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Resumo Histo P2 Pedro P (1)

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Histologia P2 
Sistema Digestório 3- Intestino delgado e grosso, glândulas salivares, 
pâncreas e fígado 
INTESTINO DELGADO- GENERALIDADES 
Os processos de digestão são completados no intestino delgado, onde os nutrientes 
(produtos da digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento. A 
mucosa do intestino delgado apresenta várias estruturas que aumentam a sua 
superfície, aumentando assim a área disponível para a absorção de nutrientes, são 
elas: as pregas circulares, as vilosidades intestinais, as criptas intestinais e os 
microvilos. 
Cripta intestinal-> células caliciformes (proteção e lubrificação que aumentam à 
medida que passa nos intestinos duodeno<jejuno<íleo<grosso), enterócitos (células 
absortivas de nutrientes que possuem as microvilosidades) células de paneth 
(produção de lisoenzimas para digestão da parede bacteriana controlando a 
microbiota intestinal.) células enteroendrocinas (produção de hormônios digestivos) 
e células tronco. 
Vilosidade Intestinal-> células absortivas(enterócitos), células caliciformes e capilar 
sanguíneo e linfático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prega circular-> é uma prega permanente formada pela mucosa e pela submucosa 
envolvendo o lúmen do intestino. Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno. 
Microvilos-> um citoesqueleto de microfilamentos de actina presente na superfície 
apical das células do epitélio de revestimento (enterócitos). 
OBS: células enteroendocrinas e de Paneth não se coram em H.E., na lâmina 30 o 
intestino delgado é corado no corante Fauchet para evidenciar as células de Paneth. 
 
Digestão e absorção de lipídeos no intestino: A enzima lipase quebra os lipídios 
emulsionados pelos ácidos biliares em monoglicerídios e ácidos graxos no lúmen 
intestinal que serão absorvidos pelas microvilosidades e serão armazenados nos REL 
para síntese de triglicerídeos. 
Proteção Imunológica do intestino: junções intercelulares oclusivas que fazem da 
camada de células epiteliais uma barreira para a penetração de microrganismos. 
presença de linfócitos na lâmina própria da mucosa e no íleo, temos as células M que 
recobrem os folículos linfoides da placa de peyer possuindo grande quantidade de 
linfócitos e células apresentadoras de antígenos(macrófagos). 
OBS: Presença de plexo miontérico entre as camadas musculares (circular interna e 
longitudinal externa). 
 
 
INTESTINO DELGADO- ESPECIFICIDADES 
Característica das divisões do intestino delgado: 
Duodeno- glândulas duodenais na camada submucosa. 
Jejuno- pregas circulares evidentes. 
Íleo- placa de peyer na lâmina própria da mucosa. 
OBS: Segundo os monitores, sempre em uma das provas (terça ou quarta) cai uma 
lâmina abrangendo dois sistemas. Exemplos: Pâncreas (digestório e endócrino), 
Adrenal (junto com a porção renal), Grosso (com folículo linfoide) e Íleo(com placa de 
peyer). 
Lâmina 30- Intestino Delgado com celulas de Paneth 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado 
PMF:Vilosidades, mucosa com epitelio cilindrico simples com células caliciformes e 
planura estriada com celulas de paneth, lamina propria de tecido conjuntivo, M.M. e 
submucosa de tecido conjuntivo. 
 
Duodeno (Lâmina 28- Duodeno) 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado(Duodeno) 
PMF:Vilosidades, mucosa com epitélio cilindrico simples com celulas caliciformes e 
planura estriada, LP com glandulas intestinais e M.M. Submucosa com glandulas 
duodenais. C.M. externa e interna. 
 
Jejuno(Lamina 29- Intestino Delgado e Grosso) 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Intestino Delgado(Jejuno) 
PMF: Vilosidades, mucosa com epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e 
planura estriada, LP com glândulas intestinais, M.M. e submucosa 
Íleo (Lâmina 10- Placa de Peyer) 
Diagnóstico: Sistema: Digestório e Endocrino Órgão: Intestino Delgado(Íleo) 
PMF: Vilosidades, mucosa com epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e 
planura estriada, LP com glândulas intestinais, M.M., submucosa com placa de Peyer 
e C.M. externa e interna. 
 
INTESTINO GROSSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As pregas circulares e as vilosidades intestinais não são observadas, possuindo 
somente as criptas intestinais, diferenciando-se do delgado por essa característica. A 
principal função do intestino grosso é absorção de agua pelos enterocitos e formação 
do bolo fecal. A mucosa do intestino grosso é revestida por um epitélio cilíndrico 
simples formado por enterócitos e muitas células caliciformes, produtoras de muco que 
irão lubrificar a mucosa para a passagem do bolo por conta da desidratação pelos 
enterócitos 
OBS: A camada muscular está constituída pelas camadas circular e longitudinal. No 
entanto, esta camada é diferente daquela observada no intestino delgado porque 
fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais 
espessas, denominadas tênias do colo. A contração das tênias do colo e da camada 
de músculo liso circular interna produz saculações periódicas denominadas 
haustrações. 
Grosso(Lâmina 8- Foliculo linfoide solitário, intestino grosso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grosso(Lamina 29- Intestino Delgado e Grosso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnósticos: Sistema: Digestório e Imune Órgão: Intestino Grosso 
PMF: Criptas Intestinais, mucosa com epitelio cilindrico simples com celulas 
caliciformes e planura estriada, LP com glandulas intestinais e M.M. submucosa, C.M. 
interna e externa (e nodulo linfoide solitário- se houver na lamina 8). 
 
GLANDULAS SALIVARES 
São glândulas exócrinas que produzem saliva com a função digestiva, lubrificante e 
protetora. Existem três pares de glândulas salivares 
maiores: parótida, submandibular e sublingual. 
O parênquima consiste em terminações secretoras e em um sistema de ductos 
ramificados que se arranjam em lóbulos, separados por septos de tecido conjuntivo. 
As terminações secretoras possuem dois tipos de células 
secretoras serosas ou mucosas, e células mioepiteliais não secretoras. 
Células serosas: células secretoras em formato piramidal que estão unidas entre si por 
complexos juncionais e formam um ácino. 
Células mucosas: característica de célula secretora de muco, com glicoproteínas 
(mucina) importantes para as funções lubrificantes da saliva proporcionando sua 
textura viscosa aderindo-se a dentes, gengivas e língua. Se organizam formando os 
túbulos, que circundam o lúmen. No homem, as submandibulares e as sublinguais, 
células mucosas e serosas estão arranjadas num padrão característico. As mucosas 
formam uns tubos mucosos, mas no final deles existe um grupo de células serosas, 
as semiluas serosas. 
Células mioepiteliais: são encontradas junto à lâmina basal de terminações secretoras 
e na porção inicial do sistema de ductos. Elas apresentam características semelhantes 
às células musculares, incluindo a contratilidade. Estabelecem junções entre si e 
também com as células secretoras. A sua principal função é evitar a distensão 
excessiva da terminação secretora durante a secreção, mas elas também ajudam na 
própria secreção. 
As terminações secretoras formam os ductos intercalares, com epitélio cuboide, que 
se unem formando os ductos estriados, que convergem para os ductos excretores 
localizado no septo de tecido conjuntivo, o ducto principal de cada glândula 
desemboca na cavidade oral sendo revestido por epitélio pavimentoso estratificado 
não queratinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândula parótida: A porção secretora é constituída exclusivamente por células 
serosas, contendo grânulos de secreção ricos em proteínas e elevada atividade 
amilase, que inicia a digestão dos carboidratos na boca. 
OBS: Glândula submandibular e sublingual são túbulo-acinosas (células mucosas e 
serosas), na primeira predomina células serosas e na segunda mucosas. Em ambas 
as porções serosas constituem assemiluas serosas sendo responsáveis pela 
secreção de lisozimas (hidrolisa a parede celular de bactérias). 
Parotida(Lamina 35- Glândulas salivares) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnostico: Sistema: Digestório Órgão: Glandula salivar parótida 
PMF: acinos serosos e ductos estriados 
 
PÃNCREAS 
O pâncreas possui uma cápsula de tecido conjuntivo que envia septos para o seu 
interior e dividindo-o em lóbulos. É considerado uma glândula mista exócrina e 
endócrina, que produz enzimas digestivas e hormônios. As enzimas são 
armazenadas e secretadas por células da porção exócrina, arranjadas em ácinos. Os 
hormônios são secretados pela porção endócrina e sintetizados em grupamentos de 
células epiteliais endócrinas conhecidos como ilhotas pancreáticas (ilhotas de 
Langerhans). Essas células acinosas são responsáveis pela secreção de bicarbonato, 
com a função de neutralizar a acidez do quimo. Já as enzimas, são armazenadas na 
sua forma inativa (pré-enzimas) nos grânulos de secreção das células acinosas sendo 
ativada no lúmen do intestino delgado após a secreção. Esse fato é muito importante 
para a proteção do pâncreas contra a atividade dessas enzimas. 
A presença de ácido no lúmen intestinal estimula Células enteroendócrinas da mucosa 
intestinal produzirem os hormônios secretina e colecistoquinina (CCK), os quais 
controlam a secreção pancreática exócrina, (CCK: libera enzimas digestivas; 
Secretina: libera bicarbonato neutralizando a acidez do quimo. Ambos vão auxiliar na 
digestão intestinal do duodeno). O estímulo do nervo vago (parassimpático) também 
aumenta a secreção pancreática, fazendo com que, na verdade, hormônios e sistema 
nervoso ajam conjuntamente no controle da secreção pancreática. 
 
OBS: A porção exócrina do pâncreas é uma glândula acinosa composta, similar à 
glândula parótida em estrutura. Em cortes histológicos, a distinção entre essas duas 
glândulas pode ser feita com base na ausência de ductos estriados e na existência 
das ilhotas pancreáticas no pâncreas. 
OBS: FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO: Secreção de Bicarbonatos (HCO3) 
ajustando o pH ácido do conteúdo gástrico que chega ao duodeno e secreção de 
Enzimas Digestão de carboidratos, gorduras e proteínas. CONTROLE DA 
SECREÇÃO PANCREÁTICA: Controle Nervoso pelo nervo vago e controle hormonal 
pela secretina e colecistoquinina (CCK). 
Pâncreas(Lamina 43- Ilhotas de Langerhans) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório(exocrino) e Endocrino Órgão: Pâncreas 
PMF: Porção exocrina com acinos pancreáticos e porção endocrina com ilhotas 
pancreáticas, ducto excretor e arteriola 
FIGADO 
O fígado está em uma localização estratégica para servir de interface entre o sangue 
que vem do sistema digestivo para o restante do corpo porque ele tem a função de 
processar e armazenar os diversos nutrientes absorvidos além de neutralizar e 
eliminar as substâncias que vem de lá. Esse sangue vem cerca de 80% da veia porta 
e os 20% restantes pela artéria hepática. A estrutura básica do fígado é o lóbulo 
hepático sendo um conjunto de hepatócitos(unidade funcional do fígado responsável 
pelas funções do fígado) em formato poligonal onde em sua periferia encontramos o 
espaço porta composto por tecido conjuntivo, vasos linfáticos e sanguíneos, nervos, 
ducto biliar, existindo 3 componentes importantes desse espaço porta que são o 
ducto biliar, as arteríolas interlobulares (que são ramos da artéria hepática trazendo 
sangue arterial do tronco celíaco) e vênulas portais (ramos da veia porta trazendo 
sangue do sistema digestivo que vão se ramificar em veias distribuidoras que vão 
desembocar nos sinusoides que convergem ao centro do lóbulo formando a veia 
centro lobular) e esses 3 componentes vão ser envoltos por uma camada de tecido 
conjuntivo. Além dos hepatócitos encontrados no lóbulo hepático, vamos encontrar 
também sinusoides que são os capilares do fígado que são extremamente 
fenestrados para permitir a troca entre sangue e hepatócito, células de Kupffer que 
são macrófagos do fígado que vão auxiliar no combate a microrganismos que possam 
a vir do sistema digestivo, e por fim as células de ito que são células armazenadoras 
de lipídeos. 
 
 
Fígado(Lâmina 31- Fígado de Porco) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado de porco 
PMF: Cápsula, lóbulos hepáticos com cordões de hepatócitos, septos interlobulares, 
sinusoides hepáticos, veia centro lobular, espaço porta(ramo da veia porta, ducto biliar 
e ramo da artéria hepática). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado de porco 
PMF: ducto biliar, ramo da veia porta, ramo da artéria hepática, sinusoides hepáticos e 
lobulos hepáticos com cordões de hepatócitos. 
Fígado(Lâmina 32- Fígado e Vesciula Biliar) 
 
Diagnóstico: Sistema: Digestório Órgão: Fígado e Vesicula Biliar 
PMF: Vesicula biliar com pregas revestidas de epitelio cilindrico simples, LP, muscular 
e serosa. Figado com capsula, lóbulos hepáticos com cordões de hepatócitos, septos 
interlobulares, sinusoides hepáticos, veia centro lobular, espaço porta(ramo da veia 
porta, ducto biliar e ramo da artéria hepática). 
SISTEMA ENDÓCRINO 
HIPÓFISE 
a hipófise consiste em duas glândulas: a neuro-hipófise e a adenohipófise, unidas 
anatomicamente e tendo funções diferentes, porém inter-relacionadas. A neuro-
hipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa – a pars 
nervosa –, e do seu pedículo de fixação – o infundíbulo. Já a adenohipófise é 
subdividida em 3 regiões, pars distalis (lobo anterior), pars tuberalis e pars 
intermédia (pars intermédia+pars nervosa= lobo posterior). 
 
Irrigação sanguínea da hipófise é feita por dois grupos de artérias, as artérias 
hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana e o 
infundíbulo; as artérias hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam 
principalmente a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo da 
hipófise. 
No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar 
primário cujas células endoteliais são fenestradas. Os capilares do plexo primário se 
reúnem para formar vênulas e pequenos vasos que se encaminham para a pars 
distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso plexo capilar 
secundário, portanto, há dois sistemas venosos em cascata, o que caracteriza um 
sistema porta, denominado sistema porta-hipofisário. 
 
 
 
O suprimento sanguíneo da pars distalis é feito, portanto, de sangue vindo 
principalmente do infundíbulo através do sistema porta-hipofisário e em escala muito 
menor de alguns ramos das artérias hipofisárias inferiores. Através desse sistema 
vascular, vários neuro-hormônios produzidos no hipotálamo são levados diretamente 
do infundíbulo à pars distalis, controlando a função de suas células. 
A pars distalis é responsável pela secreção de hormônios que controlam outros 
órgãos endócrinos importantes. Pelo menos seis importantes hormônios são 
produzidos, porém só três tipos de células costumam ser reconhecidos por colorações 
rotineiras. Essas células são classificadas em cromófobas (pouco coradas) e 
cromófilas (contêm grânulos bem corados- acidófilas ou basófilas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pars nervosa possui os pituicitos, que são células neurogliais (sustentação) e 
fibras nervosas cujos corpos celulares estão no hipotálamo. São produzidos ocitocina 
e ADH nesses neurônios. 
A vasopressina, ou hormônio antidiurético, é secretada quando a pressão osmótica 
do sangue aumenta. Seu efeito principal é aumentar a permeabilidade dos túbulos 
coletores do rim à água. Como consequência, mais água sai do lúmen desses 
túbulos em direção ao tecido conjuntivo que os envolve, onde é coletada por vasos 
sanguíneos. Assim, a vasopressina ajuda a regular o equilíbrio osmótico do ambiente 
interno. 
A ocitocinaestimula a contração do músculo liso da parede uterina durante o coito 
e durante o parto, assim como das células mioepiteliais que cercam os alvéolos e 
ductos das glândulas mamárias. A secreção de ocitocina é estimulada por distensão 
da vagina, distensão da cérvice uterina e pela amamentação, por meio de tratos 
nervosos que agem sobre o hipotálamo. O reflexo neuro-hormonal estimulado pela 
sucção dos mamilos é chamado reflexo de ejeção do leite. 
Hipófise (Lâmina 40- Hipófise) 
 
Diagnóstico: Sistema: Endócrino Órgão: Hipófise 
PMF: Pars Distalis com células cromofobas, cromofilas (acidófilas e basófilas), e vasos 
sanguíneos. Fenda Hipofisária, Pars Intermédia com células basófilas e vasos 
sanguíneos, Pars Nervosa com fibras nervosas, pituicitos e vasos sanguíneos. 
 
TIREOIDE E PARATIREOIDE 
A tireoide é uma glândula endócrina que sintetiza os hormônios tiroxina (T4) e tri-
iodotironina (T3), que regulam a taxa de metabolismo do corpo, ela é composta de 
milhares de folículos tireoidianos que contém uma substância gelatinosa chamada 
coloide, outro tipo de célula encontrado na tireoide é a célula parafolicular. Ela pode 
fazer parte do epitélio folicular ou, mais comumente, formar agrupamentos isolados 
entre os folículos tireoidianos, além disso, também produzem um hormônio chamado 
calcitonina, cujo efeito principal é inibir a reabsorção de tecido ósseo e, em 
consequência, diminuir o nível de cálcio no plasma. A secreção de calcitonina é 
ativada por aumento da concentração de cálcio do plasma 
OBS: Uma dieta carente em iodo pode causar a diminuição da síntese de hormônios 
tireoidianos. Em consequência, a menor taxa de T3 e T4 circulantes estimula a 
secreção de TSH, que por sua vez causa hipertrofia da tireoide. Esse aumento de 
volume da glândula, chamado de bócio por deficiência de iodo (bócio endêmico), 
ocorre em regiões do mundo em que o suprimento de iodo na alimentação e na água é 
baixo. 
A paratireoide possui as celulas oxifilas e principais além de capilares sanguineos, as 
celulas oxifilas aparecem por volta dos 7 anos de idade e possuem função 
desconhecida, já as células principais possuem a função de secretar o 
paratormônio que possui função contraria a calcitonina, aumentando a reabsorção de 
tecido ósseo, aumentando o nível de cálcio no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tireoide e Paratireoide(Lâmina 41- Tireoide e Paratireoide) 
Diagnóstico: Sistema: Endócrino Órgão: Tireoide e Paratireoide 
PMF: Tiroide revestida por capsula, folículos tireoidianos com coloide no interior, 
células foliculares, células parafolculares e vasos sanguíneos. 
Paratireoide com celulas oxinticas e principais em arranjo cordonal e vasos 
sanguíneos. 
ADRENAL 
As adrenais são duas glândulas achatadas com forma de meia lua, cada uma situada 
sobre o polo superior de cada rim, cortando-se o órgão a fresco, nota-se que ele é 
encapsulado e dividido nitidamente em duas camadas concêntricas: uma periférica 
espessa, de cor amarelada, denominada camada cortical (dividida em zona 
glomerulosa, a zona fasciculada com espongiocitos e a zona reticulada), e outra 
central menos volumosa, acinzentada, a camada medular. 
 
Os hormônios secretados pelo córtex, em sua maioria, são esteroides, hormônios 
lipídicos formados pelas células a partir do colesterol. Os esteroides secretados pelo 
córtex podem ser divididos em três grupos, de acordo com suas ações fisiológicas 
principais: glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos. A zona 
glomerulosa secreta o principal mineralocorticoide, a aldosterona, importante 
hormônio que contribui para manter o equilíbrio de sódio e potássio e de água no 
organismo, e consequentemente dos níveis de pressão arterial. Os glicocorticoides, 
dentre os quais um dos mais importantes é o cortisol, são secretados principalmente 
pelas células da zona fasciculada eles regulam o metabolismo de carboidratos, 
proteínas e lipídios, exercendo, portanto, ações no organismo inteiro. A zona 
reticulada produz andrógenos como o hormônio deidroepiandrosterona (DHEA). 
Além disso, a camada medular, ao contrário das células do córtex, que não 
armazenam esteroides, armazenam os seus hormônios em grânulos como a 
Epinefrina e norepinefrina, pertencentes a uma classe de substâncias denominadas 
catecolaminas, que podem ser secretadas em grandes quantidades em resposta a 
intensas reações emocionais (p. ex., susto, pânico). 
 
 
 
Adrenal(Lâmina 42- Adrenal) 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Endócrino Orgão: Adrenal 
PMF: Adrenal com capsula de tecido conjuntivo, região cortical(zona glomerulosa, 
zona fasciculada com espongiocitos e zona reticulada), e vasos sanguíneos. 
SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário é formado pelos dois rins, os dois ureteres, a bexiga e a uretra. A 
urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior 
pela uretra. 
 
A zona medular é formada por pirâmides medulares cujos vértices fazem saliência nos 
cálices renais menores e cujas bases estão voltadas para a região cortical da base de 
cada pirâmide partem os raios medulares, grupos de túbulos que penetram a cortical. 
O corpúsculo renal é formado por um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é 
envolvido pela cápsula de Bowman. A cápsula é formada por dois folhetos, um interno, 
ou visceral, disposto em torno dos capilares glomerulares, e outro externo, ou parietal, 
entre os dois folhetos da cápsula de Bowman, existe o espaço capsular (ou espaço de 
Bowman), que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto 
visceral da cápsula de Bowman 
 
 
 
Cada corpúsculo renal tem dois polos: o polo vascular, pelo qual penetra a arteríola 
aferente e sai a arteríola eferente, e o polo urinário, no qual tem início o túbulo 
contorcido proximal 
As células do folheto interno ou visceral modificam-se chamadas de podócitos e 
formadas por um corpo celular, de onde partem diversos prolongamentos primários 
que dão origem aos prolongamentos secundários. Os podócitos contêm actina, 
apresentam mobilidade e se apoiam sobre a lâmina basal dos capilares glomerulares. 
Seus prolongamentos envolvem completamente o capilar. 
Células mesangiais com função estrutural, imunológica, síntese de MEC. 
 
Rim(Lâmina 37- Rim) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Rim 
PMF: Região medular com ducto coletor, alça de Henle e capilar sanguíneo, papila 
renal com epitélio cúbico estritifcado, pelve renal e calice renal com epitélio de 
transição 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Rim 
PMF: Cápsula de tecido conjuntivo, cortex renal com corpúsculo renal(glomérulo, 
cápsula de bowman e espaço de bowman), tubulos contorcidos proximal e distal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário e Endócrino Órgâo: Rim e glândula adrenal 
PMF: Cortéx da adrenal com camada glomerulosa, camada fasciculada com 
espongiócitos e camada reticulada 
Cortéx renal com corpúsculo renal(glomerulo, cápsula de bowman e espaço de 
bowman) tubulos contorcidos proximal e distal 
Bexiga(Lâmina 38- Bexiga) 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Bexiga 
PMF: Mucosa com epitélio de transição, LP, muscular interna e externa 
OBS: Bexiga não tem submucosa 
Ureter(Lâmina 39- Ureter) 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário Órgão: Ureter 
PMF: Mucosa pregueada com epitélio de transição, LP, submucosa e muscular interna 
Sistema Reprodutor Masculino 
A função dupla do testículo é produzir hormônios sexuais masculinos(testosterona) e 
espermatozoides. Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido 
conjuntivo denso, a túnica albugínea e divido em lóbulos testiculares, cada lóbulo é 
ocupado por um a quatro túbulos seminíferos, que se alojam como novelos envolvidos 
por um tecido conjuntivo frouxorico em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células 
intersticiais. Os túbulos seminíferos produzem as células reprodutoras masculinas, 
os espermatozoides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno 
testicular. 
Os túbulos estão dispostos em alças, e suas extremidades se continuam com curtos 
tubos conhecidos por túbulos retos. Os túbulos retos conectam os túbulos 
seminíferos a um labirinto de canais anastomosados em forma de rede, constituindo 
a rede testicular no mediastino do testículo. Em continuação, ductos eferentes 
conectam a rede testicular ao início da porção seguinte do sistema de ductos – o 
ducto epididimário ou ducto do epidídimo 
 
 
 
A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias camadas de células 
denominadas epitélio seminífero o qual é envolvido por uma lâmina basal e por uma 
bainha de tecido conjuntivo, o tecido conjuntivo, por sua vez, é formado por 
fibroblastos, e sua camada mais interna, aderida à lâmina basal, é formada por 
células mioides achatadas e contráteis e que têm características de células 
musculares lisas. As células intersticiais se situam nesse tecido conjuntivo e ocupam 
a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos 
O epitélio seminífero é formado por duas populações distintas de células: as células 
de Sertoli e as células que constituem a linhagem espermatogônia 
 
Espermatogênese: O processo começa com as espermatogônias na puberdade, 
as espermatogônias iniciam um processo contínuo de divisões mitóticas e produzem 
sucessivas gerações de células, as células-filhas podem seguir dois caminhos: 
continuar se dividindo, mantendo-se como células tronco de outras espermatogônias 
(chamadas espermatogônias de tipo A), ou diferenciarem-se durante sucessivos 
ciclos de divisão mitótica para se tornar espermatogônias de tipo B. As 
espermatogônias de tipo B passam por alguns ciclos mitóticos em que as 
células-filhas não se separam completamente e, ao final dessas divisões, originam 
espermatócitos primários. Os espermatócitos primários duplicam seu DNA e, 
portanto, têm 46 cromossomos e o dobro da quantidade de DNA de uma célula 
diploide durante a anáfase da primeira divisão da meiose, os cromossomos 
homólogos se separam. Resultam dessa divisão duas células menores chamadas 
espermatócitos secundários que têm 23 cromossomos os dois espermatócitos 
secundários entram na segunda divisão da meiose, originando duas células, as 
espermátides. 
Espermiogenese: Espermiogênese é o nome da fase final de produção de 
espermatozoides, durante esse processo, as espermátides se transformam em 
espermatozoides, células altamente especializadas para transferir o DNA masculino 
ao ovócito. Nenhuma divisão celular ocorre durante essa transformação. A 
espermiogênese é um processo complexo, que inclui: (1) formação de uma estrutura 
chamada acrossomo; (2) condensação e alongamento do núcleo; (3) 
desenvolvimento do flagelo; (4) perda da maior parte do citoplasma O resultado é 
o espermatozoide maduro, que é liberado no lúmen do túbulo seminífero. Durante a 
espermiogênese, o excesso de citoplasma das espermátides é liberado sob a forma 
de corpos residuais. Esses fragmentos de citoplasma são fagocitados e digeridos 
por células de Sertoli. 
As células de Sertoli são elementos essenciais para a produção de espermatozoides 
pois essa célula possui numerosos recessos formados na superfície das células. 
Esses recessos têm grande importância, pois as células da linhagem 
espermatogênica se alojam neles e passam pelo processo de meiose e pela 
maturação final que termina com a formação dos espermatozoides. 
Células de Sertoli adjacentes são unidas por junções ocludentes encontradas nas 
suas paredes basolaterais, formando uma barreira chamada barreira 
hematotesticular. As espermatogônias permanecem no compartimento basal situado 
abaixo da barreira. Esse compartimento é contínuo com o tecido conjuntivo e, 
portanto, comunica-se com o resto do organismo. Como os espermatócitos, as 
espermátides e os espermatozoides são isolados do contato direto do plasma pela 
barreira hematotesticular, essas células dependem das células de Sertoli para a troca 
de nutrientes e metabólitos. A barreira formada pelas células de Sertoli também 
protege os espermatozoides de ataque imunológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios são os fatores mais importantes no controle da espermatogênese, a qual 
depende da ação do FSH e do hormônio luteinizante (LH) da hipófise sobre as células 
do testículo. FSH age nas células de Sertoli, promovendo a síntese e a secreção de 
proteína ligante de andrógeno-ABP. LH age nas células intersticiais, estimulando a 
produção de testosterona. Testosterona se difunde das células intersticiais para o 
interior do túbulo seminífero e se combina com a ABP. Dessa maneira se mantém uma 
alta concentração de testosterona no túbulo seminífero, condição muito importante 
para estimular a espermatogênese 
O tecido intersticial do testículo é importante para a nutrição das células dos túbulos 
seminíferos, transporte de hormônios e produção de andrógenos. Essas células 
produzem a testosterona, hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento das 
características sexuais masculinas secundárias. 
OBS: Glândula bulbo uretrais liberam secreção para limpar a uretra e o ph ácido 
ocasionado pela urina 
QUESTÃO DE PROVA(?): Células de sertoli protege e nutre as células da linhagem 
espermatogênica contra o próprio ataque iconológico do corpo, fagocita corpos 
residuais e secreção de ABP e etapas da espermatogênese 
 
Ducto Deferente(Lâmina 39- Ducto Deferente) 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Ducto deferente 
PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio pseudoestratificado cilindrico com 
estereocílios,LP e camada muscular interna e externa bem desevolvida 
Testículo(Lâmina 44- Testiculo) 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testículo de animal adulto 
PMF: Tubulo seminífero revestido por epitélio seminifero, células da linhagem 
espermatogênica, células de sertoli e células interticias. 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo de animal jovem 
PMF: Tubulo seminifero revestido por epitélio seminifero, espermatogonias, células de 
sertoli e celulas interticias. 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo 
PMF: Epididimo com ducto epidimario revestido por epitélio pseudoestratificado 
cilindrico estereociliado, espermatozoide na luz e células mioepiteliais. 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo de animal jovem e 
adulto 
PMF: Testiculo de animal adulto com tubulo seminífero revestido por epitélio 
seminifero, células da linhagem espermatogênica, células de sertoli e células 
interticias. 
Testiculo de animal jovem com tubulo seminifero revestido por epitélio seminifero, 
espermatogonias, células de sertoli e celulas interticias. 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Testiculo 
PMF: Testiculo de animal adulto com capsula albuginea, tubulo seminífero revestido 
por epitélio seminifero, células da linhagem espermatogênica, células de sertoli e 
células interticias. 
Epididimo com capsula albuginea, ducto epidimario revestido por epitélio 
pseudoestratificado cilindrico estereociliado, espermatozoide na luz e células 
mioepiteliais. 
Vesicula Seminal(Lâmina 45- Vesicula Seminal) 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Vesicula Seminal 
PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico com 
presença de secreção seminal, LP e camada muscular interna e externa 
Próstata(Lâmina 46- Próstata) 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
Sistema: Reprodutor Masculino Órgão: Próstata 
PMF: Capsula, septos fibroelasticos com musculos lisos e alveolos prostáticos 
revestido por epitélio cilindrico simples com secreção 
 
Diagnóstico: Sistema: Urinário e reprodutorMasculino Órgão: Próstata e Uretra 
PMF: Uretra prostática com epitélio de transição, LP e alveolos prostáticos 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
O sistema genital feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o 
útero, a vagina e a genitália externa. Suas funções são: (1) produzir gametas 
femininos (ovócitos); (2) manter um ovócito fertilizado durante seu 
desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o nascimento; e 
(3) produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do sistema genital e têm 
influência sobre outros órgãos do corpo. 
Nos ovários, há uma região denominada cortical, na qual predominam os folículos 
ovarianos. Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem. Os 
folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região cortical, o qual 
contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando 
redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido 
conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. 
Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma pequena população de células 
germinativas primordiais migra do saco vitelino até os primórdios gonadais, 
onde as gônadas estão começando a se desenvolver. Nas gônadas, no sexo 
feminino, essas células se dividem e se transformam nas ovogônias, que são 
equivalentes às espermatogônias do testículo. 
As ovogônias começam a entrar na primeira divisão meiótica, essas células 
constituem os ovócitos primários (equivalentes aos espermatócitos primários) e são 
envolvidas por uma camada de células achatadas chamadas de células 
foliculares, a maioria das ovogônias se transformou em ovócitos primários; porém, 
muitos ovócitos primários são perdidos por um processo degenerativo denominado 
atresia. 
OBS: O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas 
de células foliculares 
 
 
 
A maioria dos folículos ovarianos estão “em repouso” – são folículos primordiais 
formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação. Eles 
são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de 
células foliculares achatadas, e a maioria se localiza na região cortical, próximo à 
túnica albugínea. 
A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia 
um processo chamado de crescimento folicular (estimulado por hormônio 
foliculoestimulante (FSH), secretado pela hipófise), que compreende modificações 
do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que 
envolve cada um desses folículos. 
Durante a primeira fase do crescimento folicular, o ovócito cresce muito 
rapidamente células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose 
originando a camada granulosa, formando uma camada única de células cuboides – 
neste momento, o folículo é chamado de folículo primário unilaminar. Além disso, 
acredita-se que o ovócito e as células foliculares contribuam para a síntese da zona 
pelúcida- uma espessa camada amorfa, composta de várias glicoproteínas que 
envolve todo o ovócito. O líquido folicular começa a se acumular entre as células 
foliculares; então, os pequenos espaços que contêm esse líquido se unem e as células 
da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande cavidade, o 
antro folicular. Esses folículos são chamados de folículos secundários ou antrais. 
 
 
O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio luteinizante (LH), 
liberado pela hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido 
pelos folículos em crescimento. 
Após a ovulação, as células da granulosa e as da teca interna do folículo que ovulou 
se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária, chamada de corpo 
lúteo. se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por 
apoptose. Isso é o que acontece quando uma gravidez não se estabelece. Uma das 
consequências da secreção decrescente de progesterona (por falta de estímulo de 
LH) é a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa uterina. Seus restos 
são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem 
uma cicatriz de tecido conjuntivo denso denominada corpo albicans. 
Se houver uma gravidez, a mucosa uterina não poderá descamar. Se isso acontecer, 
o embrião implantado morrerá, e a gravidez resultará em um aborto. Um sinal para o 
corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células trofoblásticas sintetizam 
um hormônio chamado de gonadotrofina coriônica humana (HCG). A ação da HCG é 
semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim, a HCG resgata o corpo 
lúteo da degeneração, causa crescimento adicional dessa glândula endócrina e 
estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade 
da gravidez A progesterona, além de manter a mucosa do útero, também estimula a 
secreção das glândulas uterinas, o que provavelmente é importante para a nutrição 
do embrião antes de a placenta se tornar funcional. 
Ovário(Lâmina 48- Ovário) 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão: Ovário 
PMF: Albuginea ovariana(se aparecer), região cortical com epitélio ovariano e estroma 
ovariano com células do estroma ovariano e folículos ovarianos em diversos estágios 
de desenvolvimento, região medular(se aparecer) de tecido conjuntivo e vasos 
sanguíneos. 
OBS: Segundo a monitora, os professores gostam de colocar corpo albicans no corte. 
 
Tuba Uterina(Lâmina 49- Tuba Uterina) 
 
Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão:Tuba uterina 
PMF: Mucosa pregueada revestida por epitélio cilindrico simples ou 
pseudoestratificado cilindrico, LP, muscular e serosa 
Ovário(Lâmina 50- Ovário e Oviduto) 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Feminino Órgão: Ovário 
PMF: Mucosa com epitélio cilindrico ou pseudoestratificado cilindrico, LP, musculo liso, 
muscular e serosa 
Oviduto(Lâmina 50- Ovário e Oviduto) 
 
Diagnóstico: Sistema:Reprodutor Feminino Órgão: Oviduto de ave 
PMF: Istmo, mucosa com epitélio cilindrico ou pseudoestratificado cilindrico, LP com 
glandulas, musculo liso, muscular e serosa 
Útero(Lâmina 51- Útero) 
 
Diagnóstico: Sistema: Reprodutor Feminino Órgão:Útero 
PMF:

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