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PORTUGUÊS PROF.PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARESMANOEL SOARES
A N A N Á L Á L I S I S E E S I S I N T N T Á T Á T I I C AC A
Frase, oração e períodoFrase, oração e período
A A papalalavrvraa análiseanálise prprovéovém m do do grgregegoo
((análysisanálysis) e significa decompor um todo em suas) e significa decompor um todo em suas
parpartetes s coconsnstititutuinintetes. s. AA sintaxesintaxe (d(do o grgregegoo
syntáxissyntáxis) trata da relação lógica das palavras na) trata da relação lógica das palavras na
frase.frase.
AnAnalalisisar ar sisintntataticicamamenente te umuma a frfrasasee
significa, pois, decompô-la em seus elementossignifica, pois, decompô-la em seus elementos
constituintes, a fim de se verificar a relação lógicaconstituintes, a fim de se verificar a relação lógica
existente entre esses elementos.existente entre esses elementos.
AnAntetes, s, poporérém, m, de de ininicicararmomos s o o esestutudodo
dedesssses es elelememenentotos, s, vavamomos s coconcnceieitutuar ar frfrasase,e,
oração e período.oração e período.
FraseFrase é todo enunciado lingüístico queé todo enunciado lingüístico que
possui sentido completo.possui sentido completo.
Silêncio.Silêncio.
Fogo!Fogo!
Choveu muito em São Paulo.Choveu muito em São Paulo.
A A ccoommiittiivva a ddeessemembbararccoou u nno o nnoovvoo
aeroporto.aeroporto.
EEssppeerro o qquue e o o ttiimme e ccoonnqquuiisstte e oo
campeonato.campeonato.
ObObseservrve e quque, e, papara ra quque e hajhaja a frfrasase, e, aa
presença de um verbo não é obrigatória; desdepresença de um verbo não é obrigatória; desde
que o enunciado possua sentido completo, eleque o enunciado possua sentido completo, ele
constituirá uma frase.constituirá uma frase.
OraçãoOração é o enunciado onde ocorre sujeitoé o enunciado onde ocorre sujeito
e predicado, ou ao menos predicado, pois podee predicado, ou ao menos predicado, pois pode
haver orações sem sujeito.haver orações sem sujeito.
Choveu muito em Santa Catarina.Choveu muito em Santa Catarina.
As enchentes destruíram a plantação.As enchentes destruíram a plantação.
PeríodoPeríodo é é a a ffrraasse e oorrggaaninizzaadda a emem
orações. O período pode ser:orações. O período pode ser:
a)a) simplessimples:: ququanando do foformrmadado o popor r umuma a únúnicicaa
ororaçaçãoão, , quque e rerececebe be o o nonome me de de ororaçaçãoão
absoluta.absoluta.
A inflação continua alta.A inflação continua alta.
Capitu está dormindo no sofá.Capitu está dormindo no sofá.
 b) b) compostocomposto: quando formado por mais de uma: quando formado por mais de uma
oração.oração.
A A ininflflaçação ão cocontntininua ua alalta ta e e os os sasaláláririosos
continuam baixos.continuam baixos.
Espero que ela me telefone ainda hoje.Espero que ela me telefone ainda hoje.
É necessário que ela volte e assuma o cargoÉ necessário que ela volte e assuma o cargo
que abandonou.que abandonou.
TERMOS ESSECIAIS DA ORAÇÃOTERMOS ESSECIAIS DA ORAÇÃO
SujeitoSujeito
Num enunciado completo, sempre nos éNum enunciado completo, sempre nos é
dada uma informação a respeito de alguém ou dedada uma informação a respeito de alguém ou de
alguma coisa. O elemento a respeito do qual sealguma coisa. O elemento a respeito do qual se
inforinforma ma denomdenomina-sina-see sujeitosujeito. . A A iinfnforormmaçaçãoão
propriamente dita recebe o nome depropriamente dita recebe o nome de predicadopredicado..
ssuujjeeiittoo ((eelleemmeenntto o a a rreessppeeiitto o dde e qquueemm
 predicado (informação propriamente predicado (informação propriamente
dita)dita)
Juvenal Juvenal  se informa algose informa algo ) )
dirigia a palavra às classes menos favorecidas.dirigia a palavra às classes menos favorecidas.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Aristides saiu de casa apressado.Aristides saiu de casa apressado.
ssuujjeeiittoo pprreeddiiccaaddoo
“Minha vida era um palco “Minha vida era um palco iluminado.”iluminado.”
ssuujjeeiittoo pprreeddiiccaaddoo
Ele Ele recebeu recebeu o o prêmio.prêmio.
Em síntese:Em síntese:
•• sujeitosujeito: é o elemento da oração sobre o qual: é o elemento da oração sobre o qual
se emite uma informação.se emite uma informação.
•• PredicadoPredicado: : é é o o elelememenento to da da ororaçação ão ququee
informa algo a respeito do sujeito.informa algo a respeito do sujeito.
OBS.:OBS.:
11
Para encontrarmos o sujeito, há umPara encontrarmos o sujeito, há um
artifício bastante difundido: bastaartifício bastante difundido: basta
perguntar “o que é que?” ou “quem éperguntar “o que é que?” ou “quem é
que?” ao verbo. O elemento que seque?” ao verbo. O elemento que se
obtém como resposta a essasobtém como resposta a essas
perguntas será, com certeza, o sujeito.perguntas será, com certeza, o sujeito.
Aconteceram coisas horríveis naqueleAconteceram coisas horríveis naquele
verão.verão.
((O que é que aconteceu? Resposta:O que é que aconteceu? Resposta:
coisas horríveiscoisas horríveis → → sujeito)sujeito)
Chegou ontem a Brasília o presidente.Chegou ontem a Brasília o presidente.
((Quem é que chegou? Resposta: oQuem é que chegou? Resposta: o
 presidente presidente → → sujeito)sujeito)
PORTUGUÊS PROF.PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARESMANOEL SOARES
Outro procedimento bastante prático paraOutro procedimento bastante prático para
encencontontrarrarmos mos o o sujsujeiteito o conconsissiste te em em colcolocar ocar aa
oração em sua ordem direta, uma vez que naoração em sua ordem direta, uma vez que na
ordem direta o sujeito virá abrando o enunciado.ordem direta o sujeito virá abrando o enunciado.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Coisas horríveis aconteceram naquele verão.Coisas horríveis aconteceram naquele verão.
sujeito predicadosujeito predicado
O presidente chegou ontem a Brasília.O presidente chegou ontem a Brasília.
Observe ainda que, pelo mecanismo daObserve ainda que, pelo mecanismo da
ccoonnccoorrddâânncciiaa, , o o vveerrbbo o eessttaarrá á sseemmpprree
coconconcordrdanando do cocom m o o susujejeitito, o, isisto to é, é, veverbrbo o nono
sinsingulgular, ar, sujsujeiteito o no no sisingulngular; ar; ververbo bo no no plupluralral,,
sujeito no plural.sujeito no plural.
NÚCLEO DO SUJEITONÚCLEO DO SUJEITO
Quando o sujeito é expresso por mais deQuando o sujeito é expresso por mais de
umuma a papalalavrvra, a, hahaveverá rá sesempmpre re umuma a de de mamaiior or 
importância semântica, a que damos o nome deimportância semântica, a que damos o nome de
núcleo.núcleo.
susujejeitito o prprededicicadadoo
O mato crescia irregular.O mato crescia irregular.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Aqueles simAqueles simpáticos apáticos alunos lunos do terceiro do terceiro ano ano viajaram.viajaram.
O sujeito pode ser expresso por:O sujeito pode ser expresso por:
aa)) uum m ssuubbssttaannttiivvoo::
ssuujjeeiittoo pprreeddiiccaaddoo
Juvenal atualizava seus conhecimentos.Juvenal atualizava seus conhecimentos.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Flores Flores ornamentavam ornamentavam a casaa casa..
bb)) uum m pprroonnoomme e ssuubbssttaannttiivvoo::
ssujujeieitto o prprededicicadadoo
Eles Eles não comparecernão compareceram à am à reunião.reunião.
sujeito predicadosujeito predicado
Aquilo Aquilo nos nos preocupava.preocupava.
cc)) uum m nnuummeerraall::
sujeito predicadosujeito predicado
Um Um é é poucopouco
sujeito predicadosujeito predicado
Ambos faltaram.Ambos faltaram.
d)d) qualquer palavra substantivaqualquer palavra substantiva::
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Viver Viver é é muito muito perigoso.perigoso.
sujeito predicadosujeito predicado
O dois é um número inteiro.O dois é um número inteiro.
e)e) Uma oração subordinada substantivaUma oração subordinada substantiva::
predicado sujeitopredicado sujeito
É urgentÉ urgente e que você que você case.case.
predicado sujeitopredicado sujeito
É É preciso preciso estudar estudar a a lição.lição.
OBS.:OBS.:
22
Quando o sujeito é representado por umaQuando o sujeito é representado por uma
oração, recebe o nome deoração, recebe o nome de sujeitosujeito
oracionaloracional,ou oração subordinada, ou oração subordinada
substantiva subjetiva.substantiva subjetiva.
PORTUGUÊS PROF.PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARESMANOEL SOARES
TIPOS DE SUJEITOTIPOS DE SUJEITO
QQuauandndo o o o susujjeieito to vevem m exexprpresessso o nana
oração, ele pode ser:oração, ele pode ser:
a)a) simplessimples: quando possui um só núcleo.: quando possui um só núcleo.
sujeito predicadosujeito predicado
Um touro Um touro vivia pastando à vivia pastando à vista de tovista de todos.dos.
 b) b) compostocomposto: : ququananddo o popossssui ui mamaiis s de de umum
núcleo.núcleo.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Bois, Bois, vacas, vacas, bezerros bezerros andavam andavam misturados.misturados.
Quando o sujeito não vem expresso naQuando o sujeito não vem expresso na
oração, ele pode:oração, ele pode:
aa)) iimmplplíícciittoo: : qquuaannddo o ffiicca a ssuubbenentteennddiiddo o nnaa
desinência do verbo.desinência do verbo.
ssujujeieitto o prpreedidicacaddoo
(eu) (eu) Falei Falei com com você você ontem ontem à à tarde.tarde.
ssuujjeeitito o pprredediiccaadodo
(nós) (nós) Viajamos Viajamos para para a a Itália.Itália.
OBS.:OBS.:
 b) b) indeterminadoindeterminado: : qquuaannddo o a a iinnffoorrmmaaççããoo
cocontntiida da no no prpreedidiccadado o rerefeferre-e-se se a a umum
elemento que não se pode (ou não se quer)elemento que não se pode (ou não se quer)
determinar.determinar.
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
?? FFaallararaam mm muuiitto mo maal dl de ve vococê nê na ra reeuunniiããoo..
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
? ? Acredita-se Acredita-se na na existência existência de de discos discos voadores.voadores.
O O ssujujeeiitto o ssererá á iinnddeteterermmiinanaddo o ssee
ocorrerem os casos abaixo:ocorrerem os casos abaixo:
1.1. o vero verbo esbo está na ttá na tererceceirira pea pessssoa do poa do pluluraral el e
não há sujeito expresso na oração.não há sujeito expresso na oração.
ssuujjeeiittoo pprreeddiiccaaddoo
?? RRoouubbaarraam m mmiinnhha a ccaanneettaa..
ssuujjeeiittoo pprreeddiiccaaddoo
?? TTeelleeffoonnaarraam m ppaarra a vvooccêê..
2.2. o verbo está na terceira pessoa do singular,o verbo está na terceira pessoa do singular,
seseguguidido o do do íníndidice ce de de inindetdeterermiminanaçãção o dodo
sujeitosujeito sese..
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
?? PPrreecciissaa--sse e dde e ddaattiillóóggrraaffaass..
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
?? AAccrreeddiittaa--sse e eem m mmaarrcciiaannooss..
OBS.:OBS.:
33
O sujeito implícito também éO sujeito implícito também é
conhecido por conhecido por  ocultooculto,,
desinencialdesinencial ouou implícito naimplícito na
desinência verbal.desinência verbal.
Quando ocorre a partícula apassivadoraQuando ocorre a partícula apassivadora sese, não é caso de, não é caso de
sujeito indeterminado, e sim de sujeito expresso. Parasujeito indeterminado, e sim de sujeito expresso. Para
reconhecer se a partículareconhecer se a partícula sese é apassivadora; bastaé apassivadora; basta
verificar se ocorreram estas duas condições:verificar se ocorreram estas duas condições:
verbo transitivo direto flexionado na 3ª pessoa (singular ouverbo transitivo direto flexionado na 3ª pessoa (singular ou
plural);plural);
possibilidade de transformação da oração para a voz passivapossibilidade de transformação da oração para a voz passiva
analítica.analítica.
prprededicicadado o susujejeitito o susujejeitito o prprededicicadadoo
Quebrou-se a vibraça.Quebrou-se a vibraça. ⇔⇔ A A vidraça vidraça foi foi quebrada.quebrada.
((quem quebra, quebra alguma coisa – quem quebra, quebra alguma coisa – verbo transitivo direto)verbo transitivo direto)
prepredicdicado ado sujsujeiteito o sujsujeiteito pro prediedicacadodo
Venderam-se os carros.Venderam-se os carros. ⇔⇔ Os carros foram vendidos.Os carros foram vendidos.
(quem vende, vende alguma coisa – (quem vende, vende alguma coisa – verbo transitivo direto)verbo transitivo direto)
Quando o sujeito é representado por um pronomeQuando o sujeito é representado por um pronome
substantivo indefinido, não devemos considerá-losubstantivo indefinido, não devemos considerá-lo
indeterminado, e sim sujeito simples.indeterminado, e sim sujeito simples.
ssujujeieito to prprededicicaadodo
Alguém Alguém roubou roubou minha minha canetacaneta
ssuujjeeiitto o pprreeddiiccaaddoo
Algo Algo preocupa preocupa os os candidatos.candidatos.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
c) inexistente (oração sem sujeito): quando a
informação veiculada pelo predicado não se
refere a sujeito algum. Ocorre oração sem
sujeito com os verbos impessoais, que são
os seguintes:
1. verbos que exprimem fenômenos naturais
(chover, ventar, anoitecer, amanhecer,
relampejar, trovejar, nevar, etc.).
predicado
Choveu muito no último verão.
predicado
Nevou muito na Europa no ano passado.
predicado
Anoiteceu rapidamente.
predicado
Venta muito forte naquela região.
OBS.:
2. os verbos fazer, ser, estar  na indicação de
tempo cronológico ou clima.
predicado
Faz dois anos que ele saiu.
predicado
É uma hora.
predicado
Está frio.
3. o verbo haver  no sentido de existir ou 
indicando tempo transcorrido.
predicado
Havia cinco alunos na biblioteca.
predicado
Há dois meses que não vejo Reinaldo.
OBS.:
Os verbos impessoais (exceção feita ao
verbo ser ) devem ficar sempre na terceira pessoa
do singular. Assim, não se diz:
Haviam muitas leis.
Podem haver  
muitas leis.
Fazem dois meses.
Vão fazer dois
meses.
mas
Havia muitas leis.
Pode haver muitas
leis.
Faz dois meses.
Vai fazer dois
meses.
Observe que, quando um verbo auxiliar 
se junta a um impessoal, ele também fica no
singular.
4
Se o verbo que exprime fenômeno natural for 
empregado em sentido figurado, então
haverá sujeito.
sujeito
Chovem benções sobre a multidão.
sujeito
O orador trovejava ameaças.
O verbo existir não é impessoal. Sendo assim,
ele possuirá sujeito expresso na oração.
Havia quatro pessoas interessadas na vaga.
(oração sem sujeito)
sujeito
Existiam quatro pessoas interessadas na vaga.
(sujeito: quatro pessoas interessadas na vaga)
Observe que o verbo existir , por ter sujeito
expresso na oração, concorda normalmente
com ele.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
E X E R C Í C I O S D E
A P R O F U N D A M E N T O
1. Aponte a alternativa em que ocorre sujeito
indeterminado:
a) Na prova, havia, pelo menos, quatro
questões difíceis.
b) Revelou-se a necessidade de auxílio aos
desabrigados.
c) Aconteceram, naquela casa, fenômenos
inexplicáveis.
d) Come-se bem naquele restaurante.
e) Resolvemos não apoiar o candidato.
2. Aponte a alternativa em que ocorre sujeito
inexistente.
a) Alguém chegou atrasado à reunião.
b) Telefonaram para você.
c) Existiam, pelo menos, cinquenta
candidatos.
d) Deve fazer dez anos que ele
desapareceu.
e) Consertou-se o relógio.
3. (UFMG) Em todas as alternativas, o termo
em negrito exerce a função de sujeito, exceto
em:
a) Quem sabe de que será capaz a mulher 
de teu sobrinho?
 b) Raramente se entrevê o céu nesse
aglomerado de edifícios.
c) Amanheceu um dia lindo, e por isso
todos correram à piscina.
d) Era somente uma velha, jogada num
catre preto e solteiro.
e) É preciso que haja muita compreensão
para com os amigos.
4. (UFPR) Qual a oração sem sujeito?
a) Falaram mal de você.
b) Ninguém se apresentou.
c) Precisa-se de professores.
d) A noite estava agradável.
e) Vai haver um campeonato.
5. (FAENQUIL-SP) No período: “Ser amável e
ser egoísta são coisas distintas”, o sujeito é:
a) indeterminado
b) “ser amável”
c) “coisas distintas”
d) “ser amável e ser egoísta”
e) n.d.a.
6. (CESCEA-SP) Na oração: “Reprovaram
alguns autores esta história”, qual é o núcleo
do sujeito?
a) história d) autores
b) alguns autores e) n.d.a.
c) reprovaram
7. (FAAP-SP) Qual a alternativa em que há
sujeito indeterminado?
a) Comecei a estudar muito tarde para o
exame.
b) Em rico estojo de veludo, jazia uma flauta
de prata.
c) Soube-se que o proprietário estava
doente.
d) Houve muitos feridosno desastre.
e) Julgaram-no incapaz de exercer o cargo.
8. (FMU-SP) Há crianças sem carinho.
Disseram-me a verdade.
Construíram-se represas.
Os sujeitos das orações acima são,
respectivamente:
a) inexistente, indeterminado, simples
b) indeterminado, implícito, indeterminado
c) simples, indeterminado, indeterminado
d) inexistente, inexistente, simples
e) indeterminado, simples, inexistente
9. (PUCSP) “Em 1949 reuniram-se em Perúgia,
Itália, a convite da quase totalidade dos
cineastas italianos, seus colegas de diversas
partes do mundo.” O núcleo do sujeito de
“reuniram-se” é:
a) cineastas d) totalidade
b) convite e) se
c) colegas
10. (OMEC-SP) Assinale a frase em que há
sujeito indeterminado:
a) Compram-se jornais velhos.
b) Confia-se em suas palavras.
c) Chama-se José o sacerdote.
d) Choveu muito.
e) É noite.
11. (OMEC-SP) Assinale a oração sem sujeito:
a) Convidaram-me para a festa.
b) Diz-se muita coisa errada.
c) O dia está quente.
5
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
d) Alguém se enganou.
e) Vai fazer bom tempo amanhã.
12. (OMEC-SP) Assinale o período em que há
sujeito indeterminado:
a) Amanheceu radiante o dia de hoje.
b) No inverno anoitece muito cedo.
c) Vive-se bem com Deus.
d) Conta-se que vai haver festa.
e) Contam-se muitas coisas de você.
13. (CESCEA-SP) Aponte a alternativa em que
há sujeito indeterminado:
a) vivo feliz. d) Faz calor.
b) Vive-se feliz. e) Vou à Europa.
c) Chove muito.
14. (CESCEA-SP) Aponte a alternativa em que
há sujeito composto:
a) Deus, Deus, que farei?
b) Contemplei os livros, os quadros e as
outras obras de arte.
c) Nós, os homens do futuro, venceremos.
d) Foram João e Maria.
e) Ontem foi João e José, hoje.
15. (CESCEA-SP) Na oração: “Precisa-se de um
torneiro” há:
a) sujeito implícito d) sujeito simples
b) sujeito inexistente e) n.d.a.
c) sujeito indeterminado
16. Aponte a alternativa em que a palavra se é
índice de indeterminação do sujeito:
a) Revolver-se-ão os exercícios.
b) Não se reprovarão estes alunos.
c) Trabalha-se com afinco naquela
empresa.
d) Vendem-se relógios.
e) Plastificam-se documentos.
17. Aponte a alternativa em que a palavra se é
partícula apassivadora:
a) Vive-se bem no campo.
b) Revogar-se-á este dispositivo.
c) Obedeceu-se ao pedido do diretor.
d) Estuda-se muito naquela escola.
e) n.d.a.
18. Aponte a alternativa em que ocorre oração
sem sujeito:
a) Basta de férias!
b) Choveu muito confete na comemoração.
c) Zezé faz vinte anos amanhã.
d) Consertam-se bicicletas.
e) Eles haviam feito o trabalho.
19. (FMU-SP) Nas orações: “Considera-se a
pesquisa reveladora” e “Fala-se muito na
pesquisa sobre os jovens”, temos,
respectivamente:
a) sujeito paciente e sujeito agente
b) sujeito paciente e sujeito indeterminado
c) sujeito agente e sujeito agente
d) sujeito indeterminado e sujeito
indeterminado
e) sujeito indeterminado e sujeito paciente
20. (UM-SP) Preencha a segunda coluna
conforme o código estabelecido na primeira
e assinale a alternativa correta de acordo
com essa relação.
(1) sujeito determinado simples
(2) sujeito indeterminado
(3) sujeito desinencial (implícito na
terminação verbal)
(4) sujeito paciente
(5) sujeito inexistente
( ) Era um mistério curioso aquela vida.
( ) No auge da rebelião, houve um tiroteio
de quinze minutos entre policiais e
bandidos.
( ) quando se dispõe de força interna,
vive-se melhor.
( ) Corrigiram-se os artigos após a última
emenda do jornalista.
( ) Nem quererá despejá-lo imediatamente.
a) 5 – 3 – 2 – 1 – 4 d) 1 – 3 – 5 – 2 – 4
b) 5 – 3 – 2 – 4 – 1 e) 1 – 5 – 3 – 2 – 4
c) 1 – 5 – 2 – 4 – 3
21. (Med. Pouso Alegre-MG) Assinale a opção
em que o sujeito está indeterminado.
a) Na placa liam-se os dizeres: cobrem-se
botões.
b) Acontecem coisas estranhas por aqui.
c) Não se deve nadar em alto-mar.
d) Emprega-se auxiliar de mecânico.
6
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
e) Decorreram alguns instantes de silêncio.
22. (UM-SP) O sujeito é simples e determinado
em:
a) Há somente um candidato ao novo cargo,
doutor?
b) Vive-se bem ao ar livre.
c) Na reunião de alunos, só havia pais.
d) Que calor, filho!
e) Viam-se eleitores indecisos durante a
pesquisa.
23. (UNIMEP-SP) Existem muitas definições de
sujeito. Uma delas é: “Sujeito é aquele que
pratica a ação verbal”. Das frases a seguir,
qual contraria a definição?
a) o rato foi comido pelo gato.
b) O rapaz leu o gibi.
c) A menina brinca com a boneca.
d) O menino entregou o jornal.
e) Viajo todos os domingos.
24. (UNIMEP-SP) Quando a oração não tem
sujeito, o verbo fica na terceira pessoa do
singular. Esta afirmação pode ser 
comprovada em:
a) Chegou o pacote de livros.
b) Existe muita gente amedrontada.
c) Ainda há criança sem escola.
d) Não procede a acusação contra ele.
e) É proibida a entrada.
P R E D I C A D O
PREDICAÇÃO VERBAL
A predicação verbal trata do modo pelo
qual os verbos formam o predicado, isto é, se
exigem ou não complementos.
Quanto à predicação, os verbos podem
ser:
a) intransitivos: são verbos de conteúdo
significativo que, por terem sentido completo,
não reclamam um complemento, podendo,
portanto, constituir o predicado sozinho.
sujeito predicado
Lampião morreu.
sujeito predicado (v.i.)
Lígia sumiu.
Observe que os verbos dos exemplos acima:
- possuem conteúdo significativo, isto é,
informam algo a respeito do sujeito;
- não reclamam um complemento, pois já
possuem sentido completo, isto é, são
capazes de dar uma informação completa a
respeito do sujeito;
- são capazes de, sozinhos, constituir o
predicado.
OBS.:
7
Muitas vezes o verbo intransitivo virá
acompanhado de um termo que exprime
uma circunstância de tempo, modo, lugar 
etc. (adjunto adverbial), ou de um termo
que exprime um atributo do sujeito
(predicativo). Isso, no entanto, não tira
seu caráter de verbo intransitivo.
Sujeito predicado
Lampião morreu feliz.
v.i. pred. do suj .
sujeito predicado
Lígia sumiu de casa.
v.i. pred. do suj.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
OBS.:
 b) transitivo: são verbos de conteúdo
significativo que, por não terem sentido
completo, reclamam um complemento, e por 
isso não são capazes de, sozinhos, constituir o
predicado. Os verbos transitivos subdividem-
se em:
I. transitivo direto: quando exigem um completo
sem preposição obrigatória (objeto direto).
sujeito v.t.d. o.d.
Lampião comprou balas.
sujeito v.t.d. o.d.
Lígia ama Carlos.
II. transitivos indiretos: quando exigem
complemento com preposição obrigatória
(objeto indireto).
sujeito v.t.i. o.i.
Lampião gosta de Maria Bonita.
sujeito v.t.i. o.i.
O documento pertence a Carlos.
III. transitivos diretos e indiretos:
quando exigem dois complementos: um sem e
outro com preposição obrigatória (objetos
direto e indireto).
sujeito v.t.d. e i. o.d. o.i.
Lampião ofereceu flores a Maria Bonita.
sujeito v.t.d. e i. o.d. o.i 
Lígia emprestou o livro a Carlos.
OBS.:
c) de ligação: são verbos que, não possuindo
conteúdo significativo, servem como elemento
de ligação entre um sujeito e seu atributo
(predicativo do sujeito).
sujeito v.l. p.s.
A casa é nova.
sujeito v.l. p.s.
Lampião está triste.
Observe que os verbos de ligação são
praticamente vazios de conteúdo significativo, isto
é, não trazem nenhuma informação a respeito do
sujeito.
Os principais verbos de ligação são: ser, estar,
parecer, permanecer, ficar, andar, continuar .
PREDICATIVO
Predicativo é o termo da oração que
funciona como núcleo nominal do predicado. A
função do predicativo é atribuir uma característica
ao sujeito ou ao objeto; no primeiro caso, teremos
o predicativo do sujeito; no segundo, o predicativo
do objeto.
1. Predicativo do sujeito: é o elemento do
predicado que se refere ao sujeito, mediante
8
Há certos verbos que são denominados
intransitivos e que exigem adjuntos
adverbiais para que possam constituir o
predicado.
v.i. adj. adv.
Moro em São Paulo
v.i. adj. adv.
Vou para Londres.
Tais verbos são chamados intransitivos
por não exigirem complementos verbais
(objeto direto ou indireto). Melhor seria
chamá-los transitivoscircunstanciais,
como faz Rocha Lima na Gramática
Normativa da Língua Portuguesa.
Tais verbos, há algum tempo, eram
conhecidos por bitransitivos.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
um verbo (de ligação ou não), com a função
de informar algo a respeito do sujeito:
sujeito verbo predicativo
A terra é redonda.
sujeito verbo predicativo
A sala está cheia.
sujeito verbo predicativo
O trem chegou atrasado.
sujeito verbo predicativo
Mariana anda doente.
sujeito verbo predicativo
Adolfo dirige feliz.
sujeito verbo predicativo
“Fabiano marchava tenso.”
(Graciliano Ramos)
Note que os termos redonda, cheia, atrasado,
doente, feliz e tenso informam algo a respeito
dos seus respectivos sujeitos.
OBS.:
2. Predicativo do objeto: é o termo do
predicado que informa algo a respeito do
objeto.
o.d. predicativo do objeto
O juiz julgou o réu culpado.
o.d. predicativo do objeto
O ingrato deixou Márcia pobre.
o.d. predicativo do objeto
Os adultos consideram as crianças sapecas.
Observe que os termos culpado e pobre
informam algo de novo a respeito dos seus
respectivos objetos. Há quem considere que entre
o objeto e seu predicativo há um verbo de ligação
implícito.
O juiz julgou o réu (como sendo) culpado.
O ingrato deixou Márcia (ficar) pobre.
OBS.:
9
Quando o predicativo do sujeito aparece
com um verbo que não seja de ligação, há
quem considere que o verbo de ligação
está implícito.
predicativo
O trem chegou (e estava) atrasado.
predicativo
“Fabiano marchava (e estava) tenso.”
O predicativo do objeto pode vir antes do
objeto.
p. do objeto o.d.
Considerei indecorosa a sua proposta.
Verifique que o predicativo do objeto está
sempre se referindo ao objeto direto.
Há apenas um caso de predicativo do
objeto com o objeto indireto: com o
verbo chamar  no sentido de
cognominar, atribuir um nome a algo ou
alguém.
o.i. p.do objeto
Chamei-lhe de covarde.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
TIPOS DE PREDICADO
Como vimos, predicado é tudo aquilo que
se informa a respeito do sujeito. Dependendo de
onde se concentra a informação, temos os
seguintes tipos de predicado:
1. Predicado verbal: o núcleo da informação
veiculada pelo predicado está contido num
verbo significativo (transitivo ou intransitivo).
sujeito predicado verbal 
O trem chegou à estação.
sujeito predicado verbal 
O viajante caminhava pela estrada.
Observe que a informação que se dá a respeito
dos sujeitos está contida basicamente nos
verbos.
2. Predicado nominal: o núcleo da informação
veiculada pelo predicado está contido num
nome (predicativo do sujeito). O verbo, neste
caso, funciona simplesmente como elo de
ligação entre o sujeito e o predicativo, nada
informando a respeito do sujeito.
sujeito predicado nominal 
A prova era difícil.
sujeito predicado nominal 
O trem está atrasado.
3. Predicado verbo-nominal: é um predicado
misto, em que a informação se concentra em
dois elementos: no verbo significativo
(transitivo ou intransitivo) e no predicativo (do
sujeito ou do objeto).
sujeito predicado verbo-nominal 
O trem chegou atrasado à estação.
sujeito predicado verbo-nominal 
Os compradores consideraram a proposta razoável.
Resumindo:
Verbo
significativo
Verbo
de
ligação
Predicativo
Predicado verbal sim não não
Predicado nominal não sim sim
Predicado
verbo-nominal
sim não sim
Observe ainda que, havendo verbo de ligação, o
predicado só pode ser nominal.
10
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
E X E R C Í C I O S D E
A P R O F U N D A M E N T O
1. (Pouso Alegre-MG) Assinale a alternativa em
que apareça predicado verbo-nominal:
a) A chuva permanecia calma.
b) A tempestade assustou os habitantes da
vila.
c) Paulo ficou satisfeito.
d) Os meninos saíram do cinema calados.
e) Os alunos estavam preocupados.
2. (F.Araraquara-SP) O professor  entrou
apressado. O destaque indica:
a) predicado nominal
b) predicado verbo-nominal
c) predicado verbal
d) adjunto adverbial
e) n.d.a.
3. (PUCSP) Na oração:
“A inspiração é fugaz, violenta”, podemos
afirmar que o predicado é:
a) verbo-nominal, porque o verbo é de
ligação e vem seguido de dois
predicativos
b) nominal, porque o verbo é de ligação
c) verbal, porque o verbo é de ligação e são
atribuídas duas caracterizações ao sujeito
d) verbo-nominal, porque o verbo é de
ligação e vem seguido de dois advérbios
de modo
e) nominal, porque o verbo tem sua
significação completada por dois nomes
que funcionam como adjuntos
adnominais.
4. (FMU-SP) Nas orações: “A pesquisa da
MacCan reserva ainda uma surpresa” e “...
os jovens estão mais ágeis”, temos,
respectivamente:
a) predicado verbo-nominal e predicado
verbal
b) predicado verbal e predicado verbo-
nominal
c) predicado verbal e predicado nominal
d) predicado nominal e predicado verbal
e) predicado verbal e predicado verbal
5. (UM-SP) “Na manhã seguinte, desci um
pouco amargurado, outro pouco satisfeito.”
Indique a alternativa que contém o predicado
do mesmo tipo que o do período acima:
a) Esta injúria merecia ser lavada com o
sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-
lhe um pouco de minha tristeza, outro
pouco de minha satisfação.
c) Recebeu convicto e com certa afeição as
verdades do filósofo.
d) Mas eu era moço à semelhança de meu
tio Neves.
e) Naquele dia, eram tantos os castelos e
tantos os sonhos esboroados...
6. Das orações abaixo, destaque o predicativo
do sujeito:
I. Lucrecia morreu infeliz.
II. Otelo estava furioso.
III. Nossa vida tornou-se impossível.
IV. O jogador correu para a bola afoito.
V. Cheguei ofegante à porta da escola.
VI. Os meninos esperavam inquietos o
resultado do pedido.
VII. Ele andava preocupado.
VIII. As noites chegaram frias.
IX. Saiu de casa preocupada.
X. É inevitável esse acontecimento.
7. Das orações abaixo, destaque o predicativo
do objeto:
I. Consideram neutra a posição do juiz.
II. A nota deixou triste a aluna.
III. A escolta levava o homem preso.
IV. Deixaram o livro rasgado.
V. Acho sua atitude imperdoável.
VI. O ministro considerou baixa a
inflação do mês.
VII. Sua atitude deixou o pobre homem
feliz.
VIII. Consideraram o excelente jogador 
imprestável.
IX. A herança deixou a pobre menina
rica.
X. Chamaram o jogador de covarde.
8. (UM-SP) Assinale a letra correspondente à
frase em que o predicado está
incorretamente destacado.
a) A muitos encontrei com a compostura
de sempre, mesmo de olhos baixos .
 b) Com um ruído seco, os bastidores
tombaram.
11
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
c) Levantaram-se com a face cheia de
gravidade e rigidez.
d) Por sua causa, pelos males reais ou
imaginados, desapareceram daqui
Nestor e Antônio.
e) Falava-se de sua decisão com a voz
neutra, apenas audível.
9. (UNIMEP-SP)
I. Paulo está adoentado.
II. Paulo está no hospital.
a) O predicado é verbal em I e II
b) O predicado é nominal em I e II.
c) O predicado é verbo-nominal em I e II.
d) O predicado é verbal em I e nominal em
II.
e) O predicado é nominal em I e verbal em
II.
10. (FEI-SP) “Pagar-lhe-ei a dívida, João”. O
verbo pagar é:
a) transitivo direto e indireto
b) transitivo direto
c) transitivo indireto
d) intransitivo
e) n.d.a.
TERMOS INTEGRANTES
DA ORAÇÃO
Como vimos, há verbos que, por não
terem sentido completo, reclamam um
complemento, chamado verbal. O mesmo
acontece com alguns nomes (substantivos e
adjetivos), que pedem um complemento chamado
nominal. Os complementos reclamados pelo
verbo são três – objeto direto, objeto indireto e
agente da passiva –; já os nomes pedem apenas
o complemento nominal.
OBJETO DIRETO
Objeto direto é o termo da oração que
completa a significação de um verbo transitivo
direto sem auxílio de preposição obrigatória.
sujeito v.t.d. o.d.
Carlos vendia livros.
sujeito v.t.d. o.d.
Os passageiros esperavam o trem.
Evidentemente, o objeto direto pode estar 
completando o sentido de um verbo transitivo
direto e indireto (pois tal verbo também é
transitivo direto).
v.t.d. e i. o.d. o.i.
Oferecemos uma medalha ao primeiro colocado.
OBJETO INDIRETO
Objeto indireto é o termo da oração quecompleta a significação de um verbo transitivo
indireto, sempre com auxílio de uma preposição
obrigatória.
sujeito v.t.i. o.i 
Carlos gosta de música.
sujeito v.t.i. o.i.
O professor confia em seus alunos.
v.t.d. e i. o.d. o.i.
Oferecemos uma medalha a Carlos.
12
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
Observe que a preposição que introduz o
objeto indireto não possui significação alguma:
ela é mero elo sintático entre o verbo e seu
complemento.
Os objetos podem ser representados por:
a) um substantivo:
sujeito v.t.d. o.d.
Lígia comprou flores.
sujeito v.t.i. o.i.
Lígia gosta de flores.
b) um pronome substantivo:
v.t.d. o.d.
Nunca vi aquilo.
v.t.i. o.i
Eles confiam em mim.
c) um numeral:
sujeito v.t.d. o.d.
O apostador recebeu um milhão.
sujeito v.t.i. o.i.
Isto interessa a ambos.
d) uma palavra substantivada:
sujeito v.t.d. o.d.
Como resposta, ele recebeu um não.
sujeito v.t.i. o.i.
Ela confia no amado.
e) uma oração subordinada:
v.t.d. o.d.
Espero que você me auxilie.
v.t.i. o.i.
Necessito de que você me auxilie.
OBJETO CONSTITUÍDO POR
UM PRONOME OBLÍQUO
Os pronomes oblíquos assumem
geralmente a função de complementos verbais
(objeto direto e objeto indireto). Lembre-se de que
os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando
complementos do verbo, funcionam como objeto
direto. Já os pronomes lhe, lhes funcionam
como objeto indireto. Os pronomes me, te, se,
nos, vos podem assumir a função de objeto
direto ou objeto indireto. Para analisá-los
corretamente, basta atentar à predicação verbal,
isto é, verificar se tais pronomes completam verbo
transitivo direto ou verbo transitivo indireto.
v.t.d. o.d.
O pai deixou-as em casa.
v.t.i. o.i.
A resposta interessava-lhe.
v.t.d. o.d.
Espero-te na estação.
v.t.i. o.i.
Pertencem-te todos aqueles presentes.
o.d. v.t.d.
Não me convidaram
o.i v.t.i.
Isto me convém.
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Como vimos, o objeto direto é o termo da
oração que completa a significação de um verbo
transitivo direto sem ser introduzido por 
preposição obrigatória. Casos há, no entanto,
em que o objeto direto pode vir introduzido por 
preposição, que evidentemente não será
obrigatória, isto é, não será exigida pelo verbo.
Verifique ainda que o objeto direto
preposicionado completa sempre o sentido de um
verbo transitivo direto, enquanto o objeto indireto
completa o sentido de um verbo transitivo
indireto.
13
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
v.t.d. o.d.
Ele comeu o pão.
v.t.i. o.i 
Ele gosta de pão.
v.t.d. o.d.prep.
Ele comeu do pão.
Outros exemplos de objeto direto preposicionado:
v.t.d. o.d. prep.
Os romanos adoravam a Júpiter.
v.t.d. o.d.prep.
Bebeu do vinho que lhe ofereceram.
v.t.d. o.d. prep.
Eles amam a Deus.
v.t.d. o.d. prep.
Nunca enganaram a ti.
OBJETO PLEONÁSTICO
Muitas vezes, por uma questão de
ênfase, antecipamos o objeto, colocando-o no
início da frase, e depois o repetimos através de
um pronome oblíquo. A esse objeto repetido
damos o nome de objeto pleonástico.
o.d. o.d.pleonástico
Estes alunos, já os conheço.
o.i. o.i. pleonástico
Ao aluno, nada lhe interessa.
OBJETO DIRETO INTERNO
Quando o objeto direto for representado
por uma palavra que possui o mesmo radical do
verbo que ele completa, receberá o nome de
objeto direto interno.
o.d. interno
Os exportadores viviam uma vida de rei.
o.d. interno
Hoje sonhei um sonho medonho.
O núcleo do objeto direto interno deverá
estar sempre especificado por um adjunto, a fim
de se evitar um pleonasmo.
OBS.:
AGENTE DA PASSIVA
Agente da passiva é o termo da oração
que se refere a um verbo na voz passiva, sempre
introduzido por preposição, com o fim de indicar o
elemento que executa a ação verbal.
suj.(paciente) verbo na voz passiva agente da passiva
As terras foram desapropriadas pelo Governo.
suj.(paciente) verbo na voz passiva agente da passiva
Os exercícios foram resolvidos por mim.
suj.(paciente) verbo na voz passiva agente da passiva
A cidade estava cercada de inimigos.
OBS.:
Verifique ainda que, se transpusermos a
oração em que aparece o agente da passiva para
14
Há também os chamados complementos
circunstanciais, ou seja, os adjuntos
adverbiais exigidos por verbos intransitivos,
que, por definição, deveriam prescindir de
tais termos completivos.
Vou à Europa todos os anos.
Fulano chega em casa todos os dias às 18h.
Morava em Curitiba há trinta a n os.
O agente da passiva ocorre geralmente na voz
passiva analítica (verbo auxiliar + particípio).
Embora seja menos freqüente, poderá também
ocorrer na voz passiva sintética (verbo transitivo
direto + partícula apassivadora).
suj.(paciente) verbo na passiva agente da passiva
Este mar se navega de cruéis marinheiros.
suj.(paciente) verbo na passiva agente da passiva
Esta classe formou-se de bons alunos.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
a voz ativa, o agente da passiva assumirá a
função sintática de sujeito na voz ativa.
sujeito
O governo desapropriou as terras.
sujeito
Cruéis marinheiros navegam este mar.
Complemento nominal
Complemento nominal é o termo da
oração que se liga a um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio), sempre através de
preposição, com a função de completar o sentido
desse nome.
nome compl. nominal 
O povo tinha necessidade de alimentos.
nome compl. nominal 
Este remédio é prejudicial ao organismo.
nome compl. nominal 
Falou favoravelmente ao réu.
OBS.:
E X E R C Í C I O S D E
A P R O F U N D A M E N T O
1. (UFMG) Assinale o item em que a função não
corresponde ao ermo em destaque:
a) Comer demais sé prejudicial à saúde. –
complemento nominal
 b) Jamais me esquecerei de ti. – objeto
indireto
c) Ele foi cercado de amigos sinceros. –
agente da passiva
d) Não tens interesse pelos estudos. –
complemento nominal
e) Tinha grande amor  à humanidade. –
objeto indireto.
2. (FEI-SP) No período: “Sem dúvida, este jovem
gosta de música e toca órgão muito bem”, os
termos destacados são, respectivamente:
a) complemento nominal e objeto direto
b) complemento nominal e agente da
passiva
c) objeto indireto e adjunto adverbial de
instrumento
d) objeto direto e objeto indireto
e) objeto indireto e objeto direto
3. (FMU-SP) Observe os termos destacados:
“Alugam-se vagas”, “Precisa-se de
faxineiros”, “Paraibana expansiva machucou-
se”. Eles exercem, respectivamente, a função
sintática de:
a) objeto direto – objeto indireto – objeto
direto
b) sujeito – sujeito – sujeito
c) sujeito – objeto indireto – objeto direto
d) sujeito – objeto indireto – sujeito
e) sujeito – sujeito – objeto direto
4. (Med.Pauso Alegre-MG) Assinale a alternativa
em que o termo destacado não está
corretamente classificado.
a) Mozart nasceu compositor . (predicativo
do sujeito)
 b) Não duvides das verdades divinas.
(objeto indireto)
c) Foi demorado o desembaraço da
bagagem. (complemento nominal)
d) Vives cercado por perigos. (agente da
passiva)
e) Caíram bombas sobre a cidade. (objeto
direto)
5. (F.Oswaldo Cruz-SP) No período “Falsos
conceitos, meia ciência por parte de
15
O complemento nominal pode ser representado
por uma oração subordinada, que receberá o
nome de oração subordinada substantiva
completiva nominal.
Tinha necessidade de que o ajudassem.
O complemento nominal pode ainda ser 
representado por um pronome oblíquo. Nesse
caso, a preposição está implícita no pronome:
c.n.
Caminhar a pé lhe era saudável. (saudável a ele)
c.n.
Aquele remédio nos era prejudicial. ( prejudicial a nós)
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
professores, complicação e pedantismo de
nomenclatura vazia, tudo isso produziu e
produz nos alunos uma sadia aversão pela
‘análise lógica’”, a expressão pela análise
lógica é:
a) adjunto adnominal
b) agente da passiva
c) complemento nominal
d) objeto indireto
6. (UM-SP) Aponte a alternativa que expressa a
função sintática do termo abaixo destacado:
“Parece enfermo, seu irmão!
a) sujeito
b) objeto direto
c) predicativo do sujeito
d) predicativo do objeto
e) objeto indireto
TERMOS ACESSÓRIOS
DA ORAÇÃO
São três os termos acessórios da oração:
adjunto adnominal,adjunto adverbial e aposto.
ADJUNTO ADNOMINAL
É o termo da oração que sempre se
refere a um substantivo, com a função de
determiná-lo ou caracterizá-lo.
Aqueles dois meninos estudiosos saíram.
a.adn. a.adn. nome a. adn.
O adjunto adnominal pode ser  
representado por:
a) artigo:
O menino chegou.
b) numeral:
Dois meninos chegaram.
c) pronome adjetivo:
Aqueles meninos chegaram.
d) adjetivo:
Meninos tristes chegaram.
e) locução adjetiva:
Meninos do interior chegaram.
OBS.:
DIFERENÇA ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL E
COMPLEMENTO NOMINAL
16
O adjunto adnominal pode também ser representado
por uma oração subordinada, que receberá o
nome de oração subordinada adjetiva.
O homem que trabalha progride. (O homem
trabalhador progride.)
O ajunto adnominal pode ainda ser representado por 
um pronome pessoal oblíquo, que equivalerá a um
pronome possessivo.
a. adn.
Roubaram-me os documentos. (Roubaram os meus
documentos)
a. adn.
Cortei-lhe os cabelos. (cortei os seus cabelos.)
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
Quando o adjunto adnominal vem
introduzido por preposição, pode ser confundido
com o complemento nominal. Para que não haja
erros, observe o seguinte:
1. Se o termo introduzido por preposição estiver 
ligado a adjetivo ou advérbio, será – sem
dúvida alguma – complemento nominal.
adjetivo compl.nominal 
Ele era favorável ao divórcio.
advérbio compl. nominal 
Depôs favoravelmente ao réu.
2. Se o termo introduzido por preposição estiver 
ligado a substantivo, será:
a) adjunto adnominal: quando tiver sentido
ativo
b) complemento nominal: quando tiver 
sentido passivo.
adj. adn.
A resposta do aluno foi satisfatória.
(o aluno deu a resposta: sentido ativo)
compl. nom.
A resposta ao aluno foi satisfatória.
(o aluno recebeu a resposta: sentido passivo)
adj. adn. compl. nominal 
A crítica do técnico aos jogadores tinha fundamento.
(o técnico fez a crítica: sentido ativo; os jogadores receberam
a crítica: sentido passivo)
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que se liga a um
verbo já com sentido completo, com ou sem
preposição, a fim de indicar uma circunstância
qualquer.
verbo adj. adv.
O inverno chegou cedo.
Verbo adj. adv.
Os viajantes chegaram a São Paulo.
verbo adj. adv.
Os estudantes leram o livro na biblioteca.
OBS.
São inúmeras as circunstâncias que o
adjunto adverbial pode exprimir. Vejamos as mais
comuns:
a) lugar : Moro em São Paulo.
 b) tempo: Cheguei cedo.
c) modo: Falava bem.
d) instrumento: Cortou-se com a faca.
e) intensidade: Falavam muito.
f) assunto: Falavam sobre política.
g) causa: Morreu de tuberculose.
h) finalidade: Estudou para a prova.
Ao contrário do que ocorre com o objeto
indireto, a preposição que introduz os adjuntos
adverbiais tem sempre valor significativo.
OBS.:
APOSTO
17
O adjunto adverbial pode também estar ligado a
adjetivos ou advérbios, para intensificar o sentido
destes.
adj. adv. adjetivo
Édson é muito estudioso.
adj. adv. advérbio
Humberto fala muito bem.
O adjunto adverbial também pode ser expresso
por uma oração, que receberá o nome de oração
subordinada adverbial.
or. sub. adverbial 
Cheguei quando eram 10 horas.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
É o termo da oração que sempre se liga a
um nome que o antecede com a função de
explicar, esclarecer, identificar, discriminar esse
nome. Geralmente o aposto vem separado do
nome a que se refere por sinais de pontuação.
nome aposto
Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova.
nome aposto
Desejo-lhe uma coisa: felicidades.
nome aposto
Roubaram tudo: discos, jóias, dinheiro, documentos.
OBS.:
E X E R C Í C I O S D E
A P R O F U N D A M E N T O
1. (PUCSP) Nos trechos:
“Marciano subiu ao forro da igreja e acabou
com elas a pau.”
“Não posso ver o mostrador assim às
escuras.”
As expressões destacadas dão,
respectivamente, ideia de:
a) modo, especificação
b) lugar, modo
c) instrumento, modo
d) instrumento, origem
e) origem, modo
2. (F.Tibiriçá-SP) Na oração “José de Alencar,
romancista brasileiro, nasceu no Ceará”, o
termo destacado exerce a função sintática
de:
a) aposto
b) vocativo
c) predicativo do objeto
d) complemento nominal
e) n.d.a.
3. (UM-SP) Em: “Da indiferença estamos
partindo para a contestação”, o termo em
destaque é:
a) objeto indireto
 b) adjunto adverbial de lugar 
c) adjunto adnominal
d) adjunto adverbial de sensação
e) adjunto adverbial de modo
4. Dê a função sintática dos termos destacados
em:
“Durante o jantar Azevedo Gondim referiu o
motivo de sua visita: tinha-se descoberto o
paradeiro da velha Margarida.” (Graciliano
Ramos)
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
5. (CESCEA-SP) Aponte a alternativa em que
há adjunto adverbial de causa:
a) Compro os livros com o dinheiro.
b) O poço secou com o calor.
c) Estou sem amigos.
d) Vou ao Rio.
e) Pedro é efetivamente bom.
6. (CESCEM-SP) Dê a função sintática do
termo em destaque em: “Uniu-se à melhor 
18
Existe um tipo de aposto que normalmente não
vem separado por sinais de pontuação, como
nos exemplos que seguem:
nome aposto
a cidade de São Paulo
nome aposto
o rio Amazonas
nome aposto
a rua Altinópolis
A esse tipo de aposto dá-se o nome de aposto
de especificação.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
das noivas, a Igreja, e oxalá vocês se amem
tanto”.
a) aposto
b) adjunto adnominal
c) adjunto adverbial
d) pleonasmo
e) vocativo
7. (CESCEM-SP) Dê a função sintática do
termo destacado em: “Amanhã, sábado, não
sairei de casa”.
a) objeto direto
b) objeto indireto
c) agente da passiva
d) complemento nominal
e) aposto
8. (PUCC-SP) Dê a função sintática do termo
destacado em: “Depressa esqueci o Quincas
Borba”.
a) objeto direto
b) sujeito
c) agente da passiva
d) adjunto adverbial
e) aposto
9. (PUCC-SP) Dê a função sintática do termo
destacado em: “Não digo nada de minha tia
materna, Dona Emerenciana”.
a) sujeito
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) adjunto adverbial
e) aposto
10. (PUCC-SP) Dê a função sintática do termo
destacado em: “Voltaremos pela Via
Anhanguera”.
a) sujeito
b) objeto direto
c) agente da passiva
d) adjunto adverbial
e) aposto
VOCATIVO
O vocativo é um termo isolado dentro da
oração, que tem a função de indicar o elemento a
quem nos dirigimos.
vocativo
Romário, não provoque o juiz.
vocativo
Alunos, dirijam-se à secretaria.
É muito fácil reconhecer o vocativo, uma
vez que ele vem normalmente separado por 
vírgula e admite a anteposição da interjeição ó. O
vocativo pode estar no começo, no meio ou no
fim da frase.
TIPOS DE PERÍODO
Como vimos, período é a fase
organizada em orações. Dependendo do número
e do tipo de orações que o compõem, o período
pode ser simples ou composto.
PERÍODO SIMPLES
É aquele formado por uma única oração.
“Minha vida era um palco iluminado.”
Amanhã poderá chover.
As ruas foram lavadas pela chuva.
OBS.:
PERÍODO COMPOSTO
O período será composto quando
formado por mais de uma oração. Pode ser:
a) composto por coordenação: quando
formado apenas por orações coordenadas.
“No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e
acordei às dez horas na estação central.”
(Graciliano Ramos)
Cheguei cedo ao estádio, mas não arranjei um
bom lugar.
19
A oração que forma um período
simples recebe o nome de oração
absoluta.
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 b) composto por subordinação: quando
formado de oração principal mais
subordinada(s).
“Um relance de olhos revelou-me que sua
fisionomia não me era estranha” (Cyro dos
Anjos)
“Você mesma disse que não me carregava
mais.” (Fernando Sabino)
Não conheço a pessoa que você está
procurando.
c) composto por coordenação e
subordinação: quando formado de oração
principal mais subordinada(s) mais
coordenada(s).
Desejo que ela volte logo e fique comigo.
Quando ele chegou, retirei-me imediatamente
e fui para casa.
Entrei em casa e chamei o menino que
procurava.
ORAÇÕES COORDENADAS
Orações coordenadas são aquelas que,
no período, não exercem função sintática umas
em relação às outras. São, portanto, orações
sintaticamente independentes, embora ligadas
pelosentido.
Fui para a escola, entrei na sala e
cumprimentei o professor.
Verifique que, no exemplo acima, temos
três orações sintaticamente independentes; cada
oração é, do ponto de vista sintático, uma
unidade autônoma.
As orações coordenadas podem vir ou
não introduzidas pelas conjunções coordenativas.
Quando não vêm introduzidas por conjunção,
recebem o nome de coordenadas assindéticas.
Quando vêm introduzidas por conjunção,
recebem o nome de coordenadas sindéticas.
OBS.:
As orações coordenadas sindéticas
classificam-se, de acordo com a conjunção que
as introduz, em:
a) aditivas: exprimem ideia de soma, adição.
Pedro estuda e trabalha.
As principais conjunções aditivas são: e, nem,
mas também, mas ainda.
 b) adversativas: exprimem ideia de adversidade,
oposição, contraste.
Pedro estuda, mas não aprende.
As principais conjunções adversativas são:
mas, porém, todavia, contudo, entretanto,
no entanto.
c) alternativas: exprimem ideia de alternância,
escolha. Haverá alternância quando a
ocorrência de um fato implicar a não
ocorrência de outro.
Venha agora ou perderá a vez.
As principais conjunções alternativas são: ou,
ou..ou, ora...ora, quer...quer, já...já,
seja...seja.
d) conclusiva: exprimem ideia de conclusão.
As árvores balançam, logo está ventando.
As principais conjunções conclusivas são:
logo, portanto, então, pois (posposto ao
verbo).
e) explicativas: exprimem ideia de explicação,
 justificação, confirmação.
Venha imediatamente, pois sua presença é
indispensável.
As principais conjunções explicativas são:
pois (anteposto ao verbo), porque, que.
ORAÇÕES INTERCALADAS
Orações intercaladas (também
conhecidas como orações interferentes) são
orações independentes que não pertencem à
sequencia do período. São utilizadas para um
esclarecimento, um aparte, uma citação.
Eu – retrucou o advogado – não concordo.
or. intercalada
“— Tem razão, Capitu, concordou o agregado. Você
or. intercalada
não imagina como a Bíblia é cheia de expressões cruas
e grosseiras.” (Machado de Assis)
OBS.:
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As orações coordenadas assindéticas
virão separadas por vírgula.
As orações intercaladas vêm separadas
por vírgula ou travessões.
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A P R O F U N D A M E N T O
1. Em: “Apenas na manhã seguinte,
conhecemos com detalhes os planos
industriais do primo Basílio”, temos do ponto
de vista sintático:
a) um período simples.
 b) um período composto por subordinação
cuja oração principal é: “Apenas na
manhã seguinte”, com verbo
subentendido.
c) um período composto por subordinação
cuja oração principal é: “Apenas na
manhã seguinte conhecemos com
detalhes os planos industriais do primo
Basílio”.
d) um período composto por coordenação e
subordinação.
e) um período composto por subordinação
cuja oração principal é: “Conhecemos
com detalhes os planos industriais do
primo Basílio”.
2. A única alternativa correta a respeito do
período “Jantamos num restaurante próximo
de casa, depois fomos ao cinema.”, é que
ele:
a) apresenta quatro orações
b) apresenta três orações
c) apresenta duas orações
d) é composto por coordenação e
subordinação
e) é composto por orações que se
caracterizam, todas, por não possuírem
sujeito determinado
3. Em relação ao trecho:
Durante o enterro, abraçou-se ao caixão,
aflita; levaram-na para dentro, é correto
afirmar que:
a) há uma oração subordinada adverbial
 b) a primeira oração é coordenada
assindética
c) uma das orações é reduzida de infinitivo
d) trata-se de um período composto por 
coordenação e subordinação
e) há apenas uma oração coordenada
sindética
4. Há oração coordenada em:
a) A paisagem perdeu o encanto da
frescura.
b) O autor sobre quem falávamos fará uma
palestra amanhã.
c) Não vejo flores nesta primavera.
d) Estudamos toda a matéria para o
vestibular.
e) Vesti-me rapidamente, tomei um táxi, mas
ainda cheguei atrasado.
5. (FCMSCSP) Por definição, oração
coordenada que seja desprovida de
conectivo é denominada assindética.
Observando os períodos seguintes:
I. Não caía um galho, não balançava
uma folha.
II. O filho chegou, a filha saiu, mas a
mãe nem notou.
III. O fiscal deu o sinal, os candidatos
entregaram a prova. Acabara o
exame.
Nota-se que existe coordenação assindética
em:
a) I apenas
b) II apenas
c) III apenas
d) I, II e III
e) Nenhum deles
6. (FCMSCSP) Por definição, “oração
coordenada que se prende à anterior por 
conectivo é denominada sindética e é
classificada pelo nome da conjunção que a
encabeça”.
Assinale a alternativa onde aparece uma
coordenada sindética explicativa, conforme a
definição:
a) A casaca dele estava remendada mas
estava limpa.
b) Ambos se amavam, contudo não se
falavam.
c) Todo mundo trabalhando: ou varrendo o
chão ou lavando as vidraças.
d) Chora, que lágrimas lavam a dor.
e) O time ora atacava, ora defendia e no
placar aparecia o resultado favorável.
7. (F.Tibiriçá-SP) No período “Penso, logo
existo”, a oração em destaque é:
a) coordenada sindética conclusiva
b) coordenada sindética aditiva
c) coordenada sindética alternativa
d) coordenada sindética adversativa
e) n.d.a.
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(F.C.Chagas-PR) As questões 08 a 14
apresentam um período que você deverá
modificar, iniciando-o conforme se sugere, mas
sem alterar a ideia contida no primeiro . Em
consequência, outras partes da frase sofrerão
alterações. Assinale a alternativa que contém o
elemento adequado ao novo período:
Exemplo:
Abraçou-me com tal ímpeto, que não pude evitá-lo.
Comece com: Não pude evitá-lo...
a) assim
b) quando
c) à medida que
d) então
e) porque
Neste caso, a resposta correta é e, pois a frase
transformada seria:
Não pude evitá-lo porque abraçou-me com
grande ímpeto.
8. Não se preocupe, que breve estarei de volta.
Comece com: Breve estarei...
a) para que
b) logo que
c) porém
d) logo
e) senão
9. Não posso atendê-lo, porque não é lícito o
que requereu.
Comece com: Requereu o que não é lícito...
a) depois
b) porém
c) em que
d) visto que
e) portanto
10. Insiste em sair sozinho, conquanto mal
conheça a cidade.
Comece com: Mal conhece a cidade...
a) por isso
b) então
c) no entanto
d) logo
e) em consequência
11. Dada a falta de meios, recorreu à caridade.
Comece com: Faltavam-lhe os meios...
a) mas
b) nem
c) quando
d) portanto
e) visto que
12. Como todos tivessem terminado o trabalho,
permiti-lhes que saíssem mais cedo.
Comece com: Todos já tinham terminado o
trabalho...
a) visto que
b) porque
c) contudo
d) logo
e) a fim de que
13. Teimou em contratar os serviços de uma
empresa, se bem que não houvesse
necessidade.
Comece com: Não havia necessidade...
a) porém
b) ainda que
c) visto que
d) portanto
e) porque
14. Espere até tarde, que ele aparecerá.
Comece com: Ele aparecerá...
a) assim que
b) quando
c) para que
d) enquanto
e) portanto
15. Aponte a alternativa em que ocorra oração
coordenada sindética conclusiva:
a) Todos estavam presentes, porém
ninguém prestou atenção.
 b) Saiu cedo, no entanto não chegou na
hora combinada.
c) Estes exercícios são mais fáceis, portanto
resolva-os agora.
d) Vá embora, que logo começará a chover.
e) Não só compareceram, mas também
ajudaram.
16. Apontes a alternativa em que ocorra oração
coordenada sindética adversativa:
a) Ou você resolve o exercício, ou fica sem
nota.
b) Ele não resolveu o exercício, logo ficou
sem nota.
c) Resolva o exercício, porque você ficará
sem nota.
d) Ele preferia ficar sem nota a resolver o
exercício.
e) Ele ficou sem nota, mas não resolveu o
exercício.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS
As orações também se relacionam no
período, podendo exercer funções sintáticas.
Toda oração que exerce uma função sintática em
relação a outra denomina-se oração subordinada.
As orações subordinadas, conforme a função
sintática que exerçam, classificam-se em:
a) substantivas: quando exercem funções
próprias de um substantivo, ou seja, sujeito,
objeto direto, objeto indireto, predicativo,
complemento nominal ou aposto. As
subordinadas substantivassão introduzidas,
em geral, pelas conjunções integrantes que e
se, as quais não têm função sintática.
 b) adjetivas: quando exercem a função sintática
de adjunto adnominal, função comumente
exercida pelo adjetivo. As subordinadas
adjetivas são introduzidas por pronomes
relativos – que, quem, quanto, como, onde,
cujo (e flexões), o qual (e flexões).
Os pronomes relativos podem exercer 
diversas funções sintáticas.
c) adverbiais: quando exercem a função
sintática de adjunto adverbial, função
característica do advérbio. As subordinadas
adverbiais são introduzidas por conjunções
subordinativas e exprimem circunstâncias de
tempo, consequência, causa, comparação,
concessão, proporção, condição,
conformidade e fim. Tais conjunções não têm
função sintática.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas,
conforme a função sintática que desempenha,
classificam-se em subjetivas, objetivas diretas,
objetivas indiretas, predicativas, completivas
nominais e apositivas.
a) Subjetivas: quando exercem a função de
sujeito do verbo da oração principal.
sujeito
I. Seu casamento é urgente.
or.sub.subst.subjetiva o.p.
II. Que você case é urgente.
No exemplo I, o núcleo do sujeito é
representado por um substantivo – casamento.
No exemplo II, o sujeito é representado por uma
oração – que você case – que exerce a mesma
função sintática do substantivo casamento.
A essa oração, que exerce a função
sintática de sujeito de outra oração, dá-se o nome
de:
subordinada substantiva subjetiva
porque toda
oração que
exerce uma
função sintática
em relação a
uma outra
chama-se
subordinada.
porque exerce
uma função
própria de um
substantivo.
porque exerce a
função sintática
de sujeito da
oração principal.
Note as ocorrências mais freqüentes de
orações subordinadas substantivas subjetivas:
oração principal oração subordinada
substantiva subjetiva
É provável
Convém
Conta-se
que ele chegue ainda hoje.
que ele chegue ainda hoje.
que ele chegará ainda hoje.
Observe: quando há oração subordinada
substantiva, a oração principal:
• apresenta o verbo na terceira pessoa do
singular;
• não possui sujeito nela mesma.
 b) Objetivas diretas: quando exercem a função
sintática de objeto direto do verbo da oração
principal.
oração principal oração subordinada
substantiva objetiva direta
Espero
Desejo
Não sei
que você case.
que ele volte.
se viajarei amanhã.
c) Objetivas indiretas: quando exercem a
função sintática de objeto indireto do verbo da
oração principal.
oração principal oração subordinada
substantiva objetiva indireta
Necessitávamos
Gostaria
De que nos ajudassem.
De que todos me apoiassem.
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d) Predicativas: quando exercem a função
sintática de predicativo do sujeito da oração
principal.
oração principal oração subordinada
substantiva predicativa
Meu maior desejo era
Minha esperança é
que todos voltassem.
que sejas feliz.
e) Completivas nominais: quando exercem a
função sintática de complemento nominal de
um nome da oração principal.
oração principal oração subordinada
substantiva completiva
nominal 
Tenho medo
Sou favorável
de que me traias.
a que o condenem.
f) Apositivas: quando exercem a função
sintática de aposto de um nome da oração
principal.
oração principal oração subordinada
substantiva apositiva
Desejo uma coisa:
Espero sinceramente isto:
Que sejas feliz.
Que vocês não faltem mais.
As orações subordinadas substantivas
começam geralmente pelas conjunções
subordinativas integrantes (que e se). Porém, no
entanto, vir introduzidas por outras palavras.
oração principal oração subordinada
substantiva
Não sei
Perguntei
Não sei
como ele se comportou.
quando era o exame.
por que és tão vaidosa.
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1. (FCMSCSP) A palavra se é conjunção
subordinativa integrante (por introduzir 
oração subordinada substantiva objetiva
direta) em qual das orações seguintes?
a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de
cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de pedreiros.
e) Não sei se o vinho está bom.
2. (FCE-SP) “Os homens sempre se esquecem
de que somos todos mortais.” A oração
destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva
3. (FEI-SP) “Estou seguro de que a sabedoria
dos legisladores saberá encontrar meios
para realizar semelhante medida.” A oração
em destaque é substantiva:
a) objetiva indireta
b) completiva nominal
c) objetiva direta
d) subjetiva
e) apositiva
4. (ESPM-SP) Qual a classificação sintática da
oração destacada?
Pergunta-se qual seria o destino do povo.
 ____________________________________ 
5. (UCMG) Há oração subordinada substantiva
apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso:
onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos
andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes
olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era valsista
emérito: não admira que ela me
preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a
sua presença fosse notada.
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6. (UFMG) Na frase: “Maria do Carmo tinha a
certeza de que estava para ser mãe ”, a
oração em destaque é:
a) subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva completiva
nominal
c) subordinada substantiva predicativa
d) coordenada sindética conclusiva
e) coordenada sindética explicativa
7. (UFPA) Qual o período em que há oração
subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos
exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as
dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa neste
mundo.
8. (FESP) “Lembro-me de que ele só usava
camisas brancas.” A oração em destaque é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.
9. (PUCSP) Nos trechos:
“… não é impossível que a notícia da morte
me deixasse alguma tranqüilidade, alívio, e
um ou dois minutos de prazer” e “Digo-vos
que as lágrimas eram verdadeiras”, a
palavra “que” está introduzindo,
respectivamente, orações:
a) subordinada substantiva subjetiva –
subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada substantiva objetiva direta
  – subordinada substantiva objetiva
direta
c) subordinada substantiva subjetiva –
subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva completiva
nominal – subordinada adjetiva
explicativa
e) subordinada adjetiva explicativa –
subordinada substantiva predicativa.
10. (PUCSP) “As cunhãs tinham ensinado pra
ele que o segui-açu não era sagüim não,
chamava elevador e era uma máquina .”
Em relação à oração não destacada, as
orações em destaque são, respectivamente:
a) subordinada substantiva objetiva direta –
coordenada assindética – coordenada
sindética aditiva
 b) subordinada adjetiva restritiva –
coordenada assindética – coordenada
sindética aditiva
c) subordinada substantiva objetiva direta –
subordinada substantiva objetiva direta –
coordenada sindética aditiva
d) subordinada substantiva objetiva direta –
subordinada substantiva objetiva direta –
subordinada substantiva objetiva direta
e) subordinada substantiva subjetiva –
coordenada assindética – coordenada
sindética aditiva.
11. (F.Tibiriçá-SP) No período “Todos tinham
certeza de que seriam aprovados”, a
oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.
12. (UFSCar-SP) Marque a opção que contém
oração subordinada substantiva completiva
nominal.
a) “Tanto eu como Pascoal tínhamos medo
de que o patrão topasse Pedro Barqueiro
nas ruas da cidade.”
b) “Era preciso que ninguém desconfiasse
do nosso conluio para prendermos o
Pedro Barqueiro.”
c) “Para encurtar a história, patrãozinho,
achamos Pedro Barqueirono rancho, que
só tinha três divisões: a sala, o quarto
dele e a cozinha.”
d) “Quando chegamos, Pedro estava no
terreiro debulhando milho, que havia
colhido em sua rocinha, ali perto.”
e) “Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a
volta e entrei pela porta do fundo para
agarrar o Barqueiro pelas costas.”
13. (F.Objetivo-SP) No período: “É necessário
que todos se esforcem”, a oração
destacada é:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva subjetiva
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e) substantiva predicativa
14. (F.Objetivo-SP) “A verdade é que a gente
não sabia nada...”
Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada adverbial conformativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva predicativa
e) subordinada substantiva apositiva
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Orações subordinadas adjetivas são,
como já definimos, aquelas que exercem a função
sintática de adjunto adnominal, função própria do
adjetivo. Estão relacionadas a um nome da
oração principal e vêm introduzidas por um
pronome relativo.
I. Adiramos os alunos estudiosos.
adjetivo
II. Admiramos os alunos que estudam.
oração subordinada adjetiva
No exemplo I, o adjetivo estudioso
exerce a função sintática de adjunto adnominal.
Já no exemplo II, a função sintática de adjunto
adnominal não é mais exercida por um adjetivo,
mas por uma oração que equivale a um adjetivo:
que estudam. A essa oração, que exerce a
função sintática de adjunto adnominal, dá-se o
nome de:
subordinada adjetiva
porque exerce uma
função sintática.
porque exerce a
função de adjunto
adnominal, função
própria do adjetivo.
OBS.:
As orações subordinadas adjetivas
classificam-se em restritivas e explicativas.
a) Restritivas: quando restringem a significação
do nome a que se referem.
o.p. oração subord.adj.restritiva o.p.
O homem que fuma vive pouco.
Verifique que a qualidade expressa pela
oração adjetiva que fuma não se aplica a
todos os elementos da espécie “homem”.
Dizemos, então, que ela restringe a
significação do nome a que se refere.
Outros exemplos:
Os jogadores que foram convocados
apresentaram-se ontem.
O homem que trabalha vence na vida.
Resolveram os exercícios que faltavam.
 b) Explicativas: quando não estão restringindo a
significação do nome; pelo contrário, estão
acrescentando uma característica que é
própria do elemento a que se referem.
o.p. oração subord.adj.explicativa o.p
O homem, que é um ser racional, vive pouco.
Verifique que a qualidade que é um ser 
racional não restringe a significação do nome
a que se refere, uma vez que se aplica a todos
os elementos da espécie, acrescentando-lhe
26
É muito fácil reconhecer uma oração
subordinada adjetiva, já que ela sempre vem
introduzida por um pronome relativo. A oração
adjetiva pode estar depois da oração principal,
ou nela intercalada.
o.p. oração subordinada adjetiva
Serão premiados os alunos que conseguirem melhor nota.
o.p. oração subordinada adjetiva o.p.
Os alunos que conseguirem melhor nota serão premiados.
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tão-somente uma característica que lhe é
própria. Dizemos então que ela explica o
significado do nome a que se refere.
As orações subordinadas adjetivas
explicativas são obrigatoriamente separadas da
principal por vírgula.
Outros exemplos:
O Sol, que é uma estrela, é o centro do nosso
sistema planetário.
Capitu, que é uma personagem criada por 
Machado de Assis, tinha olhos de ressaca.
São Paulo, que é o maior parque industrial da
América Latina, apresenta sérios problemas de
poluição ambiental.
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1. (UFPA) Há no período uma oração
subordinada adjetiva:
a) Ele falou que compraria a casa.
b) Não fale alto, que ela pode ouvir.
c) Vamos embora, que o dia está
amanhecendo.
d) Em time que ganha não se mexe.
e) Parece que a prova não está difícil.
2. (FCMS-SP) A segunda oração do período
“Não sei no que pensa” é classificada como:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva completiva nominal
c) adjetiva restritiva
d) coordenada explicativa
e) substantiva objetiva indireta
3. (PUCSP) Assinale a alternativa que
apresenta um período composto onde uma
das orações é subordinada adjetiva:
a) “... a nenhuma pedi ainda que me desse
fé: pelo contrário, digo a todas o como
sou.”
b) “Todavia, eu a ninguém escondo os
sentimentos que ainda há pouco mostrei.”
c) “... em toda a parte confesso que sou
volúvel, inconstante e incapaz de amar 
três dias um mesmo objeto.”
d) “Mas entre nós há sempre uma grande
diferença; vós enganais e eu desengano.”
e) “— Está romântico!... está romântico...
exclamaram os três...”
4. (FAAP-SP) “Não compreendíamos a razão
por que o ladrão não montava a cavalo .” A
oração em destaque é:
a) subordinada adjetiva restritiva
b) subordinada adjetiva explicativa
c) subordinada adverbial causal
d) substantiva objetiva indireta
e) substantiva completiva nominal
5. (PUCC-SP) Assinale o período em que há
uma oração adjetiva restritiva:
a) A casa onde estou é ótima.
b) Brasília, que é capital do Brasil, é linda.
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c) Penso que você é de bom coração.
d) Vê-se que você é de bom coração.
e) Nada obsta a que você se empregue.
6. (CESCEA-SP) No período: “Tenho esquecer 
a terra onde tanto sofri”, há:
a) oração subordinada adverbial de lugar 
b) oração subordinada adjetiva restritiva
c) oração subordinada adjetiva explicativa
d) oração coordenada assindética
e) nenhuma das soluções acima está
Correa.
7. (FGV-SP) “Nota-se facilmente que nunca
perceberam o papel secundário que
exerciam naquele período.” A oração em
destaque é:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva predicativa
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.
8. Aponte a alternativa em que ocorre oração
subordinada adjetiva:
a) Faça silêncio, que já é tarde.
b) Desejo que todos voltem rapidamente.
c) É esta a rua em que moro.
d) Percebeu que não havia outra solução.
e) Soube-se que ele não viria.
9. Em qual das alternativas ocorre oração
subordinada adjetiva?
a) Verificou-se que os argumentos tinham
fundamento.
b) Fiz-lhe um sinal para que se calasse.
c) Comeu tanto que ficou doente.
d) A resposta que você me deu foi
satisfatória.
e) Luta que luta e nunca vê recompensa.
10. No período: “Falei o que querias”, a oração
em destaque classifica-se como:
a) adjetiva restritiva
b) adjetiva explicativa
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva objetiva direta
e) coordenada assindética
11. No período: “Ele, que era velho, sentou-se
no sofá”, a oração destacada classifica-se
como:
a) adjetiva restritiva
b) adjetiva explicativa
c) substantiva apositiva
d) substantiva predicativa
e) coordenada sindética explicativa
12. No período: “Feliz o pai cujos filhos são
ajuizados”, a oração em destaque é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva predicativa
c) coordenada assindética
d) coordenada sindética explicativa
e) adjetiva restritiva
13. Assinale o período em que há oração
subordinada adjetiva:
a) Falaram tudo quanto queriam falar.
b) Recomendei-lhe muita paciência.
c) Estudou tanto que conseguiu a
aprovação.
d) Urge que tomemos uma providência.
e) Espera-se que ele retorne ainda hoje.
14. Assinale o período em que há oração
subordinada adjetiva:
a) Não é pessoa em quem se possa confiar.
b) O medo de que me traias persegue-me.
c) Preciso de uma coisa: que todos me
apóiem.
d) Desejo-lhe que consiga o prêmio.
e) Fiquei esperando dez horas até que você
chegasse.
15. (UM-SP) “Este apartamento é o sítio em que
as potências da fé e da vontade marcaram
um encontro profundo.”
“Não peço à vida que me dê fortuna,
ganância, nem valores superficiais.”
Com relação às palavras em destaque nos
dois períodos acima, pode-se afirmar que:
a) a primeira dá origem a uma oração
subordinada adjetiva e a segunda, a uma
adverbial.
 b) a primeira marca o início de uma oração
subordinadaadjetiva e a segunda, de
uma substantiva.
c) a primeira principia uma oração
subordinada substantiva e a segunda,
uma adjetiva.
d) ambas iniciam orações subordinadas
adjetivas.
e) ambas introduzem orações subordinadas
substantivas.
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PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Orações subordinadas adverbiais são,
conforme definimos anteriormente, aquelas que
exercem a função sintática de adjunto adverbial,
função própria do advérbio.
advérbio
I. Saímos tarde.
o.p. or.sub.adverbial 
II. Saímos quando era tarde.
No exemplo I, o advérbio tarde exerce a
função sintática de adjunto adverbial. Já no
exemplo II, a função sintática de adjunto adverbial
não é mais exercida por um advérbio, mas por 
uma oração equivalente – quando era tarde. A
essa oração, que exerce a função sintática de
adjunto adverbial, dá-se o nome de:
subordinada adverbial
porque exerce uma porque exerce a função
função sintática. de adjunto adverbial,
função própria do
advérbio
As orações subordinadas adverbiais
iniciam-se pelas conjunções subordinativas,
exceto as integrantes, que, como vimos, iniciam
as orações subordinadas substantivas
As orações subordinadas adverbiais
podem exprimir várias circunstâncias. A
Nomenclatura Gramatical Brasileira faz referência
a nove tipos de oração adverbial
causal concessiva final
comparativa condicional proporcional
consecutiva conformativa temporal
Vejamos agora uma a uma.
a) Causal: exprime uma circunstância de causa,
aqui entendida como motivo, isto é, aquilo que
determina ou provoca um acontecimento.
o.p. or.sub.adv.causal 
Não viajamos porque estava chovendo.
As principais conjunções causais são: porque,
visto que, já que, uma vez que, como (quando
equivale a porque).
 b) Comparativa: exprime circunstância de
comparação, que é o ato de confrontar dois
elementos a fim de se conhecer as
semelhanças ou diferenças existentes entre
eles.
o.p. or.sub.adv.comparativa
Choveu como chove em Manaus.
OBS.:
As principais conjunções comparativas
são: como, que (precedido de mais ou de
menos).
c) Consecutiva: exprime circunstância de
conseqüência (resultado ou efeito de uma
ação qualquer).
o.p. or.sub.adv.consecutiva
Choveu tanto que o jogo foi suspenso.
A principal conjunção consecutiva é que
(precedido de um termo intensivo: tão, tal, tanto).
d) Concessiva: exprime circunstância de
concessão. Concessão é o ato de conceder,
de permitir, de não negar, de admitir uma ideia
contrária.
o.p. or.sub.adv.concessiva
Choveu embora a meteorologia previsse bom tempo.
As principais conjunções concessivas
são: embora, se bem que, ainda que, mesmo
que, por mais que, por menos que, conquanto .
OBS.:
29
Muitas vezes as orações
comparativas vêm com o verbo
elíptico.
Choveu como em Manaus.
Falava mais que papagaio.
É muito fácil reconhecer uma oração
concessiva, uma vez que ela sempre traz em
si a idéia de apesar de.
Tirou boa nota se bem que não tivesse
estudado. =
Tirou boa nota apesar de não ter estudado.
PORTUGUÊS PROF.
MANOEL SOARES
e) Condicional: exprime circunstância de
condição, entendida como uma obrigação que
se impõe ou se aceita para que um
determinado fato se realize.
o.p. or.sub.adv.condicional 
Viajaremos se não chover amanhã.
As principais conjunções condicionais
são: se, caso, contanto que, desde que .
OBS.:
f) Conformativa: exprime circunstância de
conformidade, isto é, de acordo, de
adequação, de não contradição.
o.p. or.sub.adv.conformativa
Choveu conforme era previsto.
As principais conjunções conformativas
são: conforme, segundo, consoante, como.
g) Final: exprime circunstância de finalidade.
Entende-se por finalidade o objetivo, a
destinação de um fato.
o.p. or.sub.adv.final 
Os lavradores esperavam a chuva a fim de que não perdessem a colheita.
As principais conjunções finais são: a fim
de que, para que, que.
h) Proporcional: exprime circunstância de
proporção. Entenda-se por proporção a
relação existente entre duas coisas, de modo
que qualquer alteração em uma delas implique
alteração na outra.
or.sub.adv.proporcional o.p.
À proporção que a civilização progride, o romantismo se extingue.
As principais conjunções proporcionais
são: à proporção que, à medida que, quanto
mais, quanto menos.
i) Temporal: exprime circunstância de
tempo.
o.p. or. sub.adv.temporal 
Choveu quando eram dez horas.
As principais conjunções temporais são:
quando, enquanto, logo que, desde que, assim
que.
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A oração condicional traz sempre a idéia de
na hipótese de.
Terminarei o trabalho amanhã se tudo der 
certo. =
Terminarei o trabalho amanhã na hipótese
de tudo dar certo.

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