NBR 11768-1 Aditivos químicos para concreto-parte 1

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
27 páginas
11768-1
Primeira
25.10.2019
Aditivos químicos para concreto de cimento 
Portland 
Parte 1: Requisitos
Chemical admixtures for Portland cement concrete 
Part 1: Requirements
91.100.10 08300-9
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Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................3
4	 Designação	normalizada ...................................................................................................7
5 Requisitos ...........................................................................................................................7
5.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................7
5.2	 Requisitos	específicos ......................................................................................................8
6 Amostragem .....................................................................................................................15
6.1 Amostragem de aditivos líquidos ...................................................................................15
6.2 Amostragem de aditivos em pó ......................................................................................15
6.3 Registro .............................................................................................................................15
7	 Designação	e	informações	do	produto ..........................................................................15
7.1 Generalidades ...................................................................................................................15
7.2	 Designação .......................................................................................................................15
7.3	 Informações	do	produto ..................................................................................................16
8	 Documentação ..................................................................................................................16
8.1 Documento de entrega ....................................................................................................16
8.2 Rótulo/etiqueta .................................................................................................................16
8.3	 Certificado	de	análise ......................................................................................................16
8.4 Ficha técnica .....................................................................................................................17
Anexo A (normativo) Concreto de referência para ensaio ..............................................................18
A.1 Objetivo .............................................................................................................................18
A.2 Materiais constituintes ....................................................................................................18
A.2.1 Cimento .............................................................................................................................18
A.2.2 Agregados – Requisitos gerais .......................................................................................18
A.2.2.1 Agregado graúdo .............................................................................................................18
A.2.2.2 Agregado miúdo ...............................................................................................................19
A.2.3 Água de mistura ...............................................................................................................21
A.3 Concreto de referência ....................................................................................................21
A.4 Argamassa de referência .................................................................................................22
A.5	 Preparação	e	rompimento	do	concreto	de	referência ..................................................22
A.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................22
Anexo B (normativo)	Procedimento	para	verificação	dos	requisitos	estabelecidos	para	os	
aditivos aceleradores de pega para concreto projetado (APP) ...................................24
B.1 Objetivo .............................................................................................................................24
B.2 Materiais constituintes ....................................................................................................24
B.2.1 Cimento .............................................................................................................................24
B.2.2 Água ..................................................................................................................................24
B.2.3 Agregado ...........................................................................................................................24
B.2.4 Concreto de referência ....................................................................................................24
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Sumário Página
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Tabelas
Tabela 1 – Requisitos gerais para todos os aditivos .......................................................................8
Tabela 2 – Requisitos para aditivo redutor de água (RA1 e RA2) – Ensaio mantendo a 
consistência do concreto ................................................................................................10
Tabela	3	–	Requisitos	para	aditivos	controladores	de	hidratação	(CH) ....................................... 11
Tabela 4 – Requisitos para aditivos aceleradores de pega (AP) ................................................... 11
Tabela 5 – Requisitos para aditivos aceleradores de resistência (AR) ........................................12
Tabela	6	–	Requisitos	para	aditivo	compensador	de	retração	(CR)	(continua) ............................12
Tabela	7	–	Requisitospara	redutor	de	retração	(RR) .....................................................................13
Tabela 8 – Requisitos para aditivo acelerador de pega para concreto projetado (APP) ............14
Tabela 9 – Requisitos para aditivos incorporadores de ar (IA) .....................................................14
Tabela	10	–	Requisitos	para	aditivo	modificador	de	viscosidade	–	Retentor	de	água	(MV-RT) 14
Tabela A.1 – Agregado graúdo para concreto de referência .........................................................19
Tabela A.2 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado graúdo com 
relação	à	massa	do	material ...........................................................................................19
Tabela	A.3	–	Limites	da	distribuição	granulométrica	do	agregado	miúdo	da	zona	utilizável ....20
Tabela A.4 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo relativos 
à	massa	do	material .........................................................................................................20
Tabela A.5 – Limites máximos para teores de cloretos e sulfatos presentes nos agregados 
miúdos ...............................................................................................................................20
Tabela A.6 – Requisitos para concreto de referência ....................................................................21
Tabela B.1 – Requisitos para concreto de referência para concreto projetado ..........................25
Figura
Figura A.1 – Aspecto ideal do concreto de referência durante ensaio de abatimento ...............22
B.2.5 Aditivo acelerador de pega para concreto projetado (APP) ........................................25
B.3 Pasta de referência ..........................................................................................................25
B.4 Procedimento de ensaio ..................................................................................................25
B.4.1	 Procedimento	de	ensaio	para	determinação	dos	tempos	de	início	e	fim	de	pega ....25
B.4.2	 Procedimento	de	ensaio	para	determinação	da	resistência	à	compressão ...............26
Bibliografia .........................................................................................................................................27
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11768-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Aditivos para 
Concreto (CE-018:500.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 
07.06.2019 a 05.08.2019.
A ABNT NBR 11768-1 cancela e substitui a ABNT NBR 11768:2011.
A ABNT NBR 11768 sob o título geral “Aditivos químicos para concreto de cimento Portland, tem 
previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Requisitos;
 — Parte 2: Ensaios de desempenho;
 — Parte 3: Ensaio de uniformidade.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 11768-1 é o seguinte:
Scope
This Part of Standard specifies the requirements for chemical admixtures for Portland cement concrete.
This Standard (all parts) applies to chemical admixtures for reinforced or no-reinforced concrete and 
pre-stressed concrete which are prepared in ready mixed concrete plant, precast concrete plants or in 
job site.
This Standard (all parts) is also applies to chemical admixture to extruded and vibrated concrete.
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Aditivos químicos para concreto de cimento Portland 
Parte 1: Requisitos
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 11768 especifica os requisitos para os aditivos químicos destinados a 
concretos de cimento Portland.
Esta Norma (todas as partes) se aplica a aditivos químicos destinados a concreto armado ou não 
armado e a concreto protendido, que podem ser preparados em central de concreto, plantas de 
pré-fabricados ou dosados em obra.
Esta Norma (todas as partes) também se aplica a aditivos químicos destinados a concretos extrusados 
e vibroprensados.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as 
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
ABNT NBR 7211:2009, Agregados para concreto – Especificação
ABNT NBR 7218, Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
ABNT NBR 7389-1, Agregados – Análise petrográfica de agregados para concreto – Parte 1: Agregado 
miúdo
ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento 
de produtos
ABNT NBR 7809, Agregado graúdo – Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro – 
Metodos de ensaio
ABNT NBR 9779, Argamassa e concreto endurecido – Determinação da absorção de água por 
capilaridade
ABNT NBR 9833, Concreto fresco – Determinação da massa específica e do teor de ar pelo método 
gravimétrico
ABNT NBR 9917, Agregados – Determinação de sais, cloretos e sulfatos solúveis
ABNT NBR 9936, Agregados – Determinação do teor de partículas leves – Método de ensaio
ABNT NBR 10342, Concreto – Perda de abatimento – Método de ensaio
ABNT NBR 11768-1:2019NORMA BRASILEIRA
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ABNT NBR 12142, Concreto – Determinação da resistencia a tração na flexão em corpos de prova 
prismaticos
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação –
Procedimento
ABNT NBR 12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento
ABNT NBR 15558, Concreto – Determinação da exsudação
ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 15823-2, Concreto autoadensável – Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo 
do escoamento e do índice de estabilidade visual – Método do cone de Abrams
ABNT NBR 16605, Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da massa especifica
ABNT NBR 16606, Cimento Portland – Determinação da pasta de consistência normal
ABNT NBR 16607, Cimento Portland – Determinação dos tempos de pega
ABNT NBR 16372, Cimento Portland – Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar 
(Método de Blaine)
ABNT NBR 16697, Cimento Portland – Requisitos
ABNT NBR NM 9, Concreto e argamassa – Determinação dos tempos de pega por meio de resistência 
à penetração
ABNT NBR NM 11, Cimento Portland – Análise química – Determinação de óxidos principais por 
complexometria – Parte 2: Método ABNT
ABNT NBR NM 16, Cimento Portland – Análise química – Determinação de anidrido sulfúrico
ABNT NBR NM 18, Cimento Portland – Análise química – Determinação de perda ao fogo
ABNT NBR NM 22, Cimento Portland com adições de materiais pozolânicos – Análise quimica –
Método de arbitragem
ABNT NBR NM 46, Agregados – Determinação do material fino que passa através da peneira 75 
micrometro, por lavagem
ABNT NBR NM 47, Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método pressométrico
ABNT NBR NM 49, Agregado fino – Determinação de impurezas orgânicas
ABNT NBR NM 51, Agregado graúdo – Ensaio de abrasão “Los Angeles”
ABNT NBR NM 53, Agregado graúdo – Determinação da massa específica, massa específica aparente 
e absorção de água
ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras 
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT
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ASTM C157, Standard Test Method for Length Change of Hardened Hydraulic-Cement Mortar and 
Concrete
EN 480-11, Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 11: Determinación 
de las características de los huecos de aire en el hormigón endurecido
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR NM 9 e os seguintes. 
3.1 
aditivo para concreto
produto adicionado e misturado no concreto, em quantidade geralmente não superior a 5 % da massa 
de ligante total contida no concreto, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco 
e/ou no estado endurecido
NOTA 1 A quantidade informada (5 %) pode ser superior para algumas aplicações, como por exemplo, 
aditivos para concreto projetado ou aditivos compensadores de retração.
NOTA 2 Ligante total compreende cimento Portland e adições minerais definidos na ABNT NBR 12655, que 
são considerados no cálculo da dosagem do aditivo.
3.2 
abatimento
medida da consistência do concreto, determinada pelo abatimento do tronco de cone, moldado e 
ensaiado conforme a ABNT NBR NM 67
3.3 
acelerador de pega 
AP
aditivo que promove a redução dos tempos de pega do concreto
3.4 
acelerador de resistência 
AR
aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das resistências iniciais do concreto, com ou sem 
modificação do início de pega
3.5 
acelerador de pega para concreto projetado 
APP
aditivo que altera imediatamente a reologia do concreto projetado, promovendo aderência ao substrato 
e, posteriormente, acelera a hidratação do cimento aumentando as resistências iniciais
3.6 
aditivos para concreto vibroprensado 
CVP
grupo de aditivos que facilitam o processo de vibroprensagem do concreto
3.7 
abatimento após 24 h
abatimento medido após 24 h de um concreto mantido em recipiente hermeticamente fechado e 
remisturado em betoneira de laboratório por 2 min
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3.8 
capacidade	de	dispersão
valor do abatimento alcançado pela ação da dispersão do aditivo avaliado, partindo de um concreto 
com abatimento inicial de 50 mm ± 10 mm
3.9 
compensador	de	retração 
CR
aditivo que ao reagir com o cimento e água, produz etringita ou hidróxido de cálcio e outros, levando 
ao aumento de volume, que induz o concreto a expandir e compensar as forças de retração total
3.10 
concreto de referência
concreto com composição e propriedades conhecidas, destinado a comprovar o desempenho de um 
determinado aditivo
3.11 
concreto em ensaio
concreto com a mesma composição do concreto de referência, acrescido de aditivo em análise
3.12 
consistência
propriedade do concreto no estado fresco, relacionada à sua capacidade de ser moldável
3.13 
controlador	de	hidratação 
CH
aditivo que controla a hidratação do cimento
3.14 
desempenho
capacidade de um aditivo cumprir a função prevista por seus requisitos, sem causar efeitos adversos 
no concreto
3.15 
dosagem de referência
dosagem de um aditivo, expressa em porcentagem da massa de ligantes totais, que informa os limites 
para a classificação estabelecida nesta Norma
3.16 
espalhamento
medida da consistência do concreto, determinada pelo espalhamento do tronco de cone moldado e 
ensaiado conforme a ABNT NBR 15823-2
3.17 
fator	de	espaçamento
características dos poros de ar no concreto endurecido, quando for necessária a comprovação da 
durabilidade a ciclo de gelo e degelo
3.18 
incorporador de ar 
IA
aditivo que incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto, uma quantidade contro-
lada de microbolhas de ar separadas entre si, uniformemente distribuídas, estáveis e que mantenham 
estas características no estado endurecido
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3.19 
incorporador de ar para concreto leve 
IA-L
aditivo que incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto, uma quantidade de 
microbolhas de ar, para produzir concretos com densidade abaixo de 2 000 kg/m3
3.20 
índice	de	multiplicação 
IM
quociente entre o resultado do ensaio do concreto de referência com aditivo pelo resultado do concreto 
de referência sem aditivo
3.21 
impacto no abatimento
interferência do aditivo em reduzir o abatimento do concreto
3.22 
intervalo recomendado de dosagem
intervalo de dosagem, compreendido entre limites expressos em porcentagem da massa de ligantes 
totais, recomendado pelo fabricante
NOTA A dosagem ideal de utilização pode estar fora da faixa recomendada pelo fabricante e, para 
sua definição, recomenda-se realizar ensaios prévios com os materiais a serem utilizados na obra paraestabelecer a dosagem ideal para a obtenção do resultado requerido
3.23 
modificador	de	viscosidade	retentor	de	água 
MV-RT
aditivo que retém a água dentro do concreto diminuindo o efeito de exsudação
3.24 
modificador	de	viscosidade	antisegregante 
MV-AS
aditivo que reduz a segregação de concretos fluidos ou autoadensáveis e também permite desenvolver 
concretos submersos
3.25 
perda de abatimento orientativa
perda de abatimento realizada em laboratório seguindo os requisitos da ABNT NBR 10342
3.26 
perda de abatimento efetiva
perda de abatimento realizada em condições reais de aplicação em campo
3.27 
redutor de água tipo 1 
RA1
aditivo que, sem modificar a consistência do concreto, permite reduzir o conteúdo de água; ou que, 
sem alterar a quantidade de água, modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a 
fluidez; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente
5
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3.28 
redutor de água tipo 1/acelerador 
RA1-A
aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 1 (função principal) e os efeitos de 
um aditivo acelerador de pega (função secundária)
3.29 
redutor de água tipo 1/retardador 
RA1-R
aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 1 (função principal) e os efeitos de 
um aditivo retardador de pega (função secundária)
3.30 
redutor de água tipo 2 
RA2
aditivo que, sem modificar a consistência, permite maior redução de água no concreto quando com-
parado ao redutor de água tipo 1 – RA1; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consi-
deravelmente o abatimento e a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos 
simultaneamente
3.31 
redutor de água tipo 2/retardador 
RA2-R
aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 2 (função principal) e os efeitos de 
um aditivo retardador de pega (função secundária)
3.32 
redutor de água tipo 2/acelerador 
RA2-A
aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água tipo 2 (função principal) e os efeitos de 
um aditivo acelerador de pega (função secundária)
3.33 
redutor	de	retração 
RR
aditivo que possui como função principal a redução da retração autógena, atuando na diminuição da 
tensão superficial da água presente no concreto
3.34 
redutor	de	corrosão 
RC
aditivo que potencializa a diminuição da corrosão da armadura do concreto, por inibir a entrada de 
íons cloretos em seu interior
3.35 
redutor	de	absorção	capilar 
RAC
aditivo que diminui a absorção capilar por efeito físico, quando a resistência à água sob pressão é 
limitada ou inexistente
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3.36 redutor de permeabilidade 
RP
aditivo que diminui a permeabilidade capilar, por efeito de cristalização, onde os compostos que 
bloqueiam os poros são suficientemente estáveis para resistir à água sob pressão
4 Designação	normalizada
Os aditivos especificados por esta Norma têm a seguinte designação normalizada:
 ● redutor de água tipo 1/ RA1; RA1-R; RA1-A;
 ● redutor de água tipo 2/ RA2; RA2-R; RA2-A; 
 ● controlador de hidratação – CH; 
 ● acelerador de pega – AP; 
 ● acelerador de resistência – AR; 
 ● acelerador de pega para concreto projetado – APP; 
 ● compensador de retração – CR; 
 ● redutor de retração – RR;
 ● incorporador de ar – IA; 
 ● incorporador de ar para concreto leve – IA-L;
 ● redutor de corrosão – RC;
 ● modificador de viscosidade retentor de água – MV-RT; 
 ● modificador de viscosidade antisegregante – MV-AS;
 ● redutor de absorção capilar – RAC;
 ● redutor de permeabilidade – RP;
 ● aditivos para concreto vibroprensado – CVP.
5 Requisitos
5.1 Requisitos gerais
Todos os aditivos especificados nesta Norma devem estar de acordo com os requisitos gerais da 
Tabela 1.
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Tabela 1 – Requisitos gerais para todos os aditivos
Propriedade Método de ensaio Requisitos
Homogeneidade a Exame visual Homogêneo no momento de sua utilização, não 
apresentando separação ou sedimentação b. 
Cor a Exame visual Uniforme e similar à descrição informada pelo 
fabricante
Massa específica a 
(somente para 
líquidos)
ABNT NBR 11768-3 Valor declarado pelo fabricante com tolerância de ± 
0,02 g/cm3
Teor de sólidos a ABNT NBR 11768-3 Valor declarado pelo fabricante com tolerância de ± 2 %
pH a ABNT NBR 11768-3 Valor declarado pelo fabricante com tolerância de ± 1
Cloretos solúveis 
em água (Cl-) a
ABNT NBR 11768-3 Menor ou igual ao valor declarado pelo fabricante c. 
a O valor declarado pelo fabricante deve ser informado por escrito. As tolerâncias desta tabela se referem 
a valores absolutos.
b Os critérios de armazenagem e agitação devem seguir a recomendação do fabricante.
c Teor de cloretos menor ou igual a 0,15 %, em massa, corresponde a aditivo isento de íons cloretos. O uso 
de aditivos não isentos de cloretos deve ser avaliado pela massa total de cloretos solúveis no concreto, 
conforme a ABNT NBR 12655.
5.2 Requisitos	específicos
5.2.1 Os aditivos devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos nas tabelas corresponden-
tes ao seu tipo, indicadas a seguir:
 ● redutor de água tipo 1/ RA1; RA1-R; RA1-A – Tabela 2;
 ● redutor de água tipo 2/ RA2; RA2-R; RA2-A – Tabela 2;
 ● controlador de hidratação – CH – Tabela 3;
 ● acelerador de pega – AP – Tabela 4; 
 ● acelerador de resistência – AR – Tabela 5;
 ● compensador de retração – CR – Tabela 6;
 ● redutor de retração – RR – Tabela 7;
 ● acelerador de pega para concreto projetado – APP – Tabela 8;
 ● incorporador de ar – IA – Tabela 9;
 ● modificador de viscosidade e retentor de água MV-RT – Tabela 10.
5.2.2 Os aditivos IA-L, RC, MV-AS, RAC, RP e CVP devem atender apenas aos requisitos gerais 
estabelecidos na Tabela 1.
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5.2.3 Os requisitos desta Norma pressupõem que os aditivos estão uniformemente distribuídos no 
concreto. Especial atenção deve ser dedicada à distribuição homogênea dos aditivos em pó na massa 
do concreto. 
5.2.4 Nas Tabelas 2 a 10, os requisitos são estabelecidos de forma a comprovar o desempenho do 
aditivo no concreto ou na argamassa de referência (ver Anexo A).
5.2.5 O índice de multiplicação (IM) ver 3.20, deve ser obtido pela equação a seguir:
A
R
IM r
r
=
onde
IM é o coeficiente de multiplicação;
rA é o resultado do concreto com aditivo;
rR é o resultado do concreto de referência.
EXEMPLO Em uma mesma idade, um concreto com aditivo apresenta 33,0 MPa de resistência à 
compressão e o concreto de referência (sem aditivo) apresenta 30,0 MPa, o IM relacionado à resistência, 
neste caso, éigual a 1,10.
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Tabela 2 – Requisitos para aditivo redutor de água (RA1 e RA2) – Ensaio mantendo a 
consistência do concreto
Tipo de aditivo Sigla
Requisito
Mínima	redução	 
de água
%
Aumento do 
teor de ar
%
IM calculado a partir 
da	resistência	à	
compressão
Tempos de pega 
min
1 dia 7 dias 28 dias Início Fim
Redutor de água – 
Tipo 1 RA1
≥ 8,0 ≤ 2,0
– ≥ 1,10 ≥ 1,15 ≥ 30 ≤ 160
Redutor de água – 
Tipo 1 – Retardador 
de pega
RA1-R – ≥ 1,10 ≥ 1,15 ≥ 120 ≤ 360
Redutor de água – 
Tipo 1 – Acelerador 
de pega
RA1-A ≥ 1,15 ≥ 1,10 ≥ 1,00 ≤ 30 –
Redutor de água – 
Tipo 2 RA2
≥ 15,0 ≤ 2,0
– ≥ 1,15 ≥ 1,20 ≥ 30 ≤ 90
Redutor de água – 
Tipo 2 – Retardador 
de pega
RA2-R – ≥ 1,15 ≥ 1,20 ≥ 90 ≤ 240
Redutor de água – 
Tipo 2 – Acelerador 
de pega
RA2-A ≥ 1,40 ≥ 1,10 ≥ 1,10 ≤ 30 –
Método de ensaio ABNT NBR 12821 ABNT NBR NM 47 ABNT NBR 5739 ABNT NBR NM 9 c
Concreto de referência a Traço I da Tabela A.6 Subseção A.4 b
a Os ensaios previstos nesta Tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conforme o Anexo A, 
sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
b Ensaios realizados em argamassa obtida pelo peneiramento do concreto de referência (ver A.4). 
c A medida dos tempos de início e fim de pega pode ser feita por técnicas de calorimetria, conforme ASTM C 1753 [ver 
Bibliografia 2].
NOTA 1 Aditivos redutores de água tipo 1 são conhecidos comercialmente por aditivos plastificantes, polifuncionais, 
multifuncionais, entre outros.
NOTA 2 Aditivos redutores de água Tipo 2 são conhecidos comercialmente como aditivos superplastificantes, 
hiperplastificantes, mid-range, entre outros.
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Tabela 3 – Requisitos	para	aditivos	controladores	de	hidratação	(CH)
Propriedade Método de ensaio Requisito a
Abatimento após 24 h ABNT NBR NM 67 > 10 mm
Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 < 2,0 %
Resistência à 
compressão 
48 h
ABNT NBR 5739
IM < 0,50
3 dias IM < 0,80
7 dias IM > 0,90
28 dias IM > 1,05
a Os ensaios previstos nesta Tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conforme 
o Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
NOTA Aditivos controladores de hidratação são conhecidos comercialmente como estabilizadores, 
inibidores, entre outros termos.
Tabela 4 – Requisitos para aditivos aceleradores de pega (AP)
Propriedade Método de ensaio Requisito
Tempo de início 
de pega ABNT NBR NM 9 
a Argamassa em ensaio deve ser menor que a argamassa de referência
Resistência à 
compressão ABNT NBR 5739
Concreto ensaiado aos 28 dias: IM ≥ 0,80 do concreto de 
referência
Teor de ar no 
concreto fresco ABNT NBR NM 47
Concreto em ensaio deve ter teor de ar ≤ 4 %, em 
volume, em relação ao concreto de referência, salvo 
indicação contrária do fabricante
a Os ensaios previstos nesta Tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conforme 
o Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo. 
NOTA A medida dos tempos de início e fim de pega pode ser feita por técnicas de calorimetria conforme 
ASTM C1753 [ver Bibliografia 2].
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Tabela 5 – Requisitos para aditivos aceleradores de resistência (AR)
Propriedade Método de ensaio Requisito
Tempo de 
início de pega 
ABNT NBR NM 9 a
Argamassa em ensaio: IM ≤ 1,2 da argamassa de referência
Resistência à 
compressão ABNT NBR 5739
Ensaio realizado na idade de 24 h: resistência do concreto 
em ensaio IM ≥ 1,2 da resistência do concreto de referência
Ensaio realizado na idade de 28 dias: resistência do concreto 
em ensaio IM ≥ 0,9 da resistência do concreto de referência
Teor de ar 
no concreto 
fresco
ABNT NBR NM 47
Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 %, em volume em 
relação ao concreto de referência, salvo indicação contrária 
do fabricante.
a Os ensaios previstos nesta Tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conforme 
o Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
NOTA A medida dos tempos de início e fim de pega pode ser feita por técnicas de calorimetria conforme 
ASTM C1753 [ver Bibliografia 2].
Tabela 6 – Requisitos	para	aditivo	compensador	de	retração	(CR)	(continua)
Propriedade Método de ensaio Requisito
Teor de álcalis totais a ABNT NBR NM 22 < 1 %
Teor de sulfatos a ABNT NBR NM 16 < 1 %
Óxido de cálcio a ABNT NBR NM 11-2 > 88 %
Perda ao fogo a ABNT NBR NM 18 < 5 % 
Massa específica a ABNT NBR 16605 ≥ 3,1 g/cm3
Aspecto a Visual Pó
Teor de ar no concreto fresco b ABNT NBR NM 47 ± 2,0 %
Resistência à compressão aos 28 dias b ABNT NBR 5739 IM ≥ 0.95
Resistência à tração aos 28 dias c ABNT NBR 12142 IM ≥ 0.95
Início e final de pega b ABNT NBR NM 9 ≤ 90 min
Exsudação b ABNT NBR 15558 < 1 %
Absorção de água por capilaridade c ABNT NBR 9779 IM ≤ 1,05
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Tabela 6 (conclusão)
Propriedade Método de ensaio Requisito
Abatimento b ABNT NBR NM 67 ± 30 %
Retração aos 28 dias c ASTM C157 IM ≤ 0,95 
a Ensaios realizados no aditivo em pó (produto).
b Ensaios realizados com o concreto de referência preparado conforme o Anexo A, sendo realizadas deter-
minações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
c Método modificado: Os corpos de prova permanecem nos moldes em câmara úmida durante (12±3) h, 
contadas a partir da adição da água ao cimento durante a mistura do concreto. Após esse período, 
proceder a desmoldagem e a leitura inicial. Mantê-los por mais 7 dias em câmara úmida e após essa data, 
submetê-los em câmara seca conforme ASTM C157 para proceder a leitura final aos 28 dias.
NOTA 1 Os aditivos compensadores de retração contemplados nesta Norma têm como base principal o 
óxido de cálcio supercalcinado conforme ACI 223R-10 [Ver Bibliografia 1].
NOTA 2 Os métodos de ensaio normalizados para o cimento Portland referenciados nesta Tabela se 
mostram adequados para as determinações em aditivos em pó.
Tabela 7 – Requisitos	para	redutor	de	retração	(RR)
Propriedade Método de ensaio Requisito a
Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 ≤ 1,0 %
Resistência à compressão aos 28 dias ABNT NBR 5739 IM ≥ 0.95
Resistência à tração aos 28 dias ABNT NBR 12142 IM ≥ 0.95
Final de pega ABNT NBR NM 9 ≤ 120 min
Absorção de água por capilaridade ABNT NBR 9779 IM ≤ 1,05
Abatimento ABNT NBR NM 67 ± 30 %
Retração aos 28 dias b ASTM C157 IM ≤ 0,95
a Os ensaios previstos nesta Tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conformeo Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
b Método modificado. Os corpos de prova devem ser mantidos por sete dias em câmara úmida conforme 
ABNT NBR 5738. Após essa data, manter em câmara seca conforme ASTM C157. A leitura inicial deve 
ser realizada com sete dias. 
NOTA O concreto de referência, no caso dos ensaios previstos nesta tabela, deve estar de acordo com a 
Tabela A.6.
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Tabela 8 – Requisitos para aditivo acelerador de pega para concreto projetado (APP)
Propriedade Método de ensaio Requisito 
Início de pega da pasta de cimento a Anexo B ≤ 10 min
Final de pega da pasta de cimento a Anexo B ≤ 60 min
Resistência à compressão, aos 28 dias, do concreto b ABNT NBR 5739 IM > 0,75
a Os ensaios de tempo de pega devem ser realizados em pasta de cimento, preparada conforme B.4.1, 
sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
b O ensaio de resistência à compressão aos 28 dias deve ser realizado com o concreto de referência 
preparado conforme o Anexo B, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e 
sem aditivo.
Tabela 9 – Requisitos para aditivos incorporadores de ar (IA)
Propriedade Método de ensaio Requisito 
a
Teor de ar no 
concreto fresco ABNT NBR NM 47
Concreto em ensaio ≥ 2,5 % em volume acima do 
concreto de referência
Teor de ar total do concreto de ensaio: 4 % a 6 % b 
Características 
dos poros de ar no 
concreto endurecido 
(facultativo)
EN 480-11 c Fator de espaçamento na mistura em ensaio ≤ 0,200 mm
Resistência à 
compressão aos 
28 dias, do concreto
ABNT NBR 5739 IM ≥ 0,75
a Os ensaios previstos nesta tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado conforme 
o Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem aditivo.
b A dosagem do aditivo deve ser ajustada para obter o teor de ar desejado.
c A determinação das características dos poros de ar no concreto endurecido, quando for requerida a 
comprovação da durabilidade do concreto a ciclos de gelo/degelo, pode ser realizada pelo método descrito 
na EN 480-11. 
Tabela 10 – Requisitos	para	aditivo	modificador	de	viscosidade	–	Retentor	de	água	(MV-RT)
Propriedade Método de ensaio Requisito a
Exsudação ABNT NBR 15558 < 15,0 %
Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 < 2,0 %
Resistência à compressão
1 dia
ABNT NBR 5739
IM ≥ 0,90
7 dias IM ≥ 1,00
28 dias IM ≥ 1,00
a Os ensaios previstos nesta tabela devem ser realizados com o concreto de referência preparado 
conforme o Anexo A, sendo realizadas determinações comparativas entre misturas com e sem 
aditivo.
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