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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE SAÚDE PÚBLICA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓLOGIA FACULDADE UNINASSAU Aluna: Leonam Oliveira de Carvalho Matrícula: 01319528 Curso: Nutrição A promulgação da Constituição Federal de 1988 representou um marco significativo no reforço do direito à saúde no Brasil, sendo regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90. Essa legislação estabeleceu o compromisso de oferecer assistência de acordo com as necessidades de cada cidadão, tendo como principal pilar o Sistema Único de Saúde (SUS), o qual introduziu novas abordagens sociais na prestação de cuidados de saúde. Além de sua importância intrínseca, a política de saúde também exerce uma influência marcante nas demais políticas brasileiras, pois está interligada de maneira intrínseca com o bem-estar geral da população. Saúde é reconhecida como um direito social abrangente, abarcando aspectos de assistência, prevenção, promoção da saúde e participação ativa da comunidade no controle social. Um exemplo concreto ilustra essa interconexão: a experiência de Cícero, um cidadão cadeirante que, ao se deparar com barreiras de acesso em uma Unidade Básica de Saúde de seu bairro, teve restringidos seus direitos fundamentais, como equidade, cidadania e dignidade humana. Sua situação evidencia a necessidade premente de garantir ambientes acessíveis e inclusivos, onde todos possam exercer plenamente seus direitos. Para efetivar mudanças significativas, é imperativo envolver ativamente os cidadãos no processo. Eles devem ser protagonistas na reivindicação de políticas públicas de saúde e na demanda por espaços físicos que sejam verdadeiramente adequados às necessidades de todos os indivíduos, independentemente de suas capacidades físicas. Como solução, sugere-se uma abordagem colaborativa, na qual órgãos públicos, associações de moradores e a comunidade em geral se unam em um projeto municipal voltado para a melhoria das condições de acessibilidade. Somente por meio dessa cooperação podem ser criados ambientes verdadeiramente inclusivos e igualitários, nos quais a voz de todos seja ouvida e os direitos fundamentais de cada cidadão sejam respeitados e assegurados. A seguir, são apresentadas algumas ações específicas que podem ser implementadas para melhorar a acessibilidade nas unidades de saúde: Instalar rampas de acesso nas entradas e saídas das unidades de saúde; Adaptar os banheiros para pessoas com deficiência; Disponibilizar equipamentos e mobiliários acessíveis; Treinar os profissionais de saúde para atender às necessidades de pessoas com deficiência; Realizar campanhas de conscientização sobre a importância da acessibilidade. Ao implementar essas ações, as unidades de saúde podem se tornar mais acessíveis e inclusivas, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso à saúde, independentemente de suas condições físicas. REFERÊNCIAS SILVA BORGES, Lon Martin de Jesus. Políticas públicas de acessibilidade e inclusão: um estudo com cadeirantes no bairro Rótula de Cajazeiras 10 em Salvador. Revista de Inclusão Social e Desenvolvimento, v. 8, n. 2, p. 34-51, jun. 2020. Disponível em: https://repositorio.unilab.edu.br/xmlui/handle/123456789/1968. Acesso em: 6 ago. 2023. SANTOS, Livia Fajin de Mello dos et. al. Mulheres com deficiência: reflexões sobre a trajetória das políticas públicas de saúde. Rev. enferm. UFPE on line, Recife, v. 7, n. 7, jul. 2013.
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