@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); 1.7 RELAÇÕES ENTRE DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO.A afetividade e a inteligência se estruturam nas ações do dia a dia do indivíduo. O afeto pode ser entendido como a energia necessária para que a estrutura cognitiva passe a operar, influenciando a velocidade com que se constrói o conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras, aprendem com mais facilidade. Porém, a falta de afeto em certa idade da vida do indivíduo não vai determinar que ele regrida, ele só desenvolverá sua capacidade intelectiva de um modo mais lento. E tudo isso vai depender de cada indivíduo, pois existem pessoas, que para conseguirem algum tipo de afeto, podem se esforçar mais de um modo intelectivo ou cognitivo e com isso pode gerar um resultado positivo para sua vida. Já outras, por se sentirem tão amadas pelo meio social, se acomodam e não se esforçam tanto para querer aprender intelectivamente (BEE, 1997).\ufeffComo exemplo, a relação professor e aluno. Para essa interação levar à construção de conhecimentos, a interpretação que o professor faz do comportamento dos alunos (também com relação à afetividade) é fundamental. Ele precisa estar atento ao fato de que existem muitas significações possíveis para os comportamentos assumidos por seus alunos, buscando verificar quais delas melhor traduzem as intenções originais. Além disso, o professor necessita compreender que aspectos da sua própria personalidade individual \u2013 seus desejos, preocupações e valores \u2013 influem diretamente no seu comportamento, ao longo de interações que ele mantém com a classe. Principalmente, como ele vai interpretar o comportamento do aluno, se é baseado na sua ideologia, no seu modo de pensar e agir ou se é baseado na postura real do aluno (PAPALIA & OLDS, 2006).Tem uma frase fundamental trabalhada no autoconhecimento humano, que é \u201ca realidade é de quem vê\u201d. Caso o professor tenha sofrido algum tipo de repressão sexual na infância, pode ser que ele confunda a sexualidade vivenciada por seus alunos de uma determinada geração com a sua experiência vivida em outro tempo. Pode ser que ele julgue um aluno de uma forma inadequada e o reprima em algum aspecto que seja saudável para a idade. Se o aluno tiver aquele professor como referência, provavelmente, quando aquele aluno crescer agirá da mesma forma que o professor reagiu. Por isso, a responsabilidade é grande sob o aspecto de ensinar, pois dentro do universo intelectivo se aprende muito mais do que se ensina, basta estar disponível para querer se conhecer emocionalmente (BEE,1997).
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