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Resumo - The Canterbury Tales, The Wife of Bath (Prologue and Tale) - Geoffrey Chaucer

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RASCUNHO DE APRESENTAÇÃO 
GEOFFREY CHAUCER – O PAI DA POESIA/LITERATURA INGLESA 
- É considerado o pai, pois a qualidade literária de suas obras é surpreendente para sua época 
e, também, por escrever em inglês – já que o comum era se escrever literatura apenas em 
Francês e Latim. É um marco para a Língua Inglesa moderna. 
- Por volta de 1380, foi afastado dos serviços reais devido a uma mudança de rei e se dedicou 
mais a escrita – provavelmente foi por volta dessa época que Chaucher escreveu os Contos da 
Cantuária. 
- A sua terceira fase, chamada “período inglês”, é considerada a de maior maturidade. Nesse 
período ele escreveu The Canterbury Tales. É importante ressaltar que Chaucer não deixou de 
lado as conquistas estéticas (francesas e italianas) e de outros períodos de sua escrita, mas 
acrescentou o senso crítico à sua produção literária. 
 
OS CONTOS DE CANTUÁRIA / THE CANTERBURY TALES 
- Começou a escrever por volta de 1387, mas foi publicado só em 1476. Foi a primeira grande 
obra em Língua Inglesa a ser impressa (mais de 600 páginas). 
- Ele trazia todos os grupos sociais da sociedade da Inglaterra representados em seus contos. É 
chamado de cronista social da Inglaterra no fim do século XIV. 
- Foi escrito no dialeto de Londres, popularizando a linguagem da época. Uma de suas 
características, então, é o estilo de escrita mais coloquial. 
- Também é conhecido como contador de história. Este livro é estudado, também, como uma 
contação de histórias, representativo do Período Medieval. 
- Encontramos nesta obra um senso de humor crítico, mas com seriedade. 
- O autor teve uma fase religiosa, então, encontramos referências bíblicas nas obras. 
- Ele dá ênfase ao ser humano e suas questões existenciais. No Conto da Mulher de Bath, em 
especial, encontramos a sátira e o realismo representante da variedade psicológica. 
- Chaucer não publicou este livro em vida. Ele deixou 10 fragmentos, os quais outros autores 
organizaram de acordo com datas e lugares na obra. 
- História: Grupo de cerca de 30 peregrinos que se dirigem para a Catedral da Cantuária 
(Cantuária é uma cidade da Inglaterra) para visitar o túmulo de São Thomas Becket (um padre 
famoso daquela região que esteve envolvido em grandes conflitos com a nobreza e que foi 
assassinado nos degraus da Catedral de Cantuária, sendo elevado como santo e mártir). 
- A obra é incompleta pois, de acordo com o prólogo, os 30 peregrinos deveriam cada um contar 
2 contos durantes a viagem de ida e 2 contos durante a viagem de volta. Ele jamais finalizou a 
obra e nem revisou completamente todos os textos. Alguns estudos apontam pequenas 
inconsistências na produção. Ele abandonou a escrita deste livro por uma recusa de qualquer 
vestígio de pecado que poderia estar presente na obra. 
- Com o livro que temos hoje, a peregrinação dura por volta de 5 dias. Temos nobres e humildes, 
velhos e jovens, religiosos e leigos, homens e mulheres, entre outros. Cada um com sua 
realidade de vida. 
- Nem todos os contos são atribuídos à criação do próprio autor do livro. Na verdade, alguns 
estudos apontam que as origens dos contos vêm de autores contemporâneos e lidos por 
Chaucer ou antigas histórias conhecidas e contadas por toda a Europa. 
 
CONTO DA MULHER DE BATH (cidade no Sudoeste da Inglaterra) 
- Prólogo da Mulher de Bath: A mulher (Alice) se apresenta e diz que desde os 12 anos já se 
casara 5 vezes. Ela questiona uma parte da bíblia que aborda sobre os 5 maridos de uma 
samaritana em que Jesus diz não ser mais o 6º homem o marido verdadeiro. A mulher se revolta 
com essa afirmação e contesta a bíblia dizendo que Jesus disse “multiplicai-vos”, então, o que 
qual seria o problema caso ela se casasse várias vezes? Ela começa a usar diversos exemplos da 
bíblia para justiçar que uma mulher não tem que ficar viúva, mas sim casar com outros quando 
o velho marido definhar. 
- Ela começa a explicar como o casamento não é um mar de sete rosas “You'll find it doesn't 
taste as good as ale”. 
- Inicialmente, conta dos três primeiros maravilhosos casamentos, pois tinha os homens na sua 
mão (em uma época em que as mulheres deviam ser obedientes a seus maridos, o autor 
escreveu esse conto sobre uma mulher que comandava e tinha todo o poder sobre seus 
maridos). Ela inventava mentiras para eles, julgando-os, falando que os via fazendo coisas 
erradas e a traindo, mas apenas para se manter no poder. 
- O quarto marido a traiu e ela fez o inferno na vida dele ao fazer com que todos os homens a 
olhassem com cobiça. 
- O quinto marido a tinha na mão. Ela diz que “a mulher ama aquilo que não pode ter”. Esse 
marido a controlava, até o dia que lhe deu um tapa na cara, fazendo com que ela assumisse o 
controle novamente. Foi o que ela mais amou. 
- Conto da Mulher de Bath: Alice, então, narra uma história onde um “cavalheiro” estupra uma 
dama. Na hora da execução, a rainha sente piedade dele e diz que, se em 12 meses ele voltar 
com uma resposta para a pergunta “o que as mulheres realmente desejam?”, ela pouparia sua 
vida. Ele vai a procura e não encontra respostas. Até que uma velha horrorosa dá a resposta “o 
que as mulheres realmente querem é dominar seu homem” a ele com a condição de cumprir 
um pedido a ser feito por ela logo após a salvação do cavaleiro. Diante da rainha, ele se safa da 
morte e a mulher velha e feia pede a sua mãe em casamento. O homem, mesmo desolado, 
cumpre a promessa. Triste e revoltado ao deitar com a mulher, recebe a pergunta: “você prefere 
uma mulher linda e infiel ou uma mulher feia e fiel?”. Sem pretensão alguma, já desiludido 
com a vida, ele pede para que ela mesma escolha. Sendo assim, a mulher, lisonjeada por ter tido 
o poder de tomar suas próprias decisões, se transforma em uma linda e fiel donzela.

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