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1 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Recursos e o Tratamento de Emergências Respiratórias Habilidades Médicas VII Sinais de respiração inadequada: Apneia Dispneia FR anormal Sons respiratórios inadequados Hipoxemia Ventilação com bolsa e máscara – Balão, reservatório e mascara Para criança que não respira ou respira inadequadamente – APESAR da via aérea patente Quando feita corretamente – eficaz como a ventilação por tubo endotraqueal 1 Pessoa – técnica do C e E (movimento da mão) Na neonatal – técnica do C e E – não interiorizar a mandíbula - pois pode provocar obstrução Ventilação ineficaz: Reposicione / reabra VA Ver a expansão do tórax – tem que expandir Tamanho da máscara – tem que ser adequado – importante ter vedação – cobrir nariz e boca, nunca os olhos Secreções – aspirar Fonte de O2 – checar se está ligado Bolsa – checar Distensão gástrica Considerar ventilação de 2 pessoas Via aérea alternativa Indicações de O2: Desconforto respiratório ou choque O2 alto fluxo para desconforto respiratório intenso, alteração do estado mental Ir ou desconforto respiratório moderado/grave – dar O2 Sistemas de administração de O2: PED – pode ofertar até 4 l de O2 Baixo fluxo: Cânula nasal Máscara de oxigênio simples – FI de 22 a 60% Alto fluxo: Máscara de não reinalação com reservatório o Na PED – liga o fluxo de 10 a 15l o Na NEO – liga o fluxo a 5l Cânula nasal de alto fluxo – fluxos acima de 4l + umidificação do ar 2 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Máscara de Venturi: Oximetria de pulso: Mede a porcentagem de hemoglobina totalmente saturada ou ligada ao oxigênio Requer fluxo sanguíneo e pulsátil Se a paciente está sem FC – o oxímetro não funciona o Nesse caso realizar a monitorização Situações que o oxímetro pode não funcionar: PCR Choque ou hipotermia Movimentação, tremor ou claridade intensa Problema com a interface do sensor na pele Desalinhamento do sensor com a fonte luminosa Arritmias cardíacas com DC baixo Intubação endotraqueal: Criança não consegue manter via aérea eficaz, fornecendo a oxigenação ou a ventilação apesar da intervenção inicial o Pensar em intubação o Paciente tem que estar monitorizado Deterioração súbita em paciente intubado – DOPE Checar: Deslocamento do tubo – fazer a ausculta Obstrução do tubo – geralmente por secreção Pneumotórax Equipamento Ventilação de resgate: Para prevenir a PCR Diretrizes; 20 a 30 ventilações /min (ventilação a cada 2 a 3 seg) Cada ventilação durante 1 segundo Elevação do tórax Verificar pulso a cada 2 min Sem pulso RCP Compressões e ventilações O2 assim que disponível Criança gravemente enferma Avaliar VA e respiração Se desconforto respiratório ou IR confirmados Intervenções que auxiliam na oxigenação e ventilação adequada Intervenções iniciais: Avaliação rápida da função respiratória Identificar tipo e gravidade Após estabilizar o Ver a causa do problema Avaliação: A Manter as vias aéreas abertas Inclinação da cabeça e elevação do queixo Desobstrução da VA se indicado 3 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Considerar via aérea orofaríngea ou nasofaringe B Monitorizar a saturação de O2 – oximetria de pulso Administrar O2: o Dispositivo de alta concentração o Máscara do tipo sem reinalação para o DR intenso ou de possível IR Administrar medicação inalada segundo necessidade Ventilação com bolsa-válvula-máscara e O2 suplementar se necessário Preparar para via aérea avançada C Monitorizar a FC e ritmo + PA Estabelecer acesso Depois de estabilizar a oxigenação e a ventilação identifique o tipo do problema. Obstrução da via aérea superior Obstrução da via aérea inferior Doenças do tecido pulmonar Distúrbios do controle da respiração TTO geral de VAS: Permitir que a criança assuma uma posição de conforto Executar manobras manuais de via aérea, como anteriorização da mandíbula ou inclinação da cabeça-elevação do queixo Remover um corpo estranho Aspirar o nariz ou a boca (CUIDADO, pode agitar mais a criança e piorar o quadro) Reduzir o edema da via aérea, por meio de medicamentos Minimizar a agitação, que, muitas vezes, piora a obstrução das vias aéreas superiores Decidir sobre a necessidade de um dispositivo ou de via aérea avançada Decidir precocemente se uma via aérea cirúrgica (traqueostomia ou cricotirotomia com agulha) é necessária TTO especifico de obstrução de VA segundo sua etiologia: Crupe: Sinais clínicos: o Crupe leve: tosse seca ocasional, pouco ou nenhum estridor em repouso, retrações ausentes ou leves o Crupe moderada: tosse seca frequente, estridor facilmente audível em repouso, retrações em repouso, pouca ou nenhuma agitação e boa entrada de ar na auscultação dos campos pulmonares periféricos o Crupe grave: tosse seca frequente, estridor inspiratório proeminente e expiratório ocasional, retrações acentuadas, agitação significativa, entrada de ar reduzida na auscultação dos pulmões Intervenções: Leve: Dexametasona (4 mg/ml) – leves e moderados Moderado a grave: Administre 02 umidificado. Não administre nada via oral. Administre epinefrina nebulizada. Observe por, no mínimo, 2 horas após a administração de epinefrina nebulizada, 4 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! para assegurar melhoria contínua (sem recorrência de estridor). Administre: dexametasona (0,15ml/kg nos casos graves IM/EV. DOSE MAX 2,5ml 0u 10 mg) Considere o uso de heliox (mistura de hélio e oxigênio) para doença grave, se a criança precisar de uma concentração de oxigênio inspirado inferior a 40% Insuficiência respiratória ou insuficiência respiratória iminente Administre uma alta concentração de 02 - use uma máscara do tipo não reinalante, se houver. Administre dexametasona IV/IM. Forneça ventilação assistida apesar da administração de O2, ventilação inadequada ou alterações no nível de consciência. Faça a intubação endotraqueal (ET), se indicada; para evitar lesão na área subglótica, use um tubo ET de tamanho menor (metade do amanho previsto para a idade da criança). Prepare-se para via aérea cirúrgica, se necessário. Anafilaxia; Leve: Suspenda o agente causador (p. ex., interrompa o uso de antibiótico IV). Peça ajuda. Pergunte à criança ou ao cuidador sobre qualquer história de alergia ou anafilaxia; procure por algum colar ou pulseira de alerta médico. Considere uma dose oral de anti- histamínico. Moderada a grave: Administre epinefrina IM (0,01mg/kg/dose, músculo vasto lateral da coxa) por autoinjetor ou seringa normal a cada 10 a 15 minutos, conforme a necessidade. Repita as doses conforme necessário. Trate o broncoespasmo (sibilo) com salbutamol (4-8 puff a cada 20 min, 3 ciclos) administrado por inalador dosimetrado ou solução para nebulização. Faça nebulizações contínuas,se indicadas (p.ex., broncoespasmo intenso). Em caso de desconforto respiratório intenso, preveja aumento do edema da via aérea e prepare-se para a intubação ET. Para tratar a hipotensão: Coloque a criança na posição supina, conforme a tolerância. Use adjuntos farmacológicos, depois da estabilização: o Metilprednisolona (2mg/kg) ou corticosteroide equivalente IV o Difenidramina IV (1mg/kg/dose) diluído 4-4h ou 6-6-h Administre um Cristaloide isotônico (SF0,9% ou Ringer), bolus de 20ml/kg, IV. Tratamento de obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) Bebe – menos de 1 ano: 1. Confirme a obstrução completa da via aérea. 2. Ministre até 5 golpes nas costas e até 5 compressões torácicas. 3. Repita a etapa 2, até o objeto ser expelido ou a vítima deixar de responder Criança – de 1 ano até adolescentes: 1. Pergunte: “Você está engasgado?" Se a criança acenar com a cabeça ou de alguma forma indicar que "sim", diga que você vai ajudar. 2. Levante-se ou ajoelhe-se atrás da criança. Execute compressões abdominais. 5 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 3. Repita as compressões abdominais, até que o objeto seja expelido ou a vítima deixe de responder. A criança ou bebê fica inconsciente: 1. Grite por socorro. Solicite ajuda para ativar o sistema médico de emergência. 2. Ponha a criança no chão. Se a criança não responder e não respirar ou apresentar somente gasping, inicie a RCP (sem verificações de pulso). 3. Toda vez em que abrir a via aérea para administrar ventilações, olhe dentro da boca. Caso veja algum objeto que possa ser facilmente removido, remova-o. Se você não enxergar nenhum objeto, continue a RCP. 4. Prossiga com a RCP por 5 ciclos ou cerca de 2 minutos. 5. Se estiver sozinho, deixe a criança para acionar o sistema médico de emergência. 6. Continue a RCP até a chegada de profissionais mais capacitados. TTO especifico de obstrução das vias aéreas inferiores segundo etiologia ASMA: Leve a moderada: 1. Administre 02 umidificado em alta concentração, via cânula nasal ou máscara de O2; titule de acordo com a oximetria de pulso. 2. Mantenha a saturação de O2 ≥ 94%. 3. Administre salbutamol por inalador dosimetrado ou solução para nebulização. 4. Administre corticosteroides orais. De moderada a grave; 1. Administre O2 umidificado em altas concentrações para manter a saturação de O2 a 95%; use uma máscara sem reinalação, se necessário. Se não funcionar, pode ser indicado um suporte adicional, como ventilação não invasiva com pressão positiva ou cânula nasal de alto fluxo. 2. Administre salbutamol usando inalador Se não ocorrer o alívio do sibilo e da aeração, a administração continua de salbutamol poderá ser necessária. 3. Administre brometo de ipratrópio em solução nebulizadora. O salbutamol e o ipratrópio podem ser misturados para a nebulização. 4. Considere estabelecer acesso vascular para a administração de fluidos e medicamentos. 5. Administre corticosteroides VO/IV. 6. Considere administrar sulfato de magnésio por infusão lenta (15 a 30 minutos) de bolus IV, com monitorização da frequência cardíaca e da pressão arterial. 7. Faça as avaliações diagnósticas (p.ex. gasometria arterial, RX de tórax) conforme for indicado. Asma aguda: 1. Todos os tratamentos acima são indicados, além dos seguintes: 2. Administre salbutamol por nebulização contínua. 3. Administre corticosteroides via IV se ainda não administrados. 4. Considere a administração de epinefrina IM. 5. Considerar pressão positiva em criança alerta e cooperativa e intubação ET para crianças com hipoxemia refratária e piora da condição clínica. Referências Disque, Karl. PALS Pediatric life support. Provider Handbook. Satori Continuum Publishing, 2021.
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