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TCC Contabilidade - Estudo Bibliométrico em Organizações Sociais em Saúde - UVA 2023 - Nota 100

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÕES SOCIAS EM SAÚDE: 
UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO A RESPEITO DAS PUBLICAÇÕES 
CIENTÍFICAS SOBRE O TEMA DE NO PERÍODO DE 2003 À 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTONIA SOUTO MAIOR CURSINO DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO/2023 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 1 
 
 
 
ORGANIZAÇÕES SOCIAS EM SAÚDE: 
UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO A RESPEITO DAS PUBLICAÇÕES 
CIENTÍFICAS SOBRE O TEMA DE NO PERÍODO DE 2003 À 2023. 
 
 
 
ANTONIA SOUTO MAIOR CURSINO DE MOURA 
Matricula: 1190300411 
e-mail: antoniasoutomaior@gmail.com 
 
 
 
 
Trabalho de Pesquisa apresentado ao Curso de 
Ciências Contábeis da Universidade Veiga de 
Almeida – UVA, campos Tijuca, como requisito à 
aprovação da disciplina Trabalho de Conclusão de 
Curso. 
 
 
 
Professor-Orientador: Robson Ramos Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO/2023 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 6 
2.1. 1º, 2º E 3º SETOR – Sistema Social Brasileiro .................................................... 6 
2.2. O Sistema Único de Saúde – SUS ........................................................................ 7 
 2.3. As Organizações Sociais de Saúde e os Contratos de Gestão .............................. 7 
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 9 
3.1. O Estudo Bibliométrico ....................................................................................... 10 
3.2. Procedimentos e etapas para a realização desta pesquisa .................................... 11 
4. RESULTADOS ........................................................................................................... 12 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 3 
ANTONIA SOUTO MAIOR CURSINO DE MOURA 
e-mail: antoniasoutomaior@gmail.com 
 
RESUMO 
O estudo bibliométrico é uma importante ferramenta de pesquisa utilizada para avaliar 
a produção científica de um determinado assunto. Através de técnicas estatísticas e da análise 
sistemática de indicadores, ele é capaz de apresentar os resultados encontrados de maneira 
consistente e verídica, quantificando o material produzido disponível. O presente artigo 
objetivou utilizar a bibliometria como método de pesquisa para analisar a produção científica 
no Brasil sobre o tema “Organizações Sociais em Saúde”, publicadas no período de 2003 a 
2023, disponibilizados na plataforma digital Google Acadêmico. Com uma abordagem 
quantitativa e objetivos descritivos, observou-se uma amostra de 29 publicações científicas 
onde indicadores relevantes foram coletados e classificados em uma tabela no Excel sendo 
posteriormente apresentados de maneira comparativa. Os resultados possibilitaram o 
conhecimento da produção científica sobre o assunto nos últimos 20 (vinte) anos, comprovando 
os benefícios trazidos para a sociedade com a modernização da gestão pública brasileira quando 
esta transferiu, através de parcerias firmadas com entidades privadas sem fins lucrativos 
chamadas de Organizações Sociais, a administração dos serviços públicos de saúde prestados 
para a população. Concomitantemente, o estudo proporcionou o pensamento critico e reflexivo 
do pesquisador ao apresentar, as dificuldades e desafios que surgiram resultantes desta nova 
modalidade de gestão. 
Palavras-Chave: Bibliometria. Produção Científica. Organizações Sociais em Saúde. 
Administração Pública. Contratos de Gestão. 
 
ABSTRACT 
 Bibliometric study is an important research tool used to evaluate the scientific 
production of a specific subject. Through statistical techniques and systematic analysis of 
indicators, it is capable of presenting the findings in a consistent and truthful manner, 
quantifying the available material produced. The present article aimed to use bibliometrics as a 
research method to analyze the scientific production in Brazil on the topic of "Social 
Organizations in Healthcare" published from 2003 to 2023, available on the Google Scholar 
digital platform. With a quantitative approach and descriptive objectives, a sample of 29 
scientific publications was observed, where relevant indicators were collected and classified in 
an Excel table and subsequently presented comparatively. The results provided insight into the 
scientific production on the subject in the last 20 years, confirming the benefits brought to 
society through the modernization of Brazilian public administration when it transferred the 
management of public health services provided to the population through partnerships with 
non-profit private entities called Social Organizations. Simultaneously, the study stimulated 
critical and reflective thinking from the researcher by presenting the difficulties and challenges 
that emerged as a result of this new management modality. 
Keywords: Bibliometrics. Scientific Production. Social Organizations in Health. Public 
Administration. Management Contract. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 4 
INTRODUÇÃO 
 
Desde os primórdios da humanidade, que nós, seres humanos, em decorrência do nosso 
instinto de sobrevivência, lutamos e nos protegemos, de forma consciente ou não, dos 
elementos da natureza que possam nos ameaçar ou prejudicar de alguma forma. Catástrofes 
ambientais, doenças provocadas por agentes patogênicos que são facilmente disseminados, 
como o vírus da Covid-19, um estilo de vida prejudicial feito de maus hábitos como o 
sedentarismo, o tabagismo e a má alimentação, e até mesmo o envelhecimento natural, são 
situações que fazem parte do nosso dia-a-dia e que afetam diretamente a nossa capacidade de 
viver bem, de sobreviver aqui na terra e de contribuir para o desenvolvimento e crescimento do 
local o qual vivemos. Sendo assim, ter saúde vai muito além de ser somente um direito do ser 
humano, é uma necessidade. Como definida pela Organização Mundial da Saúde, a OMS1, a 
saúde é “um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência 
de doença”. Ou seja, ela é necessária para que possamos exercer nosso papel de cidadão, como 
parte importante na construção de uma nação. 
Um dos principais estudos que embasam este entendimento é a Teoria das Necessidades 
Humanas de Abraham Maslow. Por volta do ano de 1950, o psicólogo americano difundiu 
amplamente este conceito através da elaboração de uma pirâmide que, dividida em 5 (cinco) 
partes iguais, apresentava as necessidades humanas, em ordem crescente de importância, da 
base ao topo, sendo elas divididas em primárias (ou básicas) que incluem as necessidades 
fisiológicas e de segurança, e as secundárias que englobam as necessidades sociais, de 
status/estima e de autorrealização. 
Apesar das diversas críticas que recebeu e de algumas alterações posteriores feitas pelo 
próprio autor, podemos observar que as necessidades primordiais são àquelas que atendem à 
nossa necessidade inata de proteção e sobrevivência. 
 
Figura 1 – Pirâmide de Maslow: A Hierarquia das Necessidades Humanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: site Jornada do Gestor, 20182 
 
1OMS – Organização Mundial de Saúde. “Criada em 1948 com o objetivo principal de garantir que todas as 
pessoas do planeta tenham acesso ao mais elevado nível de saúde.” (TODA MATÉRIA, s.d.) 
 
2Pirâmide de Maslow, ou Teoria das Necessidades Humanas, ou ainda Hierarquia das Necessidades de Maslow. 
Disponível em: <https://jornadadogestor.com.br/o-que-e/piramide-de-maslow-hierarquia-das-necessidades-
humanas/>. Acesso em 23 ab. 2023.4 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 5 
 
Dito isso, podemos compreender a importância e a relevância dos serviços de saúde 
fornecidos dentro de uma sociedade, para que assim, as pessoas possam viver com menos 
doenças e terem uma vida mais saudável e longeva. No Brasil, a Constituição Federal de 19883, 
em seu art. 196, seção II – DA SAÚDE, diz que: 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e 
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
Verifica-se então que promover a conscientização e oferecer serviços de saúde para o 
bem estar da sociedade, é uma das obrigações, dentre diversas outras, do Estado, devendo então 
ser cumprida como tal. Para tanto, o Sistema Único de Saúde, mais popularmente conhecido 
como SUS, seria o melhor exemplo que teríamos atualmente da atuação do governo no 
cumprimento desta sua obrigação. Desde meados da década de 90, a execução desta árdua e de 
grande responsabilidade tarefa, a prestação dos serviços de saúde para a população foi delegada 
pela gestão pública através de um processo chamado de publicização4, para as Organizações 
Sociais de Saúde (OSS), que são instituições privadas, do terceiro setor, sem fins lucrativos e 
com objetivos de promover atividades de interesse e necessidade social. Essas instituições por 
sua vez, assistem o Estado no cumprimento destes serviços, auxiliando tanto o governo (quem 
fornece) quanto a população (quem recebe). 
Diante este cenário e dada a importância do debate e do estudo contínuo sobre o tema para que 
possamos sempre oferecer o que há de melhor, mais seguro, eficiente e inovador no mercado, 
surge então a seguinte questão norteadora para a execução desta pesquisa: O que podemos 
encontrar de artigos científicos produzidos no Brasil, com o tema “Organizações Sociais 
em Saúde” em seu título, publicados em periódicos últimos 20 anos (2003 – 2023)? 
Este estudo objetiva compreender as recentes abordagens e discussões sobre os temas 
de saúde e assuntos relacionados, no país, em meios acadêmicos, buscando ampliar o 
conhecimento o entendimento além de apresentar a realidade, para que então possamos fazer 
uma análise mais aprofundada do que foi encontrado e sugerir melhorias no entendimento e na 
compreensão do sistema de saúde por parte da sociedade caso necessário. 
Como justificativa da escolha do tema, além de ter um encontro com a minha área de 
atuação profissional, posso também citar um parágrafo de um artigo publicado pelo Centro 
Universitário Doutor Leão Sampaio, UNILEÃO, no Ceará, que diz que “A pesquisa científica 
proporciona a resolução de problemáticas relevantes para a sociedade. Ou seja, os resultados 
de um estudo, publicado em artigos ou apresentados em congressos, têm o mesmo objetivo: 
melhorar algum processo. Por isso é indiscutível a importância da pesquisa científica no país 
 
 
3BRASIL, (Constituição de 1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 23 abr. 2023 
 
4 Publicização – “A publicização de atividades é uma forma de descentralização por meio da qual atividades 
executivas desenvolvidas pela administração direta ou por autarquias tem sua execução repassada para entidades 
privadas sem fins lucrativos conhecidas como organizações sociais.” (GOV.BR, Ministério da Economia, s.d.). 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 6 
atualmente: melhorar a vida em sociedade. Propulsionando, consequentemente o 
desenvolvimento nacional.” (UNILEÃO, 2023). 
O presente trabalho encontra-se dividido em cinco partes, sendo elas: a introdução, 
seguida do referencial teórico onde exploram-se mais profundamente assunto como o sistema 
social brasileiro (os três setores); as Organizações Sociais e as entidades do Terceiro Setor, o 
SUS e suas funcionalidades e as parcerias das OSS firmadas com o governo através dos 
Contratos de Gestão. Nos capítulos seguintes são apresentados, nesta ordem, a metodologia de 
pesquisa utilizada, os resultados encontrados e por fim com a conclusão do estudo. 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. 1º, 2º E 3º SETOR – Sistema Social Brasileiro 
Inicialmente, precisamos compreender o funcionamento do sistema social no Brasil, 
para que possamos entender como as Organizações Sociais são fundamentais na prestação dos 
serviços de saúde para a população. Assim como em qualquer país que possua um regime 
político democrático, podemos dividir o sistema social brasileiro em 3 (três) principais setores: 
o 1º Setor, composto pelo Estado (conjunto dos três poderes: Executivo, Legislativo e 
Judiciário) e seus entes públicos da administração direta como a União, os estados, o Distrito 
Federal e os municípios, é regido pela Constituição de 1988, é responsável por certas atividades 
de forma exclusiva como a cobrança, o recolhimento e a fiscalização dos impostos, os serviços 
de saúde, segurança, transporte, educação, etc. De forma geral, tem o papel principal de 
promover o bem estar social, o desenvolvimento econômico do país e a ordem na sociedade. 
O 2º setor, que trata do mercado e das empresas privadas e que por sua vez visam a 
obtenção do lucro, para benefício próprio, através da venda de produtos e serviços para a 
população. E por fim, o 3º setor, que é formado pelas instituições privadas, não governamentais, 
sem fins lucrativos e que prestam serviços públicos, sempre trabalhando em prol de causas 
sociais e serviços de necessidade básica como a saúde. São alguns exemplos as fundações, 
associações, sociedades, institutos, ONGs, organizações religiosas entidades beneficentes e 
partidos políticos. 
Esses três setores são igualmente importantes para a construção equilibrada da 
sociedade, tendo cada um suas funções e objetivos principais dentro de estrutura organizacional 
de um país. Eles interagem entre si e dependem um do outro para seu bom funcionamento, 
porém atendendo ao tema desta pesquisa, analisaremos somente as relações de parcerias 
firmadas entre o 1º e o 3º setor, ou seja, as interações existentes entre o poder público e as 
instituições não governamentais na área da saúde. 
Como sabemos, o governo tem inúmeras responsabilidades e demandas para com as 
necessidades básicas da população que, por sua vez, não seriam supridas por completo e de 
forma eficiente, se não fossem pela cooperação de trabalho entre esses dois setores. Além disso, 
sabe-se também que o setor público, por motivos inertes à natureza do setor, apresenta menor 
flexibilidade, maior burocratização e lentidão nas resoluções de questões e tomadas de decisão. 
Portanto, junto com as entidades não governamentais, também chamadas de instituições 
parceiras, conseguem atingir resultados melhores e extremamente benéficos para a população 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 7 
como o aumento no número de atendimentos por região, maior rapidez, agilidade e eficiência 
nos serviços prestados em geral, construção e administração de novas unidades de saúde, 
principais em locais de maior vulnerabilidade, etc. 
 
2.2 O Sistema Único de Saúde – SUS 
O Sistema Único de Saúde, o SUS, foi uma grande conquista para a população 
brasileira. Antes de sua criação em 1988, somente aqueles que contribuíam com a previdência 
social que tinham acesso aos serviços de saúde de assistência médico-hospitalar e as pessoas 
que não possuíam recursos, infelizmente, não podiam fazer uso destes serviços, dependendo de 
caridades e doações para suprirem suas necessidades e cuidados. 
Criada após a ditadura militar pelo congresso constituinte da época, a Constituição 
Federal de 1988 – conjunto de leis que dita os direitos e deveres dos cidadãos e órgão políticos 
do país – sofreu forte pressão da sociedade para que os serviços de saúde atendessem à todas, 
sem distinção de status social como ocorria até então. Sendo assim em 17de maior, a 
constituição foi destinou um capítulo inteiro para o assunto, sendo sua Lei Nº 8080 oficialmente 
criada e regulamentada dois anos depois, em 19 de setembro de 19905. 
Na disposição preliminar, título II – Do Sistema Único de Saúde – o art. 4º desta 
descreve o SUS como “ O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). Já o artigo 
art.º 7, capítulo II, descreve os princípios e as diretrizes que regem esta lei, onde podemos 
destacar alguns deles como os da universalidade, integralidade e igualdade de assistência e 
preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral. 
O SUS, que completa 35 anos em maio de 2023 e ficou conhecido como o maior sistema 
público de saúde do mundo. O ex-ministro da saúde no Brasil, Marcelo Queiroga, disse em um 
artigo publicado no site do Ministério da Saúde: 
 
“O SUS é um importante instrumento de democratização da saúde no país. É uma 
conquista para a saúde brasileira, universalizando o acesso a todos. Trouxe melhorias 
na assistência, prevenção e promoção da saúde. Os desafios de um sistema público de 
saúde robusto como o nosso e em um país de dimensões continentais como o Brasil 
são muitos, mas seguimos caminhando em busca de melhorias na assistência médica, 
integral e gratuita da nossa população.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022). 
 
 
2.3 As Organizações Sociais e os Contratos de Gestão 
 As Organizações da Sociedade Civil (que somente após um processo de qualificação - 
recebimento de um título jurídico - é que recebem a nomenclatura de Organização Social) 
surgiram pela primeira vez no Brasil em meados de 1950, porém foi somente a partir de 1995 
durante a Reforma Gerencial do Estado que elas ganharam mais força e passaram a fazer parte 
da administração de certas atividades sociais. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do 
Estado (1995, p. 73 – 75) descreve as seguintes definições: 
 
5 Lei Federal Nº 8080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1988 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção 
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 8 
“A estratégia de transição para uma administração pública gerencial prevê, [...] a 
elaboração, que já adiantada, de projeto de lei que permita a “publicização” dos 
serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o 
público não estatal, onde assumirão a forma de “organizações sociais.” 
 
[...] 
 
“Entende-se por “organizações sociais” as entidades de direito privado que, por 
iniciativa do Poder Executivo, obtêm autorização legislativa para celebrar contrato de 
gestão com esse poder, e assim ter direito de a dotação orçamentária.” 
[...] 
“O Projeto das Organizações Sociais tem como objetivo permitir a descentralização 
de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, nos quais não existe o 
exercício do poder do Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais 
eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados 
pelo setor público não-estatal.” 
[...] 
 
“As organizações sociais terão autonomia financeira e administrativa, respeitadas as 
condições descritas em lei específica. [...] elas receberão recursos orçamentários, 
podendo obter outros ingressos através da prestação de serviços, doações, legados, 
financiamentos, etc.” 
 
Atualmente as OSS ocupam um importante lugar na sociedade e são regidas pela Lei nº 
9.637, de 15 de maio de 19986 e alguns dos requisitos solicitados para que uma OSC seja 
qualificada como OSS incluem a comprovação de pelo menos 5 anos de experiência anterior 
no desenvolvimento de atividades pertinentes à área de interesse; ter registro no Estatuto Social; 
ter um conselho administrativo e publicar anualmente em D.O. (Diário Oficial) do município 
as informações financeiras, de performance e metas alcançadas para o período. Segundo o 
Portal das OS – Observatório Nacional das Organizações Sociais – em informativo publicado 
em 23 de março de 2022, existiam até está data no Brasil, pelo menos 1.451 unidades públicas 
na área da saúde gerenciadas por OSS, sendo 381 Unidades Básicas de Saúde, 200 hospitais e 
180 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).7 
Uma vez qualificada como OSS, a entidade, antes de firmar uma parceria com o poder 
público, passa por uma próxima etapa, conhecida como chamamento público que segundo o 
Guia Prático para as Comissões de Avaliação das Parcerias da Saúde do Rio de Janeiro (1ª ed., 
2022), é definido como: 
 
“Procedimento feito pela Administração Pública com o objetivo de selecionar 
instituição/entidade para executar atividades ou projetos que tenham interesse público 
definido em um objetivo específico, no qual se garanta a observância dos princípios 
da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da 
 
6 Lei Federal Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998 – Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações 
sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a 
absorção de suas atividades por organizações sociais, e da outras previdências. 
 
7 Segundo dados disponíveis no site Portal das OS – Observatório Nacional das Organizações Sociais – 
disponível em: <https://www.portaldasos.com.br/publicacao/no-brasil-existem-1451-unidades-de-saude-
gerenciadas-por-os/>. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 9 
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, 
do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos, atendendo legislação específica.” 
 
O instrumento de parceria utilizado no acordo feito entre a repartição pública e a OSS 
são chamados de Contratos de Gestão. O Manual de Fiscalização dos Contratos de Gestão 
Celebrados com Organizações Sociais de Saúde a define os Contratos de Gestão como o (p.5, 
2022) “acordo firmado entre o Poder Executivo e a entidade qualificada como Organização 
Social de Saúde, com vistas à formação de parceria para fomento e execução de atividades da 
área da saúde.” 
Através deste instrumento, as OSS recebem financiamento do governo, os chamados 
repasses, e em posse das verbas públicas executam as atividades e prestam os serviços 
acordados previamente segundo com o cronograma de atividades elaborado no início da 
contratação. Passa a ser então delas a responsabilidade de gerenciar, monitorar e acompanhar 
os serviços de saúde prestados pelo SUS através dos hospitais públicos, das UPAS, das Clínicas 
da Família, dos CERs (Coordenação de Emergência Regional), etc, indo desde da compra de 
insumos, contratação de mão-de-obra e serviços terceirizados até a prestação de contas de como 
se deu a utilização dos recursos recebidos (relatórios financeiros) e descrição das metas 
alcançadas (relatório dos indicadores assistenciais). 
Mediante a análise das informações acima à respeito das parcerias de saúde entre o 
poder público e as organizações socias e seu importante papel na manutenção do bem estar 
social, dá-se continuidade ao trabalho com a descrição da metodologia aplicada à pesquisa 
seguida da análise dos resultados encontrados e as conclusões do estudo. 
 
 
3. METODOLOGIA 
O conhecimento científico é uma atividade de extrema importância para o 
desenvolvimento e o avanço de uma nação. Ele permite que, através de pesquisas, coleta de 
dados e experimentos, consigamos comprovar cientificamente teorias e hipóteses encontrando 
soluções reais e efetivas para problemas, descobrindo novos caminhos para seguir nas mais 
diversas e complexas situações. Já dizia Demo (2011, 1-2) “Na era do conhecimento intensivo, 
uma das habilidades mais decisivas para a vida na sociedade e na economia é saber produzir 
conhecimento próprio de marca científica. O conhecimento científico setornou o gerador maior 
de oportunidades, porque é também o motor maior da economia [...]. Hoje em dia, educar pela 
pesquisa é um dos maiores desafios.” 
Todo trabalho científico, seja um artigo, uma dissertação, uma monografia ou uma tese, 
entre outros, têm este mesmo intuito, apresentar um questionamento e soluciona-lo mediante 
pesquisa científica, que pode ser realizada de diversas formas a depender do método de pesquisa 
escolhido. para que posteriormente, possa ser apresentado para o público. Sendo assim, a 
metodologia de pesquisa é o processo que será utilizado na elaboração deste projeto, por onde 
os dados do estudo são captados, analisados e apresentados. 
Segundo Nascimento, (2012, p.11) “Metodologia de pesquisa diz respeito à aplicação 
do método para a aquisição de conhecimento e de como fazer ciência proporcionando-se 
caminhos alternativos, ferramentas e procedimentos. É uma ciência instrumental que dá apoio 
às outras ciências”. Já Pereira (2019, p.19) “O método é um conjunto de técnicas, regras e 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 10 
procedimentos que devem ser adotados na realização de uma pesquisa científica. Dessa forma, 
a definição do método está relacionada à natureza da pesquisa que será desenvolvida”. O autor 
também explica que “O termo pesquisar pode ser entendido, num sentido amplo, como a 
maneira de buscar respostas para as questões propostas pelo pesquisador. Por sua vez a pesquisa 
científica é a concretização de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo 
com as normas da metodologia estabelecidas pela ciência”. 
 
3.1 O Estudo Bibliométrico 
Dentro desta perspectiva, para a execução deste trabalho optar-se-á por fazer um estudo 
bibliométrico a respeito da produção e publicação de artigos científicos em periódicos no Brasil, 
em língua portuguesa, disponibilizados na plataforma digital de pesquisa Google Acadêmico. 
No título das publicações necessita constar a frase “Organizações Sociais em Saúde” e deve ter 
sido publicado nos últimos 20 (vinte) anos, entre 2013 até 2023. Novamente, o intuito é agregar 
conhecimento e valorizar o tema estudado. 
Bibliometria é um instrumento de pesquisa que através da utilização de técnicas 
estatísticas e análises quantitativas dos dados, permite o pesquisador analisar, compreender e 
identificar fenômenos, padrões e tendências sobre o assunto estudado, agregando mais valor e 
conhecimento na área em pauta. Segundo SOARES, et al, (2016): 
 
“A bibliometria é um método de análise quantitativa para a pesquisa científica. Os 
dados elaborados por meio dos estudos bibliométricos mensuram a contribuição do 
conhecimento científico derivado das publicações em determinadas áreas.” 
 
[...] 
 
“Baseia-se na contagem de artigos científicos, patentes e citações. Dependendo da 
finalidade do estudo bibliométrico, os dados podem ser tanto o texto que compõe a 
publicação como os elementos presentes em registros sobre publicações extraídos de 
base de dados bibliográficos, como nome de autores, título, fonte, idioma, palavra-
chave, classificação e citações.” 
 
[...] 
 
“Pode auxiliar na identificação de tendências de crescimento do conhecimento em 
determinada disciplina, dispersão e obsolescências de campos científicos [...].” 
 
O estudo bibliométrico, que segundo alguns autores teria sido inicialmente demonstrado 
pelo bibliotecário inglês Wyndham Hulme em 1922 com o nome de bibliografia estatística, 
ganhou força no Brasil em meados da década de 70 contribuindo substancialmente com o 
desenvolvimento e crescimento das áreas de pesquisa e produção científica no país. Atualmente 
é uma das metodologias de pesquisa científica mais utilizadas, principalmente por acadêmicos 
e pesquisadores, promovendo o conhecimento, a evidenciação e a quantificação da produção 
científica disponível dentro do tema estudado. 
A pesquisa terá finalidade básica, ou pura, pois seu objetivo principal é gerar um maior 
entendimento e conhecimento à respeito do assunto estudado e não tem a intenção de resolver 
um problema ou ter uma aplicação prática, interventiva na sociedade. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 11 
A abordagem é quantitativa pois irá coletar as informações a partir de elementos 
quantificáveis, pré-estabelecidos e exatos e os resultados serão analisados de forma subjetiva 
sendo apresentados através de ferramentas estatísticas, como tabelas, porcentagem e gráficos. 
Segundo Marconi e Lakatos (p. 328, 2022) “A finalidade das investigações quantitativas é 
“explicar e prever os fenômenos pesquisados, buscando regularidades e relações causais entre 
elementos. O respeito a essas regras do jogo das abordagens quantitativas produz um efeito de 
sentido de validade, confiabilidade e de que as conclusões contribuem para gerar 
conhecimento.” 
Os objetivos, por sua vez, serão descritivos pois visam, como o próprio nome diz, 
descrever o objeto de estudo através de uma análise minuciosa e aprofundada de suas 
características e atributos, sem qualquer interferência ou opinião do pesquisador, reforçando 
mais uma vez, a ideia de aprofundar o conhecimento já existente sobre o tema pesquisado. 
As próximas etapas do estudo trarão os resultados encontrados após o levantamento e a 
análise dos dados de acordo com os critérios estabelecidos, seguido dos conceitos e 
considerações finais do estudo. 
 
3.2 Procedimentos e etapas para a realização da pesquisa 
Para delimitar-se a amostra das publicações que seriam consideradas para a execução 
deste trabalho, seguiu-se as seguintes etapas: 
1. Acessar a ferramenta digital online Google Acadêmico disponível em: 
http://scholar.google.com.br/?hl=pt. 
2. Digitar no campo de pesquisa a frase “Organizações Sociais em Saúde” e selecionar 
a opção “pesquisar páginas em português”. (Esta busca inicial retornou 
aproximadamente 618.000 mil resultados. Em seguida alguns filtros foram 
aplicados para tornar os resultados mais sucintos e objetivos). 
3. Selecionar na lateral esquerda selecionar o período específico de 2003 a 2023, e 
desativar a opção “incluir citações”, reduzindo assim a pesquisa para em torno de 
23.800 publicações disponíveis. 
4. Por fim acessar o menu lateral, ir em Pesquisa Avançada e escolher a opção “no 
título do artigo”, ou seja, procuro analisar as publicações que contenham o tema 
“organizações sociais em saúde” somente em seu título e não em seu conteúdo. 
Com isso, os resultados caíram para apenas 37 resultados. 
 
E assim, deu-se o fim da primeira etapa da pesquisa, onde selecionei uma amostra de 
37 artigos científicos para a execução deste trabalho, partindo de uma população inicial com 
mais de 600 mil publicações. Em seguida, elaborou-se uma Planilha de Indicadores no Excel, 
onde foram coletados diversos dados e informações relevantes de cada um destes 37 artigos de 
acordo com os seguintes critérios: 
• Referência Bibliográfica 
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• Periódico 
• Tipo de documento 
• Ano de Publicação 
• Número de Autores 
• Instituição de Ensino Superior (IES) 
• Gênero/Sexo (Homem ou Mulher) 
• Citado por (quantidade) 
• Palavras-Chave 
• Resumo do Artigo 
 
Figura 2 – Quadro do Excel: Planilha de Indicadores / Coleta de Dados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. Dados de pesquisa, 2023. 
 
Vale ressaltar que, durante esta segunda etapa da pesquisa, foram identificadas 4 
(quatro) publicações duplicadas, 3 (três) não foram possível de acessar (material indisponível) 
e 1 (um) era um livro que foi desconsiderado pois não se encaixava nos requisitos de pesquisa 
de “publicação científica”. Sendo assim, a amostra final da pesquisa foi reduzida de 37 (trinta 
e sete) para um total de 29 (vinte e nove) trabalhos analisados. 
 
 
4. RESULTADOS 
 
 De acordo com os dados coletados podemos apresentar os seguintes resultados nas 
tabelas a seguir: 
 
Tabela 1 – Números de Publicações por ano de 2003 até 2023 
Ano Nº de Publicações Percentual 
2003 1 3,4% 
2005 1 3,4% 
2006 1 3,4% 
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2008 1 3,4% 
2009 1 3,4% 
2011 1 3,4% 
2013 2 6,7% 
2014 1 3,4% 
2015 5 17,2% 
2016 2 6,7% 
2017 1 3,4% 
2018 2 6,7% 
2019 3 10,3% 
2020 1 3,4% 
2021 2 6,7% 
2022 4 13,8% 
Total 29 100% 
 
*Os anos de 2004, 2007, 2010, 2012 e 2023 não apresentaram nenhum artigo publicado a 
respeito do tema pesquisado e por este motivo não aparecem na listagem acima. 
 
Tabela 2 – Gênero / Sexo dos Autores (homens x mulheres) 
Homens Aparição em 18 publicações 
Mulheres Aparição em 21 publicações 
 
Tabela 3 – Tipo de publicação científica 
Tipo de Publicação Nº de Publicações 
Artigo Científico 16 
Monografia (TCC) 5 
Dissertação de Mestrado 5 
Resumo expandido / Fórum 2 
Tese de doutorado 1 
Total 29 
 
 
 
 
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Tabela 4 – Periódicos com maior número de publicações 
Periódicos Nº de Publicações 
1) Revistas (ex.: Revista de Administração de Empresas – RAE; 
Revista de Ciências Sociais; Revista do Serviço Público; Physis: 
Revista de Saúde Coletiva; Revista de Contabilidade UFBA) 
16 
2) Repositórios (ex.: FGV Repositório Digital; ATTENA – Repositório 
Digital da UFPE; Repositório Institucional da Fiocruz; Phantheon – 
Repositório Institucional da UFRJ; Repositório PUCSP) 
9 
3) Biblioteca (ex.: Biblioteca Digital da Universidade de Brasília; 
Biblioteca/CIR – Universidade de São Paulo; Biblioteca da 
Universidade Federal de Santa Catarina) 
3 
4) Congresso (ex.: X Congresso CONSAD de Gestão Pública) 1 
Total 29 
 
Tabela 5 – Autores com maior número de publicações 
Autores Nº de Publicações 
Gênero/ 
Sexo 
1) Autor (a): Eliane Maria Medeiros Leal 
IES: Universidade de Pernambuco (UPE) 2 M 
2) Autor (a): Fabiana Turino 
IES: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 2 M 
3) Autor (a): Francis Sodré 
IES: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 2 M 
4) Autor (a): Francisco de Assis da Silva Santos 
IES: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2 H 
5) Autor (a): Gabriella Barreto Soares 
IES: Universidade Federal da Paraíba (UFP) 2 M 
6) Autor (a): Garibaldi Dantas Gurgel Júnior 
IES: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 3 H 
7) Autor (a): Hélder Freire Pacheco 
IES: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 2 H 
8) Autor (a): Lorena Estevam Martins Fernandes 
IES: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 2 M 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 15 
Tabela 6 – As 6 (seis) publicações com maiores citações por outros autores 
Título da Publicação Citado por 
1) Promessas e resultados da Nova Gestão Pública no Brasil: o caso 
das organizações sociais de saúde em São Paulo. 234 
2) As Organizações Sociais de Saúde e o Desempenho do SUS: Um 
estudo sobre a Atenção Básica em São Paulo. 34 
3) Organizações Sociais como modelo de gestão da assistência à 
saúde em Pernambuco, Brasil: percepção dos gestores. 
23 
4) Recursos Humanos em hospitais estaduais gerenciados por 
organizações sociais de saúde: a lógica do privado 15 
5) As Organizações Socias de Saúde como forma de gestão público-
privada em Goiás – o caso Huana. 15 
6) As organizações sociais de saúde em São Paulo, 1998-2022: uma 
visão institucional. 7 
 
Tabela 7 – Quantidade de publicações por região brasileira 
Regiões Brasileiras Nº de Publicações 
1) Região Norte 0 
2) Região Nordeste 6 
 Paraíba – João Pessoa 1 
 Pernambuco – Recife 5 
3) Região Centro-Oeste 3 
 Distrito Federal – Brasília 1 
 Goiás – Goiânia 2 
4) Região Sudeste 15 
 São Paulo – São Paulo 10 
 Rio de Janeiro – Rio de Janeiro 5 
5) Região Sul 4 
 Santa Catarina - Florianópolis 4 
 
 
 
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Tabela 8 – As 5 (cinco) palavras-chave mais utilizadas 
Palavras-Chave Nº de Aparições 
1) Organização Social de Saúde 10 
2) Gestão em Saúde 5 
3) Sistema Único de Saúde 5 
4) Saúde Pública 4 
5) Contratos de Gestão 2 
 
 
Tabela 9 – Os 5 (cinco) Temas gerais das publicações mais abordados 
Temas Gerais das Publicações Nº de Aparições 
Tema 1) Reforma Estatal e a NGP: Adoção de um novo modelo de 
gestão pública da saúde no Brasil. 8 
Tema 2) As Organizações Sociais: características, formas de atuação, 
desempenho, regulação e legislações. 6 
Tema 3) Finanças e gastos públicos: análise da utilização e aplicação 
dos recursos públicos recebidos pelas OSs. 5 
Tema 4) Melhorias e benefícios trazidos com a implantação das OSs 
na prestação dos serviços sociais de saúde para a população. 9 
Tema 5) Limitações, desafios e irregularidades da gestão das 
Organizações Sociais de Saúde em hospitais estaduais no Brasil. 1 
 
 
Tabela 10 – A percepção dos autores mediante aos resultados de suas pesquisas a 
respeito da implementação das Organizações Sociais como gestoras dos serviços sociais 
de saúde pública prestados para a população 
Percepção dos Autores Nº de Publicações 
1) Positivo 12 
2) Negativo 6 
3) Misto 4 
4) Indefinido 6 
 
 
A partir da análise das 29 publicações científicas relacionadas com o tema escolhido 
“Organizações Sociais em Saúde”, foi elaborada uma Tabela de Indicadores através no Excel 
(software de planilhas eletrônica), onde seus dados foram traduzidos nas tabelas acima. Pode-
se perceber que no decorrer das duas décadas consideradas para a pesquisa (2003 até 2023) a 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 17 
produção científica anual se manteve de certa forma estável, com exceção dos anos de 2015 e 
2022, que apresentaram 5 (cinco) e 4 (quatro) publicações respectivamente. 
Em sua maioria, as pesquisas foram elaboradas por mulheres, sendo a modalidade 
“Artigo Científico” a mais reproduzida (15 peças) enquanto a modalidade “Tese de doutorado”, 
ocorreu somente em 1 (uma) publicação. Em relação aos periódicos, que segundo a ABNT 
NBR 6023 (Associação Brasileira de Normas Técnicas - normas técnicas para referências) é 
um “tipo de publicação seriada, que se apresenta sob a forma de revista, boletim, anuário, etc. 
editada em fascículos com designação numérica e/ou cronológica, em intervalor pré-fixados 
(periodicidade), por tempo indeterminado”, podemos destacar as Revistas Científicas como as 
mais utilizadas (16 publicações), seguida dos Repositórios Digitais Institucionais8 (9 
publicações), sendo somente 1 (uma) resultante de partição em Congresso. 
Dentre os 8 (oito) autores que se destacaram com os maiores números de publicações 
de 2 (duas) até 3 (três), 5 (cinco) eram mulheres, e 3 (três) homens, sendo as Instituições de 
Ensino Superior (IES) que ganharam mais destaque a UFES (Universidade Federal do Espírito 
Santo) e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro. 
O artigo científico elaborado por Hironobu Sano e Fernando Luiz Abrucio chamado 
“Promessas e resultados da Nova Gestão Pública no Brasil: o caso das organizações sociais de 
saúde em São Paulo” publicado em um fórum na Revista de Administração – RAE, se destacou 
como a publicação com o maior número de citações por outros autores, 234 (duzentos e trinta 
e quatro). Uma outra produção científica, também de território paulista, publicada na Revista 
de Ciências Sociais, apontada como a segunda mais citadas, 34 (trinta e quatro) vezes foi o 
artigo “As Organizações Sociais de Saúde e o Desempenho do SUS: Um Estudo sobre a 
Atenção Básica em São Paulo”, das autoras Vera Schattan P. Coelho e Jane Greve. 
As regiões brasileiras que mais debateram e pesquisaram sobre o assunto de acordo com 
este estudo foram as Regiões Sudeste com 15 (quinze) publicações e Nordeste com 6 (seis) 
publicações, enquanto a região Norte não apresentou nenhum estudo sobre o tema no período 
analisado. 
Na tabela 8, podemos verificar a respeito das palavras-chave, que como sabemos é 
requisito fundamental na construção de qualquer trabalho científico. Como descreve Barros 
(2021) “A ABNT define “palavra-chave” como “Palavra representativa do conteúdo do 
documento, escolhida, preferentemente, em vocabulário controlado”. Ou seja, a palavra-chave 
é um termo de busca muito utilizado nas bases de dados para a realização de pesquisas. [...] as 
palavrasescolhidas devem trazer uma ideia clara e específica do conteúdo do seu trabalho e do 
seu campo de pesquisa”. Portanto, pode-se dizer que durante a pesquisa observou-se a aparição 
das seguintes palavras-chave um maior número de vezes: “Organizações Sociais de Saúde”; 
“Gestão em Saúde”; “Sistema Único de Saúde”; “Saúde Pública” e “Contratos de Gestão”. 
Enquanto os temais gerais mais abordados foram a respeito da Reforma Estatal9 e a Nova 
 
8 Repositórios digitais (RDs) “são bases de dados online que reúnem de maneira organizada a produção científica 
de uma instituição ou área temática. [...] Os repositórios institucionais lidam com a produção científica de uma 
determinada instituição”. (GOV.BR, 2022. Disponível em: < https://www.gov.br/ibict/ pt-br/assuntos/tecnologias-
para-a-informacao/.> . Acesso em 2 maio 2023.) 
 
9 A nova gestão pública (NGP) ou administração gerencial surgiu na década de 1980, tendo ganhado força pelo 
mundo na década seguinte. No Brasil, passou a ser implantada a partir de 1995 com a reforma do Estado 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 18 
Gestão Pública (NGP); os benefícios trazidos para a prestação dos serviços de saúde com a 
introdução das OSs e suas características relacionadas a formas de atuação, desempenho e 
legislações. Assim como as questões financeiras, gastos públicos, transparência na prestação 
de contas e utilização adequada dos recursos recebidos pelo Estado. 
E por fim, procurou-se compreender a percepção final dos autores sobre o tema 
principal, cujo resultado demonstrou que a maioria percebe a implantação das Organizações 
Sociais de Saúde na gestão dos serviços sociais de saúde como positiva e benéfica para a 
população, porém com destaque para pensamentos como SEIXAS (2003): 
 
“A parceria implicou em significativos ganhos institucionais para ambos os lados, 
bem como propiciou condições para o desenvolvimento de modalidade assistenciais 
diversificadas e outras parcerias com a comunidade envolvida. Entretanto, faz-se 
necessário o contínuo aprimoramento do contrato de gestão e da articulação entre os 
gestores do sistema para permitir que as eventuais melhorias de desempenho 
alcançadas se reflitam no restante da rede e sejam sustentáveis ao longo do tempo”. 
 
Ou PACHECO (2014) que após serem entrevistados, profissionais da gestão da 
Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) defenderam que: 
 
“A entrada da OSS [...] não se trata de privatização, mas sim de terceirização da 
gestão, pois os instrumentos gerenciados são estatais”. Além disso alegam que “a 
autonomia gerencial da OSS contribui para agilizar os processos de trabalho com 
maior eficiência, através das metas estabelecidas no contrato de gestão.” Contudo, se 
indagam que o Estado deveria ter a responsabilidade e competência para gerir serviços 
essenciais, e não delegar uma função inerente sua para as OSS.” 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As Organizações Sociais de Saúde (OSs) são entidades privadas, sem fins lucrativos que 
firmam parcerias com o setor pública, através de instrumentos contratuais chamados de 
Contratos de Gestão, para a gerenciar e prestar os serviços sociais de saúde básica para a 
população. Elas atuam em conjunto com o SUS – Sistema Único de Saúde – garantindo a acesso 
integral à saúde para todos os cidadãos brasileiros. Instaurada pela Lei Nº 9.637/98 que dispõe 
sobre a qualificação de instituições filantrópicas do terceiro setor em Organizações Sociais, elas 
simbolizam o avanço e a modernização da gestão pública, oferecendo mais dinamismo, 
versatilidade e eficiência nos atendimentos de saúde para a sociedade. Segundo informações do 
Portal das OS, seu modelo funciona da seguinte forma: 
 
“Organização Social – OS é um certificado concedido por um ente público (União, 
Estados, DF ou Municípios) a determinadas entidades do terceiro setor. Após a 
certificação, as OSs podem participar de processos seletivos para firmar um Contrato 
de Gestão com o respectivo ente público. Através do Contrato de Gestão, a entidade 
recebe os recursos públicos necessários ao funcionamento de estrutura pública de 
caráter social, como hospitais. Com os valores recebidos, a OSs utiliza sua capacidade 
de gestão para que a população tenha um serviço de qualidade. Ao final de cada mês, 
a OSs deve prestar contas de cada centavo recebido a fim de comprovar a boa gestão 
dos recursos”. 
 
 
Brasileiro. (CARNEIRO; MENDER, 2015. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/. Acesso em 16 
jun. 2023. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 19 
Sendo assim, esta pesquisa visou analisar, através do estudo bibliométrico, o 
quantitativo de publicações científicas brasileira realizados a respeito do tema “Organizações 
Sociais em Saúde” no Brasil, nos últimos 20 (vinte) anos, disponibilizados na plataforma digital 
“Google Acadêmico”. A partir de uma população inicial de aproximadamente 618 mil 
resultados encontrados, este número foi reduzindo até chegarmos em uma amostra final com 
29 (vinte e nove) peças científicas que puderam ser devidamente analisadas a partir dos 
requisitos estipulados. 
Constatou-se então que, segundo a visão da maioria dos autores, a implementação das 
Organizações Sociais como parceiras do setor público na prestação dos serviços sociais de 
saúde trouxeram mais benefícios do que o contrário. Dentre os pontos positivos foram citados 
maior aumento no número de atendimentos por região, atendimentos com maior agilidade e 
eficácia, maior flexibilidade na contração de funcionários, aumentando o número de empregos 
e o número de profissionais qualificados disponíveis, maior autonomia administrativa na gestão 
dos recursos e menos burocratização e maior acesso a inovação e tecnologia dentro dos 
ambientes hospitalares. 
Para exemplificar podemos destacar um trecho da pesquisa de Coelho e Greve (2016, 
p. 873) onde dizem que “No Brasil, o desafio de quantificar a contribuição da contratação 
indireta foi enfrentado pelos autores que analisaram a contribuição dos contratos de gestão à 
prestação de serviços hospitalares [...]. Essas análises mostraram que a maior flexibilidade 
operacional das OSSs tende a resultar em um crescimento do volume de serviços prestados. [...] 
O estudo de Médici (2011) aponta para ganhos de eficiência alcançados pelas OSSs ao 
reduzirem o gasto por procedimento (ampliação das taxas de leitos ocupados e redução do custo 
dos serviços). Para Médici, esses ganhos estão relacionados ao controle financeiro imposto pela 
contratualização, que, ao fixar metas e penalizar o seu não cumprimento com redução 
automática de repasse financeiro, [...], incentiva o bom desempenho dos prestadores”. 
Por outro lado, como qualquer mudança, principalmente no âmbito estatal, a aceitação 
e a adaptação da sociedade para esse novo modelo de gestão foram necessários desde sua 
introdução e continuam sendo até os dias atuais. Sendo assim, nem todos os autores perceberam 
essa mudança como algo majoritariamente positivo, apontando por exemplo pontos negativos 
como o aumento nos gastos públicos, dificuldade de fiscalização dos serviços prestados 
juntamente com o não atingimento de metas e dos objetivos contratuais acordados no início da 
parceria, falta de transparência na prestação de contas agravado por possíveis desvios de verbas, 
a não realização dos processos licitatórios, entre outros. Podemos citar por exemplo, um 
parágrafo de conclusão do estudo de Soares, et al, (2022, p. 909) que explica “Por fim, a partir 
do conjunto de notícias analisadas, infere-se que as promessas desse modelo de gestão não têm 
se confirmado na prática, tendo em vista o crescente número de denúncias de falta de 
transparência dos atos públicos e de precariedade no monitoramento adequado dos gastos, 
desconsiderando as graves consequências que acompanham as práticas desordenadas de 
terceirização e de gerenciamento dos serviços por meio dessas instituições privadas”. 
Pode-se concluir então, que tal divergência de opiniões a respeito do assunto,abre 
espaço para que o debate sobre esse tema permaneça ocorrendo, para que assim possamos 
continuar desenvolvendo cada vez mais o setor da saúde pública no país e evoluindo como 
sociedade. 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 20 
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