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PIC – Pedagogia I Alun@: JULIA ROCHA MALAQUIAS RGM: 34759441 Polo: Ribeirão Pires Tutor: Daniela Gonçalves de Oliveira Eja e as mulheres/Atividade I Introdução A escola foi uma instituição de pouca acessibilidade e igualitária, suprimindo quem quer que se qualifica inapto de reaprender. O sentido do desligamento é realidade para todos os estudantes que, por diversos motivos, foram esquecidos pela escola. Para muitas mulheres, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) pode ser a chance de compensar um legado de exclusão, através da transformação de vidas pela oferta de um processo educativo de alcance e com êxito das mesmas. Hoje, a presença feminina é marcante em todos os níveis de formação educacional, mas nem sempre foi assim. Embora assegurado o direito à educação, como mostra o Artigo 4º da LDB 9394/96, a permanência dos alunos trabalhadores nem sempre se efetiva, principalmente para as mulheres, pobres e negras. Para muitas mulheres de décadas passadas e de classe social baixa eram excluídas da escola por diversos motivos: a necessidade de trabalhar, pelas condições financeiras das famílias, indisponibilidades de vaga, razões culturais e étnico-raciais, além de muitas submetidas a estrutura patriarcal. Sendo poucas que permaneciam, depois tinham as que ingressaram na escola tardiamente, mas com formação voltada para os cuidados com o lar e a família. Porém, embora esses preceitos, o que se verifica é um descompasso entre a realidade e a teoria. Na atualidade as necessidades fizeram com que muitas mulheres retornassem à escola para adquirir conhecimento, garantir melhores empregos, ser contratada ou não ficar desempregada e outros motivos como conhecer novas pessoas, buscar melhores condições de vida para si e para sua família. Enfim, cientes que o ensino no Brasil falta investimentos, qualidade, evasão, estrutura e qualificação de professores, no caso da EJA é necessário que o processo de ensino-aprendizagem seja prensado na realidade do educando, com Retomar ou iniciar os estudos na idade adulta não é uma decisão fácil e tão pouco agradável, sendo na maioria dos casos é uma questão de necessidade para aqueles que almejam uma posição melhor no mercado de trabalho, sendo que um percentual alto desses alunos são mulheres. O Eja é o ensino para jovens, adultos que por vários motivos não concluíram o ensino na época de alfabetização da criança, e tem por objetivo proporcionar para essas pessoas desenvolverem suas capacidades e aumentar seus conhecimentos, para que possam rejubilar e participar eficazmente da sociedade. Desenvolvimento A escola foi uma instituição não igualitária e com pouca acessibilidade, suprimindo quem se qualifica inapto a aprender ou reaprender, tornando o desligamento em realidade para todos os estudantes que foram esquecidos por ela. Nesse contexto também se enquadra aqueles alunos que por motivos diversos não tiveram a oportunidade de frequentar a escola. Para muitas mulheres, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) pode ser a chance de compensar um legado de exclusão. A oferta de um processo educativo com alcance e êxito promovendo transformação de vidas. Hoje, a presença feminina é marcante em todos os níveis de formação educacional, mas nem sempre foi assim. Embora assegurado o direito à educação, como mostra o Artigo 4º da LDB 9394/96, a permanência dos alunos trabalhadores nem sempre se efetiva, principalmente para as mulheres pobres e negras. Em décadas passadas, mulheres negras, de classe social baixa eram excluídas da escola por diversos motivos: a necessidade de trabalhar, pelas condições financeiras das famílias, indisponibilidades de vaga, razões culturais e étnico-raciais, além de muitas submetidas a estrutura patriarcal. Sendo que das que ingressavam na escola poucas permaneciam, depois tinham as que ingressaram na escola tardiamente, mas com formação voltada para os cuidados com o lar e a família. Porém, embora esses preceitos, o que se verifica é um descompasso entre a realidade e a teoria. Considerações Finais Na atualidade as necessidades fizeram com que muitas mulheres retornassem à escola para adquirir conhecimento, garantir melhores empregos ou simplesmente estar apta a uma vaga no mercado de trabalho em outros motivos como conhecer novas pessoas, buscar melhores condições de vida para si e para sua família. Cientes que o ensino no Brasil falta investimentos, qualidade, estrutura e qualificação de professores. No caso da EJA é necessário que o processo de ensino-aprendizagem seja pensado na realidade do educando, na bagagem que ele traz consigo, nas vivências cotidiana. Referências ARROYO, Miguel. A Educação de Jovens e Adultos em tempos de exclusão. BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2° grau. Série formação do professor). LOURO, Guacira Lopes. Mulheres nas salas de aula. In: Mary del Priore. (Org.). História das Mulheres no Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto e UNESP, 1997. p. 443- 481. FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. Mulher e cidadania na nova ordem social. [S.l: s.n.], 1996 https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/368/EJA%20E%20MULHERES.pdf?sequence=1
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