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Tecnologias na Educação - Visão Geral para Sala de Aula

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Prévia do material em texto

Tecnologias na Educação 
Uma Visão Geral para a Sala de Aula 
 
 
 
Bruno da Fonseca Gonçalves 
Mateus Coelho Silva
Formação Inicial e 
Continuada 
+ 
IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruno da Fonseca Gonçalves 
Mateus Coelho Silva 
 
 
 
 
 
 
Tecnologias na Educação 
Uma Visão Geral para a Sala de Aula 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Instituto Federal de Minas Gerais 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
G623t Gonçalves, Bruno da Fonseca. 
 Tecnologias na educação : uma visão geral para a sala de aula 
/ Bruno da Fonseca Gonçalves, Mateus Coelho Silva. – Belo 
Horizonte : Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
Minas Gerais, 2021. 
 47p. : il. color. 
 
 E-book, no formato PDF. 
 Material didático para Formação Inicial e Continuada. 
 ISBN 978-65-5876-090-0 
 1. Tecnologia de ponta e educação. 2. Ensino á distância. 
3. Ambientes virtuais compartilhados. I. Título 
 
 CDD 372.358 
 
Catalogação: Veríssimo Amaral Matias - CRB-6/3266 
 
Índice para catálogo sistemático 
 
Educação Tecnológica – 372.358 
 
 
 
 
Pró-reitor de Extensão 
Diretor de Programas de Extensão 
Coordenação do curso 
Arte gráfica 
Diagramação 
Carlos Bernardes Rosa Júnior 
Niltom Vieira Junior 
Bruno da Fonseca Gonçalves 
Ângela Bacon 
Eduardo dos Santos Oliveira 
© 2021 by Instituto Federal de Minas Gerais 
Todos os direitos autorais reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser 
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico 
ou mecânico. Incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de 
armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização por escrito do 
Instituto Federal de Minas Gerais. 
2021 
Direitos exclusivos cedidos à 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Avenida Mário Werneck, 2590, 
CEP: 30575-180, Buritis, Belo Horizonte – MG, 
Telefone: (31) 2513-5157 
Sobre o material 
 
 
 
Este curso é autoexplicativo e não possui tutoria. O material didático, 
incluindo suas videoaulas, foi projetado para que você consiga evoluir de forma 
autônoma e suficiente. 
 Caso opte por imprimir este e-book, você não perderá a possiblidade de 
acessar os materiais multimídia e complementares. Os links podem ser 
acessados usando o seu celular, por meio do glossário de Códigos QR 
disponível no fim deste livro. 
Embora o material passe por revisão, somos gratos em receber suas 
sugestões para possíveis correções (erros ortográficos, conceituais, links 
inativos etc.). A sua participação é muito importante para a nossa constante 
melhoria. Acesse, a qualquer momento, o Formulário “Sugestões para 
Correção do Material Didático” clicando nesse link ou acessando o QR Code a 
seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais sobre a Plataforma +IFMG acesse 
https://mais.ifmg.edu.br/ 
 
Formulário de 
Sugestões 
http://forms.gle/b873EGYtkvK99Vaw7
https://mais.ifmg.edu.br/
 
 
 
 
 
 
 
Palavra dos autores 
 
 
Sejam bem-vindos ao curso Tecnologias na Educação - Uma Visão Geral 
para a Sala de Aula. Nos últimos anos, uma série de novos avanços 
tecnológicos possibilitou a inserção de novos sistemas no processo de 
educação. Porém, mais recentemente vimos uma urgência da inserção dessas 
tecnologias na sala de aula, mesmo sem fornecer formação ou treinamento 
suficientes. Tendo isso em vista, esse curso visa apoiar docentes de todas as 
áreas na adoção de tecnologias no processo de ensino. 
Pensando nisso, vamos conversar sobre uma visão geral do uso de 
tecnologia como ferramenta de auxílio ao ensino. Na primeira parte serão 
discutidas questões como a adaptação dos professores à tecnologia, o impacto 
disso na relação com os alunos e a mudança no papel do celular no ensino. Na 
segunda parte, são apresentadas tecnologias que auxiliam no processo de 
ensino e uma discussão sobre o papel de grandes empresas, segurança de 
dados e software livre. 
Preparamos um conteúdo atualizado, bem estruturado e de forma 
simples, para que você possa se identificar e aprimorar seus conhecimentos na 
utilização de tecnologias na educação e para a educação. 
 
Venha conhecer e aprender um pouco mais com a gente neste curso! 
 
Desejamos a você bons estudos! 
 
 
 
 
 
Bons estudos! 
Bruno e Mateus. 
 
 
 
 
Apresentação do curso 
 
 
Este curso está dividido em duas semanas, cujos objetivos de cada uma são 
apresentados, sucintamente, a seguir. 
SEMANA 1 
Nesta semana, iremos direcionar o olhar sobre os 
pressupostos teóricos da relação entre tecnologias e sala 
de aula. Iremos também buscar entender como utilizar a 
tecnologia como aliada na sala de aula, especialmente o 
celular. 
SEMANA 2 
Nesta semana, iremos discutir a diferença entre softwares 
livres e proprietários, apresentar alguns softwares e sua 
possibilidade de utilização em sala de aula. 
 
 
Carga horária: 20 horas. 
Estudo proposto: 2h por dia em cinco dias por semana (10 horas semanais). 
 
 
Apresentação dos Ícones 
 
 
Os ícones são elementos gráficos para facilitar os estudos, fique atento quando 
eles aparecem no texto. Veja aqui o seu significado: 
 
 
 
 
Atenção: indica pontos de maior importância 
no texto. 
 
Dica do professor: novas informações ou 
curiosidades relacionadas ao tema em estudo. 
 
Atividade: sugestão de tarefas e atividades 
para o desenvolvimento da aprendizagem. 
 
Mídia digital: sugestão de recursos 
audiovisuais para enriquecer a aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Semana 1 – Tecnologias na educação.......................................................... 15 
1.1. O caso de Thembi .............................................................................. 15 
1.2. Pressupostos teóricos da relação entre tecnologias e sala de aula .... 16 
1.3. O smartphone na sala de aula: de vilão a mocinho (?) ....................... 20 
Semana 2 – Softwares, sala de aula e gestão digital .................................... 23 
2.1 Thembi e os softwares ....................................................................... 23 
2.2 Softwares e serviços gratuitos, proprietários e de livre desenvolvimento
 23 
2.3 Explorando o universo digital: exemplos de ferramentas de gestão da 
sala de aula e seu uso pelo professor ........................................................... 25 
2.3.1 Gerenciamento da sala de aula .......................................................... 26 
2.3.2 Banco de questões ............................................................................ 28 
2.3.3 Correção de gabaritos ........................................................................ 29 
2.3.4 Produção coletiva ............................................................................... 30 
2.3.5 Vídeo conferência .............................................................................. 32 
2.3.6 Armazenamento de arquivos em nuvem ............................................ 34 
2.4 Thembi e a tecnologia ........................................................................ 36 
Referências ................................................................................................... 39 
Currículo dos autores .................................................................................... 43 
Glossário de códigos QR (Quick Response) ................................................. 45 
 
 
 
file:///C:/Users/Niltom/Downloads/(E-book%20+IFMG)%20-%20Tecnologias%20na%20Educação%20-.docx%23_Toc76480485
file:///C:/Users/Niltom/Downloads/(E-book%20+IFMG)%20-%20Tecnologias%20na%20Educação%20-.docx%23_Toc76480489Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mídia digital: Antes de iniciar os estudos, vá até a sala 
virtual e assista ao vídeo “Apresentação do curso”. 
 
1.1. O caso de Thembi 
 
Thembi era professor recém chegado à instituição. Aqueles dias estavam intensos. 
Novidade a todo instante, ainda mais agora, com emprego novo, cidade nova. Muita coisa 
pra se acostumar. Já havia um bom tempo que Thembi não dava aula. Devido à chegada 
dos filhos e o fato de a esposa ter um bom emprego o levaram a sair de sala de aula e cuidar 
dos pequenos. Agora eles já estavam grandinhos e ele já poderia retomar o magistério. Era 
em sala de aula que ele mais se encontrava profissionalmente. 
A sensação de que a atual juventude já não era como antigamente ficava ainda mais 
evidente, agora que Thembi havia passado tanto tempo fora de sala de aula. Mesmo fazendo 
alguns cursos de especialização, somente o chão da sala de aula é que dava a ele a real 
sensação de seu deslocamento. Em seu primeiro dia de aula, todos os alunos falavam do 
twitter, de seus vídeos do TikTok, e outros nomes que ele não conseguiu sequer identificar. 
Saiu aturdido, tanto pelo falatório quanto pelo aparente desinteresse na aula. Ele havia se 
dedicado em preparar uma aula muito legal, contando com a participação dos alunos. Mas 
não foi bem como ele queria. Alguns alunos até participaram, mas ele percebeu que o 
fizeram quase por dó, ao ver que os colegas não estavam muito interessados. 
A conversa com a Pedagoga Johari no intervalo acabou precisando continuar após 
as aulas. Eles já haviam conversado, mas rapidamente, pois a rotina de escola não para. 
Ela iniciou a conversa perguntando quais instrumentos foram usados na sala de aula. 
Quando Thembi explicou que utilizou o quadro e distribuiu uma lista de atividades para serem 
resolvidas usando o livro didático, ela disse: “Então, acho que aí pode estar o problema. 
Poucos professores usam o livro aqui nesta escola. A maioria utiliza apenas material online, 
pois conseguem adaptar os conteúdos mais rapidamente à necessidade das turmas e do 
contexto atual. O que acha de utilizar esse tipo de trabalho?” 
Objetivos 
Este livro será dividido em semanas para facilitar a 
organização dos estudos. Descreva nesta caixa, no início de 
cada semana, os objetivos da etapa. 
Objetivos 
Nesta semana, iremos direcionar o olhar sobre os 
pressupostos teóricos da relação entre tecnologias e sala de 
aula. Iremos também buscar entender como utilizar a 
tecnologia como aliada na sala de aula, especialmente o 
celular. 
Semana 1 – Tecnologias na educação 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
16 
Thembi tentou se conter, mas algumas lágrimas brotaram nos olhos, com a garganta 
apertada. Ele pedia ajuda dos filhos toda vez que ia usar o Whatsapp. Como iria se sair 
agora? Percebendo a preocupação de Thembi, Johari interveio novamente: “Pode ficar 
tranquilo. Estamos aqui pra caminhar junto. Vamos começar com o simples. Vamos começar 
conversando um pouco mais sobre a tecnologia e a sala de aula e como transformar essa 
tecnologia em aliada. Topa o desafio, Thembi?” Ele ficou um pouco mais animado com a 
ideia. “Claro. Vamos nessa!”. 
Depois, foram discutindo os celulares em sala de aula. Thembi ficava receoso da 
utilização dos smartphones indevidamente na sala de aula, assim como na necessidade que 
seus estudantes tinham de estar o tempo todo com os celulares à mão. Mas Johara 
novamente o salvou. Indicou a ele que pesquisasse formas de usar o smartphone em sala 
de aula, como um suporte de material de consulta ou até mesmo uma ferramenta de medição 
ou edição de suas atividades. Sugeriu também que levasse a discussão do uso do 
smartphone para a sala de aula, discutindo esse uso de modo crítico com os estudantes. 
E você, topa esse desafio? 
 
 
Dica do Professor: A sequência acima é ficcional. Ela é 
uma técnica das chamadas metodologias ativas, 
chamadas Storytelling. Você pode saber mais no artigo 
“O Storytelling como ferramenta de aprendizado ativo”, 
dos pesquisadores Marcelo M. Valença e Ana Paula 
Balthazar Tostes disponível na biblioteca do curso. Vale 
a pena conhecer essa ferramenta (download). 
 
1.2. Pressupostos teóricos da relação entre tecnologias e sala de aula 
 
Vivemos num mundo tecnológico, tomado de telas interativas e redes de 
relacionamento digitais. É o novo mundo virtual, onde a própria identidade é construída 
também nestes ambientes tecnológicos. Muitas vezes estamos tão acostumados com a 
tecnologia que apenas aproveitamos a tranquilidade que ela nos proporciona, sem pensar 
nas consequências. Há hoje um movimento cada vez maior apontando, por exemplo, os 
riscos da exposição às telas, tanto de smartphones como de televisões e notebooks, 
especialmente devido à luz azul (SBP, 2019a). São apontados problemas relacionados ao 
sono, irritabilidade, desenvolvimento cognitivo (SBP, 2019b; SBP, 2020). Enfim, vários 
problemas estão relacionados ao uso da tecnologia, mas nem sempre pensamos a respeito. 
Há também a preocupação em relação à exposição da vida e intimidade das crianças 
e adolescentes nas redes sociais, sua superexposição (PEREIRA, 2015; SBP, 2020; LIRA 
et al., 2017; MALACARNE, 2017) 
Não dá pra negar que as tecnologias chegaram pra ficar. 
Não seria exagero dizer que estamos vivendo em uma “ecologia digital” 
repleta de novas subjetividades fabricadas nas relações sociais 
estabelecidas por meio das tecnologias. Alguns autores chegam mesmo a 
https://bit.ly/33KQ9p9
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
17 
dizer que estamos em uma situação na qual máquinas e seres humanos 
estariam fundidos em uma espécie de amálgama. Este processo seria 
representado pela metáfora do ciborgue como um misto de máquina e 
organismo, um novo ser humano cuja existência é mediada pela tecnologia 
digital. Nesta perspectiva, nossa íntima relação com ela teria transformado 
nossas habilidades, desejos, formas de pensamento, estruturas cognitivas, 
temporalidade e localização espacial. (CARRANO; DAYRELL, 2013, p. 24-
25) 
 
E os jovens estudantes são parte importante dessa ecologia, chegando a ser 
chamados de nativos digitais. Nasceram e acreditam que o mundo inteiro está contido no 
Google. O que não for possível encontrar lá é que não existe. Usam a tecnologia, 
especialmente as redes sociais, para fazer parte do mundo, criar sua própria identidade. A 
tecnologia faz parte de suas vidas tanto quanto nossas roupas ou nosso próprio corpo. 
Para os jovens não dá pra pensar na vida fora do mundo tecnológico. Mesmo quando 
estiverem em um acampamento ou em uma trilha, sem sinal de celular, estarão fazendo 
selfies, stories, tirando fotos para postar quando estiverem de volta à civilização. Esse 
mundo conectado dos jovens encontra muitas vezes, um ponto de conflito: a escola. Com o 
propósito de encontrar um culpado para a qualidade da educação, que sempre está em 
questão, apontam o celular como grande vilão, aquele que retira a atenção dos estudantes, 
atrapalha a expressão escrita e dificulta a compreensão. Vira um ponto de tensão 
permanente. 
Qual caminho seguir então? 
Vamos começar discutindo o conceito de tecnologia. Segundo Araújo et al (2017) 
 
O conceito de tecnologia compreende tudo que é construído pelo homem a 
partir da utilização de diversos recursos naturais, tornando-se um meio pelo 
qual se realizam atividades com objetivo de criar ferramentas instrumentais e 
simbólicas, para transpor barreiras impostas pela natureza, estabelecer uma 
vantagem, diferenciar-se dos demais seres irracionais. Sendo assim, a 
linguagem, a escrita, os números, o pensamento, pode ser considerado 
tecnologia. (ARAÚJO et al., 2017, p. 921-922) 
 
A tecnologia passa a ser vista, então, como algo característico de nossa compreensão 
como seresracionais. O estabelecimento da cultura racional humana passa pelo uso de 
ferramentas e a compreensão da história da humanidade muitas vezes é descrita pela 
mudança das tecnologias disponíveis, como Era da Pedra Lascada, da Pedra Polida, do 
Cobre, do Bronze, do Ferro. Com a invenção da imprensa, de maneira bem mais 
recentemente, a conquista da tecnologia foi se tornando cada vez mais rápida, com a 
facilitação da disseminação das informações. E informação é um ponto essencial aqui. É ela 
que leva ao desenvolvimento da tecnologia. É matéria prima e ao mesmo tempo produto da 
tecnologia, a partir do qual tudo se transforma e é transformado. 
Assim, não é de se assustar quando vemos a tecnologia ser utilizada em sala de aula. 
Passa a ser uma exigência que a preparação formal dos jovens estudantes os coloque em 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
18 
contato com a tecnologia mais recente. Isso, do ponto de vista da educação enquanto 
preparação para a vida adulta, ou do ponto de vista da educação profissional, é o caminho 
natural a ser trilhado. 
Desde a inclusão da tecnologia em sala de aula enquanto conteúdo propriamente 
dito, ou como ferramenta aliada às práticas pedagógicas, a tecnologia permeia essa relação. 
A utilização do mimeógrafo e do retroprojetor nas décadas de 1980 e 1990, das fotocópias, 
da televisão, do videocassete e DVD nas décadas de 1990 e 2000, dos projetores de slides 
e laboratórios de informática nas décadas de 2000 e 2010, até o advento da internet nas 
décadas de 2010 e 2020, todas perpassam a utilização da tecnologia na sala de aula. 
Quantas são as memórias dos professores que passaram por essa trajetória, sempre se 
adaptando a estas tecnologias (ALMEIDA, 2008). 
A proposta de utilizar sempre as novas tecnologias nas práticas pedagógicas “não é 
simplesmente trocar o velho pelo novo, mas sim tornar a tecnologia um recurso eficaz, dentro 
do ambiente escolar” (ARAUJO et al., 2017). O docente sempre se viu provocado a fazer o 
melhor uso destes recursos, mesmo que muitas vezes tenha sido apenas abandonado em 
sala de aula com esses recursos. E neste momento não é diferente. 
O avanço das tecnologias de comunicação e informação (TIC) tem acontecido em 
ritmo frenético. Nos últimos anos, a miniaturização, a popularização e a disseminação da 
mais diversa gama de aparelhos e informações, gerou várias mudanças inclusive 
comportamentais. Há 15 anos atrás não se falava em Whatsapp ou Telegram, nem mesmo 
se sonhava em smartphones tão poderosos e acessíveis. Mas a escola não acompanhou 
este movimento (RIBEIRO, 2016). 
A desigualdade no Brasil fica ainda mais patente quando percebemos que algumas 
destas ondas ainda não alcançou algumas escolas. Muitas ainda percebem a internet, em 
seus laboratórios de informática como um sonho. Mas já estamos na era da aprendizagem 
colaborativa em várias outras instituições. Mas para além da compreensão das dimensões 
da tecnologia na educação, qual seria sua finalidade? Qual seria seu objetivo básico, que ao 
menos deveria ser perseguido pelos professores, diretores, pedagogos? 
A princípio, a tecnologia na educação deveria buscar promover a diversidade cultural 
e a quebra do paradigma da cultura de massa. (ARAÚJO et al., 2017). O barateamento e a 
miniaturização das tecnologias devem nos permitir “usá-los efetivamente em defesa da 
democracia, em defesa das liberdades, em defesa da difusão e da democratização do 
conhecimento”, como disse o pesquisador Nelson Pretto (SANTOS; PESCE; BRUNO, 2018). 
Deve (ou pelo menos deveria) desmistificar estigmas históricos entre as diversas culturas, 
visando a conservação da identidade cultural, promovendo a inclusão digital e social. 
Outro ponto a se destacar é a expectativa de que a utilização de novas tecnologias 
na sala de aula abre a possibilidade de um acompanhamento individual do aprendizado dos 
estudantes. Uma das maiores demandas dos professores está relacionada a esta tarefa, 
quase impossível de ser atingida. Em um universo de 40 estudantes por sala, várias turmas 
diferentes, em dois até três turnos de trabalho, dar conta de saber qual dos alunos não 
aprendeu um termo, ou não compreendeu bem algum ponto do conteúdo, parece um 
absurdo. A utilização de tecnologias para realizar este acompanhamento pode ajudar, mas 
ainda precisa evoluir. Algumas possibilidades de utilização das tecnologias, que veremos na 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
19 
segunda semana, poderão ajudar, mas dependerão de uma atuação decisiva do docente 
em uma mudança de postura frente à tecnologia: podemos aprender a utilizá-la a nosso 
favor. 
Um dos medos mais comuns que já ouvi dos professores, muitas vezes carregado de 
ironia, é que a tecnologia vai substituir o professor. A inteligência artificial que tanto se fala 
hoje em dia irá um dia substituir o professor. Mas sempre que começo a pensar, me vem à 
mente a seguinte afirmação: Se um professor acha que sua prática pode ser substituída por 
um computador, esse professor deve ser substituído por um computador. Aqui a reflexão 
que quero fazer é justamente que é impossível substituir o papel do professor enquanto 
sujeito ativo, humano, sensível, colaborador, tutor, facilitador. Ele pode ser substituído 
enquanto aquele que sabe o conteúdo, aplica uma prova de verificação e corrige uma 
atividade. Mas aquele sujeito que enxerga na entrega da atividade a nuance dos 
aprendizados, que conversa e ouve seus jovens estudantes, compreende a vida do 
estudante além da própria atividade, esse é mais que uma simples máquina. 
Outro receio, esse bem mais real, é não saber usar a tecnologia. E nesse ponto os 
professores tem toda razão. Salvo pouquíssimas exceções, as novas tecnologias são 
geralmente implementadas pelos gestores sem o devido treinamento dos docentes e 
técnicos educacionais. Isso quando não repassam ao próprio profissional da educação a 
responsabilidade de implementar a tecnologia, sem qualquer suporte técnico ou financeiro. 
Mas aqui quero deixar uma pergunta: Os estudantes sabem usar a tecnologia? Se sabem, 
qual o problema de aprender com eles? Não devemos aprender também com nossos 
estudantes? Se eles não sabem, que tal aprender juntos? 
De modo geral, não há muito o que fazer. Como nos aponta Massmann e Salles 
(2019) 
A emergência de novas plataformas de produção e circulação do saber 
produz seus efeitos na função de ensinar: O desenvolvimento das (novas) 
tecnologias trouxe novas formas de significar as relações do sujeito consigo 
mesmo, com a sociedade e com o saber. A sociedade mudou assim como 
mudaram também os modos de acesso à informação e o modo como o sujeito 
se relaciona com ela. Em tempos de Twitter, Google, Facebook, Wikipédia e 
tantas outras ferramentas tecno-digitais, conhecimento e informação ganham 
novas configurações e isso produz deslocamentos nas relações dos sujeitos 
com a linguagem. Emergem daí novas formas de textualidade, de escrita e 
de autoria. Novas modalidades de produção e de circulação do conhecimento 
e novos modos de se ensinar e de se aprender. Ou seja, conhecimento e 
informação tornam-se dinâmicos e não estão mais centralizados na figura do 
professor, nem mesmo no espaço da escola. 
Pelas palavras da autora, observamos que não há como escapar dos efeitos 
da tecnologia na sociedade: todos são pegos e, necessariamente, inscrevem-
se e se significam na relação com a tecnologia. (MASSMANN; SALLES; 
2019, p. 224) 
 
 Prensky (2010) ainda faz uma provocação ainda mais contundente: 
 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
20 
Isto é, o papel da tecnologia – e seu único papel – deveria ser o de apoiar os 
alunos no processo de ensinarem a si mesmos (obviamente com a orientação 
de seus professores). 
A tecnologia não apoia – nem pode apoiar – a velha pedagogia doprofessor 
que fala/palestra, exceto em formas mínimas, tais como através da utilização 
de imagens ou vídeos. Na verdade, quando os professores usam o velho 
paradigma de exposição, ao adicionarem e ela a tecnologia, ela com muito 
mais frequência do que o desejado se torna um empecilho. (PRENSKY, 2010, 
p. 202) 
 
 E você, qual o sentido você significou na sua relação com a tecnologia? 
 
1.3. O smartphone na sala de aula: de vilão a mocinho (?) 
 
A preocupação com os celulares e smartphones em sala de aula são uma constante 
em muitas salas de aula pelo país. E essa preocupação é muito importante, pois “é muito 
fácil desviar a atenção durante a atividade, quando se tem tantas possibilidades disponíveis 
e muitas vezes mais interessantes que o conteúdo que o professor propõe.” (KIRSCH, 2015, 
p. 10). 
Lopes e Pimenta (2017) ainda pontuam que 
é preocupante quando um professor rotula um celular, tecnologia tão 
presente na vida de seus alunos e de todos, como uma ameaça para a sua 
aula quando, na verdade, ele deveria enxergá-la como ferramenta facilitadora 
e também como meio de fazer o seu aluno perceber o quão útil pode ser o 
seu celular nas atividades de estudo, pesquisa e até mesmo de trabalho. 
(LOPES; PIMENTA, 2017, p. 55) 
 
A pesquisadora Marivani Briddi Kirsch (2015) nos localiza na problemática do 
smartphone, muitas vezes visto como um ponto de conflito entre professores e alunos. Mas 
além de identificar o conflito ela chama a responsabilidade de que sejam estudados meios 
de facilitação da aprendizagem aproveitando esta tecnologia. Ela ainda cita Moran (2000) 
A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas 
linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de 
expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para usos 
democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que 
facilitem a evolução dos indivíduos. (MORAN, 2000, p.36) 
 
Ainda citando Moran (2000), Kirsch (2015) coloca 
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os 
professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das 
tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo 
pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores 
têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito 
mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores 
percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
21 
estão preparados para experimentar com segurança. (MORAN, 2013, p.89-
90) 
 
Nesse momento, propomos um desafio: Vamos ler três trabalhos sobre a utilização 
do celular ou smartphone e comparar suas abordagens? 
Vamos começar lendo o trabalho de Marivani Briddi Kirsch, logo em seguida, vamos 
ver o trabalho de Francisco Reinaldo et al e, por último, o trabalho de Priscila Almeida Lopes 
e Cintia Cerqueira Cunha Pimenta. Será uma interessante comparação de perspectivas, não 
acha? 
 
Dica do professor: Leia o trabalho de Marivani Briddi 
Kirsch, “O uso do smartphone como ferramenta 
pedagógica em sala de aula”, disponível na biblioteca do 
curso (download). 
 
 
Dica do professor: Leia o trabalho de Francisco 
Reinaldo, Demétrio R. Magalhães, Luis P. Reis, Stefane 
Gaffuri, Ademir Freddo, Renato Hallal, intitulado “Uso de 
Smartphones na Educação: Avaliação por Grupos 
Focais”, disponível na biblioteca do curso (download). 
 
 
Dica do professor: Leia o trabalho de Priscila Almeida 
Lopes e Cintia Cerqueira Cunha Pimenta, “O uso do 
celular em sala de aula como ferramenta pedagógica: 
Benefícios e desafios”, disponível na biblioteca do curso 
(download). 
 
 
 
Dica do professor: Para concluir essa primeira semana 
de estudos, vá até a sala virtual e responda ao 
Questionário 1. Para isso, além deste capítulo, faça a 
leitura dos textos indicados acima. 
 
 
Nesta primeira semana discutimos sobre as relações da tecnologia e sala de aula. 
Não foi nenhuma grande revisão sobre o tema, apenas algumas discussões, para situar 
melhor a utilização da mesma em sala de aula. Discutimos também o celular em sala de 
aula. Na próxima semana vamos discutir alguns exemplos de aplicações tecnológicas que 
podem contribuir com o professor. Vamos nessa? 
Nos encontramos na próxima semana. 
Bons estudos! 
https://bit.ly/3fjGRWt
https://bit.ly/3w8Xw5T
https://bit.ly/3w5SabA
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22 
 
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23 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 Thembi e os softwares 
 
Agora Thembi estava um pouco mais tranquilo. Depois da conversa com Johara, 
pensou bastante e viu que poderia ir introduzindo ferramentas tecnológicas aos poucos. Viu 
também que poderia contar com a ajuda dos estudantes nesse aprendizado e que poderia 
usar isso como elemento motivador, tanto da participação durante as aulas como na relação 
professor-aluno. Mas uma coisa ainda deixava Thembi preocupado: quais ferramentas 
poderia utilizar? Quais softwares estariam acessíveis aos estudantes e além disso poderiam 
se adaptar às necessidades de cada um? Essa pergunta Johara não soube responder. Nem 
poderia, pois dependia dos propósitos e necessidades pedagógicas das aulas de Thembi. 
Johara resolveu provocar Thembi: 
- E se você listasse essas ferramentas, explorando suas utilidades e aplicações, 
formando uma base de consulta para outros professores? Peça ajuda aos estudantes. Assim 
vocês podem construir um banco de dados interessante! 
Thembi gostou da ideia. Começou a fazer um levantamento das possibilidades e 
descobriu muita coisa legal. Vamos juntos as informações que Thembi e seus alunos 
levantaram? 
 
2.2 Softwares e serviços gratuitos, proprietários e de livre 
desenvolvimento 
 
Hoje em dia há uma infinidade de opções de aplicativos e softwares disponíveis na 
internet. Há aqueles gratuitos, aqueles gratuitos por algum tempo, chamado período de 
degustação, aqueles pagos uma única vez, por assinatura, projetos de código aberto, 
softwares livres... Enfim, muitas opções. Algumas destas opções fazem uso da coleta de 
dados do usuário, tanto dados pessoais como e-mail e localidade quanto dados de utilização 
de aplicativos. 
Mais recentemente, há uma leva cada vez maior de aplicativos e softwares 
proprietários de uso “gratuito”. O movimento open source também tem várias aplicações 
gratuitas, mas qual a diferença? 
Objetivos 
Nesta semana, iremos discutir a diferença entre softwares 
livres e proprietários, apresentar alguns softwares e sua 
possibilidade de utilização em sala de aula. 
Semana 2 – Softwares, sala de aula e gestão digital 
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24 
Primeiro, é necessário compreender a origem e o contexto de um software livre. 
Desde 1983, existe uma fundação que incentiva e financia o desenvolvimento de software 
livre: a Free Software Foundation (FSF) (STALLMAN, 2003). Essa fundação estabelece o 
conceito do que configura realmente um software livre, e também financiou o 
desenvolvimento de um sistema operacional livre (GNU). Para a FSF, existem quatro bases 
fundamentais para todo software livre: 
1. Liberdade de executar o programa para qualquer propósito; 
2. Liberdade de estudar, modificar e adaptar o programa às suas necessidades, 
sendo que para isso é necessário ter acesso ao código fonte; 
3. Liberdade de distribuir cópias; 
4. Liberdade de melhorar o programa e publicar aperfeiçoamentos; 
 Os objetivos dessas liberdades são disponibilizar as tecnologias a todos, criar uma 
comunidade forte de desenvolvedores, e estimular a comunidade a desenvolver e evoluir os 
programas em conjunto. Além da FSF, ainda existe um outro movimento que trata dos 
softwares de código aberto:a Open Source Initiative (OSI) (PERENS, 1999). Essa iniciativa 
tem características similares à FSF, mas tem alguns outros ideais filosóficos. A OSI identifica 
os requisitos principais para que um software seja considerado Código Aberto (Open 
Source). Esses requisitos são1: 
1. Distribuição Livre para uso ou venda; 
2. Acesso ao código fonte; 
3. Permissão para modificar e adaptar, criando softwares derivados; 
4. Integridade do autor do código-fonte; 
5. Não discriminação de pessoas e grupos; 
6. Não discriminação de áreas de atuação; 
7. Distribuição da licença sem execução de licença adicional; 
8. Licença não específica a um produto; 
9. Licença não restrinja outros programas; 
10. Licença neutra em relação a tecnologia; 
É possível perceber que esses conceitos são complexos, e não é somente ligado a 
liberdade de obter uma cópia do programa. Um software de uso gratuito, também conhecido 
como freeware, tem como única restrição que o usuário não precisa pagar para utilizar. 
Assim, nem todo software gratuito é livre. 
A despeito da liberdade de modificação ou desenvolvimento do software, nenhuma 
das iniciativas garante que as aplicações estão livres de interesses comerciais. No caso de 
softwares livres, é possível explorar determinados aspectos comercialmente, desde que os 
princípios estabelecidos sejam seguidos. Ainda, empresas podem criar aplicações usando 
os princípios código aberto e software livre e explorar comercialmente de diversas maneiras. 
Com o uso cada vez maior da internet, redes sociais e outras aplicações onde 
consumimos conteúdo, um dos usos comerciais mais controversos é o consumo de dados 
do usuário e observação de padrões. A maior parte dos softwares que consumimos está 
ligado diretamente a alguma empresa (Google, Apple, Amazon, Facebook, Microsoft, 
 
1
 http://softwarelivre.org/open-source-codigo-aberto 
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25 
conhecidas como GAFAM, dentre outras). Essas empresas utilizam seu software para 
coletar “dados sobre os dados”, ou seja, dados sobre o que consumimos e inserimos. Esses 
chamados metadados2, ajudam as empresas a compreender o nosso padrão de consumo, 
orientar anúncios, reorganizar as redes sociais para mostrar conteúdo de acordo com o que 
o algoritmo espera que seja semanticamente similar ao que gostamos. Mesmo softwares 
gratuitos, livres e de código aberto estão sujeitos a essa situação. 
Ao mesmo tempo, é muito difícil se esconder da influência dessas empresas no nosso 
dia-a-dia. Uma pesquisa realizada em 2018 indicou que 92% dos brasileiros possuem ou 
utilizam smartphone, e 70% possuem ou utilizam notebooks. Ainda, 64% possuem ou usam 
desktops, e 48% possuem ou usam tablets3. Uma informação adicional é que 95% dos 
smartphones nacionais utilizam a plataforma Android, da empresa Google4. 
Essas informações nos mostram que essas empresas de tecnologia estão presentes 
no nosso dia-a-dia, e é quase inevitável não sentir a presença delas no nosso dia-a-dia. Ao 
escolher plataformas de ensino remotas, devemos sempre ter em mente que nossos dados 
são consumidos sempre, e utilizar as plataformas com responsabilidade. 
 
2.3 Explorando o universo digital: exemplos de ferramentas de gestão da 
sala de aula e seu uso pelo professor 
 
Considerando a rotina de um professor, geralmente estamos falando de muitas 
turmas diferentes, salas com muitos estudantes, várias horas de trabalho, tanto na 
preparação de aulas e atividades, quanto na correção, envio de feedback, lançamentos em 
sistemas, reuniões pedagógicas, atendimentos a alunos, deslocamentos, cursos e 
formações (vide este próprio curso). Enfim, professor não para um instante. 
Será que podemos usar um pouco de tecnologia para nos ajudar nesta rotina de 
trabalho? Nós acreditamos que sim. Vamos listar abaixo algumas tecnologias que podem 
contribuir para a melhora da qualidade do ensino e da aprendizagem dos estudantes, ajudar 
na preparação das aulas e atividades, além de ajudar a rotina de organização do professor, 
sempre uma das partes mais sobrecarregadas do sistema de ensino. 
Nas opções de aplicações de produtividade, selecionamos algumas ferramentas com 
a finalidade de ajudar a melhorar a produtividade do professor, especialmente ajudando a 
encontrar formas de ajudar na organização se suas atividades e diminuindo seu trabalho. 
 
 
2
 https://new.safernet.org.br/content/o-que-s%C3%A3o-os-metadados 
3
 https://www.mobiletime.com.br/noticias/18/10/2018/92-dos-brasileiros-possuem-ou-usam-smartphones-
com-frequencia/ 
4
 https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/11/26/ha-10-anos-no-brasil-android-foi-de-2-
smartphones-para-sistema-operacional-dominante-do-mercado.ghtml 
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26 
2.3.1 Gerenciamento da sala de aula 
Por gerenciamento da sala de aula queremos dizer ferramentas que concentram os 
estudantes em um único lugar, com a possibilidade de organizar minimamente o acesso, a 
disponibilização de materiais e atividades, além de permitir a comunicação entre estudantes 
e professor. 
Algumas destas ferramentas, hoje ainda mais discutidas devido à pandemia do 
Corona Vírus, o COVID-19, estão o Google Sala de Aula, o Microsoft Teams, O Moodle e o 
Khan Academy. 
Google Sala de Aula 
O Google Sala de Aula permite criar um ambiente onde o professor pode compartilhar 
com os alunos materiais, bem como criar e receber tarefas e trocar informações através de 
e-mail e discussões no mural. 
O Google Sala de Aula (Google Classroom), aumenta a colaboração e promove a 
comunicação contínua para tornar o ensino mais produtivo e significativo. Ele é fácil de 
configurar e existem vários vídeos e cursos online sobre sua utilização. 
Basta uma conta do Google (conta do Gmail, por exemplo) para configurar uma sala 
no ambiente. 
 
Dica do Professor: Saiba mais sobre o Google Sala de 
Aula (link). 
 
Microsoft Teams 
O Microsoft Teams para Educação oferece uma sala de aula online para que alunos 
e professores possam encontrar novas maneiras de continuar se concentrando no 
aprendizado. Esse ambiente disponibiliza ferramentas e recursos Microsoft gratuitos que 
ajudam a se preparar, ensinar, avaliar, rastrear e analisar. 
O Microsoft Teams é uma solução de colaboração que permite aos professores 
trabalharem com suas turmas, de forma remota, seguindo o planejamento para as suas 
aulas presenciais com pouca ou nenhuma adaptação. Ela integra ferramentas de chamadas 
de vídeo e de áudio individuais ou para grupos (turmas); comunicação por meio de chat; 
recursos de pesquisa; armazenamento e compartilhamento de arquivos (texto, áudio, 
vídeos), bem como a integração com diversos aplicativos (o Teams também possui uma 
versão mobile). 
Para o professor, o recurso permite a publicação de diversos materiais como textos, 
áudios, vídeos, exercícios, etc., para cada uma de suas turmas, bem como individualmente 
para cada aluno. Há a opção de gravação das interações por vídeo (aulas), com 
disponibilização imediata das mesmas. Com isso, as aulas podem ser simultâneas ou não. 
Exercícios podem ser publicados e corrigidos automaticamente, com a geração de 
https://bit.ly/3tUuQff
Plataforma +IFMG 
 
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27 
informações sobre o desempenho dos alunos, além de permitir que os alunos trabalhem de 
forma colaborativa e postem suas tarefas já resolvidas. Tudo isso num único ambiente. 
Somente se sua escola se cadastrar na plataforma da Microsoft essa opção estará 
disponível. 
 
 
Dica do Professor: Saiba mais sobre o Microsoft Teams 
(link). 
 
Moodle 
MOODLE é o acrônimo de "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment", 
um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual. É utilizado 
principalmente num contexto de e-learning ou b-learning,e permite a criação de cursos "on-
line", páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. 
Voltado para programadores e acadêmicos da educação, constitui-se em um sistema 
de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades on-line, 
em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem colaborativa. Permite, de maneira 
simplificada, a um estudante ou a um professor integrar-se, estudando ou lecionando, num 
curso on-line à sua escolha. 
O programa é disponibilizado livremente na forma de software livre e pode ser 
instalado em diversos ambientes desde que os mesmos consigam executar a linguagem 
PHP. 
É desenvolvido em colaboração por uma comunidade virtual, que reúne 
programadores e desenvolvedores de software livre, administradores de sistemas, 
professores, designers e usuários de todo o mundo. Evolui constantemente adequando-se 
às necessidades dos seus utilizadores. 
Constitui-se num software intuitivo e fácil de utilizar, que tanto pode dar origem a uma 
página de um único professor/formador, como à página de uma Universidade, com dezenas 
de milhares de alunos/utilizadores. 
Precisa ser instalado em um servidor de internet, geralmente não disponível 
gratuitamente. Quando as escolas ou instituições resolvem usar o Moodle, precisam instalar 
o Moodle em seus servidores de internet. Para o professor que for trabalhar em uma destas 
instituições que já tenha o Moodle instalado, basta acessar a página do Moodle de sua 
instituição em um navegador de internet, como o Chrome, o Mozilla Firefox, o Edge ou 
Internet Explorer. Sua configuração é toda online. 
 
Dica do Professor: Saiba mais sobre o Moodle no 
Curso “Moodle para professores” no +IFMG (link). 
https://bit.ly/3okPHax
https://bit.ly/3flu0mD
Plataforma +IFMG 
 
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28 
 
Khan Academy 
A Khan Academy é um pouco diferente das opções apresentadas acima. Ela se 
constitui como uma plataforma que permite ao professor organizar os conteúdos já presentes 
na plataforma conforme a turma ou seu aluno individualmente. Não permite que sejam 
enviados materiais aos estudantes, mas tem uma ampla gama de atividades, especialmente 
na área de matemática e várias outras disciplinas. 
Os estudantes, uma vez na plataforma, podem fazer as atividades indicadas pelo 
professor e podem também seguir sua própria trilha de aprendizado, escolhendo conteúdos 
e atividades para serem realizadas. 
A Khan Academy oferece exercícios, vídeos educativos e um painel de aprendizado 
personalizado que habilita os alunos a estudarem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala 
de aula. 
Há conteúdos em matemática, ciência, computação, história, história da arte, 
economia e muito mais. A proposta é organizada a partir da premissa do domínio de 
habilidades. É uma plataforma de ensino digital e gratuita que pode ser acessada por 
qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. 
 
Dica do Professor: Saiba mais sobre o Khan Academy 
(link). 
2.3.2 Banco de questões 
 
A utilização de bancos de questões pode ajudar a selecionar questões já aplicadas 
em outras provas, como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e vestibulares, assim 
como de outros professores. É muito utilizado na preparação para exames e algumas 
provas, por exemplo. 
Seguem alguns bancos de questões disponíveis na web. 
Questões ENEM 
Banco que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2019. Os estudantes podem 
usá-lo para testar os conhecimentos e se preparar melhor para a prova. No sistema você 
pode escolher quais áreas do conhecimento quer. Se for professor, use para copiar questões 
e preparar sua prova ou simulado. 
 
Dica do Professor: Conheça melhor Questões ENEM 
(link). 
 
https://bit.ly/2QkAE43
https://bit.ly/3uQ1D6H
Plataforma +IFMG 
 
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29 
Projeto Ágatha 
Na plataforma é possível encontrar um banco de questões do Enem e vestibular com 
atividades Matemática, Ciências da Natureza, Humanas e Linguagens. 
Após escolher a categoria principal, se pode optar por um dos subtemas 
apresentados. Em matemática, por exemplo, há exercícios análise combinatória, Geometria, 
Aritmética, Porcentagem, frações, etc. O estudante também pode escolher entre as questões 
direcionadas para cada disciplina nos diferentes vestibulares, como Matemática no Enem, 
Matemática no ITA, entre outros. 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o Projeto Ágatha 
(link). 
 
SuperProfessor 
O SuperPro, como é mais conhecido, foi desenvolvido para ser um gerenciador de 
questões que possibilitasse ao professor rapidamente elaborar suas atividades de avaliação. 
Hoje, contendo um banco de itens com mais de 145.600 questões, o SuperPro é a 
ferramenta indispensável para esta tarefa. São contempladas as disciplinas Artes, Biologia, 
Espanhol, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português, Química e 
Sociologia. Há também questões para Ensino Fundamental II e para o Ensino Superior. 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o Super Professor 
(link). 
 
2.3.3 Correção de gabaritos 
 
Provas e testes são bastante utilizados por professores, assim como a aplicação de 
avaliações de múltipla escolha. A correção destes testes pode ser feita através de aplicações 
tecnológicas, inclusive com a aplicação das avaliações online. Já outras aplicações podem 
corrigir gabaritos no papel, sendo que estes geralmente são pagos, mas há algumas 
soluções gratuitas. 
Formulários Google 
O Google formulários permite a criação de formulários tipo teste, onde você pode 
configurar as respostas dos testes, permitindo a correção automática e inclusive fornecendo 
feedback dependendo de o estudante acertar ou errar a questão. 
https://bit.ly/2Qpuekm
https://bit.ly/3w9Do3z
Plataforma +IFMG 
 
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Pró-Reitoria de Extensão 
30 
 
Dica do Professor: Saiba mais sobre o Formulários 
Google (link). 
 
 
Minha Prova 
Algumas empresas oferecem um serviço de banco de questões associadas à 
correção do gabarito. Já algumas oferecem apenas a correção do gabarito, ou seja, você 
monta a prova onde você quiser e apenas indica no link o gabarito correto de sua prova. 
Esse é o caso do Minha Prova. 
Nele, até o momento da edição deste documento (maio de 2021), você pode criar 
turmas, criar gabaritos para provas, gerar o documento cartão de resposta, conforme o 
número de questões e após aplicar a prova, no aplicativo Minha Prova (para professores, 
pois tem para alunos também), você seleciona a turma, a prova que será corrigida e o aluno. 
Depois é só apontar a câmera do seu celular para o gabarito que o aplicativo faz a leitura 
das questões do gabarito. Com a assinatura de algum plano, você consegue submeter o 
resultado das provas e na página web do Minha Prova, ver uma análise do número de 
acertos assim como as notas de cada aluno. 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o serviço Minha 
Prova (link). 
 
2.3.4 Produção coletiva 
 
Usar a tecnologia pode favorecer muito a cooperação, especialmente na construção 
coletiva de conhecimento. Produzir textos de maneira coletiva fica muito mais fácil com a 
utilização das tecnologias de comunicação instantânea. A seguir algumas sugestões de 
aplicações de produção coletiva. 
ETC – Editor de Texto Coletivo 
O ETC é um editor de texto de domínio público que proporciona espaço para a escrita 
de textos coletivos de forma online e simultânea. 
Além da área de edição, ele dispõe de funcionalidades que apoiam a comunicação e 
interação entre os usuários, bem como recursos para o gerenciamento de grupos, textos e 
arquivos. 
https://bit.ly/3tTbVBA
https://bit.ly/3hARKps
Plataforma +IFMG 
 
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Pró-Reitoria de Extensão 
31 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o serviço ETC 
(link). 
 
 
Plataforma Corais 
Corais.org é uma a plataforma deDesign Livre mantida pelo Instituto Faber-Ludens, 
para criação e desenvolvimento de projetos colaborativos, visando a inovação aberta e 
popularização do processo de design. Esse nome está relacionado aos corais marinhos, 
pois são a metáfora perfeita para um ambiente rico, vivo e em constante reconfiguração. 
Diferente de outras plataformas de design, o Corais.org não tem um processo de 
design obrigatório pré-definido, possui um espaço de metadesign (ou seja, o próprio Corais 
é um projeto do Corais) e tem como base a criação de conhecimento em comum para toda 
a comunidade. 
Há espaço para texto colaborativo, especialmente de projetos, sendo que são 
tratados sob uma licença Creative Commons livre para copiar. 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o serviço da 
Plataforma Corais (link). 
 
Documentos Google 
Google Docs é um pacote de aplicativos do Google que funcionam de forma síncrona 
e assíncrona, portanto, on-line para acessar dados em nuvens e off-line através de 
aplicativos de extensão instaladas diretamente do Google. Os aplicativos são compatíveis 
com o OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente compõe-se de 
um processador de texto muito semelhante ao Word do pacote Office, um editor de 
apresentações semelhante ao Power Point do pacote Office, um editor de planilhas 
semelhante ao Excel do pacote Office e um editor de formulários, já discutido anteriormente. 
A principal vantagem do Google Docs é que este aplicativo permite aos usuários criar 
e editar documentos online ao mesmo tempo colaborando em tempo real com outros 
usuários. Assim, você pode digitar ao mesmo tempo que outro colega. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço do Documentos 
Google (link). 
 
 
https://bit.ly/3uQM4eN
https://www.corais.org/
https://bit.ly/3ovE9l7
Plataforma +IFMG 
 
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32 
Microsoft 365 
Microsoft 365 (antes chamado Office 365) é uma versão online por assinatura dos 
aplicativos do pacote Microsoft Office, focado no trabalho colaborativo simultâneo, assim 
como o Google Docs. Uma versão gratuita também está disponível e pode ser utilizada no 
navegador web, sem a necessidade de instalação, bastando criar uma conta para uso. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Microsoft 365 
(link). 
 
2.3.5 Vídeo conferência 
 
Realizar reuniões e aulas à distância são uma solução que já existiam, especialmente 
no âmbito da educação à distância, mas que ficaram em evidência com a pandemia do 
Covid-19. Essas soluções são excelentes oportunidades para a diversificação das 
ferramentas de orientação e acompanhamento do aprendizado. 
Google Meet 
O Google Meet é um serviço de comunicação por vídeo desenvolvido pelo Google 
que possibilita reuniões por videoconferência. Comporta até 16 participantes por chamada 
com foto e até 100 participantes sem foto para usuários da versão gratuita. Permite, também, 
o compartilhamento de telas, a participação só por áudio ou por chat. Pode ser usada para 
reuniões, aulas e entrevistas remotas, sem necessidade de instalação de softwares no 
computador. Com uma interface rápida e leve e o gerenciamento inteligente de participantes, 
é bem fácil fazer videochamadas com várias pessoas. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Google Meet 
(link). 
 
Zoom 
Em 2020, o Zoom se tornou um dos principais aplicativos de software de 
videoconferência. Ele permite que você interaja virtualmente com colegas de trabalho 
quando reuniões pessoais não são possíveis, e também tem um grande sucesso em eventos 
sociais. 
Utilizando a conta gratuita você pode realizar chamadas com até 100 participantes, 
com um limite de 40 minutos por videochamada com mais de 2 pessoas. Passados esses 
40 minutos, a chamada é finalizada. 
https://bit.ly/3yoOxzA
https://bit.ly/3tKdFgA
Plataforma +IFMG 
 
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33 
Se os participantes quiserem seguir a reunião, terão que acessar criar uma nova 
sessão de 40 minutos. Não existe um limite de chamadas por usuário, você pode organizar 
quantas reuniões virtuais você quiser. 
A versão gratuita oferece qualidade HD de áudio e vídeo. Durante uma reunião virtual, 
mesmo tendo uma conta gratuita você tem acesso a vários recursos interessantes como: 
compartilhar a tela do seu dispositivo com os demais participantes, comunicar-se por chat 
de bate-papo, usar um quadro branco para fazer anotações, enviar arquivos como fotos ou 
documentos e gravar a videochamada. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Zoom (link). 
 
WhatsApp 
Aplicativo de mensagens mais usado no Brasil, o Whatsapp também possibilita a 
criação de uma sala de reunião de videochamadas em grupo com até 50 pessoas. Ele 
possibilita convidar os amigos pelo próprio WhatsApp, por meio de um link direto enviado no 
chat do app, tudo isso através de uma integração com o Messenger Rooms. Para isso basta 
seguir os seguintes passos (A TARDE, 2020): 
1) Abra uma conversa privada ou em grupo no WhatsApp e toque em "+" — ou no 
clipe, no caso do Android. Selecione a opção "Sala" e clique em "Entrar no Messenger"; 
2) Vá em "Atividade da Sala" e defina o assunto da conversa; 
3) Toque em "Criar sala como..." para finalizar. Para convidar os amigos, toque no 
botão "Enviar link no WhatsApp". Uma mensagem automática com um link de convite será 
adicionada ao WhatsApp. Envie o link para os convidados e aguarde eles entrarem na sua 
sala. 
4) Para entrar, basta tocar no link recebido no WhatsApp e selecionar a opção 
"Participar". A partir daí, basta confirmar o login no botão "Entrar como..." e iniciar a 
videochamada. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço WhatsApp (link). 
 
Messenger 
O Messenger é o serviço para a troca de mensagens no Facebook e tem uma versão 
bem completa para celulares. Assim como o WhatsApp, outro serviço do Facebook que 
oferece o recurso de videochamada é o Messenger. É possível juntar até 50 pessoas em 
uma chamada de vídeo em grupo nesse aplicativo. Como muitas pessoas já têm conta na 
rede social, fica mais fácil de encontrar os contatos. 
https://bit.ly/33NVcVG
https://www.whatsapp.com/?lang=pt_br
Plataforma +IFMG 
 
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34 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Messenger no 
(link). 
Jitsi 
Jitsi (anteriormente SIP Communicator) é uma aplicação software livre e de código 
aberto multiplataforma para voz (VOIP), videoconferência e mensageiro instantâneo para 
GNU/Linux, Windows e Mac OS X e Android. Ele suporta muitos protocolos populares de 
mensageiros instantâneos e de telefonia, incluindo clientes da Web, Android e iOS. O Jitsi 
também opera o meet.jit.si, uma versão do Jitsi Meet hospedada pelo Jitsi para uso gratuito 
da comunidade. 
O Jitsi Meet, um aplicativo para Android e iOS, é mais uma opção para quem procura 
fazer videoconferências. Destaca-se pela segurança de suas chamadas: em um sistema 
parecido com o WhatsApp, é usada a criptografia de ponta-a-ponta, na qual apenas as 
pessoas presentes tem acesso ao conteúdo. 
Outro fator de destaque da plataforma é a possibilidade de criar e entrar em chamadas 
sem precisar de cadastro. Apenas o acesso ao link gerado, que pode ser protegido por 
senha, é necessário. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Jitsi (link). 
2.3.6 Armazenamento de arquivos em nuvem 
 
Armazenar arquivos em nuvem é uma tecnologia que permite que o usuário de 
internet guarde todos os seus dados em um servidor online. Funciona como um pen drive, 
só que em vez de carregar os arquivos por aí, sujeito a perder seus arquivos, eles ficam 
armazenados em servidores de internet. Assim é possível armazenar, editar, compartilhar e 
excluir arquivos, documentos, fotos, vídeos, contatos e aplicativos livremente, desde que 
tenha acesso à internet e seu servidor seja seguro. Isso pode ser feito de qualquer lugar de 
distânciae a qualquer hora do dia, desde que haja internet para uso. 
 
Dropbox 
O Dropbox é um dos mais antigos programas de armazenamento na nuvem 
disponíveis para o usuário final, tendo se tornado muito popular numa época em que Google 
Drive e Apple iCloud ainda não existiam (o Microsoft OneDrive, antes se chamava SkyDrive). 
O plano gratuito oferece apenas 2 GB de espaço de armazenamento, mas é possível 
ganhar 500 MB adicionais para cada novo usuário que você conseguir convencer a se 
inscrever, através de links de convite. 
https://bit.ly/3ePG8NF
https://bit.ly/3yiiSzs
Plataforma +IFMG 
 
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35 
 
Dica do Professor: Conheça melhor o serviço Dropbox 
(link). 
Mega 
O Mega (Cloud Storage) foi lançado em 2013 pelo polêmico Kim Dotcom e oferece 
opções para contas Grátis e Pro. Para quem deseja ter espaço no serviço de nuvem sem 
pagar nada, o link oferece até 50 GB, e é simples fazer sua conta gratuita. 
O Mega oferece uma criptografia rígida que coloca o usuário no controle. A forma de 
acesso é dada pela senha pessoal do internauta e não há interferências do serviço. A ideia 
é preservar a privacidade do usuário ao máximo e funciona em suporte de criptografia end-
to-end, pelo navegador. Prova disso é que se o usuário esquecer o código, o Mega não 
poderá restabelecer o acesso à conta, e todos os dados serão congelados. 
Para manter a segurança, não há recurso de recuperação de senha simples, como 
as utilizadas por e-mail ou SMS no telefone. A única forma de recuperar o acesso, caso 
realmente não se lembre do código, é exportando e guardando no PC uma chave mestra, 
enquanto ainda estiver logado. Com esse registro pessoal será possível modificar a senha 
padrão e acessar novamente sua conta, com todos os dados intactos. 
 
Dica do Professor: Conheça mais do serviço Mega 
(link). 
 
Google Drive 
O Google Drive é a plataforma de armazenamento em nuvem gratuita do Google. 
Parte integral de diversos apps e serviços da empresa, o Drive oferece 15 GB de espaço 
grátis para que o usuário guarde o que quiser nos servidores e acesse remotamente em 
qualquer PC ou smartphone com conexão com a Internet. A ferramenta também facilita o 
trabalho colaborativo à distância, oferece mecanismos de backup automático de dados e a 
possibilidade de contratação de espaço extra. 
A ferramenta é um elemento compulsório de toda a conta do Google, já que o usuário 
automaticamente tem direito a usar 15 GB de espaço no serviço de forma completamente 
gratuita. Entretanto, parte desse total pode ser consumida com o armazenamento de seus 
e-mails e outros dados que fazem parte do seu uso de serviços do Google. Caso os 15 GB 
gratuitos se tornem escassos, é possível contratar planos pagos que aumentam bastante a 
quantidade de espaço no Drive. 
Além de guardar arquivos na nuvem, o Google Drive agrega algumas funcionalidades 
extras. Uma das mais importantes é a de backup automático: é possível instalar o app no 
seu dispositivo e configurar pastas e arquivos para serem sempre atualizadas na nuvem, de 
forma a garantir a persistência dos seus arquivos mesmo que algo aconteça com seu 
computador ou celular. 
https://bit.ly/3buMr7n
https://bit.ly/3wnZFLl
Plataforma +IFMG 
 
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36 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço Google Drive 
(link). 
 
iCloud Drive 
iCloud é um sistema de armazenamento em nuvem desenvolvido pela Apple Inc. O 
serviço oferece aos usuários maneiras de armazenar dados como, documentos, fotos e 
músicas em servidores remotos para serem baixados em dispositivos iOS, macOS e 
Windows. O sistema permite que os usuários compartilhem seu emails, contatos, marcações 
no calendário, documentos iWork e localizar o seu dispositivo iOS ou MacBook. Disponível 
apenas para usuários dos produtos Apple, como iPhone, iPad e iMac. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço iCloud (link). 
 
Onedrive 
Diferente do iCloud Drive, da Apple, o OneDrive é multiplataforma. Ou seja, pode ser 
usado em quase qualquer dispositivo, até aparelhos da Apple. Faz parte dos produtos da 
Microsoft, e geralmente já vem integrado ao pacote Microsoft Office e ao Windows. 
A versão para navegador permite fazer upload de vários arquivos e pastas de uma 
vez e também criar documentos diretamente da web usando apps do Office Online. 
Para quem usa Windows 10, o OneDrive envia arquivos pouco usados para a nuvem 
quando o computador tem pouco espaço de armazenamento, liberando espaço no disco. 
Conforme o armazenamento aumenta no computador, os arquivos são baixados novamente. 
 
Dica do Professor: Conheça o serviço One Drive (link). 
 
2.4 Thembi e a tecnologia 
 
Thembi estava agora entendo a proposta de Johara. Ele não deveria se cobrar um 
conhecimento que não tinha. Poderia, ao contrário, assumir o papel de aprendiz na sua 
relação com os estudantes naquilo que se referia à tecnologia. E estava tudo bem com essa 
postura. Isso não iria afastá-lo de sua figura de professor, mas ajudaria a compreender a 
tecnologia como algo em constante atualização e poderia assim ensinar aos estudantes 
outras habilidades. Ele ainda precisaria estudar cada uma das ferramentas que quisesse 
https://bit.ly/2RVYZxM
https://apple.co/3hvvfT1
https://bit.ly/2RpX6cH
Plataforma +IFMG 
 
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37 
utilizar, mas poderia fazer isso junto com os estudantes. Esse aprendizado, embora óbvio 
depois, colocou um pouco mais de sentido nas palavras de Paulo Freire: “Ninguém educa 
ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo 
mundo." - Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981. 
 
 
Mídia digital: Chegando ao final do curso, vá até a sala 
virtual e veja uma discussão sobre o vídeo curta-
metragem “Vida Curvada”, criado pelo diretor e roteirista 
chinês Xie Chenglin que satiriza nosso vício em 
smartphones. Será que estamos caminhando para algo 
assim? 
 
 
Dica do professor: Leia o trabalho “Tecnologia na 
educação, tecnologia para a educação: um texto em 
construção” da pesquisadora Margarete Axt, disponível 
na biblioteca do curso (download). 
 
 
Atividade: Para concluir o curso e gerar o seu 
certificado, vá até a sala virtual e responda ao 
Questionário “Avaliação geral”. 
Este teste é constituído por 10 perguntas de múltipla 
escolha, que se baseiam neste curso e no texto acima, 
de Margarete Axt. 
 
 
Este é o fim do nosso curso. Pode ser que você esperasse mais dele. Isso quer dizer 
que você pode contribuir conosco, indo até o formulário de sugestões do curso e dizendo 
isso pra gente. Pode ser também que você ficou satisfeito com o curso, o que nos motiva a 
continuar desenvolvendo conteúdo pra você. 
 
Aliás, dá uma olhada na página de cursos da Plataforma +IFMG. Lá você irá encontrar 
outros cursos na área de Tecnologias e Educação, assim como várias outras áreas de seu 
interesse. Vale a pena se dedicar um pouco pra aprender ainda mais! 
 
 
Parabéns pela conclusão do curso. Foi um prazer tê-lo conosco! 
 
 
 
 
https://bit.ly/3branby
Plataforma +IFMG 
 
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Referências 
 
A TARDE. WhatsApp permite chamada de vídeo com até 50 pessoas. A Tarde UOL. 
Salvador. 20 jun. 2020. Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/digital/noticias/2130738-
whatsapp-permite-chamada-de-video-com-ate-50-pessoas>. Acesso em: 11 nov. 2020. 
ALMEIDA, M. E. B. de. Educação e tecnologias no Brasil e em Portugal em três momentos 
de sua história. Educação, Formação & Tecnologias - ISSN 1646-933X, Lisboa, v. 1, n. 
1, p. 23-26, mai. 2008. Disponível em: <https://eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/19>. 
Acesso em: 10 Nov. 2020. 
ARAUJO, S. P. de; et al. Tecnologia na educação:contexto histórico, papel e diversidade. 
In: IV JORNADA DE DIDÁTICA; III SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CEMAD. Anais [...]. 
Londrina: Universidade Estadual de Londrina (UEL), 2017. Disponível em: 
<http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/IV%20Jornada%20de%20Didati
ca%20Docencia%20na%20Contemporaneidade%20e%20III%20Seminario%20de%20Pes
quisa%20do%20CEMAD/TECNOLOGIA%20NA%20EDUCACAO%20CONTEXTO%20HIS
TORICO%20PAPEL%20E%20DIVERSIDADE.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2020. 
AXT, Margarete. Tecnologia na educação, tecnologia para a educação: um texto em 
construção. Informática na Educação: Teoria & Prática, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 51-62, 
Set. 2000. DOI 10.22456/1982-1654.6392. Disponível em: <https://doi.org/10.22456/1982-
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CARRANO, P.; DAYRELL, J. (org.). Formação de professores do ensino médio: Pacto 
Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, etapa I - caderno II: o jovem como 
sujeito do ensino médio. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013. Disponível em: 
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LIRA, A. G. et al . Uso de redes sociais, influência da mídia e insatisfação com a imagem 
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em 02 nov. 2020.. 
LOPES, P. A.; PIMENTA, C. C. C. O uso do celular em sala de aula como ferramenta 
pedagógica: Benefícios e desafios. Revista Cadernos de Estudos e Pesquisa na 
Educação Básica, Recife, v. 3, n. 1, p. 52-66, 2017. Disponível em: 
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/cadernoscap/article/view/229430>. Acesso em: 16 nov. 
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Crescer, Rio de Janeiro. Editora Globo, 17 abr. 2017. Disponível em: 
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MASSMANN, D.; SALLES, A. C. Sentidos de/sobre tecnologia em sala de aula: sujeito(s), 
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Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
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DOI: 10.5935/2179-0027.20190054 Disponível em: <https://doi.org/10.5935/2179-
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necessária cautela no uso das novas tecnologias para a formação de identidade. In: 
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[...]. Universidade Federal de Santa Maria, 2015. Disponível em: 
<http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2015/6-14.pdf>. Acesso em: 02 nov 2020. 
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PRENSKY, M. O papel da tecnologia no ensino e na sala de aula. Conjectura, Caxias do 
Sul, v. 15, n. 2, p. 201-204, mai./ago. 2010. Disponível em: 
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REINALDO, F. et al. Uso de smartphones na educação: avaliação por grupos focais. In: 
CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA, 5., 2016, Porto. 
Anais[...]. Aveiro: Investigação Qualitativa em Educação. Disponível em: 
<http://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2016/article/view/668/657> Acesso em: 11 nov. 
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RIBEIRO, A. E. Tecnologia digital e ensino: breve histórico e seis elementos para ação. 
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nov. de 2020. 
SANTOS, E.; PESCE, L.; BRUNO, A. R.. Entrevista 1 - Prof. Dr. Nelson Pretto. Educação 
em Foco, Juiz de Fora, v. 23, n. 1, p. 269-278, abr. 2018. DOI 10.34019/2447-
5246.2018.v23.20048. Disponível em: <https://doi.org/10.34019/2447-
5246.2018.v23.20048>. Acesso em: 10 nov. 2020. 
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria. Dependência virtual – um problema crescente 
#MENOS VÍDEOS #MAIS SAÚDE – Manual de Orientação. São Paulo: SBP. Grupo de 
Trabalho Saúde na Era Digital, 2020. 13 p. Disponível em: 
<https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22496c-MO_-
_DepVirtual__MenosVideos__MaisSaude.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2020. 
___________. Uso saudável de telas, tecnologias e mídias nas creches, berçários e 
escolas – Manual de Orientação. São Paulo: SBP. Departamentos Científicos de 
Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento e de Saúde Escolar. 2019. 5 p. Disponível 
em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21511d-MO_-
_UsoSaudavel_TelasTecnolMidias_na_SaudeEscolar.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2020. 
___________. #MENOS TELAS #MAIS SAÚDE – Manual de Orientação. São Paulo: 
SBP. Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital. 2019. 11 p. Disponível em: 
<https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-
__MenosTelas__MaisSaude.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2020. 
 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
41 
STALLMAN, Richard. Free software foundation (fsf). In: RALSTON, A; REILLY, E. D.; 
HEMMENDINGER, D. Encyclopedia of Computer Science. GBR: John Wiley and Sons, 
2003. p. 732-733. 
 
 
 
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43 
Currículo dos autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feito por (professor-autor) Data Revisão de layout Data Versão 
Bruno da Fonseca Gonçalves e 
Mateus Coelho Silva 
11/12/2020 
Luiz Augusto Ferreira de 
Campos Viana 
21/01/2021 1.0 
 
 
Bruno da Fonseca Gonçalves: Licenciado e Mestre em Física pela 
Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Especialista em Ensino 
de Ciências por Investigação pela Universidade Federal de Minas Gerais 
(UFMG) e em Gerenciamento Estratégico de Projetos pela Universidade 
FUMEC. Atua como professor de física no ensino médio e superior, 
desenvolve projetos de extensão na área de divulgação e formação científica 
e tecnológica. Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e 
Tecnológico do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Avançado 
Itabirito. 
 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5041577291358551 
 
Mateus Coelho Silva: Engenheiro de Controle e automação pela Universidade 
Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre em Ciência da Computação pela 
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) onde também é doutorando. Atua 
como professor no ensino médio e superior. Desenvolve pesquisa na área de 
sistemas embarcados, com ênfase em sistemas ciber-físicos, computação de 
borda, computação vestível, robótica, IoT e Indústria 4.0. Atualmente é Professor 
Substituto do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Avançado Itabirito. 
 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8847164671735636 
 
http://lattes.cnpq.br/5041577291358551
http://lattes.cnpq.br/8847164671735636
 
 
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45 
Glossário de códigos QR (Quick Response) 
 
 
Mídia digital 
Apresentação do 
curso 
 
 
Atenção 
Texto complementar 
“Smartphone como 
ferramenta 
pedagógica” 
 
 
 
 
 
Atenção 
Texto complementar 
“Uso de Smartphones 
na Educação” 
 
 
Atenção 
Texto complementar 
“O uso do celular em 
sala de aula” 
 
 
 
 
 
Dica do professor 
Google Sala de Aula 
 
 
Dica do professor 
Microsoft Teams 
 
 
Dica do professor 
Moodle para 
Professores 
 
 
Dica do professor 
Khan Academy 
 
 
Dica do professor 
Questões Enem EBC 
 
 
Dica do professor 
Projeto Ágatha 
 
 
Dica do professor 
Super Professor 
 
 
Dica do professor 
Formulários Google 
 
 
Dica doprofessor 
Minha Prova 
 
 
Dica do professor 
Editor de Texto 
Coletivo 
 
 
 
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46 
 
Dica do professor 
Plataforma Corais 
 
 
Dica do professor 
Documentos Google 
 
 
Dica do professor 
Microsoft Office 365 
 
 
Dica do professor 
Google Meet 
 
 
Dica do professor 
Zoom 
 
 
Dica do professor 
WhatsApp 
 
 
Dica do professor 
Messenger 
 
 
Dica do professor 
Jitsi 
 
 
Dica do professor 
Dropbox 
 
 
Dica do professor 
Mega 
 
 
Dica do professor 
Google Drive 
 
 
Dica do professor 
iCloud 
 
 
Dica do professor 
One Drive 
 
 
Mídia digital 
Conversa sobre 
“Vida Curvada” 
 
 
Atenção 
Texto complementar 
“Tecnologia na 
Educação” 
 
 
Atenção 
Texto complementar 
“Storylling” 
 
 
 
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47 
 Plataforma +IFMG 
Formação Inicial e Continuada EaD 
 
 
 
 A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), neste ano de 
2020 concentrou seus esforços na criação do Programa 
+IFMG. Esta iniciativa consiste em uma plataforma de cursos 
online, cujo objetivo, além de multiplicar o conhecimento 
institucional em Educação à Distância (EaD), é aumentar a 
abrangência social do IFMG, incentivando a qualificação 
profissional. Assim, o programa contribui para o IFMG cumprir 
seu papel na oferta de uma educação pública, de qualidade e 
cada vez mais acessível. 
 Para essa realização, a Proex constituiu uma equipe 
multidisciplinar, contando com especialistas em educação, 
web design, design instrucional, programação, revisão de 
texto, locução, produção e edição de vídeos e muito mais. 
Além disso, contamos com o apoio sinérgico de diversos 
setores institucionais e também com a imprescindível 
contribuição de muitos servidores (professores e técnico-
administrativos) que trabalharam como autores dos materiais 
didáticos, compartilhando conhecimento em suas áreas de 
atuação. 
A fim de assegurar a mais alta qualidade na produção destes cursos, a Proex adquiriu 
estúdios de EaD, equipados com câmeras de vídeo, microfones, sistemas de iluminação e 
isolação acústica, para todos os 18 campi do IFMG. 
Somando à nossa plataforma de cursos online, o Programa +IFMG disponibilizará 
também, para toda a comunidade, uma Rádio Web Educativa, um aplicativo móvel para 
Android e IOS, um canal no Youtube com a finalidade de promover a divulgação cultural e 
científica e cursos preparatórios para nosso processo seletivo, bem como para o Enem, 
considerando os saberes contemplados por todos os nossos cursos. 
 Parafraseando Freire, acreditamos que a educação muda as pessoas e estas, por 
sua vez, transformam o mundo. Foi assim que o +IFMG foi criado. 
 
 
 
O +IFMG significa um IFMG cada vez mais perto de você! 
 
 
 
Professor Carlos Bernardes Rosa Jr. 
Pró-Reitor de Extensão do IFMG 
 
 
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Características deste livro: 
Formato: A4 
Tipologia: Arial e Capriola. 
E-book: 
1ª. Edição 
Formato digital 
 
 
 
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