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Philips Care 0800 701 7789 ARTEFATOS EM RESSONÂNCIA Estas dicas ajudam a reconhecer e solucionar os diferentes tipos de artefatos nas imagens de Ressonância Magnética. Artefato é qualquer irregularidade observada nas imagens de Ressonância Magnética que está relacionado com o processo de imagem, e não uma anormalidade anatômica ou fisiológica. Ao identificá-los corretamente estaremos impedindo uma interpretação errônea e, portanto, um falso diagnóstico e além disso melhoramos a qualidade das imagens. 1. ALIASING Artefato de Aliasing (dobra) também conhecido por "wrap around", "backfolding" ou "foldover". Pode ocorrer quando a parte da anatomia que está fora do campo de visão (FOV) “dobra” para cima da área de interesse. Isso acontece porque as regiões não incluídas na área de interesse são “lidas” juntamente com as que estão dentro desta área, provocando uma “dobra” na imagem no sentido da fase para a maioria das sequências e também no sentido dos cortes nas aquisições 3D. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Parâmetros que ajudam a solucionar o problema: Aumentar o FOV Alterar a direção de phase (Foldover Direction) Habilitar a função Foldover Supression Aumentar o NSA (com a função Foldover supression habilitada) Utilizar o Slice Oversampling OBS: A partir do release 4 a função oversampling ganhou mais flexibilidade e agora é possível definir o quanto de sobre amostragem (oversampling) é necessária. Artefatos de dobra “aliasing” no sentido da fase: ALIASING EM IMAGENS 3D: Nas imagens 3D os artefatos de aliasing podem ocorrer também no sentido dos cortes, sempre que parte do volume excitado ficar fora da área de cobertura dos cortes, desde que não seja utilizado nenhum método para evitá-lo. As ferramentas que temos à disposição para evitar isso são: Aumentar o número de cortes para que cubra toda a estrutura – esta solução é bastante eficiente, mas depende da atenção do operador para que ajuste a quantidade de cortes para cada estrutura/paciente. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Utilizar bandas de saturação (Rest Slabs) para apagar o sinal da parte da estrutura que está fora da área coberta pelos cortes – é a solução menos eficiente, pois aumenta a quantidade de radiofrequência (SAR) e o efeito MTC, reduzindo o contraste da imagem. Além disso, principalmente nos equipamentos de campos mais altos é mais difícil conseguir apagar o sinal de uma região que está sendo excitada pois a relação sinal/ruído é muito alta. Utilizar a função Slice Oversampling – é a solução mais eficiente, porém consome mais tempo. Artefatos de dobra “aliasing” no sentido dos cortes: 2. TRUNCATION Também conhecido como artefato de Gibbs ou Ringing. Os artefatos de trucamento aparecem como linhas paralelas de intensidade variável próximos à interface entre tecidos de sinal muito diferente como gordura e músculo, por exemplo. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 O artefato pode ser visível na direção da codificação da fase, especialmente se o “scan percentage” for reduzido com o intuito de reduzir o tempo de sequência. Na prática pode ocorrer devido à matriz com pixels muito grandes e scan percentage abaixo de 100%. Para reduzir este tipo de artefato o tamanho do voxel no sentido da fase não pode ser muito diferente do sentido da frequência. Como dica prática podemos utilizar um valor acima de 70% para o scan percentage. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 3. DISTORÇÕES DO CAMPO MAGNÉTICO As imagens de Ressonância Magnética são realizadas pela perturbação deliberada de um campo magnético homogêneo para obter sinais espacialmente codificados. Assim, qualquer falta de homogeneidade do campo magnético vai levar a indicações erradas da localização espacial, especialmente na direção da frequência, causando artefatos nas imagens. Causas: Falta de homogeneidade do campo magnético estático Alterações localizadas do campo devido à implantes ferromagnéticos do paciente Campo decorrente das diferenças na susceptibilidade magnética de vários tecidos “Chemical Shift” (Deslocamento químico) FALTA DE HOMOGENEIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO A geometria (forma/dimensão) do objeto que está sendo exibido não corresponde com a geometria real. Erros no campo estático (B0) e/ou campo de gradientes (B1) provocam distorções geométricas e de intensidade na seleção dos cortes e na direção da codificação da frequência. Como é sempre mais difícil manter a homogeneidade nas extremidades do campo magnético, estes artefatos são mais comuns nestas áreas. Em geral magnetos mais curtos e mais abertos são também menos homogêneos em suas extremidades. Ao observar as características técnicas de equipamentos de RM podemos ver que a “linearidade” mostra a homogeneidade do campo de gradientes e a “homogeneidade de campo” quantifica a homogeneidade do campo principal (B0). Equipamentos com bons números de homogeneidade (B0 e B1) permitem a utilização de campos de visão (FOVs) maiores. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Existe uma ferramenta para corrigir estas distorções durante a reconstrução das imagens. Esta ferramenta se chama Geometry Correction e está na aba Postproc. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 IMPLANTES FERRO MAGNÉTICOS Objetos e/ou implantes ferromagnéticos causam uma distorção no local do objeto devida à falta de homogeneidade provocada pela presença do metal. Os tipos de implantes que normalmente possuem componentes ferromagnéticos são: clipes cirúrgicos, próteses dentárias, articulações artificiais, pinos e placas ortopédicas e etc. Materiais ferromagnéticos fora do corpo do paciente também provocam distorções no campo magnético e os casos mais comuns são: dentaduras, perucas, sutiã, rímel, brincos, piercings, zíperes, botões de metal, grampos, tatuagens, cremes, etc. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Alguns tipos de sequências são mais susceptíveis a este tipo de artefatos, como por exemplo as sequências gradiente (FFE e TFE), EPI (a maior parte das difusões utilizam esta técnica) e pulsos de supressão de gordura seletivos (SPIR e SPAIR) ou que dependam muito da homogeneidade de campo (PROSSET e mDIXON). Uma das formas de reduzir estes artefatos é trocar o tipo de sequência, como no exemplo a seguir onde a difusão EPI foi substituída por outra difusão, só que com a técnica TSE. Outra forma de reduzir este tipo de artefato é diminuir ao máximo os seguintes parâmetros: water-fat-shift, espessura de corte e tamanho de voxel. Todas estas alterações fazem também cair a relação sinal/ruído e isto deve ser compensado de alguma forma (normalmente aumentando o NSA). Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 As alterações descritas acima ajudam a diminuir os artefatos no plano do corte, mas há também um componente de distorção importante no sentido perpendicular aos cortes, e para isso foi lançado recentemente um novo conjunto de ferramentas chamado O-MAR que inclui as técnicas VAT e SEMAC. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 CHEMICAL SHIFT Idealmente o sinal de cada voxel deveria ser lido individualmente sem a interferência dos voxels adjacentes, mas como cada voxel tem seu próprio campo magnético resultante, um acaba interferindo no sinal do outro. Esta interferência pode ser notada nas imagens através de linhas pretas contornando as estruturas com sinais diferentes e/ou perda de definição de bordas, e o efeito aumenta proporcionalmente com o parâmetro Water-Fat-Shift.Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Como o Chemical Shift é basicamente o deslocamento do sinal da água sobre o da gordura, este efeito é menos visível nas sequências com supressão do sinal da gordura. Além disso, podemos também diminuir o efeito de Chemical Shift reduzindo um parâmetro chamado Water-fat-shift o que aumenta a largura da banda (bandwidth) por pixel e/ou, reduzindo o tamanho do voxel. WFS BANDA Reduzindo o WFS, os artefatos de chemical shift são reduzidos. Aumentando-se a banda, reduz-se o chemical Shift. Reduzindo o WFS, os artefatos de susceptibilidade magnética são reduzidos. Aumentando-se a banda, os artefatos de susceptibilidade magnética são reduzidos. Aumentando-se o WFS, aumenta-se também a relação sinal-ruído. Diminuindo-se a banda, aumenta-se a relação sinal- ruído. Reduzindo-se o WFS, reduz-se o tempo de leitura e o espaçamento dos ecos (echo spacing), diminuindo os artefatos de borramento (blurring). Aumentando-se a banda, reduz-se o tempo de leitura e o espaçamento dos ecos (echo spacing), diminuindo os artefatos de borramento (blurring). EFEITOS DE SUSCEPTIBILIDADE MAGNÉTICA Os artefatos de susceptibilidade magnética são relacionados ao próprio objeto de estudo (corpo do paciente). A diferença na susceptibilidade magnética entre diferentes tecidos (por Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 exemplo, a uma interface ar-tecido) é uma possível fonte de artefatos que sempre aparecem no sentido da codificação de fase. Assim como nos artefatos por implantes metálicos, algumas sequências são mais sensíveis, como por exemplo as imagens em gradiente (FFE e TFE), EPI (a maior parte das difusões utilizam esta técnica) e pulsos de supressão de gordura seletivos (SPIR e SPAIR) ou que dependam muito da homogeneidade de campo (PROSSET e mDIXON). Algumas vezes este tipo de artefato pode ser utilizado para identificar alguns tipos de patologia, como por exemplo a sequência SWI (Susceptibility Weighted Image) que são utilizadas para identificar calcificações e/ou sangramento (hemosiderina) nos exames de neuro. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Como visto nos exemplos acima, a aparência dos artefatos de susceptibilidade pode variar conforme o tipo de sequência que está sendo utilizado. Deslocamento posicional nas sequências Spin Echo, FFE (Fast Field Echo) e EPI. Aumento na intensidade do sinal (aumento de contraste), compressão espacial ou perda do sinal de intensidade (nulo) e black spots (pontos pretos). Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Esses artefatos se tornam proporcionalmente menores quando diminuímos o tamanho do voxel. Por exemplo: cortes mais finos, FOV menor, e matriz maior. A redução dos tempos de eco menor também ajuda a diminuir os artefatos, assim como utilizar métodos de supressão de gordura mais homogêneos como o mDIXON, STIR ou SPAIR. 4. GHOSTING/BLURRING Os artefatos de “Ghosting” aparecem como um rebatimento das imagens (efeito fantasma) e normalmente acontece no sentido da fase. São causados por: A. Relacionado ao objeto (corpo do paciente): Movimentos bruscos e/ou movimentos fisiológicos do paciente como: respiração, batimento cardíaco, piscar dos olhos, peristaltismo e etc. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Existem diversas formas para diminuir este tipo de artefato: utilizar trigger cardíaco e respiratório, sequências com apneia, compensação de fluxo e ainda utilizar métodos de correção de movimentos (MULTIVANE). Como diminuir artefatos de movimentos induzidos pelo paciente Movimentos cíclicos: Movimento cardíaco: Sequências rápidas, VCG, Navigator Movimento respiratório: Sequências rápidas, REST, Apneia, gating, VCG e Navigator Fluxo sanguíneo: Flow compensation, REST e VCG Pulsação do líquor: Trigger (VCG ou PPU) Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Movimento não periódico: Peristaltismo: Sequências rápidas, Uso de antiespasmódicos, Sequências com correção de movimento (MULTIVANE, MULTIVANE XD) Deglutição: Sequências rápidas, REST Movimento dos olhos: Instruir o paciente a ficar com os olhos fechados durante o exame. Movimento respiratório Movimento Cardíaco Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 B. Relacionado ao Sistema: Algumas falhas de hardware e/ou software também podem causar este tipo de artefatos. Se nenhum movimento do paciente é aparente este resultado pode ser causado por um problema de Hardware. 5. ÂNGULO MÁGICO O Artefato de Ângulo mágico aparece como Sinal brilhante em séries T1 e DP. Ocasionalmente, ocorrem em tendões, ligamentos (Ex. ombro e joelho). Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 É causado devido ao sinal das moléculas de água que associadas com as fibras tendíneas normalmente não são vistas, devido às interações dipolares que resultam em tempos muito curtos de T2. Em um ângulo de aproximadamente 55 0 ao campo magnético principal, as interações dipolares tornam-se nulas, provocando um aumento nos tempos de T2, resultando em um hipersinal em DP e T1. Caso haja dúvida quanto a origem do hipersinal, sugere-se o reposicionamento do paciente em um ângulo diferente de 55 graus e/ou o uso de TE mais altos (preferivelmente acima de 60 ms). 6. LINHAS/BANDAS Um artefato de linha se apresenta como pontos de alta ou baixa intensidade que passam através da imagem da esquerda para a direita ou de cima para baixo. É chamado de linha quando a largura é de apenas alguns pixels e é chamado de banda quando a largura é maior que 10 pixels. Ambos são aparecem em linha reta e na direção da codificação da phase ou da frequência. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 São causados por: Interferências de sinais de RF Decaimento de sinal da excitação anterior ou do corte anterior Instabilidade do sistema Alguns dos artefatos de LINHAS/BANDAS estão relacionados ao planejamento das sequências. O SEQUÊNCIAS COM MULTI STACK Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Os “Stacks” ao se sobreporem gera o artefato na imagem, o ideal é evitar a sobreposição dos “stacks” dentro da imagem durante o planejamento. Porém, em algumas situações não há como evitar a sobreposição. Neste caso, o ideal é alterar o parâmetro “Stack as packages” em Geometry para YES. Dessa forma o equipamento irá adquirir as imagens de um “stack” para então adquirir do segundo “stack” e assim por diante. Entretanto, essa alteração aumenta o tempo da aquisição. o BANDAS DE SATURAÇÃO (REST) O INTERSEÇÃO DE BANDAS DE SATURAÇÃO Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Relacionados ao protocolo: ARTEFATO DE FID (STIMULATED ECHOES): No release 5 o número de NSA realmente adquirido não depende mais do parâmetro FOLDOVER SUPPRESION, e por isso basta selecionar um valor de NSA maior do que 1 (neste release é possível selecionar valores não inteiros), ou então ajustar função chamada FID REDUCTION que está na aba CONTRAST para STRONG. O artefato FID é visível nas bordas esquerda e direita da imagem, conforme mostram as setas. Este artefato é mais comum em sequência de imagem T1/DP SE com 1 NSA. Desde que não apareça na anatomia, pode ignorá- lo. Nesta imagem podemos ver o artefato de FID em sequênciasde TSE. Ele aparece com um pequeno padrão de linhas paralelas e que não é originário da anatomia, normalmente nas interfaces de tecidos com grande diferença de sinal. Neste caso, basta adquirir ao menos dois NSA reais, ou seja: - NSA ≥ 2 com Foldover Supression = NO - NSA ≥ 4 com Foldover Supression = YES Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 7. IMAGENS COM RUÍDO As imagens de ressonância são sempre formadas por um sinal de algo que fisicamente está dentro do campo de visão e ruído, que é aleatório e tem diversas causas/fontes. Uma imagem ruidosa é sempre causada por uma falta de balanço entre esta relação sinal/ruído. Há diversas razões para a queda do sinal, como por exemplo, erros de parâmetros de protocolo, falha durante a fase de preparação e/ou problemas de hardware, elementos de bobinas queimados e/ou não selecionados ou erros durante o planejamento do exame. Já o aumento do nível de ruído pode ser causado por fontes de ruídos externos que aumentam o nível de ruído de fundo, ou problemas de hardware. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 A partir do release 4, a seleção das bobinas e dos elementos que serão usados para realização de cada exame é automática, se chama SMART SELECT. Para efetuar esta seleção, o equipamento baseia-se em uma calibração chamada COIL SURVEY SCAN que dura 5 segundos e é feita automaticamente no início do exame. Presença de Ruído na imagem relacionado ao erro de planejamento: ERRO NO POSICIONAMENTO DO VOLUME SHIM Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 8. SPIKE “Spikes” são rápidos, transientes elétricos de curta duração (mudanças bruscas) na voltagem, na corrente ou na energia transferida em um circuito elétrico. São vistos como pontos brancos nos dados brutos da imagem. Algumas vezes estes pontos de “Spike” podem aparecer em um padrão de linhas na horizontal, vertical ou na diagonal. A severidade do artefato depende do número de “spikes”, sua amplitude e sua posição. Os artefatos de “Spike” são causados por: Descarga eletrostática Relacionado ao movimento de diferentes materias com comportamento elétrico diferente. Relacionado a umidade: Umidade mais baixa gera mais Spikes Interrupção de uma corrente Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Alguns exemplos de causas de Spikes: Lâmpadas queimadas na sala de exames, LCD Display (TV, retroprojetor etc), bomba injetora, cabos mal conectados e etc. 9. SENSE SENSE é uma técnica de aquisição que permite uma aceleração na aquisição das imagens através da não leitura de algumas linhas do espaço K ao utilizar aquisição em paralelo. A informação faltante é adquirida através dos múltiplos elementos das bobinas receptoras. Artefatos de SENSE relacionados ao planejamento: DOBRAMENTO INTRÍSECO: Ocorre dobra das laterais da imagem para o centro da imagem. Nas sequências M2D e MS o artefato ocorre no plano de corte e nas sequências 3D o artefato ocorre na direção dos cortes. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 ARTEFATO DE LINHA DE CORTE: Se apresenta como áreas escuras separadas de áreas claras, separadas por linhas de corte. São causados por elementos da bobina que se moveram durante a aquisição devido a movimentos respiratórios do paciente. SCAN DE REFERÊNCIA E SENSE A diferença no posicionamento do Scan de Referência e o da sequência, causado pelo movimento do paciente ou da bobina durante o exame, podem gerar artefatos na imagem. Deve-se repetir o Scan de referência quando suspeitar de deslocamento da bobina ou do paciente durante o exame. Também deve-se repetir o Scan de referência quando trocar o conector da bobina durante o exame, por exemplo após a injeção do contraste. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Artefatos de SENSE relacionados ao Sistema: DARK SPOTS (PONTOS NEGROS) Pode ser visto em todas as bobinas, utilizando o SENSE e/ ou CLEAR. Está relacionado a alguma falha no processo do Scan de referência. 10. FALHAS DE SATURAÇÃO Para evitarmos artefatos relacionados a Falha de saturação, primeiramente temos que minimizar distorções no campo magnético. Para tanto, atitudes simples contribuem muito, como por exemplo, manter a sala e o equipamento sempre limpos, trocar a roupa dos pacientes para evitar que entrem com metais no magneto, evitar respingos de contraste paramagnético no gantry e na mesa, etc. EFEITO QUADRUPOLE: O artefato se apresenta com variações de intensidade do sinal da gordura, especialmente em FOVs grandes utilizando a técnica SPIR para saturação. A diferença no sinal de intensidade aparece no sentido DIR/ESQ no plano CORONAL e no sentido DIAGONAL no plano AXIAL. Nestes casos, o ideal é utilizar as sequências STIR ou o método de saturação por SPAIR. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Foi lançada uma nova sequência que também reduz muito as falhas de saturação nos grande FOVs, além de otimizar a rotina de exames. Se chama mDIXON TSE. O mDIXON TSE está disponível nas ponderações T1, T2 e DP. FALHA DE SATURAÇÂO RELACIONADA AO PLANEJAMENTO: Atualmente, os equipamentos apresentam uma ótima homogeneidade de campo, porém ao colocar o paciente no magneto, este campo já sofre uma distorção que não pode ser prevista na calibração do equipamento pois varia de paciente para paciente. Portanto para sequências que sofrem com a falta de homogeneidade do campo B0 é necessária uma calibração “especial” sobre a área de interesse. O usuário pode definir está área através do parâmetro SHIM na página CONTRAST. Os possíveis valores são: Default: uma calibração automática será realizada para as sequências com supressão de água ou gordura (SPIR, SPAIR e ProSet) e também nas ponderações BALANCE FFE/TFE. Auto: uma calibração automática será realizada abrangendo todo o volume de interesse. Nas sequências MultiStack, será feita uma calibração para cada Stack. Volume: permite que o usuário defina manualmente a região onde a calibração deverá ser feita. Este recurso é especialmente útil em regiões onde a supressão é Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 dificultada por uma grande interface entre ar e tecido ou estruturas com ângulos retos, como por exemplo, nos exames de tornozelo ou pescoço. PB Auto (somente para 3 Tesla): a calibração é realizada em diversos pequenos pontos utilizando para isso dois tempos de eco diferentes a fim de determinar a quantidade correta de corrente elétrica que será aplicada ao sistema para a correção do campo. O tempo total para a calibração com PB é de cerca de 40 segundos. Não é recomendável que seja utilizado o PB em regiões onde são esperados movimentos durante a aquisição das imagens, como por exemplo, no tórax ou abdome. PB Volume (somente para 3 Tesla): funciona da mesma forma que o PB Auto, porém, permite ao usuário definir a área onde a calibração será feita. Erro no posicionamento do Volume SHIM Quando usado de forma manual o Volume deve ser colocado sobre a área a ser saturada, na imagem abaixo, foi colocado fora da estrutura, por isso o artefato de falha de saturação na imagem. Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 11. EFEITO DIELÉTRICO São artefatos que geram hiper ou hiposinal na imagem. São causados pela falta de uniformidade na distribuição dos pulsos de rádio frequência pelo corpo que são causadas por mudanças nas ondas de RF devido à propriedade elétricados tecidos. Com o aumento da frequência de precessão, o comprimento de onda do impulso de RF diminui. Nos equipamentos de 3.0T o comprimento da onda de RF é de aproximadamente 25cm, o qual se aproxima do tamanho do corpo, isto resulta num aumento da dissipação de calor no paciente e possível sombreamento na imagem. O comprimento de onda em campos 3.0T está no intervalo de dimensão das grandes partes do corpo Dependendo das propriedades dos tecidos, as ondas de RF podem ser refletidas dentro do corpo Ondas transmitidas e refletidas podem formar “ondas estacionárias” formando nós onde a amplitude de RF é menor Nas posições onde acontecem os “nós”, a intensidade de RF é menor do que a esperada Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Parâmetros que ajudam a solucionar o problema: B1 Calibration Equipamentos que possuem MultiTransmit, além do B1 Calibration usar também: Utilizar Multi Transmit Yes com RF SHIM em Adaptative em todos exames da região do tronco, ou seja: colunas, mamas, tórax, coração, abdome, pelve, etc, e nas sequências de encéfalo com ponderação T1. Utilizar Multi Transmit Yes com RF SHIM em Static em: exames de músculo em geral. OBS: Nos sistemas ACHIEVA 3.0T com release inferior a 5 o MultiTransmit não está disponível para outras bobinas que não Brain, Body e Spine. Efeito dielétrico MultiTransmit Menor excitação/refocalização Menor sensibilidade durante a aquisição Sombras nas imagens Diferenças de contraste Falhas de supressão de gordura Philips Application Team Philips Care 0800 701 7789 Philips Application Team
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