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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ VICE-REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS COORDENAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS DE EXTENSÃO 1. ESCOLA DO CONHECIMENTO (X) Escola do Mar, Ciência e Tecnologia 2. TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO: Educação para Transformação: Meio Ambiente e Saúde. 3. RESUMO DO PROJETO O projeto desenvolve o trabalho multicêntrico e interdisciplinar, assim como fortalece, incentiva, valoriza e dá visibilidade a práticas que contribuam para o alcance dos objetivos e metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Desta maneira, permitindo consolidar os projetos pedagógicos, a partir do desenvolvimento de competências e habilidades constantes nas diretrizes curriculares para profissionais das diversas Escolas do Conhecimento. A Extensão forma um dos alicerces da Universidade e se torna um instrumento relevante para a consolidação dos Projetos Pedagógicos. Nesse contexto, o projeto de extensão “Educação para transformação: meio ambiente e saúde”, visa promover educação popular em saúde e meio ambiente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da agricultura sustentável estimulando a participação cidadã como estratégia de mudança e autonomia. O público-alvo do Projeto são mulheres da região do Vale do Itajaí, sendo ampliado, em 2019, para atender docentes, professores e alunos das escolas estaduais da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Itajaí e comunidade em geral. A abordagem metodológica utilizada nas atividades baseou-se na sistemática do Círculo de Cultura proposto por Paulo Freire, por meio de Rodas de Diálogo. Portanto, os resultados esperados das multiatividades serão possíveis qualificar as variadas estratégias, as quais contribuem para o fortalecimento, a autonomia e o empoderamento dos atores, que se tornam mais do que somente participantes, e sim protagonistas da construção dos saberes agroecológicos, favorecendo o equilíbrio dos agroecossistemas e estimulando a consciência socioambiental, cultural e política. 4. JUSTIFICATIVA As promessas da “revolução verde” na agricultura deveriam ter resolvido de uma vez por todas o problema da fome e da desnutrição no mundo. Ao contrário, criou corporações- monstro, como a Monsanto, que estabeleceram de tal forma seu poder em todo o mundo, que será necessária uma grande ação popular voltada às raízes do problema para erradicá-lo. Contudo, a ideologia das soluções estritamente tecnológicas continua a ser propagandeada até hoje, apesar de todos os fracassos (MÉSZÁROS, 2004). x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce O Brasil vem expandindo de forma exacerbada seu mercado de agroquímicos, sendo o maior consumidor do mundo desde 2008 (ABRASCO, 2015). Os agrotóxicos, que vêm sendo promovidos de forma agressiva, constituem uma preocupação global em relação aos direitos humanos, e seu uso pode trazer consequências seriamente prejudiciais, esses são responsáveis por aproximadamente 200 mil mortes por envenenamento agudo a cada ano, das quais 99% ocorrem em países em desenvolvimento (BÚRIGO, 2019). A exposição crônica tem sido associada ao câncer, às doenças de Alzheimer e Parkinson, a distúrbios hormonais, problemas de desenvolvimento, esterilidade, problemas neurológicos, como perda de memória, perda de coordenação, capacidade visual reduzida e habilidades motoras reduzidas (KOHLER; TRIEBSKORN, 2013). Práticas mais seguras existem e podem ser desenvolvidas ainda mais para minimizar os impactos do uso excessivo e, em alguns casos, desnecessário de agrotóxicos que violam uma série de direitos humanos. Estudos indicam que a agroecologia é capaz de produzir o suficiente para alimentar toda a população mundial e garantir que ela seja nutrida adequadamente. Essa promove práticas agrícolas adaptadas aos ambientes locais e estimula interações biológicas benéficas entre diferentes plantas e espécies para aumentar a fertilidade e a saúde do solo em longo prazo, garantir meios de subsistência para pequenos agricultores e aqueles que vivem na pobreza, incluindo as mulheres (BÚRIGO, 2019). É importante destacar que para o fortalecimento dessa proposta existem Leis e Projetos de Lei que são Nacionais, Estaduais e Municipais que visam promover a agroecologia e a produção de alimentos orgânicos, criando alternativas que visam a redução do uso de agrotóxicos e o incentivo à alimentação saudável, como: A Lei federal nº 10.831 que dispõe sobre a agricultura orgânica no Brasil, Política Nacional de Agroecologia de Produção Orgânica (PNAPO), Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO), Política Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica de Florianópolis. Esse projeto de extensão tem importante função de trazer reflexões e transformações nesse território e sensibilizar a população sobre os impactos toxicológicos gerados pelos agrotóxicos e fomentar o processo de transição agroecológica. Levando-se em consideração as questões apresentadas justifica-se a continuidade e o fortalecimento, uma vez que esse possibilitará a implementação de estratégias que permitam a consolidação institucional do projeto Educação para Transformação que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos e enquanto espaço acadêmico estratégico no desenvolvimento de pesquisas e atividades de ensino e extensão. x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce Em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável o Projeto busca contribuir com multiatividades, podem ser citados os seguintes objetivos: 2 - Fome Zero e Agricultura Sustentável, 3 - Saúde e Bem-estar, 4 - Educação de qualidade, 5 - Igualdade de gênero, 10 - Redução das desigualdades, 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis e o 12 - Consumo e produção responsáveis; para o alcance dos ODS da Agenda 2030 trabalhamos para fortalecer as metas 2.3; 2.4; 2.5; 3.9; 4.7; 5.5; 10.2; 11.6, 11.a; 12.2, 12.3, 12.5 e 12.8. É importante destacar que o projeto está alinhado às diferentes áreas de atuação do curso de Ciências Biológicas: Educação, Meio ambiente e Saúde; e as Linhas de Extensão: 9. Desenvolvimento Rural e Questão Agrária; 26. Grupos Sociais Vulneráveis; 40. Questões Ambientais; 47. Segurança Alimentar e Nutricional. 5. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE As mulheres agricultoras do município de Itajaí-SC são o público alvo principal ao longo da trajetória do Projeto de Extensão Educação para Transformação, apresentam um perfil rural, periurbano e urbano e desenvolvem suas atividades relacionadas a agricultura, apresentam uma faixa etária entre 29 e 70 anos. Essas são residentes principalmente da região de Itajaí-SC, mas devido a multiplicação do projeto esse se replicou para Massaranduba, Balneário Camboriú e Camboriú. O primeiro contato de municípios vizinhos foi realizado pela Engenheira Agrônoma da Prefeitura de Massaranduba-SC, responsável pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (SEPLAMA) que teve conhecimento do projeto através das redes sociais e a partir disso procurou a coordenadora para poder replicar as atividades. Em outro momento, a agricultora urbana de Balneário Camboriú-SC iniciou suas atividades dentro do projeto depois da sua filha (acadêmica do curso de Biologia da Univali) falar a respeito do trabalho, assim ela começou acompanhando as redes sociais, depois disso se tornou participante ativa e mudou sua propriedade tornando-se uma agricultora urbana ecológica. Uma jovem agricultora empreendedora de Camboriú conheceu o projeto através do site da Univali, iniciou a formação nas oficinas e implantou a agricultura sustentável e já é uma produtora de hortaliças e PlantasAlimentícias Não Convencionais (PANC). No decorrer do ano de 2018 e 2019 alguns temas chamaram a atenção da comunidade: Agroecologia e produção orgânica; Políticas públicas de compostagem; Estratégias de precificação dos produtos provenientes da agricultura familiar; Curso-Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA); Curso de formação de educadores populares Paulo Freire; Empoderamento Feminino; Fitoterapia; Visita técnica no Sítio Flora Bioativas - (PANC) x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce esses foram alguns dos temas contemplados. São de interesse para a população em geral e assim recebemos o convite para realizar formações junto aos professores e alunos da Coordenadoria Regional de Educação - CRE 1 . Atualmente, uma das principais demandas apresentadas pelo público do projeto é a efetivação do processo de certificação orgânica (Rede Ecovida de Agroecologia), para que as mulheres possam a cada dia serem reconhecidas no mercado e seus produtos mais valorizados e aumentar as possibilidades de comercialização. Também é de suma importância a continuidade do trabalho desenvolvido nas escolas da CRE para que possa ser efetivado e concretizado as iniciativas de educação ambiental, como a efetivação das composteiras, hortas sociopedagógicas e alimentação saudável. A comunicação entre todas as entidades é sempre efetivada junto a coordenadora do projeto que agenda as reuniões com os representantes e posteriormente realiza o planejamento para a concretização das ações. Nas diversas atividades multiplicamos os conhecimentos nas áreas de agroecologia, educação em saúde e empoderamento feminino, além de fomentar sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas de produção orgânica. 6. OBJETIVOS GERAL: Promover educação popular em saúde e meio ambiente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da agricultura sustentável estimulando a participação cidadã como estratégia de mudança e autonomia. ESPECÍFICOS: ✔ Desenvolver atividades nas diferentes áreas temáticas de modo a contribuir para ações interdisciplinares entre as diferentes escolas do conhecimento da Univali, instituições governamentais e não governamentais; ✔ Incentivar e implementar práticas de compostagem, hortas socioeducativas e hortas urbanas comunitárias sustentáveis em escolas, instituições e comunidades como ferramenta pedagógica de educação ambiental para fortalecer a segurança e soberania alimentar; ✔ Desenvolver formação de boas práticas e sensibilização socioambiental relacionadas aos malefícios causados pelos agrotóxicos; ✔ Organizar ações que incentivam os valores e atitudes para a transição agroecológica e educação popular em saúde na região; ✔ Incentivar e fortalecer o processo de comercialização dos produtos sem agrotóxicos na Feira Universidade Ecosolidária na Univali e nas cestas através do CSA; 1 Recebemos um Ofício da Coordenadoria Regional de Educação fev/2020 solicitando a continuidade do trabalho nas Escolas da Região. x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce ✔ Incentivar a certificação agroecológica nas propriedades através da Rede Ecovida de Agroecologia; ✔ Fortalecer o envolvimento multidisciplinar e interinstitucional entre: acadêmicos, gestores e comunidade para a transição agroecológica e a multiplicação dos saberes; ✔ Ampliar e/ou fortalecer parcerias com suporte de infraestrutura, logística e/ou financeira com instituições públicas, privadas e terceiro setor para implementação das propostas (preferencialmente mediante a execução de prestação de serviço 2 ); ✔ Produzir e divulgar o conhecimento científico e saberes populares frente ao cumprimento de seu papel em atividades de extensão à sociedade; ✔ Incentivar, valorizar e dar visibilidade a práticas que contribuam para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 (objetivos 2; 3; 4; 5; 10; 11 e 12 e metas 2.3; 2.4; 2.5; 3.9; 4.7; 5.5, 10.2; 11.6, 11.a; 12.2, 12.3, 12.5 e 12.8); ✔ Promover e realizar atividades teóricas e práticas com o GEIA na Horta Orgânica Experimental Ibyporã, com ênfase na produção sustentável; ✔ Promover debates interinstitucionais que encorajem e consolidem a produção e consumo sustentáveis e discussões interdisciplinares para construção de políticas públicas municipais voltadas para compostagem, segurança e soberania alimentar e agricultura sustentável. 7. PÚBLICO ALVO A escolha das mulheres se justifica pelo fato dessas estarem preocupadas com a saúde da família, a produção de alimentos seguros e nutritivos e a geração de renda que contribua para o orçamento familiar e por isso aceitar as mudanças de educação para a transformação como uma alternativa de melhorar a qualidade de vida em diversos aspectos, o que lhe permite maior autonomia. Outro motivo é que as mulheres possuem cuidado com o meio ambiente e não priorizam somente o fator econômico rentista. Além dessas razões, o projeto estimula o cuidado frente às questões socioambientais e de saúde, promovendo o empoderamento e independência, já que são multiplicadoras genuínas na disseminação de informação e conhecimento destes saberes. É importante salientar, que essas mulheres foram se multiplicando desde a implantação do projeto, hoje fazem parte também desse público as mulheres de outros municípios: como Massaranduba, Balneário Camboriú e Camboriú. Existe hoje a participação de alguns homens que acompanham as mulheres, apoiam e ajudam no processo de transição, também outros que independentes participam das oficinas e querem conhecer as técnicas da agroecologia. 2 Foi realizado contato da Secretaria do Meio ambiente do município de Luiz Alves – SC para realizarmos um Contrato de Prestação de Serviços voltada para a questão de Compostagem de Resíduos Orgânicos e Hortas Socioeducativas. x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce x Realce Outro público essencial e ativo são os acadêmicos das diferentes Escolas do Conhecimento que participam das oficinas e das redes sociais do projeto. Dessa maneira, o Grupo de Estudos Interdisciplinares em Agroecologia (GEIA) tem como intuito promover e disseminar o conhecimento, desenvolver o raciocínio lógico e o pensamento crítico dos acadêmicos por meio de pesquisas, debates e realizações de seminários em grupo. No ano de 2019, o público alvo foi ampliado junto a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), com o intuito de implantar este modelo de sustentabilidade nas comunidades escolares da região do Vale do Itajaí, com o objetivo de despertar sobre a importância da compostagem como mecanismo de solução ou minimização dos impactos na saúde e meio ambiente e a implantação das hortas socioeducativas. 8. METODOLOGIA: A metodologia deste trabalho é pautada em ações educativas na perspectiva de Paulo Freire (1991), inspirada no Círculo de Cultura. Para Freire, essa concepção promove a horizontalidade na relação educador-educando e a valorização das culturas locais da oralidade, contrapondo-se em seu caráter humanístico à visão elitista de educação, propondo uma aprendizagem integral, que rompe com a fragmentação e requer uma tomada de posição perante os problemas vivenciados em determinado contexto. A busca de tema ou palavra geradora, isto é, aquela extraída do universo do cotidiano dos educadores, acadêmicos e das mulheres agricultoras, geralmente está localizada em círculos concêntricos, que partem do mais geral ao mais específico (FREIRE, 1983; GADOTTI, 1991). As estratégias de ação se concentram na realização de atividades diversificadas,envolvendo oficinas teóricas e práticas, através de rodas de conversas, visitas técnicas, workshops, cursos, feiras, mutirões práticos e exposições. O detalhamento da metodologia para cada objetivo específico foi realizado nos indicadores de resultados (ítem 9). 9. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PROJETO: Objetivos Indicadores de Resultados Indicadores de Impacto Social Meios de Verificação Desenvolver atividades nas diferentes áreas temáticas de modo a contribuir para ações interdisciplinares entre as diferentes escolas do conhecimento da Univali, instituições governamentais e não governamentais; Realização de seminários, oficinas, roda de conversas, grupo de estudos e visitas técnicas. Contribuir para o trabalho interdisciplinar entre docentes e discentes, fortalecer a cooperação entre os diversos públicos envolvidos nas atividades e o trabalho em equipe Número de atividade desenvolvidas e número de participantes envolvidos. x Realce x Realce x Realce x Realce Incentivar e implementar práticas de compostagem, hortas socioeducativas e hortas urbanas comunitárias sustentáveis em escolas, instituições e comunidades como ferramenta pedagógica de educação ambiental para fortalecer a segurança e soberania alimentar; Participação em oficinas, roda de conversa, atividades práticas e grupo de estudos. Formações com a comunidade para utilização destas ferramentas educativas interdisciplinares. O fortalecimento e conhecimento da técnica de compostagem como uma pedagogia participativa de ensino e eficiente para o gerenciamento dos resíduos, e verificação das vantagens que a técnica apresenta na complementação dos processos de reciclagem. Utilização do adubo proveniente das composteiras nas hortas socioeducativas, para produção e incentivo ao consumo de alimentos saudáveis. E a conscientização da segurança alimentar para a comunidade. Alcance das atividades sobre os coprodutores e modificação do processo de adubagem utilizado na plantação. Análise do resultado das hortas implementadas na comunidade escolar, assim como, as boas práticas de conscientização ambiental adquiridas por eles. Desenvolver formação de boas práticas e sensibilização socioambiental relacionadas aos malefícios causados pelos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente; Realização de seminários, workshops, roda de conversas e grupo de estudos. Conscientização da população quanto aos malefícios causados pelos agrotóxicos na saúde da população e nos recursos naturais. Proporcionar conhecimentos aos participantes sobre os impactos da exposição crônica aos agrotóxicos perigosos e associação a diversas doenças crônicas. Alcance das atividades perante o público alvo e alteração na prática da utilização de agrotóxicos na agricultura. Organizar ações que incentivam os valores e atitudes para a transição agroecológica e educação popular em saúde na região Realização de oficinas, rodas de conversa, organização de visitas técnicas, seminários e encontros com profissionais. Contribuição para a ampliação do conhecimento sobre a temática agroecologia, meio ambiente, produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Número de oficinas realizadas, rodas de conversa, vistas técnicas, seminários, número de participantes presentes e número de pessoas produzindo alimentos. Incentivar e fortalecer o processo de comercialização dos produtos sem agrotóxicos na Feira Universidade Ecosolidária na Univali e nas cestas através do CSA; Formação de cursos de Economia solidária junto ao ITCP e CEPESI, Fórum Litorâneo. Curso/oficinas para aperfeiçoamento do sistema CSA e Rodas de conversa em propriedades que já implementaram a experiência, como o Sítio Flora Bioativos. Importância e auto abastecimento de alimentos sem agrotóxicos, venda direta para a vizinhança e feiras, participação e interação social, atos de convívio comunitário, reciclagem, manutenção das raízes rurais, ressignificação de culturas agroalimentares e segurança alimentar. Pesquisa de satisfação dos consumidores na feira e coprodutores. Redes Sociais do projeto e divulgação no Comunica da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia. Incentivar a certificação agroecológica nas propriedades através da Rede Ecovida de Agroecologia; Formações técnicas junto da Rede Ecovida com o intuito de valorizar a agricultura familiar e os benefícios da produção de alimentos orgânicos. Garantia de produção e consumo de alimentos orgânicos, promovendo saúde, bem-estar e qualidade de vida aos consumidores. Relatórios da Rede Ecovida sobre a quantidade de agricultores familiares e co-produtores. Fortalecer o envolvimento multidisciplinar e interinstitucional entre: acadêmicos, gestores e comunidade e a multiplicação de saberes. Realização de formações junto a Rede Ecovida de Agroecologia através das reuniões plenárias, oficinas, roda de conversas entre as organizações parceiras, mulheres agricultoras e interessados. Contribuição para a qualidade de vida da comunidade impactada pelo projeto, para a sustentabilidade econômica, social e econômica do município de forma a fortalecer o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e seus respectivos Projetos Pedagógicos da Universidade. Número de parceiros, mulheres, docentes e acadêmicos presentes nos encontros, oficinas, rodas de conversas. Número de eventos realizados. Ampliar parcerias com suporte de infraestrutura, Parcerias realizadas com governos locais, As ampliações das parceiras contribuem para desenvolver Número de parceiras, número de participantes logística e/ou financeira com instituições públicas, privadas e terceiro setor para implementação das propostas (preferencialmente mediante a execução de prestação de serviço); iniciativa privada e terceiro setor ações que mitigam o impacto ambiental, a produção de alimento saudável, a geração de renda e a aproximação dos três setores presentes nas atividades realizadas Produzir e divulgar o conhecimento científico e saberes populares frente ao cumprimento de seu papel em atividades de extensão à sociedade; Participação de eventos locais, regionais e nacionais, concorrer a prêmios, publicar artigos científicos e está presente na mídia. A produção de trabalhos acadêmicos-científicos contribui para divulgar boas práticas de produção de alimentos livres de agrotóxicos, estratégias que articulam ensino, pesquisa e extensão. Número de participações em eventos, número de prêmios ganhos, número de artigos publicados e citados na mídia. Incentivar, valorizar e dar visibilidade a práticas que contribuam para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 (objetivos 2; 3; 4; 5; 10; 11 e 12 e metas 2.3; 2.4; 2.5; 3.9; 4.7; 5.5, 10.2; 11.6, 11.a; 12.2, 12.3, 12.5 e 12.8); Organização e participação nas oficinas, rodas de conversa, publicação de artigos científicos e relatos de experiência contribuem para dar visibilidade as ações promovidas pelo projeto focada nas metas dos ODS. O desenvolvimento de ações voltadas a Agenda 2030 contribuem para reduzir as desigualdades sociais e de gênero, melhorar a qualidade de vida, diminuir impactos ambientais, a geração de emprego e renda. Número de oficinas realizadas, participação nos eventos, número de artigos publicados, número de horas implantadas. Promover e realizar atividades teóricas e práticas com o GEIA na Horta Orgânica Experimental Ibyporã, com ênfase na produção sustentável; Organização de seminários, workshop e mutirõespráticos junto ao GEIA permitem disseminar as práticas de agroecologia e educação em saúde. As ações realizadas pelos participantes do GEIA contribuem para disseminação da produção e consumo de alimentos orgânicos e saudáveis, principalmente a mitigação dos agrotóxicos e promoção da saúde. Número de encontros realizados, número de participantes nos encontros. Promover debates interinstitucionais que encorajem e consolidem a produção e consumo sustentáveis e discussões interdisciplinares para construção de políticas públicas municipais voltadas para compostagem, segurança e soberania alimentar e agricultura sustentável. Debates com poder público que incentivem a construção de políticas públicas envolvendo a agricultura sustentável, compostagem, produção de alimentos orgânicos, segurança e soberania alimentar. Implementação de políticas públicas regionais relacionadas a padrões de produção, consumo sustentáveis, segurança, soberania alimentar e agricultura sustentável contribuem para o cumprimento dos ODS da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Lista de presença, registro fotográfico, atas das reuniões e relatório de atividade. 10. PARCEIROS DO PROJETO: Organização Principais funções no projeto Prefeitura Municipal de Itajaí; Prefeitura de Massaranduba; Prefeitura de Luiz Alves. Articulação e ações voltadas para a criação e manutenção de hortas urbanas e comunitárias; Planejamento estratégico municipal de Itajaí (PEMI) - Agenda 2040. Implantação de uma Unidade Demonstrativa de Transição Agroecológica em uma propriedade rural em Massaranduba. Prestação de Serviços junto a Secretaria de Meio Ambiente em Luiz Alves. Secretaria de Estado da Educação - Estado de Santa Catarina e Agência de Desenvolvimento Regional de Itajaí - (CRE) Implantação e disseminação do modelo de sustentabilidade nas comunidades escolares da região do Vale do Itajaí, com o objetivo de despertar os educandos, professores e funcionários sobre a importância da compostagem e a implantação das hortas socioeducativas. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Articulação entre as famílias de agricultores, suporte financeiro na execução das visitas técnicas para o processo de transição agroecológica. UFSC - Universidade de Santa Catarina Auxílio na criação de um núcleo de pesquisa a fim de consolidar e ampliar ações educativas de pesquisa, ensino e extensão. Epagri - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Fortalecimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e assuntos comunitários com foco na agroecologia, auxiliando também na capacitação do x Realce Santa Catarina público alvo. Distribuidora Müller Incentivo dos funcionários da empresa na adoção de práticas sustentáveis. Centro Público de Economia Solidária de Itajaí - CEPESI Processo de organização e cursos de formação das feiras de Economia Solidária. Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia Incentivar a implantação do turismo rural nas propriedades da região. Fundação Parque Ecológico Zoo Botânico de Brusque Fornecimento de infraestrutura para a multiplicação e a disseminação do conhecimento e realização de trocas de saberes. Secretaria da Saúde Implantação de composteiras nas Unidades Básicas de Saúde que irão virar adubo na implementação das hortas comunitárias. CEPAGRO Apoio técnico na formação do manejo agroecológico. Sítio Flora Bioativas Apoio na formação de cursos de PANC, CSA e plantas bioativas no espaço do próprio sítio. Rede de Agroecologia ECOVIDA Formações e apoio técnico para o processo de certificação participativa. Laboratório Escola Bistrô do Sabor e Lanchonete Terral Fornecimento de mudas e resíduos orgânicos para a horta experimental Ibyporã da Univali. 11. COMUNICAÇÃO DO PROJETO: O projeto realiza diversas produções científicas e de saberes populares devido à grande demanda de conhecimentos e participações em eventos, exemplo são as publicações nas diferentes revistas científicas, congressos, simpósios e seminários; Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos; Conferência Municipal e Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional; Feira Universidade Ecosolidária; Encontro de Lideranças para o Desenvolvimento Sustentável; Opção Profissional por Área (OPA); Semana Lixo Zero; Univali na Praça; Univali nas Comunidades e Dia de Campo de Tecnologias para Produção Orgânica e Sustentável de Hortaliças. A divulgação das atividades oferecidas pelo projeto bem como as realizadas ocorrem por meio de entrevistas na TV Futura, TV Brasil Esperança, TV e Rádio Univali FM, Jornal NSC Total, Jornal Diarinho, Projeto de Extensão Volver, Univali em Dia, “EMCT Comunica” e na disciplina de Projeto Comunitário e Extensão Universitária, do Núcleo Integrado de Disciplinas (NID) da Univali. Além disso, com intuito de divulgação foram criadas fanpages nas redes sociais Facebook e Instagram, outro meio de comunicação utilizado pelo Projeto são os grupos de Whatsapp. 12. CRONOGRAMA Atividade f e v m a r a b r m a i j u n j u l a g o s e t o u t n o v d e z j a n 1. Reuniões com os envolvidos para definir as estratégias, objetivos e metas a serem alcançadas. X X X X X X X X X X 2. Planejamento das atividades X X X X X X X X X X X 3. Participação de eventos comunitários e científicos e divulgação X X X X X X X X X x Realce x Realce nas mídias. 4. Realizar ações que promovam o Desenvolvimento Sustentável do município de Itajaí e região. X X X X X X X X X 5. Organizar encontros do GEIA e atividades na Horta Orgânica X X X X 6. Produção científica X X X X 13. EQUIPE DO PROJETO: ● Professora Dra. Márcia Gilmara Marian Vieira; Ciências Biológicas; 12 horas; Coordenadora responsável pelo planejamento e execução de todas as atividades do projeto, pela articulação da pesquisa e extensão e produção científica de relatórios e artigos. ● Professor Me. Oscar Benigno Iza; Ciências Biológicas; 8 horas; responsável pela Horta Orgânica Experimental, GEIA e apoio em todas as atividades. 14. ORÇAMENTO DO PROJETO: Digitação no Sistema da UNIVALI 15. REFERÊNCIAS: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Agrotóxicos na ótica do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 2 v. : il. BÚRIGO, André Campos et al. Caderno de estudos: saúde e agroecologia. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019. 248 p. Dossiê ABRASCO: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Organização de Fernando Ferreira Carneiro, Lia Giraldo da Silva Augusto, Raquel Maria Rigotto, Karen Friedrich e André Campos Búrigo. - Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expres/são Popular, 2015. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983, 256p. GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1991. KOHLER, H.-R.; TRIEBSKORN, R. Wildlife Ecotoxicology of Pesticides: Can We Track Effects to the Population Level and Beyond? Science, v. 341, n. 6147, p. 759–765, 16 ago. 2013. DOI 10.1126/science.1237591. MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004. 566 p. x Realce x Realce
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