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ESTRADAS E AEROPORTOS FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL São José dos Campos -2021 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL PLANO DE ENSINO Materiais de bases e sub-bases de pavimentos e suas técnicas construtivas Ligantes asfálticos e misturas asfálticas Tráfego – Cálculo do número N Dimensionamento de pavimentos rígidos COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL PLANO DE ENSINO 5. Monitoramento e manutenção de pavimentos Aeroportos – Pavimentos CEA Materiais de bases e sub-bases de pavimentos e suas técnicas construtivas 1 REVESTIMENTO BASE SUBLEITO A estrutura atual dos pavimentos está destinada a resistir os esforços impostos pelo tráfego e o clima A estrutura de um pavimento bem projetado é constituído de várias camadas apoiadas sobre o subleito com incremento de resistência conforme se aproximam à superfície PAVIMENTOS PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PAVIMENTOS PAVIMENTOS RÍGIDOS PLACA DE CONCRETO A placa de concreto de cimento Portland, geralmente não armada, de espessura típica de 18 a 40cm, distribui as tensões impostas pelo carregamento de forma aproximadamente uniforme PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Grande área de distribuição de carga Pequena pressão na fundação do pavimento Grande pressão na fundação do pavimento PAVIMENTOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PAVIMENTOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS SUBLEITO É o terreno de fundação do pavimento ou do revestimento, resultante após limpeza do terreno O subleito compactado é o próprio solo natural que permanece após a terraplenagem e que é escarificado e compactado a uma profundidade e energia de acordo com sua natureza PAVIMENTOS “Operação destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente, obedecendo às larguras e cotas constantes das notas de serviço de regularização de terraplenagem do projeto, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura PAVIMENTOS FLEXÍVEIS REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO PAVIMENTOS É uma camada de espessura constante sobre o subleito regularizado, podendo existir ou não Geralmente constituído de solo de qualidade superior a do subleito, conforme DNIT 108/2009 ES (Terraplenagem Aterros) CFT Camada Final de Terraplenagem PAVIMENTOS FLEXÍVEIS REFORÇO DO SUBLEITO PAVIMENTOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS SUB-BASE É a camada complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço Tem capacidade de suporte superior à do subleito compactado e cuja inclusão visa, essencialmente, permitir reduções na espessura da camada de base Evita o bombeamento do solo do subleito para a camada de base PAVIMENTOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS BASE É a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre o qual se constrói o revestimento Reduzir as tensões verticais que as cargas de roda aplicam Reduzir as deformações de tração que as cargas de roda aplicam ao revestimento asfáltico Permitir a drenagem de águas que se infiltrem no pavimento, através de drenos laterais longitudinais ou na vertical, para uma camada drenante na sub-base FUNÇÕES PAVIMENTOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Revestimento asfáltico É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos A) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança B) Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento C) Reduzir as tensões verticais que as cargas de roda aplicam na camada de base, de modo a controlar o acúmulo de deformações plásticas nessa camada FUNÇÕES PAVIMENTOS EXERCÍCIOS Para execução da pavimentação de uma rodovia, são preparados diversos tipos de camadas, cada uma, com seu propósito específico. Associe a primeira coluna à segunda, com a descrição que melhor representa a camada citada. I - Base. II - Reforço do Subleito. III - Regularização do Subleito. IV - Revestimento. V - Sub-Base VI - Subleito. ( ) É uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhor que o material do subleito. ( ) É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. ( ) Camada destinada a resistir e distribuir ao subleito, os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se construirá o revestimento. ( ) É o terreno de fundação onde será apoiado todo o pavimento. Deve ser considerado e estudado até as profundidades em que atuam significativamente as cargas impostas pelo tráfego. ( ) É a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizar o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento. ( ) É a operação destinada a conformar o leito, transversal e longitudinalmente. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito. PAVIMENTOS EXERCÍCIOS Continuação do exercício 1: Assinale a alternativa que contém a alternativa CORRETA, de cima para baixo. A) VI, V, II, I, IV, III. B) II, V, I, VI, IV, III. C) IV, I, V, III, II, VI. D) III, V, VI, I, IV, II. E) V, IV, II, I, VI, III. Resposta: Letra B PAVIMENTOS EXERCÍCIOS Continuação do exercício 1: Assinale a alternativa que contém a alternativa CORRETA, de cima para baixo. A) VI, V, II, I, IV, III. B) II, V, I, VI, IV, III. C) IV, I, V, III, II, VI. D) III, V, VI, I, IV, II. E) V, IV, II, I, VI, III. Resposta: Letra B PAVIMENTOS EXERCÍCIOS 2) A figura a seguir mostra um perfil transversal padrão de rodovia, com suas camadas constituintes indicadas pelos números 1, 2, 3 e 4. PAVIMENTOS EXERCÍCIOS Continuação do exercício 2: Com base nas camadas apresentadas na figura, assinale a alternativa incorreta. A) A camada 1 é o revestimento, que recebe diretamente a ação dos veículos B) A camada 2 é a base, responsável por resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego C) A camada 3 é o greide, responsável por promover interface de impermeabilização, quando requerido por circunstâncias técnico-econômicas D) A camada 4 é o reforço de subleito, com características geotécnicas inferiores ao material da camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito E) Abaixo da camada 4 está a de regularização, transversal e longitudinalmente conformada com o leito sobre o qual está posta Resposta: Letra C PAVIMENTOS EXERCÍCIOS 3) No dimensionamento de pavimentos rígidos, a resistência à _______________ é o fator principal a ser considerado. Ademais, esse tipo de pavimento tem ________ ductibilidade e _______________ grandes flexões. A) tração - alta - não suporta B ) compressão - alta - não suporta C ) tração - baixa - não suporta D ) compressão - baixa - suporta Resposta: Letra C PAVIMENTOS EXERCÍCIOS 4) Além de rígidos, os tipos de pavimento existentes são: A) semirrígidos e duráveis. B) semirrígidos e semi-flexíveis. C) muito rígidos e flexíveis. D) semirrígidos e flexíveis. E) semirrígidos e inflexíveis. Resposta: Letra D PAVIMENTOS EXERCÍCIOS 5) O pavimento é constituído de diversas camadas de espessuras finitas, assentadas sobre uma infraestrutura teoricamente infinita, chamada de subleito. Sobre pavimento, marque o item INCORRETO: A ) Os pavimentos flexíveis, em geral associados aos pavimentos asfálticos, são compostos por camada superficial asfáltica (revestimento), apoiada sobre camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito, constituídas por materiais granulares, solos ou misturas de solos, sem adição de agentes cimentantes. B) Os revestimentos das estruturas de pavimento em geral são submetidos a esforços de compressão e de tração devidos à flexão, ficando as demais camadas submetidas principalmenteà compressão. C) A engenharia rodoviária subdivide as estruturas de pavimentos segundo a rigidez do conjunto: em um extremo, têm-se as estruturas rígidas e, no outro, as flexíveis. D) Os pavimentos podem ser rígidos, semi-rígidos e flexíveis, sendo que no pavimento rígido a camada de rolamento funciona também como estrutura, redistribuindo os esforços e aumentando a tensão imposta à fundação Resposta: Letra D BASES E SUB-BASE Materiais para reforço do subleito CBR maior que o subleito Expansão 2% Materiais para sub-base CBR ≥ 20% IG = 0 Expansão 1% Materiais para base CBR ≥ 80% Expansão 0,5% Limite de Liquidez 25% Índice de Plasticidade 6% RECOMENDAÇÃO: MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DNER ENSAIO DE CBR Ensaio desenvolvido para estudar subleitos das estradas na década de 1920 (O.J. Porter) O ensaio CBR é usado como uma medida da capacidade de suporte do material compactado e da sua expansibilidade com imersão em água C B R California Bearing Ratio I C S Índice de Suporte Califórnia BASES E SUB-BASE ENSAIO DE CBR - EXECUÇÃO Umidade ótima e massa específica seca máxima 1. Compactação de corpos de prova Energia Normal Para subleitos Energia Intermediária Solos de melhor qualidade Solos estabilizados Energia Modificada Materiais granulares Materiais modificados BASES E SUB-BASE ENSAIO DE CBR - EXECUÇÃO Simula as condições de saturação do solo Avalia a expansibilidade do solo 2. Imersão dos corpos de prova em água durante 96 horas A sobrecarga pode ser alterada, de acordo com a estrutura do pavimento prevista Registro da expansão BASES E SUB-BASE ENSAIO DE CBR - EXECUÇÃO 3. Penetração do corpo de prova Velocidade de penetração de 1,27 mm/min Registra-se a resistência de penetração e o deslocamento https://www.youtube.com/watch?v=tzZnseHnfCo&feature=youtu.be BASES E SUB-BASE ENSAIO DE CBR - EXECUÇÃO Alternativas para o ensaio Emprego de várias umidade, para obter umidade ótima e máxima seca máxima, além do CBR, seco e imerso Avaliação do CBR de camadas de solos compactos em campo CBR simultâneo CBR in situ BASES E SUB-BASE ENSAIO DE CBR – Valores Usuais MATERIAL VALOR TÍPICO DE CBR (%) Bica corrida > 60% Macadame hidráulico > 80% Brita graduada simples > 100% Solo (50%) + brita (50%) > 40% Lateritas (SLC) > 40% Saibros e cascalheiras > 50% Areias finas e médias 10% Escória granulada > 40% Agregado reciclado de entulho de construção e de demolição 5% a 60% BASES E SUB-BASE ENSAIO TRIAXIAL CÍCLICO – MÓDULO DE RESILIÊNCIA Estudos de Hveen (1951) sobre a deformabilidade dos pavimentos rodoviários Termo resiliente mais apropriado para materiais rodoviários Primeiras recomendações no Guia da AASHTO de 1986 Proposta pelo DNER 131/94 Norma Atual DNIT 131/2017-ME BASES E SUB-BASE ENSAIO TRIAXIAL CÍCLICO – MÓDULO DE RESILIÊNCIA Ensaio de carregamento cíclico e confinamento do corpo de prova Aplicação tensões desviatória (d) Deformação elástica ou recuperável (r) Módulo de Resiliência (MR) https://www.youtube.com/watch?v=m5_3KbQTq_0&feature=youtu.be BASES E SUB-BASE ENSAIO TRIAXIAL CÍCLICO – MÓDULO DE RESILIÊNCIA Material Intervalos de Valores de Módulo de Resiliência (MPa) Materiais Granulares Brita graduada Macadame Hidráulico 150 - 300 250 - 450 Materiais estabilizados quimicamente Solo-cimento Brita graduada tratada com cimento Concreto compactado com rolo 5.000 - 10.000 7.000 - 18.000 7.000 - 22.000 Solos finos em base e sub-base 150 - 300 Solos finos em subleito e reforço do subleito Solos de comportamento laterítico LA, LA', LG' Solos de comportamento não laterítico 100 - 200 25 - 75 Solos finos melhorados com cimento para reforço de subleito 200 - 400 BASES E SUB-BASE BASES E SUB-BASE Materiais da camada de base dos pavimentos Naturais Artificiais Estabilizados Reciclados BASES E SUB-BASE Tradicionalmente utilizados na construção das primeiras estradas no mundo todo Pedregulhos Cascalhos Areias Solos lateríticos Naturais BASES E SUB-BASE Complementa-se a caracterização de depósitos para determinar com maior precisão os volumes disponíveis ANTEPROJETO 4 a 8 furos na periferia e de 1 a 4 furos na região central PROJETO Sondagens formando uma malha quadrada de 30m de lado Prospecção de Jazidas MATERIAIS NATURAIS SOLO TROPICAL Peculiaridades de propriedade e comportamento diferentes aos não tropicais Não precisam ser formados em áreas tropicais SOLOS LATERÍTICOS SOLOS SAPROLÍTICOS Solos Lateríticos MATERIAIS NATURAIS Solos Lateríticos DNER CLA 259/96 Classificação de solos tropicais para finalidades rodoviárias utilizando corpos de prova compactados em equipamento miniatura BASES E SUB-BASE Seleção dos solos arenosos finos lateríticos SAFL Solos das áreas I e II são os mais bem sucedidos, de acordo com a experiência de Nogami e Villibor principalmente no Estado de São Paulo Solos Lateríticos SOLOS LATERÍTICOS Distribuição usual com motoniveladora Ajustes com grade de discos e pulvi-misturadora e irrigadeiras Controles especiais com a irrigadeira para umidades homogêneas Perdas de umidade por insolação e ventos (até 5cm de espessura) Distribuição e homogeneização da umidade SOLOS LATERÍTICOS Distribuição e homogeneização da umidade Sequência operativa ideal Pulverização e umedecimentos feitos no fim da tarde Logo cedo, na manhã seguinte, uma nova pulverização eventual Ajuste no teor de umidade Início imediato da compactação SOLOS LATERÍTICOS Compactação Cuidados especiais para cada tipo de SAFL Iniciar com rolo pé-de-carneiro de patas longas vibratório Prosseguir até que não haja mais penetração de suas patas SOLOS LATERÍTICOS Compactação Seguidamente utilizar o rolo de pneus ou rolo pé de carneiro Realizar o acabamento com o rolo de pneus Pode também acabar com rolo liso vibratório (cuidado, lamelas) SOLOS LATERÍTICOS Compactação Rolo pé de carneiro de patas curtas não deve ser usado no início da compactação Diferenças de densidades na espessura podem causar a formação de lamelas https://www.youtube.com/watch?v=UT_Wg50XD3A&feature=youtu.be SOLOS LATERÍTICOS Compactação Em trechos em tangente, sempre iniciar a compactação das bordas para o centro Faixa a ser compactada 1° Passagem Cuidado especial deve ser dado às bordas, já que são locais suscetíveis a umedecimento SOLOS LATERÍTICOS Compactação As passagens subsequentes devem cobrir pelo menos a metade da faixa compactada anteriormente Faixa a ser compactada 2° Passagem Área compactada na 1ª passagem Área compactada na 2ª passagem A compactação final deve cobrir toda a área da base do pavimento SOLOS LATERÍTICOS Compactação A compactação nas curvas, deve se iniciar na borda interna, devido à presença da superelevação Nas áreas de difícil acesso, deve ser aplicada a compactação com sapos vibratórios SOLOS LATERÍTICOS Acabamento da Base A conformação superficial da base deve ser feita por corte com motoniveladora pesada Lâmina em perfeitas condições Borda da base cortada a 45° Solo levado para fora da pista O acabamento deve ser concluído com a compactação com rolos pneumáticos SOLOS LATERÍTICOS Secagem ou cura da base A base acabada deve secar livremente 48 a 60 horas Aumenta-se o suporte Melhora o recebimento da imprimação asfáltica Observa-se o padrão de trincamento Trincamento em LA’ Trincamento em LG’ SOLOS LATERÍTICOS Imprimação da base Limpeza preliminar Irrigação leve com água na taxa de 0,5 a 1,0 l/m2 Imprimação com material asfáltico deve ser após 15 minutos da irrigação com água Penetração ideal de 6 a 10mm Não deve ser permitido o tráfego até que a imprimação esteja completamente seca SOLOS LATERÍTICOS Camada de Proteção - Anticravamento Consiste em um tratamento superficial simples invertido Sobre esta camada será construído o revestimento Sugerida para SAFL áreas III e IV Tráfegossuperiores a 106 Liberar ao tráfego durante um mês para verificar problemas, e após suas correções, executar o revestimento sobrejacente BASES E SUB-BASE Materiais da camada de base dos pavimentos Naturais Artificiais Estabilizados Reciclados BASES E SUB-BASE Referem-se aos materiais que precisam de alguma modificação ou tratamento prévio para serem utilizados como bases de pavimentos rodoviários Os agregados minerais obtidos em pedreiras são os materiais artificiais mais utilizados em pavimentação Materiais Artificiais BASES E SUB-BASE BRITAGEM DOS AGREGADOS As rochas são reduzidas a fragmentos menores Estágio Primário Estágio Secundário Estágio Terciário As rochas são britadas até tamanhos específicos Formato do agregado é melhorado Em função de aspectos técnicos a britagem se desenvolve de maneira estagiada BASES E SUB-BASE PENEIRAMENTO O peneiramento é uma parte essencial do processo de produção de agregados britados, para garantir a qualidade do produto final MACADAME SECO Estado de São Paulo Desenvolvimento Rodoviário S.A. Especificação Técnica de Pavimentação Sub-base de Pedra Rachão ET-P00/042 DER – Estado de São Paulo Especificação Técnica - Sub-base ou - Base de Macadame Seco - ET-DE-P00/011 DER – Estado do Paraná Pavimentação: Macadame Seco – DER/PR ES-P 03/05 DEFINIÇÃO Macadame seco é a camada granular composta por agregados graúdos, preenchidos a seco por agregados miúdos, cuja estabilidade é obtida pela ação mecânica enérgica de compactação. Camada de bloqueio MACADAME SECO CAMADA DE BLOQUEIO Espalhamento antes do agregado graúdo Espessura de 3 a 5cm Espalhamento com motoniveladora Rolo liso vibratório para acomodação Camada de bloqueio MACADAME SECO MACADAME SECO AGREGADO GRAÚDO Espalhado com espessura constante especificada Trator de lâmina Compressão posterior com rolo pé-de-carneiro Execução de espessuras de até 20cm por vez Agregado Graúdo MACADAME SECO MATERIAL DE ENCHIMENTO E ACABAMENTO Espalhado com motoniveladora Compressão com rolo liso vibratório Acabamento até não observar mais ondulações na frente do rolo Material de enchimento BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) DEFINIÇÃO Mistura em usina de produtos de britagem de rocha sã, que nas proporções adequadas, resulta no enquadramento de uma faixa granulométrica Corretamente compactada resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) Peneira Porcentagem Passando em Peso Tolerâncias da faixa de projeto Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D ASTM mm Min Max Min Max Min Max Min Max 2" 50 100 100 100 100 ± 7 1" 25 75 90 100 100 100 100 ± 7 3/8" 9.5 30 65 40 75 50 85 60 100 ± 7 n° 4 4.8 25 55 30 60 35 65 50 85 ± 5 n° 10 2 15 40 20 45 25 50 40 70 ± 5 n° 40 0.42 8 20 15 30 15 30 25 45 ± 2 n° 200 0.075 2 8 5 15 5 15 10 25 ± 2 Espessura Máxima das Camadas 25 cm 20 cm 20 cm 20 cm ± 10% DNIT MISTURA DE AGREGADOS CBR superior a 100% e expansão 0,3% BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) DNIT MISTURA DE AGREGADOS Faixa A 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 30 25 15 8 2 Faixa A 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 65 55 40 20 8 Faixa B 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 75 40 30 20 15 5 Faixa B 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 90 75 60 45 30 15 Faixa C 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 50 35 25 15 5 Faixa C 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 85 65 50 30 15 Faixa D 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 60 50 40 25 10 Faixa D 50 25 9.5 4.8 2 0.42 7.4999999999999997E-2 100 100 85 70 45 25 Diâmetro das partículas (mm) Porcentagem que passa BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) EQUIPAMENTOS Vibroacabadora Usina de solos Motoniveladora BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) EQUIPAMENTOS Rolo vibratório liso Carregador frontal Motoniveladora Compactador pneumático Caminhão irrigador Caminhão Basculante BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) PREPARO DA SUPERFÍCIE Concluída e limpa Isenta de pó, lama e demais agentes prejudiciais Declividades de projeto BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) PRODUÇÃO Rocha sã, britada e classificada Mínimo 3 silos na usina, capacidade total superior a três vezes a capacidade do misturador BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) PRODUÇÃO Frações homogeneizadas no misturador Teor de umidade conforme dosagem Acréscimo de água para suprir perdas Não é permitida a mistura prévia BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) TRANSPORTE Descarregamento direto em caminhões basculantes Lona de proteção Não deve-se estocar Não permitir o transporte se a camada subjacente estiver molhada BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) ESPALHAMENTO Trechos experimentais determinam espessura de espalhamento Obrigatoriamente com vibroacabadora Motoniveladora somente para corte prévio à compactação Espessura acabada individual de 10 a 20cm BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) COMPACTAÇÃO Variação da umidade até ±1,0% Segmentos experimentais auxiliam na definição de equipamentos e número de passadas Ação conjunta de rolos lisos e pneumáticos para acabamento https://www.youtube.com/watch?v=ygDVJG9kRSA&feature=youtu.be BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) ABERTURA AO TRÁFEGO Não deve ser submetida à ação do tráfego Deve ser imprimada imediatamente após liberação dos controles de qualidade https://www.youtube.com/watch?v=zcSYowtHNSM&feature=youtu.be INTRODUÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Balbo, J. T. (2007). Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. Editora Oficina de Textos. ISBN: 978-85-86238-56-7. São Paulo, SP. BAPTISTA, C. F. N. (1976). Pavimentação, Compactação dos solos no Campo, Camadas de Base, Estabilização dos Solos. Livro. Tomo II. Editora Globo. Porto Alegre, RS. BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M. G. DA; CERTATTI, J. A. P.; SOARES, J. B. (2008). Pavimentação asfáltica. Livro. PETROBRAS: ABEDA. Rio de Janeiro, RJ. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT. (2006). Manual de Pavimentação. Publicação IPR-719. Rio de Janeiro, RJ. HUANG, Y. H. (2004). Pavement analysis and design. Livro. Segunda Edição. Editora Prentice Hall. Upper Saddle River: University of Kentucky. Estados Unidos. INGLES, O. G.; METCALF, J. B. (1972). Soil Stabilization, Principles and Practice. Livro. Ed. Butterworths. Sidney. Austrália. Manual do Corpo de Engenheiros do Departamento de Exército dos Estados Unidos. (1984). Soil Stabilization for Pavements Mobilization Construction, Engineering and Design. EM 110-3-137. MEDINA, J.; MOTTA, L.M.G. (2005). Mecânica dos Pavimentos. 2a Edição. Rio de Janeiro. NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. (1995). Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São Paulo. PRADO, H. do. (2003). Solos do Brasil. 3a Edição. Piracicaba, São Paulo, SP. SENÇO, W. DE. (2001). Manual de técnicas de pavimentação – Volume II. 2ª Edição. ISBN 85-7266-125-5. Editora Pini. São Paulo, SP. YODER, E. J.; WITCZAK, M. W. (1975). Principles of Pavement Design. Second Edition. John Wiley and sons, Inc. Estados Unidos. banqueta 0,80 m 0,80 m plataforma = 14,00 m 3,50 m 3,50 m 3,50 m 3,50 m pista = 7,00 m valeta 5% 5% 2% 2% Subleito Regularização do subleito Reforço do subleito Sub-base Revestimento ou capa de rolamento Base Base Revestime nto ou capa de rolamento Sub - base Reforço do subleito Regularização do subleito Subleito pista = 7,00 m plataforma = 14,00 m 0,80 m 0,80 m 2% 2% 5% 5% valeta banqueta 3,50 m 3,50 m 3,50 m 3,50 m r d R M e s =
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