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GUIA DE QUARTO DE BEBÊ arqexpress

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1Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
2Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
3Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
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Decoração do quarto de bebê
Um quarto de bebê é como qualquer outro projeto, precisa um planejamento!
 Muitas mães, assim que descobrem que estão grávidas, começam a sonhar em montar um belo 
quartinho para seu bebê. E aí surgem as perguntas: Por onde começar? Como devo planejar? Na hora de 
pesquisar, são muitas as opções de móveis para quartos de bebês, todos de encher os olhos, o que torna 
essa tarefa ainda mais difícil.
 Decorar o quarto do bebê é uma das partes mais prazerosas de todos os preparativos para a che-
gada do bebê, pode ser uma das delícias da gravidez ou se tornar um desafio sem fim, vai depender do 
planejamento e tranquilidade, além de criatividade e bom gosto!
 
 Quartos de bebês geralmente são compostos por uma mobília básica, com berço, cômoda com 
trocador e uma poltrona de amamentação. Também podem ser acrescentados um guarda-roupa e um 
criado-mudo ao quarto, por exemplo, mas a dúvida de qual escolher e com qual cor ou estilo compor é 
geral e pode ser uma oportunidade para os profissionais.
 O visual é importante, mas também é preciso que os móveis sejam seguros, funcionais e se adap-
tem à rotina da mamãe e do seu bebê, para que seja confortável para ambos no dia a dia. Outra questão 
que é muito questionada é conseguir fazer o quarto dos sonhos caber no orçamento da vida real do clien-
te. 
 Um quarto de bebê nunca vai ser igual ao outro porque cada mãe tem uma personalidade, uma 
necessidade. De forma geral, toda mãe tem o mesmo objetivo: proporcionar um espaço dos sonhos para 
o recém-nascido!
 Desenvolvemos o Guia do Projeto de Bebê para compartilhar um pouco da nossa experiência 
como profissional e facilitar o projeto de vocês! Nesta edição convidamos uma arquiteta e futura mamãe 
para falar um pouco dos desafios de ser arquiteta e projetar o quarto da sua bebê, Rebeca Souza.
 O principal segredo para montar um ambiente é entender as necessidades, pesquisar ideias e 
opções que sejam do agrado do cliente e que “caibam no bolso”. Orçamento é uma premissa básica em 
qualquer projeto da ARQEXPRESS e cada vez mais vemos isso como um diferencial, então, fique atento! 
(Quer saber mais? Manda um e-mail para euquero@arqexpress.com.br)
 Conhecer o espaço vai sempre nos fazer entender como vamos “encaixar o mobiliário” e necessi-
dades no ambiente, e depois disso, ter o estilo definido, o tema, ajuda na hora da escolha das cores e itens 
mais específicos! Espero que gostem, foi feito com muito carinho!
 Para muitos um sonho, um marco, um novo momento. Não consigo me imaginar projetando o 
quarto do meu baby! Acho que deve ser mais difícil que projetar nossa própria casa, vontade de poder ter 
tudo, colocar tudo, usar tudo de todos os fornecedores! #vidadearquiteta
 Existe uma grande diferença entre um quarto de bebê e qualquer outro quarto, que é a segurança.
O projeto de um quarto de bebê precisar ser, além de tudo, funcional e seguro!
 Na hora de projetar o quarto do bebê, a primeira coisa que nos vem a cabeça é: como deixar ele 
lindo, o que é óbvio, mas temos um ponto chave e novo fator: segurança.
ESTÉTICA + FUNCIONALIDADE + SEGURANÇA
Pontos Chaves de Sucesso
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
As normas tornam o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos mais 
eficientes, mais seguros e mais limpos. 
Tipicamente, as normas são de uso voluntário, isto é, não são obrigatórias por lei, e então 
é possível fornecer um produto ou serviço que não siga a norma aplicável no mercado de-
terminado, mas, nós profissionais, precisamos saber que ela existe e fazer o possível para 
segui-la principalmente se tratando de um recém nascido! 
SEGURANÇA
 Quando os produtos e serviços atendem às nossas expectativas, é ótimo, certo? Tornamos isso 
como certo e pronto, resolvido! Quando acontece o contrário, ou seja, os produtos se mostram de má 
qualidade, não se encaixam, são incompatíveis com o que temos, não são confiáveis e parecem até pe-
rigosos, rapidamente nos preocupamos e vamos atrás da informação do “porquê” eles não nos atendem! 
Quando os produtos trabalham bem e com segurança, quase sempre é porque eles atendem às normas 
técnicas de qualidade. As normas têm uma enorme e positiva contribuição para a maioria dos aspectos 
de nossas vidas. Quando elas estão ausentes, logo notamos, por isso, quando falamos em segurança, 
estamos pensando nas escolhas certas para cada produto, cada item no quarto do bebê, do piso ao tipo 
de revestimento.
O projeto do quarto de bebê precisa ser funcional, bonito e seguro.
PADRÃO ESTÉTICO
 “Gosto não se discute”, mas a beleza é sempre fator decisivo de qualquer projeto. O que vai mudar 
ou depender é o estilo do cliente, as possibilidades para o ambiente, o budget e a “pressa” (quando não 
tem prazo, se trabalha com o que tem para resolver).
 
 1. Estilo
 2. Ambiente
 3. Budget
 4. Prazo
 Todos estes itens afetam o caráter estético do quarto. Sempre que pensamos “no belo” em ar-
quitetura nos deparamos com o paradigma forma x função, ou seja, relação beleza e funcionalidade. O 
ambiente, a estética precisa ser mais do que apenas para apreciação, precisa funcionar!
PADRÃO FUNCIONAL
 Não adianta ser bonito e não ser prático, precisamos sempre pensar no usuário. Nós, arquitetos, 
precisamos pensar nos detalhes, temos o dever de “facilitar” a vida das pessoas e, por isso, elas nos con-
tratam. Um quarto de bebê bem projetado pode durar anos, desde que o espaço seja compatível com o 
crescimento da criança, e isso é algo que podemos prever no primeiro projeto!
Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
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 O que mais é relevante? Tudo! Na arquitetura o resultado é um conjunto de fatores, mas um dos 
itens de projeto que afeta e tem maior influência decisória sobre as pessoas são as cores. As cores trans-
mitem diferentes sensações, uma cor mal escolhida pode, por exemplo, afetar o sono do bebê. Falaremos 
sobre cores mais adiante, mas lembre-se sempre que em qualquer projeto, cores podem causar diferen-
tes sentimentos e sensações no ambiente e, por isso, precisam ser muito bem escolhidas neste tipo de 
projeto. 
 O projeto de um quarto de Bebê tem as mesmas etapas de qualquer projeto: levantamento, brie-
fing, pesquisa e definição de estilo, layout, materialização, levantamento de custos, execução, tudo impor-
ta!
 Antes de qualquer coisa, precisamos conhecer e entender o espaço que será destinado ao novo 
integrante da família, entender as dimensões, analisar o conforto térmico, de iluminação, as condições 
do local para entender se será necessária alguma intervenção civil ou não! Essa primeira fase chamamos 
de levantamento!
Documento de uso EXCLUSIVO de Aline Gouvêa Leite (aline@multijf.com.br) Pedido23893
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 Não tenho nenhuma dúvida que cada projeto é único e a premissa principal para o seu desenvol-
vimento é o ambiente, as necessidades, gosto e orçamentos disponíveis, além de outros fatores! Algumas 
etapas são essenciais para seu desenvolvimento. A previsão, o planejamento nesse tipo de trabalho é 
fundamental para que o projeto ocorra sem imprevistos e dentro do período combinado! 
 Levantamos seis pontos interessantes e imprescindíveis para todo e qualquer planejamento de 
projeto: Levantamento, necessidades e briefing, estilos, layout, materialização e orçamento.
Etapas de projeto
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1. LEVANTAMENTO
 Se antes o termo “arquitetura” significava, “deixar as coisas bonitas”, nas últimas décadas o arquiteto 
tornou-se reconhecidopela importância fundamental na percepção, racionalização e humanização dos 
ambientes. 
 O levantamento arquitetônico envolve a medição do ambiente. A partir dele obtemos uma planta 
baixa, algumas vistas e assim podemos conceber o projeto. Todas as informações que precisamos trans-
mitir para o computador, desenhos, projetos, precisamos buscar nesta fase e, por isso, sempre digo que 
ela é uma das fases mais importantes do projeto. 
 Além de medidas, é muito importante fazer uma análise do espaço quanto as questões térmicas, 
acústicas e de iluminação. Realizando o levantamento destes pontos e dúvidas desde o início, os proble-
mas (caso venham a existir) serão bem menores! 
 O Projeto Arquitetônico é a representação concreta do espaço idealizado, o primeiro passo para 
qualquer execução bem planejada. 
 Levantamento de Dados: Corresponde a um levantamento de informações e características do 
local .
 Estudo Inicial: Após ter todas as informações podemos pesquisar referências, buscar ainda mais 
informações e compilando todos os dados conseguimos assim traçar um esboço inicial do projeto.
 Projeto Arquitetônico: Formalização das medidas adotadas com todos os detalhes e informações 
necessárias para dar andamento ao projeto.
 
 Seja o levantamento, seja o projeto arquitetônico, o importante é que o arquiteto juntamente com 
o cliente, decidam quais necessidades específicas devem ser atendidas
 1.1 LEVANTAMENTO DA PLANTA BAIXA
 Para iniciar qualquer levantamento, precisamos da planta baixa para nos orientar no local. Com 
este documento em mãos fica bem mais fácil o processo!
PORTA
JANELA
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 1.2 ANÁLISE DO LOCAL
 Quando pensamos em levantamento, existem pontos que não podemos esquecer: pé-direito, es-
trutura das paredes, posição dos interruptores e tomadas, portas, janelas, posição do ar-condicionado, 
medidas, móveis existentes, iluminação, piso existente, repare em tudo!
ANALISE SEMPRE OS TRÊS PLANOS
PLANTA BAIXA: MEDIDAS GERAIS
TETO
PAREDE
PISO
AA
AA
BB
BB
CC
CC
A. TETO
B. PAREDE
Pé-direito Tipo de Forro Iluminação Circuitos Outros
Portas Esquadrias Estrutura Parede Tomada Interruptor
Armários/apliques Marcenaria Ar-condicionado Rodapé Outros
Revestimento ou pintura
Tipo de Piso Tomadas Outros 
Tipo Medidas
Lembre-se que sempre podem existir outros itens, esses são exemplos para você se guiar!
Olhe o espaço e analise todos os pontos que podem 
interferir ou serem importantes no projeto.
C. PISO
D. MÓVEIS SOLTOS/EXISTENTES
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 1.4 CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO
 Conforto térmico é representado pela temperatura ambiente adequada. Essas condições podem 
variar de acordo com a umidade do ar, entrada de ventilação, isolamento térmico, e outras. 
 Algumas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelecem a zona de 
conforto térmico aceitável entre 20 a 23 graus no inverno, e 23 a 26 graus no verão. Já o conforto acústico 
refere-se a medidas que podem ser tomadas para que o ambiente permaneça sempre dentro do limite de 
ruídos (50dB), tornando o espaço agradável e aconchegante para ser habitado.
 
 O conforto térmico melhora o desempenho em atividades intelectuais, manuais e perceptivas, e 
contribui para a conservação de energia, evitando desperdícios com aquecimento e refrigeração de modo 
desnecessário. Assim como o conforto térmico, o acústico melhora o desempenho e promove o bem-es-
tar. Os ruídos excessivos e a temperatura do ambiente influenciam diretamente na saúde e bem-estar das 
pessoas, por isso, pensar no conforto térmico e acústico é tão importante em um quarto de bebê.
 Medidas como janelas e portas bem posicionadas, tapetes, o uso de madeira, tudo isso contribui 
para manter temperatura e som na medida certa.
 Entretanto, o isolamento termoacústico realmente eficaz só pode ser realizado em pisos, paredes 
e tetos. Os materiais disponíveis para isso variam entre mantas térmicas, formadas por fibra de lã de vidro, 
painéis acústicos, placas de drywall e outras soluções.
 
Esses e muitos outros itens nos levam a analisar na hora de escolher acabamentos e a planta de obra.
FOTOGRAFIA PARA LEVANTAMENTO
Detalhes importantes e outros 
elementos que vão ficar no ambien-
te também devem ser registrados.
Fotografe as paredes e o teto, para ter sempre tudo registrado
 1.3 REGISTRO FOTOGRÁFICO 
 Criamos um esquema para você não esquecer nenhum detalhe e depois, ainda vai poder realizar 
fotos de “Antes & Depois”. 
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 1.5 ILUMINAÇÃO
 A iluminação interfere diretamente na maneira como percebemos um ambiente. Na hora de desen-
volver um projeto luminotécnico, devemos levar em consideração a luz natural, assim poderemos medir a 
quantidade de luz artificial necessária no ambiente.
 LUZ NATURAL
 INCIDÊNCIA SOLAR: A orientação é um ponto crucial em qualquer projeto, uma vez que a incidência 
da luz natural pode mudar as características do ambiente e influenciar nas escolhas do projeto luminotécnico.
 Cuidado ao analisar a posição do sol: por mais simples que seja, essa é uma tarefa bem importante 
para o projeto e fará toda a diferença. Dependendo da posição solar, a incidência de luz natural no ambiente 
será alterada para mais ou para menos. Quanto menos luz natural tiver no ambiente, maior será o esforço para 
desenvolver um bom projeto de iluminação artificial. O uso apropriado da luz natural reduz a necessidade de 
iluminação artificial.
 
 A luz é capaz de estimular a região do cérebro responsável por nos avisar que está no momento de 
despertar, por exemplo. Ela estimula a concentração para acelerar nossas atividades. A ausência dela tende a 
transmitir que está se aproximando o período de repouso. Integrar iluminação natural e artificial é a forma mais 
adequada de alcançar a economia energética em um projeto. Para ambientes com uso noturno que não terão 
seu projeto interferido pela incidência solar, devemos pensar de outra maneira.
 Como mostra o desenho, a fachada norte é a que recebe a maior parte da insolação diária, pois tem 
maior incidência solar. Já a fachada leste recebe o sol da manhã, enquanto a oeste recebe o sol da tarde. Por fim,
a fachada sul é aquela que incide menor quantidade de raios solares. 
 
 LUZ ARTIFICIAL
 Depois de luz solar, agora é a hora de aprender sobre a luz artificial e seus usos. Veremos os três tipos 
mais utilizados: difusa, direta e indireta.
 Tem cortina? 
 Como é a luz natural? 
 Tem gesso? Precisa ter?
 Não tem gesso? Como derivar pontos?
 Iluminação é um dos pontos mais importantes do projeto. 
LEMBRE-SE: É bem comum também aproveitar algum móvel existente, ou ter algum móvel que pode ser 
utilizado, fique atento a isso.
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 Assim, briefing é um elemento fundamental do projeto, já que, à partir dele conseguimos reunir as 
informações para dar andamento ao nosso planejamento. Neste etapa podemos mapear os problemas e 
fazer sugestões.
 Todo processo criativo inicia com um “Briefing Inicial”. O que complica às vezes é o fato do cliente 
não saber o que quer, por isso, essa etapa de questionamento e apresentação de conceitos é fundamental 
para não termos retrabalho! O mais importante é entender o objetivo do projeto, assim podemos traçar 
prioridades e trabalhar dentro do orçamento! 
Um bom layout precisa aproveitar o espaço da melhor forma e precisa ser pensado de 
acordo com a funcionalidade de cada ambiente,
Conheça seu cliente, entenda o que ele gosta e o que ele não gosta. Procure entender seu 
perfil, a sua rotina, e principalmente o seu sonho, seu maior objetivo com esse projeto!
2. BRIEFING -PROGRAMA DE NECESSIDADES
 O briefing se trata de um resumo. 
TO BRIEF
verbo
Resumir (sumariar);
Informar (contar, avisar, aconselhar);Dar informação.
3. ESTILOS
 Estilo arquitetônico é uma expressão utilizada com o fim de classificar períodos da história da ar-
quitetura de acordo com suas características formais, técnicas e materiais. Estilo arquitetônico tem grande 
relação com o contexto histórico no qual se insere.
 No caso da história da arquitetura é interessante compreender quais foram os principais movi-
mentos e estilos consagrados que surgiram ao longo do tempo como reações, assim, fica muito mais fácil 
entender cada estilo!
4. LAYOUT
 Um projeto de layout se refere à organização interna do ambiente. Seu principal objetivo é a 
otimização dos espaços, garantindo assim o melhor resultado possível para o mesmo. Uma ideia bem 
simples e talvez um pouco básica, mas que evita erros, e fazer uma simples setorização do espaço. 
 O layout pode ser apresentado em formato de croqui (em dwg), ou mesmo, em uma planta hu-
manizada. É ainda nesta etapa, que as primeiras idéias são postas em um papel. Portanto devem ser bem 
claras, para que o cliente consiga visualizar a proposta e sua justificativa.
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5. MATERIALIZAÇÃO
 Arquitetura nada mais é do que a realização de sonhos! Quando falamos em materializar estamos 
falando em dar vida, em dar sentido para o espaço. Construir a partir de cores e acabamentos um ambien-
te que consiga transcrever a personalidade do cliente. Decorar é muito mais que deixar o ambiente bonito, 
é uma forma de dar personalidade, dar a cara do usuário, por isso, a essência, o gosto, as necessidades de 
cada cliente precisam estar bem alinhadas desde a primeira etapa! 
“A HOUSE IS NOT A HOME” - Dione Warwick
 Uma casa se transforma em um lar quando o espaço é personificado para seus ocupantes! A ma-
terialização personaliza o projeto para o cliente, de acordo com seu gosto, necessidade e possibilidade.
6. ORÇAMENTO
 Talvez hoje um dos pontos mais importantes para o cliente: saber quanto vai gastar. 
 Não existe frustração maior do que apresentar um projeto que depois não caiba no bolso do clien-
te, por isso, uma sugestão é você ficar de olho nesta parte desde o início!
 Quer sugerir um piso? Saiba o valor! Quer escolher o acabamento do mobiliário? Peça antes um 
orçamento! Quanto mais aberta e mais clara for a relação com o cliente, mais ele vai gostar de você e me-
nos você vai se incomodar!
 Faça um projeto que caiba no bolso do seu cliente!
A essência, o gosto, as necessidades de cada cliente precisam estar bem alinhadas desde 
a primeira etapa!
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 Arquitetura não tem certo e errado, bem como gosto a gente não discute. Fizemos uma mini 
pesquisa e constatamos que existem diferentes opiniões sobre a ordem destas duas etapas, tem profis-
sional que pensa no estilo depois no layout e vice-versa. 
 
 Isso vai sempre depender do processo criativo de cada um! 
 
 O cliente sempre vai pensar no estilo, o profissional deve organizar o layout. Eu, Rê (Renata) pri-
meiro penso no layout, na parte funcional, na segurança. A Rê (Rebeca) também pensa primeiro no layout, 
mas, na hora de projetar o quartinho da Lorena, adivinhem o que aconteceu? O contrário, ela já sabia o 
estilo que ela queria e, a partir disso, montou o projeto (certamente a facilidade de entender as possibili-
dades do espaço facilitou, e o fato de ser um ambiente amplo também).
 Prefiro olhar o espaço primeiro, porque muitas vezes um quarto dos sonhos não cabe no espaço 
disponível, então não adianta sonhar... A maior frustração do cliente é gostar e depois descobrir que não 
dá, por isso: analise primeiro as possibilidades. Pode parecer difícil, mas se você tiver sempre cinco (5) 
soluções para cada detalhe, aí sim você não terá problemas nunca, faça esse exercício: pense em 05 
possibilidades para o berço, o5 composições de cores. Você não precisa apresentar as 05 opções para o 
cliente, mas serve para desenvolver a criatividade e sempre ter outra alternativa.
 
 A ordem destas etapas vai muito do processo criativo e da situação, existem clientes que chegam 
com o estilo pré-definido, então o layout vem obviamente depois, e tem clientes, que querem sugestões! 
Lembre-se: muitas vezes o desejo não fecha com o espaço! 
 Arquitetura é uma arte, e o papel do profissional é estar sempre atento para entender o cliente e 
fazer sugestões que atendam as expectativas do mesmo, mas que sejam práticas, funcionais e seguras. 
 Na arquitetura aprendi que projeto bom é aquele que além de deixar o cliente satisfeito, precisa 
ser funcional! O cliente vai olhar para a parede todo dia, achar lindo, mas se ele precisar de um banco para 
alcançar uma prateleira ou tiver que procurar o interruptor escondido, ele vai gostar bem menos...
 Existem casos em que o casal espera para saber o sexo antes de escolher o estilo, hoje, em um 
mundo moderno, o qual cada vez mais se busca pela igualdade entre os gêneros, existem muitas opções 
que são consideradas unissex.
Projeto bom é aquele que deixa o cliente satisfeito!
 Para muitos profissionais o estilo é o primeiro passo do projeto pois influencia o layout, enxoval, 
acabamento. Apenas um pequeno cuidado: materialização não ocupa espaço, dá charme! Pense sempre 
na funcionalidade e segurança do usuário.
 Vocês sabiam que muitas pessoas/clientes preferem não ter estilo nenhum?! Simplesmente não 
gostam ou querem algo mais clean. Para esses casos, nossa dica é escolher de 2 a 4 cores que possam 
ser usadas de base para o processo.
Primeiro você define o layout ou o estilo?
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 O resultado de um ambiente funcional é um espaço aonde tudo funciona, existe um planejamento, 
existe uma organização.
 No caso do Quarto de Bebê, a funcionalidade deve estar de acordo com as atividades que irão 
acontecer no ambiente! 
 O centro do projeto é o berço, então, qual seria a posição ideal para este móvel? 
Ambiente funcional 
Muito cuidado com quinas e arestas.
Se tivéssemos que sugerir, a melhorar orientação seria perpendicular a parede, longe da 
janela, de forma que o mesmo possa ser acessado pelos dois lados! 
 Os ambientes estão cada vez menores, então, precisamos cada vez mais aproveitar ainda mais o 
espaço. Ambiente funcional é aquele no qual as necessidades estão ao alcance do usuário, os objetos 
estão organizados no ambiente, os móveis estão planejados de forma que a circulação seja confortável, 
os materiais são escolhidos de forma adequada e que tenham o mínimo de gasto de manutenção, ou seja, 
fáceis de limpar e práticos.
 Na hora de escolher tecidos e acabamentos, prefira sempre produtos naturais como algodão e 
linho, seja na hora de escolher a cortina ou o enxoval do bebê. Uma cômoda serve facilmente como local 
para guardar as roupas, caso tenha pouco espaço para colocar um armário, os produtos para higiene do 
bebê também devem estar neste espaço, bem como fraldas, então, na hora de dimensionar, fique atento 
as medidas e necessidades de cada ponto, e assim você terá como resultado o ambiente funcionando! 
 A melhor posição para poltrona de amamentação é do lado oposto do armário e mesmo lado da 
cômoda, mas sabemos que nem sempre é possível ter este layout! O sofá-cama ou cama auxiliar para 
assistente ou acompanhante, pode sempre ficar ao lado da janela. Uma mesa de apoio é sempre uma boa 
pedida neste ambiente, bem como baú ou caixas para guardar brinquedos, pelúcias, etc. 
 Tecidos grossos e muita pelúcia acumulam muita sujeira e pó. Pense sempre em um tipo de proje-
to, decoração que possa acompanhar a criança nos seus primeiros anos, com certeza esse vai ser o melhor 
resultado que você trará para o cliente. Pense em detalhes. Pense no cliente, pense nas necessidades da 
criança, quanto mais você pensar em detalhes, mais o ambiente será funcional.
 
 Piso: Os mais indicados são os pisos vinílicos, são macios quando o bebeengatinha, antiderrapan-
tes, antialérgicos, térmicos e fáceis de limpar. Outra vantagem é que pode ser aplicado sobre piso existen-
te e ainda ser personalizado.
 Iluminação: O quarto do bebê necessita de iluminação natural, além disto um projeto que envolva 
iluminação direta e indireta. Para controlar a luminosidade, opte se possível, por um dimmer, assim é pos-
sível ajustar a intensidade da luz no interruptor.
 Cortinas: Acumulam pó, quando escolher, procure por cortinas de algodão ou voil, que são fáceis 
de lavar.
 Tapetes: Opte pelos antialérgicos e antiderrapantes.
 Ventilação: Durante o dia, mantenha janela e porta aberta para promover a circulação e renovação 
do ar. Cuidado ao posicionar o ar-condicionado.
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Estilos para o quarto de bebê
Curiosidade
 Como já falamos, nome vem da “Provence”, uma região ao sul da França, sua delicadeza, elegân-
cia e sofisticação o torna “queridinho” de muitos profissionais.
 O estilo provençal é caracterizado pelo fino acabamento e linhas com curvas sinuosas, apresen-
tando detalhes entalhados e apliques em madeira, principalmente em formas de conchas. Compõem 
motivos florais e tons suaves como verde, rosa, azul ou listras. Cenas rurais podem estar presentes nos 
tapetes, louças, tecidos e papéis de parede completando o caráter romântico e charmoso da Provence.
 Almofadas com estampas floridas, cortinas, paredes e móveis em tons mais claros, arranjos de 
flores, quadros com pinturas suaves, muita madeira e espelhos criam a sensação de amplitude. São itens 
que aparecem muito neste estilo de decoração.
 Os camponeses que viviam na região da Provence, no Sul da França, no final dos anos 
1700 tentaram copiar a riqueza dos luxuosos móveis franceses e por não terem recursos 
financeiros não conseguiram manter o luxo da decoração, assim surgiu o estilo provençal. 
Com o tempo, o estilo provençal ganhou status e virou sinônimo de elegância e sofisticação.
 Acho que uma das coisas que mais deixa clientes, profissionais, amantes, estudantes em dúvida 
é quanto ao estilo de cada projeto, ambiente! A maioria das pessoas tem muita dúvida quando se depara 
com qualquer espaço, tudo isso, porque uma casa, um quarto, o quarto do bebê é um momento novo, 
de empolgação, existem sonhos e ideias aguardando para ganhar forma e virar realidade, mas, por outro 
lado, uma insegurança, uma dúvida, uma angústia de não saber por onde começar!
 Como organizar as inúmeras referências? 
 Será que o tipo de berço que você sempre quis vai combinar com o estilo do quarto? 
 E aquele móvel que está parado no quartinho, será que vai dar pra usar? 
 Esse ambiente acomoda tudo que a gente vai precisar?! 
 Calma, vamos começar falando um pouco de estilos, quem sabe assim, fique mais fácil escolher o 
estilo que combina com o seu quarto de bebê ou com o quarto de bebê que está projetando.
ESTILO PROVENÇAL
 A França do Palácio de Versalhes tornou-se para o mundo a referência do que havia de mais so-
fisticado nos séculos XVI e XVII. O Rocaille, estilo preferido da realeza francesa, conhecido popularmente 
como estilo Luiz XV, que teve seu auge na decoração dos palácios do reinado de Maria Antonieta e Luiz 
XV. Provençal é caracterizado por apresentar riqueza nos detalhes rebuscados.
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O QUARTO DA LORENA
 Iniciamos no Estilo Provençal porque esse foi o escolhido para o quarto da nossa pequena Lorena. 
 Quando se está esperando o bebê, muitas coisas passam pela nossa cabeça. Muitas mesmo! E 
sendo a arquiteta do projeto, foi difícil intercalar horas no projeto com os pré-natais. No fim, tudo deu super 
certo, mas precisei organizar muito bem as etapas do projeto e respeitar meus limites. 
 Como estava fazendo um quarto de bebê, do meu bebê, precisei prever tudo com antecedência. 
Comecei o projeto a partir do 5º mês de gestação, são muitos detalhes e o ideal é deixar tudo finalizado 
antes dos momentos finais da ges-
tação, pois a gestante começa a 
ficar indisposta e cansada. Quanto 
antes começar, melhor! São muitas 
decisões a serem tomadas e não é 
bom pressionar a gestante a tomá-
-las. São muitas coisas acontecen-
do ao mesmo tempo, por isso é 
preciso de paciência e compreen-
são com a futura mamãe. 
 
 No projeto da Lorena, de-
morei em torno de 20 dias para 
criar a ideia total, o conceito. Já 
tinha noção das cores, estilo e 
disposição/layout do ambiente. 
Muitos me perguntaram o que eu 
pensei primeiro: Layout ou Estilo? 
Confesso que ambos vieram jun-
tos. A partir do momento que já 
sabia quais elementos chaves eu 
queria no quarto do meu bebê, 
fui construindo o layout de acordo 
com o espaço que tinha disponível 
e respeitando o estilo que tinha em 
mente. Para montar o layout, al-
guns pontos foram cruciais, como 
a circulação. Sempre achei impor-
tante o quarto do bebê ter a melhor 
circulação possível, e no quarto da 
Lorena não seria diferente. Quero 
me sentir acomodada e confortá-
vel em todos os momentos, da tro-
ca de fralda à amamentação. Sem precisar me preocupar em passar por um espaço apertado.
 Sempre tive tendência a me aproximar do estilo clássico, tanto no gosto quanto nos projetos que 
realizo. Sempre quis transmitir isso no quarto do meu futuro filho e, quando soube que iria ter uma menina, 
a Lorena, sabia que conseguiria tirar esse sonho do papel! Assim que soube que ela estava a caminho, 
logo pensei em tons neutros e românticos e, quando vi, já tinha tomado forma no conceito inicial. 
 Fazer um quarto de bebê é sempre emocionante, ver a animação nos clientes, pais, acompanhan-
do o projeto e elaborando ele junto. Mas fazer o quarto do meu bebê foi indescritível! Sempre projetei para 
meus clientes mas, dessa vez, foi para mim e minha família. Queria transmitir todo o amor do mundo, meu 
amor de mãe, em um só projeto. Sabia que minha família e meus seguidores ficariam de olhos bem aber-
tos e acompanhando cada detalhe do projeto, isso fez com que eu me desafiasse ainda mais para criar um 
projeto que, para mim, teria que ser perfeito.
 Tanto para o quarto da Lorena quanto para qualquer outro projeto, considero indispensável móveis 
que possam desempenhar mais de uma função, móveis funcionais. Uma cômoda com trocador é muito 
mais eficiente para a mãe e ainda otimiza o espaço e, como muitos quartos de bebê têm tamanhos limita-
dos, é preciso pensar muito bem quais móveis serão colocados. Por isso, considero a cômoda com troca-
dor uma ótima solução. Outra peça chave para o projeto foi o berço evolutivo, o berço cama. Esse móvel 
Planta Baixa
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permite acompanhar o crescimento da criança sem precisar comprar uma cama nova. A ideia é genial e 
facilita para manter o conceito do quarto desde o nascimento. Se você optar por utilizar um berço cama, 
lembre-se de deixar espaço para todas as etapas da evolução do móvel. Você precisa prever espaço para 
o tamanho máximo que ele irá ocupar. 
Vista
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BOISERIE
 Um elemento muito utilizado em quartos de bebê são as molduras nas paredes, as famosas boi-
series. A boiserie surgiu na França influenciada pelo movimento artístico que ficou conhecido como Roco-
có, o grande objetivo era criar adornos requintados para nobreza. O boiserie é um elemento de requinte 
(não tem uma função além da estética).
 Cuidado ao usar essa técnica para não deixar o ambiente muito carregado. O boiserie pode ser 
utilizado nos estilos mais clássicos ou contemporâneos, o que vai alterar é o visual, ou seja, tipo de or-
namentação das “molduras requintadas”. Se você quiser compor em um quarto com estilo moderno, por 
exemplo, suavize o detalhe das molduras.
 Boiserie Clássico: Arabescos e bordas detalhadas ou arredondadas, puxam para o visual clássico.
 Boiserie Contemporâneo:Linhas retas remetem ao estilo moderno.
Para pintar o boiserie, utilize tinta acrílica sobre as boiseries quando elas fo-
rem feitas com gesso ou isopor para que assim elas fiquem mais resistentes. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO
 Cores pastéis (azul, rosa, verde), lavanda e bastante branco!
 Mobiliário super trabalhado com muitos detalhes e muita madeira aparente.
 Iluminação: lustres tipo candelabro e as paredes tem papel de parede misturando estampas florais 
ou listras.
 Este estilo é bem comum em quarto de meninas, embora seja uma decoração romântica, o estilo 
provençal pode sim ser utilizado em ambientes voltado para os meninos. Para eles, aposte na composição 
com os móveis em tons neutros na decoração como o creme e marrom.
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ESTILO CLÁSSICO
 “O clássico é eterno, nunca sai de moda”
 O quarto de bebê clássico, é sofisticado e requintado. Inspirado nas cortes europeias do século 
XVIII tem uma característica muito forte no mobiliário em madeira aparente, o que torna ele um pouco mais 
“pesado” ou quem sabe podemos dizer: marcante! É muito comum usar tons amarelados e marrons é uma 
iluminação mais intimista, bastante detalhes nos tecidos da cortina, em todo o enxoval, por isso vale o 
cuidado para mesclar itens em busca do aconchego. Uma característica bem marcante é o uso do dossel 
sobre o berço.
Dossel: O berço com dossel consiste de um móvel protegido por um mosquiteiro ou teci-
do. Além de ser um elemento estético, o berço com dossel traz mais proteção ao bebê, já 
que impede que mosquitos e insetos acessem o espaço!
 O estilo prima pelo refinamento das peças e detalhes luxuosos, outras características são abajur 
com cristais, tapete felpudo bem elegante ou um berço branco todo trabalhado com cores neutras e sua-
ves nas paredes. Na hora de investir em qualquer móvel para este ambiente lembrem-se da segurança do 
bebê! Não basta ser lindo, precisa ser seguro! 
 O berço, que geralmente é utilizado até os dois anos da criança, deve ser certificado por órgãos de 
segurança e pode ser combinado com uma cômoda com trocador, poltrona ou cadeira de balanço, além 
de enfeites como bichos de pelúcia e outros objetos charmosos e delicados.
 Tapete é uma variante importante da decoração de qualquer quarto de bebê, um tapete macio 
[lembre-se de colocar antiderrapante nas bordas] ajuda a aumentar o aconchego no quarto de bebê clás-
sico, bem como em todos outros estilos e, ainda por cima, é um excelente complemento decorativo!
O QUE NÃO PODE FALTAR NESTE ESTILO
 Dossel, candelabros, lustres com cristais, pendentes e detalhes com tons de dourado e prateado. 
Delicadeza é uma palavra que descreve bem os objetos que não devem ser esquecidos! 
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ESTILO VINTAGE OU RETRÔ
 
 Vintage: o termo refere-se a móveis e itens de décadas passadas (anos 60, 70 e 80), ou seja, é uma 
maneira de incorporar móveis antigos à atual decoração. 
 “Vintage é o antigo ajustado e inserido no novo”
 Retrô: nesse caso, os móveis e itens de decor são apenas inspirações, e podem ser comprados 
novos, ou seja, são peças novinhas com design de releitura.
 “Retrô é uma releitura que remete ao passado”
 Mesclando o estilo clássico e despojado dos anos 50 e 60, o retrô valoriza móveis e peças inspi-
radas no passado que recebem novas cores e materiais modernos. Um quarto de bebê retrô é delicado, 
moderno, repleto de estilo com detalhes vibrantes e o vintage carrega lembrança, personalidade e traços 
de família.
 No estilo retrô, os móveis possuem uma característica simplista com pés palito e madeira clara, 
até branca! Neste estilo encontramos bastante formas geométricas nos papéis de parede e poucos itens 
decorativos. Geralmente são quartos bem simples e minimalistas, com cores frias.
Para aqueles que buscam modernidade e um estilo diferenciado e despojado, o quar-
to de bebê retrô é a alternativa perfeita. Nesta proposta, a ideia é o contraste, ou seja, 
misturar o suave como branco, madeira clara, cinza com tons mais fortes, que vibram! É 
muito comum uma “reciclagem”, ou seja, móveis antigos recebem cores novas, poltronas 
ganham estofados modernos e estampas geométricas.
#IMPORTANTE TER CUIDADO
 Para ambientes pequenos o ideal é sempre planejar, o mobiliário antigo normalmente possui pe-
ças grandes que eram desenvolvidas para colocar em cômodos bem maiores do que os atuais, então 
cuidado ao querer reutilizar móveis existentes em ambientes atuais, faça sempre o levantamento se quiser 
mesmo um caráter vintage.
 Escolha sempre um móvel chave como um berço, baú ou trocador, criando assim um ponto de 
destaque no quarto com este elemento.
 Papéis de parede em poá, estampa chevron e flores, dão um toque especial e devem ser usados 
em uma parede para manter o minimalismo que a proposta carrega.
 Poltronas, molduras, nichos e luminárias contribuirão para que o quarto de bebê orne perfeitamen-
te. Nas janelas sugerimos cortinas suaves, lisas, já nos tapetes, eles podem ser confortáveis e quem sabe 
geométricos, para dar contraste (cuidado com excessos para não ficar pesado demais).
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CLEAN
 
 “Menos é mais”.
 Visual mais limpo, minimalista e tonalidades claras. Esse estilo aposta apenas nos itens realmente 
necessários para a composição do dormitório, sem valorizar tanto os artigos decorativos, além de priorizar 
cores claras como o branco, o cinza e os tons nude, vamos dar destaque para o branco, o que ajuda a criar 
um espaço mais amplo e com boa iluminação. A paleta de cores usa muito os tons de cinza, mas caso gos-
te, pode usar também outras cores como azul e até um rosa mais fechado, mas sempre dentro do mesmo 
tom (do claro ao escuro). A mistura de cores diferentes não é muito comum no estilo clean.
 O estilo minimalista tem um mobiliário com linhas retas e simples, e segue o pensamento de que 
“menos é mais”. Esse estilo de decoração busca poucos objetos. Ou seja, só será usado na decoração o 
que trouxer praticidade para o dia a dia de quem for circular pelo ambiente.
 Se você gosta deste conceito, mas quer aquecer um pouco o ambiente, opte por detalhes e obje-
tos em madeira ou com um pouco de brilho nos acabamentos. 
 Um ponto, bem bacana, da decoração minimalista é que é um estilo bem democrático e fácil de 
aplicar. O mobiliário costuma ser mais básico e simples, com linhas retas e sem ornamentações ou qual-
quer coisa que não tenha uma função prática. O foco é ser funcional e confortável sem perder o estilo.
Lembre-se que, uma base mais reta e clean se torna muito versátil e fácil de adaptar. Permite tanto um 
quarto com tons claros e decoração leve, como um quarto super colorido e vibrante! Qualquer brinquedo 
ou objeto da criança se torna parte da decoração.
COLORIDO
 
 O estilo de quarto de bebê colorido mistura cores e proporciona um toque divertido e descontraído 
para o dormitório da criança, como falamos, se você misturar cores ele não vai ser clean e sim colorido. 
Optar por almofadas, tapetes e roupas de cama em tonalidades fortes é uma excelente forma de decorar o 
ambiente nesse estilo. Cuidado para não ficar over, e fique atento ao equilíbrio visual do espaço, combine 
cores marcantes com tons mais claros e mais neutros.
 
 Quartos coloridos misturam cores fortes e dão aquele toque divertido e despojado para o dormi-
tório da criança. Elementos como nichos, tapetes e roupas de cama em cores mais fortes é uma ótima 
solução para decorar o ambiente de dormir dos pequenos, sem exageros. Para não ficar over, é preciso se 
atentar ao equilíbrio visual do espaço, combinando essas cores marcantes com tons claros.
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MODERNO
 
 Elementos geométricos ajudam a dar um toque moderno no quarto de bebê. Acessórios decorati-
vos, papéis deparede ou mesmo adesivos compõe essa proposta. 
 
 Outra solução que caracteriza o estilo moderno, é ousar nas cores e mix de estampas. Por exem-
plo, destacar a parede com um papel de parede geométrico e moderninho, ou até um floral todo colorido, 
e no enxoval abusar de texturas e outras estampas, como listras e bolinhas. Bordados engraçados, ou com 
frases também ficam ótimos nesse tipo de decoração.
 A composição com móveis e elementos mais retos e “limpos” se tornam muito versáteis e fácil de 
adaptação e ficam bem tanto em um quarto com tons claros e decoração leve, como um quarto super co-
lorido e vibrante, ou seja, no momento que enjoar da decoração, fica mais fácil trocar. Qualquer brinquedo 
ou objeto da criança se torna parte da decoração.
ROMÂNTICO
 
 O estilo romântico é mais uma opção para compor o visual do quarto de bebê. Tecidos florais ou 
até totalmente brancos e com artigos que proporcionem leveza e tranquilidade ao espaço são o caráter 
principal deste estilo.
 Esse estilo de quarto é uma mistura de rústico, sofisticado e camponês. Marcado pelo trabalho ar-
tesanal e “imperfeito” dos móveis e objetos desgastados, e os tons terrosos, ou claros como rosa, amarelo, 
azul e verde.
 A natureza é muito presente nesse estilo, e por isso os papéis de parede com estampa floral são 
uma ótima pedida para destacar uma parede ou ambientar o quarto todo.
 Para decorar, é interessante usar elementos românticos, delicados e discretos, e no enxoval fica 
lindo colocar detalhes com renda. Uma boa ideia é usar objetos ou peças que vem de família, feitos pela 
avó ou alguém querido, além de brinquedos da própria criança como, ursinhos, bonecas de pano, casi-
nhas. 
Moderno
Romântico
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QUARTO MONTESSORIANO
 
 Maria Montessori (1870-1952) foi a primeira mulher a se formar em medicina na Itália. Antes de se 
tornar médica, cursou engenharia e ainda estudou biologia, psicologia e filosofia. Iniciou seus estudos com 
crianças portadoras de deficiências mentais e percebeu, então, que muitas questões poderiam ser resol-
vidas usando a pedagogia ao invés da psiquiatria.
 Ao longo de sua carreira, Montessori construi seu método (chamado de Método Montessori ou 
Método Montessoriano) com fundamentos pedagógicos sobre o desenvolvimento da criança e do material 
necessário para o aprendizado. Ela acredita que as crianças nascem com um potencial humano extraor-
dinário, mas que só pode ser desenvolvido se estimulado corretamente pelos adultos, logo nos primeiros 
anos de vida.
 Foi nomeada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz, entre 1949 e 1951, tendo a apresentação da sua 
pedagogia e seus resultados ovacionados pela Unesco. Sua filosofia é utilizada por inúmeros educadores, 
escolas, professores e até mesmo os pais que buscam entender e acompanhar cada fase do desenvolvi-
mento dos seus filhos.
 
 Uma das aplicações bastante comuns dos conceitos de Montessori está na construção do espaço 
do quarto de bebê. A principal ideia dos quartos montessorianos é proporcionar um ambiente em que tudo 
esteja ao alcance das crianças. Isso significa que móveis e brinquedos estão na altura dos olhos, facilitando 
o desenvolvimento da autonomia e liberdade dos pequenos.
 As camas baixas costumam ficar no chão e são bastante conhecidas pelos modelos de “casinha”, 
mas a ideia é apenas deixá-la no nível da criança. Você pode criar seu próprio estilo de quarto de bebê 
Montessoriano!
 Apesar de existires estilos pré estabelecidos, nada impede que você misture esses estilos e temas! 
A imaginação não tem fim, o que importa é que seu cliente se identifique no projeto!
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Setorização
 Todo projeto começa com um bom planejamento. 
 É muito ruim sair, escolhendo móveis sem antes montar um layout (se possível contrate sempre 
um profissional). Se você sair comprando, não terá planejamento.
 Para começar, vamos pensar em uma setorização, ou seja, quais funções serão executadas no 
ambiente. 
 O bebê vai dormir, ser amamentado/alimentado, trocar fralda, roupa, brincar, receber visita... 
Liste todas necessidades do cliente para o ambiente. 
 Setorização é uma “brincadeira” para lançar o layout dando prioridade sempre aos pontos levantados 
no briefing. 
 Faça uma legenda com tudo que for solicitado e tente encaixar as necessidades no espaço, na forma 
de um diagrama mesmo!
 Depois, para a próxima etapa, quando você já tiver um layout definido, fica ainda mais fácil visuali-
zar.
Dormir
Alimentação/Amamentação
Trocar Fralda
Guardar Roupa
Guardar Brinquedo 
Cama Auxiliar 
Brincar
Descanso
Armazenamento
Alimentação
Circulação/Espaço para Brincar
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FICHA TÉCNICA DO PROJETO
CHECKLIST
Nome Cliente:
Contato:
Endereço:
Metragem (m2):
Sexo do bebê:
Meses de gravidez:
Data aproximada do nascimento:
Prazo de entrega:
Profissão dos pais:
Idade dos pais:
Tem irmãos?
Tem estilo definido? Sim Não
Algum item que não pode faltar? Sim Não Qual?
Algum item que tenha restrição? Sim Não Qual?
Necessidades básicas do projeto:
 Berço Cômoda Armário Poltrona de amamentação
 Sofá Cama auxiliar Cortina Puff de apoio 
Possui algum móvel ou objeto (existente)? Sim Não Qual?
PROGRAMA DE NECESSIDADES
 Antes de iniciar qualquer projeto, precisamos conhecer o cliente! 
 Esse com certeza é o ponto mais importante de todo o projeto e eu diria, que talvez, seja algo que 
nem todo o profissional faça! Se você acertar agora, não erra mais!
 Se o ambiente for pequeno, priorize o essencial. Tem muita mãe que prefere amamentar na sala ou 
quarto de casal para deixar espaço maior para circulação, vai depender do cliente. Em ambientes peque-
nos existem prioridades! Isso será determinado após conhecer e entender as dimensões do espaço. 
 Uma boa dica para espaços pequenos são móveis “multifuncionais”, ou seja, trocador sobre a cô-
moda, berço com cômoda e cama de apoio abaixo, uso de cômoda para não usar guarda-roupa, enfim, 
seja criativo! Quem manda é o espaço, quem ajuda: a criatividade.
 Criamos um checklist para orientar você a reunir todas informações necessárias para conhecer 
bem o seu cliente e entender as suas necessidades.
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Persiana Cortina
Quais cores que gosta: Azul Amarelo Rosa Verde
 Roxo Branco Cinza Laranja
 Preto Nude/Creme Coral 
Quais cores que não gosta: Azul Amarelo Rosa Verde
 Roxo Branco Cinza Laranja
 Preto Nude/Creme Coral 
Orçamento (budget) quanto pensa em investir?
O que esperam para o quartinho? Qual o principal objetivo?
Observações:
1. PISO
Existe Não existe Trocar. Qual?
2. PAREDE
Pintura Papel de parede Revestimento Adesivo
Molduras Marcenaria Boiserie Outros 
3. FORRO
4. CORTINA
Existe Não existe
Tecido
Rolo
Blackout
Madeira
Alumínio
5. ILUMINAÇÃO
Lustre Plafon Embutidos Abajur
Fita LED Arandela Trilho Dimmer
Teto estrelado Outros
Sim Não Existe Trocar
6. DECORAÇÃO
7. MOBILIÁRIO 
8. AR-CONDICIONADO
Almofada Kit Enxoval Tapete Mesa Lateral
Decoração Pelúcia Dossel Outros
Branco - REF
Pintura - REF
Madeira - REF
Outros:
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BRIEFING QUARTO DE BEBÊ
Quanto quer gastar?
Qual o estilo preferido?
 Clássico Romântico Provençal 
 Clean Moderno Colorido 
 Montessoriano Retrô/Vintage Outro. Qual?
Quais cores quer ter no projeto?
 Azul Amarelo Rosa Verde
 Roxo Branco Cinza Laranja
 Preto Nude/Creme Coral 
Vai ser utilizado algum móvel existente? 
Quais as referências?
O que é essencial em seu projeto?
O que não pode ter?
Possui alguma referência?
Complemente com as informações do checklistpara ter um briefing completo, com todas as 
informações necessárias para realizar o projeto!
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Geral
 Armário Decoração
 Almofada de amamentação Nicho
 Cortina Baú
 Tapete Prateleiras
 Revestimentos Piso
 Tomadas Dimmer
 Ar-condicionado Umidificador de ar
 Dossel
 
Área do Berço
 Berço/Cama Posicionador para dormir (rolinho)
 Cobertores de berço Protetor de colchão
 Colchão para berço Protetores de travesseiro
 Jogos de lençol para berço Travesseiros
 Kit para berço Móbile
 Mantas Mosquiteiro
 
Área da Cômoda
 Abajur Cesto para roupa suja
 Cômoda (de preferência com trocador) Lixeira
 Trocador para cômoda Kit higiene 
Layout e móveis
 O mobiliário básico de um quarto de bebê consiste em berço, cômoda e trocador. 
 Depois disso, mas não menos importante, são: poltrona de amamentação e armário. Estes itens 
são, digamos, o “básico” para qualquer quartinho.
 Em alguns ambientes maiores podem incluir itens como mesa lateral, cama de apoio ou sofá-ca-
ma para a babá, mas isso vai depender sempre do tamanho do quarto e do projeto. 
 O tamanho de quarto “padrão” dos apartamentos de hoje em dia, é pequeno, então, cuidado para 
não poluir com muita mobília e enforcar a circulação. O bebê, quando cresce, também precisa de espaço 
para brincar. Um móvel muito utilizado em quarto de bebê é o baú ou caixote, muito usado para guardar 
bagunça e brinquedos. É muito importante pensarmos aonde vamos guardar cada uma das coisas, plane-
jar desde o início para podermos ter o lugar de cada coisa para quando quisermos deixar o ambiente bem 
organizado! 
 Criamos um checklist completo para você não esquecer de nada no quarto.
CHECKLIST MOBILIÁRIO DO QUARTO DE BEBÊ (ESSENCIAIS)
E SE AINDA HOUVER ESPAÇO
Área da Cama Auxiliar 
 Cama Colchão para cama
 Jogos de lençol para cama Kit para cama
 Mantas
 
Poltrona de Amamentação
 Poltrona Puff de apoio
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A organização é o resultado de um ambiente bem planejado, funcional.
 Antes de detalhar um layout, precisamos conhecer as peças e suas medidas.
 Vamos começar pelas medidas dos móveis, nada adianta ter um berço incrível se ele é despropor-
cional ao tamanho do cômodo. E isso acontece demais. Tenha sempre em mente que quanto mais espaço 
livre houver no ambiente – o que, tecnicamente, chamamos de circulação – mais agradável e funcional ele 
será.
BERÇO
 Na hora de escolher um berço, é muito importante verificar o selo de qualidade e questões de 
segurança. Exigências do Inmetro: No Brasil, a certificação dos berços deve seguir as normas técnicas 
da ABNT (NBR15860) e do Inmetro (NBR15860-1 e NBR15860-2). Esses selos mostram que o produto foi 
avaliado e aprovado para as funções a que se destina.
 
 As grades laterais devem ter, no máximo, um espaçamento de 6,5 cm para evitar que o bebê co-
loque a cabeça no vão.
 A distância entre o estrado e as laterais não podem ultrapassar 2,5 cm, que impedem a criança 
de prender as mãos e os pés.
 A altura entre o estrado e a lateral deve ter, no mínimo, 60 cm: isso evita que o bebê pule para 
fora do berço.
 Analise também se existem partes destacáveis, pontiagudas, com quinas, braçadeiras ou supor-
tes no berço (ou na cama), preferindo as quinas arredondadas. Os modelos que têm rodinhas precisam de 
um sistema de travamento em pelo menos duas rodas.
ESTRADO
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é melhor que o estrado seja uma placa inteira, 
mas o Inmetro exige apenas que ele seja feito de ripas com vãos de até 6 cm entre elas e a distância máxi-
ma do estrado com as laterias da paredes é de 2,5cm Certifique-se de que o estrado permita a regulagem 
de acordo com a idade da criança, facilitando o trabalho da mamãe e protegendo o bebê.
GRADES
 A distância entre as grades precisa ser de, no máximo, 6,5cm, para evitar que seu filho enfie o om-
bro, mãos e pés nos vãos.
 A altura das laterais deve ser medida desde a base de cima do colchão e ter, no mínimo, 60 centí-
metros. Se as grades forem móveis, devem possuir sistema de travamento.
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Bordas arredondadas ou 
chanfradas, livres de arestas 
e rebarbas.
Altura mínima de 
60cm, relação ao 
topo do colchão.
Se tiver rodinhas, no 
mínimo duas devem ter 
travas de segurança. 
Para evitar que o berço 
saia do lugar.
A distância entre as gra-
des tem que ser entre 4,5 
a 6,5cm.
PINTURA
 Na maioria dos equipamentos infantis, a pintura é feita com laca ou tinta atóxica. As bordas e partes 
salientes devem ser arredondadas ou chanfradas, livres de rebarbas ou arestas.
Rótulos e decalques também não podem ser colados nas partes internas.
COLCHÃO
 Caso o colchão não seja parte integrante do berço, é necessário que exista uma marcação na base 
do móvel indicando que a espessura máxima de 12 centímetros, conforme ABNT 13579-1. O modelo ideal 
para bebês têm densidade D18, recomendada pelos pediatras. O vão entre a lateral do móvel e o colchão 
não pode ser maior que 2,5cm. Desta forma, uma vez que a criança esteja dentro do berço, não deve con-
seguir levantar o colchão ou a base dele.
RODÍZIOS
 Ter ou não rodinhas é uma questão particular, pois muitas mamães preferem esses modelos pela 
praticidade na hora da limpeza do quarto. Mas fique atenta à qualidade do material e se elas possuem 
travas confiáveis para que o berço não saia do lugar quando o bebê ficar mais esperto.
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 Largura de 70cm e profundidade de 1,40 cm; Com rodízios (e travas de segurança) quando o quar-
to é pequeno. Estrados e grades reguláveis (minimo de 60cm de altura) Deixe ao menos 80 cm livres em 
frente ao berço”.
Ao escolher o berço, repare nas medidas: quando o colchão estiver no nível mais alto, a 
distância mínima entre ele e o topo da grade deverá ser de 20 cm; quando estiver na mais 
baixa, de 50 cm. O espaçamento seguro entre as ripas varia de 2,5 a 6 cm.
 O berço deve ser posicionado em local de fácil acesso para quem entra no quarto, circulação em 
volta dele e, preferencialmente, estar longe de janelas, cortinas, tomadas e todo e qualquer objeto ou in-
terferência que possa oferecer o menor risco à saúde, conforto, bem-estar e segurança do bebê.
 Um recém-nascido pode chegar a passar 18 horas por dia dormindo. Então, o cuidado com o berço 
deve ser prioridade para os pais. Além de escolher uma peça confortável e de qualidade, a família deve 
planejar muito bem onde o berço estará localizado.
 
 O móvel não pode ficar perto de janelas e sacadas, para garantir a segurança do pequeno confor-
me ele crescer e também para evitar correntes de ar. Outra dica é posicioná-lo de frente para a porta, de 
modo que os pais possam dar uma olhadinha no pequeno mesmo quando estiverem fora do quarto, no 
corredor. Isso facilita muito nos primeiros meses.
 E outra questão sobre o berço é o tipo. Uma tendência em alta no segmento é optar pelo berço 
multifuncional, com cômoda e cama auxiliar embutida. Se você tem pouco espaço no quarto do bebê, 
essa opção é uma ótima pedida. Também há os modelos 3 em 1, que podem ser transformados em mini-
cama e sofá, aumentando a vida útil do móvel.
TiPOS DE BERÇO
 Existem diversos tipos de berços para serem escolhidos de acordo com o estilo do quarto do 
bebê, o importante é sempre seguir as normas de segurança. 
BERÇO TRADICIONAL 
 O modelo mais famoso é o que tem grades laterais e mantém o bebê dormindo sem ser na cama 
dos pais, mas que pode ser colocado no quarto do casal.
 Um cuidado fundamental para quem escolher este tipo de berço é garantir que as laterais não 
sejam móveis. O produto já foi proibido no Estados Unidos por conta de acidentes graves e já começou a 
ser descomercializado no Brasil.
BERÇO ACOPLADO
 Este modelo de berçoé ótimo para que o bebê durma junto dos pais no quarto do casal. É menor 
que os modelos tradicionais, ocupando menos espaço, e facilita com as mamadas noturnas nos primeiros 
meses de vida. Você sabia que a indicação da Academia Americana de Pediatria (AAP) é que o bebê durma 
com os pais até os 12 meses? Esse tipo de berço é perfeito para mantê-lo pertinho!
BERÇO MULTIFUNCIONAL
 A grande vantagem deste tipo de berço é que ele reúne todos os móveis que você precisaria para 
o quarto de bebê: o berço, uma cômoda para as roupinhas, o trocador e até mesmo uma bicama. Isso pode 
ser vantajoso para quem não tem muito espaço e quer economizar com um único móvel.
BERÇO REDONDO
 Bastante parecido com o berço tradicional, o modelo redondo é charmoso e dá um toque diferente 
à decoração do quarto de bebê.
REDE NO BERÇO
 Uma tendência na decoração do quarto de bebê é colocar uma rede no berço ou na caminha. Diz-
-se que o modelo é capaz de simular o ambiente do útero, mas ainda não há estudos que comprovem os 
benefícios do produto.
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 O trocador americano tem 50cm de profundidade, então se você tiver espaço, escolha uma cômo-
da de 60cm de profundidade!
 O kit higiene deve conter: bandeja ou cesto, potinhos para algodão e cotonete, porta fraldas, reci-
piente para água, “farmacinha” e lixeira. 
CÔMODA
 A cômoda além de guardar e organizar as roupinhas, sapatinhos e produtos de cuidado pessoal, 
tem como principal função apoiar o trocador. Ela é com certeza um dos móveis mais úteis que existe e não 
pode ficar de fora do planejamento desse projeto. 
 Antes de definir a cômoda é preciso se atentar para alguns detalhes que são muito importantes e 
que interferem tanto na parte estética, quanto na questão funcional do quarto, por exemplo, ela deve ser 
proporcional ao espaço e a circulação precisa ser analisada.
 Uma cômoda pequena precisa ter pelo menos o espaço para organizar confortavelmente o kit 
higiene e o trocador, esse tamanho mínimo seria 80x50cm. Altura padrão sugerida é de 90cm, mas, ela 
pode variar de acordo com a estatura de quem for cuidar do pequeno! 
 Para quem tem pouco espaço disponível uma dica é optar por um berço com cômoda, lembre-se 
de considerar que bebês crescem muito rápido e, na grande maioria das vezes, é preferível optar por um 
modelo de cômoda maior que consiga acompanhar esse crescimento, caso contrário, a cada nova fase da 
criança você vai precisar readequar todo o quarto.
 Cômoda ou guarda-roupa para o quarto do bebê?
 Na hora de escolher entre um, sempre fica uma dúvida! Uma cômoda pode comportar as roupas 
do bebê, um guarda-roupa ocupa mais espaço. Se o quarto for grande é possível optar pelos dois. Mas se 
o quarto for pequeno, a cômoda talvez seja a opção mais indicada. 
 A cômoda é um móvel menor, mais baixo e que naturalmente contribui para ampliar o ambiente, 
ao contrário do guarda-roupa que tende a ocupar um espaço ainda maior! Se você optar por uma cômoda, 
ela pode servir para o seu bebê até uns três ou quatro anos de idade, depois não vai ter jeito, vai precisar 
um armário! 
 Segurança é essencial
 Em se tratando de quarto infantil, segurança nunca é demais. E no que diz respeito a cômoda não 
seria diferente. Escolha um modelo com bordas arredondadas e providencie travas de segurança nas ga-
vetas e portas. Outra dica é evitar puxadores que possam servir como apoio para possíveis escaladas. 
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POLTRONA
 Qualquer modelo confortável e de braços baixos resolve o caso. Vale até usar uma peça que já te-
nha em casa. “É só cobri-la com uma capa em harmonia com o quarto”. Normalmente tem 70cm de largura 
e 70cm de profundidade, podendo variar de modelo para modelo.
 Tem gente que abre mão da poltrona de amamentação, mas existem opções bem reduzidas que 
podem ser uma boa alternativa para ambientes pequenos, ocupando menos espaço, mas trazendo con-
forto para a mãe. 
 No layout, elas podem ficar próximas as janelas, é bem agradável amamentar sob a luz natural e 
o sol é saudável a saúde da mãe e do bebê. Se tiver espaço para um puff, para levantar os pés, é sucesso 
para as mães. 
• As caminhas podem ser montadas como sofá com encosto para receber visitas;
• Em dias que o bebê estiver doente, a mãe pode dormir com ele;
• Se não tiver uma poltrona de amamentação, a cama pode ser um local adequado;
• Se você tiver uma babá ou quiser contratar, ela ficará no quarto com o bebê;
• A cama auxiliar deixa o quarto de bebê mais bonito;
• A única desvantagem de ter uma cama no ambiente é que você precisa ter espaço. Se o quarto de 
bebê for pequeno, pode não ser funcional.
MESA DE APOIO
 Outra dica para complementar o cantinho da amamentação é apostar nas mesinhas laterais. Com-
pactas e leves, elas não atrapalham a circulação e podem apoiar água, livros, abajur, etc. Uma medida para 
se guiar é 60cm de diâmetro e 60cm de espaço mínimo entre as peças.
CAMA
 Mede, em média, 90cm de profundidade e 1,90cm de largura (isso para camas de solteiro). Ideal 
para as mães que querem ficar próximas de seus recém-nascidos. 
 Uma cama auxiliar no quarto pode servir para acomodar uma babá, uma visita ou até mesmo os 
pais quando querem ficar ou dormir perto do bebê! A cama auxiliar é uma ótima maneira de garantir que 
os pais tenham alguns momentos de sono e tranquilidade, o maior condicionante é o espaço! 
 Outra vantagem é que ela já pode ocupar o local da cama depois que o bebê crescer, a longo 
prazo, é prático e econômico, sem falar no charme que ela quando bem decorada traz para o ambiente!
 Montar um enxoval de cama de quarto de bebê com almofadas, edredons e até lençóis, fica muito 
maravilhoso!
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ARMÁRIO
 Antes de projetar um armário, criamos uma lista básica com o que os bebês mais usam:
Não pode faltar no armário do bebê
 Babadores
 Babitas
 Bodies manga curta
 Bodies manga longa
 Bolsa para viagem
 Casaquinhos
 Conjuntinhos
 Cueiros
 Culotes (mijão)
 Macacões
 Mantas
 Mochila de dia a dia
 Pares de luvas
 Pares de meias
 Saída de maternidade
 Sapatinhos
 Toalhas de boca
 Toucas
 Se a ideia for pensar a longo prazo e garantir um custo-benefício maior na compra dos móveis, 
nossa segunda dica é escolher um guarda-roupa amplo. Mesmo que ele pareça muito grande para as 
coisas do bebê atualmente, ele será útil conforme o pequeno crescer.
Enquanto isso, dá para guardar também outras peças da rotina da casa, como roupa de cama, mesa e 
banho. 
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 Se o quarto não for muito grande, opte por portas de correr no guarda-roupa. Ajuda na circulação 
livre do quarto e na disposição dos móveis, além de economizar espaço.
 Faça uma lista com as necessidades antes de projetar o armário. Dependendo do que a mãe com-
prar, pode ter mais vestidos, mais calçados, ou mais roupas dobradas... Lembre-se nenhum quarto de 
bebê é igual ao outro. Por isso, faça um lista de tudo que precisa ser guardado e dimensione os espaços! 
Quando o bebê crescer você vai precisar fazer ajustes.
NICHOS/PRATELEIRAS
 E não dá para falar de quarto de bebê funcional sem os nichos e prateleiras. Eles fazem cada vez 
mais sucesso entre as mamães modernas, que encontram um custo-benefício incrível para unir beleza na 
decoração e espaço para organizar os itens do bebê.
 Aposte nas versões lúdicas, em formato de casinha e com varão, para apoiar roupinhas e o porta 
fraldas. Você também pode personalizar, incluindo adesivos. Eles servem para colocar itens de decoração, 
mas também outras coisas que precisam estar ao alcance e ter fácil acesso no dia a dia!
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LAYOUT
 Existem muitas dúvidas, como já vimos, na hora de decorar o quarto do bebê, por isso,o planeja-
mento precisa muito cuidado já que a gama de detalhes é muito grande. A decoração, o quarto de bebê 
deve obedecer ao estilo de vida e necessidades da famílias e não a opinião dos amigos, parentes, referen-
cias de revista e etc.
 O excesso é um dos maiores erros presentes nos projetos, então tome muito cuidado na hora de 
montar um layout, se o cliente quiser carregar e exagerar em algum aspecto, que seja com acessórios, 
assim, caso mude de ideia é possível mudar sem gastar muito ou fazer outro projeto!
 Outro erro muito comum é querer fazer uma mistura muito grande de cores e materiais... É lindo, 
mas enjoa, por isso, escolha sempre as cores e acabamentos que irão predominar e componha com tudo 
aquilo que seja fácil de mudar!
 Misturar muitas cores fortes ou muitos tons pasteis não funciona, não esqueça que depois vem 
todos os brinquedos, enfeites, bichos de pelúcia e dependendo acaba poluindo.
 Sempre é bom ter tons vibrantes porque estimulam o bebê, só não exagere. Menos é mais!
 Para iniciar um layout os móveis devem respeitar a proporção do dormitório. É necessário projetar o 
quarto de acordo com o tamanho do berço, cômoda com trocador e poltrona de amamentação, que são 
móveis essenciais para o ambiente, e começar a colocar o resto da mobília após saber onde os primeiros 
vão ficar.
 Outro grande erro é comprar móveis por serem bonitos, ou seja, apenas por sua beleza e não pela 
funcionalidade, então tome este cuidado também!
 
 Cuide sempre para escolher o piso ideal que seja fácil de limpar! Não instale o ar condicionado 
sem saber aonde o berço vai ficar! Não prever diferentes circuitos de iluminação pode causar arrependi-
mento, o quarto precisa de uma luz geral, mais forte, durante o dia e uma iluminação indireta, confortável, 
durante a noite!
 Se você não quiser ter nenhum tipo de obra, fique sempre atento a posição das tomadas e ins-
talações existentes. Fica mais fácil pensar o layout e posicionar o mobiliar de acordo com o que já existe, 
caso contrário, você terá que fazer alterações!
 Lembre-se, a posição do berço influencia no projeto, se este poder estar posicionado em frente a 
porta e longe da janela, é a melhor situação! O berço embaixo da janela não é uma boa opção por conta 
da luz, barulho e friagem!
 
 Vamos ao exemplo prático de layout, uma proposta bem simples apenas com o mobiliário básico 
necessário e bastante espaço para circulação (o que é muito bom para quando ele começar a engatinhar).
BERÇO
CÔMODA
POLTRONA
111
222
333
111
111
111
222
222 222
333
333
333
BERÇO FRENTE PARA PORTA
BERÇO LONGE DA JANELA
TROCADOR LONGE DA JANELA
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Para maior segurança, não esqueça de prever tela nas janelas!
Deixe 80cm livre pelo menos de circulação entre os móveis.
 Esse layout é muito simples e estamos testando ele em um ambiente pequeno, assim, se seu caso 
for maior facilita, é sempre mais difícil no pior caso, depois melhora!
 Estamos neste caso usando o berço, aonde o bebê vai dormir, a cômoda com o trocador, aonde 
ele será trocado e suas coisas serão guardadas e a poltrona para ele amamentar, faça sempre mais op-
ções para o layout, assim você consegue testar a melhor opção! Não precisa apresentar todas as opções 
para o cliente, mas pelo menos, se ele perguntar, você já testou!
LAYOUT 002
 
 Nesta opção incluímos mais um item no projeto: o armário, veja que mesmo assim ainda temos 
espaço livre e uma boa circulação, mas, cuidado, a medida que você coloca mais móveis, a circulação livre 
diminui, então sempre avalie o espaço livre antes de “entulhar” o ambiente. Não esqueça que você vai ter 
ainda o carrinho, depois a cadeirinha, ou seja, uma série de itens que precisarão ficar em algum lugar!
LAYOUT 003
 Agora o desafio é colocar uma cama auxiliar! Que nem falamos acima, quanto mais móveis vamos 
colocando, mais apertado, menos circulação vai ficando. Procure deixar sempre 80cm livre de circulação 
entre os objetos no quarto de bebe, em outros ambientes as 60cm resolvem, para este, sugiro deixar mais!
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 Para incluir a cama auxiliar tivemos que diminuir o armário. Poderíamos também ter colocar um 
sofá neste local, vão ser sempre escolhas, quando a gente quer tudo, precisamos fazer escolhas e pensar 
sempre na prioridade!
 Em geral o layout, a disposição de mobiliário em um quarto de bebe é bem versátil já que existem 
diversas alternativas. Se você conseguir resolver um ambiente pequeno, um grande ficará ainda mais fácil, 
lembre-se apenas de conhecer as medidas do ambiente a ser projetado e do mobiliário que será utilizado!
 Veja que neste layout a circulação fica mais apertada, temos em média 60cm e nossa sugestão é 
deixar 80cm.
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Cores mudam tudo!
CORES EM QUARTO DE BEBÊ 
 
 Você sabia que as cores podem influenciar o seu humor? E até mesmo as crises de choro do 
bebê? 
 As cores exercem uma forte influência sobre as pessoas, vocês já repararam que os fast foods 
usam muito a cor vermelha e amarela? Sabe por quê? Essas cores estimular a fome e ansiedade!
 A cromoterapia tem sido muito estudada, mostrando que a cor pode exercer efeitos sobre o nível 
de estresse, humos e reação das pessoas.
Cores são frequências vibratórias, e diferentes comprimentos de onda são captados por 
nossos olhos de diferentes maneiras dessa forma, cada cor terá uma influência também 
diversa sobre nosso corpo e nossas emoções, de acordo com sua frequência.
 As cores podem variar de acordo com o estilo escolhido! Para quem não tem estilo e quer misturar 
cores vamos dar algumas dicas do que se preocupar na hora de escolher a cartela e paleta de cores! Não 
existe um limite, mas 3 a 4 cores diferentes é sempre o recomendado para criar composições. 
COR QUENTE COR NEUTRA COR FRIA
Amarelo, laranja, vermelho 
e rosa. deixam o ambiente 
mais energético e mais vivo.
Ganhando cada vez mais espaço 
por serem atemporais e não can-
sarem, o cinza, bege, fendi e bran-
co são muito utilizados em quartos 
de bebê
PRODUZ CALOR
POSSIBILITAM DIFEREN-
TES COMBINAÇÕES NÃO PRODUZ CALOR
Azul, verde e roxo são 
exemplos de tons frios, 
são cores calmantes.
 As cores foram colocadas em um círculo de acordo com a sua tonalidade, formando assim um tom 
sobre tom. Este círculo é formado por cores primárias, secundárias e terciárias. De acordo com a distribui-
ção em círculo, cores “vizinha” são chamadas de análogas e cores em lados opostos, complementares.
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 CORES ANÁLOGAS 
 Cores vizinhas com baixo contraste, quando utilizadas juntas trazem aconchego e deixam o am-
biente mais tranquilo e elegante. 
 Para quem tem medo de utilizar muita cor, use uma paleta de cores análogas! 
 Para trabalhar com cores em quarto de bebê ou até mesmo quarto de criança precisamos saber 
uma regrinha bem simples e bem básica: Cores quentes costumam estimular o observador e as cores 
frias costumam acalmar, funciona com a regra oposta da iluminação. Na iluminação a cor quente acolhe 
e a cor frio acorda. Talvez por isso não seja muito comum utilizar cores como vermelho, rosa, laranja em 
todo quarto! 
Bebês quando nascem têm dificuldade para distinguir tons parecidos, 
por isso ficam mais confortáveis sempre com cores que contrastam.
 CORES COMPLEMENTARES 
 “Os opostos se atraem”. 
 Apesar de serem cores totalmente diferentes e com alto contraste entre elas, combinam perfeita-
mente quando colocadas juntas. 
 Criam um equilíbrio harmônico, trazem dinamismo e alegria para qualquer ambiente.
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 Nos primeiros meses o bebê já começa a distinguir essas cores semelhantes, e assim já come-
çam a mostrar interesse com formatos e desenhos mais complexos, maisdetalhados e por isso o uso de 
estampas e desenhos com diferentes formatos são sempre indicados para estes ambientes, eles acabam 
ajudando ao bebê estimular esse desenvolvimento do estímulo visual, que é de extrema importância para 
o desenvolvimento do bebê.
QUENTE ESTIMULA
FRIO ACOLHE
 As cores mais fortes têm uma influência mais intensa, enquanto os tons pastel, mais suaves, têm 
uma influência mais sutil.
 Segundo o Feng Shui, devemos seguir a harmonia de tons da natureza, fazendo com que o piso 
possua um tom mais escuro do que os das paredes, e o teto mais claro do que elas.
 Cores quentes são estimulantes, uma mãe que esteja procurando alegria e movimento pode optar 
por estas cores. Cores Frias são calmantes, então quem tiver em busca de tranquilidade e paz provavel-
mente terá mais simpatia com estas cores. Um quarto com cores quentes em excesso pode deixar o bebê 
agitado, e levar a problemas como insônia ou cólicas. Um quarto com cores excessivamente frias pode 
levar à apatia e à depressão, enfraquecendo o sistema imunológico. Por isso, o ideal é ter um equilíbrio de 
cores quentes e frias no quarto do bebê.
 Separamos algumas dicas sobre as cores para facilitar a sua escolha!
Branco é atemporal, branco não cansa. 
 BRANCO
 A cor da pureza, limpeza, calma e paz. 
 Em qualquer ambiente que predomine o branco é fácil de perceber quando existe sujeira. Se você 
quer ampliar o ambiente, escolha o branco! Essa cor não exerce nenhum estímulo, portanto não utilize 
como cor predominante, ela é neutra.
 Você pode ter a base branca e escolher quadros, objetos, enxoval, móbiles e tapetes com cores 
mais estimulantes e interessantes para o bebê.
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 Tons pálidos de amarelo ajudam na concentração! 
 AMARELO 
 Simboliza o sol, ou seja, significa luz e calor. 
 Além de ser uma cor cheia de vida, traz energia e estimula a criatividade. Por ser uma cor que re-
flete muita luz, pode ser cansativa para os olhos dos pequenos. 
 Crianças tímidas podem ser estimuladas pelo amarelo, mas cuidado que energia demais vira ma-
nha. 
PANTONE
7401CP
PANTONE
100 CP
PANTONE
600 CP
PANTONE
120 CP
PANTONE
7500 CP
PANTONE
461CP
Bebês tendem a chorar mais e ter mais dificuldades em pegar no sono em 
ambientes em que predominam essa cor. 
Azul é a cor favorita das pessoas.
 AZUL
 Segundo pesquisas, é a cor preferida da maioria da população. 
 É considerada uma cor unissex, mas é muito utilizada em quartos de meninos. O azul traz a sen-
sação de segurança, tranquilidade e relaxamento. É ótima para desenvolver a imaginação, favorecer o 
exercício intelectual, proporcionar harmonia e paz. 
PANTONE
Classic Blue
PANTONE
Serenity
PANTONE
283 CP
PANTONE
5445 CP
PANTONE
544 CP
PANTONE
2717 CP
 Por ser uma cor fria, indicamos misturar com tons mais quentes que possam aquecer o ambiente, 
como o amarelo, rosa, marrom...
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Escolha um canto se for usar o laranja, essa cor é 100% quente e pode 
deixar o bebê mau humorado.
 LARANJA
 Vermelho + amarelo: 100% quente! 
 Evite ter como cor predominante em quartos de bebê, pode deixar os bebês manhosos, chorões e 
mau humorados. 
 Coloque apenas um cantinho laranja, com a mesinha de brinquedos para quando ele for maior, 
assim ele irá brincar com bastante vontade e entusiasmo. Escolha objetos de decoração ou brinquedos 
nessa cor para estimular “o brincar”. Um tapete laranja também estimula bastante o rolar e engatinhar.
 Essa cor alegra o cômodo e abre o apetite, mas pode pesar muito o ambiente. Use apenas em 
detalhes e neutralize com cores mais suaves, como azul e bege...
PANTONE
165 CP
PANTONE
1645 CP
PANTONE
1565 CP
PANTONE
712 CP
PANTONE
1495 CP
PANTONE
472 CP
 ROSA
 A cor escolhida por 8 em cada 10 pais de menina. 
 Rosa mistura branco e vermelho, quanto mais vermelho, maior será a predominância dos estímu-
los dessa cor!
 Rosa, cor da calma e aconchego, é associado a delicadeza, felicidade e amor. Tons mais fortes 
de rosa (mais vermelho) podem causar agitação e irritabilidade. Rosa é feminino, ótima escolha para uma 
“princesa. Na paleta “candy color” compõe com todas as cores.
PANTONE
1775 CP
PANTONE
190 CP
PANTONE
184 CP
PANTONE
165 CP
PANTONE
232 CP
PANTONE
230 CP
PANTONE
196 CP
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 VERDE 
 A cor verde é a cor que está no meio do espectro de cores, não sendo nem quente nem fria, con-
siderada a cor do equilíbrio. 
 Usando os diversos tons de verde criamos automaticamente uma sensação de harmonia. O verde 
a combinação da alegria do amarelo e a calma do azul, o verde é a cor mais neutra em termos de tempe-
ratura – nem refresca, nem esquenta. 
Considerada a cor do equilíbrio. 
 O verde pode melhorar a capacidade de leitura por estimular a concentração! É a cor que traz es-
tabilidade, segurança e conforto. 
Tons de azul em objetos dispostos no quarto oferecem calma e 
tranquilidade. A cortina bem colorida aquece o ambiente.
 É o tom da natureza, pode ser associado ao crescimento e a fertilidade. O verde tem relação com 
a renovação de energias e recomeços. 
PANTONE
165 CP
PANTONE
5165 CP
PANTONE
2572 CP
PANTONE
2645 CP
PANTONE
264 CP
PANTONE
531 CP
PANTONE
522 CP
 ROXO
 Lavanda e lilás são os tons de roxo mais escolhidos. 
 Roxo é a cor do conforto, da realeza, da criatividade e da segurança. Os tons de roxo oferecem 
a mesma calma que a cor azul. Considerada ainda cor fria, essa cor estimula nosso lado psíquico, espiritual, 
lucidez e equilíbrio nas atitudes, é utilizada em ambientes em que o relaxamento é primordial. Cuidado para não 
abusar na cor e deixar o ambiente melancólico.
PANTONE
2645 CP
PANTONE
264 CP
PANTONE
531 CP
PANTONE
522 CP
PANTONE
165 CP
PANTONE
5165 CP
PANTONE
2572 CP
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 Cores claras ampliam o espaço, mas cuidado, possuem também a característica de aproximação em 
direção ao observador, podendo limitar e consequentemente reduzir visualmente o espaço. Por exemplo, se você 
tem um corredor estreito e muito comprido, desejando diminuir seu comprimento, “aproxime” a parede do fundo 
pintando-a com cor clara. Desta forma o corredor parecerá mais curto, limitado. 
 Cores escuras muitas vezes causam a impressão de que o ambiente é menor do que realmente é, mas se-
guindo o exemplo do hall de entrada, se você tem a parede do fundo muito próxima da porta, deixando o ambiente  
com pouca profundidade, pintando-a com uma cor escura você terá a impressão de que esta parede está mais 
afastada e a impressão será de ampliação desse espaço. Basta olhar para o céu a noite, o azul-escuro nos passa a 
sensação de amplitude, infinito!
 No caso de espaços altos, onde queira rebaixar a altura do pé-direito, pinte o teto da mesma cor das paredes 
ou com um tom mais escuro para uma maior sensação de rebaixamento. No caso de espaços baixos onde queira 
aumentar a altura do pé-direito, pinte o teto com uma cor mais clara que as paredes ou de branco.
Já reparam que é a cor mais utilizada em restaurantes fast food?
 Sabem por quê? Estimula a compulsão (compras e fome).
 VERMELHO
 Cor da paixão e da energia, uma dica: use com cautela!
 Tons mais escuros de vermelho podem causar irritabilidade! A cor vermelha deve ser utilizada em 
móbiles acima do berço, em brinquedos pelo chão para estimular seu bebê. Use vermelho nos detalhes, 
como almofadas e papel de parede. 
 NEUTROS/NUDES
 Cor creme e bege trazem serenidade e tem efeito calmante
 Além de serem fáceis de compor com outras cores mais intensas, são ótimas tonalidades para as paredes 
no quarto do bebê. Como são neutras, não influenciam no humor do bebê. 
PANTONE
7417 CP
PANTONE
Tigerlily
PANTONE
1788 CP
PANTONE
7626 CP
PANTONE
186 CP
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Red 032 CP
PANTONE
Cool Gray
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PANTONE
7527 UP
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