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Relatorio de aulas praticas - anatomia dos sistemas

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 
 
NOME DO ALUNO: INGRID KOFLER 
 
 
R.A: 2135464 POLO: MATÃO/SP 
 
 
DATA: 05/05/2022 
 
2 
 
 
 
Anatomia dos Sistemas 
Introdução 
 O sistema nervoso é o principal sistema de controle e comunicação do 
nosso corpo, sendo que suas células se comunicam pelos sinais elétricos tendo 
respostas imediatas para o corpo. (MARIEB, WILHELM, MALLATT, 2014) 
 Ele é dividido em sistema nervoso central (SNC), que é constituído de 
encéfalo e medula espinal, e o sistema nervoso periférico (SNP) que consiste em 
um vasto conjunto de nervos que são distribuídos por todo o corpo, e os 
glânglios. (KAPIT, ELSON 2020) 
 O encéfalo tem funções variadas, como atividades comuns de manutenção 
da vida até funções neurais mais complexas, sendo dividido em quatro partes: 
cerebelo, diencéfalo, tronco encefálico e telencéfalo e composto de dois 
hemisférios cerebrais. (MARIEB, WILHELM, MALLATT, 2014) 
 O diencéfalo se encaixa entre os hemisférios cerebrais, consiste em 
massas de núcleos em pares e substância branca, ele pode ser dividido em 
tálamo, grupos de corpos celulares e processos dos impulsos aferentes das vias 
sensitivas (exceto olfatória), o hipotálamo que mantém conexões neurais com os 
córtices frontal e temporal; o tálamo e o tronco encefálico, sendo responsável 
pela regulação da pressão arterial, temperatura corporal, sintetiza hormônios e os 
libera nos capilares; e o epitálamo (glândula pineal) conexões com o tálamo, 
hipotálamo, núcleos da base e parte medial do córtex temporal, responsável pela 
produção de melatonina. (KAPIT, ELSON 2020) 
 O tronco encefálico inclui o diencéfalo, mesencéfalo, ponte e bulbo, tem 
funções específicas associadas aos núcleos dos nervos cranianos, formado por 
tratos ascendentes e descendentes que se dirigem para a medula espinal. 
(KAPIT, ELSON 2020) 
 A medula espinal é o componente caudal da parte central do sistema 
nervoso, formada a partir do bulbo, no forame magno do crânio, e termina no 
cone medular. Ela é envolvida por três meninges: pia-máter, que é fina e 
vascularizada bem próxima a medula espinal, a aracnoide é semelhante a uma 
teia de aranha e é aderida á dura máter sendo separada da pia-máter pelo 
espaço subaracnoide, e a dura-máter que é a parte espinal fibrosa mais externa 
sendo um prolongamento da parte encefálica da dura-máter. (KAPIT, ELSON 
2020) 
 
3 
 
 O sistema nervoso recebe informações sensitivas e determina respostas 
motoras, esses sinais sensitivos (aferentes) são recebidos por receptores que 
ficam espalhados pelo corpo todo e os transmitem pelas fibras nervosas do SNP 
para o SNC. (MARIEB, WILHELM, MALLATT, 2014) 
 Já os sinais motores (eferentes) são transmitidos do SNC por fibras 
nervosas do SNP, localizados em músculos e glândulas fazendo com que os 
órgãos que receberam os sinais se contraiam ou secretem e cumpram sua 
função. (MARIEB, WILHELM, MALLATT, 2014) 
O sistema autônomo do sistema nervoso (SNA) são um grupo de gânglios e 
nervos do SNP responsáveis pela atividade muscular e secreção glandular dos 
órgãos viscerais, sendo apenas um sistema motor, sendo dividido em duas 
partes: simpática (toracolombar) responsável pelas atividades de luta e fuga, 
deixa o corpo em alerta, e a parte parasimpática (craniossacral) responsável pela 
manutenção das funções vegetativas do sistema respiratório, ingestão e digestão 
dos alimentos e eliminação de produtos e degradação, mantém o corpo em 
repouso. (KAPIT, ELSON 2020) 
O sistema nervoso é formado pelo tecido nervoso, constituído de neurônios, 
que são células que transmitem sinais elétricos e neuróglia, que são células de 
apoio que envolvem os neurônios. E essas duas células desenvolvem-se a partir 
de tecidos embrionários: o tubo neural e crista neural. (MARIEB, WILHELM, 
MALLATT, 2014) 
O sistema digestório consiste em um tubo digestório com órgãos acessórios, 
começando na cavidade oral com os dentes fazendo o trituramento dos alimentos 
para serem ingeridos, juntamente com a língua o auxiliando e as glândulas 
salivares, passando após pela faringe e sendo encaminhado para o esôfago que 
o move para o estômago. No estômago é onde acontece a primeira digestão, e 
após o alimento é encaminhado para o intestino delgado fazendo também uma 
digestão, após a bile, que é produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula 
biliar, é liberada no duodeno pelo ducto colédoco, auxiliando na degradação da 
gordura e obsorção de nutrientes e sendo transportados para o fígado para seu 
processamento. Após esse processo de absorção o alimento é direcionado para 
o intestino grosso onde acontece a absorção de minerais e água, após 
prosseguem para o reto para a eliminação pelo canal anal e ânus. (KAPIT, 
ELSON 2020) 
O sistema urinário é composto por um par de rins e de ureteres, uma bexiga 
 
4 
 
urinária e uma uretra. É uma passagem para eliminação dos subprodutos 
metabólicos e das moléculas tóxicas e outras não essenciais dissolvidos na urina. 
Os rins são responsáveis pela excreção, conservação da água e manutenção do 
equilíbrio acidobásico do sangue. Os ureteres são tubos fibromusculares, a 
bexiga urinária localizada na pelve é uma túnica mucosa que é possível estender-
se para armazenar a urina, a uretra é fibromuscular e glandular responsável pela 
condução da urina até a saída. (KAPIT, ELSON 2020) 
O sistema reprodutor masculino e feminino é responsável pela geração da 
vida, os órgãos sexuais são divididos em órgãos primários e acessórios. Os 
primários (gônadas) são os testículos nos homens e os ovários nas mulheres, 
eles produzem as gametas para formar um ovo fertilizado. Todos os outros 
órgãos sexuais em ambos os sexos são órgãos sexuais acessórios. (MARIEB, 
WILHELM, MALLATT, 2014) 
 
Resultados e discussão 
Aula 1 – Roteiro 1 – Sistema Nervoso Central e Periférico 
 Vimos em aula prática inicialmente as partes mais superficiais do 
encéfalo: vista superior, inferior, anterior, posterior e lateral. Separando em 
hemisfério cerebral direito e esquerdo, temos a fissura longitudinal. O hemisfério 
cerebral esquerdo e direito são conectados pelo corpo caloso, sendo cada 
hemisfério com suas funções específicas. 
A maior parte dos lobos cerebrais possuem os mesmo nomes dos osso do 
crânio, sendo eles: frontal, occipital, parietal e temporal. 
Lobo frontal é o maior lobo, e se encontra na fossa craniana anterior, 
apoiando-se na placa orbital do osso frontal, é separado do lobo parietal pelo 
sulco central e separado do lobo temporal pelo sulco lateral (chamada de fissura 
de Sylvius). É composto por três superficies corticais sendo lateral, que contém 
quatro giros principais (pré-central, frontal superior, frontal médio e frontal 
inferior), superfície medial (inter-hemisférica) que se estende até o sulco do 
cíngulo que consiste no lóbulo paracentral (extensão dos giros pré-central e pós-
central) e extensão medial do giro frontal superior, e superfície inferior onde se 
encontra o trato olfatório e o bulbo olfatório, giro reto e os quatro giros orbitais. 
Seu córtex é dividido em pré-frontal (que tem papel no processamento de 
informação intelectual e emocional), motor (responsável por integrar sinais de 
diferentes regiões do cérebro para modular a função motora) e área de Broca 
 
5 
 
(responsável pela fala). 
Lobo parietal localizado no osso parietal, posterior ao lobo frontal e anterior 
e superiormente aos lobos temporal e occipital. Seu limite anterior é demarcado 
pelo sulco central, sua borda inferior é formada pelo sulco lateral e seu limite 
superior é formado pela fissura inter-hemisférica que separa os dois hemisférios 
cerebrais. Pode ser dividido em tres regiões: giro pós-central (regiãoque recebe 
as informações sensoriais de todos os receptores sensitivos), e lóbulos parietais 
superior (responsável pela integração sensório-motora) e inferior (funções 
auditivas e de linguagem) separados pelo sulco intraparietal. 
Lobo temporal ocupa grande parte da fossa craniana, seu nome se dá pela 
proximidade com o osso temporal, é separado pelos lobos frontal e parietal pelo 
sulco lateral, e se estende em direção ventral deste sulco até a superfície inferior 
do córtex cerebral. Composto por três giros principais: temporais superior, médio 
e inferior. Tem função no processamento da audição, aspectos sensoriais da fala 
e memória. 
Lobo Occipital fica profundo ao osso occipital, formando a parte posterior do 
cérebro, é separado superiormente do lobo parietal pelo sulco parieto-occipital e 
anteriormente do lobo temporal por uma linha parietotemporal lateral. Apresenta 
três giros: occipitaos superior, médio e inferior. Ele é o principal centro de 
processamento visual, para processar e interpretar a informação visual. 
Lobo insular localizado profundamente no sulco lateral, conhecido como 
ínsula, só pode ser observado quando o lobo temporal é deslocado, as partes dos 
lobos frontal, parietal e temporal que o recobrem são chamados de opérculo. 
Formado na porção anterior por três giros curtos (anterior, médio e posterior) e 
um giro acessório., e na porção posterior por dois giros longos (anterior e 
posterior). Sua função é o processamento e integração de vários tipos de 
informações, como sensação gustativa, visceral e etc. 
Lobo límbico é uma região do córtex cerebral que faz fronteira com o corpo 
caloso na face medial de cada hemisfério, circunda a borda dos ventrículos do 
cérebro, encontrado profundamente aos lobos frontal, parietal e temporal. Sua 
função são modelação das emoções, funções viscerais, autonômicas, hormonais 
e na aprendizagem e memória. As estruturas que o compõem são os giros 
paraterminal (subcaloso), se situa inferiormente ao rostro do corpo caloso, 
cíngulo, estrutura em forma de “c” dividida em córtex pré-límbico e infralímbico, 
córtex cingulado anterior e córtex retroesplenial e parahipocampal, localizado na 
 
6 
 
superfície inferior do lobo temporal do cérebro, a parte da extremidade anterior do 
giro projeta-se medialmente e forma uma estrutura chamada de uncus. 
 Temos também o lobo da ínsula (cujo nome não está relacionado a 
nenhum nome de osso). 
 
Fonte: https://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/2015/11/Lobos-Cerebrais.jpg 
 Vimos que o corpo caloso é um grande trato de substância branca que liga 
os dois hemisférios do cérebro. É a maior estrutura de substância branca no 
cérebro, é dividido em quatro partes: rostro, joelho, corpo e esplênio. 
• Rostro: é contínuo com a lâmina terminal e conecta as faces orbitais dos 
lobos frontais; 
• Joelho: curva anterior do corpo caloso, o fórceps menor é um feixe que 
projeta fibras do joelho ligando as faces medial e lateral dos lobos frontais; 
• Corpo: forma a seccção central e suas fibras passam através da coroa 
radiada para alcançar a superfície dos hemisférios; 
• Esplênio: se afunila na secção posterior, com as fibras do fórceps maior e 
projeta-se para ligar os dois lobos occipitais. 
Sua principal função é a comunicação entre os dois hemisférios, conectando 
áreas semelhantes de cada hemisfério, desempenha papel na cognição também. 
 
7 
 
 
Fonte: https://cenacursos.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Sanfins-e-Pelaquim.jpg 
Na superfície do encéfalo temos diversos giros e sulcos (espaços entre os 
giros). Quanto aos sulcos temos: 
• Sulco central (fica entre o lobo frontal e parietal); 
• Sulco lateral (fica no lobo temporal); 
• Sulco calcarino (fica no lobo occipital); 
Quanto aos giros temos: 
• Giro pré-central: localizado anterior ao sulco central e está relacionado à 
função motora; 
• Giro pós-central: localizado posterior ao sulco central e está relacionado à 
função sensitiva; 
 
Fonte: https://jaleko-files.s3-sa-east-1.amazonaws.com/apostila-
web/5f6ba90448932_macroscopia-do-telencefalo.pdf 
 
8 
 
 O tronco encefálico facilita a comunicação entre o cérebro, cerebelo e 
medula espinal, se inicia no nível dos pedúnculos cerebrais (anteriormente) e da 
placa quadrigeminal, continuando ao longo do curso posteroinferior terminando 
na decussação das pirâmides (ao nível do forame magno do crânio). Dividido em 
três partes: 
Bulbo ou medula oblonga é a parte mais estreita e caudal, estrtura em forma 
de funil que se estende desde as grandes pirâmides até o sulco pontino inferior, 
em sua superfície posterior superior encontramos o quarto ventrículo, lateral às 
pirâmides do bulbo temos a depressão rasa representando a continuação cranial 
do sulco ventrolateral da medula espinal, que separa as pirâmides de outra 
estrutura proeminente chamada de oliva que corresponde a localização do núcleo 
olivar inferior. 
Ponte encontra-se anteriormente e no segmento médio, se desenvolve a 
partir do metencéfalo, que é uma vesícula secundária do cérebro formada a partir 
do rombencéfalo, sua função é abrigar os núcleos pontinos e facilitar a 
comunicação corticopontocerebelar, permitindo também a comunicação entre os 
hemisférios esquerdo e direito do cerebelo, as fibras motoras e sensoriais do 
nervo trigêmio (nervo V) emergem da superfície lateral da ponte. 
Mesencéfalo conecta a ponte e o cerebelo com o prosencéfalo, sua maior 
parte fica na fossa craniana posterior, atravessando o hiato do tentório do 
cerebelo. É a parte mais curta do tronco cerebral, e contém muitas estruturas 
importantes. Sua superfície anterior (ventral) é marcada por duas estruturas 
chamadas pedúnculos cerebrais, que são compostos por muitas vias que cursam 
entre o córtex cerebral e a medula espinal. A medida que os pedúnculos 
convergem caudalmente em direção a ponte, eles delimitam uma fossa na 
superfíce anterior chamada fossa interpeduncular. Superfície posterior (dorsal) é 
chamado de teto do mesencéfalo, e apresenta quatro tubérculos que se 
encontram abaixo da glândula pineal. O tecto (placa quadrigeminal) consiste em 
dois pares de núcleos de retransmissão separados em: 
• Colículos superiores: envolvidos no processamento da informação visual, 
recebendo informação principalmente da retina e enviam suas informações 
para os corpos geniculados laterais. Sua função é facilitar os reflexos 
oculares; 
• Colículos inferiores: ligados aos núcleos cocleares e estão envolvidos no 
processamento da informação auditiva, localizados nos corpos geniculados 
 
9 
 
mediais e estão envolvidos nos movimentos de reflexo por estímulos 
auditivos; 
Medula espinal consiste em várias regiões de substância branca e cinzenta, 
a coluna vertebral abriga os tratos ascendentes e descendentes da medula 
espinal, responsáveis pelos movimentos, sensações e as funções autonômicas, a 
medula espinal possui forma oval, dividida em três regiões: 
• Região torácica: possui forma arredondada e consiste em substância 
branca, que inclui o fascículo cuneiforme das vértebras torácicas T1 e T6 e 
o fascículo grácil, uma coluna cinzenta anterior, que contém um grupo 
celular medial que corresponde aos músculos do tronco, uma coluna 
cinzenta posterior conhecido como coluna de Clarke e núcleos viscerais 
aferentes, e uma coluna cinzenta lateral onde emergem as fibras simpáticas 
pré-ganglionares. 
• Região lombar: possui forma arredondada a oval, consiste em substância 
branca, coluna cinzenta anterior, coluna cinzenta posterior e coluna cinzenta 
lateral; 
• Região sacral: possui forma arredondada e é formada por substância 
branca, coluna cinzenta anterior, coluna cinzenta posterior e coluna cinzenta 
lateral está ausente. 
Todas as regiões descritas acima foram vistas em laboratórios em peças 
anatômicas e quando possível a observação em peças biológicas também. 
 
Fonte: https://abcdamedicina.com.br/wp-content/uploads/2013/08/image.jpg10 
 
 
Fonte: 
https://static.todamateria.com.br/upload/54/47/54478890bd3cecolunavertebrallarge.jpg?auto_opti
mize=low 
 
Aula 2 – Roteiro 1 – Sistema Nervoso Central e Periférico 
 Observamos que o cerebelo fica localizado posterior ao tronco encefálico, 
vimos o cortex, hemisférios, lobo anterior e posterior. 
 O cerebelo tem sua anatomia semelhante a um tronco de árvore com suas 
ramificações, possui conexão com o quarto ventrículo na parte anterior/inferior, 
com a cisterna magna na parte inferior, com o crânio (osso occipital) na parte 
posterior e com a tenda do cerebelo com a parte superior. Ele é dividido em três 
grandes lóbulos: posterior, anterior e flóculonodular. Observamos que ele fica 
localizado posterior ao tronco encefálico, vimos o cortex, os hemisférios, lobo 
anterior e posterior. 
 No diencéfalo vimos suas estruturas, que forma a região do diencéfalo: 
• Corpo caloso; 
• Fornice; 
• Septo pelúcido; 
Quando observamos o diencéfalo percebemos as estruturas em conjunto 
formam uma cavidade chamada de III ventrículo, que é importante para a 
passagem do líquor. 
Vimos também que entre o fórnice e o corpo caloso temos o ventrículo 
lateral, também visível em vista superior, posterior ao lado da ínsula. O forame 
interventricular comunica o ventrículo lateral com o III ventrículo. 
O III ventrículo é uma fissura rasa vertical entre e abaixo dos dois 
 
11 
 
ventrículos laterais e entre os tálamos direito e esquerdo, os ventrículos laterais 
se comunicam com o terceiro ventrículo através do forame interventricular, que 
também se comunica com o quarto ventrículo posterior e inferiormente, através 
do aqueduto cerebral. 
Ainda no diencéfalo vimos: aderência intertalâmica, tálamo, hipotálamo, 
epitalamo e subtalamo 
• Tálamo: atua como uma estação central de transmissão de impulsos 
nervosos aferentes e eferentes do cérebro, localizado na região central do 
cérebro chamada de diencéfalo, são duas massas ligadas por uma pequena 
comunicação chamada de aderência intertalâmica, e atua transmitindo e 
integrando impulsos motores e sensitivos entre o SNC e SNP; 
• Hipotálamo: uma região formada primordialmente por núcleos de substância 
cinzenta, composto por vários núcleos de neurônios e age como um centro 
integrador da homeostase, regulando os processos fisiológicos do corpo, 
agindo juntamente com a glândula hipófise para modular a atividade 
endócrina; 
• Epitálamo: é o limite posterior do III ventrículo, onde contém a glândula 
pineal, glândula endócrina ímpar e mediana, sua função é regular o ciclo do 
sono; 
• Subtálamo: estrutura que não está relacionada com o III ventrículo, 
localizado internamente entre o hipotálamo e capsula interna, sua função 
está ligada ao controle do movimento corporal; 
 
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/wp-content/uploads/2018/12/diencefalo.jpg 
 O líquor também conhecido como líquido cefalorraquidiano, é um líquido 
límpido e incolor que percorre o SNC, parte dele é produzida no plexo corioide, e 
circula nos ventrículos laterais (sendo 2) passando pelo forame interventricular e 
 
12 
 
chega no III ventrículo, passa pelo aqueduto no mesencéfalo e chega ao IV 
ventrículo e desce na medula espinal. 
Na medula espinal temos 31 pares de nervos espinais, sendo 1 par a mais 
que o número de vértebras pois o 1º par sai acima da primeira vértebra. Na 
medula temos substância cinzenta, sendo medula óssea e medula espinal. 
Constituída de: 
• Substância branca; 
• Via aferente / sensitiva; 
• Via eferente / motora; 
Os 24 nervos cranianos estão presentes em 12 pares, e 10 deles tem 
origem no tronco encefálico: 
I. Olfatório (1º nervo): nervo sensitivo, responsável pela inervação da 
mucosa olfatória; 
II. Óptico: nervo sensitivo, responsável pela visão; 
III. Oculomotor: nervo motor somático e visceral, que contém fibras pré-
ganglionares parassimpáticas ; 
IV. Troclear: nervo motor, responsável pelos movimentos de adução, 
depressão e rotação medial interno do olho; 
V. Trigemico: nervo misto, responsável por inervar várias partes da face; 
VI. Abducente: nervo motor, sua função é a motricidade do globo ocular; 
VII. Facial: nervo misto, possui cinco ramos principais que são auricular, 
marginal, mandibular, bucal, zigomático e temporal; 
VIII. Vestíbulo-coclear: nervo sensitivo, o componente vestibular é responsável 
pelo equilíbrio e o coclear responsável pela audição ; 
IX. Glossofaríngeo: nervo misto, inervação da glândula parótida, língua, tuba 
auditiva, faringe, constritor da faringe, úvula e tonsilas; 
X. Vago: nervo misto, função de inervação dos músculos da faringe, traqueia, 
laringe, estruturas torácicas e abdminais e conduz a inervação 
parassimpática para os órgãos viscerais; 
XI. Nervo acessório: nervo motor, responsável pela inervação do músculo 
trapézio e esternocleidomastoideo; 
XII. Nervo hipoglosso: nervo motor, sua função é inervação dos músculos 
intrínsecos e extrínsecos da língua permitindo a movimentação; 
 
 
 
13 
 
Aula 3 – Roteiro 1 – Sistema Nervoso Central e Periférico 
 Nesta aula vimos os aspectos da circulação e recordamos parte do que foi 
visto na aula de sistema cardiovascular do semestre anterior. 
 No arco da aorta vimos o tronco bráquiocefálico, artéria carótida comum 
esquerda e artéria subclávia esquerda. 
 Vimos também parte do círculo arterial do cérebro, ou polígono de Willis, e 
sua principal função é fornecer fluxo sanguíneo colateral entre os sistemas 
arteriais anterior e posterior do cérebro. Fica localizado na superfície inferior do 
cérebro, chamada de cisterna interpenduncular do espaço subaracnóideo. 
• Artéria carótida interna (posterior): passa por dentro do seio cavernoso, e 
seus principais ramos são artéria oftálmica (irriga o globo ocular), artéria 
cerebral anterior (irriga a face medial do cérebro), artéria cerebral média 
(irriga o córtex da ínsula), artéria comunicante anterior, artéria comunicante 
posterior (comunica a artéria cerebral posterior à artéria carótida interna); 
• Artéria vertebral (região cervical): é um ramo da artéria subclávia, antes de 
entrar no crânio ela se divide em artéria espinal posterior e artéria espinal 
anterior, além da artéria cerebelar inferior posterior. No forame magno elas 
se fundem formando a artéria basilar. Seus principais ramos são artéria 
cerebelar inferior anterior (irriga a região anterior e lateral do cerebelo), 
artéria cerebelar superior (irriga a região anterior do cerebelo), artéria do 
labirinto (irriga a orelha interna), ramos pontinhos (irrigam a ponte) e artéria 
cerebral posterior (irriga o lobo occipital); 
 
Fonte: https://voupassar.club/wp-content/uploads/2017/03/POLIGONO.jpg 
 
 
14 
 
Quanto as meninges vimos que consistem em membranas que revestem o 
encéfalo, e suas principais funções são proteger o encéfalo de impactos, 
sustentar a estrutura do curso das artérias, veias e seios venosos e completar a 
cavidade preenchida por líquido sendo o espaço subaracnóideo. São três 
camadas, sendo elas: 
• Dura-máter: mais externa e espessa, tem contato com o osso; 
• Pia-máter: camada mais interna tem contato direto com o SNC; 
• Aracnoide: camada intermediára que fica entre as duas outras; 
Os espaços meníngeos são divididos em: 
• Espaço epidural: localizado anterior a dura-máter e o crânio; 
• Subaracnoideo: fica localizado entre a aracnoide e a pia-máter; 
• Espaço subdural: localizado entre a dura-máter e a aracnoide; 
A camada meníngea interna da dura-máter é uma camada de sustentação 
que se reflete a partir da camada periosteal externa formando invaginações 
durais, sendo elas: 
• Foice do cérebro: a maior invaginação da dura-máter, localizado na fissura 
longitudinal do cérebro que separa os hemisférios cerebrais direito e 
esquerdo; 
• Foice do cerebelo: invaginação vertical da dura-máter situada inferiormente 
ao tenório do cerebelo na parte posteriorda fossa posterior do crânio, 
inserida na crista occipital; 
• Tentório do cerebelo: é a segunda maior invaginação da dura-máter, separa 
os lobos occipitais dos hemisférios cerebrais do cerebelo; 
 
Fonte: https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/img/2014/06/meninges.jpg 
Reconhecemos também novamente os ventrículos: 
• Laterais (sendo 2) – posteriores ao lobo da ínsula; 
• III ventrículo – região do diencéfalo; 
 
15 
 
• IV ventrículo – região do tronco encefálico; 
Identificamos os 31 pares de nervos espinais temos 1 par a mais que o 
número de ventrículos porque o 1º par sai acima da primeira vértebra. A via 
eferente é sensitiva e fica localizada posteriormente e possui os gânglios e a via 
motora fica localizada anteriormente. Ambas se unem formando um nervo. 
 A junção de vários axônios anteriores dão origem aos plexos nervosos, 
que são redes que mantem a estimulação dos músculos. Os torácicos são 
conhecidos como nervos intercostais e se conectam diretamente nas estruturas. 
O plexo cervical é responsável pela inervação da pele e músculos da cabeça, 
pescoço e partes superiores do tórax e ombro. 
O plexo braquial é responsável pela inervação muscular e cutânea dos 
membros superiores e do ombro formando 5 pares de principais ramos: nervo 
axilar, nervo musculocutâneo, nervo radial, nervo mediano e nervo ulnar. 
O plexo lombar é responsável pela inervação da parde abdominal 
anterolatral, órgãos genitais externos e parte dos membros inferiores. 
O plexo sacral e plexo coccígeo são responsáveis pela invervação dos 
glúteos, períneo, membros inferiores e cóccix. 
 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/-
/media/manual/home/images/n/e/u/neu_plexuses_periph_pt.gif?mw=704&thn=0&sc_lan
g=pt-br 
 
 
 
 
16 
 
Aula 4 – Roteiro 1 – Sistema Digestório – Canal Alimentar 
 Vimos que o sistema digestório é dividido em parte supradiafragmática e 
infradiafragmática, cada parte com seus respectivos órgãos para realizar a tarefa 
de ingestão, digestão e eliminação do alimento. 
 Os órgãos supradiafragmáticos ficam acima do músculo diafragma sendo 
eles: boca, faringe e esôfago. E os órgãos infradiafragmáticos ficam localizados 
abaixo do músculo diafragma sendo eles: estômago, intestino delgado e grosso, 
pâncreas e fígado. 
 A boca ou cavidade bucal, marca a entrada do trato digestivo, é formada 
por: 
• Lábio superior; 
• Lábio inferior; 
• Rima; 
• Comissura; 
• Filtro; 
• Tubérculo do lábio superior; 
• Sulcos – nasal, labiomarginal e labio mentual; 
• Vestíbulo da boca – é a passagem entre os lábios; 
• Cavidade oral; 
• Palato ósseo – maxila, osso palatino; 
• Palato mole (véu palatino); 
• Úvula; 
Músculos da mastigação temos o músculo masseter que faz a elevação e 
protussão da mandíbula, músculo temporal que eleva e retrai a mandíbula e 
músculo pterigóideo medial que eleva, protrude e causa excursão lateral da 
mandíbula, e lateral que abaixa e protui a mandíbula. 
Músculos do soalho da boca formam os músculos supra-hióideos, que são 
um grupo de quatro músculos sendo eles: digástrico, milo-hiódeo, gênio-hiódeo e 
estilo-hiódeo. Todos eles formam o assoalho da boca e são importantes para 
mastigação, deglutição e na fala, e junto com os músculos infra-hiódeos são 
responsáveis por posicionar o osso hioide. 
Músculo da bochecha, chamado de músculo bucinador é um músculo facial 
fino e quadrilateral que consititui a bochecha, pertence ao grupo bucolabial. 
Dividido em parte superior, inferior e posterior. Sua função é manter as 
bochechas comprimidas e pressiona contra os dentes durante a mastigação. 
 
17 
 
 
 
Fonte: https://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2022/03/boca-cavidade-oral.jpg 
A faringe é uma passagem muscular para o ar, alimentos e líquidos para 
serem encaminhados ao seus devidos lugares. é dividida em: 
• Nasal ou nasofaringe – posterior à cavidade nasal; 
• Oral ou orofaringe – posterior à cavidade oral; 
• Laríngea ou laringofaringe – posterior à laringe; 
Foi explicado que o alimento ingerido não atinge a cavidade nasal, devido a 
alavanca feita pela língua e movimentação do palato mole, não atinge as vias 
aéreas devido ao fechamento da cartilagem epiglote na deglutição. 
Seus músculos ajudam a empurrar o bolo alimentar em direção ao esôfago 
e podem ser divididos em: 
• Constritores da faringe: superior, médio e inferior; 
• Músculos longitudinais: palatofaríngeo, salpingofaríngeo e estilofaríngeo; 
O plexo nervoso faríngeo se origina de três nervos cranianos principais 
sendo eles: 
• Nervo vago (nervo X); 
• Nervo glossofaringeo (nervo IX); 
• Nervo maxilar (nervo V2); 
 
18 
 
 
Fonte: https://static.biologianet.com/2021/05/faringe.jpg 
O esôfago é um tubo fibromuscular que se estende da faringe até o 
estômago, tendo como função a condução do alimento. É dividido em: 
• Cervical: parte do pescoço; 
• Torácico: parte do tórax; 
• Abdominal: atravessa o diafragma e chega ao abdome no estômago; 
O esôfago se relaciona com a traqueia no pescoço, e a coluna vertebral 
posteriormente a ele, na parte torácica passa grandes vasos e nervos do tórax, 
próximo da aorta torácica e da veia azigos, após entrar no diafragma através do 
hiato esofágico, a parte abdominal fica próximo ao lobo esquerdo do figado e 
termina no estômago. 
 
Fonte: https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/fig-011.png 
O estômago é responsável pelo processo digestório mecânico e químico 
(com pH ácido), fica localizado entre o esôfago e o duodeno e é dividido em 
 
19 
 
quatro partes: 
• Cárdia: abertura entre o esôfago e o estômago; 
• Fundo: é a dilatação superior; 
• Corpo: maior parte do estômago; 
• Piloro: é a saída do estômago para o duodeno; 
Ele é recoberto e ligado a outros órgãos pelo peritônio, o omento menor 
conecta o estômago ao fígado e se estende ao redor do estômago. O omento 
maior continua inferiormente ao estômago pendendo como uma cortina. 
O estômago tem uma forma de J, que é criada por suas curvaturas, a mais 
longa e convexa está no lado esquerdo do estômago chamada de curvatura 
maior que começa na incisura cardíaca que é formada entre a borda do esôfago 
e o fundo. A curvatura menor fica no lado direito sendo mais curta que a outra, 
com uma incisura angular marcando a linha de interseção entre o corpo e a parte 
pilórica. 
 
Fonte: https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2021/11/regioes-do-
estomago.jpg 
O intestino delgado é separado por duodeno, jejuno e íleo. 
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, se estende do esfíncter 
pilórico do estômago e termina na flexura duodenojejunal, é dividido em quatro 
partes superior (bulbo duodenal ou ampola), descendente, horizontal e 
ascendente. Ele tem o pH básico devido ao bicarbonato que vem do pâncreas e 
também recebe a bile. 
O jejuno é a segunda parte do intestino delgado, ele começa na flexura 
duodenojejunal, é a porção mais vascularizada e onde acontece a absorção. 
O íleo é a parte mais longa do intestino delgado, menos vascularizada que o 
jejuno, localizado no quadrante inferior direito do abdome, ele termina no orifício 
 
20 
 
ileal onde começa o ceco. Na junção ileocecal a camada muscular do íleo 
sobressai para o lúmen do ceco, formando a estrutura dobra ileocecal, que 
formam um anel chamado de esfíncter que controla o esvaziamento do conteúdo 
ileal. 
Não há uma demarcação para separar o jejuno e íleo, mas existem 
diferenças entre eles. 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1671310/6/images/14/Intestino+delgado.jpg 
O intestino grosso ou cólon é a última parte do trato gastrointestinal, se 
estende pela cavidade abdominal e pélvica e vai desde a junção ileocecal até o 
ânus. Sua função é a formação das fezes após a reabsorção de água, além de 
abrigar uma microflora que é essencial para o organismo. Ele é formado por: 
• Ceco: é a primeira parte do intestino grosso, encontra-se nafossa ilíaca 
direita, tem várias pregas e bolsões o envolvendo, o íleo se une ao ceco 
pela junção ileocecal, sendo marcado pela papila ileal que consiste em duas 
pregas chamadas de lábios ileocecais (superior e inferior), as pregas se 
fundem ao redor do orifício formando o frênulo do óstio ileal impedindo o 
refluxo do conteúdo cecal para o íleo. A válvula ileocecal regula a passagem 
de conteúdo intestinal do intetino delgado para o intestino grosso. Sua 
função é armazenar temporariamente o quimo e a reabsorção de líquidos e 
eletrólitos; 
• Colo ascendente: localizado entre a fossa ilíaca direita, flanco direito e 
hipocôndrio direito, terminando na flexura direita (hepática) do cólon. Sua 
função é a reabsorção de líquidos e eletrólitos; 
• Colo transverso: segunda maior parte do cólon, se encontra entre as 
flexuras direita e esquerda (esplênica) do cólon, desde o hipocôndrio direito 
 
21 
 
até o hipocôndrio esquerdo. Um mesentério peritoneal prende ele a parede 
posterior da bolsa omental, formando dois compartimentos chamados de 
supracólico e infracólico; 
• Colo descendente: localizado entre o hipocôndrio esquerdo, flanco esquerdo 
e fossa ilíaca esquerda. A fáscia de Toldt prende o cólon à parede 
abdominal; 
• Colo sigmoide: localizado entre a fossa ilíaca esquerda até a terceira 
vértebra sacra (junção retosigmoide), e se conecta à parede pélvica pelo 
mesocólon sigmoide; 
O apêndice vermiforme (apêndice cecal) é uma bolsa localizada na fossa 
ilíaca direita, que se origina a partir do ceco, sendo conectas pelo mesoapêndice, 
sua função é a manutenção da flora intestinal e na imunidade da mucosa. 
Reto se estende entre a junção retosigmoide e o canal anal, sua função é o 
armazenamento temporário da matéria fecal e sua eliminação. Ele é marcado por 
várias dobras e curvas sendo as flexuras sacral, anoretal e lateral. Ele termina 
com a ampola retal. 
Ânus ou canal anal forma a parte terminal do trato gastrointestinal, ele se 
estende da junção anoretal ao ânus, sua mucosa contém cristas chamadas 
colunas anais, contendo vávulas anais, cercadas por seios anais. Os esfíncteres 
anais interno e externo envolvem o canal anal, controlando a liberação voluntária 
e involuntária das fezes. 
 
Fonte: https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/observe-as-principais-
partes-intestino-grosso-5899c8f010933.jpg 
Aula 5 – Roteiro 1 – Sistema Digestório – Órgãos anexos 
 A língua é um órgão muscular, e está localizada na cavidade oral, 
facilitando a percepção dos estímulos gustativos, ajuda na mastigação e 
 
22 
 
deglutição, além de ajudar na fala e articulação das palavras. Ela é mantida 
úmida pelas glândulas salivares maiores e menores. É dividida em três partes: 
• Raiz: parte posterior que se fixa a mandíbula e o osso hioide; 
• Ponta ou ápice: porção mais anteior e mais móvel; 
• Corpo: possui uma superfície dorsal (superior) rugosa que fica em contato 
com o palato e contém papilas linguais, e contém uma superfície ventral 
(inferior) lisa que é fixa ao assoalho da cavidade oral pelo frênulo lingual; 
Ela possui duas faces uma superior e posterior, conhecida como dorso da 
língua e uma face inferior voltada para o assoalho da cavidade oral. Em seu 
dorso podemos identificar o sulco terminal que aponta posteriormente para o 
forame cego. Ela é limitada anterior e lateralmente pelos dentes e superiormente 
pelo palato duro na sua porção anterior e pelo palato mole na porção posterior. 
Na raiz há a mucosa do assoalho da cavidade oral e baixo ficam as glândulas 
salivares e feixes vasculares. 
A mucosa da superfície dorsal da porção oral é formada por papilas 
circunvaladas, filiformes e fungiformes. 
 
Fonte: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/anatomia-lingua-
325863212.jpg 
A arcada dental é formada pela parte superior e inferior, um indivíduo adulto 
tem trinta e dois dentes, metade deles fixados à maxila e a outra metade na 
mandíbula. São divididos em quatro grupos: 
• Incisivos (4) – incisivos centrais (2) e incisivos laterais (2); 
• Caninos (2); 
 
23 
 
• Pré-molares (4) – primeiros pré-molares, seguidos dos segundos pré-
molares; 
• Molares (6) – primeiros molares, em seguida segundos molares e terceiros 
molares (dentes sisos); 
Somos indivíduos difiodônticos porque possuímos na vida 2 dentições. 
 
Fonte: 
https://www.jogosdaescola.com.br/play/atividades/atividades_portugues/trabalhandocommen/IMA
GENS/desenho_anatomiadental.jpg 
As glândulas salivares são glândulas exócrinas localizadas na cavidade oral, 
secretando conteúdo salivar na boca, ajudando na mastigação e digestão. São 
divididas em maiores e menores. As glândulas maiores são divididas em: 
• Glândula parótida: é a maior glândula salivar, localizada entre o ramo da 
mandíbula e o músculo esternocleidomastóideo, produz a maior parte da 
saliva e ele é liberada pelo ducto de Stensen; 
• Glândula submandibular: segunda maior glândula salivar, produz a maior 
quantidade de saliva de todas as glândulas, possui o ducto de Wharton que 
drena a saliva pela glândula e abre na papila sublingual, sob a língua; 
• Glândula sublingual: é a menor glândula salivar, é única que possui várias 
aberturas ductais cursando ao longo das pregas sublinguais; 
As glândulas menores podem ser encontradas agrupadas nos arredores da 
cavidade oral como a bochecha, lábios, mucosa lingual, palato mole, nas partes 
laterais do palato duro, no assoalho da boca e entre as fibras musculares da 
língua. 
 
24 
 
 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/-
/media/manual/home/images/d/e/n/den_salivary_glands_pt.gif?thn=0&sc_lang=pt 
O fígado, localizado no quadrante superior direito do abdome, é um órgão 
acessório multifuncional do trato gastrointestinal, sua função são de 
desintoxicação, síntese de proteínas, produção bioquímica e armazenamento de 
nutrientes. É a maior glândula do corpo humano, e é recoberto pelo peritônio 
visceral, ele apresenta duas faces a diafragmática e a visceral. E é dividido em 
quatro lobos sendo eles: 
• Lobo direito: maior deles; 
• Lobo esquerdo: é o menor; 
• Lobo caudado: encontra-se na fissura do ligamento venoso e a veia cava 
inferior; 
• Lobo quadrado: localizado entre a vesícula biliar e a fissura do ligamento 
redondo do fígado; 
A maior parte do suprimento vascular pela veia porta e pela artéria hepática. 
As veias hepáticas fazem a drenagem venosa e são formadas pela união das 
veias centrais e drenam para a veia cava inferior. 
Vesícula biliar é um órgão intraperitoneal, localizada na superfície visceral 
do fígado entre os lobos direito e quadrado. Dividida em três partes: 
• Fundo; 
• Corpo; 
• Colo (infundíbulo); 
Os hepatócitos sintetizam e secretam a bile para os ductos hepáticos direito 
e esquerdo que se fundem formando o ducto hepático comum localizado na parte 
lateral da porta hepática. O colo da vesícula estreita-se para formar o ducto 
cístico que se junta ao ducto hepático comum formando o ducto biliar comum ou 
 
25 
 
colédoco. O ducto colédoco une-se ao ducto pancreático formando a ampola de 
Vater (ampola hepatopancreática) e se abre no duodeno através da papila 
duodenal maior, o fluxo da bile e do suco pancreático é controlado pelo esfíncter 
de Oddi. 
 
Fonte: https://cdn.medblog.estrategiaeducacional.com.br/wp-
content/uploads/2021/02/anatomia-do-figado-1024x737.jpg 
O pâncreas é um órgão acessório e glândula exócrina e endócrina 
produzindo hormônios, localizado posteriormente ao peritônio. É dividido em 
cinco partes: 
• Cabeça: parte medial; 
• Corpo: localizado anteriormente à vertebra L2; 
• Cauda: é a ultima parte e está relacionada com o hilo do baço, localizada no 
ligamento esplenorrenal; 
Os ductos pancreáticos desde a cauda até a cabeça, juntando-se ao ducto 
biliar na cabeça do pâncreas para formar o ducto hepatopancreático ou ampola 
de Vater. Além desse há também o ductoacessório (de Santorini) comunicando 
com o ducto pancreático principal ao nível do colo pancreático indo até a parte 
descendente do duodeno através da papila duodenal menor. 
 
26 
 
 
Fonte: https://cirurgiapancreasbrasilia.com.br/img/cirurgia-do-pancreas/cirurgia-do-
pancreas.jpg 
 
Aula 6 – Roteiro 1 – Sistema urinário 
 Fizemos a identificação e reconhecimento dos rins, ureteres e bexiga. O 
corpo humano possui 2 rins, 2 ureteres e 1 bexiga urinária. Ao verificar o torso, 
vimos que temos a diferença na altura/posição dos rins, sendo que o rim direito 
normalmente se situa um pouco abaixo do rim esquerdo devido ao grande 
tamanho do lado direito do fígado. Externamente nos rins vimos: 
• Face anterior; 
• Face posterior; 
• Extremidade superior (possui a glândula adrenal, também chamada de 
supra-renal); 
• Extremidade inferior; 
O hilo renal fica localizado medialmente e nele temos o ureter, artéria renal 
e veia renal. As artérias e veias renais são vasos de grande calibre. 
Observamos o corte frontal de um rim, vimos no sentido lateral para medial: 
• Córtex renal; 
• Piramide renal; 
• Cálice renal; 
• Pelve renal; 
 
 
 
 
27 
 
 
Fonte: https://img.elo7.com.br/product/original/3DE4060/painel-educativo-anatomia-do-
sistema-urinario-100x070-painel-de-ciencias.jpg 
A urina formada nos rins sai pela pelve renal, cai no ureter e então chega na 
bexiga urinária, da bexiga a urina é conduzida para o meio externo por meio da 
uretra. A uretra masculina é maior que a feminina e faz duas curvaturas, além de 
conduzir a urina para o meio externo, a uretra masculina também conduz o 
semen fazendo parte do sistema urinário e reprodutor. 
A uretra masculina é dividida em: porção intramural (pré-prostática), uretra 
prostática, uretra membranácea, uretra esponjosa (peniana). 
 
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSpZNYXYo20DcYKegVeguD2hENfagjLraolcnPoklffDu6Y
YhyKGaFtAbaV4fUDx27evO4&usqp=CAU 
 
28 
 
Quanto a bexiga vimos que o tamanho da masculina é maior que a feminina, 
e é dividida em: 
• Ápice; 
• Corpo; 
• Fundo; 
• Colo; 
O trígono da bexiga é uma região que fica na porção inferior da bexiga que 
é formada pelo óstio do ureter (2) e o óstio interno da uretra (1). Tanto na uretra 
masculina quanto na feminina possuímos dois óstios sendo eles: 
• Óstio interno da uretra – fica no trígono da bexiga; 
• Óstio externo da uretra – fica na saída para o meio externo; 
Quanto aos principais vasos temos: interlobares, interlobulares, arqueadas e 
segmentares. 
A visualização de algumas delas nas peças artificiais não estava disponível. 
Foi explicado também que a pedra nos rins começam a se formar na medula 
renal, e se dá principalmente por parte comportamental como a alta ingestão de 
sair (calcio, potássio, etc) e a baixa ingestão de água. O duplo J é um dispositivo 
que vai até a medula renal deixando a passagem aberta para as pedra saíem 
com mais facilidade sem lesionar. 
 
Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/wp-content/uploads/2019/07/bexiga-
urin%C3%A1ria-2.png 
 
 
29 
 
Aula 7 – Roteiro 1 – Sistema reprodutor masculino 
 Nesta aula estudamos os aspectos e estruturas anatômicas do sistema 
reprodutor masculino. 
Os espermatozóides são produzidos nos testículos e armazenados no 
epidídimo. O epidídimo é formado por três regiões: cabeça, corpo e cauda. 
Seguido do epidídimo temos o ducto deferente, pelo qual os 
espermatozóides se deslocam até a vesícula seminal. A vasectomia é feita neste 
ducto. 
A vesícula seminal fica localizada posterior e inferiormente à bexiga urinária, 
produz fluídos importantes para a nutrição e sobrevivência dos espermatozóides. 
Seguimos então a próstata, também é responsável pela produção de 
fluídos, na próstata a formação do semen está completa. O sêmen é a junção do 
espermatozóide + líquido seminal + líquido prostático. 
Dentro da próstata temos o ducto ejeculatório que é responsável em 
conduzir o sêmen até a uretra para que ocorra a ejeculação. E esse sêmen é 
liberado para o meio externo por meio do óstio externo na uretra. 
A uretra apresenta duas funções: conduzir a urina e o sêmen para o meio 
externo. 
Quanto ao pênis vimos as seguintes estruturas: 
• Corpo; 
• Glande (localizada na extremidade); 
• Óstio externo da uretra; 
• Prepúcio (visualizado em peça natural); 
No corte tranversal do pênis vimos: 
• Campo cavernoso (é mais externo e anterior); 
• Campo esponjoso (circunda toda a uretra peniana e glande); 
Ainda sobre a morfologia externa, temos o escroto no qual temos o testículo 
e epidídimo. É importante sua exteriorização para garantir temperatura local 
menor para a sobrevivência dos espermatozóides. 
 
30 
 
 
Fonte: https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2020/06/sistema-
reprodutor-masculino.jpg 
Aula 8 – Roteiro 1 – Sistema Reprodutor Feminino 
Observamos as seguintes estruturas: 
• Ovários (2); 
• Tubas uterinas (2): fimbrias, ampola, ístimo, ligamento útero-ovário; 
• Vagina (1); 
• Vulva/pudendo (1): clitóris, lábios maiores, lábios menores, monte de vênus. 
As glândulas vestibulares ficam na entrada da vagina e são importantes 
para a manutenção do meio adequado, a glândula de Bartolin é importante para 
lubrificação, vimos que a mulher pode ter uma patologia chamada de bartolinite 
que é quando o ducto fica obstruído. A vagina é um canal elástico e sua entrada 
é chamada de óstio da vagina. 
O útero é composto por: 
• Fundo; 
• Corpo; 
• Istmo; 
• Colo; 
• Perimétrio – camada de fora; 
• Miométrio – camada do meio; 
• Endométrio – camada interna (é a que descama todo mês); 
Na hemipelve feminina observamos a posição do útero que fica acima da 
bexiga urinária. 
Quanto às mamas femininas observamos no torso: 
 
31 
 
• Aréola; 
• Papila; 
• Tubérculos aerolares (tubérculos de Montgomery); 
A mulher tem uma quantidade limitada de folículos na vida. 
 
Fonte: https://static.escolakids.uol.com.br/2020/09/sistema-reprodutor-feminino.jpg 
 
Referências 
Anatomia humana / Elaine Marieb, Patricia Wilhelm, Jon Malatt; tradução Lívia 
Cais, Maria Silene de Oliveira e Luiz Cláudio Queiroz; revisão técnica João 
Thomazini e Edson Liberti. – 7ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2014. 
 
Anatomia: um livro para colorir / Wynn Kapit e Lawrence M. Elson; tradução 
Patricia Lydie Voeux; revisão técnica Marco Aurélio Rodrigues da Fonseca 
Passos. – 4 ed. – [Reimpr.]. – São Paulo: Roca, 2020

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