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_Atividade TICs Amamentação

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Tarefa de TIC
Nome: Alan José Tiradentes de Melo
Tema da
Semana: Amamentação
Quais os estímulos necessários para uma amamentação
eficaz?
Quais as contraindicações para amamentação?
Data: 10/04/2023
RESPOSTA:
Quais os estímulos necessários para uma amamentação eficaz?
Primeiramente, é importante destacar que um reflexo neuroendócrino simples
faz a liberação do leite da mama em resposta à sucção do mamilo pelo bebê.
Isso gera sinais sensoriais que percorrem o neurônio aferente até o encéfalo
(centro integrador). Logo após, um sinal elétrico no neurônio motor estimula a
liberação do neuro-hormônio ocitocina na circulação. A ocitocina na glândula
mamária causa a contração de músculos lisos (alvo), como resultado ocorre a
ejeção do leite.
A prolactina (PRL), junto com outros hormônios, também é fundamental , uma
vez que inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias.
Sozinha, a prolactina exerce um efeito fraco. Somente depois da preparação
das glândulas mamárias promovida pelos estrogênios, progesterona,
glicocorticóides, GH, tiroxina e insulina, que exercem efeitos permissivos, que a
PRL promove a produção de leite. A ejeção de leite das glândulas mamárias
depende do hormônio ocitocina, liberado pela adeno-hipófise. Em conjunto, a
produção e a ejeção de leite constituem a lactação.
É necessário compreender que o hipotálamo secreta hormônios tanto inibitórios
quanto excitatórios que regulam a secreção de prolactina. Nas mulheres, o
hormônio inibidor de prolactina (PIH), que vem a ser a dopamina, inibe a
liberação de prolactina da adeno-hipófise na maior parte do tempo. Todo mês,
pouco antes de começar a menstruação, a secreção de PIH diminui e o nível
sanguíneo de prolactina se eleva, porém não o suficiente para estimular a
produção de leite. A hipersensibilidade das mamas pouco antes da
menstruação pode ser causada pela elevação do nível de prolactina. Quando o
ciclo menstrual começa de novo, o PIH é mais uma vez secretado e o nível de
prolactina cai. Durante a gravidez, o nível de prolactina sobe em decorrência da
estimulação pelo hormônio liberador de prolactina (PRH) do hipotálamo. A
sucção realizada pelo recém-nascido promove a redução da secreção
hipotalâmica de PIH.
Portanto, a neuro-hipófise secreta ocitocina, a qual controla a ejeção de leite
durante a amamentação, as contrações do útero durante o trabalho de parto e
a expulsão do feto. Posteriormente ao parto as glândulas mamárias produzem
leite por meio do estimulo da prolactina. Associado a isso, a ocitocina libera o
leite durante a amamentação por meio da contração de células responsáveis
das glândulas mamárias.
Quais as contraindicações para amamentação?
Lactantes com doenças infecciosas têm a possibilidade de transmitir agentes
patogênicos pelo leite materno para o lactente. Geralmente a amamentação
produz proteção à criança, porém, ela pode também ser uma importante fonte
de infecção. Portanto, doenças maternas causadas por vírus, fungos e agentes
parasitários podem, em alguns casos, ser transmitidas por meio do leite.Assim,
para mães portadoras de doenças como AIDS, Hepatite B e outras doenças
passíveis de contaminação através do leite humano a recomendação é não
amamentar. Nas outras doenças, faz-se necessária uma avaliação cuidadosa
para avaliar se não apresenta riscos ao lactente. Na condição de
impossibilidade de amamentar, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
estabeleceu algumas medidas para prevenção da transmissão de doenças,
indicando a substituição da amamentação pelo uso de fórmulas apropriadas
até o segundo ano de vida da criança.
Dessa forma, algumas doenças, principalmente as causadas por vírus, podem
ser transmitidas durante a amamentação. Por isso é necessário que o
profissional de saúde, ao identificar uma nutriz com infecção viral ativa ou outra
doença infecciosa, analise a decisão de suspender ou não a amamentação
dependendo do risco oferecido ao lactente.
REFERÊNCIAS:
1º: HALL, John E.; HALL, Michael E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia
Médica. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN
9788595158696. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595158696/. Acesso em:
09 abr. 2023.
2º: SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. [Digite o Local da Editora]:
Grupo A, [Inserir ano de publicação]. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso
em: 09 abr. 2023.
3º: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e
Fisiologia . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN
9788527728867. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em:
09 abr. 2023.
4º: LAMOUNIER, J. A.; MOULIN, Z. S.; XAVIER, C. C.. Recomendações
quanto à amamentação na vigência de infecção materna. Jornal de Pediatria,
v. 80, n. J. Pediatr. (Rio J.), 2004 80(5) suppl, p. s181–s188, nov. 2004.
5º: PEREIRA, Veronica Aparecida et al . Análise das recomendações de
manuais de aleitamento infantil: possibilidades e desafios. Temas psicol.,
Ribeirão Preto, v. 24, n. 3, p. 1027-1038, set. 2016. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X20160
00300013&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 10 abr. 2023.
http://dx.doi.org/10.9788/TP2016.3-13Pt.
6º: ANTUNES, L. DOS S. et al.. Amamentação natural como fonte de
prevenção em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 13, n. Ciênc. saúde
coletiva, 2008 13(1), p. 103–109, jan. 2008.
http://dx.doi.org/10.9788/TP2016.3-13Pt

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