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A Igreja e os bárbaros

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A IGREJA E oS gÁnganOs
O estudo das invasóes e da fixaçáo dos povos
bárbarós permitiu-nos já fazer referências à igreja
católica.
Agora temos de explicar como é que essa Igrgja,
nascida no Império Romano, pôde. não só dorninar
uma nova socredade, mas também fazer uma
aliança política com urn dos povos germânicos.
I-A lgreja domha a sociedade brârbana
1. RrncÇÃo DA IonsJe PERANTE AS INVA-
SôES.-O importante lugar que a Igreja desempe-
nhava no Império iria condená-la a desaparecer
com ele? Seria de esperar que tal acontecesse.
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mas nada.
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disciplina, mas, aos!-ras regras de
coloàa-se cada vez mais acima do
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112 PIEIIRE RTCHÊ
e, por Seus
-o mas-
marca o fim de
prÍn
bmiisáo-dé um
oueolm pério é eterno, os Romanos habituam-se
ao contacto com os Bárbaros.
-se a ver neles futuros adeptos
AIém disso, começa-
ddõii§tiâxismól
N,e§. yésnelas dAL invaqões, náo se pode conceber
outra. solução que não sejS'á. dg. qgr itnpé4-o.ci.is[ão,
e'é no 3nomento.em.que."ele. se-reàliza que'ô9.49ça a
dec áj í- C.o m preen de, ôe. 
. 
e n tão 
-o _dãr*qp.ro_. -çlu_Q- seapodera dos meios cqtólic«rs,* -q-l 
: p ti-n:,{g.lu3g§ oqt q u e podem os verifi car. são
reveladoras de üifrliãnde pessimismo. Romàiios
co1Íi ô--A in brósio oiilJêÍõíin9_n ã-fltêm il usões s obre
as destruiçoes"que vao pióvbcar as invasões: .<,Ornundo romano desmorona-se. O Anticrist*o
áproxinp-§ê:1 Pglg- todos os católicos, se 
-Roma,
aêntro da tultuiã"ítúmulo dos apóstol,os, cair nas
nlaos dos Bárbaros, ci Íim do m.undã nao está fãneu.' 
§o-entan-1g, Roma A toÀaaa r pifúãa";;I;;
soldados. de_ {larico e o-mund«i contjnu" a ürrer.
Restauram-se ás 
-ruínas 
e, conservando a ilusão de
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«Se os Bárbaros foram enviados para território româno com
o único objectivo de.as igrejas cristâi do Oriente e do Ocidente
Sahcr ll4 - I
áS /NYÁSÔES BÁ,RBARAS I l:t
se encherem de hunos, auevos, vândalos, burgúndios, seria de
louvar e exaltar a misericórdia de Deus, pois, embora à cusüa da
nossa decadência, tantas'naçôes veriam revelada a verdade e só
então a podiam ceúamente descobrir» (Orósio). Vinte e cinco
anos mais tarde, quando, em meados do século V, os Bárbaros
começam a fixar-se no Império, um padre de Marselha, Salvia-
no, faz um elogio das virtudes brá,rbaras que deve ter escandali-
zado os setrs contemporâneos, mas que nos mostra a evoluçáo
das ideias da nova geraçáo. J, ae. expulsar_og
Bárbaros, ._9ue 8e ._pre8ge._g
aos
Apesar de tudo o que liga a Isreia,à_req-o.Jdgç.ao
r t!t-.7 ... - .--!- -.--- e .- r--'{q--J
ag-. ITÉ_Tqlela-vai,- 49_ entqqt_q,_ q$gn"!af _e. s.tl3
gr§aliilaçãq às sociedad6'bárbâiãàIEôsa" àdeii.L.qç{'o
seia-fávórecida pelcí papàl' impoitante qüà'-ãêseú-
lenha-o.bispo nessa rápoca.-Livie da tutela imperial,
éle.-continua'a ser rnuitas .v.ezes, nas cidades cerca-
das ou conquistadas,. a,única autoridade política:
pela sua cultura,. que peimanece-romana,. pela sua
influência espiritual ê pelo seu realismo, impõe-se
aos chefes germânicos que aceitam tratar com ele.
Urn-imenso cannpo de acçáo abre-se, pois, para a
Igreja, ;tates-das invasões, alguma§' regiões bárba-
ráí- tinh4m- j á -pidq iniciadà§' no- cristianismo, rn as
qüase exclusivamente nas regiões fronteiriças (ter-
ras danubianas) e, em geral, graças ao estabeleci-
mento de postos militares. §o próprio Império, se o
cristianismo reina nas cidades, os campos sáo ainda
pagáos e a.chegada dos Bárbaros reforça ainda mais
tisse iüfianismo. Sem dúvida,.cerfos poyos germâni-
co's"convertàram-sê-ao arianismo, mas, como vimos,
a sua religião. é uma forrna de nacionalismo e os
§eú§ -bostumes não diferem muito dos
iiivasões destruíram completam
_pagiog.. _En-
ente as insti-
*certas -regiões: Germânia,
Bretanha, e onde elas subsistem impõe-se
uma reorganrzaçaq.
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120 PIERRE RICHÉ
o jovem Wynfrid usa pela primeira vez as armas,
antes de vir a ser, com o nome de Bonifácio, o
apóstolo da Germânia.
Sagrado bispo pelo papa Grcgório ll (7221, ojuclndo por
Carlos Martel, e depoia pelos seus filhos, Bonifácio manda vir
clérigos anglo-saxónicoo, que emprega na evangelização de Heose
e na organizaçáo da igreja turingiana e bávara. A pedido de
Gregório IlI, são criados episcopados nessas regióes e ele é
instalado como metropolita em Mogúncia; Bonifácio vela pela
criação das novas dioceses de Salísburgo, Freising, Ratisbona,
etó. NÃo é ali que ele acaba os seus dias, mas em Frise, para
onde volta em 754 e onde morre assassinado por pagáos. O seu
corpo é trazido para Fulda, o mosteiro gue um dos seus discÍpu-
los fundou.
E-impgsívSl-5.es-ümir em poucas linhas a obra de
Bor[fiâciffi .aáãpeíF.!iqi"ê,[4p-.1_.*iâ§,'réforniãdor
dá 
-igrej a franca e organizador dá-'igrêjá -gerniâiiica.
O___qu.e-é preciso sublinhar é quê um-anglo-saÍão
pôde realizár esta obra apoiando-se nos prefeitos.do
palácio austrasianos e no papado, as duas forças- do
futuro. Com Sáo Bonifácio acaba um prim.eiro
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A.fundação, por alturas de 590, de Luxeuil e das suas filiaisno Sul dos Vosges e as numeros.aa peregrinaçôea ae Colum-üanã ,
euecitam numerosa.s vocações moí,astiõ"s e, por consesuinte.
rnissiónfuias. Em Faremouiiers, Jouarr", ór,,ü1, R-#;;;;:
etc., adopta-se a rude disciplina e a tonsura habitiaitalüi;';
que se começa a chamar os scoÍí Columbano, depois â" úrn"
esLada no lago. de Constança-, vai acabar * ,"uá dÉ 
";É"bi;;rnosteiro que ele funda ao eul de placência (614).
PIERRE RICHÉ
forarn as da Alemania e da actual Bél-
als ciadas pela evangelizaçáo dos
ôlürirbanô e dos seus émulos.
regiões
influen
Na Alemania, o irlandês Sâo Gall destrói os Ídoloa que
encontra numa capela desafecüada e funda o mosteiro que tàm
I Cf. W: leviaon, England and tlw caatia.ena ia the, cighl cen:ury,
Oxford" 1916.
áS I/VYáSÔE§ BÁRBARAS 119
o seu riome e que foi na época carolÍngia um dog msiores do
Ocidente. Depois dele, os episcopados de Estrasburgo e de
Constança sáo restaurados no inÍcio do século VUI e Fridolino
da Aquitanià e depois o visigodo Pirrnin, funf,ador de Reiche
nau, pro$eguem a luta contra alidolatria.
Nas regiôes da Bélgica actual é Santo Amando o apósüolo
mais activo., Ajudado por Dagoberto, Childerico II e n-obre
austrasianos; fu'íaa as abidias ãe Elnonq que mais tarde tàrá o
nome do fundador, de Saint-Bevon, perto de Ganda, e de
Nivelles, Btende a aua acçáo ao vale de Oire, onde trabalha
igualri.rente o bispo de Noyon, Santo El6l
À medida. oue-os Merovíncios impõem o seu '
doniíiiiõ-aos pôvos gôi'iiia;ic9J-ae-f,i{ír,s,ãlê - aa 
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BaváE! e, Jav-_oreôenf, 
'ão- 
tí, esm o tem po, a pe ne traç Ao
ci-ià[á. A acçáó'do-bispo-de Mogúncia é reforçada
Éãlâ-chegadÀ do escocês Kilien a Wurbourg (Íim do
século uI). Na Bavierq a conversão da famÍlia
ducal e o adô§tôlado--dos-missionários vindos de
têüxqui!.per1qit-em. ao bispo de [-orrns, Sáo Ru-
piecht, fundar. um mosteiro em Salisburgo, a Juva-
vum dos Romanos (princípio do século vtit). Ao sul,
em Ratisbona, Santo Emerano é assassinado após
três anos de'pregação: qs._resultados da evangeli-
zaÇão negsall.iegiOés sao,-ó preciso reconhecê-lo, ,
#tffiÉ"modestãó''à-aináa 
-não'se 
pode falar de
olganizaçáo eclesiastica..
Ao norte da Gá[ia, os Frisôes, que ocupam todos
os giâirdes estuários d«i'niar do Norte, estáo evange-
lizados desde a época de Dagoberto e ainda nesta
rêgiáo o rei -presta auxílio aos missionários.No
entanto,' sáo 'od Anglo-Saxões que no flim do sé-
culo vII estabelecem os primeiros fundamentos de
uma Igreja com Sgo Vilfriclo, depois, e sobretudo,
São Willibrord'. E'construída uma catedral em .
Utpecht e o apoio. militar dg {epino de Herstal
assegura o sucesso da missâo. E ali que de 719 a722
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PIA:,ITTTE RICHÉ
farniliares, onde proprietários
sacrificios aos deuses doméstic
e carnponeses
os. Assirn, tam
faziam
bém os
lagos, as nascentes, as árvores sagradas foram cris-
tianizados pela presença de um oratório e, nâ Bre.
tanha, sobre menhires erguem-se muitas vezes cru-
zes. Enfim, os.calvários dos cruzameritos dos cami-
nhos vieram substituir as divindades protectoras da
estrada. Seryr dúüda que .tudo isso será insuficiente
para matar os costuúes pagãos ea 'idolàtria-quê
cerüàs-iegiões
dõ-Ocidente,- mas eásàs métodos pareciami e...ctm
rax,áo, os que podiam dar melhores resultados.
ainda subsistem nos nossos'dias em-
bl Os resültados.- Níro ,potlornos tvnliar oxric-
tnmonto ofl.resultados drus conversões, mas apenas
indicar os territórios inÍluenciados pela evairgell"
fagãg na Inglaterra, na Gália e nas r"gíó""
germanlcas.
'*--Na'"Inglaterra tudo..estava por fazer porque a
argilrizaçáo . eclesiástica .do.-.Imperip fora- ãestiuída
pela invasão. anglo-_saxónica e os Celtas, empurra-
4or pgtâ o oeste,'- recusaram-se a' evangelizar o
inl,asor,-a fim, diziam eles,-de' não od' encõntrarem*{-ó oütro mundo,'Além dissb,'rjs-AnglóSaxóes erarn
considerados os menos sociáveis dos Bãrbaros e,
conservando as suas instituiçôes políticas e sociais,
tinham mantido mais solidâmente o paganismo.
4ssim,.a -obra que iniciam os monges enüãdos porGregór'io Magno foi muitas vezes ameaçada de fra-
casso e as ((arremetidas» do paganismo foram f're-
quente.s. Por outro lado,'as lutas entre os diferentes
reinos dificultaram o trabalho dos missionários, que
tinharn dúvidas quanto aos destinos polÍticos dos
Estados que eles convertiam.
Assim, nos reinos do sul, a rnorte de Adelberto de Kent,
baptizado em 597 por Agostinho,'correspondeu a um renascer de
paganismo. No entanto, os sucessorea de Agostinho conseguiram
rnanter-s€ no episcopado de Cantuária. No reino vizinho 'de
Essex, o episcopado Je Londres é restaurado por MeliLo, monge
que chefiara uma segunda missáo romana em 60[, mas até 653
es"e episcopado Íica vago. Em Easü Anglia, o rei Redvald recebe
o baptismo, mas divide o seu culto entre Cristo e Wodan. No
Norte, no grande reino de Nortúmbria, o cristianismo penetra
no princÍpio de séqrlo VII, com o rei EduÍno; foi Paulino,
companheiro de Melito, que, depois de uma discussáo com o
grande sacerdote pagâo, converte o rei (627) e restaura proviso-
riamente o antigo episcopado de Iorque. Daí organiza missões
aos Pictqs da Escócia e a Bernicie. Os reinos do interior eáo
mais reslstentes à evangelização. O rei Penda de Mêrcia (627'
655)'combate vitoriosamente os reis cristãos seus vizinhos, e há
então para a evangelização um compasso de espera. Durante os
reinados dos seus sucessores, Mércia converte-so, depois o reino
de Wessex (bispados em Dorchester e ern Winchester) e só no
Íim do seculo VII Sussex é finalmente evangelizado por Vilfrido
rln Norttinrlrrin.
Nonsa altttra, cotx ofeito, o clero anglo'saxónico
começa a substituir os clérigos rornânos, Illüs ú
preciso que Roma envie em 669 uma nova missáo
dirigida por Teodoro e Adriano, que acaba de orga-
nizar 'a Igreja de Inglaterra. Aliás, as relações entre
a Itália e a Inglaterra expandem-se: alguns reis
anglo-saxôes vão acabar os seus dias junto ao tú-
mulo dos apóstolos, peregrinos trazem de Rorna
relíquias e livros e o papado encontra nos Anglo-
-Saxões os seus melhores missionários no continente.
áS INYáSÔES BÁNBARAS t17
iilàndeses, movidos pelo desejo da peregrinatio pro
Deo, se estabeleceram na ilha de Iona, na cosüsl
A 'influência romana é durante muibo temro
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o n [iãã'd" [ót a afr á í ã o c-l.ero ô gti&-§^p-a!!a] m ó íte
irlandês.'Desde o fim do século'Vilue o§-mon§es
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1r4 PIERRE RICHÉ
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2.t, A colrvnnsÃo Dos povos sÁRgeRos.-
a) Op artesãos e os .métodos.-A conversáo dos
bárbaros vai-se fazendo sem um plano preestabele-
cido, no sabor das circunstâncias e com o apoio dos
elementos mais diversos; bispos, príncipes,'monges e
papas participam nessa obra'de grande fôlego.
-' O-_puppl..{o;.bigpos vai ser, eüdentemente, muito
irnpõitante' e'-leiiiõ§'iisso--teptemunho,' g1aças'' à
rêãótha- aéltéxjos-dqs* condlios*Entie*5l1 -ç 
- 
§J4,
trinta'cbncílios reúnem--ge na Galie para determinar
diférentes-'Q
aproveitam
b'âlho-
dessas p:oibiçóes r-nostra, a
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dg.as fazer observar." - Para fazer desaparecer esses costumes, o.episco-
padõ'recorre ao podep ôeCülar,'como a Igreja recor-
iera' às' leis imperiais'contra o paganismo, e
cófrrpreende-se que a conversáo dos príncipes.tenha
rl^i g a . gr a n de- preo cu p aç ã4. dq - al--t-o clero.
_ Sj., . gry. 1.tá.1ia.,. oe prÍncipes. gstrogodos-conservaram a eonfis'
Bao anana, se, em Africa, os ieíti-vândalôs perseguiram cnrel'
rirente, a igreja católica, nos outros-reinos, como virnos, os
prÍncipes' converteram-se ao catolicismo. Essas conversõe§ são
àevidas a circunstâncias polÍticas, mas tanib'ém à influência dos
*andexí bispos, tais como um Remi de Reims na Gália.Fianca,
üffi-,q,,;ito" à. -Viena na Burgúndia, um*Marrinho.-de -praga 4o
reino ouevo,'uin Iidndro-de'Sevilha na coÉe dos reis visigodos
ôü uni Âgosiinlro junto do rei de Kent. A conversão do chefe
po«lc provocar u dôg sc'us guerrefuoo, mnnr reccbido o §uplinJno'
os 'uniigor" hábitos conservaÍn-se frequentemente. No entanto,
rlilrurrlír-on roiil l,onurnr n poilo n nplicnçno doa eÂnones conciliá-
.ior, .o*o fizeram na Galia e em Éap"nha no- século Vll,
podc.ge csperar um meior resultado.
De facto, seria de considerar menos eftcaz a
irnposição do que o exernplo e, -nesse ponto,-os
qón_geó.desempànhalggr -y.[*qg9g__p-epet-na.con-versao dos ljarDaro§.
I
áS /NYáSÔES BÁRBARAS 115
da sua
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Um dos que melhor compreenderam o papel
evan?õliáádôf-dos monges foi b papa' Gregório
Magno (590-604). Roma e a Igreja devem muito a
Gre-gório, que.-nãq. sÔ.-deixoq- oblas- lidas 'durante-
tãaã?Ía^à"-iüaáir,-i"áreuãiáoü-a-liturgra,'spef I
feiçoando ô canto chamado «gregoriano-», I teve as
reÉçOes contínuas com os imperadores'do Oriente e
o" rãi" bárbaros, mas !àmbém pode ser con§iderado
o primeiro « papa das. à issO-e.qr.-A- fi m de co.nqqigtar
p;i" Ú;ttõ-ôíiàinos 
"angiõ:iax'6nicoi, 
enviou para
iiigirte..u um grupo de monges-roman-o-s, gLqfiadqs
pelo seu prior Agostinho (596).
As instruções que ele foi dando aos missionários infortnam-
-nos sobre * tuut métodos de evangelizaçáo: «Não é necessário
destruir os templos, só os Ídolos que aÍ estáo expostos devem ser
p"rtiao". Quu .À templos sejam bànhadgg dg água benta' queali
so conntruàm altnrcs o ee coloquern relíquias. Cotno os pagiros
Lêm o hábito de festejar os demónios imolando touros. ó p-reciso
inatituir um8 outra solenidade em vez desta; por exemplo, no
dia dedicado À lgreJu, o povo podoró cotmtruir cttbttlttttt tlt
r"trg.;t em volia dos templos transformadoe .em- igrejns 'r
""t"Uír" 
a festa com ágapes pios... É, sem dúvida, impossÍvel
suorimh tudb de uma vez em corações tâo rudes; quem quer
e"ôul", uma montanha.só 
'a atinge caminhando lentamente, e
não aos salt'os.r (Ep' XI, 56.I
i- 
) I, .: .-. )
Um
dàbemos
. de Bento
u8og,
do serviçn
Germânia.
não se
que
a zona
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