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Dicas Artefatos v2 pdf

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Philips Care 
0800 701 7789 
 
ARTEFATOS EM RESSONÂNCIA 
Estas dicas ajudam a reconhecer e solucionar os diferentes tipos de artefatos nas imagens 
de Ressonância Magnética. 
Artefato é qualquer irregularidade observada nas imagens de Ressonância Magnética que 
está relacionado com o processo de imagem, e não uma anormalidade anatômica ou fisiológica. 
Ao identificá-los corretamente estaremos impedindo uma interpretação errônea e, 
portanto, um falso diagnóstico e além disso melhoramos a qualidade das imagens. 
 
1. ALIASING 
Artefato de Aliasing (dobra) também conhecido por "wrap around", "backfolding" ou 
"foldover". 
Pode ocorrer quando a parte da anatomia que está fora do campo de visão (FOV) “dobra” 
para cima da área de interesse. 
Isso acontece porque as regiões não incluídas na área de interesse são “lidas” juntamente 
com as que estão dentro desta área, provocando uma “dobra” na imagem no sentido da fase para 
a maioria das sequências e também no sentido dos cortes nas aquisições 3D. 
 
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Parâmetros que ajudam a solucionar o problema: 
 Aumentar o FOV 
 Alterar a direção de phase (Foldover Direction) 
 Habilitar a função Foldover Supression 
 Aumentar o NSA (com a função Foldover supression habilitada) 
 Utilizar o Slice Oversampling 
OBS: A partir do release 4 a função oversampling ganhou mais flexibilidade e agora é possível 
definir o quanto de sobre amostragem (oversampling) é necessária. 
Artefatos de dobra “aliasing” no sentido da fase: 
 
ALIASING EM IMAGENS 3D: 
Nas imagens 3D os artefatos de aliasing podem ocorrer também no sentido dos cortes, sempre que 
parte do volume excitado ficar fora da área de cobertura dos cortes, desde que não seja utilizado nenhum 
método para evitá-lo. 
As ferramentas que temos à disposição para evitar isso são: 
 Aumentar o número de cortes para que cubra toda a estrutura – esta solução é bastante eficiente, 
mas depende da atenção do operador para que ajuste a quantidade de cortes para cada 
estrutura/paciente. 
 
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 Utilizar bandas de saturação (Rest Slabs) para apagar o sinal da parte da estrutura que está fora da 
área coberta pelos cortes – é a solução menos eficiente, pois aumenta a quantidade de 
radiofrequência (SAR) e o efeito MTC, reduzindo o contraste da imagem. Além disso, 
principalmente nos equipamentos de campos mais altos é mais difícil conseguir apagar o sinal de 
uma região que está sendo excitada pois a relação sinal/ruído é muito alta. 
 Utilizar a função Slice Oversampling – é a solução mais eficiente, porém consome mais tempo. 
 
Artefatos de dobra “aliasing” no sentido dos cortes: 
 
2. TRUNCATION 
Também conhecido como artefato de Gibbs ou Ringing. 
Os artefatos de trucamento aparecem como linhas paralelas de intensidade variável 
próximos à interface entre tecidos de sinal muito diferente como gordura e músculo, por 
exemplo. 
 
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O artefato pode ser visível na direção da codificação da fase, especialmente se o “scan 
percentage” for reduzido com o intuito de reduzir o tempo de sequência. 
Na prática pode ocorrer devido à matriz com pixels muito grandes e scan percentage 
abaixo de 100%. 
Para reduzir este tipo de artefato o tamanho do voxel no sentido da fase não pode ser 
muito diferente do sentido da frequência. Como dica prática podemos utilizar um valor acima de 
70% para o scan percentage. 
 
 
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3. DISTORÇÕES DO CAMPO MAGNÉTICO 
As imagens de Ressonância Magnética são realizadas pela perturbação deliberada de um 
campo magnético homogêneo para obter sinais espacialmente codificados. Assim, qualquer falta 
de homogeneidade do campo magnético vai levar a indicações erradas da localização espacial, 
especialmente na direção da frequência, causando artefatos nas imagens. 
Causas: 
 Falta de homogeneidade do campo magnético estático 
 Alterações localizadas do campo devido à implantes ferromagnéticos do paciente 
 Campo decorrente das diferenças na susceptibilidade magnética de vários tecidos 
 “Chemical Shift” (Deslocamento químico) 
 
FALTA DE HOMOGENEIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO 
 
A geometria (forma/dimensão) do objeto que está sendo exibido não corresponde com a 
geometria real. Erros no campo estático (B0) e/ou campo de gradientes (B1) provocam 
distorções geométricas e de intensidade na seleção dos cortes e na direção da codificação da 
frequência. 
Como é sempre mais difícil manter a homogeneidade nas extremidades do campo 
magnético, estes artefatos são mais comuns nestas áreas. 
Em geral magnetos mais curtos e mais abertos são também menos homogêneos em suas 
extremidades. 
Ao observar as características técnicas de equipamentos de RM podemos ver que a 
“linearidade” mostra a homogeneidade do campo de gradientes e a “homogeneidade de campo” 
quantifica a homogeneidade do campo principal (B0). Equipamentos com bons números de 
homogeneidade (B0 e B1) permitem a utilização de campos de visão (FOVs) maiores. 
 
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Existe uma ferramenta para corrigir estas distorções durante a reconstrução das imagens. 
Esta ferramenta se chama Geometry Correction e está na aba Postproc. 
 
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IMPLANTES FERRO MAGNÉTICOS 
Objetos e/ou implantes ferromagnéticos causam uma distorção no local do objeto devida 
à falta de homogeneidade provocada pela presença do metal. 
Os tipos de implantes que normalmente possuem componentes ferromagnéticos são: 
clipes cirúrgicos, próteses dentárias, articulações artificiais, pinos e placas ortopédicas e etc. 
 
Materiais ferromagnéticos fora do corpo do paciente também provocam distorções no 
campo magnético e os casos mais comuns são: dentaduras, perucas, sutiã, rímel, brincos, 
piercings, zíperes, botões de metal, grampos, tatuagens, cremes, etc. 
 
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Alguns tipos de sequências são mais susceptíveis a este tipo de artefatos, como por 
exemplo as sequências gradiente (FFE e TFE), EPI (a maior parte das difusões utilizam esta 
técnica) e pulsos de supressão de gordura seletivos (SPIR e SPAIR) ou que dependam muito da 
homogeneidade de campo (PROSSET e mDIXON). 
Uma das formas de reduzir estes artefatos é trocar o tipo de sequência, como no exemplo 
a seguir onde a difusão EPI foi substituída por outra difusão, só que com a técnica TSE. 
 
Outra forma de reduzir este tipo de artefato é diminuir ao máximo os seguintes 
parâmetros: water-fat-shift, espessura de corte e tamanho de voxel. Todas estas alterações fazem 
também cair a relação sinal/ruído e isto deve ser compensado de alguma forma (normalmente 
aumentando o NSA). 
 
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As alterações descritas acima ajudam a diminuir os artefatos no plano do corte, mas há 
também um componente de distorção importante no sentido perpendicular aos cortes, e para isso 
foi lançado recentemente um novo conjunto de ferramentas chamado O-MAR que inclui as 
técnicas VAT e SEMAC. 
 
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CHEMICAL SHIFT 
Idealmente o sinal de cada voxel deveria ser lido individualmente sem a interferência dos 
voxels adjacentes, mas como cada voxel tem seu próprio campo magnético resultante, um acaba 
interferindo no sinal do outro. 
Esta interferência pode ser notada nas imagens através de linhas pretas contornando as 
estruturas com sinais diferentes e/ou perda de definição de bordas, e o efeito aumenta 
proporcionalmente com o parâmetro Water-Fat-Shift.Philips Application Team 
 
 
 
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Como o Chemical Shift é basicamente o deslocamento do sinal da água sobre o da 
gordura, este efeito é menos visível nas sequências com supressão do sinal da gordura. 
Além disso, podemos também diminuir o efeito de Chemical Shift reduzindo um 
parâmetro chamado Water-fat-shift o que aumenta a largura da banda (bandwidth) por pixel e/ou, 
reduzindo o tamanho do voxel. 
 
WFS BANDA 
Reduzindo o WFS, os artefatos de chemical shift são 
reduzidos. 
Aumentando-se a banda, reduz-se o chemical 
Shift. 
Reduzindo o WFS, os artefatos de susceptibilidade 
magnética são reduzidos. 
Aumentando-se a banda, os artefatos de susceptibilidade 
magnética são reduzidos. 
 
Aumentando-se o WFS, aumenta-se também a relação 
sinal-ruído. 
Diminuindo-se a banda, aumenta-se a relação sinal-
ruído. 
Reduzindo-se o WFS, reduz-se o tempo de leitura e o 
espaçamento dos ecos (echo spacing), diminuindo os 
artefatos de borramento (blurring). 
Aumentando-se a banda, reduz-se o tempo de leitura e o 
espaçamento dos ecos (echo spacing), diminuindo os 
artefatos de borramento (blurring). 
 
EFEITOS DE SUSCEPTIBILIDADE MAGNÉTICA 
 
Os artefatos de susceptibilidade magnética são relacionados ao próprio objeto de estudo 
(corpo do paciente). A diferença na susceptibilidade magnética entre diferentes tecidos (por 
 
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exemplo, a uma interface ar-tecido) é uma possível fonte de artefatos que sempre aparecem no 
sentido da codificação de fase. 
 
Assim como nos artefatos por implantes metálicos, algumas sequências são mais 
sensíveis, como por exemplo as imagens em gradiente (FFE e TFE), EPI (a maior parte das 
difusões utilizam esta técnica) e pulsos de supressão de gordura seletivos (SPIR e SPAIR) ou que 
dependam muito da homogeneidade de campo (PROSSET e mDIXON). 
Algumas vezes este tipo de artefato pode ser utilizado para identificar alguns tipos de 
patologia, como por exemplo a sequência SWI (Susceptibility Weighted Image) que são 
utilizadas para identificar calcificações e/ou sangramento (hemosiderina) nos exames de neuro. 
 
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Como visto nos exemplos acima, a aparência dos artefatos de susceptibilidade pode 
variar conforme o tipo de sequência que está sendo utilizado. 
 
 Deslocamento posicional nas sequências Spin Echo, FFE (Fast Field Echo) e EPI. 
 
 Aumento na intensidade do sinal (aumento de contraste), compressão espacial ou perda do sinal 
de intensidade (nulo) e black spots (pontos pretos). 
 
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Esses artefatos se tornam proporcionalmente menores quando diminuímos o tamanho do 
voxel. Por exemplo: cortes mais finos, FOV menor, e matriz maior. 
A redução dos tempos de eco menor também ajuda a diminuir os artefatos, assim como 
utilizar métodos de supressão de gordura mais homogêneos como o mDIXON, STIR ou SPAIR. 
 
4. GHOSTING/BLURRING 
 
Os artefatos de “Ghosting” aparecem como um rebatimento das imagens (efeito 
fantasma) e normalmente acontece no sentido da fase. 
 
São causados por: 
 
A. Relacionado ao objeto (corpo do paciente): 
 
 Movimentos bruscos e/ou movimentos fisiológicos do paciente como: respiração, 
batimento cardíaco, piscar dos olhos, peristaltismo e etc. 
 
 
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Existem diversas formas para diminuir este tipo de artefato: utilizar trigger cardíaco e 
respiratório, sequências com apneia, compensação de fluxo e ainda utilizar métodos de correção 
de movimentos (MULTIVANE). 
 
 
 
Como diminuir artefatos de movimentos induzidos pelo paciente 
 Movimentos cíclicos: 
 
 Movimento cardíaco: Sequências rápidas, VCG, Navigator 
 Movimento respiratório: Sequências rápidas, REST, Apneia, gating, VCG e 
Navigator 
 Fluxo sanguíneo: Flow compensation, REST e VCG 
 Pulsação do líquor: Trigger (VCG ou PPU) 
 
 
 
 
 
 
 
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 Movimento não periódico: 
 
 Peristaltismo: Sequências rápidas, Uso de antiespasmódicos, Sequências com 
correção de movimento (MULTIVANE, MULTIVANE XD) 
 Deglutição: Sequências rápidas, REST 
 Movimento dos olhos: Instruir o paciente a ficar com os olhos fechados durante o 
exame. 
 
 
Movimento respiratório 
Movimento Cardíaco 
 
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B. Relacionado ao Sistema: 
 
Algumas falhas de hardware e/ou software também podem causar este tipo de artefatos. 
 
Se nenhum movimento do paciente é aparente este resultado pode ser causado por um 
problema de Hardware. 
 
5. ÂNGULO MÁGICO 
 
O Artefato de Ângulo mágico aparece como Sinal brilhante em séries T1 e DP. 
Ocasionalmente, ocorrem em tendões, ligamentos (Ex. ombro e joelho). 
 
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É causado devido ao sinal das moléculas de água que associadas com as fibras tendíneas 
normalmente não são vistas, devido às interações dipolares que resultam em tempos muito curtos 
de T2. Em um ângulo de aproximadamente 55
0
 ao campo magnético principal, as interações 
dipolares tornam-se nulas, provocando um aumento nos tempos de T2, resultando em um 
hipersinal em DP e T1. 
 
 
 
 
Caso haja dúvida quanto a origem do hipersinal, sugere-se o reposicionamento do 
paciente em um ângulo diferente de 55 graus e/ou o uso de TE mais altos (preferivelmente acima 
de 60 ms). 
 
 
6. LINHAS/BANDAS 
Um artefato de linha se apresenta como pontos de alta ou baixa intensidade que passam 
através da imagem da esquerda para a direita ou de cima para baixo. É chamado de linha quando 
a largura é de apenas alguns pixels e é chamado de banda quando a largura é maior que 10 
pixels. Ambos são aparecem em linha reta e na direção da codificação da phase ou da frequência. 
 
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São causados por: 
 Interferências de sinais de RF 
 Decaimento de sinal da excitação anterior ou do corte anterior 
 Instabilidade do sistema 
Alguns dos artefatos de LINHAS/BANDAS estão relacionados ao planejamento das 
sequências. 
O SEQUÊNCIAS COM MULTI STACK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os “Stacks” ao se sobreporem gera o artefato na imagem, o ideal é evitar a sobreposição 
dos “stacks” dentro da imagem durante o planejamento. 
 Porém, em algumas situações não há como evitar a sobreposição. Neste caso, o ideal é 
alterar o parâmetro “Stack as packages” em Geometry para YES. Dessa forma o equipamento 
irá adquirir as imagens de um “stack” para então adquirir do segundo “stack” e assim por diante. 
Entretanto, essa alteração aumenta o tempo da aquisição. 
o BANDAS DE SATURAÇÃO (REST) 
 
 
 
 
O INTERSEÇÃO DE BANDAS DE SATURAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relacionados ao protocolo: 
ARTEFATO DE FID (STIMULATED ECHOES): 
 
 
 
 
No release 5 o número de NSA realmente adquirido não depende mais do parâmetro 
FOLDOVER SUPPRESION, e por isso basta selecionar um valor de NSA maior do que 1 (neste 
release é possível selecionar valores não inteiros), ou então ajustar função chamada FID 
REDUCTION que está na aba CONTRAST para STRONG. 
O artefato FID é visível nas bordas esquerda e direita da 
imagem, conforme mostram as setas. 
Este artefato é mais comum em sequência de imagem T1/DP SE 
com 1 NSA. Desde que não apareça na anatomia, pode ignorá-
lo. 
Nesta imagem podemos ver o artefato de FID em 
sequênciasde TSE. 
Ele aparece com um pequeno padrão de linhas paralelas e 
que não é originário da anatomia, normalmente nas 
interfaces de tecidos com grande diferença de sinal. 
Neste caso, basta adquirir ao menos dois NSA reais, ou 
seja: 
- NSA ≥ 2 com Foldover Supression = NO 
- NSA ≥ 4 com Foldover Supression = YES 
 
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7. IMAGENS COM RUÍDO 
 
As imagens de ressonância são sempre formadas por um sinal de algo que fisicamente 
está dentro do campo de visão e ruído, que é aleatório e tem diversas causas/fontes. 
Uma imagem ruidosa é sempre causada por uma falta de balanço entre esta relação 
sinal/ruído. 
Há diversas razões para a queda do sinal, como por exemplo, erros de parâmetros de 
protocolo, falha durante a fase de preparação e/ou problemas de hardware, elementos de bobinas 
queimados e/ou não selecionados ou erros durante o planejamento do exame. 
Já o aumento do nível de ruído pode ser causado por fontes de ruídos externos que 
aumentam o nível de ruído de fundo, ou problemas de hardware. 
 
 
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A partir do release 4, a seleção das bobinas e dos elementos que serão usados para 
realização de cada exame é automática, se chama SMART SELECT. Para efetuar esta seleção, o 
equipamento baseia-se em uma calibração chamada COIL SURVEY SCAN que dura 5 segundos 
e é feita automaticamente no início do exame. 
Presença de Ruído na imagem relacionado ao erro de planejamento: 
 ERRO NO POSICIONAMENTO DO VOLUME SHIM 
 
 
 
 
 
 
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8. SPIKE 
 
“Spikes” são rápidos, transientes elétricos de curta duração (mudanças bruscas) na 
voltagem, na corrente ou na energia transferida em um circuito elétrico. 
 São vistos como pontos brancos nos dados brutos da imagem. 
Algumas vezes estes pontos de “Spike” podem aparecer em um padrão de linhas na 
horizontal, vertical ou na diagonal. 
A severidade do artefato depende do número de “spikes”, sua amplitude e sua posição. 
 
 
Os artefatos de “Spike” são causados por: 
 Descarga eletrostática 
 Relacionado ao movimento de diferentes materias com comportamento elétrico diferente. 
 Relacionado a umidade: Umidade mais baixa gera mais Spikes 
 
 Interrupção de uma corrente 
 
 
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Alguns exemplos de causas de Spikes: Lâmpadas queimadas na sala de exames, LCD 
Display (TV, retroprojetor etc), bomba injetora, cabos mal conectados e etc. 
 
 
9. SENSE 
SENSE é uma técnica de aquisição que permite uma aceleração na aquisição das imagens 
através da não leitura de algumas linhas do espaço K ao utilizar aquisição em paralelo. A 
informação faltante é adquirida através dos múltiplos elementos das bobinas receptoras. 
Artefatos de SENSE relacionados ao planejamento: 
 DOBRAMENTO INTRÍSECO: 
 Ocorre dobra das laterais da imagem para o centro da imagem. 
Nas sequências M2D e MS o artefato ocorre no plano de corte e nas sequências 3D o 
artefato ocorre na direção dos cortes. 
 
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 ARTEFATO DE LINHA DE CORTE: 
Se apresenta como áreas escuras separadas de áreas claras, separadas por linhas de corte. 
São causados por elementos da bobina que se moveram durante a aquisição devido a 
movimentos respiratórios do paciente. 
 SCAN DE REFERÊNCIA E SENSE 
A diferença no posicionamento do Scan de Referência e o da sequência, causado pelo 
movimento do paciente ou da bobina durante o exame, podem gerar artefatos na imagem. 
Deve-se repetir o Scan de referência quando suspeitar de deslocamento da bobina ou do 
paciente durante o exame. 
Também deve-se repetir o Scan de referência quando trocar o conector da bobina durante 
o exame, por exemplo após a injeção do contraste. 
 
 
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Artefatos de SENSE relacionados ao Sistema: 
 DARK SPOTS (PONTOS NEGROS) 
Pode ser visto em todas as bobinas, utilizando o SENSE e/ ou CLEAR. 
Está relacionado a alguma falha no processo do Scan de referência. 
 
10. FALHAS DE SATURAÇÃO 
 
Para evitarmos artefatos relacionados a Falha de saturação, primeiramente temos que 
minimizar distorções no campo magnético. Para tanto, atitudes simples contribuem muito, como 
por exemplo, manter a sala e o equipamento sempre limpos, trocar a roupa dos pacientes para 
evitar que entrem com metais no magneto, evitar respingos de contraste paramagnético no gantry 
e na mesa, etc. 
 
EFEITO QUADRUPOLE: 
 
O artefato se apresenta com variações de intensidade do sinal da gordura, especialmente 
em FOVs grandes utilizando a técnica SPIR para saturação. 
A diferença no sinal de intensidade aparece no sentido DIR/ESQ no plano CORONAL e 
no sentido DIAGONAL no plano AXIAL. 
Nestes casos, o ideal é utilizar as sequências STIR ou o método de saturação por SPAIR. 
 
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Foi lançada uma nova sequência que também reduz muito as falhas de saturação nos 
grande FOVs, além de otimizar a rotina de exames. Se chama mDIXON TSE. 
O mDIXON TSE está disponível nas ponderações T1, T2 e DP. 
 
 
FALHA DE SATURAÇÂO RELACIONADA AO PLANEJAMENTO: 
Atualmente, os equipamentos apresentam uma ótima homogeneidade de campo, porém 
ao colocar o paciente no magneto, este campo já sofre uma distorção que não pode ser prevista 
na calibração do equipamento pois varia de paciente para paciente. 
Portanto para sequências que sofrem com a falta de homogeneidade do campo B0 é 
necessária uma calibração “especial” sobre a área de interesse. O usuário pode definir está área 
através do parâmetro SHIM na página CONTRAST. 
Os possíveis valores são: 
 Default: uma calibração automática será realizada para as sequências com supressão 
de água ou gordura (SPIR, SPAIR e ProSet) e também nas ponderações BALANCE 
FFE/TFE. 
 Auto: uma calibração automática será realizada abrangendo todo o volume de 
interesse. Nas sequências MultiStack, será feita uma calibração para cada Stack. 
 Volume: permite que o usuário defina manualmente a região onde a calibração 
deverá ser feita. Este recurso é especialmente útil em regiões onde a supressão é 
 
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dificultada por uma grande interface entre ar e tecido ou estruturas com ângulos retos, 
como por exemplo, nos exames de tornozelo ou pescoço. 
 PB Auto (somente para 3 Tesla): a calibração é realizada em diversos pequenos 
pontos utilizando para isso dois tempos de eco diferentes a fim de determinar a 
quantidade correta de corrente elétrica que será aplicada ao sistema para a correção 
do campo. O tempo total para a calibração com PB é de cerca de 40 segundos. Não é 
recomendável que seja utilizado o PB em regiões onde são esperados movimentos 
durante a aquisição das imagens, como por exemplo, no tórax ou abdome. 
 PB Volume (somente para 3 Tesla): funciona da mesma forma que o PB Auto, 
porém, permite ao usuário definir a área onde a calibração será feita. 
 
 Erro no posicionamento do Volume SHIM 
 
Quando usado de forma manual o Volume deve ser colocado sobre a área a ser saturada, 
na imagem abaixo, foi colocado fora da estrutura, por isso o artefato de falha de saturação na 
imagem. 
 
 
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11. EFEITO DIELÉTRICO 
São artefatos que geram hiper ou hiposinal na imagem. 
São causados pela falta de uniformidade na distribuição dos pulsos de rádio frequência 
pelo corpo que são causadas por mudanças nas ondas de RF devido à propriedade elétricados 
tecidos. 
Com o aumento da frequência de precessão, o comprimento de onda do impulso de RF 
diminui. 
 
 Nos equipamentos de 3.0T o comprimento da onda de RF é de aproximadamente 25cm, 
o qual se aproxima do tamanho do corpo, isto resulta num aumento da dissipação de calor no 
paciente e possível sombreamento na imagem. 
 O comprimento de onda em campos 3.0T está no intervalo de dimensão das grandes 
partes do corpo 
 Dependendo das propriedades dos tecidos, as ondas de RF podem ser refletidas 
dentro do corpo 
 Ondas transmitidas e refletidas podem formar “ondas estacionárias” formando nós 
onde a amplitude de RF é menor 
 Nas posições onde acontecem os “nós”, a intensidade de RF é menor do que a 
esperada 
 
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Parâmetros que ajudam a solucionar o problema: 
 B1 Calibration 
Equipamentos que possuem MultiTransmit, além do B1 Calibration usar também: 
 Utilizar Multi Transmit Yes com RF SHIM em Adaptative em todos exames da região 
do tronco, ou seja: colunas, mamas, tórax, coração, abdome, pelve, etc, e nas sequências de 
encéfalo com ponderação T1. 
 Utilizar Multi Transmit Yes com RF SHIM em Static em: exames de músculo em geral. 
 
OBS: Nos sistemas ACHIEVA 3.0T com release inferior a 5 o MultiTransmit não está 
disponível para outras bobinas que não Brain, Body e Spine. 
 
Efeito dielétrico 
MultiTransmit 
 Menor excitação/refocalização 
 Menor sensibilidade durante a aquisição 
 Sombras nas imagens 
 Diferenças de contraste 
 Falhas de supressão de gordura 
 
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