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Trocadores de calor Apresentação Muito utilizados na indústria, os trocadores de calor são dispositivos que facilitam a troca de calor entre dois fluidos, podendo assumir diversas formas e diferentes tamanhos. Recebem uma nomenclatura diferenciada quanto ao seu tipo e tamanho, à sua funcionalidade e, também, às suas características construtivas. O coeficiente global de transferência de calor relaciona as resistências térmicas de um trocador, sendo um fator determinante na seleção do trocador correto. Além disso, existem dois métodos muito comuns empregados na análise de trocadores de calor: o método LMDT e o método da efetividade-NTU, que são fatores de desempenho do dispositivo. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer os tipos de trocadores de calor e seus métodos de análise. Ainda, vai aprender a calcular o coeficiente global de transferência de calor. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Diferenciar entre os tipos de trocadores de calor, as formas construtivas e os trocadores compactos. • Calcular o coeficiente global de transferência de calor.• Reconhecer métodos de análise de trocadores de calor.• Desafio Os trocadores de calor facilitam a troca de calor entre dois fluidos. Operam, portanto, com temperaturas de fluido quente e frio entrando e saindo do dispositivo. Métodos de análise de trocadores são empregados para trabalhar com as temperaturas envolvidas na troca de calor. Neste Desafio, coloque-se no papel de profissional e considere que um trocador de calor compacto de placas interno precisa de um reparo. Para isso, é necessário conhecer alguns dados de operação do dispositivo. Acompanhe, a seguir: Para realizar os reparos, determine as temperaturas de saída dos fluidos e indique o método de análise que deve ser utilizado nesse caso. Infográfico Visando a facilitar a troca de calor entre dois fluidos, os trocadores de calor podem assumir diferentes formatos e tamanhos, variando de acordo com o modo de operação. Assim, podem ser classificados quanto às suas características construtivas. No Infográfico a seguir, você verá esquemas e desenhos construtivos dos principais trocadores de calor. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/0d2c920c-3c53-41d9-9cd1-bd3887eba466/14fca0cf-95e4-4ad5-a068-136d47c5da5f.png Conteúdo do livro Os trocadores de calor são dispositivos que aperfeiçoam a troca de calor. Normalmente, são compostos por tubos, placas ou superfícies aletadas, que auxiliam as trocas de calor entre dois fluidos. São utilizados na indústria, em sistemas de aquecimento, em ar-condicionado, etc. Operam segundo dois métodos de análise: o método da diferença de temperatura média logarítimica e o método da efetividade-NTU. Para facilitar seu entendimento, leia o capítulo Trocadores de calor, da obra Fenômenos de transporte, e conheça a classificação desses dispositivos, bem como os métodos de análise citados e o cálculo do coeficiente global de transferência de calor. Boa leitura. FENÔMENOS DE TRANSPORTE Cezar Augusto Schadeck Trocadores de calor Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Diferenciar entre os tipos de trocadores de calor, as formas construtivas e os trocadores compactos. Calcular o coeficiente global de transferência de calor. Reconhecer os métodos de análise de trocadores de calor. Introdução Os trocadores de calor são dispositivos destinados a facilitar a troca de calor entre dois fluidos com temperaturas diferentes. Um trocador de calor tem utilização na indústria de sistemas de refrigeração, ar-condicionado, produção de potência, etc. As trocas são realizadas pelo escoamento de fluidos, normalmente sem contato entre si, através de condução na parede da tubulação interna do trocador e correntes convectivas através da superfície do dispositivo, e a efetividade da troca é avaliada por meio de um coeficiente global de transferência de calor, o qual também seleciona o tipo e o tamanho do trocador a ser utilizado. Os métodos de análise de trocadores de calor são realizados por meio da diferença de temperatura média logarítmica (LMTD, do inglês log mean temperature difference) e o método da efeti- vidade (NTU, do inglês number of transfer units). Os trocadores de calor podem variar quanto aos seus aspectos construtivos, assumindo vários tipos diferentes. Neste capítulo, você aprenderá a diferenciar entre os tipos de troca- dores de calor, suas formas construtivas e os trocadores compactos. Além disso, aprenderá a calcular o coeficiente global de transferência de calor, bem como reconhecerá os métodos para a análise de trocadores de calor. Classificação dos trocadores de calor Os trocadores de calor são facilitadores de troca de calor entre dois fl uidos que se cruzam no seu interior com temperaturas diferentes, porém sem que haja mistura entre os fl uidos. As formas pelas quais esses dispositivos trocam calor envolvem geralmente a condução através das paredes do trocador e a convecção em cada fl uido. Conforme a aplicação de transferência de calor, um trocador de calor pode assumir vários tipos diferentes (ÇENGEL; GHAJAR, 2012). Trocador de calor de tubo duplo É o dispositivo mais comum, composto por dois tubos concêntricos e diâme- tros diferentes, conforme mostrado na Figura 1. Um fl uido escoa através do tubo de menor diâmetro, enquanto outro fl uido escoa através da região anelar entre os dois tubos. Para escoamento paralelo, os fl uidos mais aquecido e menos aquecido entram e escoam na mesma extremidade e direção do tubo paralelamente. Já em escoamento contracorrente, os fl uidos entram em extremidades opostas e seguem direções de escoamento distintas. Figura 1. Trocador de calor de tubo duplo em a) paralelo e em b) contracorrente. Fonte: Adaptada de Çengel e Ghajar (2012, p. 630). Trocador de calor casco e tubo Bastante utilizado na indústria, esse trocador de calor possui vários tubos no interior de um casco, com eixos paralelos entre si e ao próprio casco. Um trocador de calor casco e tubo é apresentado na Figura 2. Trocadores de calor2 Esses eixos permitem o escoamento de um fluido juntamente com o es- coamento que ocorre no interior dos tubos. Os tubos partem de uma caixa de distribuição, onde o fluido é armazenado para, posteriormente, escoar no interior do tubo. Na saída do tubo, também há uma caixa de distribuição para acúmulo do fluido antes de ele deixar o dispositivo. Com o intuito de forçar o fluxo no casco para fora dos tubos, são colocadas chicanas, fazendo a transferência de calor aumentar entre as regiões que compreendem os fluidos. Os trocadores de casco e tubo podem ser classificados como trocador de um passe no casco e dois passes nos tubos, por exemplo. Nesse trocador, todos os tubos dão a volta no casco. O trocador de casco e tubo pode ser também de dois passes no casco, e quatro passes, no tubo, pois ocorrem mais voltas pelo casco. Dois exemplos desses trocadores podem ser vistos nas Figuras 3 e 4, respectivamente. Figura 3. Trocador de calor casco e tubo de um passe no casco e dois passes no tubo. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 632). Figura 2. Trocador de calor casco e tubo. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 631). 3Trocadores de calor Figura 4. Trocador de calor casco e tubo de dois passes no casco, e quatro passes, no tubo. Fonte: Çengel e Ghajar (2012). Trocador de calor regenerativo Armazena grande quantidade de calor e é avaliado com passagem alternada de dois fl uidos pela mesma área. É caracterizado por um trocador estático, em que os dois fl uidos escoam de forma alternada em um meio poroso, fazendo o fl uido mais aquecido ser envolvido por dois fl uidos mais aquecidos, e vice-versa. O calor é transportado do fl uido quente de um regenerador para uma matriz, quefaz armazenamento de calor, no fl uxo de fl uido quente e, quando ocorre o fl uxo de fl uido frio, transfere o calor para o fl uxo frio. Esses trocadores de calor podem ser estáticos ou dinâmicos. Trocador de calor de placa É constituído por várias placas corrugadas com fl uxo de fl uido quente e frio. O escoamento ocorre de forma alternada, fazendo cada fl uxo de fl uido quente ser envolvido por dois fl uxos de fl uido frio, e vice-versa. Esses troca- dores de calor são bastante efi cientes e podem ser utilizados na troca entre dois líquidos, porém com pressões aproximadas. Um trocador de placa é mostrado na Figura 5. Trocadores de calor4 Figura 5. Trocador de calor de placa. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 632). Condensador e caldeira Quando um dos fl uidos em escoamento é resfriado e condensado, o dispositivo que realiza o processo é chamado de condensador. O trocador é chamado de eva- porador ou caldeira quando um dos fl uidos vaporiza à medida que absorve calor. Trocador de calor compacto Garante uma grande região de troca de calor por unidade de volume. A densi- dade de área β é a região que contém a relação entre a superfície de transferência de calor e seu volume, como, por exemplo, os radiadores de carro, que podem ser considerados compactos – assim como todos os trocadores de calor – por possuir β > 700 m²/m³. Os trocadores de calor compactos possuem altas ta- xas de transferência de calor entre fl uidos. A superfície desses trocadores é constituída por aletas onduladas, espaçadas entre si, que separam os fl uidos 5Trocadores de calor envolvidos na troca, que pode ser entre dois gases ou um gás e um líquido. Os dois fl uidos escoam em 90° um ao outro (perpendicularmente), chamado de escoamento cruzado, podendo haver ou não mistura de fl uidos. O escoamento com mistura ocorre com o fl uido livre, para avançar na direção transversal ao trocador, e ambos os fl uidos são misturados, conforme mostrado na Figura 6. Já o escoamento ocorre sem mistura quando as aletas forçam o escoamento através de uma região determinada, paralela ao tubo, evitando a mistura (ÇENGEL, GHAJAR, 2012). Figura 6. Trocador de calor compacto. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 631). Coeficiente global de transferência de calor Além dos modos de transferência de calor por condução e convecção, o modo de transferência por calor por radiação é agregado ao coefi ciente de transferência de calor do trocador. O calor é transferido do fl uido quente para a superfície do tubo por convecção, e através do tubo, por condução. Em seguida, da parede para o fl uido frio, a troca ocorre por convecção novamente. A resistência térmica total de um trocador é defi nida na equação 1, com duas trocas por convecção, uma chamada de interna (índice i), e outra, externa (índice e), mais uma troca por condução na parede do tubo (índice c) (MORAN et al., 2009). (1) Trocadores de calor6 Onde: k – condutividade térmica do material da parede do tubo; L – comprimento do tubo; h – coeficiente de transferência de calor por convecção; A – área da superfície de contato que separa os dois fluidos. Assim, a taxa de transferência de calor para trocadores é dada pela equação 2: (2) Onde AS é a área de superfície de contato e U é o coeficiente global de transferência de calor. Quando o trocador de calor possui áreas interna e externa diferentes, existirão dois coeficientes globais de transferência de calor, mostrados na equação 3. (3) A unidade do coeficiente de transferência de calor no SI é o W/m2K; valores desse coeficiente são apresentados no Quadro 1 para trocadores de calor. Fonte: Adaptado de Çengel e Ghajar (2012, p. 634). Tipo de trocador de calor U [W/m²K] Água – água 850–1.750 Água – óleo 100–350 Água – gasolina ou querosene 300–1.000 Aquecedores de água de alimentação 1.000–8.500 Vapor – óleo combustível leve 200–400 Vapor – óleo combustível pesado 50–200 Condensador de vapor 1.000–6.000 Condensador de freon (resfriado a água) 300–1.000 Condensador de amônia (resfriado a água) 800–1.400 Condensador de álcool (resfriado a água) 250–700 Gás–gás 10–40 Quadro 1. Valores de coeficiente global de transferência de calor em trocadores de calor 7Trocadores de calor Pelo fato de envolverem diferentes tipos de fluidos, os trocadores de calor podem se deteriorar ao passar do tempo, formando uma camada de depósitos na superfície do trocador, a qual representa uma resistência térmica adicional à transferência de calor. Esse efeito é chamado de fator de incrustação, Rf, que, muitas vezes, é chamado de corrosão ou precipitação de sólidos acumulados no fluido na superfície, que realiza a troca de calor. O fator das incrustações deve ser levado em consideração no projeto de trocadores de calor, e a manutenção dos dispositivos deve ser feita periodicamente, a fim de evitar esse inconveniente. Métodos de análise de trocadores de calor É necessário escolher um trocador de calor com maior desempenho nas va- riações de temperatura e com vazões defi nidas. Para essa escolha, são usados os métodos LMTD (diferença de temperatura média logarítmica) e método da efetividade-NTU (número de unidades de transferência). O escoamento em trocadores de calor é, na maioria das vezes, conside- rado permanente, com vazão mássica e temperaturas constantes e pequenas variações de velocidade, e a superfície externa do trocador é considerada isolada das suas vizinhanças. Desse modo, a taxa de transferência de calor é calculada, de acordo com equação 4, como: (4) Onde: – é a taxa de escoamento, vazão mássica; cp – calor específico à pressão constante; Ts – Te – são as temperaturas de saída e entrada, respectivamente, no trocador. A equação 4 é aplicada a fluidos quentes e frios, e o produto da vazão mássica pelo calor específico é comumente chamado de taxa de capacidade térmica, Ch (ÇENGEL, GHAJAR; 2012). À diferença entre temperaturas quente e fria é atribuída uma diferença média de temperatura, ∆Tm, a qual geralmente é maior na entrada do trocador do que na saída. Por meio da temperatura média, é adotado o método de temperatura média logarítmica ∆Tlm, apresentado na equação 6, utilizado na análise de trocadores de calor. ∆T1 e ∆T2 são as diferenças de temperatura entre dois fluidos na entrada e saída do trocador, respectivamente (FOX et. al., 2018). Trocadores de calor8 (5) (6) A LMTD é sempre utilizada para determinação da taxa de transferência de calor em trocadores de calor. A variação das temperaturas dos fluidos quente e frio entram no trocador de calor de contracorrente em extremidades opostas. Para esse trocador, a temperatura de saída do fluido frio pode superar a temperatura de saída do fluido quente. Contudo, a temperatura de saída do fluido frio não pode ser maior do que a temperatura de entrada do fluido quente, pois violaria a segunda lei da termodinâmica. A LMTD para esse trocador de calor é sempre maior que a do trocador de escoamento paralelo, por exemplo. As variações de temperatura são mostradas na Figura 7. No trocador de contracorrente, a diferença de temperatura entre os fluidos quente e frio permanecerá constante quando as taxas de capacidade térmicas forem iguais (ÇENGEL, GHAJAR; 2012). Figura 7. Trocador de calor de contracorrente com as variações de temperatura explicitadas na entrada e na saída do trocador. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 643). O método LMTD é bastante indicado na especificação do tamanho do trocador de calor e do valor do coeficiente global de transferência de calor. 9Trocadores de calor Quando a taxa de transferência de calor precisa ser expressa sem o conhe- cimento das temperaturas de saída, o método da efetividade-NTU é mais indicado, uma vez que apresenta, sobretudo, a efetividade da transferência de calor do trocador (equação 7). (7) A taxa real pode ser expressa em termos de dados do fluido quente ou do fluido frio, de acordo com a equação 8, onde C é a taxa de capacidade térmica dofluido (quente ou frio). (8) Em contrapartida, a taxa de transferência de calor máxima envolve uma diferença de temperatura máxima entre as temperaturas de entrada dos fluidos quente e frio. A transferência de calor é máxima quando o fluido quente é resfriado até a temperatura de entrada do fluido frio, e este é aque- cido até a temperatura de entrada do fluido quente. A taxa de transferência de calor máxima é encontrada por meio da menor taxa de capacidade térmica (calorífica), Cmin, e a diferença entre as temperaturas dos fluidos quente e frio na entrada do trocador, conforme a equação 9. na entrada do trocador de calor (9) Finalmente, o número de unidades de transferência NTU é dado pela equação 10: (10) As temperaturas de saída podem ser encontradas por meio da relação entre as temperaturas de entrada e as taxas de capacidade térmica ou calorífica. A equação 11 apresenta a relação que pode ser aplicada ao fluido quente ou frio na saída do trocador. (11) A Figura 8 mostra as relações do NTU para trocadores de calor. Trocadores de calor10 Figura 8. Valores do NTU para trocadores de calor. Fonte: Çengel e Ghajar (2012, p. 658). Determinação da taxa de transferência de calor máxima de um trocador de calor. 11Trocadores de calor ÇENGEL, Y. A.; GHAJAR, A. J. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4. ed. São Paulo: LTC, 2012. FOX, R. W. et al. Introdução à mecânica dos fluidos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. MORAN, M. J. et al. Princípios de termodinâmica para engenharia. 6. ed. São Paulo: LTC, 2011. Leitura recomendada BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. Rio de Janeiro: Pearson, 2008. ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. Porto Alegre: Bookman, 2013. CRISTINE, E. Fenômenos de transporte I: aula teórica 11. Campina Grande: UFCG, [20-?]. Disponível em: www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/FTEletrica0/MaterialDisciplina/Aula11. pptx. Acesso em: 6 abr. 2019. POTTER, M. C.; SOMERTON, C. W. Termodinâmica para engenheiros. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. RESNICK, R.; WALKER, J.; HALLIDAY, D. Fundamentos de física: mecânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Trocadores de calor12 Dica do professor Como o próprio nome indica, os trocadores de calor são dispositivos nos quais ocorrem trocas térmicas. São amplamente utilizados em diversas áreas da indústria e podem ter diversos tamanhos e diferentes características funcionais. Um radiador, por exemplo, opera como um trocador de calor. Nesta Dica do Professor, aproveite para conhecer diferentes trocadores de calor e suas principais características. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/b538e0f6fd1a0d043163ff4e909200b9 Exercícios 1) Um trocador de calor é caracterizado quanto aos seus aspectos construtivos e à sua funcionalidade. O trocador de calor composto por várias placas paralelas, as quais podem receber um fluxo de fluido frio entre dois fluxos de fluido quente de forma alternada recebe o nome de: A) trocador de calor regenerativo. B) trocador de calor compacto. C) condensador. D) trocador de calor casco e tubo. E) trocador de calor de placas. 2) Existem dois métodos de análise muito comuns usados em trocadores de calor: o método LMDT e o método da efetividade-NTU. Nesse contexto, o método LMDT é o mais indicado para quais análises? A) Determinação do coeficiente global de transferência de calor e da temperatura na saída do trocador. B) Tipo e tamanho de trocador e temperatura de saída do trocador. C) Tipo e tamanho do trocador e efetividade da transferência de calor. D) Tipo e tamanho do trocador e determinação do coeficiente global de transferência de calor. E) Determinação do coeficiente global de transferência de calor e efetividade da transferência de calor. 3) Normalmente, a transferência de calor em trocadores de calor ocorre pelo contato do fluido com as paredes da tubulação (ou das placas internas), seguido da transferência de calor ao longo da tubulação ou das placas e, finalmente, da transferência entre a superfície sólida (tubo ou placa) e o fluido na saída do trocador. Portanto, pode-se dizer que as formas de transferência de calor envolvidas nesse processo, são, respectivamente: A) condução, convecção e radiação. B) convecção, condução e radiação. C) convecção, condução e convecção. D) radiação, condução e convecção. E) condução, convecção e condução. 4) Considere que óleo quente deve ser resfriado por um trocador de calor, e que a água escoa pelo tubo do trocador, que é do tipo contracorrente, com coeficiente de convecção igual a 7600W/m2K. Para que o óleo seja resfriado, e sabendo que o coeficiente de transferência de calor por convecção do óleo vale 75W/m2K, qual será o coeficiente global de transferência de calor do trocador? A) 0,0135W/m2K. B) 74,26W/m2K. C) 7675W/m2K. D) 7600W/m2K. E) 65W/m2K. 5) O método da efetividade-NTU é utilizado para encontrar o coeficiente global de transferência de calor quando as temperaturas, na saída de um trocador de calor, são desconhecidas. A efetividade do método é calculada levando em consideração a relação entre quais grandezas? A) A transferência de calor pela transferência máxima de calor do trocador. B) A taxa de transferência de calor pela taxa máxima de transferência de calor. C) A taxa de transferência de calor pelo número NTU. D) A taxa de transferência de calor pela taxa de capacidade térmica. E) A transferência de calor pela taxa de capacidade térmica. Na prática Existem diversos tipos de trocadores de calor, sendo estes utilizados para diversas aplicações, como em sistemas de aquecimento e ar-condicionado doméstico, em usinas elétricas a vapor, em usinas de processamento químico, em radiadores de automóveis, entre outros. Nesse sentido, os dispositivos mais robustos atuam em complexos produtivos e em centrais que operam com fluidos industriais. Na Prática, veja como funciona um trocador de calor especial, conhecido como torre de resfriamento. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c2b7b32f-caaa-43e5-a849-224516964f8f/7b2205aa-cf56-427f-85a2-2c07778a9553.jpg Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Sistema de arrefecimento O sistema de arrefecimento é responsável por manter a temperatura nos parâmetros ideais para o funcionamento do carro. Neste vídeo, veja como funciona esse sistema, o qual utiliza um trocador de calor do tipo radiador. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Trocador de calor de placas No seguinte vídeo, acompanhe uma animação que mostra, detalhadamente, como funciona um trocador de calor de placas. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática Para aprimorar seus conhecimentos sobre o conteúdo visto nesta Unidade de Aprendizagem, leia o capítulo Trocadores de calor desta obra. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! https://www.youtube.com/embed/nNVGUynIlMo https://www.youtube.com/embed/Jpx_GstLHHM
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