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INOVAÇÃO E DESENV PRODUTOS- UNIDADE 1

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INOVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS
UNIDADE 1
Professora: Debora Barbosa Fernandes de Carli
A inovação é o processo de fazer mudanças para algo existente através da introdução de algo novo. 
Em uma empresa, isso significa uma renovação dos elementos que a constituem e das bases do seu crescimento, não apenas em termos de vendas e lucros, mas também no que faz ao conhecimento, experiência, eficiência ou qualidade.
O conceito de inovação é geralmente ligado à tecnologia, muitos de nós pensamos na inovação como o desenvolvimento de novas tecnologias, e por sua vez concebemos a tecnologia em termos de “máquinas” ou “ciência”.
Em um mundo onde a ciência e a engenharia têm feito enormes progressos na satisfação de nossas necessidades e o aumento do nosso conhecimento sobre o mundo, e onde temos vindo a depender tão extensivamente da tecnologia de todos os tipos para apoiar os nossos estilos de vida, é inevitável que pensemos dessa maneira. 
Imaginamos o processo de inovação como algo que envolve laboratórios sofisticados com pesquisadores de alto nível intelectual em aventais brancos ou engenheiros construindo máquinas cada vez mais poderosas, no entanto, é um erro conceber a inovação de uma forma tão estreita, ou a tecnologia como apenas relacionada com a ciência experimental. 
Coisas novas podem surgir em qualquer área do esforço humano. 
A inovação existe na criação artística, tanto quanto na ciência, mesmo se a inovação artística geralmente não faz parte do processo de inovação nas empresas, assim, a inovação não deve ser concebida em termos puramente científicos ou de engenharia.
 
Se você considerar que a tecnologia é, na realidade, qualquer tipo de ferramenta construída por seres humanos para aproveitar o poder do nosso ambiente natural, incluindo crucialmente o poder da nossa natureza humana, então a tecnologia e inovação também devem incluir ferramentas organizacionais e políticas, como a empresa moderna e os sistemas contemporâneos de representação política, pois são todas ferramentas que ajudam os grupos humanos a funcionarem melhor para atingir objetivos comuns ou individuais dos membros dos grupos.
Para alguns autores, a inovação é simplesmente a aplicação de novas ideias para criar valor para uma organização, portanto, pode acontecer em todos os níveis da organização, desde a diretoria até os departamentos, e mesmo no indivíduo, assim, quando se trata de inovação em uma empresa, ela diz respeito não só ao desenvolvimento de novos produtos (inovação de produto), mas também de novas formas de fazer literalmente quaisquer das atividades que a empresa precisa realizar a fim de se sustentar, desde as relações com os clientes até a gestão de recursos humanos, e, sobretudo, a organização da empresa, a atribuição de responsabilidades dentro da empresa e entre a empresa e outras organizações ao longo da cadeia de valor.
Para muitos, a inovação surgiu como uma vantagem para incrementar os lucros das empresas e organizações e ser o diferencial em meio aos concorrentes.
A inovação também foi e ainda é considerada, por muitos, um mecanismo, uma ferramenta para tornar processos mais dinâmicos, colaboradores mais produtivos e produtos mais atrativos para o mercado consumidor, antes de tudo, para entender a inovação é necessário diferenciar dois termos: invenção e inovação, pois a maior parte das pessoas acredita que a invenção se apresenta de uma maneira similar à inovação, e isso pode nem sempre apresentar-se como uma verdade. 
Qual o conceito de inovação?
Você já se perguntou qual o conceito de inovação? Inovar é criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente.
Há inúmeras definições de inovação e que variam de acordo com diferentes áreas do conhecimento, entre elas: a história, a sociologia e a economia, no contexto da economia, Joseph Schumpeter (1930) foi um dos primeiros a utilizar o termo ‘inovação’ partindo de uma perspectiva que criticava a percepção dos economistas clássicos e associando o termo à tecnologia, então, foi a partir de 1930 que o termo ‘inovação’, utilizado por Joseph Schumpeter (1939), em seus estudos, passou a ser relacionado aos produtos e à indústria, e assim, ele o associava aos impactos no desenvolvimento econômico da primeira metade do século XX. 
Para Andreassi (2007, p. 6), o economista austríaco Schumpeter concentrou a “atenção nos efeitos positivos das inovações de processo e produto no desenvolvimento econômico e analisando também o papel da empresa e dos empreendedores”.
De todo modo, é importante você saber que para Schumpeter a definição de inovação pode ser expressa pela mudança, ou nas palavras do autor, a inovação seria “a criação de uma nova função de produção. Isso abrange o caso de uma nova mercadoria, bem como, as de uma nova forma de organização ou fusão, ou a abertura de novos mercados”.
 Algumas críticas surgiram em torno da conceituação adotada por Schumpeter, pelo fato de estar vinculada aos elementos mais técnicos, de mercado e organizacionais, também porque a maior parte de seus estudos rejeita a invenção como algo sinônimo a inovação. 
Inovação é a ação ou o ato de inovar, ou seja, modificando antigos costumes, manias, legislações, processos em fim efeito de renovação ou criação de uma novidade.
O conceito de inovação é bastante utilizado no contexto empresarial, ambiental ou mesmo econômico. Neste sentido, o ato de inovar significa a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes, aos habituais meios, para atingir determinado objetivo. Inovar é inventar, sejam ideias, processos, ferramentas ou serviços.
A ideia de inovação, no entanto, não deve ficar fadada apenas à invenção de novos produtos, serviços ou tecnologias, mas também ao valor ou conceito de determinada coisa, como o modo de organizar uma empresa, por exemplo.
No âmbito empresarial existem vários tipos de inovação, como a inovação de produtos, inovação de marketing, inovação organizacional, inovação radical, inovação incremental, e etc.
Atualmente, a inovação pode ser considerada um sinônimo de adaptação e, para que as empresas possam obter resultados e continuar na "batalha" no mercado empresarial, as inovações são essenciais para que possam se moldar às mudanças que acontecem nas estruturas sociais e econômicas.
Muitas pessoas confundem inovação com invenção e é importante diferenciar uma inovação de uma invenção. 
A invenção pode ser definida como uma criação ou um novo processo que se apresenta pela primeira vez em um contexto específico, seja em uma organização ou em outros ambientes. 
As invenções nem sempre são comercializadas ou promovem alguma melhoria comprovada, porém, há confusões entre seu significado e o termo “inovação”. 
Já a inovação consiste em desenvolver uma ideia ou algo relacionado a uma criação, a inovação, de alguma maneira, gera um tipo de benefício para a organização ou para a sociedade e, ao mesmo tempo, se for um produto, pode vir a ser comercializado, gerando divisas para a empresa/organização e até mesmo para o país no qual esta organização está sediada. 
A inovação surge como uma forma de esperança para transformar produtos, processos ou atividades cotidianas e minimizar custos, alavancando, de certo modo, a economia. 
Nem sempre tudo que é desenvolvido, criado ou lançado no mercado é sinônimo de inovação, certo? 
Sendo assim, é importante ficarmos atentos ao cenário e percebermos que há dicas essenciais que nos auxiliam na diferenciação entre o que é inovação e o que não é. 
TIPOS DE INOVAÇÃO 
 Os tipos de inovação são uma forma de nomear modelos e abordagens possíveis para implementar uma estratégia de inovação em uma empresa, entendendo como ela gera valor para o negócio.
Essencialmente, três tipos de inovação são os mais conhecidos e utilizados pelo mercado (e facilmente identificáveis): a inovação incremental (ou de sustentação); inovação radical (ou de transformação); e a inovação disruptiva.
Entendere mapear os diferentes modelos de inovação é uma forma de começar a inovar, assim, a empresa cria processos aliados aos objetivos organizacionais.
Essa atitude facilitará a estruturação de um programa de inovação, bem como em sua gestão posteriormente.
Muitos gestores e empreendedores acreditam que inovar é ser criativo em relação ao produto que é comercializado pela organização, ou pela inclusão de uma nova tecnologia nos processos, serviços ou sistemas da empresa, no entanto, você já aprendeu algumas definições de inovação e também aprendeu que há diferenças entre invenção e inovação. 
Em função dessas diferenças, você também já sabe identificar o que não é inovação. 
Há uma série de divisões sobre os tipos de inovação, mas vamos focar nos seguintes tipos de inovação: 
inovação por novidade de resultados, quais sejam: incremental, radical, disruptiva; 
por objeto de inovação: produto, marketing, processos, organizacional; 
inovação por estratégia: aberta, fechada, sustentável e disruptiva. 
Há diferentes tipos de inovações e cada um deles está relacionado a elementos distintos: produto, processo, serviços, sistemas, modelos de gestão.
A inovação pode ser consolidada a partir de uma melhoria na forma de lidar com um problema específico, por exemplo, na gestão de processos inerentes a uma atividade desenvolvida no interior de organizações ou de empresas, indústrias, no entanto, é importante que você saiba que há um tipo de inovação que se constitui por uma variável denominada ‘novidade de resultados’ e que é definida por três diferentes abordagens, conforme a Figura.
A partir dessas três diferentes abordagens, como podemos diferenciar a inovação por novidade de resultados? 
Veremos a seguir o que caracteriza cada uma delas. 
INCREMENTAL 
É assim denominada porque sua origem parte de engenheiros de produção, técnicos e funcionários de “chão de fábrica”, ela abrangem melhorias feitas no design ou na qualidade dos produtos, aperfeiçoamento em layout e processos, novos arranjos logísticos e organizacionais e novas práticas de compra e venda.
As inovações incrementais foram relacionadas às diferentes formas de organização de trabalho e, posteriormente, muitas melhorias em produtos e em serviços passaram a vir da interação entre o mercado e as empresas associadas, por exemplo, subcontratantes, fornecedores de materiais e serviços, a inovação por novidade de resultado está vinculada ao grau das mudanças tecnológicas e à extensão das mudanças em relação ao que havia antes. 
Em outras palavras podemos dizer que a inovação incremental é resultado de pequenas melhorias em produtos, serviços ou processos já existentes – ‘fazer o que já se faz, só que melhor.
 RADICAL 
Pode ser identificada pela sua própria denominação: uma mudança tecnológica que é considerada radical apresenta o rompimento de trajetórias existentes e abre novas rotas tecnológicas. 
Ela é geralmente fruto das atividades de P&D e tem como característica sua descontinuidade no tempo e nos setores.
A inovação radical se traduz pelas “mudanças significativamente diferentes em produtos, serviços ou processos – fazer o que fazemos de forma diferente”.
Diferentes conceituações surgiram para explicar a inovação radical, e a ideia central é a ruptura de algo, de uma estrutura que até então vinha sendo utilizada – sempre do mesmo modo, “é aquela mudança significativa que afeta simultaneamente tanto o modelo de negócios quanto a tecnologia de uma empresa”. 
Esse tipo de inovação requer certo grau de ‘desapego’ do antigo para que se possa promover o novo. 
DISRUPTIVA 
A inovação por novidade de resultados disruptiva é caracterizada por incitar a criação de novos mercados, desse modo, causando um impacto na concorrência de modo a provocar certa instabilidade naqueles que anteriormente dominavam o mercado, além disso, costuma se apresentar de forma simples, com custo reduzido e voltada para atender necessidades de um público e mercados diferenciados. Essa inovação disruptiva surge como uma forma de quebrar paradigmas e, por isso, é considerada como “uma mudança no paradigma técnico-econômico”. 
Alguns estudiosos enfatizam que “a disrupção funciona porque é muito mais fácil bater os rivais, quando eles estão motivados a fugir em vez de lutar”, no entanto, se você pesquisar sobre a inovação por novidade de resultado disruptiva e encontrar autores que tratem do tema como ‘inovação de ruptura’.
Em nível mais profundo, o que se deduz é que muitos dos princípios de boa administração com grande aceitação nos dias de hoje são, na verdade, adequados apenas circunstancialmente. 
Há ocasiões em que o correto é não ouvir os clientes, investir em desenvolvimento de produtos de desempenho inferior, que prometem menores margens, e perseguir agressivamente mercados menores em lugar dos substanciais.
A primeira definição proposta pelo refere-se ao termo tecnologia como o “conjunto de processos pelos quais uma organização transforma mão de obra, capital, materiais e informação em produtos e serviços de grande valor” assim, as tecnologias de ruptura surgem como: “inovações que resultam em pior desempenho de
produtos, ao menos a curto prazo. [...] as tecnologias de ruptura trazem ao mercado uma proposição de valor muito diferente daquela disponível até então” outro detalhe importante destacado pelo autor é o fato de que a tecnologia de ruptura é, a priori, utilizada por consumidores de menor renda no mercado. 
ASPECTOS ESTRATÉGICOS DA INOVAÇÃO 
Alguns elementos são importantes para possibilitar às empresas/organizações vantagens em relação aos concorrentes.
Os países mais ricos também têm se destacado em relação a outros em função dos índices obtidos em torno do uso de novas tecnologias e do desenvolvimento de inovações, muito pelo impacto que essas causam, inclusive, no crescimento econômico dos países.
A mudança ocorrida nas últimas décadas, mais especialmente, no século XXI, tem gerado uma corrida de empresas, organizações, países, para ocupar as primeiras posições em termos de desenvolvimento em áreas como agricultura,
indústria, tecnologia e informação, em cada uma delas percebeu-se uma revolução e grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento com o intuito de garantir sempre as melhores posições em diversos rankings. Muitos deles relacionados ao que já mencionamos: crescimento econômico e desenvolvimento de inovações.
Nesse sentido, há alguns aspectos estratégicos que colaboram para que essa corrida seja ainda mais acirrada e altamente competitiva, há aspectos estratégicos básicos que orientam empresas/organizações no seu modelo de gestão: orientação mercadológica, empreendedora, focada no cliente, focada nos custos, em inovação, orientação competitiva, orientação focada na aprendizagem, nos empregados e orientação interativa. 
A partir de uma conexão direta entre estratégia, mercado e inovação, o que, de certo modo, cobriria três níveis: cultura organizacional (incluindo cultura de inovação) focada no cliente; estratégia – criando melhor valor; tática – contendo a coleção de processos interfuncionais e atividades também focadas na criação de valor e na satisfação do consumidor, a inovação pode estar associada a aspectos focados no cliente.
Por exemplo:
Quem é o seu cliente?
Qual é o valor que você oferece ao cliente? 
Como você fornece esse valor? 
É possível perceber que para ambos os autores, o cliente também é parte importante no processo e na busca da inovação, então, poderíamos supor que a orientação do mercado e a orientação para a inovação facilitariam o diálogo entre a organização e os elementos do ambiente, superando barreiras em mercados competitivos, satisfazendo as necessidades individuais dos clientes. 
Em resumo, é necessário ficar atento ao fato de que agir, cooperar independentemente dos desafios, realizar um esforço para possuir um contato mais próximo com o cliente, bem como, a autonomia e o empreendedorismo, a alta eficiência alcançada pelo envolvimento das pessoas, o ativo envolvimento, seguir valores e mantendo-osno seu domínio com uma administração dinâmica e uma combinação racional (em uma atmosfera casual e ao mesmo tempo formal) fazem parte dos aspectos estratégicos da inovação.
Resumindo envolver toda equipe da instituição faz parte da estratégia de inovação de um bom gestor, uma vez que a partir da estratégia da inovação ou como alguns dizem do processo de formulação da estratégia que será usado pela equipe com processo acompanhado de perto pelo gestor e isso será crucial para alcance das metas traçadas, um vez que o suporte para o desenvolvimento do projeto e implementação é o diferencial de um plano de sucesso. 
 
A vantagem competitiva da inovação pode apresentar-se como diferencial para obtenção de sucesso para as empresas/organizações e maior reconhecimento em meio à concorrência.
Michael Porter (1989) descreve que as empresas e organizações podem estender o foco de sua atuação conforme três aspectos, quais sejam: liderança de custo, centrada na produção a custos abaixo da média de mercado; diferenciação, em que se busca competir por meio da criação de algo diferente das demais empresas atuantes; e pelo enfoque, no qual a organização se volta para estratégias focadas num segmento ou setor, traçando ações específicas que as levem a uma vantagem competitiva sustentável, promovendo assim a melhoria de seus resultados a longo prazo, no entanto, há aspectos estratégicos que permeiam a inovação e a vantagem competitiva pode decorrer de alguns desses aspectos. 
É importante dizer que a vantagem competitiva integra parte do trabalho do gestor que toma as decisões dentro da empresa/organizações e desse modo, precisa estar amparada, de certo modo, em um planejamento prévio. 
Como a competitividade é cada vez mais acirrada e evidente, a inovação surge como vantagem competitiva quando se observa o movimento e as tendências das empresas/organizações concorrentes, porém, levando-se em conta a capacidade e habilidades existentes em membros da equipe responsável pelos processos e desenvolvimento da inovação, além disso, como uma forma de medida, a vantagem competitiva emerge como um mecanismo para avaliar em que posição se encontra a empresa/organização em meio aos concorrentes. 
 
Há cinco forças que estão por trás da competitividade:
A entrada de novos competidores, os substitutos, o poder de barganha dos compradores, o poder de barganha dos fornecedores e a rivalidade existente entre os competidores (empresas/organizações). 
O fato de essas forças estarem reunidas de forma coletiva determina a habilidade da empresa/organização
ganhar, além do esperado, taxas de retorno de investimento excedentes, sobre o custo do capital. Em segmentos onde as cinco forças são favoráveis, como o segmento farmacêutico, refrigerantes, entre outros, muitos competidores ganham um retorno atrativo. 
Em segmentos onde há maior pressão e intensidade de uma das forças em relação às demais, por exemplo, no segmento da borracha, aço, games, poucas empresas/organizações recebem atrativos retornos apesar de todo o esforço de gerenciamento destinado. 
Porter (1989) esclarece que o poder de cada uma das cinco forças faz parte da estrutura da indústria ou das características econômicas e técnicas básicas de um setor/segmento industrial. Outro aspecto importante trata da fonte da vantagem competitiva, o que Porter descreve como fontes de vantagem competitiva (menor custo de produção e diferenciação de produtos e serviços) é conquistado quando a empresa/
organização produz, oferta e comercializa um produto mais eficiente do que os concorrentes.
Já a diferenciação faz referência à capacidade de proporcionar ao comprador um valor excepcional e superior, em termos de qualidade de produto, características especiais ou serviços de assistência. 
VANTAGEM COMPETITIVA DA INOVAÇÃO 
 A estratégia de uma empresa para os mercados emergentes requer uma análise cuidadosa dos desafios de gestão enfrentados pelas companhias que operam nesses ramos. 
Os mercados emergentes diferem em muitas frentes dos desenvolvidos, como cultura, condições institucionais e incertezas. 
E isso tem implicações para o desenvolvimento e implementação de estratégias.
Diz-se que os mercados emergentes estão experimentando um rápido crescimento e apresentam muitas oportunidades, bem como ameaças para os negócios em geral em tais ambientes. 
Eles têm implicações para a prática de marketing internacional e para pesquisas relacionadas ao consumo, vendas e estratégia, de acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF).
A inovação nas empresas de serviços está empiricamente ligada à competitividade e é considerada uma ferramenta estratégica necessária para os negócios que desejam permanecer competitivos e relevantes.
Acredita-se que a sobrevivência das empresas depende de sua capacidade de obter vantagem competitiva por meio da inovação, que também é vista como uma ferramenta importante para a competitividade no ambiente empresarial moderno caracterizado pela hiper competição. 
Sugere-se que a propensão de uma organização para inovar é um tipo de capacidade dinâmica que contribui para a vantagem competitiva.
Inovação é a busca por combinações de recursos superiores que resultarão em vantagem competitiva. 
O resultado desejado dela é gerar novas combinações valiosas de recursos, exploração de capacidade e exploração de novos mercados e necessidades do cliente de uma forma que seja específica para a empresa. 
As empresas podem fazer investimentos e alocações de recursos superiores competitivos porque outros participantes estão menos informados sobre o valor futuro de tais investimentos.
Uma empresa pode lucrar com a inovação reduzindo a incerteza de maneiras que são exclusivas a ela, enquanto a incerteza de seus concorrentes permanece. 
Isso significa essencialmente que a inovação pode ajudar uma empresa a adquirir uma vantagem competitiva ao fornecer uma visão única do futuro, desconhecida dos concorrentes.
A extensão em que as organizações de serviço adaptam seus sistemas de serviço para melhorar a entrega de valor é conhecida como inovação do processo de serviço, que visa criar e identificar novos mercados e requisitos, manifesta-se pela detecção e resposta às oportunidades e ameaças mais rapidamente do que a concorrência.
 Esses tipos de inovações fornecem uma base para as empresas de serviços obterem uma vantagem competitiva.
As empresas de mercados emergentes estão passando por uma rápida expansão, o que resultou em intensa rivalidade, necessitando da criação de competitividade de longo prazo. 
A inovação tem sido considerada uma alternativa estratégica crucial, capaz de atender às crescentes necessidades do mercado.
Para organizações de serviços em mercados emergentes, a inovação é um poderoso canal de crescimento de vantagem competitiva. 
A natureza em expansão destes mercados indica que existem novas oportunidades e desejos não atendidos. 
As empresas podem obter uma vantagem competitiva implementando inovações para atender a esses requisitos.
Para que as organizações de serviços permaneçam competitivas, elas devem impulsionar a inovação de processos, alterando seus sistemas de serviços para melhorar a entrega de valor. 
A inovação de produto, como a introdução de um novo benefício central ou a revitalização de produtos antigos, também pode ajudar as organizações de serviços a melhorar suas posições competitivas, ou seja, os executivos de empresas de serviços que operam ou buscam operar em mercados emergentes devem estar cientes de que é a liderança que impulsiona o comportamento dos funcionários na criação de vantagem competitiva a partir da inovação, uma vez que a demanda pelo cumprimento dos objetivos é definida de cima para baixo.
Para obter vantagem competitiva, os principais executivos não devem apenas estabelecer um ambiente propício ao desenvolvimento da inovação, mas também participar de sua implementação.
A vantagem competitiva também está vinculada ao conhecimento, e não somente ao conhecimento de mercado, mas ao conhecimento em sua essência.Möslein e Bansemir (2011) descrevem que o conhecimento representa uma parte importante e valiosa e apresenta-se na forma de recurso para as organizações cujos resultados traduzem-se em vantagens competitivas.
Para os inovadores há uma série de ferramentas que podem ser utilizadas para melhorar os resultados das empresas/ organizações e que auxiliam na vantagem competitiva da inovação. 
Antunes Jr. e Vaccaro (2016, p. 399) esclarecem que “é natural que gestores busquem a sobrevivência da organização num primeiro momento e, posteriormente, a ampliação de suas atividades por meio de estratégias que se desdobrem em diferenciação ou competição por custos, seja com foco amplo ou em nichos”, de todo modo, para que uma empresa/ organização possa adotar a inovação como uma vantagem competitiva é importante ter à disposição não só o conhecimento e pessoal disponível para tornar o conhecimento válido, mas para conseguir conquistar o mercado é importante também que se identifiquem os concorrentes (existentes e potenciais) e a forma como estão organizados, compreendam quais são as necessidades do mercado consumidor, as forças atuantes para ter uma leitura de cada elemento que influenciará e convertê- los em vantagens competitivas, ou como descrevem Conto, Antunes Jr. E Vaccaro (2016, p. 399), “A maneira como a empresa modelará suas estratégias para enfrentar os desafios e aproveitará as oportunidades resultará ou não na conquista de vantagens competitivas”. 
Em resumo o primeiro passo para promover as vantagens competitivas da inovação é fomentar uma estratégia de gestão que inclua o mapeamento de oportunidades e riscos em cada atividade. 
Isso deve ser feito tanto na estratégia de negócios(ou seja, no setor em que a empresa atua) quanto nos departamentos da empresa, a além disso, é crucial não abrir mão da previsibilidade. 
Sempre que uma oportunidade é identificada, a ideia concebida deve ser alvo de uma análise de lucratividade afinal, submeter a inovação a um processo de gestão é exatamente fugir dos investimentos incertos, ou tiros no escuro. 
Boas ideias sem fortes garantias de retorno são problemáticas, pois podem comprometer financeiramente a empresa — ainda que nenhuma ideia deva ser simplesmente descartada.
Por fim, vale destacar a importância de lideranças capazes de motivar as equipes, por mais consciente que os colaboradores estejam em relação aos objetivos da empresa, é essencial que eles estejam engajados nas atividades — algo que começa pela valorização do trabalho individual e coletivo.
São mudanças significativas e desafiadoras, mas que podem ser enfrentadas com tranquilidade por organizações que acreditam na criatividade e no potencial das suas equipes.
 Se a gestão da inovação é uma tendência que veio para ficar, não há tempo a perder, coloque a tecnologia para trabalhar a seu favor e adote essas práticas para melhorar a performance da sua empresa e conquistar mais espaço no mercado!
BOA NOITE

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