Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FAKE NEWS, UM NOVO MODELO DE ESTRATÉGIA Cleverson Dessbessel da Silva Matricula 1583824 Curso de Ciências Aeronáuticas Fake news é um termo em inglês que descreve informações falsas veiculadas principalmente nas redes sociais. Conteúdo deliberadamente enganoso e falso que não é uma sátira ou paródia. Essas mensagens geralmente usam títulos chamativos ou completamente inventados para aumentar o número de leitores, os compartilhamentos e as taxas de cliques na web. Neste último caso, assemelham-se às manchetes "clickbait" e baseiam- se nas receitas publicitárias geradas por essa atividade, independentemente da veracidade dos artigos publicados, que a fragilizam, dificultando a divulgação de notícias importantes por parte dos jornalistas. O fácil acesso on-line para lucrar com a publicidade on-line, a crescente polarização política e a popularidade das mídias sociais (principalmente as timelines do Facebook) contribuem para a disseminação desse gênero de notícias. O número de sites de notícias falsas hospedados anonimamente também está aumentando, e a falta de editores confiáveis torna difícil processar seus criadores por difamação. A relevância desta notícia é cada vez maior em realidades políticas de "pós-verdade". Em resposta, os pesquisadores procuraram desenvolver "vacinas" psicológicas para ajudar as pessoas a detectar desinformação. Existem várias razões para a criação de notícias falsas. Alguns autores fazem manchetes ridículas com a intenção expressa de direcionar tráfego para seu site e ganhar dinheiro com publicidade digital. Mas, além de fins puramente comerciais, as notícias falsas só podem ser usadas para espalhar boatos ou reforçar ideias mentindo ou espalhando ódio. Desta forma, pessoas comuns, celebridades, políticos e empresas estão sendo prejudicadas. Isso acontece, por exemplo, em período eleitoral, quando uma empresa profissional viraliza na internet e espalha boatos que chegam a milhões de usuários. Existem certos grupos que operam para espalhar boatos. No entanto, encontrar empresas que atuam nesse segmento não é fácil. Isso porque essas empresas estão escondidas na chamada deep web, uma parte da rede que não é indexada pelos buscadores. Sites são criados para espalhar informações falsas. Os robôs criados pelos programadores desses grupos são responsáveis por propagar os links pela rede. Quanto mais um assunto for mencionado na rede, mais o robô agirá, disparando até informações a cada dois segundos, o que é impossível para humanos. Essa distribuição de conteúdo em larga escala deixa pessoas reais vulneráveis a notícias falsas e ao compartilhamento dessas informações. Isso cria uma rede de mentiras com pessoas reais. Os responsáveis pelas notícias falsas costumam operar em áreas da web escondidas da maioria dos usuários, por isso não é fácil identificá-los e puni-los de acordo. Além disso, essas pessoas usam servidores em cibercafés no exterior que não exigem identificação. Todo tipo de informação falsa, da mais simples à mais absurda, engana as pessoas. Em alguns casos, as mensagens contêm informações falsas cercadas por outras informações verdadeiras. Especialmente em situações como essa, os perigos das notícias falsas estão ocultos e podem ter consequências devastadoras. Um dos casos mais extremos que veio à tona, foi o de Fabiane María de Jesus, dona de casa e mãe de dois filhos, espancada até a morte por dezenas de moradores do Guarujá no litoral de São Paulo em 2014. A revolta dos moradores foi provocada pela postagem de retratos nas redes sociais de alguém que pode ter sequestrado crianças para rituais de magia negra. A dona de casa foi confundida com a culpada e foi linchada pelos moradores. Outro boato que tomou conta da rede e impactou diretamente nos calendários de vacinação infantil foi o de que algumas vacinas eram letais e matavam milhares de crianças. Geralmente em épocas de eleições, as fake news vem à tona, através de candidatos e eleitores, que muitas vezes mentem para ganhar vantagem nas eleições. Com tantos eleitores nas redes sociais, mentiras espertas podem mudar o curso de uma eleição, assim como as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos e as eleições no Brasil em 2022. Para o Brasil, a lei que regulamenta a punição desse tipo de crime não mencionava a Internet, mas apenas o rádio e a televisão. Alguns sites de notícias falsas usam endereços e layouts semelhantes aos dos principais portais de notícias para induzir os usuários da Internet a acreditar que são sites confiáveis, entretanto, atualmente toda e qualquer fonte pode ser fiscalizada pelos órgãos competentes, mas ainda todo o cuidado e atenção se fazem muito necessários quando visualizamos qualquer informação, independente do meio de disseminação. A forma mais eficaz de reduzir o impacto das fake news é cada cidadão fazer a sua parte e só compartilhar o que acredita ser verdade. O ideal é sempre desconfiar e buscar informações em outras mídias, principalmente né na chamada grande mídia. O Brasil tem instituições especializadas no chamado fact-checking, que verifica a veracidade de notícias e boatos duvidosos. Vários grandes portais de notícias também possuem departamentos de verificação e recuperação de informações, como a Agencia Lupa, Aos Fatos, Truco, UOL Confere, Boatos.org e E-Farsas. https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/fake-news.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Not%C3%ADcia_falsa https://www12.senado.leg.br/noticias/busca?SearchableText=fake+news
Compartilhar