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aula 01_proj arq int residencial_08-08-23

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PROJETO DE ARQUITETURA DE 
INTERIORES RESIDENCIAL 
A G O S T O / 2 0 2 3 
G R U P O S E R E D U C A C I O N A L 
A R Q U I T E T U R A E U R B A N I S M O 
A P R E S E N T A Ç Ã O : 
2 0 2 3 
Análise e diagnóstico para projetos 
de arquitetura de interiores 
residenciais 
 
2 0 2 3 
Unidade 01 
 Identificação das principais variáveis que compõem o projeto de 
interiores de residências; 
 
 
 Apresentação da base histórica a respeito do desenvolvimento 
de ambientes e mobiliários utilizados neles, a sua adequação de 
acordo com as funções e dimensões disponíveis; 
 
 
 Representação dos projetos, desde a fase de anteprojeto até o 
projeto final e seus detalhamentos. 
2 0 2 3 
Identificação das 
principais variáveis 
Como 
começar? 
Projeto de interiores 
residencial 
Mas o que são 
essas variáveis? 
2 0 2 3 
Variáveis conceituais 
Variáveis físicas 
Consideramos dois tipos de 
variáveis para projetos de 
interiores: 
2 0 2 3 
Sobre variáveis conceituais 
Chamam-se variáveis conceituais aquelas que 
estão relacionadas ao planejamento do projeto 
considerando todos os fatores envolvidos no 
desenvolvimento dele, de modo que o objeto ou 
espaço final criado seja condizente com as 
necessidades específicas do usuário. 
2 0 2 3 
Sobre variáveis físicas 
As variáveis físicas são aquelas identificadas 
pelo levantamento realizado no local. 
Algumas podem ser identificadas 
previamente em plantas apresentadas pelo 
cliente, mas que precisam ser confirmadas 
in loco, sempre. 
Importante: Para ajudar na identificação das 
variáveis, é interessante que se faça uma análise 
por ambiente. 
2 0 2 3 
Identificação 
das variáveis 
CONCEITUAIS 
FÍSICAS 
• Briefing com o cliente 
• Definição de programa 
de necessidades 
• Checagem de plantas 
existentes com o cliente 
• Levantamento 
Resumo 
2 0 2 3 
Briefing 
O que é? 
O briefing é um método empregado 
para compreender as necessidades 
do cliente e traduzi-las no programa a 
partir da realização de entrevistas 
que permitam conhecer seu 
potencial econômico, seus gostos e 
preferências, as demandas especiais 
e culturais 
2 0 2 3 
Dados sobre 
o cliente 
Informações 
sobre a 
residência 
Objetivos 
Necessidades 
Preferências 
Recursos 
disponíveis 
Prazos 
Etapas de briefing para projetos de interiores 
2 0 2 3 
Definição do programa de 
necessidades 
Vamos organizar os ambientes de acordo 
com as áreas de uma residência? 
ÁREA AMBIENTES 
Social • Sala de estar 
• Sala de jantar 
• Cozinha 
• Home Theater 
• Lavabo 
Íntima • Quartos 
• Banheiro 
Serviços • Cozinha 
• Área de serviços 
Circulação - 
2 0 2 3 
Lembre que cada 
residência tem 
seu programa de 
necessidades! 
2 0 2 3 
Novas demandas 
Home office ou escritório em casa é uma 
tendência mundial que vem ganhando 
cada vez mais adeptos. Em um projeto de 
arquitetura de interiores ele pode ser um 
ambiente a mais no programa de 
necessidades, ou simplesmente estar 
adaptado em algum dos cômodos ou 
circulações da residência. 
2 0 2 3 
Se o cliente necessita de um 
home office, procure se 
informar sobre quais 
equipamentos e 
ferramentas de trabalho ele 
irá precisar. 
2 0 2 3 
Dica da prof.ª 
É necessário realizar o levantamento físico 
depois da etapa inicial, onde o cliente já 
informou quais móveis e objetos ele quer 
que você aproveite no projeto. 
 
Iniciar o levantamento já tendo um 
direcionamento, economiza tempo! 
2 0 2 3 
Levantamento para 
projeto de interiores 
A atividade de levantamento nada mais é do 
que uma coleta de dados com a capacidade 
de reunir informações que serão utilizadas no 
estudo, planejamento e desenvolvimento, 
neste caso, do projeto de arquitetura para 
áreas internas. 
2 0 2 3 
Importante: 
 
Quanto mais detalhado for seu levantamento, 
mais acertivo será seu projeto. 
2 0 2 3 
Checar plantas existentes com o cliente é 
o primeiro passo para análise das variantes 
físicas. 
A análise prévia dessas plantas pode 
ajudar a planejar o levantamento físico da 
residência. 
2 0 2 3 
Para a realização do levantamento físico você irá 
precisar de alguns instrumentos de trabalho: 
Trena comum Trena laser 
2 0 2 3 
Para a realização do levantamento físico você irá 
precisar de alguns instrumentos de trabalho: 
Prancheta e 
papel 
Lápis e 
borracha 
Câmera 
2 0 2 3 
Levantamento físico 
Check list 
Alvenarias 
Pé direito 
Níveis de piso 
Aberturas 
Mobiliário fixo 
Instalações elétricas 
Pontos de iluminação 
Instalações hidráulicas 
Identificação e registro dos acabamentos 
2 0 2 3 
Teoria e história em 
projetos internos 
Mudança de hábitos e costumes dos povos 
Evolução de tecnologias 
Modificações nos espaços 
internos das residências 
2 0 2 3 
A Revolução Francesa e a Revolução Industrial 
promoveram intensas mudanças sociais e 
econômicas no mundo. 
Uma dessas mudanças foi o crescimento gradativo 
das cidades e da população urbana que buscava 
trabalho nas fábricas em desenvolvimento. 
2 0 2 3 
Nesse período, para a população mais pobre a moradia 
tornava-se cada vez menor, com a divisão de um único 
ambiente para toda a família. 
Para os burgueses, a prosperidade fez com que suas casas se 
ampliassem, com espaços interiores à francesa: moradia 
dividida em setores de serviços, de repouso e de receber. 
2 0 2 3 
Figura: Poltrona Luís XV 
Fonte: Pintrest 
Os espaços internos eram 
marcados por opulência: havia 
uma caracterização muito 
parecida à época dos reis Luís XV 
e XVI na França, bem como ao 
período Vitoriano inglês. 
Mas, começavam a surgir os 
primeiros mobiliários 
industrializados, o que modificava 
aos poucos os ambientes 
ocupados pela burguesia. 
2 0 2 3 
O final do século XIX foi marcado pela 
estética de dois movimentos principais: 
 
Arts & crafts (Inglaterra) 
 
Art nouveau (França) 
 
Ambos influenciaram as vanguardas 
artísticas modernas que viriam logo depois, 
mostrando-se a favor do artesanato do 
período medieval e contrários à 
industrialização. Figura : Interior Art Nouveau 
Fonte: Archdaily 
2 0 2 3 
Figura: Cadeira vermelha e azul 
Fonte: Wikipedia 
No início do século XX, diversos movimentos como 
o Neoplasticismo, a Escola Bauhaus e o 
Modernismo influenciaram diretamente as 
moradias. 
O período foi marcado pela divisão entre as 
funções de habitar, trabalhar e circular; pela 
separação entre estrutura e vedação que permitia 
a planta livre no interior dos edifícios; e por muitos 
arquitetos que se aliaram à produção de objetos e 
mobiliários utilizando novos materiais. 
2 0 2 3 
Contestando a estética 
desses movimentos 
surgem: 
Art Déco 
Figura : Arquitetura Art Déco 
Fonte: Archdaily 
Figura : Espelho inspirado na Art Déco 
Fonte: mirrormania.co.uk 
2 0 2 3 
Pós modernismo 
Figura : 
Fonte: mobeldesignmuseum.se 
2 0 2 3 
A história e a evolução do 
mobiliário 
Figura : Cadeira egípcia 
Fonte: vivadecora.com.br 
 Egito (por volta de 3.000 a.C.) 
apontando seu apogeu cultural 
 Confecção de mobiliário com uma 
linguagem própria 
2 0 2 3 
Figura : Cadeira Klismos 
Fonte: tavernafilosofica.wordpress 
 Na antiguidade, a Grécia apresentava 
uma produção de mobiliário bastante 
rica e diversificada 
 Inspiração nas riquezas naturais utilizando 
materiais nobres como o marfim, metais 
preciosos, ferro, bronze e madeira. 
2 0 2 3 
Figura : Cadeira Savonarola, séc XVI 
Fonte: tavernafilosofica.wordpress 
 Entre os poucos mobiliários que se 
destacavam durante o Renascimento, 
estão a cadeira Savonarola em 
formato de X e o cassone italiano, 
uma espécie de arca. 
2 0 2 3 
Figura : Poltrona barroca 
Fonte: https://historia-e-estilo-do-mobiliario6.webnode.com/ 
 No Barroco , ênfase no mobiliário que 
compunha os espaços internos 
(palácios). 
 A mobília muito rebuscada, com 
muita talha em madeira e estofados 
em veludo. 
2 02 3 
Figura : Poltrona 
Fonte: Pintrest 
 O Rococó foi um estilo fundamental 
no que se refere ao desenvolvimento 
do mobiliário, onde uma série de 
bancos, cadeiras, sofás e poltronas 
(cujo nome original é bergére) foram 
desenhados ao estilo Luís XV. 
2 0 2 3 
Figura : Cadeira Barcelona 
Fonte: Shutterstock 
 Desenvolvimento das vanguardas 
europeias no início do século XX, rico na 
produção e design de mobiliário 
 Movimentos e Escolas se desenvolveram 
dando origem a móveis icônicos e, até 
hoje, muito utilizados no design de 
interiores. 
*Um exemplo é a cadeira Barcelona, de 
Mies Van Der Hoe, que se tornou um 
clássico do design. 
2 0 2 3 
Figura : Cadeira First , 1983 
Fonte: Pintrest 
 O Pós-modernismo tenta romper com as 
linhas sóbrias do movimento moderno, 
trazendo humor para o design de móveis. 
Curiosidade: 
*O grupo Memphis faz parte de um dos 
primeiros movimentos com características 
genuinamente pós-modernas na Itália. 
Figura : Estilo Memphis 
Fonte: studioindesign.wordpress.com 
2 0 2 3 
 Nos dias de hoje vemos no 
design as preocupações 
relativas aos impactos 
ambientais, muitas vezes 
trazendo referências e 
influências de estilos 
passados. 
Figura : Poltrona Semine I , por Domingos Tótora 
Fonte: https://casavogue.globo.com/ 
A poltrona Semine I é feita 
a partir do descarte de 
papelão 
2 0 2 3 
Projeto 
Diagnóstico para 
No início da aula vimos como é importante a fase 
inicial do projeto de interiores, onde vocês devem 
levantar dados e medidas, compreendendo o 
cliente e o ambiente. 
 
Agora vamos nos aprofundar um pouco nessa 
relação humano x ambiente, abordando outras 
questões. 
2 0 2 3 
Primeiros estudos: 
Dimensionamento, fluxo e função 
O programa de necessidades 
estabelece uma RELAÇÃO entre os 
indivíduos, o ambiente e as tarefas que 
serão desenvolvidas no espaço e suas 
dimensões 
2 0 2 3 
Programa 
de 
necessidades 
Indivíduo 
Tarefa Ambiente 
2 0 2 3 
 Dimensões do espaço 
 Dimensões humanas 
 Análise dos fluxos 
 Funções do ambiente 
A análise desses 
itens é fundamental 
para a elaboração 
de um bom projeto 
de interiores. 
2 0 2 3 
Conceitos importantes: 
Antropometria é a ciência responsável pelo estudo 
de dimensões do corpo humano. 
Ergonomia é uma disciplina científica relacionada 
ao entendimento das interações entre os seres 
humanos e outros elementos ou sistemas, e à 
aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a 
projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o 
desempenho global do sistema. 
2 0 2 3 
As circulações e a análise do 
ambiente em uso 
Existem diversas metodologias para análise do ambiente em 
uso que podem auxiliar no diagnóstico, além de muitos 
autores, como por exemplo Julius Panero, Martins Zelnik e 
Ernst Neufert, que trazem em suas publicações diversas 
referências dimensionais para espaços de interiores, incluindo 
circulações. 
2 0 2 3 
Metodologias 
 
Ambiente 
Construído 
Bons projetos!! 
2 0 2 3 
Figura : Circulação mínima atrás de cadeira 
Fonte: Panero; Zelnik (2008). 
Figura : Circulação entre duas camas de solteiro 
Fonte: Panero; Zelnik (2008). 
2 0 2 3 
Exemplos de Metodologias da 
Ergonomia do Ambiente Construído: 
 
 
 MEAC 
 
 Intervenção Ergonomizadora 
2 0 2 3 
Sugestões de livros: 
2 0 2 3 
Além dos livros, 
lembrem que as normas 
brasileiras também 
trazem muitas 
referências de medidas! 
2 0 2 3 
Iluminação natural em 
projetos de interiores 
A setorização dos ambientes de uma residência, costuma estar 
baseada na orientação solar. 
 
No Brasil, a face norte dos edifícios é a que recebe mais sol durante o 
dia, enquanto a face sul quase não recebe sol. Sabemos que o sol 
nasce ao leste, e por isso esta face tem maior incidência do sol da 
manhã, enquanto a face oeste recebe o sol da tarde. 
 
A luz do sol, principalmente nos ambientes de maior permanência 
como sala e dormitórios contribui para a redução ou controle de 
doenças respiratórias. 
2 0 2 3 
Além de valorizar projetos quando bem utilizada, a 
iluminação natural ainda contribui para economia 
de energia elétrica. 
Figura : Cozinha com pouca iluminação natural 
Fonte: Revista Casa e Jardim 
Figura : Cozinha com boa iluminação natural 
Fonte: Revista Arquitetura & Construção 
2 0 2 3 
Layout preliminar 
 
 O layout preliminar é composto 
pela distribuição do mobiliário 
levando em consideração todos os 
móveis da residência 
 
 Quanto mais rico em 
representação for o layout, mais 
claro para o cliente 
 
 Todos os elementos que vimos ao 
longo da aula contribuem para a 
elaboração do layout preliminar 
Figura : Layout 
Fonte: Pintrest 
2 0 2 3 
Exemplo de layout: 
Figura : Layout flat 
Fonte: Archdaily 
2 0 2 3 
Figura 22: Perspectiva flat 
Fonte: Archdaily 
Figura 23: Foto flat 
Fonte: Archdaily 
2 0 2 3 
Exemplo de layout: 
Figura : Layout apto 
Fonte: Archdaily 
2 0 2 3 
Imagem do projeto executado 
Figura : Foto apto 
Fonte: Archdaily 
OBRIGADA! 
arquiteturainclusivanapratica 
patriciaacioliarquitetura

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