Buscar

PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
Veja bem a situação! Esse processo, ou como alguns autores 
denominam, essa fase, só se inicia com a condenação ou a 
absolvição imprópria. Logo, é imperioso concluir que tais 
decisões precisam transitar em julgado para que possam gerar 
efeitos. Isso porque, no Brasil, ainda está em vigor o princípio 
constitucional da presunção de inocência, previsto no art. 5º, 
inc. LVII, segundo o qual o réu deve ser tratado como inocente, 
durante toda a ação penal, pelo que o Estado não pode antecipar 
os efeitos de uma condenação provisória. 
 
a execução penal é um momento em que o Estado 
atinge o direito de liberdade do condenado (direito 
fundamental), cuja restrição será intensificada ou atenuada a 
partir do comportamento do preso (verificado em concreto) e de 
questões objetivas cumpridas pelo delinquente. 
 
Nesse sentido, compreendemos que a execução penal é uma 
fase processual (ou processo autônomo) que tramita no âmbito 
judicial e que deve respaldar-se em princípios que garantam o 
cumprimento dos direitos fundamentais dos presos enquanto 
eles estiverem sob a responsabilidade do Estado. 
 
PRINCIPIO DA LEGALIDADE 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 
IGUALDADE 
 
EXAME DE CLASSIFICAÇÃO 
Conforme nos ensina Uzeda (2016), o exame de classificação 
tem o objetivo de adequar a pena à personalidade do infrator 
assim que este ingressa ao sistema penitenciário, fazendo com 
que a sanção corresponda a alguns aspectos importantes, tais 
como: personalidade, antecedentes, vida familiar e a 
capacidade/aptidão para trabalhar. Isso tudo favorece o quê? A 
individualização, ou seja, a personalização da pena para cada 
indivíduo condenado 
 
“Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e 
Penitenciária, no exercício de suas atividades, em âmbito 
federal ou estadual, incumbe: 
 
De todas essas tarefas das quais o CNPCP está incumbido, 
torna- se primordial ter conhecimento de que é por meio deste 
órgão que o Estado editou a resolução de nº 16/2003 (além 
daquela resolução já mencionada anteriormente). Através deste 
provimento foram estabelecidas diretrizes básicas de política 
criminal. Segundo Rodrigo Roig (2014), essa resolução tem o 
objetivo de prevenir a prática de crimes, bem como estabelecer 
parâmetros da administração da justiça durante o período da 
execução penal. 
 
JUIZO DE EXECUÇÃO 
De acordo com Renato Marcão (2014), o extenso rol de 
competências atribuídas como atividades do juiz de execução 
representa uma prova cabal de que o cumprimento da pena 
deve estar respaldado pelos princípios que guiam o processo 
constitucional (provido com princípios constitucionais 
processuais). 
 
DUAS DOUTRINAS 
Quanto a isso, há duas doutrinas. A primeira diz que cabe ao 
magistrado que proferiu a sentença condenatória apreciar 
qualquer controvérsia, ainda que o estabelecimento prisional 
esteja em local diverso da comarca da qual o juiz sentenciante é 
titular. Assim como Renato Marcão (2014), discordamos desse 
entendimento. 
 
• Pena privativa da liberdade: a competência será do juiz de 
execução da comarca onde se situa o estabelecimento 
prisional que, por sua vez, deve se situar o mais próximo 
possível do domicílio do condenado. Isso pode ser na 
própria cidade onde reside, se não houver, numa comarca 
contígua, vizinha e assim por diante. 
• Pena restritiva de direito, suspensão condicional da pena 
e livramento condicional: competência do juiz do 
domicílio do sentenciado. 
• Condenado com foro especial por prerrogativa de função: 
a competência continua sendo do tribunal onde tramitou o 
processo de conhecimento. Desse modo, seria do STF a 
competência para apreciar a execução dos crimes pelos 
quais um deputado foi condenado no mesmo órgão. 
• Pena de multa: a competência é da Vara da Fazenda 
Pública. Eventualmente, um indivíduo pode ser condenado 
a pagar um valor a título de multa penal. Nesse caso, a 
competência será do magistrado da Fazenda Pública para 
executar a dívida. 
 
Como assim, cometer crime doloso ou ser condenado por crime 
anterior? Qual é a diferença? No primeiro caso, o delinquente 
pratica um crime durante a execução da pena. No segundo caso, 
ele é condenado por um crime anterior ao início da execução. 
Assim, somando as duas penas poderá regredir de um regime 
mais ameno para outro mais rígido. E a falta grave, o que 
significa? De acordo com o art. 50 da LEP (BRASIL, 1984), comete 
falta grave o condenado que agir contra a ordem ou a disciplina 
do estabelecimento, fugir, possuir uma arma, provocar um 
acidente de trabalho, descumprir as condições impostas no 
regime aberto, descumprir os deveres do art. 39 da LEP, tiver 
aparelho celular ou qualquer outro com o qual se comunica com 
pessoas de fora, dentre outros motivos do art. 51 da mesma lei. 
 
DEPEN 
O DEPEN é um órgão executivo responsável por acompanhar e 
controlar o cumprimento das normas contidas na LEP. De 
acordo com o Ministério da Justiça (2014), ao qual este órgão 
também se encontra subordinado, o DEPEN é o responsável por 
seguir a aplicação das diretrizes de política penitenciária 
nacional e é este mesmo órgão que será responsável pelo 
gerenciamento do Fundo Penitenciário Nacional. 
PATRONATOS 
Nessas hipóteses, principalmente entre os condenados à 
prestação de serviço ou que cumprem o livramento condicional, 
os patronatos podem fiscalizar o cumprimento, por parte dos 
sentenciados, verificando às condições pactuadas entre estes e 
o magistrado, em juízo, como pressuposto para o exercício desse 
benefício. 
DIRETOR DO PRESIDIO PODE APLICAR SANSAO QUE ELE 
MESMO FEZ? 
Não pode! O órgão competente para proferir essa decisão, que 
agrava o exercício da liberdade pelo condenado, é justamente o 
juiz de execução. Quem nos informa isso são os artigos 66 e 
seguintes da Lei de Execução Penal. Aliás, é essa mesma lei que 
dispõe sobre faltas graves e as hipóteses para punição. 
INDENIZAÇÃO ART 387 
Caso o ofendido considere que os prejuízos não foram 
completamente ressarcidos com o valor determinado na 
sentença condenatória, o atingido pelo ato criminoso poderá 
pleitear uma indenização, por meio de uma ação civil ex delicto, 
através da qual será obrigado a pagar danos morais e materiais 
provocados por ocasião da atividade delitiva. Tudo isso 
encontra respaldo nos artigos 63 e 64 do Código de Processo 
Penal (BRASIL, 1941). 
 
SANCOES 
Para aqueles que cumprem a pena restritiva de direito, as 
sanções de natureza leve e média serão aplicadas pelo 
respectivo estabelecimento onde o condenado cumpre a pena. 
Já a falta grave será punida pelo juiz, em razão das seguintes 
hipóteses, art. 51 da LEP (BRASIL, 1984): 
1. Descumprir, injustificadamente, a restrição imposta. 
2. Retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação 
imposta. 
3. Inobservar os deveres previstos nos incisos II e V do art. 39 
da LEP 
 
 
 
 
REGIME PROGRESSAO 
Com o objetivo de conceder gradualmente a liberdade para o 
preso que tiver demonstrado bom comportamento durante a 
execução da sua respectiva pena, o ordenamento jurídico 
brasileiro prevê que o condenado terá direito de ingressar a 
regime menos severo, desde que tenha cumprido os seguintes 
períodos da pena: 
• 1/6 da pena – regra para quase todos os crimes. 
• 2/5 da pena – para os crimes hediondos. 
• 3/5 da pena – reincidentes de crimes hediondo. 
 
DIVISAO DE PRESOS 
 
Resumindo, fica assim: presos provisórios ficam de um lado, 
primários de outro e reincidentes separados deles também. 
Podem até dividir a mesma estrutura arquitetônica, isto é, o 
mesmo complexo, mas serão separados por alas, edifícios ou 
celas. 
 
TIPOS DE PRISAO 
SUPERMAX 
 
COLONIAS AGRICOLAS INDUSTRIAS OU SIMILARES 
Em seguida, devemos esclarecer aquelas, já não tão famosas 
assim, colônias agrícolas, industriais ou similares, destinadas 
aos presos que se encontram cumprindo a pena em regime 
semiaberto. Existem três situações diversas em razão das quais 
o preso é encaminhado para essas colônias,vamos ver? 
• Quando o indivíduo é condenado à pena de detenção 
(acima de quatro anos). 
• Quando o indivíduo é condenado à reclusão (entre quatro a 
oito anos, nesta última hipótese se as circunstâncias 
elencadas no art. 59 favorecerem). 
• Quando o indivíduo é condenado for condenado ao regime 
aberto e sofrer regressão por falta grave cometida. 
 
CASA DO ALBERGADO 
Segundo o art. 93 da LEP (BRASIL, 1984), a casa de albergado é 
destinada para o preso condenado ao regime aberto, bem como 
para os que sofreram a limitação de fim de semana (pena 
restritiva de direito) ou que tenha sido beneficiado pela 
progressão de regime (semiaberto para o aberto). Nesse modelo 
prisional, tenta-se distanciar de qualquer elemento que nos 
remeta à ideia de cárcere. 
 
HOSPITAL DE CUSTODIA > TRATAMENTO AMBULATORIAL 
 
CADEIA PUBLICA 
As cadeias públicas foram concebidas para abrigar presos que 
tenham sido encaminhados ao estabelecimento prisional por 
motivos exclusivamente cautelares, quais sejam: prisão em 
flagrante, temporária e preventiva 
 
TRABALHO NA PRISAO 
o trabalho do preso, por ocasião da execução da pena, deve 
servir a dois objetivos: o primeiro deles é a questão educativa; o 
segundo é a produtiva. O autor quer dizer com isso que o 
presidiário terá a oportunidade de aprender um novo ofício, ou 
mesmo, aprimorar-se numa atividade que já tinha prévio 
conhecimento. Servirá também para possibilitar que os danos 
causados sejam pagos, prover o sustento do presidiário (quando 
concluir a execução) e da sua própria família durante o 
cumprimento da sanção penal. 
TRABALHO EXTERNO 
Vejamos como cada um irá exercer esse direito a depender do 
regime ao qual esteja submetido: 
• Aos presos do regime aberto, existem poucas dúvidas 
quanto ao modo de funcionamento do trabalho externo. 
Embora o art. 114, inc. I da LEP tenha condicionado o 
exercício de algum trabalho com a concessão da 
progressão ou da manutenção do regime aberto, o Superior 
Tribunal de Justiça julgou recentemente um caso, em que 
o interessado-preso pleiteava a mudança de regime sem 
comprovar qualquer vínculo empregatício (BRASIL, 1984). 
O STJ considerou que não se poderia cobrar de um 
presidiário o exercício de um direito, cuja condição não 
dependeria exclusivamente dele. Cientes de que o mercado 
de trabalho encontra-se cada vez mais competitivo, é 
natural que o empregador prefira contratar indivíduos sem 
antecedentes criminais a pessoas que estejam cumprindo 
a pena ou que sejam egressas do sistema penitenciário. 
Assim, o desemprego não deve ser tratado como falta, 
indisciplina ou algo que desabone a conduta do preso, mas 
sim uma realidade social em relação à qual o sentenciado 
não pode prejudicar- se por isso. Concluindo os aspectos 
mais relevantes sobre o regime aberto, também é 
importante mencionar que se disponibiliza a remição em 
favor do condenado dentro desse regime, contudo, de 
acordo com Marcelo Uzeda (2016), só teria direito de se 
beneficiar o sentenciado que esteja estudando, já que o 
trabalho seria um “pressuposto” não excludente (com 
aquela reserva que já vimos). 
 
 
• E quanto aos presos do regime fechado e semiaberto? Essa 
disciplina é um pouco diversa. De acordo com o art. 36 da 
LEP, o preso que esteja no regime fechado somente poderá 
trabalhar fora do estabelecimento prisional (ou seja, do 
local onde cumpre a pena), mediante o preenchimento de 
algumas condições, quais sejam: haja demanda em serviço 
e/ou obra pública executado por órgãos do Estado ou por 
empresas privadas; desde que também estejam precavidas 
com vigilância ostensiva para manter a disciplina e evitar 
fugas. Por fim, a quantidade de presidiários não pode 
ultrapassar 10% do número de trabalhadores da empresa 
(BRASIL, 1984). 
 
CUMPRIMENTO DA PENA 
Qual era, afinal, a grande celeuma por trás dessa discussão no 
Brasil? Dizia-se o seguinte, caso o legislador ordinário pudesse 
definir o regime de cumprimento, por todo o período da pena, 
tem-se que três princípios constitucionais que estariam 
seriamente atingidos. 
São os princípios da: 
RESSOCIALIZAÇAO 
INDIVIDUALIZAÇÃO 
HUMANIZAÇAO DA PENA

Continue navegando