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NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO PROFESSORES Dr. Marcelo José da Silva Me. Welington Junior Jorge ACESSE AQUI O SEU LIVRO NA VERSÃO DIGITAL! https://apigame.unicesumar.edu.br/qrcode/1001 EXPEDIENTE C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância. SILVA, Marcelo José da; JORGE, Welington Junior. Novas Tecnologias na Educação. Marcelo José da Silva; Welington Junior Jorge. Maringá - PR.: UniCesumar, 2020. Reimpresso em 2021. 208 p. “Graduação - EaD”. 1. Tecnologias 2. Educação 3. Novo. EaD. I. Título. FICHA CATALOGRÁFICA NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4Jd. Aclimação - Cep 87050-900 | Maringá - Paraná www.unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Coordenador(a) de Conteúdo Marcia Maria Previato de Souza Projeto Gráfico e Capa Arthur Cantareli, Jhonny Coelho e Thayla Guimarães Editoração Juliana Duenha Design Educacional Amanda Peçanha Revisão Textual Meyre Barbosa Ilustração André Azevedo Fotos Shutterstock CDD - 22 ed. 371.26 CIP - NBR 12899 - AACR/2 ISBN 978-65-5615-028-4 Impresso por: Bibliotecário: João Vivaldo de Souza CRB- 9-1679 DIREÇÃO UNICESUMAR NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Diretoria Executiva Chrystiano Mincoff, James Prestes, Tiago Stachon Diretoria de Design Educacional Débora Leite Diretoria Diretoria de Graduação e Pós-graduação Kátia Coelho Diretoria de Permanência Leonardo Spaine Head de Curadoria e Inovação Tania Cristiane Yoshie Fukushima Head de Produção de Conteúdo Franklin Portela Correia Gerência de Contratos e Operações Jislaine Cristina da Silva Gerência de Produção de Conteúdo Diogo Ribeiro Garcia Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey Supervisora de Projetos Especiais Yasminn Talyta Tavares Zagonel Supervisora de Produção de Conteúdo Daniele C. Correia Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi BOAS-VINDAS Neste mundo globalizado e dinâmico, nós tra- balhamos com princípios éticos e profissiona- lismo, não somente para oferecer educação de qualidade, como, acima de tudo, gerar a con- versão integral das pessoas ao conhecimento. Baseamo-nos em 4 pilares: intelectual, profis- sional, emocional e espiritual. Assim, iniciamos a Unicesumar em 1990, com dois cursos de graduação e 180 alunos. Hoje, temos mais de 100 mil estudantes espalhados em todo o Brasil, nos quatro campi presenciais (Maringá, Londrina, Curitiba e Ponta Grossa) e em mais de 500 polos de educação a distância espalhados por todos os estados do Brasil e, também, no exterior, com dezenas de cursos de graduação e pós-graduação. Por ano, pro- duzimos e revisamos 500 livros e distribuímos mais de 500 mil exemplares. Somos reconhe- cidos pelo MEC como uma instituição de exce- lência, com IGC 4 por sete anos consecutivos e estamos entre os 10 maiores grupos educa- cionais do Brasil. A rapidez do mundo moderno exige dos edu- cadores soluções inteligentes para as neces- sidades de todos. Para continuar relevante, a instituição de educação precisa ter, pelo menos, três virtudes: inovação, coragem e compromis- so com a qualidade. Por isso, desenvolvemos, para os cursos de Engenharia, metodologias ati- vas, as quais visam reunir o melhor do ensino presencial e a distância. Reitor Wilson de Matos Silva Tudo isso para honrarmos a nossa mis- são, que é promover a educação de qua- lidade nas diferentes áreas do conheci- mento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária. P R O F I S S I O N A LT R A J E T Ó R I A Dr. Marcelo José da Silva Possui graduação em Letras Inglês/Português e Literaturas correspondentes. Es- pecialista em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Inglesa (FECILCAM), Ensino de Línguas Mediado por Computador (UFMG) e Educação a Distância e Tecnologias Educacionais (UNICESUMAR). Mestre em Letras, área de concentração: Estudos Li- terários (UEL) e doutor pela mesma instituição. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua e Literaturas de Língua Inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Língua Inglesa e Literatura Anglo-americana, Formação de Professor de Língua Inglesa, Estudos Literários, Literatura e tecnologias, Tec- nologia Educacional, Integração das tecnologias ao ensino de línguas, Letramento Digital do professor. http://lattes.cnpq.br/9636068504104534 Me. Welington Junior Jorge Mestre em Educação, área de concentração Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores pela na Universidade Estadual de Maringá (2015/2017). Especialista em Design Instrucional (UNOESTE/2019), Especialização em Direito Constitucional (DAMASIO/2019); Especialização em Direito Administrativo (FUTURA/2018); Especia- lização em Ensino Religioso (UCESP/2016); Especialização em Formação de Tutores em EAD (BAGOZZI/2015); Especialização em Educação a Distância com Ênfase na Formação de Tutores (FACULDADE SÃO BRAZ/2015); Especialização em EAD e Novas Tecnologias (FAEL/2014). Graduação em Licenciatura em História (UNIFRAN/2019), Processos Gerenciais (UNINGÁ/2019), Licenciatura em Pedagogia (FAMA/2016), Li- cenciatura em Ciências Sociais (UEM/2014). http://lattes.cnpq.br/4561467918248070 A P R E S E N TA Ç Ã O D A D I S C I P L I N A NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Caro(a) aluno(a), estamos iniciando a disciplina Novas Tecnologias na Educação. Este livro foi preparado por nós, Professor Doutor Marcelo José da Silva e o Professor Mestre Welington Junior Jorge e iremos acompanhá-los nesta trajetória. Ele foi pensado não apenas como mate- rial de leitura, mas também como suporte para as reflexões e discussões durante a disciplina. Além do texto básico, diante da extensão e riqueza do tema abordado, apresentamos indica- ções importantes de livros, textos e vídeos que poderão contribuir para o aprofundamento do conteúdo. Assim, pensamos em concebê-lo como um mapa, que indica a estrada principal e guia o viajante de modo seguro ao seu destino, mas também oferece outras rotas, indica ou- tros caminhos que, quando explorados, revelam belezas não vistas em uma viagem apressada. Pensando nas reflexões que podem ser realizadas, iniciamos a Unidade 1 tratando sobre a evolução das tecnologias, partindo do próprio conceito da palavra até seus desdobramentos nos dias atuais. Já na Unidade 2, procuramos adentrar nas ferramentas disponíveis para o professor atuar em sala de aula, como os ambientes virtuais de aprendizagem e as redes so- ciais. Na Unidade 3 trouxemos os conceitos de metodologias ativas e seus desdobramentos, além do conceito exposto, exemplificamos como trabalhar essas propostas em sala de aula. Para a Unidade 4, aprofundamo-nos na Plataforma Google e suas possibilidades em ambiente escolar, trazendo, assim, as variadas formas de utilizar um software gratuito para deixar as aulas mais interativas. Por fim, na Unidade 5 apresentamos formas de desenvolver projetos e trabalhos acadêmicos, trabalhando os itens obrigatórios e não obrigatórios na construção de um trabalho acadêmico. Espero que você possa aproveitar as discussões e as atividades a serem desenvolvidas. Caso já tenha algum conhecimento acerca do tema/conteúdo de nossa disciplina, interaja com os demais colegas, auxiliando-os e consolidando seus conhecimentos. Se este for seu primeiro contato, não se preocupe, estamos prontos a ajudá-lo(a). Bom estudo! ÍCONES Sabe aquela palavra ou aquele termo que você não conhece? Este ele- mento ajudará você a conceituá-la(o) melhor da maneira mais simples. conceituando No fim da unidade, o tema em estudo aparecerá de forma resumida para ajudar você a fixar e a memorizar melhor os conceitos aprendidos. quadro-resumo Neste elemento, você fará uma pausa para conhecer um pouco mais sobre o assuntoem estudo e aprenderá novos conceitos. explorando ideias Ao longo do livro, você será convidado(a) a refletir, questionar e transformar. Aproveite este momento! pensando juntos Enquanto estuda, você encontrará conteúdos relevantes online e aprenderá de maneira interativa usando a tecno- logia a seu favor. conecte-se Quando identificar o ícone de QR-CODE, utilize o aplicativo Unicesumar Experience para ter acesso aos conteúdos online. O download do aplicativo está disponível nas plataformas: Google Play App Store CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 01 UNIDADE 02 UNIDADE 03 UNIDADE 05 UNIDADE 04 FECHAMENTO INFORMÁTICA BÁSICA PARA O PROFESSOR 8 TECNOLOGIA E A APRENDIZAGEM ATIVA EM SALA DE AULA 53 85 TECNOLOGIAS, METODOLOGIAS E INOVAÇÃO 118 PLATAFORMAS GOOGLE APLICADAS À EDUCAÇÃO 158 METODOLOGIA DE PESQUISA 198 CONCLUSÃO GERAL 1 INFORMÁTICA BÁSICA para o Professor PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Evolução Histórica das Tecno- logias • Conceitos Básicos de Software e Hardware • Sistemas Operacionais para Computadores e Smartphone • Suítes de Aplicativos para Escritório • Internet e Compartilhamento/Armazenamento de Dados nas Nuvens. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Compreender como a sociedade se desenvolve com o uso de recursos tecnológicos • Distinguir software e hardware • Reconhecer o sistema operacional que está sendo utilizado no computador/notebook e celulares Android e IOS • Utilizar software para edição de texto, apresentação de multimídia e planilha de cálculos • Navegar na internet, com segurança. PROFESSORES Dr. Marcelo José da Silva Me. Welington Junior Jorge INTRODUÇÃO Olá, caro(a) aluno(a), quando nos referimos às tecnologias, logo pensamos no computador conectado à internet ou nos modernos aparelhos celulares e tablets. Isso ocorre devido ao nosso modo de percepção do novo. As práticas culturais e a própria história têm sido percebidas por nós como algo linear e ascendente, ou seja, percebemos a evolução de forma contínua e crescente. Este nosso modelo de percepção resulta em um pensamento que valoriza a descoberta mais recente em detrimento do conhecimento anterior. Se você testemunhou a popularização dos microcomputadores e o sur- gimento da internet nas últimas décadas do século passado, acompanhou grande parte da evolução tecnológica que estamos vivenciando. No entanto temos um contingente de pessoas que não vivenciou este momento inicial e, portanto, apresentam mais dificuldade para entender este processo evo- lutivo. Para essas pessoas, o antes não existe. E esse pensamento simplista, e até mesmo reducionista, acaba turvando nossa visão acerca do processo evolutivo pelo qual passa a tecnologia. Consequentemente, deixamos de lado, ou classificamos como de menor valia, a tecnologia anterior e super- valorizamos a tecnologia do momento. Desprezamos nossas práticas ante- riores e, muitas vezes, nos sentimos impotentes diante das práticas atuais. Esperamos que você consiga compreender que toda essa evolução tec- nológica influencia o nosso modo de vida, nossas relações sociais e traba- lhistas, nossas práticas culturais e traz para o nosso dia a dia novos vocá- bulos e expressões de suma importância para se conhecerem os conceitos subjacentes a esta área. Por isso, nesta primeira unidade, o objetivo é discutir termos e concei- tos cada vez mais popularizados e auxiliá-lo na compreensão das diferenças e das semelhanças entre eles, capacitando-o a incorporá-los, não apenas ao seu discurso, mas à sua prática enquanto professor, ou mesmo em seu cotidiano. Vamos lá? U N ID A D E 1 10 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA das Tecnologias Caro(a) aluno(a), nesta aula, falaremos um pouco sobre tecnologia. Você sabe o que é tecnologia? Caso fosse necessário, conseguiria defini-la? Muito provavelmente, você dirá que sim. Afinal, estamos cercados por tecnologias em nosso cotidiano, não é mesmo? No entanto o conceito que temos não abarca todas as definições do termo. Sendo assim, iniciamos, justamente, falando sobre isso. Na sequência, abor- daremos outros termos relacionados às tecnologias e ao constante uso que fazemos delas. Apresentaremos, ainda, 1) problemas que podem se originar da facilidade de acesso ou da falta de acesso às tecnologias, e 2) alguns programas que tentam, de alguma forma, solucionar tais problemas. Conforme adentrarmos neste tema, você se sentirá mais familiarizado com este novo mundo digital em que habitamos. Para iniciarmos nossa discussão, partiremos do conceito de tecnologia pro- posto por Veloso (2011, p. 3). Para o autor: “ [...] em uma perspectiva mais superficial, o conceito de tecnologia pode ser aplicado a tudo aquilo que, não existindo na natureza, o ser humano inventa para expandir seus poderes, superar suas limi- tações físicas, tornar seu trabalho mais fácil e a sua vida mais agra- dável. Além disso, tecnologia não é apenas instrumento, ferramenta ou equipamento tangível. Ela pode constituir-se por elementos in- tangíveis, como procedimentos, métodos, técnicas etc. U N IC ES U M A R 11 Como podemos perceber, o termo tecnologia pode ser utilizado de modo bas- tante amplo. Não se refere apenas a instrumentos e invenções humanas, mas também a conhecimentos, ao saber desenvolvido pelo homem para a realização de atividades indispensáveis no seu cotidiano, sempre com o objetivo de sim- plificar suas ações e, até mesmo, para atender suas necessidades. Esta percepção sublinha o caráter benéfico da tecnologia. Obviamente, essa mesma tecnologia também é percebida por algumas pessoas ou grupos como ameaça. Nesse sentido, é interessante retomar as palavras de Lévy que, nos anos de 1999, já afirmava: “ [...] para os indivíduos cujos métodos de trabalho foram subitamen-te alterados, para determinada profissão tocada bruscamente por uma revolução tecnológica que torna obsoletos seus conhecimentos [...] - ou mesmo a existência de sua profissão -, para as classes sociais ou regiões do mundo que não participam da efervescência da cria- ção, produção e apropriação lúdica dos novos instrumentos digitais, para todos esses a evolução técnica parece ser a manifestação de um “outro” ameaçador (LÉVY, 1999, p. 28). Evidentemente, a utilização da tecnologia pode nos proporcionar ganhos e perdas. Ela não é boa ou má por si própria, o uso que fazemos dela é que vai determinar sua característica. Da mesma forma que ela pode estreitar o abis- mo entre ricos e pobres, também tem o poder de alargá-lo e pode servir tanto para a inclusão como para a exclusão. Mas este é um assunto sobre o qual nos debruçaremos um pouco mais à frente. Nesse momento, a intenção é refletir acerca da presença da tecnologia em dife- rentes momentos históricos da evolução da humanidade. Assim, podemos chegar à conclusão de que a ação do homem sempre foi apoiada ou intermediada pelo uso de uma tecnologia, seja em forma de um instrumento físico, concreto, seja em sua forma abstrata, por meio da aplicação de uma técnica ou de um método. Vale destacar que tecnologia é tudo aquilo que o homem produz para lhe ajudar em diversas áreas. O exemplo a seguir apresenta que ferramentas foram necessárias para ajudar o homem na sua comunicação. Sendo assim, quando pen- samos na história da humanidade, já no período pré-histórico, o homem criou ferramentas de pedras e ossos e as utilizou para auxiliá-lo na caça. Essa tecnologia, que pode ser percebida hoje como bastante rudimentar, contribuiu para garantir a sua subsistência. Ainda, a partir da utilização dos mesmos elementos - pedras U N ID A D E 1 12 e ossos - nossos ancestrais desenvolveram a arte de fazer gravações, esculturas e desenhos nas paredes das cavernas (BURN, 1975). Mais tarde, na Antiguidade, com a descoberta de metais - cobre, ferro e bronze - o homem desenvolveu as ferramentas existentes e criou novos instru- mentos de trabalho (BURN, 1975). O arado, por exemplo, favoreceu a criação dos canaisde irrigação e impulsionou a agricultura. A invenção da roda favo- receu o transporte terrestre ao mesmo tempo em que o transporte marítimo era beneficiado pelo desenvolvimento da tecnologia que utiliza o vento como força propulsora das embarcações. A invenção do papel e, posteriormente, da técnica da impressão, impulsionada pela criação da tinta nanquim, deram origem durante a Idade Média aos livros, calendários e papel-moeda. Essas inovações darão início à expansão da escrita e, consequentemente, do conhecimento, pois, nesse período, a técnica da escrita ainda era bastante restrita, estando ligada ao clero e à monarquia. O desenvolvimento da tecnologia ocasionou a evolução da navegação. Na Idade Moderna, a criação das caravelas e dos novos instrumentos de localização e nave- gação, a bússola e a tábua de travessia, são as marcas dessa evolução. A invenção da máquina a vapor permitiu a construção de uma bomba para drenar águas de minas e possibilitou a substituição do carvão vegetal pelo carvão mineral. O Perío- do Contemporâneo (final do século XVIII), marcado pela Revolução Industrial, caracteriza-se, principalmente, pela introdução da força a vapor. Essa mudança trouxe avanços para o transporte terrestre com a locomotiva e o automóvel, para o transporte marítimo, com os barcos a vapor; e, para o transporte aéreo, com o avião. Você está percebendo como a tecnologia esteve sempre ao nosso lado? Ela nos acompanha há muito tempo, e a cada nova descoberta dá origem a uma invenção que será, posteriormente, reformulada e melhorada. Mas o principal é que o objetivo de tudo isso é melhorar a vida do homem. Nas palavras de Veloso (2011, p. 5) “as grandes criações tecnológicas atuais resultam do aproveitamento do conhecimento socialmente produzido pela própria humanidade e, por conta disso, nada têm de desumano”. Tal afirmativa corrobora os dizeres de Kenski: “ [...] o homem iniciou seu processo de humanização, distinguindo-se dos demais seres vivos, a partir do momento em que se utilizou dos recursos existentes na natureza, dando-lhes outras finalidades que trouxessem algum benefício à sua vida. Assim, quando os nossos an- cestrais pré-históricos utilizaram-se de galhos, pedras e ossos como U N IC ES U M A R 13 ferramentas, dando-lhes múltiplas finalidades que garantissem a so- brevivência e uma melhor qualidade de vida, estavam produzindo e criando tecnologias (SIMONDON, 1969 apud KENSKI, 1998, p. 59). A esta altura você deve estar se perguntando a respeito das tecnologias da infor- mação e comunicação. Como sabemos, o ser humano sempre teve necessidade de se comunicar. A oralidade foi sendo compartilhada com novas formas de comunicação, como os desenhos rupestres e, posteriormente, a escrita. No en- tanto o final do século XIX é que marcará a utilização de aparatos tecnológicos para a ampliação e expansão da comunicação com a invenção do telégrafo e do telefone. No início do século XX, será a vez da invenção do rádio e da televisão, inaugurando o que se convencionou chamar de comunicação em massa. A par- tir dos anos 70 do século XX, com a produção em larga escala do computador pessoal (PC) e da utilização da ARPANET no âmbito acadêmico, é que o termo TICs - Tecnologias da Informação e Comunicação começa a ser popularizado. A definição de TIC é, ao mesmo tempo, simples e complexa, devido aos dife- rentes contextos em que é empregada. De modo geral, podemos entender a tecno- logia da informação (TI) como uma área que abrange hardware, software, sistemas de telecomunicações e a própria gestão de informação e dados, ou seja, a área da computação para acessar, produzir, armazenar, transmitir e divulgar informações. Por analogia, utilizamos o termo TIC para designar a utilização de aparatos tecnológicos a fim de potencializar e facilitar a comunicação. Você deve se lem- brar da nossa afirmação anterior de que a percepção do homem ocorre de modo linear. Pois bem, seguindo esta linha de raciocínio, atualmente, está cada vez mais em uso o termo NTIC - Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. E o que isso significa? Nada mais que a ênfase nas novidades e inovações do setor tecnológico, resultante de um avanço exponencial das TICs. A constante evolução das TICs e a crescente influência dos recursos tecnoló- gicos em diversas áreas trazem consequências para a sociedade. De acordo com Kenski, (1998, p. 59)¹: “ [...] a partir da banalização das tecnologias eletrônicas de comuni-cação e de informação, a sociedade atual adquiriu novas maneiras de viver, de trabalhar, de se organizar, de representar a realidade e de fazer educação. U N ID A D E 1 14 Não podemos descartar a importância das tecnologias dentro da sala de aula, por mais que falte infraestrutura para atender as necessidades dos alunos devido à ausência de políticas públicas, não podemos fechar os olhos para os avanços tecnológicos que já fa- zem parte da nossa realidade. É comum as pessoas terem smartphone, redes sociais, acesso ao youtube, desta forma, precisamos estar atentos às mudanças que a tecnologia nos proporciona, principalmente na área educacional. Novos caminhos estão sendo trilhados, novas formas de ver o mundo estão surgindo e o profissional da educação precisa estar conectado com o novo. Com o processo de globali- zação os espaços estão perdendo distância, a comunicação e a informação a cada dia que passa estão mais acessíveis, com isso, as novas tecnologias de informação e comunicação não podem ser vistas como um vilão que substituirá a figura do professor, mas sim, novas possibilidades e oportunidades para o mundo, otimizando o trabalho do professor e con- tribuindo para o processo de ensino e de aprendizagem. Fonte: Universia Brasil (2019, on-line)1. explorando Ideias Como apresenta a pesquisa de Kenski, as tecnologias foram apropriadas pela sociedade em facilitar a vida das pessoas. Podemos citar como exemplo a cal- culadora, agenda, e-mails, entre vários outros aplicativos que nos possibilitam diversas comodidades. Quando levamos isso para sala de aula, podemos citar trechos de vídeos para apresentar um período histórico, ajudando o professor a exemplificar determinado conteúdo. Tecnologia e Sociedade O regime capitalista vive, hoje, a economia de mercado. Vivemos na chamada globalização, que surgiu entre os séculos XV e XVI, com as grandes navegações, quando o homem descobriu que poderia se deslocar de um continente para o outro, abrindo um novo mundo de possibilidades e outras maneiras de viver. As grandes navegações ocorridas no século XV foram um marco para novas descobertas, as informações deixam de ficar isoladas e passam a ser comparti- lhadas por outros locais. Desta forma, o conceito de globalização não é algo tão novo assim. Ele representa um processo de larga duração, com ciclos de retração, de ruptura, de orientação, em que antigos costumes mesclam-se com os novos. Na verdade, estamos desde o século XIV nesse processo de interligar as culturas num enriquecimento do sistema capitalista. U N IC ES U M A R 15 Promover uma perspectiva histórica é considerada uma das melhores ma- neiras para que possamos entender perfeitamente a evolução e o presente, seja do indivíduo, de um produto ou de uma tecnologia. Portanto, partiremos da definição para sociedade digital e de informação, passando pelo contexto de seu surgimento, oportunidades geradas pela internet e a globalização em si. Ao entendermos nossa necessidade de nos adaptarmos às novas tecnologias, que a maioria de nós depende da informação para nos relacionarmos, conviver- mos, produzirmos e, até mesmo, sobrevivermos neste século XXI, partiremos para entender a sociedade digital como uma sociedade onde as relações sociais são conduzidas pela tecnologia, o que acontece principalmente quando estamos interligados por meio da internet. Precisamos e devemos pensar no uso das tec- nologias em nosso cotidiano e nos seus benefícios, mas também devemos refletir sobreos seus malefícios. De acordo com Kohn e Moraes (2007, p. 2), “ [...] a informação é a transmissão de mensagens que possuem um significado comum entre o emissor (quem produz a mensagem) e um sujeito (quem recebe a mensagem) por meio de um suporte tecnológico que faz a mediação dessa mensagem. Toda informação tem consciência, objetivo e finalidade ao ser repassada do emis- sor para o interlocutor. A Sociedade da Informação estrutura-se, primeiramente, a partir de um momento em que há uma aceitação global, onde o desenvolvimen- to tecnológico reconstruiu o modo de ser, de agir, de se relacionar e existir das pessoas, e propôs os modelos de comunicação vigentes. Não é possível manter informação e tecnologias separadas, é algo que vem sendo confirmado e insti- tucionalizado a partir do desenvolvimento na área técnica e do conhecimento. A Sociedade da Informação é representada por uma sociedade onde a informa- ção é utilizada de forma intensa como elemento da vida econômica, social, cultural e política, dependendo de uma base tecnológica para que se propaguem, caracterizando que esse processo tornou-se um fenômeno social, consolidado dentro da sociedade. Para que a informação se espalhe, é necessário tecnologia. É por isto que a so- ciedade segue ao encontro da tecnologização, para um processo de virtualização onde tudo o que acontece se sucede dentro de um mundo virtual. Para Levy (p. 35, 1999) a internet “é um ciberespaço ou rede, um novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores”. O termo não especifica apenas a U N ID A D E 1 16 infraestrutura material da comunicação digital, mas também o grande leque de in- formações que ela abriga. Todo o processo resulta de um movimento internacional geral, integrado, participativo e colaborativo, que busca experimentar novas formas de comunicação que diferem daquelas que as mídias clássicas costumam propor. “ A internet vem sendo considerada um sinônimo de comunicação sem fronteiras, uma poderosa ferramenta pela qual se podem di-minuir diferenças regionais relativas à educação e ao desenvolvi- mento científico, seja nos parâmetros nacionais ou internacionais (MANTOAN, 2019, on-line)². Portanto, iniciaremos nossos estudos fazendo esta reflexão sobre as implicações das tecnologias na vida dos cidadãos, tentando entender o que se passa, em vez de fazer apenas um discurso a favor do uso da tecnologia. Como podemos observar, o mundo contemporâneo sofre transformações es- truturais significativas. Esse processo histórico de desenvolvimento da ciência e da tecnologia tem universalizado o homem moderno, criando condições objetivas para que possamos viver em grupos próximos e distantes. A televisão e o rádio são meios de comunicação de massa, ou seja, a informação é produzida em um ponto e é distribuída para muitos, ao mesmo tempo. Pessoas que estão distantes, geograficamente, dos grandes centros podem estar conectadas e terem acesso, si- multaneamente, ao que se passa no mundo, por meio de um noticiário de televisão. Nossa sociedade utiliza os meios de comunicação para se informar, criar con- ceitos, formas ideologias, tomar posicionamentos em diversos assuntos e estes, por sua vez, multiplicam os valores da sociedade que produziu essa informação. Os meios de comunicação levam para as regiões a quais alcançam valores que não são locais, exemplo disso são pessoas que adoram churrasco e não moram na região sul do país, outras consomem açaí e não são da região norte. O mundo atual está interligado e passa a ser um conjunto de informações produzidas pelos meios eletrônicos de comunicação, fazendo com que estes meios tenham, a partir disto, importância singular nesse momento histórico. “ Mídias são mediadores técnicos para a comunicação e a interação humana que oferecem possibilidades e limitações com relação a seu uso, de forma que se, por um lado, usamos nossa liberdade para explorar seus recursos e nossa criatividade para inovar conteúdos, U N IC ES U M A R 17 por outro, somos aprisionados a suas limitações técnicas, o que nos obriga a nos adaptarmos (ASSIS; GUIMARÃES; NETO, 2012, p. 80). Por trás da comunicação em massa, há o interesse das indústrias de equipamentos, da eletrônica, informática, telefônica, cabo, satélites, alimentos, farmacêutica, entre- tenimento e comunicação. Esse conjunto de indústrias faz com que a tecnologia vá se aperfeiçoando cada vez mais, aumentando a possibilidade de comunicação. Por fim, quando falamos em tecnologias da informação e comunicação e, até mesmo, os veículos de massa, precisamos estar atentos a tudo que nos cerca, afinal, nós como formadores precisamos fazer com que nossos alunos tenham condições de compreender como a sociedade e a tecnologia integram o mundo. Muito do que aprendemos hoje já estará em desuso daqui alguns anos, precisa- mos sempre estar em formação e aprendendo algo novo, com a mesma velocidade que as informações surgem e desaparecem. O mercado de trabalho (empresas que oferecem bens e/ou serviços) também caminha desta forma. Com o avanço das tecnologias, muitas profissões podem deixar de existir, exemplo disso, são os bancos digitais em que você faz as operações tudo pelo celular. Com a chegada de aplicativos de transporte, a profissão de taxistas também pode desaparecer, são várias as profissões que estão sendo substituídas por tecnologias. Analisando a mídia no Brasil, por exemplo, quando indicamos a audiência do canal aberto das emissoras a Rede Globo (36,9%), SBT (14,9%), Record TV (14,7%), Band (4,1%), chegando a 70,6% dos televisores. Para visualizar, acesse: https://brazil.mom-rsf.org/br/proprietarios/empresas/ conecte-se Conforme dados apresentados sobre os canais abertos de televisão, podemos dizer que as mídias têm o poder de convencer as pessoas? Nos dias de hoje, com várias fontes de acesso, é possível sermos influenciados pelos meios de comunicação? Existem outros interesses por trás desses grupos que dominam as mídias? São alguns questionamentos que precisam ser feitos sempre que recebemos qualquer tipo de informação, seja ele por meio digital ou impresso, precisamos estar atentos e pesquisar em outras fontes para saber se realmente são reais, ou não. pensando juntos http:// U N ID A D E 1 18 Sua experiência e sua habilidade com o uso das ferramentas tecnológicas apoiadas por uma metodologia inovadora é que farão a diferença na aprendizagem dos seus alunos. pensando juntos 2 CONCEITOS BÁSICOS de Software e Hardware Geralmente, quando nos propomos a apresentar um conteúdo, partimos do geral para o específico, dos conceitos mais simples para os mais complexos. Nesta visão, poderíamos supor que o ponto inicial de nossa unidade deve discorrer sobre a história e a origem do computador, traçando um quadro evolutivo das gerações dos computadores e todas as mudanças ocorridas até chegar o momento de sua popularização. No entanto nosso foco está na manipulação básica dos equipa- mentos, assim, entendo que podemos pular toda esta parte histórica e evolutiva da tecnologia dos computadores. Durante os seus estudos, nesta unidade, pense sempre na aplicação do que você está estudando e se pergunte: Como aplicar isso em minha prática de sala de aula? U N IC ES U M A R 19 Hardware Como você está fazendo um curso a distância, media- do pelo computador, posso supor que você já tenha al- guma familiaridade com o equipamento, certo? No en- tanto gostaria de começar apresentando a definição de duas partes importantes do sistema de informática: har- dware e software. Quando dizemos hardware, estamos nos referindo à parte física do sistema de informática, ou seja, os propriamente ditos. Esses equipamentos podem ser denominados central (como no caso do gabinete que contém os demais componentes), ou periférico, significando os demais equipamentos ligados ao gabinete (impressora, monitor). Microprocessadores O microprocessador (ou pro- cessador) é o cérebro daplaca- -mãe. Considerado o principal dispositivo de um computador, ele é o responsável pelo proces- samento dos dados. É importante ter em mente a evolução dos mi- croprocessadores, pois eles são responsáveis, em grande parte, pela velocidade e capacidade de processamento do computador. O computador não é uma máquina dotada de inteligência. Todo o conjunto de ações iniciais para seu funcionamento fica gravado em componentes específicos. As ações que permitem sua utilização são determinadas pelos programas. Assim, Figura 1- Hardware Figura 2 - Microprocessadores U N ID A D E 1 20 podemos dizer que o computador depende da inteligência humana para seu funcionamento. Por isso, não devemos ter medo de operá-lo, afinal, sozinho ele não pode fazer nada. Memórias São dispositivos que permitem ao computador guardar infor- mações. Os dados são arma- zenados, permanente ou tem- porariamente. As memórias podem ser divididas em três tipos: RAM, ROM e de Massa. A memória RAM é uma me- mória temporária, ou seja, só armazena os dados enquanto o computador está ligado. Ao contrário, a memória ROM não perde o seu con- teúdo, no entanto trata-se de uma memória apenas para leitura. A capacidade de armazenamento da memória RAM, medida em byte, determina, juntamente com o microprocessador, a velocidade do computador. A memória de massa é capaz de armazenar grandes quantidades de infor- mações e possibilita a gravação por diversas vezes. As memórias de massa mais conhecidas são o disco rígido (HD), que pode ser interno ou externo, o CD, o DVD, pen drive e cartão de memória. Figura 4 - Memória ROM Figura 3 - Memória RAM U N IC ES U M A R 21 Já que estamos falando em memória, você já percebeu que sua função básica é armazenar dados? Sabia que os dispositivos apresentados estão cada vez menos em uso? Sim, e tudo graças à possibilidade de armazenarmos nossos dados “na nuvem”. Isso mesmo, na nuvem. A vantagem principal deste tipo de armazena- mento é que não precisamos ocupar espaço em nossos dispositivos (computador, notebooks e celulares) para guardar nossos arquivos, sejam eles arquivos de textos sejam imagens. Outra vantagem é que podemos acessar nossos dados de qualquer lugar e de qualquer dispositivo, inclusive compartilhando com outras pessoas. E o interessante é que há diversos ambientes gratuitos de armazenamento de dados. Talvez você já até utilize algum deles, como DropBox ou Drive do Google. Diversos outros serviços são disponibilizados sem custo, apesar do pouco espaço concedido para uso. A ideia principal é que você só passe a pagar se precisar de um espaço maior. Caro(a) aluno(a), não se assuste, não estamos em uma aula de informática. As informações apresentadas servem apenas para conhecimento. Você quer saber qual a utilidade de tudo isso? Observe a seguir a propaganda de um microcompu- tador: o preço do equipamento depende da configuração – características especí- ficas – do computador que você está adquirindo. Você percebe qual a finalidade de conhecer, mesmo que basicamente, alguns de seus componentes? Processador Intel i7 (9ª Geração) Sistema Operacional Windows 10 Memória RAM 8 GB Disco Rígido 500 SSD Chipset Intel Conexão HDMI, VGA, USB, Micro USB Placa de vídeo Intel HD Graphics Placa de som HD Alta definição Leitor CD/DVD Sim Monitor 19’ Polegadas Kit Multimídia (teclado, mouse, som) Sim Quadro 1 - Características de um computador de mesa (Desktop) / Fonte: os autores. U N ID A D E 1 22 Periféricos Os periféricos, como já referidos anteriormente, são compostos por dispositivos de entrada e saída de informações (E/S ou I/O – input e output). São ligados ao computador por meio de conexões às entradas disponíveis no gabinete. Mais recentemente, já podemos encontrar diversos periféricos wireless (sem fio) tanto de entrada quanto de saída. Os principais periféricos são: ■ Monitor ■ Teclado ■ Mouse ■ Impressora ■ Caixas de som Software Quando utilizamos a palavra soft- ware, estamos nos referindo aos programas de computadores ou a um conjunto de instruções que faz com que o computador fun- cione corretamente e possamos utilizá-los. Pode ser um software de sistema, responsável pelo fun- cionamento do equipamento ou um software de aplicação, progra- mas que nos permitem realizar uma série de atividades específicas. Podem ser classificados em: Softwares de sistema: são os conhecidos sistemas operacionais, programas res- ponsáveis para que outros funcionem. Podemos citar o Windows, o Linux e o OS/x. Softwares aplicativos: são os programas que utilizamos em nosso computa- dor e que nos permitem executar tarefas específicas. Podemos citar como exem- plos os editores de textos e as planilhas de cálculo. Softwares utilitários: são programas relacionados ao funcionamento do computador (hardware e software), por exemplo, os programas antivírus. Figura 5 - Software U N IC ES U M A R 23 Do ponto de vista educacional, é importante conhecermos estes aplicativos para saber quais são adequados aos nossos alunos e ao nosso curso. Você verá, mais adiante, que algumas ferramentas tecnológicas podem ser utilizadas para objetivos educacionais, apesar de não terem sido concebidas com esta finalidade. 3 SISTEMAS OPERACIONAIS para Computadores e Smartphone Quando utilizamos um dispositivo eletrônico, não imaginamos de que forma ele funciona. Você, por exemplo, para acessar seu ambiente virtual, não imagina quantos dispositivos precisam estar em sintonia para que ele funcione. Como já discutimos ao longo da unidade, para um smartphone ou, até mesmo, um com- putador são necessários hardwares com suas funções específicas e de um sistema operacional que faça essa leitura para que, assim, possa ser possível funcionar com êxito. Segundo Maziero (2008, s. p.)³: “ [...] o sistema operacional é uma camada de software que opera en-tre o hardware e os programas aplicativos voltados ao usuário final. O sistema operacional é uma estrutura de software ampla, muitas vezes complexa, que incorpora aspectos de baixo nível (como dri- vers de dispositivos e gerência de memória física) e de alto nível (como programas utilitários e a própria interface gráfica). U N ID A D E 1 24 O que é Interface: Interface é o nome dado para o modo como ocorre a comunicação entre duas partes dis- tintas e que não podem se conectar, diretamente. Um software ou sistema operacional, por exemplo, pode ser controlado por uma pessoa usando um computador. Fonte: adaptado de Dicionário Online de Português (2020, on-line)3. conceituando Calma, isso foi apenas uma brincadeira. Como disse anteriormente não se trata aqui de um curso de informática. Afinal, você não será técnico em informática, não é mesmo? Para simplificar tudo isso, podemos dizer que um sistema opera- cional, chamaremos, aqui, de SO, é um programa ou um conjunto de programas, cuja função é gerenciar os recursos do sistema, ou seja, é ele quem vai definir que programa recebe atenção do processador naquele momento. O SO gerencia, ainda, o uso da memória e fornece uma interface entre você e o computador. É o sistema operacional (SO) que fará com que o computador funcione e servirá de base para todos os programas que forem instalados. Por isso, a importância de conhecermos o SO de nosso computador. Alguns softwares (programas) são desenvolvidos para SO específico e podem não funcionar, caso sejam instalados em SO para o qual não foram desenhados. Dentre os Sistemas Operacionais existentes, vamos nos ater ao Windows e ao Linux, por serem os dois SO mais utilizados. Em comum eles possuem interface gráfica, que facilita nossa intera- ção com o computador; são multitarefa, o que nos permite trabalhar diversos programas, simultaneamente; são multiusuário, ou seja, identifica os usuários, concedendo-lhes autorizações, previamente, definidas. Windows: Sistema Operacional para computadores da família PC x86, de- senvolvido pela Microsoft, necessita da aquisiçãode licença de uso, ou seja, é necessário pagar uma licença para instalar o SO Windows em seu computador. É possível encontrar diversas versões do SO Windows decorrentes de atualizações e adição de novos programas e funcionalidades. Linux: Sistema Operacional para computadores da família PC x86, desenvol- vido por Linus Torvalds, que não necessita do pagamento de licença de uso, pois é um programa de uso livre. A desobrigação de pagamento pelo uso do Linux faz com que empresas que possuam vários equipamentos optem por utilizá-lo. Isso ocorre também nas escolas, com os computadores dos laboratórios de informática. U N IC ES U M A R 25 De acordo com a infor- mação disponível no sítio ofi- cial da BR-Linux (CAMPOS, 2006, on-line)⁴, algumas dis- tribuições (como o Knoppix e o brasileiro Kurumin) são, es- pecialmente, disponibilizadas na forma de Live CDs, capazes de rodar, diretamente, do CD, dispensando instalação no disco de seu computador – é uma boa forma de ter seu primeiro contato. Perceba que a área de trabalho é bastante parecida com a do SO Windows. Por tratar-se de uma interface gráfica, o Linux também faz uso de ícones para representar diversos elementos. Chrome OS: A Google lançou, em 2009, um novo projeto, um sistema ope- racional baseado em Linux, que utiliza o seu navegador Google Chrome como base para gerenciamento de seus aplicativos. Ele é um sistema operacional para computadores da família PC x86 e ARM. De fato, estamos acostumados com os sistemas operacionais, como Windows e Linux, porém não são os únicos que es- tão no mercado. Embora a família Windows e Linux apresentem várias distribui- ções, não podemos fechar os olhos para novas tendências, e é sempre importante aprendermos mais sobre outros sistemas operacionais que podem funcionar, perfeitamente, em nosso computador e/ou notebook. O Chrome OS vem ganhando es- paço e foi pensado e projetado para proporcionar ao usuário uma forma intuitiva e inteligente, integrando os dis- positivos como notebook, tablet e smar- tphone, acessando de qualquer lugar o aparelho. Impossível vivermos conec- tados sem a presença de um buscador que já faz parte da nossa vida, como o Google, e é com essa mesma proposta que o Chrome OS se lança no mercado. Este sistema operacional integra todas as outras ferramentas do Google, facili- tando, assim, sua usabilidade. Figura 6 - Sistema Operacional - Linux Ubuntu Fonte: Ferramentas e Serviços Web ([2020], on-line)5. Figura 7- Chrome OS Fonte: Google Chromebook ([2020], on- line)6. U N ID A D E 1 26 Malwares é um código ou programa (software) instalado no computador, notebook, tablet e smartphone que venha causar algum dano e, até mesmo, roubo de informações pes- soais (senha e número do cartão de crédito, senha de e-mail e dados pessoais). Fonte: UOL Segurança Digital ([2020], on-line)7. conceituando MAC OS: falando em diferentes sistemas operacionais, não pode- mos nos esquecer do Mac OS, que foi desenvolvido para atender a um públi- co bem específico, já que seus computadores e no- tebook não têm um valor nada atrativo comparado com outros sistemas ope- racionais. Uma das fortes características, além de ser desenvolvido pela Apple, é o aproveitamento de hardware, fazendo com que as edições de vídeos, imagens, sons, entre vários outros programas possam ser executados com mais eficiência. Além do desk- top e notebook, o Mac OS é compatível com os iPhone, proporcionando ao usuário formas de buscar seus arquivos e fazer suas atividades, independen- temente do dispositivo. Um dos pontos fortes do Mac Os, além dos seus recursos de hardware e software, é a privacidade e segurança. A Apple trabalha, constantemente, para que o usuário se sinta seguro para investir em seus equipamentos e, em contrapartida, utilizam tecnologias avançadas para manter as informações bem protegidas. A tecnologia utilizada pela empresa para dificultar o acesso de malwares é XD (desativação de execução), ASLR (Address Space Layout Randomization) e Kernel ASLR. Figura 8 - Mac OS U N IC ES U M A R 27 Sistemas Operacionais para Smartphones Não podemos nos esquecer de que o Smartphone também precisa de sistema operacional para funcionar, e, dentre várias opções existentes no mercado, des- tacaremos os mais utilizados por todo o mundo: Android e iOS. Exercendo a mesma função que os sistemas operacionais do desktop e notebook, o Android e iOS têm a função de gerenciar arquivos, pastas e aplicativos. Ao comprar um smartphone, é importante saber qual sistema operacional está instalado no apare- lho, já que existem várias versões, e algumas até saem de linha, impossibilitando o funcionamento de alguns aplicativos. Desta forma, antes de adquirir um aparelho, é necessário realizar uma boa pesquisa para que se adquira um SO atualizado. Android: sem dúvidas, até o momento, o Android é o sis- tema operacional mais utilizado no mundo. Teve seu nascimento no ano de 2008, coordenado pela Google e se mantém sólido até os dias de hoje. Ele se encontra pre- sente em diversos aparelhos dis- poníveis no mercado, tem o seu núcleo operacional baseado no Linux e, por ter seu código aberto, possibilita aos desenvolvedores uma perso- nalização, sendo assim, cada fabricante pode alterar/modificar de acordo com suas necessidades, suas interfaces também possibilitam alteração de acordo com cada empresa (WU, 2012). iOS iPhone: este sistema operacional foi o primeiro a buscar novos mercados na linha de smartphone, sua linha de iPhone busca a todo momento tirar o maior rendimento de seu hard- ware, seus mais variados recursos proporcionam ao usuário gráficos, jogos, vídeos, música, arma- zenamento nas nuvens, entre vários outros re- cursos. Outro grande destaque do iOS foi o pri- meiro smartphone a colocar gestos para ampliar e reduzir as exibições em tela. A iOS proporcio- na para seus usuários extrema intuitividade, a Figura 9 - Android Figura 10 - Sistema Operacional iOS U N ID A D E 1 28 Apple não se preocupou em elaborar modificações significativas em seu sistema operacional, mostrando que a estabilidade em seu sistema é algo, extremamente, sério, e que a alta performance é uma das grandes preocupações da empresa. Gerenciando o Sistema de Arquivos Quando utilizamos um dispositivo, para que ele funcione, são necessários arqui- vos que possam fazer a leitura do aparelho e logo depois executar suas funções. Eles precisam estar organizados de forma lógica para que a comunicação interna seja realizada de maneira eficaz. Quando vamos instalar um software a placa mãe do computador precisa fazer um diagnóstico se aquele aplicativo está apto para ser instalado e funcionar naquela “máquina”, será observado se há compa- tibilidade, memória, espaço no HD/SSD, se o processador é capaz de “rodar” o programa, ou seja, são vários requisitos que precisam ser analisados para assim ter a liberação da placa mãe para a instalação do programa. Segundo Idankas: “ [...] arquivo é a expressão lógica do sistema de tecnologia da informação – dados ou programas, normalmente gravados em algum tipo de mídia, que pode ser disquete, Flash Memory, mídias magnéticas, disco rígido, etc. Assim, lembramos que os arquivos podem conter quaisquer informações que se possa en- contrar em um computador: textos, imagens, vídeos, programas etc. (IDANKAS, 2009, p. 131). Se podemos, no entanto, guardar, ou melhor, salvar, tudo em arquivos, como sabemos a que eles se referem? Bem, para isso, temos algumas exigências que precisam ser cumpridas. Antigamente, dar nome a um arquivo não era tarefa fácil, pois o SO MS-DOS só permitia um nome com até 8 caracteres. Hoje, tanto U N IC ES U M A R 29 o Windows quanto o Linux permitem nomes de até 256 caracteres, somando-se a extensão. A extensão pode ser pensada como o sobrenome do arquivo. É ela que nos indicará o programa utilizado na criação do arquivo. Ao manipularmos um arquivo, devemos ter cuidado para nãoalterar sua extensão, pois se isso acontecer, muito provavelmente, o programa não irá mais reconhecê-lo. Na criação do nome do arquivo, alguns caracteres não podem ser utilizados: ?, <, \, |, /, :, *, >, “. Também não é permitido que dois arquivos tenham o mesmo nome, estando eles localizados em um mesmo nível. Algumas das extensões mais utilizadas são: DOC – para documentos de texto geradas no Word, TXT – para documentos de texto sem formatação, PDF – para documentos de texto gerados no Adobe Acrobat, PPT – para arquivos criados no Power Point, EXE – para arquivos executáveis entre outras. Qual seria a importância de saber tudo isso? Caro(a) aluno(a), conhecer as extensões mais comumente utilizadas pode nos ajudar, por exemplo, a prote- ger nossas informações e, até mesmo, nosso computador. Uma das formas mais utilizadas para disseminar vírus no computador é o envio de arquivos anexos a mensagens de e-mail. Outro motivo importante é reconhecer os tipos de ar- quivos suportados por determinado equipamento. Imagine, você passa horas preparando uma atividade para a sua aula, leva para a sala e, quando vai utilizar o equipamento, sua atividade não funciona, ou fica toda desconfigurada. Você teve contato, até agora, com noções básicas de hardware e software. A partir de agora, abordaremos alguns softwares aplicativos bastante comuns em nosso dia a dia: editor de texto, planilha eletrônica e software para criação e apre- sentação multimídia. Este conjunto de aplicativos é também denominado “suítes de aplicativos para escritório”. Iremos nos ater ao Pacote Microsoft Office®: Word, Excel e PowerPoint, e ao Pacote LibreOffice®, versão brasileira do OpenOffice: Writer, Calc e Impress. De modo geral, os dois pacotes (ou suítes) são semelhan- tes, no entanto o LibreOffice, por ser gratuito, tem atraído cada vez mais adeptos, principalmente, em empresas e órgãos públicos. U N ID A D E 1 30 Hoje, a Microsoft e o Google disponibiliza acesso a editor de texto, planilhas, apresenta- ções, sem precisar instalar um software específico em seu notebook ou computador. As versões online são uma ótima opção e podem ser acessadas de qualquer dispositivo com acesso à internet. pensando juntos Uma suíte de aplicativos para escritório é um pacote que contém programas, como processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados, apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de e-mails e de contatos. Aqui, conheceremos dois dos principais pacotes de software: o MS Office e o LibreOffice (anteriormente, denominado BrOffice). Microsoft Office A grande utilização do sistema operacional Windows da Microsoft impulsiona o uso da suíte de aplicativos MS Office, tanto para uso pessoal quanto para uso profissional. Os softwares que integram o Pacote MS Office possuem diversos componentes comuns entre si e com a interface gráfica do SO Windows, como nos botões da figura a seguir: 4 SUÍTES DE APLICATIVOS para Escritório U N IC ES U M A R 31 E caixas de diálogos, como na figura a seguir: Figura 11 - Botões padrões da Microsoft / Fonte: o autor. U N ID A D E 1 32 Figura 12 - Barra de ferramentas (Arquivo) / Fonte: os autores. Estas semelhanças facilitam a interação do usuário com os programas. Uma vez aprendidos os princípios básicos para manuseio desses elementos, basta aplicar os conhecimentos já adquiridos nos demais softwares. Desse modo, podemos nos concentrar nas funções específicas de cada um. U N IC ES U M A R 33 Caso você tenha alguma dúvida nas funcionalidades da Microsoft Office, a empresa disponibiliza um centro de treinamento que contribui para o apri- moramento das ferramentas. O curso está dividido em programas que, ao clicar, é possível aprender de acordo com a sua necessidade. O treinamento está disponível no link: https://support.office.com/pt-br/office-training-cen- ter?ms.officeurl=training conecte-se Word O Word é um dos editores de texto mais utilizados, na atualidade. Sua função, como dos demais editores, é facilitar e permitir a edição de textos utilizando di- versos recursos disponíveis. Se você faz parte da “geração digital”, ou é um “nativo digital”, como discutimos, anteriormente, não deve se lembrar da época em que utilizávamos uma máquina de escrever para datilografar nossos textos. Você con- segue imaginar o trabalho para manter as margens do documento? Sem a pos- sibilidade de edição, o cuidado devia ser maior, pois um erro no final da página colocava todo o trabalho a perder. O Word permite a elaboração de documentos com a utilização de diferentes tipos e formatação de letras, alinhamento do texto, inserção de figuras e imagens, corretor ortográfico, criação de tabelas, colunas e listas numeradas. É possível, ainda, criar vários efeitos nos textos utilizando recursos, como inserir, capitular ou wordart. Nas seguintes figuras, temos um demonstrativo das alterações da barra de ferramentas dos Offices 2010, 2013, 2016 e 2019. Compreender a barra de ferra- mentas é fundamental para desenvolver suas atividades. Figura 13 - Barra de Ferramentas do Word 2010 / Fonte: os autores. http:// U N ID A D E 1 34 Figura 14 - Barra de Ferramentas do Word 2013 / Fonte: os autores. Figura 15 - Barra de Ferramentas do Word 2016 e 2019 / Fonte: os autores. Teclas de atalho Uma forma de agilizar a digitação de um texto é utilizar as teclas de atalho. Você já deve ter ouvido falar do CONTROL C, CONTROL V (teclas de atalhos uti- lizadas para copiar e colar um texto). No teclado, temos duas teclas Control re- presentadas pelas letras Ctrl, e, para sua utilização, você deve pressionar a tecla Ctrl, segurar e, em seguida, pressionar a tecla com a letra desejada. As teclas de atalho são muito úteis para quem utiliza notebook e tablet e são muito cobradas também em concursos. CTRL + N Formata o texto selecionado em Negrito CTRL + S Formata o texto selecionado em Sublinhado CTRL + I Formata o texto selecionado em Itálico CTRL + C Copia o texto selecionado CTRL + V Cola o texto selecionado CTRL + B Salva documento CTRL + A Abre um arquivo existente CTRL + O Abre um novo documento CTRL + P Imprime seu documento CTRL + Z Desfaz a última ação Quadro 2 - Atalhos mais utilizados no Pacote Office / Fonte: os autores. U N IC ES U M A R 35 Os atalhos descritos, anteriormente, representam os mais utilizados, porém, vale destacar que existem vários outros tipos de atalho, isso dependerá muito das suas necessidades, na hora de produzir algo. Entre as atividades passíveis de serem desenvolvidas com o uso de editores de texto, como o Word e o Writer, Tajra (2012, p. 58) destaca a “criação de relatórios, cartas, poesias, músicas, entrevistas, caça-palavras, palavra cruzadas, cartazes, car- tões, livros e jornais”, contribuindo para o desenvolvimento linguístico do aluno. Excel Segundo Meyer (2018, on-line)⁸, trata-se de um software de planilha eletrônica, produzido e distribuído pela Microsoft, empregado para realização de cálculos e construção de gráficos. O Excel apresenta características comuns aos demais aplicativos da Microsoft, torna sua interface bastante intuitiva e facilita a nave- gação pelas funcionalidades do programa. Conforme Idankas (2009, p. 151), “com o programa MS Excel pode-se fazer desde simples cálculos domésticos até expressões matemáticas mais avançadas, como expressões financeiras, matemáticas, lógicas, estatísticas, etc.”. Por fazer par- te da suíte de aplicativos para escritório da Microsoft, o Excel apresenta diversos elementos já ilustrados no Word. Para familiarizá-lo com o Excel, apresentamos alguns conceitos básicos que poderão ser identificados na imagem a seguir: Planilha: composta por células, é o local onde serão inseridos os dados. Célula: formada pela intersecção de linhas e colunas e representada pela junção da letra da coluna e o número da linha. Exemplo: A1. Linha: formada por um conjunto de células na horizontal, é representada por números quevão de 1 a 65536. Coluna: formada por um conjunto de células na vertical, é representada por letras de A a Z, e a combinação dessas é até o total de 256 colunas. Para saber mais sobre outros atalhos utilizados no Pacote Office você pode acessar o link: https://support.office.com/pt-br/article/teclas-de-atalho-no- -office-e765366f-24fc-4054-870d-39b214f223fd conecte-se http:// U N ID A D E 1 36 Figura 16 - Área de trabalho do Excel / Fonte: o autor. Você pode perceber que a célula ativa, no momento, é aquela formada pela in- tersecção da coluna A com a linha 1. O endereço da célula está sendo mostrado logo acima da célula, na barra de fórmula. Trabalhando com o Excel Para trabalhar com o Excel utilizaremos os operadores matemáticos: + = soma ou adição - = subtração * = multiplicação / = divisão ^ = exponenciação Devemos também lembrar das regras de matemática quanto à ordem de execução dos operadores. a) Primeiro resolve-se a exponenciação, depois a divisão, a multiplicação, a subtração e a soma. b) Caso sejam utilizados parênteses, resolve-se primeiro o que está entre pa- rênteses. U N IC ES U M A R 37 Funções São fórmulas matemáticas que nos permitem realizar cálculos com rapidez e, são compostas pelo nome e argumento. Exemplo: soma (a1+a3) – esta função soma os valores de A1 e A3. O que é diferente de Soma (A1:A3) – neste caso, soma o intervalo de A1 até A3. Importante – toda função deve iniciar pelo sinal = (igual). Algumas funções básicas: ■ ADIÇÃO das células de A1 a A10 = SOMA (A1:A10) ■ MÉDIA das células de A1 a A10 = MÉDIA (A1:A10) ■ MÁXIMO das células de A1 a A10 = MAX (A1:A10) ■ MÍNIMO das células de A1 a A10 = MIN (A1:A10) As planilhas eletrônicas, segunda Tajra (2012, p. 60), “possibilitam a realização de cálculos, de uma forma rápida, a partir dos dados informados e, posteriormente, a elaboração de gráficos”. Em sala de aula, o professor pode ensinar os alunos a con- trolar suas finanças. De acordo com a autora, “o professor pode simular as entradas de dinheiro dos alunos a partir de suas mesadas, e as despesas, a partir dos gastos”. PowerPoint O PowerPoint é um programa da Microsoft utilizado para criar, editar e exibir apresentações gráficas. Permite, na criação dos slides, a inserção de imagens, sons, textos e vídeos. Entre suas funcionalidades, estão a possibilidade de animar os elementos utilizados na composição dos slides de diferentes formas. Talvez seja o software mais utilizado em sala de aula para apresentação de conteúdos. A facilidade e a rapidez para criarmos apresentações básicas, fazendo uso de sons e imagens, torna-o uma ferramenta indispensável para nosso trabalho. A figura, a seguir, mostra a tela inicial do PowerPoint. Como você pode perceber, o software segue o mesmo padrão dos softwares anteriores. As opções estão agrupadas em guias, o que torna a criação de uma apresentação bastante intuitiva. Para adicionar um novo slide, na “guia inicial”, deve-se escolher a opção “novo slide”, e o programa oferece opções de layout. Na guia “design”, pode-se escolher diversos padrões (mode- los) já ofertados pelo programa para tratar o slide, esteticamente. Em pouco tempo, é possível dominar as principais ferramentas para criar uma apresentação. U N ID A D E 1 38 Figura 17 - Área de Trabalho do PowerPoint / Fonte: o autor. Em sala de aula, de acordo com Zhu e Kaplan (2012, p. 265), “a tecnologia de apre- sentação permite que os professores organizem e exibam informações em for- mato de texto, gráfico, animação e multimídias”. Agindo dessa forma, o professor poderá atingir os alunos, considerando seus diferentes estilos de aprendizagem. Masetto (2013, p. 164) enfatiza o uso do PowerPoint para integrar diferentes mídias em uma apresentação, “o que significa um ganho para a aprendizagem do aluno”. No entanto, para o autor deve ser considerado que utilizar a ferramenta “dia- riamente e em todas as aulas como substituto da lousa ou do quadro-negro, como recurso de apoio às aulas expositivas, ou mesmo como substituição dessas aulas” constitui-se um grave problema de mediação pedagógica que deve ser equacionado. LibreOffice O LibreOffice, anteriormente denominado, no Brasil, como BrOffice, é uma suíte de aplicativos para escritório, livre e de código aberto. O aumento na dissemina- ção e utilização desta suíte de aplicativos, apenas para reforçar, é devido a gratui- dade dos aplicativos. Para utilizá-la, você pode baixar diretamente da internet, em qualquer computador, sem necessidade de pagamento de licença de uso. O LibreOffice está disponível para diversos tipos de SO, incluindo o Windows e Linux. É importante verificar o tipo de SO instalado no seu equipamento antes de realizar o download (baixar) para não haver incompatibilidade. Você se lem- bra que falamos sobre isso, no início da unidade? O LibreOffice é composto pelo processador de textos Writer, a planilha Calc, o editor de apresentações Impress, a aplicação de desenho e de fluxogramas Draw, o banco de dados Base e o editor de equações Math. U N IC ES U M A R 39 Abordaremos os três principais softwares que fazem parte do LibreOffice, lembrando que o objetivo, aqui, é a apresentação das ferramentas, já que elas são bastante parecidas com as disponíveis no MS Office. Writer Na figura a seguir, você pode perceber a semelhança do Writer com o Word. Real- mente, eles são bastante semelhantes na aparência e no funcionamento. A interfa- ce gráfica do Writer traz vários elementos do Word, como os botões, as barras de menus, a barra de ferramentas de formatação e a régua, no entanto, há algumas diferenças que são notadas, principalmente, durante a criação de um documento. Figura 18 - Write - LibreOffice / Fonte: os autores. Calc O LibreOffice, assim como o MS Office, tem um software correspondente ao Excel, o Calc. A operação básica desse software é semelhante a do Excel, pois os conceitos utilizados são os mesmos, principalmente, no que se refere à interface gráfica. Na imagem, a seguir, você visualizará uma planilha do Calc. U N ID A D E 1 40 Figura 19 - LibreOffice Calc / Fonte: os autores. Como você deve perceber, um leitor menos atento pode pensar que está diante de uma planilha do Excel. No Calc, utilizamos o padrão básico de fórmulas para efetuar as operações de adição (+), subtração (-), multiplicação (*) e divisão (/), lembrando que as fórmulas começam sempre com o sinal de igualdade (=). As células são referenciadas pela junção de sua letra e número. Na planilha anterior, a célula ativa (em destaque) é a célula A1. Impress O Impress é o software para criação e apresentação multimídia disponível no LibreOffice. Da mesma forma como fizemos com o Writer e o Calc, apenas apre- sentaremos a tela inicial do software para que você possa perceber as semelhanças com o PowerPoint. Observe que a interface gráfica é bastante semelhante, apre- sentando vários elementos presentes no software do MsOffice. Figura 20 - LibreOffice Impress / Fonte: os autores. U N IC ES U M A R 41 Criada na década de 60, como iniciativa militar, para proteger informações si- gilosas e garantir a comunicação em caso de ataque por parte da antiga União Soviética, durante a Guerra Fria, a internet perde sua função principal, na década de 70, quando a tensão entre os dois países diminuiu. No mesmo período, sua utilização foi permitida pelo governo dos Estados Unidos para uso no âmbito acadêmico em pesquisas na área de defesa, tornando-se, nas décadas de 70 e 80, um importante meio de comunicação entre universidades e pesquisadores, prin- cipalmente, americanos. A expansão da internet foi possibilitada na década de 90 pelo desenvolvimento de world wide web, ou, apenas, “www”, como conhecemos hoje. Sua presença na sociedade e, consequentemente, sua popularização ocorreu, a partir de 1994, com o surgimento do primeiro navegador, marcando, assim, a saída da internet do meio acadêmico para o cotidianode pessoas comuns. No Brasil, a rede já se apresentava em estado embrionário para fins de pesquisa acadêmica desde 1988 e foi aberta para provedores de acesso comercial a partir de 1995, possibilitando sua utilização em grande escala. Desse momento em diante, seu crescimento deu-se a uma velocidade espantosa, apesar das barreiras impostas por problemas de infraestrutura peculiares de um país em desenvolvimento. Assim, mediante este sistema de hipermídias (www) é que temos acesso à inter- net. Para esse acesso, são utilizados programas específicos, denominados browser, ou navegador. Há diversos navegadores disponíveis para acesso à internet, sen- do que alguns são utilizados para SO específicos, outros podem ser encontrados 5 INTERNET E COMPARTILHAMENTO/ ARMAZENAMENTO de Dados nas Nuvens U N ID A D E 1 42 em mais de uma versão, que devem ser instalados de acordo com o SO utilizado no seu computador. Mais comumente usados, temos o Inter- net Explorer, o Mozilla Firefox e o Chrome. Figura 21- Principais Navegadores A figura, a seguir, mostra a interface inicial do navegador Microsoft Edge. Este navegador é disponibilizado juntamente com o SO Windows. Figura 22 - Site institucional do Unicesumar / Fonte: os autores. De cima para baixo, podemos verificar na janela aberta: ■ A barra de títulos: local que disponibiliza o sítio no qual estamos na- vegando. ■ A barra de endereços: onde digitamos a URL (endereço eletrônico) do sítio pretendido. ■ A barra de favoritos: onde podemos adicionar nossos sítios mais visi- tados. ■ As abas de páginas abertas. Uma vez que o navegador esteja aberto, você está conectado com a internet, po- dendo fazer uso dos serviços oferecidos. Pode ser que você já esteja bastante familiarizado com a web, por isso, pense, quais os serviços são disponibilizados pela internet? Quais são os serviços que você mais utiliza? U N IC ES U M A R 43 Um serviço bastante utilizado é a pesquisa. A internet facilitou a acesso a uma vasta variedade de conteúdo, em gêneros variados, que acaba atraindo cada vez mais pessoas. Aliás, uma das metáforas utilizadas para se referir à internet é a metáfora da biblioteca. Para efetuarmos pesquisas, utilizamos os mecanismos de busca ou sites bus- cadores. Estes sítios facilitam a nossa vida uma vez que a quantidade de informa- ção disponível na rede mundial de computadores aumenta, diariamente, a uma velocidade impressionante. Dentre os sítios de busca, o Google é o mais utilizado, porém vale destacar que não existe apenas ele. Dentre vários buscadores existentes, podemos citar: Bing, Yahoo, Ask.com, AOL.com, Baidu, DuckDuckGo, Yandex.ru. Você já ouviu alguém dizer: “Se tem no Google, existe”? Ou então, “Pergunte ao Google”? Isso mesmo, o sítio conta com um grande acervo de páginas que se torna, praticamente, impossível não encontrar algo. Hoje, chegamos até a utilizar o nome Google como verbo. No buscador do Google, você pode efetuar buscas gerais, busca de imagens, de locais com o Google Maps, e notícias no Google No- tícias. Mas você sabe efetuar buscas de modo eficiente? A maioria das pessoas não sabe. Você sabia que quando você digita duas palavras o Google não as procura, necessariamente, juntas, do modo como você digitou? Isso acaba trazendo como resultado uma infinidade de páginas. Vejamos algumas dicas para buscas eficientes, no quadro a seguir: Navegação pelas abas. Funciona como um filtro, possibilita a busca pela Web, Mapas, Notícias, Imagens e Vídeos. Utilização das “aspas”. Possibilita a procura pelo termo ou frase específicos. Ferramentas de pesquisa. Extrair a busca, limitando os resulta- dos. Pesquisa em site específico. Buscar uma palavra/imagem/vídeo dentro de outro site. Exemplo: ead site: unicesumar.edu.br. Uso de palavras-chave. Unicesumar graduação EAD. Encontrar sites similares. Pesquise por related:saraiva.com.br. Hífen para excluir termos/palavras. Graduação ead - bacharelado. U N ID A D E 1 44 Pesquisa com asterisco. O asterisco ajuda a dar opções para qualquer outra palavra. Exemplo: licenciatura ead Unicesumar. * Opção calculadora. Ao colocar qualquer operação ma- temática, ao dar enter ele abra uma calculadora. Dicionário. Digite o termo define: que o Google trará a definição. Exemplo: define: educação. Conversor de moedas. Digite a quantidade de dinheiro e em qual moeda quer converter. Exemplo: 100 dólares em reais. Informações sobre o clima. Clima em Maringá Paraná. Comparar preços. Clique na aba Shopping e terá os pre- ços de vários shoppings/lojas. Horário de voos. Digite voos para Maringá - Paraná. Horário de cinema. Horário do filme em cartaz no cinema. Pesquisa de imagens. Digite google imagens ou digite o que deseja buscar e clique na aba imagens. Quadro 3 - Funcionalidades do Google / Fonte: os autores. Segundo Tajra (2012, p. 126), “a internet apresenta-se como mais um dos moti- vos da necessidade de mudança do papel do professor. Ela é uma oportunidade para que professores inovadores e abertos realizem as mudanças de paradigma”. Diante a imensidão de informações disponíveis, o professor agora deve, mais do que nunca, promover o confronto e a reflexão do aluno, desenvolvendo nele o senso crítico que o capacite a distinguir a informação verdadeira dos fatos e boatos comumente encontrados na web. Como sugere Bender (2014, p. 76), “a disponibilidade da internet não é apenas enfatizada pelos modernos padrões curriculares: ela representa as melhores práticas para o ensino do século XXI”. U N IC ES U M A R 45 Já pensou em acessar seus arquivos de qualquer dispositivo conectado na internet? Hoje, já é possível, graças aos softwares que possibilitam armazenamento em nuvem, ou seja, acessar seus arquivos em qualquer lugar e hora. pensando juntos Compartilhamento/Armazenamento de Dados nas Nuvens Nos dias de hoje, não podemos nos esquecer das possibilidades que a tecnologia nos proporciona. Sempre que precisamos levar um arquivo para outro lugar, salvamos em um dispositivo, como: cartão de memória, CD, DVD, HD SSD, Pen drive, até mesmo, armazenar as informações no celular e usar em outros dispo- sitivos, porém, é possível outras opções de armazenamento que não precisamos carregar/levar, basta apenas ter acesso à internet que você já consegue acessar todos os seus arquivos, isso é possível graças ao serviço de armazenamento em nuvens que possibilita ao usuário deixar todos seus dados salvos nas nuvens e acessá-los em qualquer dispositivo, sendo ele móvel, ou não. Existem vários softwares que proporcionam esse tipo de armazenamento nas nuvens, entre os mais utilizados são: Google Drive, o iCloud, o Dropbox e o One- Drive, entre outras, oferecem a versão gratuita com 5GB até as versões pagas com 1TB de armazenamento (dependendo do perfil do usuário). Analisaremos cada um deles e veremos suas especificidades, a proposta não é identificar o melhor, mas sim o que eles oferecem. Google Drive - Google One O Google Drive oferece serviço de armazenamento de 15 GB e está disponível para computadores/no- tebook e smartphones. Nele, você pode armazenar arquivos, fotos, vídeos, música, livros, entre vários outros arquivos. Além de armazenamento, você pode compartilhar com outras pessoas seus arquivos e pastas, trocar mensagens, ou seja, várias pessoas podem Figura 23 - Aplicativo G oogle D rive U N ID A D E 1 46 utilizar o mesmo Drive para trabalhar, simultaneamente, no mesmo arquivo, independentemente do lugar em que estiver, já que sua sincronização é em tem- po real (com acesso à internet). Para quem busca mais espaço, o Google Drive também oferece armazenamento superior a 15 GB, porém, é necessário fazer aquisição de pacotes que podem chegar até 30 TB. iCloud iCloud também é um serviço de arma- zenamento nas nuvens, oferecido pela Apple. Porém, para que você tenha con- ta no iCloud, é necessário fazer por meio de um iPhone, iPad, iPod Touch ou Ma- cBook.Para quem tem o Windows 10, já é possível ter uma versão iCloud, basta baixar pelo Microsoft Store, fazer o ca- dastro e começar a usar. Vale destacar que o ICloud oferece 5 GB na sua versão gratuita, podendo fazer um upgrade, mas é necessário fechar um pacote com valores que podem variar de acordo com o armazenamento. Os softwares de armazenamento são bem parecidos e oferecem serviços de: e-mail, contatos, fotos, vídeos, lembretes e várias outras utilidades. O iCloud sincroniza com todas as plataformas da Apple, podendo os arquivos serem armazenados e acessados de qualquer lugar. Dropbox Dropbox está no rol de software de armazenamento em nuvem, teve seu lançamento no ano de 2007, pela empresa Dropbox Inc. Ele também oferece sincroniza- ção e pode ser acessado de qual- quer dispositivo que tenha acesso a internet. O programa está disponível para as plataformas: Windows, Linux, Mac, Figura 24 - Aplicativo iCloud Figura 25 - Aplicativo DropBox U N IC ES U M A R 47 Chrome. Vale destacar que é possível por meio do Android e iOS baixar e utilizar o software de maneira gratuita. Embora popular entre os usuários, o Dropbox tem uma limitação de 2GB para contas gratuitas, não sendo muito atrativos. Existem outras opções, como o Google Drive que oferecem 15GB no plano gratuito, e as opções de uso podem ser pessoal e profissional, de acordo com sua utilidade. OneDrive Para quem já está acostumado com os produtos da Microsoft, você também tem a opção de armazenar suas fotos, vídeos, músicas, arquivos e acessá-los de qualquer dispositivo. OneDrive surgiu, no ano de 2007, e pos- sibilita a seus usuários acessar seus arquivos e documentos de qualquer dispositivo com acesso à internet. Ele também possibilita acesso offline e é criptografado com SSL, propor- cionando mais segurança para seus usuários. Vale destacar que é possível fazer o compartilhamento de grandes arquivos por meio de um link e enviar por e-mail, SMS, iMessage ou Facebook. Além de armazenar arquivos, é possível a utilização do Office 365, com o qual é possível criar e editar documentos de texto, planilhas e apresentações de slides. Para os usuários que possuem o Sistema Operacional Windows 10, é possível fazer a sincronização de todos os artigos. Figura 26 - OneDrive U N ID A D E 1 48 CONSIDERAÇÕES FINAIS Caro(a) aluno(a), nesta unidade, procuramos trazer conhecimentos que são im- portantes para trabalhar com Tecnologias Educacionais. Trouxemos o percurso histórico das tecnologias, afinal, é fundamental compreender a história para com- preender a origem do que está presente em nossa sociedade. Devemos saber que as tecnologias estão em constante mudança, e a busca por atualização é necessária para que, assim, venha ser possível a utilização de novos instrumentos e recursos e os aplicar em sala de aula. Discutimos sobre a tecnologia e a sociedade, afinal, se as tecnologias estão em constante transformação, podemos dizer o mesmo da sociedade. Você percebeu quantas ferramentas estão disponíveis para serem utilizadas em sala de aula? O que você faz para se informar? Usa as redes sociais, escuta rádio, assiste à TV? São inúmeras as opções, não é mesmo? Percebeu como estamos integrados. Não temos como viver distante disso. Destacamos, também, informações base de informática, conceitos de hard- ware, software, periféricos e os sistemas operacionais mais conhecidos e utiliza- dos no mundo. Discutimos, ainda, as ferramentas de armazenamento, como o Google Drive e outros programas de armazenamento, que podem ser utilizados de forma compartilhada e possibilitam a interação entre os alunos, e entre estes e o professor, no desenvolvimento de um trabalho colaborativo. E, por fim, como forma de provocação, você teve contato com ferramentas que lhe possibilitam aprender a aprender e que podem ser utilizadas por você para estimular a auto- nomia de seus alunos. Devemos ter em mente que não é a tecnologia que motivará o aluno, mas as atividades desenvolvidas por meio dela. 49 na prática 1. Tendo como base o conteúdo da disciplina sobre a Evolução Histórica das Tecnolo- gias, avalie as seguintes informações: I - O termo tecnologia pode ser utilizado de modo bastante amplo. Não se refere apenas a instrumentos e invenções humanas, mas também a conhecimentos, ao saber desenvolvido pelo homem para a realização de atividades indispensáveis no seu cotidiano. II - A invenção da máquina a vapor permitiu a construção de uma bomba para dre- nar águas de minas e possibilitou a substituição do carvão vegetal pelo carvão mineral. III - As grandes criações tecnológicas atuais resultam do aproveitamento do conhe- cimento socialmente produzido pela própria humanidade e, por conta disso, nada têm de desumano. IV - O final do século XVIII é que marcará a utilização de aparatos tecnológicos para a ampliação e expansão da comunicação com a invenção do telégrafo e do telefone. Está correto o que se afirma em: a) I e IV, apenas. b) II e III, apenas. c) III e IV, apenas. d) I, II e III, apenas. e) I, II, III e IV. 2. Entre várias empresas que desenvolvem Sistemas Operacionais para desktop, qual tem mais usuários pelo mundo? a) Android. b) Chrome OS. c) Linux Ubuntu. d) Mac OS. e) Microsoft Windows. 50 na prática 3. Tendo como base o conteúdo da disciplina sobre a Microsoft Office, avalie as se- guintes informações: I - CTRL + N é um atalho utilizado para copiar o texto selecionado. II - CRTL + P é um atalho utilizado para impressão de documento. III - CTRL + O é um atalho para abrir um novo documento. IV - CTRL + V é um atalho para colar um texto selecionado. Está correto o que se afirma em: a) I e IV, apenas. b) II e III, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 4. Com base em nossos estudos na disciplina, avalie a afirmação a seguir: É um serviço de armazenamento nas nuvens, oferecido pela Apple. Porém, para que você tenha conta, é necessário fazer por meio de um iPhone, iPad, iPod Touch ou MacBook. Para quem tem o Windows 10, já é possível ter uma versão, basta baixar pelo Microsoft Store, fazer o cadastro e começar a usar. A qual aplicativo o enunciado refere-se? a) DropBox. b) iCloud. c) Google Drive. d) OneDrive. e) OneDrive IOS. 5. A internet facilitou o acesso a uma vasta variedade de conteúdo, em gêneros variados, que acaba atraindo cada vez mais pessoas. Para navegar na internet, é necessário um software para fazer este serviço. Qual das alternativas não corresponde a um navegador? a) Internet Explorer. b) Google Chrome. c) Internet Edge. d) Office Web. e) Safira. 51 aprimore-se INFORMÁTICA: O FUTURO, HOJE Nas últimas décadas diversos aspectos de nossa vida têm sofrido grandes trans- formações e, sem dúvida, os computadores e a moderna tecnologia da informática cumprem um papel decisivo nessas transformações. Há pouco mais de 40 anos, uma viagem à lua, teleconferências, discagens tele- fônicas entre dois continentes, retiradas de dinheiro fora do horário bancário, so- fisticados exames clínicos e robôs que constroem outras máquinas eram, na mais otimista das hipóteses, temas de livros de ficção científica, possíveis apenas num fu- turo ainda distante. Nos dias de hoje, graças ao desenvolvimento dos computadores e da tecnologia da informação, essa ficção futurística tornou-se realidade cotidiana. Se considerarmos um homem comum numa grande cidade, podemos perceber, acompanhando seu dia-a-dia, quantos contatos ele tem com a informática. Ao re- tirar dinheiro num caixa automático, ao utilizar o telefone e até quando lê o seu jornal diário, o homem moderno está fazendo uso da informática. No entanto, entre os diversos aspectos através dos quais esse tipo de tecnologia se manifesta, inega- velmente é o microcomputador aquele que mais revela a presença da informática no mundo de hoje. Sua popularidade, tem sido a responsável por uma verdadeira revolução em nossos hábitos e em nossa organização
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