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IDADE ADULTA

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DESENVOLVIMENTO HUMANO
IDADE ADULTA E VELHICE
Desenvolvimento de personalidade
Desenvolvimento do adulto
20 - 40 – Idade Adulta Jovem
40 - 65 – Idade Adulta Intermediária (no Brasil 60 anos é considerado o início da Terceira idade)
65 – Vida adulta tardis
- A criança se desenvolve. Já no adulto, há mudanças físicas advindas do envelhecimento!
Sem doenças o envelhecer é mais lento! 
Vídeo sobre as fases do desenvolvimento adulto
https://www.youtube.com/watch?time_continue=13&v=gsBUh9aXJDY&feature=emb_logo
INÍCIO 
DA VIDA ADULTA
QUANDO UMA PESSOA TORNA ADULTA?
Legalmente, no Brasil, o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), prevê ressalva e diretos para as crianças e adolescentes até os 18 anos, sendo que em alguns casos até 21 anos. Consequentemente, após este período, o sujeito tornaria adulto. 
Em definições sociológicas, as pessoas podem ser consideradas adultas quando são os responsáveis por si mesmos ou escolheram uma carreira, casaram-se ou estabeleceram um relacionamento afetivo significativo ou iniciaram família.
Por sua vez, a maturidade psicológica depende de realizações como descobrir a própria identidade, torna-se independente dos pais, desenvolver um sistema de valores e estabelecer relacionamentos (PAPALIA; FELDMAN, 2012)
IDADE ADULTA JOVEM
Entre os 20 e 30, tem mais tecido muscular, cálcio nos ossos, massa cerebral, visão, audição e olfato, capacidade de oxigenação e sistema imunológico mais eficiente. 
Recupera-se mais rápido! Auge da força, energia e resistência! 
Padrão: até os 40, quando a queda é mais significativa do que antes. 
Capacidade reprodutiva: mais risco de aborto aos 30 do que aos 20! Fertilidade diminui; mas no homem não há declínio...
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Saúde física – morte por acidente, suicídio ou homicídio, não tanto por doença. Entre 30 e 40 já incidem doenças como câncer e cardíacas. 
Saúde mental – maior risco de transtornos entre 25 e 44 anos (depressão, ansiedade, abuso substancias e esquizofrenia). 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Durante este período, a base para o funcionamento físico de uma vida continua a ser estabelecida. A saúde pode ser influenciada pelos genes, mas fatores comportamentais – o que os adultos jovens comem, se dormem o suficiente, se são fisicamente ativos e se fumam, bebem ou usam drogas- contribuem enormemente para a saúde e o bem-estar. Além disso, este fatores ambientais podem resultar em mudanças epigenéticas na expressão de determinado genes que podem ter consequências para a vida inteira (DOLINOY; JIRTLE, 2008). 
INFLUÊNCIAS DIRETA NA SAÚDE
Nível socioeconômico 
A associação entre nível socioeconômico (NSE) e saúde está amplamente documentada (NCHS, 2004).
Relacionamento e saúde 
As relações sociais parecem ser vitais para a saúde e o bem-estar. Pesquisas identificaram pelo menos dois aspectos inter-relacionais do ambiente social que podem promover a saúde: integração social e apoio social (Cohen, 2004). 
QUESTÕES SEXUAIS E DE REPRODUÇÃO 
Pela amostragem obtida (FONTES et al., 2017) , a maioria dos jovens (18 a 29 anos) era do sexo feminino (55%), se autodenominam pardos ou negros (56%), possuem o ensino médio completo (43,46%) e trabalham (60%). No entanto, apenas 17% foram além do ensino médio, 70% não estudam e a remuneração de 62,4% dos jovens não ultrapassa os dois salários mínimos. 
Conhecimentos:
40% dos entrevistados não consideram o uso de camisinha um método muito eficaz de prevenção de DST/Aids ou gravidez.
24% ainda acham que se pode pegar HIV/ Aids pela saliva.
15% dos jovens acham que malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são DST’s.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
O pensamento reflexivo é a forma mais complexa de cognição, definida originalmente pelo filósofo e educador americano John Dewey (1910-1991).
A capacidade para o pensamento reflexivo parece surgir entre as idades de 20 a 25 anos. Nessa fase, as regiões cerebrais que cuidam do pensamento do nível superior estão totalmente mielizadas.
O pensamento reflexivo: é tipo um pensamento lógico que se torna mais proveniente na vida adulta, envolvendo avaliação contínua e ativa das informações e crenças levando em conta as evidencias e implicações. 
Pensamento pós-formal: pensamento formal bem no início da Vida Adulta - formação da identidade, escolhas, novas idéias e habilidades. Mas, as exigências da vida adulta provocam mudanças na estrutura do pensamento adulto: pensamento mais pragmático (desempenho pode ser ruim para questões pouco significativas ou com as quais não possui experiência); forma de compreensão – de modo analítico e respostas claras altera-se para confiança na imaginação e metáfora (sentimentos ambivalentes, flexibilidade) 
Criativo: problemas têm mais de uma causa e mais de uma solução. 
1º- a autoridade é externa e perguntas têm resposta certa; 
2º - jovens estimulados a outros pontos de vista aceitam várias visões e alternativas coexistentes, mesmo sem saber qual é a certa; 
3º- relativismo: todo conhecimento é relativista, ou seja, não há verdade absoluta;
 4º - alguns jovens atingem suas próprias visões e valores aos quais se comprometem. 
Há uma adaptação razoável a um conjunto diferente de tarefas cognitivas (pensamento formal ocasionalmente). 
adaptabilidade
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Inteligência emocional é um termo criado Peter Salovey e John Mayer (1990), que se referem a quatro habilidades: perceber, usar, entender ou administrar as emoções. 
A inteligência emocional permite que uma pessoa utilize as emoções para lidar efetivamente com o ambiente social. Ela requer a consciência do tipo de comportamento adequado em determinada situação. 
Muito jovens não sabem que carreira profissionais seguir 
Ingresso precoce na universidade
Transição para a faculdade
Conciliar trabalho e estudos universitários
Desenvolvimento cognitivo na universidade
Conclusão da universidade e início da carreira profissional 
Desenvolvimento relacional entre adultos com os pais
Influências sobre os relacionamentos dos pais: Embora não sejam mais crianças, os adultos emergentes ainda precisam de aceitação, empatia e apoio dos pais, e o apego a eles continua sendo um ingrediente fundamental do bem-estar. 
Incapacidade de “soltar as amarras”.
ESTILOS DE VIDA CONJUGAIS E NÃO CONJUGAIS 
Vida de solteiro;
Relacionamentos afetivos;
Coabitação ou não;
Casamento
Divórcio
Recasamento 
Maternidade e Paternidade? 
Assumir os novos papéis;
A reconfiguração do casal;
A necessidade dos pais x as necessidades dos filhos;
A maternidade e paternidade em diferentes etapas da vida do filho. 
Tipos de apego - vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=88WahfvksGs
ESTILOS DE APEGO
DESENVOLVIMENTO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA 
O termo meia-idade apareceu pela primeira vez nos dicionários em 1895 (Lachman, 2004), quando a expectativa de vida começou a se prolongar. 
Entretanto, algumas sociedades tradicionais com os hindus de casta superior na zona rural da Índia (Menon, 2001) e os gusii no Quênia não reconhecem um estágio intermediário da vida adulta. Por isso, alguns estudioso escrevem a meia-idade como um construto social. 
Para Papalia e Feldman (2012) a vida adulta intermediária em termos cronológicos é um período de idade entre 40 e 65 anos. Porém não existem um consenso. Com o envelhecimento saudável, pode-se repensar está faixa etária para até 70 anos. 
DESENVOLVIMENTO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA 
De acordo com MIDUS, a maioria das pessoas de meia-idade está em boas condições físicas, cognitivas e emocionais, e se sentem bem em relação a qualidade de vida (Flesson, 2004). 
Entretanto, a experiência de meia-idade varia de acordo com a saúde, o gênero, a raça/etnia, o nível socioeconômico, a cultura, bem como a personalidade, a situação conjugal e parental e emprego (Lachaman, 2004). 
Além disso, as experiências, os papéis e os problemas do início da meia-idade diferem daqueles do final da meia-idade (Keegan et al., 2004). 
DESENVOLVIMENTO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA 
Algumaspessoas de meia-idade podem correr maratonas; outras ficam sem fôlego ao subir uma escada íngreme. Algumas têm uma memória mais aguçada do que nunca; outras sentem que a memória começa a falhar. 
Alguns estão no auge da criatividade ou de suas carreiras; outros tiveram um início lento ou encontram-se num impasse. Outros ressuscitam sonhos abandonados ou perseguem metas e desafios. 
A meia-idade pode ser um tempo não de declínio e perda, mas de domínio, competência e crescimento – um tempo para reavaliar metas e aspirações e decidir como melhor utilizar a vida. 
FUNCIONAMENTO SENSORIAL E PSICOMOTOR 
Do período adulto jovem até os anos intermediários, as mudanças sensoriais e motoras são quase imperceptíveis – até que um dia, com 45 anos percebe que não consegue ler um livro sem óculos, ou precisa admitir que não consegue andar com a mesma rapidez que antes. 
Muitas pessoas precisam usar óculos depois dos 40 anos, uma aumento da presbiopia (não consegue focar objetos) e da miopia (vista curta).
Uma perda auditiva gradual, geralmente, começa a ficar perceptível depois dos 50 anos.
A sensibilidade gustativa e olfativa costuma diminuir na meia-idade. 
Uma diminuição gradativa do metabolismo basal (o uso de energia para manter as funções vitais). 
TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS E SISTÊMICAS
As mudanças na aparência podem tornar-se perceptíveis durante os anos intermediários. Por volta da quinta ou sexta década de vida, a pele pode tornar-se flácida e menos firme a medida que a camada de gordura abaixo da superfície fica mais fina. 
Os cabelos podem ficar mais finos, e mais grisalhos, quando começa a diminuir a produção de melanina. 
A capacidade vital- o volume máximo de ar que os pulmões são capazes de inspirar e expelir- começa a diminuir por volta dos 40 anos e pode chegar a 70% aos 70 anos. 
SEXUALIDADE E FUNCIONAMENTO REPRODUTIVO
A menopausa se desenvolve quando a mulher pára permanentemente de ovular e de menstruar, e quando não é mais capaz de conceber um filho. Isso acontece, em média dos 50 aos 52 anos, porém a maioria se dá entre os 45 e 55 anos. 
O primeiro ano da menopausa é denominado perimenopausa ou climáterio, onde a menstruação se torna irregular. 
Com o período da meia-idade começa-se a surgir a disfunção erétil. Estima-se que 39% dos homens de 40 anos e 67% dos homens de 70 anos enfrentam uma DE pelo menos ás vezes. 
Mas isso não necessariamente interfere na vivência da sexualidade, tendo em vista que esta diz respeito à vivência de prazer.
TENDÊNCIAS DE SAÚDE NA MEIA-IDADE 
Hipertensão: pressão arterial cronicamente alta. Quase 41% dos adultos de 55-64 anos sofrem de hipertensão (Schoenborn; Heyman, 2009). 
Pessoas que comem mais proteínas vegetais tendem a ter pressão mais baixa (Elliott et al., 2006). A impaciência e a hostilidade aumentam o risco de longo prazo de desenvolver hipertensão (Yan et al., 2003). 
Diabetes: O tipo mais comum (tipo 2) começa depois dos 30 anos, e é mais prevalente depois que a pessoa envelhece. Pessoas com diabetes com início na idade adulta, com frequência que têm a desenvolverem complicações graves como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, cegueira, doenças renais ou perda de membros (American Diabetes Association, 1992). 
SAÚDE MENTAL
Os adultos de meia-idade são mais propensos do que os adultos mais velhos ou mais jovens a padecer de angústia psicológica séria: tristeza extrema, nervosismo, inquietação, desesperança e sentimentos de inutilidade. 
Pensamento integrativo: Adultos maduros integram lógica com intuição e emoção; fatos com ideias conflitantes; e informações novas com as que já possuem. Ele interpretam o que leem, vem ou ouvem em termos do significado que isso tem para eles. Em vez de aceitar algo por seu resultado visível, eles o filtram por meio de suas respectivas experiências de vida e aprendizado anteriores. 
TRABALHO E EDUCAÇÃO 
Trabalho versus aposentadoria
Trabalho e desenvolvimento cognitivo
O aprendiz maduro 
EXISTE A CRISE DA MEIA-IDADE?
Mudanças na personalidade e no estilo de vida que ocorrem dos 40 aos 45 anos são frequentemente atribuídas á crise da meia-idade, um período supostamente estressante desencadeado pela revisão e reavaliação da própria vida. A crise da meia-idade foi conceituada como a crise de identidade; também chamada de segunda adolescência. E vem associada a consciência da mortalidade. 
Entretanto, o termo crise da meia-idade é agora considerado uma representação imprecisa do que a maioria das pessoas vivência na meia-idade. 
CORPO FÍSICO 
Sistema reprodutor – climatério: perda capacidade reprodutiva (testosterona declina); menopausa (estrogênio declina).
Visão e audição – perda gradual exige adaptação física e psicológica. 
Ossos – mulheres perdem 20% e homens 10% de massa óssea. 
Doença e Morte – mais doenças crônicas e incapacitações para menor nº morte acidente ou homicídios (adulto jovem).
Mulheres vivem mais tempo, mas com mais doenças e incapacitações. 
Saúde Mental – “Crise da Meia Idade”: dar-se conta da própria mortalidade; novas limitações físicas; mudanças nos principais papéis. Não são todos!
Cognitivo – habilidades mantidas ou ampliadas (vocabulário amplia, soluções mantêm-se).
Memória – há perdas, mas graduais na área familiar. Memória compensatória: lembra-se mais de informações maiores ou resumidas. 
Produtividade criativa – capacidade realizar trabalho alto nível ou de solução problemas. 
PSICOSSOCIAL 
Papéis mudam; trabalho ao máximo; vida familiar e profissional menos exigentes; há mais tempo para relação conjugal ou de parceria. 
Satisfação conjugal pode aumentar na meia idade: diminui a sobrecarga de papéis; menopausa pode dar mais liberdade sexual; problemas se reduzem nas uniões intactas. 
RELACIONAMENTOS NA MEIA-IDADE
Para a maioria das pessoas da meia-idade os relacionamentos com os outros são importantes, talvez de maneira diferente do que quando eram jovens. 
Teoria do comboio social: Teoria proposta por Kahn e Atonucci de que as pessoas passam pela vida cercadas por círculos concêntricos de relacionamento íntimos, dos quais elas se valem em busca de assistência, bem-estar e apoio social. 
RELACIONAMENTOS NA MEIA-IDADE
Relacionamentos com os filhos maduros
Quando os filhos vão embora: o ninho vazio
Cuidando dos filhos crescidos 
Prolongamento da parentalidade: O “ninho atravancado”
Relacionamento com os pais idosos
Relacionamentos com os irmãos
Tornando-se avós
Solidão 
 Com o passar do tempo o desgaste é inevitável. Sabemos que a velhice não é uma doença, mas, sim, uma fase do desenvolvimento.
 O segredo de viver bem é aprender a conviver com as limitações;
ASPECTOS SOCIAIS
 No Brasil, um aumento significativo dos idosos, até pouco tempo considerado um país de pessoas jovens, isso vem se modificando;
	O envelhecimento social da população traz uma modificação no status do idoso e no relacionamento dele com outras pessoas em função de:
 Crise de identidade: provocada pela perda do papel social, o que pode diminuir a autoestima;
 Mudanças de papéis: na família, no trabalho e na sociedade. Com o aumento da expectativa de vida ele vai ter que se adaptar a essas mudanças;
 Aposentadoria: Hoje quando as pessoas se aposentam ainda tem muito tempo de vida, assim devem se reorganizar para isso.
Perdas diversas: que vão da condição econômica ao poder de decisão, à perda de parentes e amigos, da independência e da autonomia;
 Diminuição dos contatos sociais: que se tornam diminuidos por diversos fatores, como vida corrida, limitação de deslocamento entre outros;
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
	Além das mudanças do corpo, o envelhecimento traz ao ser humano uma série de mudanças psicológicas, que pode resultar em:
 Dificuldade de se adaptar aos papéis;
 falta de motivação e dificuldade de planejar o futuro;
 necessidade de trabalhar as perdas sociais, psicológicas e físicas;
 dificuldade de se adaptar as mudanças rápidas;
Independência, semidependência, dependência e autonomia
 São termos que só podem ser utilizados,quando relativizados e pluralizados.
Velhice X Juventude
 Vivemos em uma sociedade em que a expectativa é chegar a idade adulta, mas as pessoas não se imaginam velhos.
Sexualidade e funcionamento reprodutivo
A menopausa se desenvolve quando a mulher para permanentemente de ovular e de menstruar, e quando não é mais capaz de conceber um filho. Isso acontece, em média dos 50 aos 52 anos, porém a maioria se dá entre os 45 e 55 anos. 
O primeiro ano da menopausa é denominado perimenopausa ou climáterio, onde a menstruação se torna irregular. 
Gerontologia 
“Estuda as mudanças que acompanham o processo de envelhecimento do ponto de vista físico, psicológico e sociológico, preocupando-se também com a adaptação do individuo às várias transformações que vão ocorrendo com a idade, as implicações da personalidade e da saúde mental nesse processo.” (Zimerman, 2000 p. 15)
 
	
Quando falamos do processo do envelhecimento do idoso e de suas relações entre os membros da família e da comunidade, tratamos de uma especificidade que abrange também a psicologia social. Sendo assim, Gerontologia Social é a ciência que estuda a relação idoso X sociedade.
Promulgada em 1994, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no lócus Atenção Primária à Saúde, com base na Portaria Nº 2.528 da PNSPI de 2006(9). Instituída pela portaria 2528/GM de 19 de outubro de 2006, visa o desenvolvimento de políticas de atenção ao idoso. com proposta de modelo de atenção integral à saúde da pessoa idosa.
AS FASES DE ERIKSON RELATIVAS A ETAPA ADULTA​
51
6. Intimidade x Isolamento: entre 19—40 anos.
Uma vez estabelecida a identidade, a pessoa aproxima-se de outras conforme os valores, gostos e interesses que em conjunto formam essa mesma identidade. Essa socialização em faculdades, trabalho ou relacionamento íntimo requer uma identidade forte, “saber o que quer”. A incompreensão (mútua ou não) de outros sujeitos ou a dificuldade em forjar relações íntimas podem empurrar a pessoa para o isolamento.
7. Generatividade x Estagnação: entre 40—60 anos.
A socialização adulta anterior pode resultar em uma carreira, família ou amizades duradouras. Aqui começa uma atividade reflexiva de transmissão dos bastões. É o tempo de educar seus filhos. Socialmente, é quando se torna comum engajar-se em causas com uma articulação maior e menos com improvisos ou paixões espontâneas. O papel profissional requer tanto reconhecimento quanto influência em seu meio, inclusive além das recompensas meramente utilitárias. Se os projetos frustram ou sua autoavaliação não é satisfatória, há um estagnação e autossabotagem.
8. Integridade x Desespero: entre 60 anos e resto da vida.
É a fase do balanço. A pessoa madura reflete sua vida. Sua história e legado são avaliados. Quer por arrependimento ou gratidão, a pessoa pode se tornar mais doce. Quer por revolta ou indiferente, uma pessoa amarga que liga menos para a opinião alheia. Contudo, se não houver um sentimento de realização, a tendência é ao desespero e não conformidade com o fim da vida.
Aspectos biológicos e psicológicos no envelhecer 
1 - Conceito de Envelhecimento (não reúne consenso – Dias, 2005) Para Tomaz, Melo, Pinheiro e Costa (2002) a velhice é: “O processo normal de envelhecimento do ser humano implica uma série de alterações de ordem fisiológica, biológica, psicológica e social. Essas transformações vão-se acumulando durante toda a trajetória de vida, de tal forma que o indivíduo na Terceira Idade apresenta especificidades e características que o distinguem das pessoas de outros escalões etários”   
Aspectos Psicológicos 
Dificuldade de se adaptar a novos papéis;
 Falta de motivação e dificuldade de planear o futuro;
Necessidade de trabalhar perdas orgânicas, afetivas e sociais;
Dificuldade de se adaptar às mudanças rápidas;
Baixa autoestima e autoconceito;
Sinais de patologia. (Zimerman, 2000) 
Emoções e Velhice 
Segundo Lelord e Christophe (2002, p.19) “a emoção é uma reação súbita de todo o nosso organismo, com componentes fisiológicas, cognitivas e comportamentais” que permite ao sujeito se libertar das suas tensões. 
Emoções Negativas Frequentes 
Raiva; 
Mágoa;
 Ressentimento; 
Angústia; 
Ansiedade;
 Tristeza.
Características do envelhecimento emocional 
Redução da tolerância a estímulos; 
Vulnerabilidade à ansiedade e depressão; 
Acentuação de traços obsessivos; 
Sintomas hipocondríacos, depreciativos ou de passividade; 
Conservadorismo de caráter e de ideias (rigidez mental) Atitude hostil diante do novo;
Diminuição da vontade, das aspirações, da iniciativa; 
Estreitamento da afetividade: É frequente que os idosos associem à idade avançada a melancolia e a tristeza devido a perdas afetivas, econômicas, sociais.
A personalidade sofre modificações ao longo do processo de envelhecimento? 
 Estudos de Havighurst, Neugarten & Tobin (1968): primeiros dados sobre a personalidade nos idosos. Estes autores descobriram 4 grandes tipos de personalidade presentes em indivíduos entre os 50 e os 90 anos.
 Integrado: pessoas apresentando um bom funcionamento psicológico geral, com uma “vida cheia”, interesses variados, com as suas competências cognitivas intactas e retirando um elevado nível de satisfação dos papéis desempenhados;
 Defensivo-combativo: pessoas orientadas para a realização, lutadoras e controladas, experimentando níveis de satisfação entre o moderado e o elevado; 
A personalidade sofre modificações ao longo do processo de envelhecimento? 
passivo-dependente: dependendo do tipo de funcionamento ao longo da vida, assim estas pessoas apresentam na velhice uma orientação passiva ou dependente, mostrando graus de satisfação muito variados.
desintegrado: pessoas com lacunas no funcionamento psicológico, pouca atividade, controle pobre de emoções e deterioração dos processos cognitivos, com baixa satisfação de vida.
Tarefas Evolutivas da Velhice 
aceitação do corpo que envelhece;
 aceitação da limitação do tempo e da morte pessoal;
 manutenção da intimidade; 
relacionamentos com os filhos: deixar ir, 
atingir igualdade, integrar novos membros; 
vida após aposentadoria;
relação com seus pais: inversão de papéis, morte e individuação.
 
A importância da estimulação
 É estimular para que crie meios de manter a mente, as emoções, as comunicações e os relacionamentos em atividade;
 A estimulação é o melhor meio para minimizar os efeitos negativos do envelhecimento e levar as pessoas a viverem em melhores condições.
	Quanto a esfera psicológica atividades que proporcionam estimulação:
 afeto;
 autoestima;
 pensamento, memória, atenção, percepção;
 capacidade de tomar decisões;
 capacidade de se adaptar a novas situações;
	A estimulação Social tem como base:
 Comunicação
 Intercâmbio afetivo;
 convivência;
 sentimento de pertencer;
Mesmo quando não precisa mais trabalhar para manter-se, a pessoa deve se envolver com atividades remuneradas ou não, ocupações que sejam prazerosas.
Os cientistas sociais especialistas em envelhecimento referem-se a três grupos de adultos mais velhos, cronologicamente: 
1) Idoso jovem: são pessoas entre 65 e 74 anos, que no geral são Ativas, animadas e vigorosas. 
2) Idoso Idoso: são pessoas entre 75 e 84 anos. 
3) Idoso mais velho: pessoas de 85 anos em diante, que estão mais propensas a uma condição de fragilidade e doença, e têm dificuldade de administrar as atividades diárias da vida (ADVs). 
Os cientistas sociais ainda dividem o envelhecimento em primário e secundário: 
O envelhecimento primário: é um processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua ao longo dos anos, não importa o que as pessoas façam para evitá-lo. Nessa visão, o envelhecimento é uma consequência inevitável de ficar velho. 
O envelhecimento secundário: resulta de doenças, abusos e maus hábitos, fatores que em geral podem ser controlados. 
Estas duas filosofias do envelhecimento podem ser comparadas ao conhecido debate natureza-experiência, e como sempre, a verdade estáem algum ponto entre dois extremos. 
Mudanças físicas
Algumas mudanças físicas costumam estar associadas ao envelhecimento, sendo óbvias para um observador casual, embora afetem mais algumas pessoas do que outras. A pele mais velha tende a se tornar mais pálida e menos elástica; e assim como a gordura e os músculos encolhem, a pele fica enrugada. São comuns varizes nas pernas. Os cabelos fica mais fino, grisalho e depois branco, e os pelos do corpo tomam-se mais ralos. 
Adultos diminuem um pouco de tamanho em razão do atrofiamento dos discos entre as vértebras da espinha. 
Visão e audição
Olhos mais velhos precisam de mais luz para ver, são mais sensíveis ao brilho e podem ter problemas para localizar e ler sinais. Assim, dirigir veículos pode torna-se perigoso, especialmente a noite. Adultos mais velhos podem ter dificuldade com a percepção de profundidade ou de cor, ou com atividades diárias de ler, costurar, comprar e cozinhar. 
São comuns: a Catarata e o Glaucoma. 
Os homens são mais propensos a ter perda de audição do que as mulheres, e os brancos mais que os negros. A perda da audição pode contribuir para uma falsa percepção de que a pessoa idosa seja distraída, desatenta e irritável. 
Sono 
Pessoas idosas tendem a dormir menos e sonhar menos do que antes. Suas horas de sono profundo são mais curtas, e elas podem acordar facilmente em razão de problemas físicos, exposição á luz. 
Medicamentos como os benzodiazepínicos são muito usados para tratar distúrbios do sono. 
Influências do estilo de vida na Saúde e na Longevidade 
Atividade Física 
Nutrição

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