Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: CONCEPÇÕES, FUNÇÕES E PRÁTICAS Prof.: Ms. Henrique Dias Sobral Silva AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: HISTÓRICO E IMPRESSÕES GERAIS “É fundamental que você considere que avaliar é um ato produtivo em uma via de mão dupla: é útil tanto para que o aluno conheça seu desempenho e suas dificuldades quanto para que o docente verifique a aprendizagem dos estudantes e o resultado de seu trabalho, apontando o que pode ser aprimorado, transformado e o que de fato funcionou do modo previsto.” (FERREIRA et al, 2018, p. 183). AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: HISTÓRICO E IMPRESSÕES GERAIS “[...] a avaliação é uma ação ampla que abrange o cotidiano do fazer pedagógico e cuja energia faz pulsar o planejamento, a proposta pedagógica e a relação entre todos os elementos da ação educativa. Basta pensar que avaliar é agir com base na compreensão do outro [...].” (HOFFMANN, 2009, p.17). AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: HISTÓRICO E IMPRESSÕES GERAIS “Quando falamos de avaliação não estamos falando de um fato pontual ou de um ato singular, mas de um conjunto de fases que se condicionam mutuamente. Esse conjunto de fases ordena-se sequencialmente (num processo) e atua integradamente (num sistema). Por sua vez, a avaliação não é (não deveria ser) algo separado do processo de ensino-aprendizagem, não é um apêndice independente do referido processo (está nesse processo) e joga um papel específico em relação ao conjunto de componentes que integram o ensino como um todo (está num sistema).” (ZABALZA, 1995, p.239). AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA “A [...] avaliação [...] inicial ou diagnóstica. É utilizada no início do período letivo ou em algum momento que marque a abordagem de um novo conteúdo. Ela oportuniza a coleta de informações a respeito do conhecimento prévio dos alunos e a demonstração de algumas de suas habilidades e competências” (FERREIRA et al, 2018, p. 184). “[...] você também pode considerar como propriedade da avaliação diagnóstica a possibilidade de ajuste dos conhecimentos dos educandos aos programas curriculares e vice-versa.” (FERREIRA et al, 2018, p. 184). AVALIAÇÃO FORMATIVA “[...] avaliação formativa ou contínua, que oportuniza ao professor acompanhar o modo como está ocorrendo a aprendizagem, verificando erros e acertos e conferindo quais ações são necessárias para avançar rumo aos objetivos propostos.” (FERREIRA et al, 2018, p. 184). “[...] O aluno, por sua vez, percebe seu desenvolvimento, consciente de suas dificuldades, sendo capaz de superá-las. É essa continuidade avaliativa que favorece uma articulação entre os atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.” (FERREIRA et al, 2018, p. 185). AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA OU SOMATIVA “[...] Ela demonstra o desempenho final dos alunos e professores. Para isso, reúne o somatório de diversos instrumentos avaliativos utilizados ao longo do período letivo (bimestre, semestre e ano, por exemplo).” (FERREIRA et al, 2018, p. 185-186). “[...] Espera-se que nesse tipo avaliativo os resultados alcançados representem uma síntese do que foi aprendido pelo aluno. O professor deve utilizar o resultado [...] para concluir, classificar, refletir, situar e informar os alunos sobre o que apreenderam dos conteúdos abordados ao longo do período.”(FERREIRA et al, 2018, p. 186). AVALIAÇÃO EMANCIPATÓRIA “A avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá- la. [...]”(SAUL, 1995, p. 61). “O compromisso primordial desta avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua “própria história” e gerem suas próprias alternativas de ação.” (SAUL, 1995, p. 61). Diante do que foi estudado, entende-se que a busca por uma educação significativa, qualitativa e democrática requer uma ação crítica por parte do docente, dentre outros aspectos, no que tange às avaliações. Nesse contexto, vale reforçar a necessidade de uma concepção didática que acolha as individualidades dos alunos. Por isso, ela deve ser capaz de forjar avaliações que, de fato, colaborem com as representações dos avanços dos estudantes em termos de aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, V. de S. et al. Didática. Porto Alegre: SAGAH, 2018. HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré- escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009. SAUL, A. M. Avaliação emancipatória: desafio a teoria e a prática da avaliação e reformulação de currículo. São Paulo: Cortez, 2000. ZABALZA, M. Diseño y desarrollo curricular. 6. ed. Madrid: Narcea, 1995.
Compartilhar