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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
ALUNO (A): Emanuelly Cristina 
MATRÍCULA: 04094958
CURSO: Farmácia
POLO: Castanhal/Pa
 Responsabilidade socioambiental trata-se da conscientização e gestão das ações para minimizar os impactos sociais e ambientais gerados pelas atividades empresariais. Ela tem como objetivo principal promover ações éticas e responsáveis que levam em consideração o equilíbrio econômico, social e ambiental de uma organização. Além disso, a disciplina visa fomentar o desenvolvimento sustentável e a promoção da cidadania empresarial, levando em conta as demandas e necessidades do meio ambiente, dos funcionários e da comunidade em geral. A responsabilidade socioambiental pressupõe que a empresa deve ir além do lucro e adotar práticas que contribuam para um mundo mais justo e sustentável. Isso inclui, por exemplo, a adoção de políticas de redução de emissão de gases poluentes, a valorização da diversidade e inclusão de colaboradores, o respeito aos direitos humanos, a promoção da transparência na gestão e o diálogo com as partes interessadas.
As empresas que adotam a responsabilidade socioambiental estão mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado, com uma maior aceitação e confiança dos clientes, fornecedores e investidores. Além disso, esse tipo de prática fortalece a imagem da organização, promove a inovação e a competitividade, e contribui para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Por fim, é importante destacar que a responsabilidade socioambiental não é uma tarefa fácil, nem pode ser vista como algo pontual. Ela exige planejamento, investimento, monitoramento e avaliação constante das ações, bem como um compromisso contínuo da empresa com o bem-estar da sociedade e do meio ambiente. A seguir alguns movimentos abordados desta disciplina:
a) O Protocolo de Quioto é um acordo internacional que foi estabelecido em 1997 com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. O acordo estabelecia metas de redução de emissões para os países industrializados, sendo que cada país possuía uma meta específica a ser alcançada. O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005 e foi ratificado por 192 países. O acordo previa que as emissões de gases de efeito estufa dos países industrializados deveriam ser reduzidas em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990, até o ano de 2012. Além disso, o Protocolo previa a adoção de medidas para aumentar a capacidade de absorção de carbono pelas florestas.
Para isso, o Protocolo de Quioto estabeleceu mecanismos de incentivo para que os países reduzissem suas emissões, como o comércio de emissões e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permitia que países desenvolvidos financiassem projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento.
No entanto, o Protocolo de Quioto sofreu críticas por não incluir metas de redução de emissões para os países em desenvolvimento, como a China e a Índia, que são considerados os maiores emissores de gases de efeito estufa atualmente.
O Protocolo de Quioto expirou em 2012, sendo sucedido pelo Acordo de Paris em 2015, que estabeleceu novas metas de redução de emissões. O Acordo de Paris é mais abrangente e inclui metas para todos os países, não apenas os industrializados.
b) A Eco 92 foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. A conferência foi um marco para a discussão sobre desenvolvimento sustentável e reuniu líderes de diversas nações para debater questões relacionadas à preservação do meio ambiente e às desigualdades sociais globais. Em 2012, foi realizada a Rio + 20, uma nova conferência que teve como objetivo avaliar os avanços e desafios relacionados à implementação das políticas de desenvolvimento sustentável adotadas em 1992. A Eco 92 ficou conhecida por ter gerado diversos acordos ambientais importantes, como a Agenda 21 e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A Agenda 21 é um plano de ação global para o desenvolvimento sustentável, que propõe a integração entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais para promover um futuro mais justo, equilibrado e sustentável. Já a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é um tratado internacional para reduzir a emissão de gases de efeito estufa causadores do aquecimento global.
Apesar dos avanços conquistados na Eco 92, a Rio + 20 mostrou que ainda há muitos desafios a serem enfrentados na implementação das políticas de desenvolvimento sustentável. A crise ambiental global, o aumento da desigualdade social e a necessidade de uma transição para uma economia verde são questões que continuam demandando ações urgentes e a cooperação entre os diferentes países.
c) A Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+20, foi realizada em 2012 no Rio de Janeiro e teve como objetivo a renovação do compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável, além de debater novas estratégias para a promoção da sustentabilidade global. Na cúpula, foram estabelecidos novos objetivos de desenvolvimento sustentável que incluíam ações para combater a pobreza, a fome, a desigualdade e a degradação ambiental. Os objetivos também visavam a promoção do crescimento econômico inclusivo e a proteção ambiental, incluindo a mudança para energias renováveis, a conservação da biodiversidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, a Rio+20 enfatizou a importância da governança global para a promoção do desenvolvimento sustentável, incentivando a cooperação internacional e o diálogo entre os governos, a sociedade civil e o setor privado.
A cúpula teve como resultado a adoção do documento "O Futuro que Queremos", no qual os líderes mundiais se comprometeram a avançar no desenvolvimento sustentável por meio da implementação de políticas e programas concretos, assim como parcerias público-privadas.
Contudo, desde então, muitos desafios ainda persistem, incluindo a falta de vontade política, a falta de recursos financeiros e a resistência de setores econômicos em promover mudanças sustentáveis. Assim, a implementação dos objetivos de desenvolvimento sustentável continua sendo um desafio para todo o mundo.
REFERÊNCIAS:
MOREIRA, Helena Margarido; GIOMETTI, Analúcia Bueno dos Reis. Protocolo de Quioto e as possibilidades de inserção do Brasil no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo por meio de projetos em energia limpa. Contexto internacional, v. 30, p. 9-47, 2008.
LACASTA, Nuno S.; BARATA, Pedro Martins. O protocolo de quioto sobre alterações climáticas: análise e perspectivas. Programa: Clima e Eficiência Energética, p. 1-23, 1999.
CENAMO, MARIANO COLINI. Mudanças climáticas, o protocolo de quioto e mercado de carbono. CEPEA, ESALQ-USP. Disponível em< http://www. cepea. esalq. usp. br/pdf/protocolo_quioto. pdf>. Acesso em, v. 14, n. 06, p. 2011, 2004.
FEIJÓ, Flávio Tosi; JÚNIOR, Sabino Porto. O Protocolo de Quioto e o bem-estar económico no Brasil-uma análise utilizando equilibrio geral computável. Análise Econômica, v. 27, n. 51, 2009.
SOUZA, Sílvia Lorena Villas Boas. Os créditos de carbono no âmbito do Protocolo de Quioto. Editora Appris, 2020.
NOVAES, Washington. Eco-92: avanços e interrogações. Estudos avançados, v. 6, p. 79-93, 1992.
DE OLIVEIRA, Leandro Dias. Da Eco-92 à Rio+ 20: uma breve avaliação de duas décadas. Boletim Campineiro de Geografia, v. 2, n. 3, p. 479-499, 2013.
WALDMAN, Maurício. A Eco-92 e a necessidade de um novo projeto. Ecos da Rio-92: Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento em Questão. 1ªed. Fortaleza (CE): Associação dos Geógrafos Brasileiros–Seção Fortaleza, p. 20-32, 1992.
BORN, Rubens Harry. Turismo e a" ECO 92". Revista Turismo em Análise, v. 3, n. 1, p. 7-11, 1992.
SCHERER, Luciana; FRANCO, Marcelo Borges; FERNANDES, Sandra Beatriz Vicenzi. ECO-92: nuances, avanços e interrogações. Salão do Conhecimento, 2016.
SEQUINEL, Maria Carmen Mattana. Cúpula mundial sobre desenvolvimento sustentável-Joanesburgo:entre o sonho e o possível. Análise conjuntural, v. 24, n. 11-12, p. 12, 2002.
SACHS, Ignacy. De volta à mão visível: os desafios da Segunda Cúpula da Terra no Rio de Janeiro. Estudos avançados, v. 26, p. 5-20, 2012.
BUSS, Paulo Marchiori et al. Saúde na agenda de desenvolvimento pós-2015 das Nações Unidas. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. 2555-2570, 2014

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