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Elaboração E Implantação

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@laismazzini 
 
Elaboração E Implantação 
A palavra integrada traz uma visão de unificação, de junção das propostas e ações para que 
todas as decisões e consequências sejam percebidas entre todas as áreas das organizações. A 
cadeia de suprimentos que trabalha de maneira integrada tem como objetivo: a satisfação do 
cliente. Podemos então entender que, trabalhando desta maneira, não iremos nos prender 
apenas em objetivos isolados por áreas ou departamentos. Já as cadeias de suprimentos que 
não trabalham com esta visão, têm ações separadas por áreas, ou seja, cada um atua em 
benefício ou buscando resultados individuais, que nem sempre trazem um benefício comum 
para a organização. 
Entendemos um organograma, como a disposição dos cargos ou departamentos dentro da 
organização. É através deste desenho que entendemos “quem faz o quê” dentro da empresa. 
→ Também por ele podemos entender como se dá a comunicação entre as pessoas e os 
departamentos, estas seguem um fluxo. 
Existem três tipos de fluxos: 
• Horizontal: onde é realizada troca de informação entre pessoas que ocupam o 
mesmo nível de responsabilidade (nível hierárquico igual), exemplo: dois 
vendedores da área comercial da empresa. 
• Vertical: no mesmo departamento, mas com pessoas que ocupam cargos de 
diferentes níveis na hierarquia, exemplo: um líder de produção instruindo um 
operador de máquinas. 
• Diagonal (ou transversal): esta seria uma troca de informações entre pessoas 
de níveis diferentes, em que trabalham em departamentos ou áreas 
completamente diferentes, exemplo: o líder da produção informando sobre a 
quantidade produzida para o gerente de marketing. 
Existem alguns princípios básicos para organizar as empresas, geralmente podemos observar 
nove modelos de departamentalização: 
• quantidade, 
• funcional, 
• geográfica, 
• produtos/serviços, 
• clientes, 
• processos, 
• projetos, 
• matricial e 
• mista. 
Usualmente, vemos mais comumente, as separações por funções (funcional) e por processos. 
A funcional é realizada de acordo com a função dos colaboradores na empresa, ou seja, as 
pessoas são separadas por aquilo que realizam no dia a dia, um exemplo é a separação do 
pessoal de vendas (departamento comercial) e do pessoal que realiza o processo de fabricação 
(departamento produtivo ou fabril). 
@laismazzini 
 
Já a por processos, geralmente vimos em áreas produtivas, em que os operadores de máquinas 
e equipamentos são separados em seções, tome como exemplo uma metalúrgica: seção de 
corte, seção de montagem e seção de solda. Neste pequeno exemplo, notamos que o pessoal 
que realiza a solda, não estará diretamente ligado ao pessoal de corte e vice-versa. 
Todas estas ações têm obviamente que estar relacionadas com o planejamento estratégico. 
Consequentemente, o alinhamento das áreas e pessoas envolvidas com a elaboração e a 
implantação do projeto também deve estar coerente. 
No entanto, independente da dificuldade, é necessário definir a estrutura de trabalho e de 
atividades, a estrutura do fluxo do produto, a estrutura do fluxo de comunicação e informação e 
os métodos de gerenciamento. Como resultado teremos agregação de valor ao produto, 
através de: 
• Criação de um conjunto customizado de bens e serviços. 
• Desenvolvendo competências em toda cadeia produtiva. 
• Tendo mais velocidade na inovação dos produtos. 
• Ajudando tanto fornecedores como clientes a “fazerem mais dinheiro” (relação 
ganha-ganha). 
• Aplicando uma abordagem gerencial holística / integrada na cadeia produtiva. 
As ligações entre os membros da CS são demonstradas na figura a seguir. 
 
Analisando a figura, é possível identificar quatro tipos de ligações as quais podem ser definidas 
e diferenciadas através de: 
i. Ligações de processos gerenciados (Managed Process Links): são aquelas ligações 
relativas a processos que a empresa focal acha importante integrar e gerenciá-los. 
ii. Ligações de processos monitorados (Monitored Process Links): apesar de não serem 
processos críticos para a empresa focal, são suficientemente importantes para a 
empresa focal manter algum vínculo, mesmo que eles sejam integrados e gerenciados 
por outros membros da cadeia de suprimentos. 
iii. Ligações de processos não gerenciados (Non-managed Process Links): são aquelas 
ligações nas quais a empresa focal não está diretamente envolvida. 
@laismazzini 
 
iv. Ligações de processos com não membros (Non-member Process Links): são ligações de 
processos entre membros da cadeia de suprimentos da empresa focal e outros membros 
que não pertencem única e exclusivamente a esta cadeia de suprimentos. (OLIVEIRA; 
LEITE, 2010). 
Segundo Lambert e Cooper (2000, apud OLIVEIRA; LEITE 2010), são pelo menos nove os 
componentes de gestão na CS, e eles podem ser alocados em dois grupos: 
a. Grupo I – Componentes Técnicos e Físicos de Gestão: planejamento e controle, 
estrutura de trabalho, estrutura de organização, estrutura para o fluxo de 
produtos, estrutura para o fluxo de informação. 
b. Grupo II – Componentes Gerenciais e Comportamentais de Gestão: métodos 
de gestão, estrutura de poder e liderança, estrutura de risco e recompensa, e de 
cultura e atitude. 
Alguns fatores que levam ao insucesso do gerenciamento da cadeia de suprimentos, e de seus 
respectivos projetos: 
• Falta de conhecimento dos custos da empresa. 
• Incompatibilidade de processos entre os integrantes da cadeia. 
• Diferentes sistemas de informação. 
• Aplicação e tempo necessários para a implementação. 
• Expectativas irreais. 
• Estrutura organizacional. 
• Cultura organizacional. 
• Medidas de desempenho e critérios de avaliação e remuneração. 
Todos estes fatores são relevantes, pois somente uma cadeia de suprimentos estruturada e 
alinhada pode trazer melhores resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gerenciamento da cadeia de suprimentos - Leonardo Ferreira Paula Regina Branco 
Carnacchioni Clério de Vietro Ricardo Scavariello Franciscato.

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