia a fé em Deus que pode alcançar tais conhecimentos: “a filosofia é o caminho para a contemplação do belo, da sabedoria. E os que se eximem de percorrer esse caminho se iludem, pois se esquecem de se apoiar na sabedoria, sem a qual não poderiam regressar ou conhecer sua origem por um viés racional. Assim, a filosofia torna-se, junto com a fé, um caminho seguro para o conhecimento de Deus” (livro-base, p. 38).
	
	E
	O amor de Santo Agostinho por Deus fez com ele desde pequeno rejeitasse as obras filosóficas, e se voltasse ao estudo das Escrituras como forma de revelação divina da verdade.
Questão 4/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Considere o extrato de texto: 
“Há razões para crer; uma delas é ser razoável, não confiar apenas na razão. Outra: a fé não é um fim em si mesmo, mas deve conduzir à intelecção. A fé, em si mesma, também pode se extraviar. Ambos os termos são indissociáveis no percurso rumo à verdade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA CUNHA, M. P. S. Santo Agostinho: Fé e Razão na busca da verdade. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte, n. 124, p. 415-427, set./dez., 2012. p. 421. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Agostinho e do conhecimento que podemos ter de Deus e da Trindade Divina, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Santo Agostinho pregava que a palavra de Deus é a única capaz de revelar a verdade, por isso devemos conhecer a Deus por via da fé, e não pela razão, visto que essa é um impeditivo para a compreensão da graça divina.
	
	B
	A Trindade, em Santo Agostinho, é uma reflexão antropológica e representa uma busca pela verdade sobre Deus, e os caminhos com os quais o homem pode chegar a conhecer Deus, em sua unicidade, e suas três representações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A questão da Trindade, para Agostinho, busca refletir no mundo e no próprio homem aquilo que se compreende a partir de Deus. Assim ele postula uma divisão trinitária na alma humana, refletindo as três pessoas divinas: “A Trindade de Agostinho se destacapelas reflexões sobre como o homem pode chegar ao conhecimento de Deus e compreender sua unidade substancial por meio de uma discussão sobre a Trindade e sobre a questão antropológica inerente ao tema, pois o homem se revela em suas características a partir do corpo, quando se reconhece como imagem do criador e à medida que se abre ao transcendente” (livro-base, p. 28).
	
	C
	Como um dos precursores do ascetismo monástico, Santo Agostinho pregava a separação inconciliável entre corpo e alma.
	
	D
	Para Santo Agostinho, Deus cria a realidade e o homem as recria em seu intelecto; assim, o homem produz as realidades em sua inteligência, dando à realidade criada por Deus uma substância objetiva.
	
	E
	Platão e outros filósofos gregos e latinos, porque pagãos, eram rechaçados por Santo Agostinho como fonte de conhecimento.
Questão 5/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Atente para o extrato de texto: 
“[...] por sua leitura e comparação do neoplatonismo com a Sagrada Escritura, Agostinho começa a afirmar o que ele manteve durante toda a sua vida: unicamente o cristianismo satisfaz as aspirações dos antigos filósofos sobre a felicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STREFLING, S. R. A atualidade das Confissões de Santo Agostinho. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 37, n. 156, p. 259-272, jun., 2007. p. 268. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Agostinho e sua obra Confissões, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A humildade é exaltada como uma virtude por Agostinho, no entanto adverte que ela não é alcançável pela via da filosofia, mas pela leitura da palavra de Deus.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
“[...] o caminho que Agostinho aconselha nas Confissões é o caminho da humildade: ‘a humildade não se aprende em livros de filósofos’ (Agostinho, 1997; Conf. VII, 20), mas na contemplação das Escrituras, as quais ele se refere como ‘teus livros’. Queria ser considerado um sábio, mas percebeu que todo o conhecimento poderia ter sido muito profícuo se tivesse se formado antes pelas Escrituras Sagradas. E foi assim que Agostinho se lançou nas leituras de Paulo e encontrou no apóstolo um caminho firme para seguir e conhecer a Jesus Cristo e a si mesmo [...]” (livro-base, p. 78). Assim, é através da humildade que se alcança a sabedoria sobre si e sobre o mundo. E a humildade não se encontra na filosofia, somente nas Escrituras. Pois a filosofia não guiada pela fé, é soberba e arrogante.
	
	B
	A conversão de Agostinho ao cristianismo se dá ainda na infância, em meio as leituras de filósofos gregos e latinos, onde descobre a graça divina.
	
	C
	Agostinho, em suas confissões, mostra que desde a juventude captava a essência divina, demonstrando isso em seus atos e hábitos em que usufruía dos prazeres da vida terrena.
	
	D
	Especialistas em filosofia Patrística, como Pierre Courcelle, apontam como principal motivação para a converção de Agostinho a fé cristã, e descartam qualquer influência da filosofia.
	
	E
	A conversão de Agostinho ao cristianismo é o resultado de sua resignação na busca por felicidade, onde renegando os prazeres do corpo, aceita a condição de infelicidade destinada ao homem.
Questão 6/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Leia a passagem de texto: 
“A riqueza material e a honraria não conduzem à felicidade, ainda mais em detrimento do deleite do Bem Supremo, segundo Boécio, porque é justamente isso que tiraria a paz de espírito, a confusão entre meios e fins. Assim é preferível viver de maneira simples e com paz de espírito [...] do que viver inquieto atrás daquilo, que segundo ele, não pode garantir a verdadeira felicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, R. A. Severino Boécio e a invenção filosófica da dignidade humana. Seara Filosófica, n. 5, p. 03-20, 2012. p. 12. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre a felicidade como o sumo bem das ações humanas para Severino Boécio, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Como cristão, Boécio trava um diálogo com a filosofia em sua obra, mas é na religião e em Deus que ele encontra seu consolo.
	
	B
	É a Senhora Filosofia que faz Boécio compreender que a finalidade da ação humana é a felicidade, mas os meios pelos quais os homens buscam tal fim têm sido a causa de suas insatisfações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A filosofia faz Boécio compreender que a felicidade não deve estar baseada em coisas efêmeras, fortuitas e mutáveis: ela não deve estar baseada nos bens que a fortuna ou o acaso pudesse lhe trazer. E não pode justamente porque tais bens, como contingentes, não condizem com o sumo bem, enquanto a felicidade plena dos indivíduos. A felicidade deve estar pautada naquilo que é imutável e infinito: Deus (livro-base, p. 96-97). Ademais, “Para compreender melhor essa ideia, a Senhora Filosofia argumenta que, quando Boécio nadava na opulência e ostentava seus bens, vivia perturbado em meio a todas as suas regalias, pois não tinha tranquilidade e paz de espírito, e sequer estava livre de preocupações – pelo contrário, possuir esses bens alimentava ainda mais o desejo de ser dono do que lhe faltava” (livro-base, p. 97).
	
	C
	Boécio acredita que a felicidade só é alcançada pelos homens quando todos os confortos da vida material são conseguidos por eles, bem como as honrarias e riquezas mais diversas.
	
	D
	Sua maior preocupação são as opiniões alheias, que lhe causam grande desconforto, especialmente após seu diálogo com a Senhora Filosofia, que demonstra que o mundo exterior determina nossa existência individual.
	
	E
	A felicidade, como fim de todas as ações humanas, é o que causa grande insatisfação entre os homens, visto que através de outros meios conseguem uma vida segura e satisfatória.
Questão 7/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Leia o extrato de texto: 
“De acordo com esta dupla referência das coisas é que Tomás desenvolve sua doutrina. Há, assim, um dúplice conceito de ‘verdade das coisas’: o primeiro afirma o ser-pensado por Deus; o segundo, a inteligibilidade para o espírito humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIEPER, J. Luz Inabarcável – o elemento negativo na filosofia de Tomás de Aquino. Trad. de Gabriele Greggersen. Revista Internacional d’Humanitats, p. 31-42, maio/jun., 2013. p. 35. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Tomás de Aquino e a Suma Teológica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A primeira parte da Suma Teológica trata de Deus e das criaturas, e é onde Tomás de Aquino demonstra a impossibilidade do conhecimento de Deus e da prova de sua existência, apesar da presença da graça divina em nossas vidas.
	
	B
	A Suma Teológica de Tomás de Aquino representa um compêndio de questões teológicas que tem como principal ponto argumentativo explicitar a luta eterna do Bem, na figura de Deus, contra o Mal, na figura dos homens.
	
	C
	Como base para uma discussão sobre as virtudes do cristianismo, e quais hábitos os cristãos deveriam cultivar, Tomás de Aquino toma como base a Bíblia, visto que obras de filósofos como Aristóteles enalteciam virtudes pagãs.
	
	D
	Tomás de Aquino defendia que toda virtude humana é fruto de uma alma bem cultivada, pois é a partir desse cultivo que a alma se aproxima da verdade e do criador.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A alternativa d) é a correta pois “o conhecimento do bem e da verdade deverá encaminhar-nos à virtude como um ato de caridade. É a partir do cultivo da virtude do intelecto que nossa alma se aproxima do criador e de sua verdade” (livro-base, p. 172).
	
	E
	Toda virtude é moral para Tomás de Aquino, visto que a virtude é a forma de condução do intelecto para que a alma, como criatura,retorne para junto do Criador.
Questão 8/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Considere o extrato de texto: 
“Há razões para crer; uma delas é ser razoável, não confiar apenas na razão. Outra: a fé não é um fim em si mesmo, mas deve conduzir à intelecção. A fé, em si mesma, também pode se extraviar. Ambos os termos são indissociáveis no percurso rumo à verdade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA CUNHA, M. P. S. Santo Agostinho: Fé e Razão na busca da verdade. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte, n. 124, p. 415-427, set./dez., 2012. p. 421. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre Santo Agostinho e do conhecimento que podemos ter de Deus e da Trindade Divina, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Santo Agostinho pregava que a palavra de Deus é a única capaz de revelar a verdade, por isso devemos conhecer a Deus por via da fé, e não pela razão, visto que essa é um impeditivo para a compreensão da graça divina.
	
	B
	A Trindade, em Santo Agostinho, é uma reflexão antropológica e representa uma busca pela verdade sobre Deus, e os caminhos com os quais o homem pode chegar a conhecer Deus, em sua unicidade, e suas três representações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A questão da Trindade, para Agostinho, busca refletir no mundo e no próprio homem aquilo que se compreende a partir de Deus. Assim ele postula uma divisão trinitária na alma humana, refletindo as três pessoas divinas: “A Trindade de Agostinho se destaca pelas reflexões sobre como o homem pode chegar ao conhecimento de Deus e compreender sua unidade substancial por meio de uma discussão sobre a Trindade e sobre a questão antropológica inerente ao tema, pois o homem se revela em suas características a partir do corpo, quando se reconhece como imagem do criador e à medida que se abre ao transcendente” (livro-base, p. 28).
	
	C
	Como um dos precursores do ascetismo monástico, Santo Agostinho pregava a separação inconciliável entre corpo e alma.
	
	D
	Para Santo Agostinho, Deus cria a realidade e o homem as recria em seu intelecto; assim, o homem produz as realidades em sua inteligência, dando à realidade criada por Deus uma substância objetiva.
	
	E
	Platão e outros filósofos gregos e latinos, porque pagãos, eram rechaçados por Santo Agostinho como fonte de conhecimento.
Questão 9/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Atente para o fragmento de texto: 
“Para Agostinho, todos universalmente possuem um ‘conhecimento natural acerca de Deus’ [...]. De forma que toda tentativa racional para demonstrar a existência de Deus é, em última instância, desnecessária. Aliás, [...] se a existência de Deus não for pressuposta (criada pela fé) antes mesmo de ser arrazoada, a demonstração em si deixa de ter sentido [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, F. de A. João Calvino e Santo Agostinho sobre o conhecimento de Deus e o conhecimento de si: um caso de disjunção teológico-filosófica. 2010. 202 p. Dissertação (Mestre em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. p. 61. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre o papel da filosofia e da razão nas obras de Santo Agostinho, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Para o filósofo de Hipona, ciência e religião são inconciliáveis, visto que as verdades de Cristo reveladas pela fé são sempre contraditórias com a sabedoria e a ciência.
	
	B
	Platão e Plotino são duas grandes influências no pensamento de Santo Agostinho, a tal ponto que ele reconhece que a fé em Deus é dispensável para tais filósofos, visto que pela via racional já alcançaram o conhecimento da verdade.
	
	C
	A verdade, para Santo Agostinho, é aquilo que é fruto da razão, e independe da fé ou de qualquer outra forma de revelação divina.
	
	D
	Agostinho rechaçava a filosofia pois não encontrou nela argumentos que comprovassem sua fé.
	
	E
	Para Santo Agostinho, a filosofia que está em consonância com Deus é a que possibilita aos homens conhecer a verdade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Santo Agostinho compreendia que a filosofia poderia ser útil para a realização de uma vida feliz e na busca pela verdade e a beleza do mundo; mas somente quando ela se mantém atrelada a fé em Deus, para que não se desvie por caminhos escusos: “a filosofia é o caminho para a contemplação do belo, da sabedoria. E os que se eximem de percorrer esse caminho se iludem, pois se esquecem de se apoiar na sabedoria, sem a qual não poderiam regressar ou conhecer sua origem por um viés racional. Assim, a filosofia torna-se, junto com a fé, um caminho seguro para o conhecimento de Deus” (livro-base, p. 38).
Questão 10/12 - Tópicos Especiais de Filosofia Medieval
Atente para a citação: 
“A Trindade é, pois, único e inseparável Deus. A distinção entre as pessoas dá-se com base no conceito de relação. Cada pessoa é distinta das outras, sem ser ontologicamente diversa. O Pai não é o Filho, este não é o Espírito Santo, nem o Pai. Na Trindade não se falam de acidentes por serem mutáveis haja vista não ser mutável o tipo de relação entre as pessoas santíssimas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAGAS, A. M.; D’ABREU, R. C. F. Santo Agostinho, um cristão filósofo: seu pensamento sobre Deus e o Homem. Revista Expressão Católica, v. 1, n. 1, jan./jun., 2012.  http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/1292. Acesso em 20 jun. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Deus como problema filosófico na Idade Média sobre os três momentos importantes na construção do argumento agostiniano sobre a unidade divina e a Trindade, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A identidade substancial das três Pessoas, como primeiro momento da argumentação agostiniana, está baseada na divisão de Deus em Pai, Filho e Espírito Santo, cada qual representando uma substância divina diferente.
	
	B
	Para Santo Agostinho, o fato de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo aparecerem separados em várias passagens bíblicas constitui prova de que são, em verdade, três substâncias distintas.
	
	C
	A diferença entre as pessoas da Trindade não constitui uma diferença ontológica para Santo Agostinho. Deus é a unidade perfeita, e está em uma constante relação entre suas três pessoas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
O mistério da Trindade segundo Santo Agostinho, e o dogma aceito pela Igreja católica desde o concílio de Nicéia, é que Deus mantém uma só substância, mesmo quando se manifesta sob várias formas: “Agostinho afirma que “a Trindade é apenas um, único e verdadeiro Deus”, e continua afirmando que “o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma mesma essência ou substância” (Arias, 1956, p. 133, tradução nossa). Essas afirmações são pautadas nas Escrituras, fonte na qual Agostinho busca sua inspiração para continuar com o empreendimento de apresentar a unidade das pessoas da Trindade. Portanto, mesmo quando as três pessoas aparecem em várias passagens bíblicas separadas, há o entendimento de que são inseparáveis em suas operações” (livro-base, p. 30).
	
	D
	O terceiro momento da argumentação agostiniana sobre a Trindade é as analogias triádicas. Tais analogias configuram que a alma humana não pode ser trinitária, pois se se dividisse em três partes, não poderia alcançar o conhecimento da Trindade divina.
	
	E
	Uma das principais bases do argumento agostiniano é a contingência da existência das três pessoas de Deus. A partir da contingência se estabelecesse uma hierarquia entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, sendo o primeiro acima, do segundo, e o segundo acima do terceiro.

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