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Disciplina: Automação e Informática Industrial Engenharia Mecânica Sumário Desafios para automação industrial: • Troca de informação: diferentes sistemas e diferentes níveis da empresa tem seus próprios vocabulários e tipos de dados. O escritório lida com clientes enquanto o chão de fábrica lida com dados de produção. • Interfaces automatizadas: O uso de tecnologias de informação permite a automatização da troca de dados entre o nível empresarial e o chão de fábrica. O escritório tem acesso a informações em tempo real, como informações sobre matérias-primas e produtos finais, o que permite o uso ideal da capacidade de armazenamento. A ISA 95 Sumário Solução: O padrão internacional ISA-95 foi desenvolvido para resolver os problemas encontrados durante o desenvolvimento de interfaces automatizadas entre sistemas corporativos e de controle. A ISA 95 Sumário • Padrão internacional para integração de sistemas corporativos e de controle. • Consiste em modelos e terminologia que podem ser usados para determinar quais informações devem ser trocadas entre sistemas de vendas, finanças e logística e sistemas de produção, manutenção e qualidade. • Pode ser usado para diversos fins, como um guia para a definição de requisitos do usuário, seleção de fornecedores de MES e como base para o desenvolvimento de sistemas e bancos de dados MES (Manufacturing Execution System). • A norma ISA 95 possui em 5 partes. A ISA 95 n ISA-95.01 Models & Terminology: terminologia padrão e modelos de objetos, usados para troca de informações. n ISA-95.02 Object Model Attributes: define os objetos e atributos para a troca de informações entre sistemas diferentes, ou para bancos de dados relacionais. n ISA-95.03 Activity Models: Diretriz para descrever e comparar os níveis de produção de diferentes locais de forma padronizada. n ISA-95.04 Object Models & Attributes: define os Modelos de objetos e atributos do gerenciamento de operações de manufatura. n ISA-95.05 B2M Transactions: define as Transações de negócios para manufatura. A ISA 95 Os cinco níveis, 0-4, são definidos no meio. Em cada nível, os sistemas típicos usados são mostrados à direita. Diferentes níveis estão relacionados a diferentes intervalos de tempo que são visualizados à esquerda. A pirâmide de automação conforme a ISA 95 https://www.controleng.com/articles/define-integrate-implement-mes-with-controls-erp/ Nível Zero – O Processo Nível Um – Sensores e Atuadores CLP - Controlador Lógico Programável Nível Dois – Controle e Supervisão SCADA – Supervisory Control and Data Acquisition Nível Dois – Controle e Supervisão Malha Aberta x Malha Fechada Nível Dois – Controle e Supervisão Sistema Supervisório (SCADA) MES – Manufacturing Execution System Nível Três – Gerenciamento da Manufatura são projetados para medir e controlar atividades nas áreas de produção das organizações para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade. http://www.i40.com.br/solucoes/manufacturing-execution-systems LIMS – Laboratory Information Management Systems Nível Três – Gerenciamento da Manufatura PIMS – Production Information Management System Nível Três – Gerenciamento da Manufatura EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO ERP – Enterprise Resource Planning Nível Quatro – Planejamento e Logística do Negócio Algumas siglas ... nDCS=Distributed Control System nACS=Automatic Control System nOCS = Open DCS nMES = Manufacturing execution system nERP = Enterprise resource planning nLIMS = Laboratory Information Management Systems nUTILIZAÇÃO DE CLPs nSistemas de Variáveis Contínuas - SVC nSistemas a Eventos Discretos - SED ü 1969 - Especificação da General Motors ü 1o Controlador Lógico Programável. ü Popularização dos CLPs ü Computador central. ü Problemas com falhas ü 1975 - Módulos de controle distribuídos n EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLE nSistemas de Variáveis Contínuas - SVC nSistemas a Eventos Discretos - SED ü Incorporação de função de temporização e de algoritmos de controle contínuo. ü Incorporação de funções de sequenciamento. ü Sobreposição parcial das áreas de aplicação. ü Necessidade de padronização para integração de equipamentos. O primeiro CLP foi criado em 1968 quando a Associação BedFord, desenvolveu um dispositivo chamado Controlador Modular Digital para a General Motors. O MODICON (Modular Digital Controller), como foi chamado, foi desenvolvido para ajudar a GM com o objetivo de eliminar o tradicional sistema de controle das máquinas baseado a relê. Os CLPs, ou PCs atuais são resultado de uma evolução que pode ser dividida em cinco gerações tecnológicas. UMA BREVE HISTÓRIA DOS CLPs Dick Morley https://library.automationdirect.com/history-of-the-plc/ Controladores Programaveis - Introdução Dick Morley (esq.) e o Modicon 084 https://library.automationdirect.com/history-of-the-plc/ Indústria antes do CLP Indústria antes do CLP Indústria com CLP 1a Geração: Os CLPs de primeira geração se caracterizam pela programação intimamente ligada ao hardware do equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que variava de acordo com o processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no laboratório junto com a construção do CLP. HISTÓRICO Fonte: https://www.digel.com.br/artigos/7/clp-o-controlador-logico-programavel 2a Geração: Aparecem as primeiras “Linguagens de Programação” não tão dependentes do hardware do equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor” no CLP, o qual converte (no jargão técnico, Compila), as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara com as instruções do programa do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de Programação (ou Maletas, como eram conhecidas) eram na verdade Programadores de Memória EPROM. As memórias depois de programadas eram colocadas no CLP para que o programa do usuário fosse executado. HISTÓRICO 3a Geração: Os CLPs passam a ter uma Entrada de Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e no programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks. HISTÓRICO 4a Geração: Com a popularização e a diminuição dos preços dos microcomputadores, os CLPs passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com o auxílio do microcomputadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As vantagens eram a utilização de várias representações das linguagens, possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do software de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no micro, etc. HISTÓRICO •5a Geração: Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para os CLPs, de modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” com o equipamento outro fabricante, não só CLPs, como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma integração afim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da chamada Globalização. HISTÓRICO n OS CLP SÃO UM SISTEMA MICROPROCESSADO COMPOSTO POR: • Microprocessador (ou microcontrolador), • Programa Monitor, • Memória de Programa e de Dados, • Uma ou mais Interfaces de Entrada e Saída, e • Circuitos Auxiliares. ESTRUTURA INTERNA DOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS DEFINIÇÃO DE CLP nA norma NEMA (National Electrical Manufacturers Association) define formalmente um CLP como: “Suporte eletrônico digital capaz de armazenar instruções de funções específicas, como delógica, sequencialização, contagem e aritméticas; todas dedicadas ao controle de máquinas e processos. http://www.nema.org/ nBasicamente, a designação de Controlador Programável hoje também se aplica, pois esta máquina além de realizar controles de lógica combinacional e sequencial atua também em controles analógicos, ou seja, as malhas PID. DEFINIÇÃO DE CLP AABNT cita que: nO Controlador Programável é um equipamento eletrônico digital, com hardware e software compatíveis com as aplicações industriais”. CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ( CLP ) • Surgiu no final dos anos 60 • Substitui os Relés • Forma de Controle CLP a B c Entradas Saídas FILOSOFIA BÁSICA Projetado para substituir antigos quadros de comando de relês o controlador deve: •Ocupar pequeno espaço físico, •Apresentar flexibilidade para possíveis mudanças na lógica de controle, •Ser resistente ao ambiente e •Ser imune a toda natureza de ruídos. VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE CLPS n Menor consumo de energia elétrica; n Reutilizáveis; n Programáveis; n Maior confiabilidade; n Maior rapidez na elaboração dos projetos; n Interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores. nCAPACIDADE ATUAL DOS CLPS NANO E MICRO: CLPs de pouca capacidade de E/S (da ordem de 16 Entradas e 16 Saídas), normalmente só digitais, composto de um só módulo (ou placa) , baixo custo e reduzida capacidade de memória. nCAPACIDADE ATUAL DOS CLPS MÉDIO PORTE: CLP com uma capacidade de Entrada e Saída da ordem de 256 pontos, digitais e analógicos, podendo ser formado por um módulo básico, que pode ser expandido. nCAPACIDADE ATUAL DOS CLPS GRANDE PORTE: CLPs que se caracterizam por uma construção modular, constituída por uma Fonte de alimentação, CPU principal, CPUs auxiliares, CPUs Dedicadas, Módulos de E/S digitais e Analógicos, Módulos de E/S especializados, e Módulos de Redes Locais ou Remotas, que são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade da automação. Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados em um Bastidor (ou Rack) que permite um Cabeamento Estruturado. ORGANIZAÇÃO DE UM CLP DESCRIÇÃO FUNCIONAL DE UM CLP Controlador Programável Sensores Dispositivos de monitoramento e comando – IHM Atuadores Sistema Supervisório Planta Unidades remotas de I/O Sensores Atuadores Planta COMPONENTES DE UM CLP CPU – Unidade Central de Processamento (Processador + Memória) Sinais digitais e analógicos Entradas (Módulos de I/O) Saídas (Módulos de I/O) Sinais digitais e analógicos ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS CLPS HARDWARE O CLP é um sistema de controle de estado sólido, com memória programável para armazenamento de instruções para controle lógico e pode executar funções equivalentes as de um painel de relés ou de um sistema de controle lógico. HARDWARE O CLP monitora o estado das entradas e saídas, em resposta as instruções programadas na memória do usuário, e energiza ou desenergiza as saídas, dependendo do resultado lógico conseguido através das instruções de programa. n Um CLP é basicamente um pequeno computador dedicado. Sua estrutura física possui: • Unidade Central de Processamento. • Memória do tipo ROM para armazenamento do FIRMWARE (programa onde se encontram os principais códigos de operação da máquina). • Memória RAM para armazenamento de dados e programas do usuário. • Dispositivos de Entrada e Saída para a comunicação com o exterior. HARDWARE CARR ÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS • Espaço de memória RAM com mapeamento para uso específico na aplicação de controle. Os CLPs são equipamentos dedicados a um tipo de aplicação específica, admitindo apenas serem programados com SOFTWARES desenvolvidos especificamente para eles. • Os dispositivos de entrada e saída (pontos digitais e analógicos), são geralmente isolados para evitar ruídos e também a danificação interna por picos de tensão na entrada ou saída. • O processador do CLP efetua a leitura das entradas e atualiza a tabela imagem de entrada. Logo após, executa o programa do usuário e atualiza a tabela imagem de saída. q MEMÓRIA EXECUTIVA (ROM e PROM): Armazena o sistema operacional, o qual é responsável por todas as funções operacionais do CP. q MEMÓRIA DO SISTEMA (RAM): Armazena resultados e/ou informações intermediários, gerados pelo sistema operacional. q MEMÓRIA DE STATUS (RAM): Armazena o estados dos sinais de entradas e saídas. q MEMÓRIA DE DADOS (RAM): Armazenar dados referentes ao programa do usuário. q MEMÓRIA DO USUÁRIO (RAM e EPROM): Armazena o programa de controle desenvolvido pelo usuário. ÁREAS DE MEMÓRIA DOS CLPs O MAPA DE MEMÓRIA de um CLP pode ser dividido em cinco áreas principais: ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA DE UM CLP q Tabela de dados de entrada: armazena os dados provenientes das entradas. q Tabela de estados internos: armazena variáveis internas. q Tabela de dados de saída: armazena os dados destinados às saídas. CARR ÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS Leitura das Entradas Processamento do Programa Atualização das Saídas SCAN - CICLO DE VARREDURA MONITOR/EXECUTOR • Responsável por executar o ciclo de varredura. • Programa correspondente ao ‘sistema operacional’ do CLP. • Gravado na memória do sistema (firmware). • Funções adicionais: diagnóstico, tratamento de interrupções, etc. CARR CLPs - ENTRADAS E SAIDAS q Entradas: Os CLPs possuem dispositivos de hardware que são responsáveis pela comunicação com os dispositivos de informações de entrada como chaves, sensores entre outros. q Saidas: Os CLPs possuem dispositivos de hardware que são responsáveis pela comunicação com os dispositivos saída relês, lâmpadas entre outros. DC - INPUTS – Nas entradas digitais de corrente contínua é importante observar a ligação quando se utilizam sensores que podem ser NPN (“negativo para a entrada”) e PNP (“positivo para a entrada”). Quando estivermos utilizando chaves na entrada isto se torna irrelevante. ENTRADAS DIGITAIS • Tensões disponíveis 5v, 12v, 24v, 48v CC • Entradas CA 24v, 48v, 110v, 220v (são menos comuns) Em relação as entradas, sejam elas DC ou AC, todas são opto isoladas com a finalidade de proteger os circuitos internos (memória e CPU). ENTRADAS DIGITAIS CARR CLPS - SENSORES Sensores são dispositivos que convertem condições físicas em sinais elétricos para uso em CLPs. Os sensores são conectados nas entradas dos CLPs. Exemplo é um botão de pressão onde o sinal elétrico indica a condição do contato. CLP Entrada 1 CARR Í CLPS - Entradas discretas ou entradas digitais, reconhecem os sinais liga e desliga de diversos tipos de sensores como botões de pressão, chaves de limite, chaves de proximidade, contatores, etc. nBotão de pressão Normalmente aberto nBotão de pressão Normalmente fechado nChave Normalmente aberta nContato Normalmente fechada nChave Normalmente fechada nContato Normalmente aberto CLP Entradas CARR CLPS (Entradas Analógicas) Diversos tipos de sinais analógicos são aceitos: 0 a 20 mA, 4 a 20 mA ou 1 a 5v ou 0 a 10v. Na figura, o transmissor de nível monitora o nível de líquido em um tanque. Dependendo do transmissor de nível, a tensão de entrada no CLP pode tanto aumentar quanto diminuir enquanto o nível do líquido diminui. Transmissor de nível nEntrada CLP CARR DC - OUTPUTS – Geralmente são saídas em Coletor aberto: CLPs - SAÍDAS DIGITAIS CARR ÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS RELÉ – OUTPUT – As saídas a relês podemos ligar cargas CC ou CA SAÍDAS DIGITAIS OBS: Como as entradas, as saídas também são isoladas do circuito interno do CLP. CARR ÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS CLPS - SAÍDAS ANALÓGICAS n Um sinal de saída analógica varia continuamente. A saída pode ser um sinal de 0 a 10 VDC que aciona o medidor analógico. Exemplos de variáveis analógicos são velocidade, peso, vazão e temperatura. Este sinal pode ser utilizado em outras aplicações como transdutor corrente-pneumático que controla uma válvula de controle de fluxo acionadaa ar. Transdutor Corrente- Pneumático CLP Saídas Válvula de controle de fluxo acio- nada a ar Ar CARR SAÍDAS ANALÓGICAS CLPS -ATUADORES Os atuadores convertem os sinais elétricos vindos dos CLPs em condições físicas. Dependendo da saída do CLP o acionador pode tanto parar quanto partir o motor. Acionador do motor (atuadores) CARR CLPs - Sensores entradas CLP saídas nAtuadores nlâmpada s A APLICAÇÃO PODE SER ESTENDIDA INCLUINDO- SE, POR EX., LÂMPADAS INDICADORAS DE LIGADO E DESLIGADO. CARR CLPs - A CPU é um sistema microprocessado que também contém memória. A CPU monitora as entradas e toma decisões baseada no conjunto de instruções de seu programa. As operações são de relay, contagem, comparação de dados e operações sequenciais. CARR DE CLPs Linguagens de Programação: A norma IEC-61131 especifica cinco tipos de linguagens de programação. O Ladder é um dos mais comuns para uso geral. CARR LADDER A linha vertical representa um condutor energizado. Os elementos de saída ou instruções representam o caminho neutro ou de retorno. Os diagramas são lidos da esquerda para direita. Cada travessão é referido como rede. Uma rede pode ter vários elementos de controle mas somente uma bobina. CARR Atualização do mapa de entradas Execução do programa de aplicação Verificação programa de aplicação Inicialização do Hardware Atualização das saídas Power Up do Sistema Ciclo de Scan Inicialização do programa aplicação CARR Diagnósticos – 1 Durante esta etapa, que é realizada somente quando o CLP é energizado, independente do modo de operação (RUN/PROG/TEST), são realizados os principais testes de hardware do CLP, que podem gerar erros fatais, que impedem o funcionamento do CLP, como: • Testes de memórias RAM para checar se as mesmas estão operando corretamente; • Testes para checar se o programa usuário não está corrompido ou não existente; • Testes de circuitos de alimentação (fontes, fusíveis, placas, CPUs …); • Testes de configurações/endereçamentos incorretos de placas e racks; • Testes diversos de hardware em geral. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS CARR https://industria4-0.com/clps-principios-basicos-de-funcionamento/ Diagnósticos – 2 & Comunicações Durante esta etapa, que é realizada a cada Scan, são realizados alguns diagnósticos, como: • Detecção de alteração de hardware. No caso de CLPs que permitem o Hot Swap (troca a quente) que é a troca de uma placa (menos a CPU) com o CLP no modo RUN, é realizado um teste para checar a compatibilidade da nova placa com a placa anteriormente instalada; • Incompatibilidade de versão de firmware, no caso de Hot Swap; • Falhas de comunicação com outros dispositivos; • Falha de bateria (em alguns CLPs).. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS CARR https://industria4-0.com/clps-principios-basicos-de-funcionamento/ DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes funções básicas: • Converter a tensão da rede elétrica (110 ou 220 VCA) para a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos, (+ 5VCC para o microprocessador, memórias e circuitos auxiliares e +/- 12 VCC para a comunicação com o programador ou computador); • Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio em tempo real e Memória do tipo RAM; • Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas ( 12 ou 24 VCC ). CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário Também chamada de CPU é responsável pelo funciona- mento lógico de todos os circuitos. Nos CLPs modulares a CPU está em uma placa (ou módulo) sepa- rada das demais, podendo-se achar combinações de CPU e Fonte de Alimentação. Nos CLPs de menor porte a CPU e os demais circuitos estão todos em único módulo. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM), mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipa- mentos, etc. Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li. Neste casos, incorporam se circuitos carregadores. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP O Programa Monitor é o responsável pelo funcionamento geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do tipo PROM, EPROM ou EEPROM. Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos microcomputadores. É o Programa Monitor que permite a transferência de programas entre um microcomputador ou Terminal de Programação e o CLP, gerenciar o estado da bateria do sistema, controlar os diversos opcionais, etc. BateriaCircuitos Auxiliares Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário Módulos de Entradas CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM, sendo hoje utilizadas memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias), EEPROM e FLASH- EPROM , sendo também comum o uso de cartuchos de memória, que permite a troca do programa com a troca do cartucho de memória. A capacidade desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos de Programa. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário Memória de Dados é a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro e senhas de acesso. São normalmente partes da memória RAM do CLP. Sãovalores armazenados que serão consultados e ou alterados durante a execução do programa do usuário. Em alguns CLPs, utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia. CARR nBaterianCircuitos nAuxiliares nMódulos nde nEntradas nMemória nImagem das nE/S nMemória ndo nPrograma Monitor nMódulos nde nSaídas nMemória nde nDados nUnidade nde nProcessamento nRede nElétrica nTerminal nde nProgramação nFonte nde nAlimentação nMemória ndo nUsuário Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena o estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de “tabela” onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário Circuitos Auxiliares são circuitos responsáveis por atuar em caso de falha do CLP. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de uma saída, que pode causar um acidente, existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito é desabilitado. CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário POWER-DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente desenergizado. O conteúdo das memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação e, em caso do valor desta cair abaixo de um limite pré-determinado, o circuito é acionado interrompendo o proces- samento para avisar o micro- processador e armazenar o conteúdo das memórias em tempo hábil. CARR BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário WATCH-DOG-TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, que o programa não entre em “ loop” , o que seria um desastre, existe um circuito denominado “Cão de Guarda”, que deve ser acionado em intervalos de tempo pré-determinados. Caso não seja acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando um falha geral. DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP CARR DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA são circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entrada: as DIGITAIS e as ANALÓGICAS. CARR ENTRADAS DIGITAIS São aquelas que possuem apenas dois estados possíveis: ligado ou desligado. Alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são: § Botoeiras; § Chaves (ou micro) fim de curso; § Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos; § Chaves comutadoras; § Termostatos; § Pressostatos; § Controle de nível (bóia); § Etc. CARR CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: ENTRADAS DIGITAIS • As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 VCC ) ou em corrente alternada (110 ou 220 VCA). • Podem ser também do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP). * No caso do tipo N, é necessário fornecer o potencial negativo (terra ou neutro) da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada. * No caso do tipo P é necessário fornecer o potencial positivo (fase ) ao borne de entrada. * Em qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente através de opto acopladores. • As entradas de 24 VCC são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos acidentais. ENTRADAS DIGITAISCARR CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: ENTRADAS DIGITAIS Permitem que o controlador possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas por estes módulos são normalmente tensão e corrente. Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são: § Sensores de pressão manométrica; § Sensores de pressão mecânica (strain gauges); § Taco - geradores para medição rotação de eixos; § Transmissores de temperatura; § Transmissores de umidade relativa, etc. CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: ENTRADAS ANALÓGICAS CARR Existem módulos especiais de entrada com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são: • Módulos para Encoder Incremental; • Módulos para Encoder Absoluto; • Módulos para Termopares (Tipo J, K, L , S, etc); • Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25 ,etc); • Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain- Gauges; • Módulos para leitura de grandezas elétricas. CARR CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: ENTRADAS ANALÓGICAS DEsesSCRIÇÃO Destrutura OS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP BateriaCircuitos Auxiliares Módulos de Entradas Memória Imagem das E/S Memória do Programa Monitor Módulos de Saídas Memória de Dados Unidade de Processamento Rede Elétrica Terminal de Programação Fonte de Alimentação Memória do Usuário Os Módulos ou Interfaces de Saída adequam eletricamente os sinais vindos do microprocessador para que se possa atuar nos circuitos controlados. Existem dois tipos básicos de interfaces de saída: as digitais e as analógicas. CARR As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado e desligado. Pode-se, com elas, controlar dispositivos do tipo: § Relês; § Contatores; § Relês de estado-sólido; § Solenóides; § Válvulas; § Etc. As saídas digitais podem ser construídas de três formas básicas: Saída digital à Relé , Saída digital 24 VCC e Saída digital à Triac. Nos três casos, também é de praxe, prover o circuito de um isolamento galvânico, normalmente opto-acoplado. CARR CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: SAÍDAS DIGITAIS Os módulos ou interfaces de saída analógica convertem valores numéricos, em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de tensão normalmente 0 à 10 VCC ou 0 à 5 VCC, e no caso de corrente de 0 à 20 mA ou 4 à 20 mA. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo: • Válvulas proporcionais; § Motores C.C.; § Servo - Motores C.C; § Posicionadores rotativos, etc. CARR CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: SAÍDAS ANALÓGICAS Exemplos: § Módulos PWM. para controle de motores C.C.; § Módulos para controle de Servomotores; § Módulos paracontrole de Motores de Passo (Step Motor); § Módulos para IHM., etc. CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: MÓDULOS ESPECIAIS DE SAÍDA CARR
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