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TÓPICOS INTEGRADORES II - ARQUITETURA E URBANISMO UNIDADE I 2 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, do Grupo Ser Educacional. Edição, revisão e diagramação: Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD ___________________________________________________________________________ Silva, Anderson dos Santos. Tópicos Integradores II – Arquitetura e Urbanismo, Guia de Estudo: Unidade 1 – Recife: Grupo Ser Educacional, 2021. __________________________________________________________________________ Grupo Ser Educacional Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro CEP: 50100-160, Recife - PE PABX: (81) 3413-4611 3 SUMÁRIO PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4 ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES .... 6 Introdução .................................................................................................................................. 6 Levantamento de dados ........................................................................................................... 7 Programa de Necessidades .................................................................................................... 12 Como fazer um programa de necessidades? ....................................................................... 14 Pré-dimensionamento .............................................................................................................. 18 Estudo de Viabilidade ............................................................................................................... 21 4 TÓPICOS INTEGRADORES II ARQUITETURA E URBANISMO UNIDADE 1 PARA INÍCIO DE CONVERSA Olá, caro (a) estudante! Como vai você? Seja bem-vindo(a) à nossa primeira unidade da disciplina Tópicos Integradores II – Arquitetura e Urbanismo. Nesta disciplina você irá recordar alguns conteúdos já passados em outras disciplinas, aprender novos assuntos e se atualizar em relação ao universo desta nossa formação que é a Arquitetura. Isso porque este guia de estudos é apenas um complemento aos livros-base do curso e tem o objetivo de ampliar seus conhecimentos. Os conteúdos que veremos logo mais são além de complementos e revisões, criadores de bases para o entendimento dos tópicos de disciplinas anteriores, sobretudo, onde se observou maior dificuldade na trilha de aprendizado. Levando em conta que todo conteúdo programático é extremamente importante para sua formação profissional. Assim, este guia é tão valioso quanto os demais materiais dísponíveis para estudo em sua Sala de Aula Virtual (SAV), porque além de fazer conexão e interação com diversas disciplinas e áreas de conhecimento, será mais um momento de aprendizado ao qual deve ser leve e muito prazeroso. Então, vamos iniciar essa jornada?! ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA Ao projeto um espaço, seja ele a proposta que for, é necessário que você, caro (a) aluno(a), tenha consciência que é necessário um conhecimento base dos processos de planejamento para se projetar e as suas implicações no espaço, respeitando normas e leis que padronizam principalmente a representação desses projetos. Tudo isso alinhado a três pontos base que todo profissional projetista precisa ter para o sucesso de seu trabalho: o conhecimento, a técnica e a criatividade. Primeiro ponto: sobre o conhecimento, divide-se em dois: conhecimento teórico, que é adquirido nas disciplinas de teoria, história, estética e outras; e o conhecimento prático, sobretudo, visto nas disciplinas de conforto, legislações e projetos. 5 No segundo ponto, que é a técnica, você terá a oportunidade de adquiri-las nas disciplinas de desenhos, instalações, materiais, etc. Quando você unir os dois primeiros pontos, para criar formas agradáveis e produtos interessantes que agradem aqueles que contratam seus serviços (o cliente), você estará atingindo o terceiro ponto, que é a criatividade. Neste guia de estudos você terá a oportunidade de estudar o início do processo de projetar, entender o ato de projetar como planejamento estratégico num processo linear de execução, tendo como ponto de partida os estudos preliminares. Vamos aprender o passo a passo que compõe todo estudo que vem antes dos primeiros rabiscos do projeto, entendendo a importância de se ter uma pesquisa bem elaborada e embasada para no futuro termos espaços mais funcionais e que consiga suprir a expectativa dos clientes. Ao longo do nosso material você entenderá que o conteúdo trabalhado se refere a união de várias disciplinas, sobretudo aquelas de conhecimento prático alinhando a técnica. Bons estudos! PALAVRAS DO PROFESSOR Querido (a) aluno (a), não se esqueça de que esta disciplina terá atividades avaliativas e, consequentemente, você deverá estudar com atenção todo o conteúdo para estar seguro (a) no decorrer de toda a disciplina e, assim, poder realizar as referidas atividades com segurança. Podemos dar início a nossa primeira unidade?! Salientamos que trataremos sobre as informações que você, como profissional da área de arquitetura, terá que levantar para dar partida ao processo de criação de um projeto arquitetônico. Passaremos por todo processo preliminar, levantamento de dados onde serão vistas as primeiras informações com o cliente, bem como a busca de dados a respeito do terreno e cidade onde será projetado, programa de necessidades avaliando e sintetizando os dados levantados na etapa anterior, um pré-dimensionamento já dando início ao processo projetual e entendendo o espaço ao qual se precisa para atingir o objetivo e, por fim, o estudo de viabilidade de sua proposta. Tudo conectado com um único objetivo final, dar a você, aluno(a), informação técnica suficiente para se fazer um bom projeto de arquitetura. Dito isso, vamos dar início a nossa primeira unidade da disciplina! 6 ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES Introdução O processo de construção de uma edificação exige muito mais que o ato de “construir”, para realização de tal ação o planejamento se torna parte essencial dentro do processo e esse inicia-se com estudos e projetos. Odebrecht (2006), diz que o projeto é um plano organizado de uma edificação, que traduz uma intenção e um desejo. Este desejo parte de alguém a ser denominado cliente e o profissional terá, como incumbência, que realizar o desejo de seu cliente. O projeto principal que é a base sobre qual se orientam os demais é o de arquitetura, que consiste em um caderno de desenho técnicos - através da representação gráfica - documentos, relatórios e detalhamentos cujo objetivo principal é construir ou reformar alguma edificação. Para realização de um projeto arquitetônico, o profissional técnico da área precisa estar atento a procedimentos e norma que visam regulamentar e padronizar o processo de execução dos desenhos. A Norma da ABNT NBR 13.532: Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura, rege as principais condições para elaboração dos projetos de arquitetura, sendo aplicada nas seguintes categorias: 1. Tipológicas formais das edificações: habitacional, educacional, cultural, religiosa, comercial, industrial, administrativa, esportiva, de saúde, de lazer, de comunicação, de transporte, de abastecimento e de segurança. 2. Tipológicas funcionais das edificações: isoladas, geminadas, superpostas, torres, pavilhões, cobertas e descobertas. 3. Classes de intervenções: Edificações novas e existentes. Segundo Odebrecht (2006), a metodologia do projeto é o processo de concepção arquitetônica. Tem por objetivo determinar o caminho a ser seguido, ou seja, determinar um roteiro de estudos a serem realizadospara que o produto arquitetônico final possa ser alcançado de modo criterioso, não incorrendo em erros e fazendo com que o projeto se torne adequado ao tema proposto. Tendo em vista que para realização da execução de uma obra, precisa-se de um planejamento bem estruturado e antes da fase de elaboração do caderno técnico de desenhos o projeto passa por várias fases que faz parte da definição de todos os aspectos da edificação. Então, seguir cada etapa prevista é essencial para adaptação de questões técnicas, funcionais e estruturais dentro de cada projeto. Segundo a NBR 13.532 as etapas de elaboração de projeto de arquitetura de edificações são determinadas por uma sequência a ser seguida pelos projetistas, são elas: a) Levantamento de dados para arquitetura; b) Programa de necessidades de arquitetura; c) Estudo de viabilidade de arquitetura; d) Estudo preliminar de arquitetura; 7 e) Anteprojeto de arquitetura ou de pré-execução; f) Projeto legal de arquitetura; g) Projeto básico de arquitetura; h) Projeto para execução de arquitetura Silva (2006) nos relata que, a nomenclatura geralmente aceita, os estudos preliminares se caracterizam por representar o estágio inicial do processo projetual, quando se analisa o problema, para determinação da viabilidade de um programa e do partido a ser adotado. Comumente, esta fase leva em consideração, em primeiro lugar, aspectos relativos ao pré-dimensionamento da obra a ser concebida nas suas implicações com as características do terreno e nas relações com eventuais limitações contextuais já identificadas. Para esta primeira unidade, estimado (a) aluno (a), estudaremos a síntese das etapas de elaboração de um projeto, tendo como base os três primeiras tópicos do planejamento– levantamento de dados, programa de necessidades e estudo de viabilidade. Vamos lá?! Levantamento de dados Para que você possa entender melhor os caminhos que compõe as fases de criação, esta é a primeira fase dentro dos estudos preliminares para o início da elaboração do projeto arquitetônico, é nela que o projetista levantará todos os dados físicos e conceituais sobre a futura edificação, pois será através dela que será possível saber se poderá ser realizado devido as barreiras físicas e legais. Caso os dados não sejam coletados corretamente e com consistências nas informações será necessário a realização de várias revisões proporcionando retrabalho mais adiante. Em uma primeira etapa de levantamento deverá ser feito junto ao contratante, para que o projetista entenda quais as necessidades e possa intervir nos os anseios da futura casa e as suas necessidades. Neste momento são definidos os primeiros conceitos, que irão dar uma orientação maior na proposta que será desenvolvida mais adiante, assim também é importante destacar os seus objetivos, além do programa de necessidades e os padrões básicos dos sistemas construtivos e acabamentos. De acordo com a NBR 13.532, também fazem parte do levantamento de dados para arquitetura o levantamento topográfico e cadastral e outras informações. Os documentos que deverá ser apresentado neste momento são: Dados cadastrais da vizinhança; Dados do terreno e das edificações existentes; Relatórios e fotografias (coloridas e com textos que explique o espaço). Vamos detalhar cada fase desse levantamento: 1) Levantamento planialtimétrico: é um documento que descreve o terreno com exatidão e nele são anotadas as dimensões, ângulos e diferenças de nível (inclinação). Com estas informações o arquiteto pode projetar com mais qualidade e economia, aproveitando as características do terreno. 8 2) Estudo da sondagem do terreno: é um processo pelo qual passa a exploração e reconhecimento do solo, muito utilizado na área da engenharia civil para se obter subsídios que irão definir o tipo e o dimensionamento das fundações que servirão de base para uma edificação, além de saber informações como taxa de absorção do solo e seu perfil. 3) Dados Necessários do Cliente: são informações e documentos que devem ser fornecidos pelo cliente ao arquiteto, entre eles: • Cópia da escritura, - última averbação - com áreas e dimensões do(s) terreno(s), e caso a escritura não esteja em nome do cliente levar o contrato de compra e venda; • Cópia da matrícula atualizada; • Cópia do CPF e RG; • Cópia da capa de IPTU do ano corrente (a que contém os dados do terreno); • Manual do condomínio que traga as restrições e normas arquitetônicas. Além desses, segundo Odebrecht (2006), deverá existir a análise do terreno e seu entorno observando os seguintes pontos: A) Condicionantes físicos O clima deve ser observado através dos dados de Insolação (pelo diagrama solar, índices de temperatura e iluminação natural), ventos (predominância, frequência e velocidade), chuvas (índices de precipitações médias e extremas da época) e ar (umidade relativa, transparência do ar, neblinas, etc.). Figura 1 - O clima e suas influências no projeto de arquitetura Fonte: http://climaearquitetura.com.br/images/bedzed.jpg http://climaearquitetura.com.br/images/bedzed.jpg 9 A paisagem natural sendo analisa pelo seu aspecto (proximidade à praia, rio, montanhas, etc.), acidentes naturais (nas imediações do terreno: ilha, lagos, montanhas taludes e outros), vegetação (se existe vegetação a ser preservada, registrando as árvores, flores, folhagens, etc.). Figura 2 - A influência do entorno natural no projeto Fonte: https://arquitetosdapaisagem.com.br/wp-content/uploads/2017/12/piscina-natural-paisagismo- bernardes-jacobsen.jpg A paisagem urbana manifestada através do arruamento (alinhamentos, recuos, passei arborizados, pela pista com existência de estacionamento, divisores, etc.), edificações (entorno, altura das edificações, sombras projetadas, usos, estado de conservação, etc.) e os visuais (desejáveis ou indesejáveis, significativos, etc.). https://arquitetosdapaisagem.com.br/wp-content/uploads/2017/12/piscina-natural-paisagismo-bernardes-jacobsen.jpg https://arquitetosdapaisagem.com.br/wp-content/uploads/2017/12/piscina-natural-paisagismo-bernardes-jacobsen.jpg 10 Figura 3 - Parâmetros urbanísticos propostos para as formas de ocupação Fonte: Extraída de https://issuu.com/giovania.costa/docs/guia_parametros_urbanisticos O sítio, que é o terreno representado pela topografia (através da planta planialtimétrica, dimensões, divisas, curvas de níveis, etc.), acessos (existentes, naturais, convencionais e desejáveis), geologia (perfil geológico e taxa de compressão do terreno), hidrologia (permeabilidade do solo, existência de lençol freático, necessidade de drenagem superficial ou profunda). https://issuu.com/giovania.costa/docs/guia_parametros_urbanisticos 11 Figura 4 - Condicionantes legais para um terreno Fonte: https://i.pinimg.com/originals/43/33/45/433345f6f0d989dfaa9ea4a5cdae8488.jpg B) Condicionantes locais A infraestrutura existente no bairro ou na vizinhança, sendo elas a água (fácil ligação, pressão suficiente, poços), esgoto (pluvial ou cloacal), pavimentação (nos passeios e pistas, existência de meio fio e sarjeta), iluminação (pública e domiciliar, postes próximos), gás (existência de canalização ou entrega automática), comunicações (rede de telefone, internet, TV a cabo, etc.), serviços públicos (limpeza urbana, coleta de lixo, entrega postal). Figura 5 - Infraestrutura urbana Fonte: https://pt-static.z-dn.net/files/d1b/1ce12c6e6f72aba27d590716a72478ba.png Equipamento institucionais na localidade para dar suporte a moradia pelos setores educacionais, sociais https://i.pinimg.com/originals/43/33/45/433345f6f0d989dfaa9ea4a5cdae8488.jpg https://pt-static.z-dn.net/files/d1b/1ce12c6e6f72aba27d590716a72478ba.png 12 (creches, maternidades, hospitais, centro comunitário, etc.), culturais (centro cultural, bibliotecas públicas, museus, etc.), religiosos (capelas, igrejas, templos, etc.), recreativos (parque de diversões, pátios para recreios, praças, etc.), educativos (cinemas, teatros, zoológicos,jardim botânico, etc.), administrativos (prefeituras, órgãos públicos, cartórios, delegacias, etc.). C) Condicionantes legais Planto diretor (através dos dados fornecidos pela prefeitura da cidade local), uso do solo (adequação dos usos ao zoneamento, se apropriado ao uso residencial, comercial, industrial, etc.), ocupação do solo (espaços livres e áreas construídas), coeficiente de aproveitamento (área máxima a ser construída no lote), taxa de ocupação (área máxima que pode ser ocupado em uma projeção horizontal no terreno), recuos (mínimo e máximos, afastamento da divisa do lote, relação com altura da edificação). Figura 6 – Recuos e divisa dos lotes são alguns dos condicionantes legais Fonte: http://docplayer.com.br/docs-images/73/68822539/images/5-0.jpg D) Normatização do Edifício: Código de edificações, dimensões mínimas adotadas, normas de proteção e combate a incêndio, legislação específica para área. Programa de Necessidades De acordo com Talita Cruz (2021), em seu artigo fala que: “O programa de necessidades é criado nas primeiras conversas com o cliente, junto ao levantamento de dados, é nesse processo que o projetista precisa reunir o maior número de informações referentes ao número de cômodos, o tamanho aproximado de cada ambiente, a quantidade de moradores, quais são os planos futuros do cliente em relação à casa, entre outras informações.” Para Odebrecht (2006), o programa de uma edificação relaciona e enumera, textualmente, todos os espaços e compartimento exigidos para atender ao perfeito funcionamento do objeto da edificação. Além dos espaços necessários, devem ser reconhecidas todas as implicações funcionais que acontecerão nesses espaços. http://docplayer.com.br/docs-images/73/68822539/images/5-0.jpg 13 Lembramos que é primordial nesta etapa criar um check list com todas as informações que são necessárias para criação dos espaços no primeiro momento de croqui do projeto de arquitetura. Esse momento geralmente é desafiador para quem projeta os espaços, encaixá-los no tamanho adequado ao Briefing do cliente e nas posições e orientações de acordo com o estudo levantado requer paciência e observação. Um outro ponto importante no programa de necessidades de acordo com Silva (2006), está na abordagem da evolução da metodologia que o compõe, além da listagem e dimensionamento dos ambientes posso a ser o inventário de todos os requisitos materiais e imateriais referentes ao âmbito instrumental e afetivo, em seus aspectos fisiológicos, psicológicos, socioculturais, etc. Deste modo, o programa trata-se da decomposição de necessidades determinantes do conjunto definido e explícito de todos os requisitos e sub-requisitos que o integram. Nesse novo conceito Odebrecht (2006), exemplifica que no compartimento onde a atividade principal é dormir podem acontecer outras atividades e funções, como: ler, ouvir músicas, ver televisão, estudar, trabalhar no computador, trocar de roupa, ficar isolado, etc. Estas subatividades ou funções ocuparão local e espaços apropriados e devem constar no programa de necessidades. PRATICANDO Outro exemplo prático para tal conceito é sobre a função de habitar, morar - traz outros conceitos além dos números dos ambientes, podendo citar as atividades de: alimentação, repouso e descanso, lazer, higiene e saúde, entre outras atividades. Dentro dessa perspectiva na Norma, o programa de necessidades deve utilizar como referência a etapa anterior de levantamento de dados para arquitetura. Os documentos apresentados nesta etapa devem ser: a) Desenhos: organograma funcional e esquemas básicos (escalas convenientes); b) Texto: memorial contendo recomendações gerais; c) Planilhas: relação ambiente, usuário, atividades, equipamentos, mobiliário, incluindo características, exigências, dimensões e quantidades. Para as informações técnicas a produzir a NBR 13532, descreve ser necessário: a) à concepção arquitetônica da edificação (ambiente construído ou artificial) e aos serviços de obra, como nome, número e dimensões (gabaritos, áreas úteis e construídas) dos ambientes, com distinção entre os ambientes a construir, a ampliar, a reduzir e a recuperar, características, exigências, número, idade e permanência dos usuários, em cada ambiente; b) características funcionais ou das atividades em cada ambiente (ocupação, capacidade, movimentos, fluxos e períodos); c) características, dimensões e serviços dos equipamentos e mobiliário; exigências ambientais, níveis de desempenho; instalações especiais (elétricas, mecânicas, hidráulicas e sanitárias) Agora, estimado (a) estudante, você terá uma breve explanação de como fazer um programa de necessidades. 14 Como fazer um programa de necessidades? A_ Briefing com o usuário do espaço: Buscar as informações sobre quem usará o espaço e destacar suas expectativas a respeito do projeto é um conhecimento básico que você deverá ter de início, principalmente para ter uma visão geral e prever alguns aspectos do projeto. Neste momento é importante não buscar apenas por medidas das áreas, mas sim a qualidade do espaço arquitetônico retratado pelo cliente. B_ Estudo de Caso ou referências projetuais: Pesquisar sobre projetos que tenham uso semelhante ao que você irá projetar é a segunda etapa para elaboração de um programa de necessidades. Procurar semelhanças sobre o terreno, metragens e dimensões dos ambientes, uso, materiais e formas, será importante para entender o funcionamento dos espaços, encontrar erros que não deverão ser cometidos na produção do espaço e principalmente descobrir novas necessidades que configure um projeto inovador e adequado as expectativas do cliente. Esta pesquisa pode ser feita através de livros, artigos, legislação dos órgãos locais, manuais de arquitetura onde também é possível conseguir informações sobre espaços obrigatórios de acordo com o uso ou tipologia do projeto e informações técnicas que ajudarão a compor seu programa. GUARDE ESSA IDEIA! A seguir é apresentado 10 passos que você deve seguir para fazer um bom estudo de caso: 1. Arquiteto: pequena apresentação do arquiteto que criou o projeto; 2. Cliente perfil da família/ cliente: para entender a solução adotada pelo arquiteto; 3. Programa de Necessidades: elaborado para a família/ cliente; 4. Gráficos Setorização, Organograma, Fluxograma e Quadro Síntese; 5. Estudo do Entorno (Lugar): Estudo das características do local do projeto e seu entorno: Quadra e Lote. Planta de Situação, imagens, análises, etc.; 6. Implantação Planta de Locação, análise do aproveitamento do terreno, insolação e ventilação, etc; 7. Composição Análise da composição volumétrica do edifício e materiais utilizados, identificação da modulação, etc; 8. Tipologia e Partido/ Concepção Identificação e análise da tipologia utilizada pelo arquiteto no projeto. Análise do partido e concepção do projeto, elementos decisivos para a tomada de decisão, características específicas do projeto; 9. Representação Croquis e Perspectivas (feitos à mão), além de desenhos técnicos e executivo; 10. Considerações finais: pontos do projeto analisado que servirão de inspiração para sua proposta. 15 De porte dessas referências, será necessário fazer uma compilação dos dados levantados e organizar hierarquicamente os espaços de acordo com os conceitos, restrições e fatores determinantes. Com isso você irá observar quais ambientes precisarão ficar mais próximas ou quais deverão receber destaque e como classificá-las. Para este momento, você poderá organizar as ideias usando fluxogramas e/ou organogramas. C_ Fluxogramas: É um esquema gráfico que representado através de setas tem o objetivo de fazer um roteiro do fluxo das pessoas dentro dos ambientes. É um método de representação de passo a passo de algum processo, neste caso, em se tratando de arquitetura, visa ilustrar de forma descomplicada os acessos e ligações entre os diferentes ambientes dentro da edificação. Além disso, de acordo com Odebrecht (2006), deve-selevar em consideração o projeto dos espaços e a distribuição dos equipamentos, por exemplo: dentro de uma área de serviço, categorizar a função das atividades dentro do ambiente – máquina de lavar, tanque, mesa de passar roupa, etc., assim deve-se levar em conta este fluxo de atividades para se tornarem espaços com um planejamento funcional. EXEMPLO O exemplo abaixo mostra o fluxograma de uma residência básica: Figura 7 - Fluxograma básico de uma residência Fonte: https://marcelosbarra.com/wp-content/uploads/2015/08/captura-de-tela-2015- 08-28-c3a0s-17-45-27.png https://marcelosbarra.com/wp-content/uploads/2015/08/captura-de-tela-2015-08-28-c3a0s-17-45-27.png https://marcelosbarra.com/wp-content/uploads/2015/08/captura-de-tela-2015-08-28-c3a0s-17-45-27.png 16 D_ Organograma: Gráfico organizacional que tem por objetivo mostrar os itens de acordo com sua distribuição, hierarquia e aproximação, assim pode-se definir quais áreas precisam de maior destaque dentro do projeto e de que forma podem ser distribuídas. Em outras palavras: É uma síntese gráfica do programa de necessidades, representado por um esquema da distribuição, organização e relação entre os diversos ambientes e setores com afinidade funcional. Tem por objetivo de auxiliar na elaboração do projeto de arquitetura pela compreensão da estrutura funcional, e não pelo posicionamento nele esquematizado. (ODEBRECHT, S. 2006. P. 23) EXEMPLO Neste exemplo abaixo podemos ver a organização espacial e a hierarquia dos espaços de acordo com seus setores para uma residência básica: Setor social 1_ Estar 2_ Jantar 3_ Banheiro Social Setor de Serviço 4_ Cozinha 5_ Área de Serviço Setor Íntimo 6_ Suíte do Casal 7_ Banheiro Suíte 8_ Quarto dos filhos Figura 8 - Organograma de uma residência básica de acordo com a setorização. Fonte: O autor 17 E_ Tabela de programa de necessidades: Com todas as informações em mãos é hora de elaborar a tabela do programa de necessidades. Geralmente se configura com as seguintes informações: nomes dos ambientes, dimensões (largura, comprimento e área), função social e observações. Separar também por categorias ou zonas, facilita a leitura. Podendo ser feita de diversas maneiras, o mais importante é que ela consiga resumir todos os dados obtidos nas etapas anteriores e que seja de fácil análise e leitura, dependendo das características que compõe o seu projeto, a tabela poderá ter mais de uma divisão ou categoria EXEMPLO Observe o seguinte exemplo: Figura 9 - Exemplo de tabela de programa de necessidades Fonte: O autor GUARDE ESSA IDEIA! O Código de Obras é o instrumento que permite à Administração Municipal exercer o controle e a fiscalização do espaço edificado e seu entorno, garantindo a segurança e a salubridade das edificações. Cada cidade tem sua lei municipal que dita dimensões e condiçoes minimas para cada ambiente de uma residencia. Durante a pesquisa de seu levantamento de dados este é um importante instrumento que não pode faltar na sua definição de programa de necessidades. Fique ligado (a)! 18 PARA PESQUISAR Querido estudante, ao tratarmos sobre dimensões dentro da grande área de arquitetura e urbanismo, uma referência bibliográfica que deve fazer parte dos seus livros de cabeceira é do autor Neufert intitulado: Arte de Projetar em Arquitetura. Este livro é um clássico da arquitetura, sendo considerado um manual de construção que reúne, de forma sistemática, os fundamentos, normas e prescrições sobre recintos, edifícios, estâncias, instalações e utensílios, tomando o ser humano como medida e objetivo. Boa leitura! Pré-dimensionamento Depois da análise de todas as informações teóricas de um projeto chegou o momento de definir as dimensões dos espaços que serão propostos. De acordo com Odebrecht (2006), o pré-dimensionamento tem por objetivo estabelecer uma estimativa total de área a partir de um dimensionamento de todos os compartimentos, atividades e funções relacionamentos no programa de necessidades. Por isso é tão importante seguir uma linha estratégica de levantamento de informações, seguindo cada etapa de forma lógica e completa, porque só assim, você como profissional técnico terá uma chance maior de eliminar erros e imprevistos nas etapas seguintes. Além das áreas definidas para cada espaço, deve-se levar em consideração como deverá ser feita a acomodação do mobiliário dentro do ambiente, definindo principalmente circulação, mobilidade e conforto. Analisando por exemplo, uma sala de estar e jantar integradas, haverá tanto mobiliários distintos assim como deverá existir assim duas circulações distintas, um sem interferir no outro. Tomando por base essas informações, para realizar um bom pré-dimensionamento, deverá ser considerado distâncias mínimas entre os móveis, para que uma pessoa possa circular entre os dois ambientes sem que haja movimentação de quaisquer peças que componha o espaço. O dimensionamento desses compartimentos é determinado a partir do dimensionamento dos equipamentos exigidos para cada compartimento, acrescidos da área de utilização, movimentação e passagem dos e entre os respectivos equipamentos. A somatória das áreas dos compartimentos (área útil), com uma porcentagem de paredes e circulação (horizontal e vertical), resulta na área total estimada para a edificação proposta (área total construída). (Odebrecht, S. 2006. p. 22) Ainda de acordo com Odebrecht (2006), a elaboração do pré-dimensionamento se dá através de croquis 19 individuais de cada compartimento, sendo assim deve ser trabalhado em escala, mas sem a preocupação de interligação entre eles, porque nesta fase ainda não temos uma definição de projeto. Assim, deverá ser apresentado: o mobiliário e outros equipamentos distribuídos de forma funcional, o espaço livre de circulação e de uso dos equipamentos de forma adequada e confortável, as aberturas (portas e janelas), para um estudo mais preciso da funcionalidade. Abaixo a planta baixa de um quarto de casal, apresenta as medidas do mobiliário, acrescido da metragem da circulação e porta de entrada, com o somatório dessas medidas em cada lado do ambiente teremos o tamanho mínimo do espaço adequado aquela função social: Figura 10 - Pré-dimensionamento de um quarto de casal Fonte: https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/03-as-metragens-minimas-para-sala- quarto-cozinha-e-banheiro.jpeg VISITE A PÁGINA Como você observou durante este tópico de nosso guia de estudos, o pré- dimensionamento dentro do planejamento de um projeto é essencial para o sucesso de suas ideias. Na indicação do artigo, a seguir, poderemos ampliar um pouco mais sobre as medidas mínimas de circulação e organização de layout para os ambientes. https://casa.abril.com.br/ambientes/as-metragens-minimas- para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro/ Boa leitura! https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/03-as-metragens-minimas-para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro.jpeg https://casa.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/03-as-metragens-minimas-para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro.jpeg https://casa.abril.com.br/ambientes/as-metragens-minimas-para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro/ https://casa.abril.com.br/ambientes/as-metragens-minimas-para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro/ 20 PALAVRAS DO PROFESSOR O levantamento arquitetônico é um estudo prático feito in loco para levantar as metragens de uma edificação construída. Diferente de um pré-dimensionamento feito ainda na fase de levantamento de dados para um projeto não edificado, o levantamento reúne um certo conjunto de informações necessárias para o desenvolvimento do trabalho de arquitetos e engenheiros. Quando tratamos de um projeto em que você irá atuar de forma criativa em que não existe edificações construídas, deve-se usar o pré-dimensionamento para elaborar as medidas físicas do futuro espaço a ser levantado. E quando a edificação já está construída e você precisar atuar em suas áreas?! O primeiro passo é a mediçãoda edificação existente, onde devem ser representados por um conjunto de desenhos técnicos, como plantas e fachadas. Além de localizar nos desenhos as posições das portas, janelas e escadas, determina- se também detalhes no acabamento. Por fim, todas as informações são transmitidas para programas computacionais de desenhos arquitetônicos como AutoCAD e Revit que são utilizados para produzir um documento com as representações gráficas de todos os dados coletados. Com isso você terá todos os espaços disponíveis para sua intervenção! VEJA O VÍDEO! Deixo como sugestão este vídeo, com duração de aproximadamente sete minutos, de um levantamento arquitetônico da equipe Bora na Obra, em um apartamento, ao qual são tratados detalhes que não podemos esquecer durante este trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=PJpmVMuGuTE DICA Caro (a) aluno(a), outra dica para você! Pratique o levantamento arquitetônico através de sua residência. Reúna materiais como prancheta e papel, trenas, grafite e disposição e mãos à obra! Caso tenha familiariadade com algum programa CAD, digitalize seu levantamento e faça do seu trabalho um documento, guardando no registro de seu imóvel. Bom trabalho! https://www.youtube.com/watch?v=PJpmVMuGuTE 21 Estudo de Viabilidade O estudo de viabilidade é uma etapa dentro do processo preliminar que ajuda projetistas, cliente e profissionais que trabalham com incorporação de imóveis no momento de decisões, estando bem alinhados aspectos como estudo de mercado, normas técnicas e leis locais que viabilizam a construção do projeto naquela localidade. Além disso, para iniciar esta etapa de avaliação deve-se levar em consideração todos os estudos anteriores que são igualmente importantes para entender se o projeto será “viável”, naquele local. Dentro desta etapa, existem três momentos: 1. Estudo de viabilidade técnica: Quando se considera os quesitos ligados ao terreno, especificamente, estudando as implicações que compõe legalmente o sítio, a fim de, verificar se o que é permitido pela legislação esta dentro do Briefing do cliente. Nesta fase estudar bem o plano diretor, Lei de Uso e Ocupação do solo e o código de obras de sua cidade faz toda diferença antes de iniciar os primeiros esboços acerca do projeto. Escolher bem o terreno onde será implantado a edificação é um fator essencial para um bom projeto arquitetônico, pois cada um tem suas características formais e consequentemente irá dar possibilidades diferentes ao projeto. Figura 11 - Discutir a viabilidade técnica do local é o primeiro passo Fonte: https://www.iespe.com.br/wp-content/uploads/2018/08/viabilidade-de-empreendimentos-1.jpg 2. Estudo de viabilidade numérica: nessa fase são observados alguns estudos de implantação dentro do terreno e sua volumetria, sendo uma etapa para quando o projetista pretende iniciar seus esboços, fazendo testes de possibilidades de arranjos de pavimentos ou volumetria que permita ser mais viável do ponto de vista construtivo, ou seja, se existe a possibilidade de construir naquele arranjo todos os pavimentos desejáveis pelo cliente, o espaço livre que sobra para área de solo natural ou ainda se é permitido fazer pavimentos enterrados/semienterrados para cumprir o objetivo final do projeto. https://www.iespe.com.br/wp-content/uploads/2018/08/viabilidade-de-empreendimentos-1.jpg 22 Na viabilidade numérica pretende-se deixar bem claro as faces do projeto acerca de: áreas computáveis; áreas não computáveis; área total construída; área total privativa; número de pavimentos possíveis; número de unidades edificáveis; quantidade de vagas de estacionamento, etc. Figura 12 - Cálculos de áreas é a segunda fase da viabilidade Fonte: https://solucioneengenharia.com.br/temp/_108yf3L8dQ2.png 3. Estudo de viabilidade financeira: esta é a última fase, pois precisa da viabilidade técnica e numérica para verificar se é viável investir em tal edificação. Para este estudo verifica-se a vulnerabilidade do empreendimento a cerca dos parâmetros utilizados anteriormente e é possível a realização de um estudo usando ferramentas de análise de fluxo financeiro. Desta maneira o profissional consegue identificar pontos que podem vir a gerar futuros problemas durante a construção do projeto. VEJA O VÍDEO! Prezado (a) aluno(a), saber os custos e a viabilidade da construção de um projeto seu, é importante para ter o entendimento de quanto custará para o cliente suas ideias, ou até apresentar a melhor proposta do ponto de vista custo-benefício. Nesta dica de vídeo, com duração de aproximadamente vinte e oito minutos, o Engenheiro Felipe Rodrigues, através de seu canal, nos apresenta esse tema de forma prática e didática. https://www.youtube.com/watch?v=29y0pLuWEV8 https://solucioneengenharia.com.br/temp/_108yf3L8dQ2.png 23 A Norma 13532 estabelece que o estudo de viabilidade deve utilizar como referência a etapa anterior de levantamento de dados para arquitetura e programa de necessidades. Os documentos apresentados nesta etapa devem ser: a) Desenhos: esquemas gráficos, diagramas e histogramas; b) Texto: relatórios técnicos do espaço; c) Algum outro documento pertinente ao projeto. VISITE A PÁGINA Caso você tenha interesse em saber mais sobre esse tema de viabilidade financeira de projetos e obras, recomendo a leitura desse artigo que mostra um panomara dentro do cronograma físico-financeiro de uma obra. Esse é um nicho que você, como professional da área da construção civil, poderá atuar. https://solucioneengenharia.com.br/fique-por-dentro/como- elaborar-um-estudo-de-viabilidade-economica-e-financeira- para-empreendimentos-imobiliarios-26 PALAVRAS FINAIS DO PROFESSOR Caro (a) estudante, após ver todo conteúdo de nosso guia da unidade I da disciplina de Tópicos Integradores II Arquitetura e Urbanismo, você deve ter observado o quão importante é a fase pré-projetual e o quanto um levantamento de informações bem- feito tornará sua vida melhor nas seguintes fases, eliminando ao máximo erros para a fase de execução. Por falar em fase, lembre-se que a etapa de um projeto não se limita a este guia, por isso, para manter uma constante linha de aprendizado sugiro após a leitura de nossa unidade, buscar informações sobre a sequência na linha de uma concepção arquitetônica. Agora é o momento de você se concentrar e realizar o questionário da unidade 1, que foi preparado para você exercitar tudo que tratamos aqui. Acesse seu portal acadêmico, ainda temos muito conteúdo a compartilhar. Bons estudos e até a próxima unidade! 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: elaboração de projetos de edificações: arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. ODEBRECHT, Silvia. Projeto Arquitetônico, Blumenau: Edifurb, 2006. PINTO, A. D. S., O Papel do programa de necessidades no processo de projeto arquitetônico, Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição, Vol.01, 2013. SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico, 2ª edição, Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. DAMASCENO, Nayara. A importância do programa de necessidade (briefing) antes do desenvolvimento do projeto arquitetônico. Disponível em:< https://assets.ipog.edu. br/wp-content/uploads/2019/12/07015621/nayara-pereira-damasceno-1431730.pdf> Acesso em: 14 de setembro de 2021. FRANÇA, Joana Ramos, ESTUDO DE VIABILIDADE EM PROJETOS DE OBRAS CIVIS, 2017. Disponível em: < https://www.mapadaobra.com.br/negocios/estudo-de- viabilidade-em-projetos-de-obras-civis/> Acesso em: 21 de setembro de 2021. MOREIRA, Nycolli. O que é programa de necessidades? Habitamos Arquitetura, 2020. Disponível em: <http://www.habitamos.com.br/o-que-e-programa-de-necessidades/>. Acesso em 14 de setembro de 2021. VERRUMO, Marcelo. As metragens mínimas para sala, quarto, cozinha e banheiro. 2013. Disponível em: < https://casa.abril.com.br/ambientes/as-metragens-minimas-para-sala-quarto-cozinha-e-banheiro/>. Acesso em 16 de setembro de 2021. CRUZ, Talita. As 7 Etapas de um Projeto de Arquitetura: da Primeira Reunião Até o Final da Obra, Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/etapas-de- um-projeto-de-arquitetura/>, acesso em: 03 de novembro de 2021. _Hlk85196322 _GoBack _Hlk85013700 Para início de conversa ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO – INFORMAÇÕES PRELIMINARES Introdução Levantamento de dados Programa de Necessidades Como fazer um programa de necessidades? Pré-dimensionamento Estudo de Viabilidade
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