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Histologia P2 Sistema Digestório 3- Intestino delgado e grosso, glândulas salivares, pâncreas e fígado INTESTINO DELGADO- GENERALIDADES Os processos de digestão são completados no intestino delgado, onde os nutrientes (produtos da digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento. A mucosa do intestino delgado apresenta várias estruturas que aumentam a sua superfície, aumentando assim a área disponível para a absorção de nutrientes, são elas: as pregas circulares, as vilosidades intestinais, as criptas intestinais e os microvilos. Cripta intestinal-> células caliciformes (proteção e lubrificação que aumentam à medida que passa nos intestinos duodeno<jejuno<íleo<grosso), enterócitos (células absortivas de nutrientes que possuem as microvilosidades) células de paneth (produção de lisoenzimas para digestão da parede bacteriana controlando a microbiota intestinal.) células enteroendrocinas (produção de hormônios digestivos) e células tronco. Vilosidade Intestinal-> células absortivas(enterócitos), células caliciformes e capilar sanguíneo e linfático. Prega circular-> é uma prega permanente formada pela mucosa e pela submucosa envolvendo o lúmen do intestino. Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno. Microvilos-> um citoesqueleto de microfilamentos de actina presente na superfície apical das células do epitélio de revestimento (enterócitos). OBS: células enteroendocrinas e de Paneth não se coram em H.E., na lâmina 30 o intestino delgado é corado no corante Fauchet para evidenciar as células de Paneth. Digestão e absorção de lipídeos no intestino: A enzima lipase quebra os lipídios emulsionados pelos ácidos biliares em monoglicerídios e ácidos graxos no lúmen intestinal que serão absorvidos pelas microvilosidades e serão armazenados nos REL para síntese de triglicerídeos. Proteção Imunológica do intestino: junções intercelulares oclusivas que fazem da camada de células epiteliais uma barreira para a penetração de microrganismos. presença de linfócitos na lâmina própria da mucosa e no íleo, temos as células M que recobrem os folículos linfoides da placa de peyer possuindo grande quantidade de linfócitos e células apresentadoras de antígenos(macrófagos). OBS: Presença de plexo miontérico entre as camadas musculares (circular interna e longitudinal externa). INTESTINO DELGADO- ESPECIFICIDADES Característica das divisões do intestino delgado: Duodeno- glândulas duodenais na camada submucosa. Jejuno- pregas circulares evidentes. Íleo- placa de peyer na lâmina própria da mucosa. OBS: Segundo os monitores, sempre em uma das provas (terça ou quarta) cai uma lâmina abrangendo dois sistemas. Exemplos: Pâncreas (digestório e endócrino), Adrenal (junto com a porção renal), Grosso (com folículo linfoide) e Íleo(com placa de peyer). Lâmina 30- Intestino Delgado com celulas de Paneth Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado PMF:Vilosidades, mucosa com epitelio cilindrico simples com células caliciformes e planura estriada com celulas de paneth, lamina propria de tecido conjuntivo, M.M. e submucosa de tecido conjuntivo. Duodeno (Lâmina 28- Duodeno) Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado(Duodeno) PMF:Vilosidades, mucosa com epitélio cilindrico simples com celulas caliciformes e planura estriada, LP com glandulas intestinais e M.M. Submucosa com glandulas duodenais. C.M. externa e interna. Jejuno(Lamina 29- Intestino Delgado e Grosso) Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado(Jejuno) PMF: Vilosidades, mucosa com epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e planura estriada, LP com glândulas intestinais, M.M. e submucosa Íleo (Lâmina 10- Placa de Peyer) Diagnóstico: Sistema: Digestório e Endocrino Órgão: Intestino Delgado(Íleo) PMF: Vilosidades, mucosa com epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e planura estriada, LP com glândulas intestinais, M.M., submucosa com placa de Peyer e C.M. externa e interna. INTESTINO GROSSO As pregas circulares e as vilosidades intestinais não são observadas, possuindo somente as criptas intestinais, diferenciando-se do delgado por essa característica. A principal função do intestino grosso é absorção de agua pelos enterocitos e formação do bolo fecal. A mucosa do intestino grosso é revestida por um epitélio cilíndrico simples formado por enterócitos e muitas células caliciformes, produtoras de muco que irão lubrificar a mucosa para a passagem do bolo por conta da desidratação pelos enterócitos OBS: A camada muscular está constituída pelas camadas circular e longitudinal. No entanto, esta camada é diferente daquela observada no intestino delgado porque fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais espessas, denominadas tênias do colo. A contração das tênias do colo e da camada de músculo liso circular interna produz saculações periódicas denominadas haustrações. Grosso(Lâmina 8- Foliculo linfoide solitário, intestino grosso) Grosso(Lamina 29- Intestino Delgado e Grosso) Diagnósticos: Sistema: Digestório e Imune Órgão: Intestino Grosso PMF: Criptas Intestinais, mucosa com epitelio cilindrico simples com celulas caliciformes e planura estriada, LP com glandulas intestinais e M.M. submucosa, C.M. interna e externa (e nodulo linfoide solitário- se houver na lamina 8). GLANDULAS SALIVARES São glândulas exócrinas que produzem saliva com a função digestiva, lubrificante e protetora. Existem três pares de glândulas salivares maiores: parótida, submandibular e sublingual. O parênquima consiste em terminações secretoras e em um sistema de ductos ramificados que se arranjam em lóbulos, separados por septos de tecido conjuntivo. As terminações secretoras possuem dois tipos de células secretoras serosas ou mucosas, e células mioepiteliais não secretoras. Células serosas: células secretoras em formato piramidal que estão unidas entre si por complexos juncionais e formam um ácino. Células mucosas: característica de célula secretora de muco, com glicoproteínas (mucina) importantes para as funções lubrificantes da saliva proporcionando sua textura viscosa aderindo-se a dentes, gengivas e língua. Se organizam formando os túbulos, que circundam o lúmen. No homem, as submandibulares e as sublinguais, células mucosas e serosas estão arranjadas num padrão característico. As mucosas formam uns tubos mucosos, mas no final deles existe um grupo de células serosas, as semiluas serosas. Células mioepiteliais: são encontradas junto à lâmina basal de terminações secretoras e na porção inicial do sistema de ductos. Elas apresentam características semelhantes às células musculares, incluindo a contratilidade. Estabelecem junções entre si e também com as células secretoras. A sua principal função é evitar a distensão excessiva da terminação secretora durante a secreção, mas elas também ajudam na própria secreção. As terminações secretoras formam os ductos intercalares, com epitélio cuboide, que se unem formando os ductos estriados, que convergem para os ductos excretores localizado no septo de tecido conjuntivo, o ducto principal de cada glândula desemboca na cavidade oral sendo revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Glândula parótida: A porção secretora é constituída exclusivamente por células serosas, contendo grânulos de secreção ricos em proteínas e elevada atividade amilase, que inicia a digestão dos carboidratos na boca. OBS: Glândula submandibular e sublingual são túbulo-acinosas (células mucosas e serosas), na primeira predomina células serosas e na segunda mucosas. Em ambas as porções serosas constituem assemiluas serosas sendo responsáveis pela secreção de lisozimas (hidrolisa a parede celular de bactérias). Parotida(Lamina 35- Glândulas salivares) Diagnostico: Sistema: Digestório Órgão: Glandula salivar parótida PMF: acinos serosos e ductos estriados PÃNCREAS O pâncreas possui uma cápsula de tecido conjuntivo que envia septos para o seu interior e dividindo-o em lóbulos. É considerado uma glândula mista exócrina e endócrina, que produz enzimas digestivas e hormônios. As enzimas são armazenadas e secretadas por células da porção exócrina, arranjadas em ácinos. Os hormônios são secretados pela porção endócrina e sintetizados em grupamentos de células epiteliais endócrinas conhecidos como ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans). Essas células acinosas são responsáveis pela secreção de bicarbonato, com a função de neutralizar a acidez do quimo. Já as enzimas, são armazenadas na sua forma inativa (pré-enzimas) nos grânulos de secreção das células acinosas sendo ativada no lúmen do intestino delgado após a secreção. Esse fato é muito importante para a proteção do pâncreas contra a atividade dessas enzimas. A presença de ácido no lúmen intestinal estimula Células enteroendócrinas da mucosa intestinal produzirem os hormônios secretina e colecistoquinina (CCK), os quais controlam a secreção pancreática exócrina, (CCK: libera enzimas digestivas; Secretina: libera bicarbonato neutralizando a acidez do quimo. Ambos vão auxiliar na digestão intestinal do duodeno). O estímulo do nervo vago (parassimpático) também aumenta a secreção pancreática, fazendo com que, na verdade, hormônios e sistema nervoso ajam conjuntamente no controle da secreção pancreática. OBS: A porção exócrina do pâncreas é uma glândula acinosa composta, similar à glândula parótida em estrutura. Em cortes histológicos, a distinção entre essas duas glândulas pode ser feita com base na ausência de ductos estriados e na existência das ilhotas pancreáticas no pâncreas. OBS: FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO: Secreção de Bicarbonatos (HCO3) ajustando o pH ácido do conteúdo gástrico que chega ao duodeno e secreção de Enzimas Digestão de carboidratos, gorduras e proteínas. CONTROLE DA SECREÇÃO PANCREÁTICA: Controle Nervoso pelo nervo vago e controle hormonal pela secretina e colecistoquinina (CCK). Pâncreas(Lamina 43- Ilhotas de Langerhans) Diagnóstico: Sistema: Digestório(exocrino) e Endocrino Órgão: Pâncreas PMF: Porção exocrina com acinos pancreáticos e porção endocrina com ilhotas pancreáticas, ducto excretor e arteriola FIGADO O fígado está em uma localização estratégica para servir de interface entre o sangue que vem do sistema digestivo para o restante do corpo porque ele tem a função de processar e armazenar os diversos nutrientes absorvidos além de neutralizar e eliminar as substâncias que vem de lá. Esse sangue vem cerca de 80% da veia porta e os 20% restantes pela artéria hepática. A estrutura básica do fígado é o lóbulo hepático sendo um conjunto de hepatócitos(unidade funcional do fígado responsável pelas funções do fígado) em formato poligonal onde em sua periferia encontramos o espaço porta composto por tecido conjuntivo, vasos linfáticos e sanguíneos, nervos, ducto biliar, existindo 3 componentes importantes desse espaço porta que são o ducto biliar, as arteríolas interlobulares (que são ramos da artéria hepática trazendo sangue arterial do tronco celíaco) e vênulas portais (ramos da veia porta trazendo sangue do sistema digestivo que vão se ramificar em veias distribuidoras que vão desembocar nos sinusoides que convergem ao centro do lóbulo formando a veia centro lobular) e esses 3 componentes vão ser envoltos por uma camada de tecido conjuntivo. Além dos hepatócitos encontrados no lóbulo hepático, vamos encontrar também sinusoides que são os capilares do fígado que são extremamente fenestrados para permitir a troca entre sangue e hepatócito, células de Kupffer que são macrófagos do fígado que vão auxiliar no combate a microrganismos que possam a vir do sistema digestivo, e por fim as células de ito que são células armazenadoras de lipídeos. Fígado(Lâmina 31- Fígado de Porco) Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado de porco PMF: Cápsula, lóbulos hepáticos com cordões de hepatócitos, septos interlobulares, sinusoides hepáticos, veia centro lobular, espaço porta(ramo da veia porta, ducto biliar e ramo da artéria hepática). Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado de porco PMF: ducto biliar, ramo da veia porta, ramo da artéria hepática, sinusoides hepáticos e lobulos hepáticos com cordões de hepatócitos. Fígado(Lâmina 32- Fígado e Vesciula Biliar) Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado e Vesicula Biliar PMF: Vesicula biliar com pregas revestidas de epitelio cilindrico simples, LP, muscular e serosa. Figado com capsula, lóbulos hepáticos com cordões de hepatócitos, septos interlobulares, sinusoides hepáticos, veia centro lobular, espaço porta(ramo da veia porta, ducto biliar e ramo da artéria hepática). SISTEMA ENDÓCRINO HIPÓFISE a hipófise consiste em duas glândulas: a neuro-hipófise e a adenohipófise, unidas anatomicamente e tendo funções diferentes, porém inter-relacionadas. A neuro- hipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa – a pars nervosa –, e do seu pedículo de fixação – o infundíbulo. Já a adenohipófise é subdividida em 3 regiões, pars distalis (lobo anterior), pars tuberalis e pars intermédia (pars intermédia+pars nervosa= lobo posterior). Irrigação sanguínea da hipófise é feita por dois grupos de artérias, as artérias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana e o infundíbulo; as artérias hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo da hipófise. No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário cujas células endoteliais são fenestradas. Os capilares do plexo primário se reúnem para formar vênulas e pequenos vasos que se encaminham para a pars distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso plexo capilar secundário, portanto, há dois sistemas venosos em cascata, o que caracteriza um sistema porta, denominado sistema porta-hipofisário. O suprimento sanguíneo da pars distalis é feito, portanto, de sangue vindo principalmente do infundíbulo através do sistema porta-hipofisário e em escala muito menor de alguns ramos das artérias hipofisárias inferiores. Através desse sistema vascular, vários neuro-hormônios produzidos no hipotálamo são levados diretamente do infundíbulo à pars distalis, controlando a função de suas células. A pars distalis é responsável pela secreção de hormônios que controlam outros órgãos endócrinos importantes. Pelo menos seis importantes hormônios são produzidos, porém só três tipos de células costumam ser reconhecidos por colorações rotineiras. Essas células são classificadas em cromófobas (pouco coradas) e cromófilas (contêm grânulos bem corados- acidófilas ou basófilas) A pars nervosa possui os pituicitos, que são células neurogliais (sustentação) e fibras nervosas cujos corpos celulares estão no hipotálamo. São produzidos ocitocina e ADH nesses neurônios. A vasopressina, ou hormônio antidiurético, é secretada quando a pressão osmótica do sangue aumenta. Seu efeito principal é aumentar a permeabilidade dos túbulos coletores do rim à água. Como consequência, mais água sai do lúmen desses túbulos em direção ao tecido conjuntivo que os envolve, onde é coletada por vasos sanguíneos. Assim, a vasopressina ajuda a regular o equilíbrio osmótico do ambiente interno. A ocitocinaestimula a contração do músculo liso da parede uterina durante o coito e durante o parto, assim como das células mioepiteliais que cercam os alvéolos e ductos das glândulas mamárias. A secreção de ocitocina é estimulada por distensão da vagina, distensão da cérvice uterina e pela amamentação, por meio de tratos nervosos que agem sobre o hipotálamo. O reflexo neuro-hormonal estimulado pela sucção dos mamilos é chamado reflexo de ejeção do leite. Hipófise (Lâmina 40- Hipófise) Diagnóstico: Sistema: Endócrino Órgão: Hipófise PMF: Pars Distalis com células cromofobas, cromofilas (acidófilas e basófilas), e vasos sanguíneos. Fenda Hipofisária, Pars Intermédia com células basófilas e vasos sanguíneos, Pars Nervosa com fibras nervosas, pituicitos e vasos sanguíneos. TIREOIDE E PARATIREOIDE A tireoide é uma glândula endócrina que sintetiza os hormônios tiroxina (T4) e tri- iodotironina (T3), que regulam a taxa de metabolismo do corpo, ela é composta de milhares de folículos tireoidianos que contém uma substância gelatinosa chamada coloide, outro tipo de célula encontrado na tireoide é a célula parafolicular. Ela pode fazer parte do epitélio folicular ou, mais comumente, formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos, além disso, também produzem um hormônio chamado calcitonina, cujo efeito principal é inibir a reabsorção de tecido ósseo e, em consequência, diminuir o nível de cálcio no plasma. A secreção de calcitonina é ativada por aumento da concentração de cálcio do plasma OBS: Uma dieta carente em iodo pode causar a diminuição da síntese de hormônios tireoidianos. Em consequência, a menor taxa de T3 e T4 circulantes estimula a secreção de TSH, que por sua vez causa hipertrofia da tireoide. Esse aumento de volume da glândula, chamado de bócio por deficiência de iodo (bócio endêmico), ocorre em regiões do mundo em que o suprimento de iodo na alimentação e na água é baixo. A paratireoide possui as celulas oxifilas e principais além de capilares sanguineos, as celulas oxifilas aparecem por volta dos 7 anos de idade e possuem função desconhecida, já as células principais possuem a função de secretar o paratormônio que possui função contraria a calcitonina, aumentando a reabsorção de tecido ósseo, aumentando o nível de cálcio no sangue. Tireoide e Paratireoide(Lâmina 41- Tireoide e Paratireoide) Diagnóstico: Sistema: Endócrino Órgão: Tireoide e Paratireoide PMF: Tiroide revestida por capsula, folículos tireoidianos com coloide no interior, células foliculares, células parafolculares e vasos sanguíneos. Paratireoide com celulas oxinticas e principais em arranjo cordonal e vasos sanguíneos. ADRENAL As adrenais são duas glândulas achatadas com forma de meia lua, cada uma situada sobre o polo superior de cada rim, cortando-se o órgão a fresco, nota-se que ele é encapsulado e dividido nitidamente em duas camadas concêntricas: uma periférica espessa, de cor amarelada, denominada camada cortical (dividida em zona glomerulosa, a zona fasciculada com espongiocitos e a zona reticulada), e outra central menos volumosa, acinzentada, a camada medular. Os hormônios secretados pelo córtex, em sua maioria, são esteroides, hormônios lipídicos formados pelas células a partir do colesterol. Os esteroides secretados pelo córtex podem ser divididos em três grupos, de acordo com suas ações fisiológicas principais: glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos. A zona glomerulosa secreta o principal mineralocorticoide, a aldosterona, importante hormônio que contribui para manter o equilíbrio de sódio e potássio e de água no organismo, e consequentemente dos níveis de pressão arterial. Os glicocorticoides, dentre os quais um dos mais importantes é o cortisol, são secretados principalmente pelas células da zona fasciculada eles regulam o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, exercendo, portanto, ações no organismo inteiro. A zona reticulada produz andrógenos como o hormônio deidroepiandrosterona (DHEA). Além disso, a camada medular, ao contrário das células do córtex, que não armazenam esteroides, armazenam os seus hormônios em grânulos como a Epinefrina e norepinefrina, pertencentes a uma classe de substâncias denominadas catecolaminas, que podem ser secretadas em grandes quantidades em resposta a intensas reações emocionais (p. ex., susto, pânico). Adrenal(Lâmina 42- Adrenal) Diagnóstico: Sistema: Endócrino Orgão: Adrenal PMF: Adrenal com capsula de tecido conjuntivo, região cortical(zona glomerulosa, zona fasciculada com espongiocitos e zona reticulada), e vasos sanguíneos. SISTEMA URINÁRIO O sistema urinário é formado pelos dois rins, os dois ureteres, a bexiga e a uretra. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. A zona medular é formada por pirâmides medulares cujos vértices fazem saliência nos cálices renais menores e cujas bases estão voltadas para a região cortical da base de cada pirâmide partem os raios medulares, grupos de túbulos que penetram a cortical. O corpúsculo renal é formado por um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é envolvido pela cápsula de Bowman. A cápsula é formada por dois folhetos, um interno, ou visceral, disposto em torno dos capilares glomerulares, e outro externo, ou parietal, entre os dois folhetos da cápsula de Bowman, existe o espaço capsular (ou espaço de Bowman), que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula de Bowman Cada corpúsculo renal tem dois polos: o polo vascular, pelo qual penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e o polo urinário, no qual tem início o túbulo contorcido proximal As células do folheto interno ou visceral modificam-se chamadas de podócitos e formadas por um corpo celular, de onde partem diversos prolongamentos primários que dão origem aos prolongamentos secundários. Os podócitos contêm actina, apresentam mobilidade e se apoiam sobre a lâmina basal dos capilares glomerulares. Seus prolongamentos envolvem completamente o capilar. Células mesangiais com função estrutural, imunológica, síntese de MEC. Rim(Lâmina 37- Rim) Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Rim PMF: Região medular com ducto coletor, alça de Henle e capilar sanguíneo, papila renal com epitélio cúbico estritifcado, pelve renal e calice renal com epitélio de transição Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Rim PMF: Cápsula de tecido conjuntivo, cortex renal com corpúsculo renal(glomérulo, cápsula de bowman e espaço de bowman), tubulos contorcidos proximal e distal Diagnóstico: Sistema: Urinário e Endócrino Órgâo: Rim e glândula adrenal PMF: Cortéx da adrenal com camada glomerulosa, camada fasciculada com espongiócitos e camada reticulada Cortéx renal com corpúsculo renal(glomerulo, cápsula de bowman e espaço de bowman) tubulos contorcidos proximal e distal Bexiga(Lâmina 38- Bexiga) Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Bexiga PMF: Mucosa com epitélio de transição, LP, muscular interna e externa OBS: Bexiga não tem submucosa Ureter(Lâmina 39- Ureter) Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Ureter PMF: Mucosa pregueada com epitélio de transição, LP, submucosa e muscular interna Sistema Reprodutor Masculino A função dupla do testículo é produzir hormônios sexuais masculinos(testosterona) e espermatozoides. Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea e divido em lóbulos testiculares, cada lóbulo é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos, que se alojam como novelos envolvidos por um tecido conjuntivo frouxorico em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais. Os túbulos seminíferos produzem as células reprodutoras masculinas, os espermatozoides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno testicular. Os túbulos estão dispostos em alças, e suas extremidades se continuam com curtos tubos conhecidos por túbulos retos. Os túbulos retos conectam os túbulos seminíferos a um labirinto de canais anastomosados em forma de rede, constituindo a rede testicular no mediastino do testículo. Em continuação, ductos eferentes conectam a rede testicular ao início da porção seguinte do sistema de ductos – o ducto epididimário ou ducto do epidídimo A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias camadas de células denominadas epitélio seminífero o qual é envolvido por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo, o tecido conjuntivo, por sua vez, é formado por fibroblastos, e sua camada mais interna, aderida à lâmina basal, é formada por células mioides achatadas e contráteis e que têm características de células musculares lisas. As células intersticiais se situam nesse tecido conjuntivo e ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos O epitélio seminífero é formado por duas populações distintas de células: as células de Sertoli e as células que constituem a linhagem espermatogônia Espermatogênese: O processo começa com as espermatogônias na puberdade, as espermatogônias iniciam um processo contínuo de divisões mitóticas e produzem sucessivas gerações de células, as células-filhas podem seguir dois caminhos: continuar se dividindo, mantendo-se como células tronco de outras espermatogônias (chamadas espermatogônias de tipo A), ou diferenciarem-se durante sucessivos ciclos de divisão mitótica para se tornar espermatogônias de tipo B. As espermatogônias de tipo B passam por alguns ciclos mitóticos em que as células-filhas não se separam completamente e, ao final dessas divisões, originam espermatócitos primários. Os espermatócitos primários duplicam seu DNA e, portanto, têm 46 cromossomos e o dobro da quantidade de DNA de uma célula diploide durante a anáfase da primeira divisão da meiose, os cromossomos homólogos se separam. Resultam dessa divisão duas células menores chamadas espermatócitos secundários que têm 23 cromossomos os dois espermatócitos secundários entram na segunda divisão da meiose, originando duas células, as espermátides. Espermiogenese: Espermiogênese é o nome da fase final de produção de espermatozoides, durante esse processo, as espermátides se transformam em espermatozoides, células altamente especializadas para transferir o DNA masculino ao ovócito. Nenhuma divisão celular ocorre durante essa transformação. A espermiogênese é um processo complexo, que inclui: (1) formação de uma estrutura chamada acrossomo; (2) condensação e alongamento do núcleo; (3) desenvolvimento do flagelo; (4) perda da maior parte do citoplasma O resultado é o espermatozoide maduro, que é liberado no lúmen do túbulo seminífero. Durante a espermiogênese, o excesso de citoplasma das espermátides é liberado sob a forma de corpos residuais. Esses fragmentos de citoplasma são fagocitados e digeridos por células de Sertoli. As células de Sertoli são elementos essenciais para a produção de espermatozoides pois essa célula possui numerosos recessos formados na superfície das células. Esses recessos têm grande importância, pois as células da linhagem espermatogênica se alojam neles e passam pelo processo de meiose e pela maturação final que termina com a formação dos espermatozoides. Células de Sertoli adjacentes são unidas por junções ocludentes encontradas nas suas paredes basolaterais, formando uma barreira chamada barreira hematotesticular. As espermatogônias permanecem no compartimento basal situado abaixo da barreira. Esse compartimento é contínuo com o tecido conjuntivo e, portanto, comunica-se com o resto do organismo. Como os espermatócitos, as espermátides e os espermatozoides são isolados do contato direto do plasma pela barreira hematotesticular, essas células dependem das células de Sertoli para a troca de nutrientes e metabólitos. A barreira formada pelas células de Sertoli também protege os espermatozoides de ataque imunológico Hormônios são os fatores mais importantes no controle da espermatogênese, a qual depende da ação do FSH e do hormônio luteinizante (LH) da hipófise sobre as células do testículo. FSH age nas células de Sertoli, promovendo a síntese e a secreção de proteína ligante de andrógeno-ABP. LH age nas células intersticiais, estimulando a produção de testosterona. Testosterona se difunde das células intersticiais para o interior do túbulo seminífero e se combina com a ABP. Dessa maneira se mantém uma alta concentração de testosterona no túbulo seminífero, condição muito importante para estimular a espermatogênese O tecido intersticial do testículo é importante para a nutrição das células dos túbulos seminíferos, transporte de hormônios e produção de andrógenos. Essas células produzem a testosterona, hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento das características sexuais masculinas secundárias. OBS: Glândula bulbo uretrais liberam secreção para limpar a uretra e o ph ácido ocasionado pela urina QUESTÃO DE PROVA(?): Células de sertoli protege e nutre as células da linhagem espermatogênica contra o próprio ataque iconológico do corpo, fagocita corpos residuais e secreção de ABP e etapas da espermatogênese Ducto Deferente(Lâmina 39- Ducto Deferente) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Ducto deferente PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio pseudoestratificado cilindrico com estereocílios,LP e camada muscular interna e externa bem desevolvida Testículo(Lâmina 44- Testiculo) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testículo de animal adulto PMF: Tubulo seminífero revestido por epitélio seminifero, células da linhagem espermatogênica, células de sertoli e células interticias. Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo de animal jovem PMF: Tubulo seminifero revestido por epitélio seminifero, espermatogonias, células de sertoli e celulas interticias. Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo PMF: Epididimo com ducto epidimario revestido por epitélio pseudoestratificado cilindrico estereociliado, espermatozoide na luz e células mioepiteliais. Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo de animal jovem e adulto PMF: Testiculo de animal adulto com tubulo seminífero revestido por epitélio seminifero, células da linhagem espermatogênica, células de sertoli e células interticias. Testiculo de animal jovem com tubulo seminifero revestido por epitélio seminifero, espermatogonias, células de sertoli e celulas interticias. Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo PMF: Testiculo de animal adulto com capsula albuginea, tubulo seminífero revestido por epitélio seminifero, células da linhagem espermatogênica, células de sertoli e células interticias. Epididimo com capsula albuginea, ducto epidimario revestido por epitélio pseudoestratificado cilindrico estereociliado, espermatozoide na luz e células mioepiteliais. Vesicula Seminal(Lâmina 45- Vesicula Seminal) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Vesicula Seminal PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico com presença de secreção seminal, LP e camada muscular interna e externa Próstata(Lâmina 46- Próstata) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Próstata PMF: Capsula, septos fibroelasticos com musculos lisos e alveolos prostáticos revestido por epitélio cilindrico simples com secreção Diagnóstico: Sistema: Urinário e reprodutorMasculino Órgão: Próstata e Uretra PMF: Uretra prostática com epitélio de transição, LP e alveolos prostáticos SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O sistema genital feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Suas funções são: (1) produzir gametas femininos (ovócitos); (2) manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o nascimento; e (3) produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do sistema genital e têm influência sobre outros órgãos do corpo. Nos ovários, há uma região denominada cortical, na qual predominam os folículos ovarianos. Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem. Os folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região cortical, o qual contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma pequena população de células germinativas primordiais migra do saco vitelino até os primórdios gonadais, onde as gônadas estão começando a se desenvolver. Nas gônadas, no sexo feminino, essas células se dividem e se transformam nas ovogônias, que são equivalentes às espermatogônias do testículo. As ovogônias começam a entrar na primeira divisão meiótica, essas células constituem os ovócitos primários (equivalentes aos espermatócitos primários) e são envolvidas por uma camada de células achatadas chamadas de células foliculares, a maioria das ovogônias se transformou em ovócitos primários; porém, muitos ovócitos primários são perdidos por um processo degenerativo denominado atresia. OBS: O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares A maioria dos folículos ovarianos estão “em repouso” – são folículos primordiais formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação. Eles são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas, e a maioria se localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea. A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo chamado de crescimento folicular (estimulado por hormônio foliculoestimulante (FSH), secretado pela hipófise), que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que envolve cada um desses folículos. Durante a primeira fase do crescimento folicular, o ovócito cresce muito rapidamente células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose originando a camada granulosa, formando uma camada única de células cuboides – neste momento, o folículo é chamado de folículo primário unilaminar. Além disso, acredita-se que o ovócito e as células foliculares contribuam para a síntese da zona pelúcida- uma espessa camada amorfa, composta de várias glicoproteínas que envolve todo o ovócito. O líquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares; então, os pequenos espaços que contêm esse líquido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande cavidade, o antro folicular. Esses folículos são chamados de folículos secundários ou antrais. O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio luteinizante (LH), liberado pela hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos em crescimento. Após a ovulação, as células da granulosa e as da teca interna do folículo que ovulou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária, chamada de corpo lúteo. se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Isso é o que acontece quando uma gravidez não se estabelece. Uma das consequências da secreção decrescente de progesterona (por falta de estímulo de LH) é a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa uterina. Seus restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso denominada corpo albicans. Se houver uma gravidez, a mucosa uterina não poderá descamar. Se isso acontecer, o embrião implantado morrerá, e a gravidez resultará em um aborto. Um sinal para o corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado de gonadotrofina coriônica humana (HCG). A ação da HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim, a HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional dessa glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez A progesterona, além de manter a mucosa do útero, também estimula a secreção das glândulas uterinas, o que provavelmente é importante para a nutrição do embrião antes de a placenta se tornar funcional. Ovário(Lâmina 48- Ovário) Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão: Ovário PMF: Albuginea ovariana(se aparecer), região cortical com epitélio ovariano e estroma ovariano com células do estroma ovariano e folículos ovarianos em diversos estágios de desenvolvimento, região medular(se aparecer) de tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. OBS: Segundo a monitora, os professores gostam de colocar corpo albicans no corte. Tuba Uterina(Lâmina 49- Tuba Uterina) Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão:Tuba uterina PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio cilindrico simples ou pseudoestratificado cilindrico, LP, muscular e serosa Ovário(Lâmina 50- Ovário e Oviduto) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Feminino Órgão: Ovário PMF: Mucosa com epitélio cilindrico ou pseudoestratificado cilindrico, LP, musculo liso, muscular e serosa Oviduto(Lâmina 50- Ovário e Oviduto) Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão: Oviduto de ave PMF: Istmo, mucosa com epitélio cilindrico ou pseudoestratificado cilindrico, LP com glandulas, musculo liso, muscular e serosa Útero(Lâmina 51- Útero) Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Feminino Órgão:Útero PMF:
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