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Se Usuário Curso ESTÉTICA DO PROJETO Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado Enviado Status Completada Resultado da tentativa 4,5 em 5 pontos Tempo decorrido Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: d. A partir da década de 1960, surge a necessidade de solucionar a questão da expansão urbana das metrópoles em face da escassez de território a partir da tecnologia construtiva. No caso japonês, a alternativa mais imediata era a ocupação dos oceanos para o desenvolvimento de um espaço urbano a�nado com as novas possibilidades tecnológicas. A pré-fabricação era considerada a solução mais adequada e a elaboração de sistemas de ampliação utilizando adições sucessivas de componentes modulares fundamentou a concepção espacial de grande parte dos arquitetos. O conceito metabolista considerava que tanto o espaço urbano como os edifícios e as populações estariam sujeitos aos mesmos processos de crescimento e transformação e considera: I.a rápida modernização e capitalização das grandes cidades face à ine�ciência do planejamento urbano. II. a valorização de necessidades e desejos individuais, em contraste com o idealismo universalista proposto pelo projeto da modernidade. III. a necessidade de estabelecer um programa de necessidades universal capaz de propor soluções de construção industrializada para os países em desenvolvimento. Apenas as a�rmações I e II estão corretas Pergunta 2 Resposta Selecionada: d. Enquanto o período moderno foi marcado pela concepção de um tempo longo, no qual o planejamento do futuro parecia possível, a contemporaneidade se apresenta como instantaneidade e simultaneidade. Longe da homogeneidade pretendida pela modernidade, o signi�cado do tempo na sociedade contemporânea é uma composição de distintas e por vezes contraditórias temporalidades que se entrelaçam. Essa nova percepção do tempo, �uido, subjetivo, não linear que se manifesta na vida urbana como complexidade, deve estar submetido às exigências do mundo globalizado, no qual lógica da produção em tempo real e o horizonte dos objetivos a curto prazo impedem a criação plena de um novo projeto urbano contemporâneo. Compreender o mundo contemporâneo assim posto demanda o diálogo e a diversidade como pressuposto. Assim, pode-se a�rmar que a cidade contemporânea: I. mostra uma predominância de �uxos e processos de segregação socioespacial, pela periferização e suburbanização. II. consolida o progressivo desaparecimento da vivência do espaço público. III. faz permanecer a importância dos centros históricos como principal setor econômico da cidade, geradores das principais atividades comerciais das regiões metropolitanas. Apenas as a�rmações I e II estão corretas Pergunta 3 Resposta Selecionada: a. As primeiras manifestações mais explícitas sobre a insu�ciência das propostas do movimento moderno implicam visões alternativas para um projeto de cidade contemporânea. Dentre elas, a produção do grupo Archigram é um re�exo da interação de alguns fenômenos importantes no contexto dos anos 1960: I. a velocidade do desenvolvimento tecnológico, sobretudo na comunicação, transportes e informação, e a a�rmação da cultura pop como uma nova linguagem cultural. II.a aplicação das novas tecnologias construtivas e possibilidades de uso do concreto armado como solução estrutural e estética. III. a necessidade de revisitar as soluções estéticas historicamente consagradas pelos manuais de arquitetura, especialmente do Renascimento. Apenas a a�rmação I está correta Pergunta 4 Resposta Selecionada: a. A pretensão cientí�ca do urbanismo moderno instaura uma cisão com a arquitetura, que passa a assumir o papel de objeto estético autônomo, desligado de compromissos e relações com os demais elementos componentes do espaço urbano. Na expressão de Marcel Duchamp, o arquiteto passa a ser o produtor de “máquinas celibatárias”, objetos estéticos solitários em meio ao espaço urbano. Põe-se em jogo a dicotomia entre urbanismo e a arquitetura, ciência e arte, devidamente incorporada nas atividades do engenheiro e do arquiteto. O urbanismo proposto pelo movimento moderno parte do princípio de segregação espacial resultante da perspectiva funcionalista, privilegiando o zoneamento e a circulação. I. A arquitetura da cidade moderna passa a ser uma coleção de objetos autônomos e cenográ�cos ao longo de avenidas e estradas que con�guram o espaço de �uxos. II. Por isso, pode-se a�rmar que a cidade moderna continua sendo o modelo de e�ciência e estética a ser adotado para o desenvolvimento urbano. III. Torna-se evidente que a adoção do urbanismo cientí�co é necessária para dar continuidade ao projeto moderno e solucionar os problemas urbanos contemporâneos. Apenas a a�rmação I está correta Pergunta 5 Resposta Selecionada: d. Diferentemente dos países ocidentais, a China era um país industrializado, porém não urbanizado. Isso ocorreu por conta das políticas maoístas que favoreciam a agricultura de subsistência, o que manteve uma enorme população �xada ao campo. Esse quadro se alterou por completo a partir de 1978, quando Deng Xiaoping promoveu uma série de reformas econômicas que tornaram a China mais aberta aos demais países, em especial aos capitalistas. O objetivo era transformar o país em uma “economia socialista de mercado”, o que acabou ocorrendo de forma o�cial em 1992. A propriedade da terra, até então governamental, passou a ser privada através de pagamento ao governo. Houve uma gradativa descentralização do poder que acarretou um aumento na capacidade de intervenção do poder local sobre as questões urbanas. Começou um processo que modi�cou a paisagem chinesa. Vastas áreas rurais cederam lugar a metrópoles quase que instantaneamente. Exemplo clássico desse processo foi a cidade de Shenzhen, localizada ao lado de Hong Kong, que em 1978 era uma vila de pescadores de 700 habitantes e hoje possui cerca de 11 milhões de pessoas. I.A necessidade de uma ampla infraestrutura capaz de antecipar o crescimento urbano pretendido, com a formação de um crescente e importante mercado de consumo, constitui um fértil campo para o desenvolvimento de uma produção cultural e arquitetônica considerável. II. A estatização da propriedade da terra foi o impulso fundamental para o desenvolvimento urbano chinês nas últimas décadas. III. O êxodo rural veri�cado nos últimos anos permitiu transformar os rígidos padrões chineses de mobilidade sem que as vilas rurais apresentassem crescimento expressivo, o que resultou em políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de novos assentamentos agrícolas. Apenas as a�rmações I e II estão corretas Pergunta 6 Resposta Selecionada: b. Considerando que a experiência da cidade é indissociável de uma experiência efetiva do tempo e que o espaço de �uxos progressivamente se sobrepõe aos lugares, a produção da arquitetura em tal contexto torna-se mais problemática e complexa. Mongin (p.158-9) sugere que a revalorização da experiência urbana passa pela reconquista dos lugares a partir da reabilitação do tempo material e de uma arquitetura como vetor de imagens e ideias, devidamente alinhada com toda a produção cultural, artística e literária, também referências históricas exemplares, como experiência multidimensional capaz de admitir o espaço de �uxos como componente estrutural. I. Nessa direção, torna-se necessária uma volta ao idealismo proposto pelo projeto da modernidade. II. Trata-se de um momento aberto a novas propostas e soluções, uma vez que os modelos consagrados tornam-se inadequados no contexto contemporâneo. III. A situação aponta para um processo de desurbanização global em consonância com a sociedade em rede. Apenas a a�rmação II está correta Pergunta 7 Resposta Selecionada: b. Rem Koolhass propõe o conceito de cidade genérica a partir da constatação da persistência de certas características da metrópole contemporânea. Submetida a umprocesso interminável de autodestruição e de renovação, a cidade genérica tem sua arquitetura voltada para os grandes edifícios e equipamentos dentro de um contexto insubstancial, indiferente, que nos remete ao conceito de não lugar proposto por Marc Augé, para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade. O não lugar se produz a partir da velocidade e movimento, incerteza e ambiguidade. Os não lugares são o oposto da noção de lugar antropológico: “se um lugar pode se de�nir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode se de�nir nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico de�nirá um não lugar”. Assim, pode-se a�rmar que a cidade genérica: I. é marcada por espaços públicos de rápida circulação, em que se a�rma tanto a identidade do indivíduo quanto a identidade do lugar. II. constitui sua identidade a partir de logomarcas de corporações globais. III. é o espaço do corpo, onde a importância da presença física é fundamental. Apenas a a�rmação II está correta Pergunta 8 Resposta Selecionada: c. O conceito de cidade genérica aponta para uma nova fase de produção arquitetônica, em que o tempo, o amadurecimento da obra e sua permanência perdem seu signi�cado, abrindo novas possibilidades menos sólidas, mais gratuitas, ou mais dinâmicas de intervenção. Koolhaas propõe sua cidade genérica como um texto-manifesto, um protesto a respeito do que se produz contemporaneamente como arquitetura, mas não há dúvida que se trata de uma posição de um arquiteto global, a�nado com seu tempo, ocupado em propor uma nova maneira de se apreciar a arquitetura fora dos rigores históricos e teóricos, aceitando o desa�o do novo como positivo, ainda que polêmico. Dessa forma, a arquitetura da cidade genérica: I. representa a síntese histórica do processo de metropolização, adotando como referência os paradigmas do regionalismo crítico. II. recupera os valores estilísticos da arquitetura neoclássica como forma de buscar uma coerência estilística. III. a partir da não linearidade do tempo e da história, a cópia e a interpretação livre e descontextualizada proposta pela arquitetura pós-moderna serão características marcantes. Apenas a a�rmação III está correta Pergunta 9 Resposta Selecionada: b. Talvez a maior evidência das transformações urbanas atuais esteja ocorrendo na China. Chai-na, em mandarim, signi�ca “demolir aí”, e dá o título a um instigante estudo de Otilia Arantes sobre a cidade contemporânea. A recente hiperurbanização chinesa evidencia a convergência de diversos interesses e dinâmicas, sejam os do capital globalizado ou interesses políticos. Assim, a produção arquitetônica se concentra em grandes signos midiáticos (como a torre da CCTV China Central Television, de OMA/Koolhass e Olen Sheere). As consequências aparecem nos escombros e na massa de desassistidos, também produzidos à exaustão por essa lógica. Para Arantes, trata-se de uma política de “acumulação” territorial sintetizada no processo do “world city making", em que os interesses e poder da classe dirigente central, das agências estatais de desenvolvimento e incoporadores privados e dos dirigentes locais criaram aquilo que David Harvey chamou de “privatizações com características chinesas”. I. Trata-se de uma evolução do socialismo chinês, no qual o campesinato passa a formar a elite dirigente do país, transformando a face das grandes e históricas metrópoles locais. II. Em tal contexto, a arquitetura passa a ser a “arte de massa” por excelência, re�etindo através da espetacularização do espaço urbano a vitrine midiática destinada a reencantar o mundo dos negócios e o imaginário mundial. III. A impossibilidade de conjugar os ideais socialistas com a nova con�guração econômica global levou a China a adotar experiências urbanas inovadoras e inéditas na história da civilização ocidental. Apenas a a�rmação II está correta Pergunta 10 Resposta Selecionada: d. A cidade da era da máquina, planejada a partir do zoneamento funcional, padronizada a partir da produção industrial, admitia imposições e prerrogativas baseadas na premissa de um homem-tipo, cujas necessidades são universais. Em correlação a tal paradigma, resultam a obsolescência das formas urbanas, a rejeição ao passado, a busca pela e�ciência, a segregação espacial/social urbana, a divisão da cidade em zonas estritamente funcionais e o movimento mecânico da circulação entre elas e sua logística intrínseca. Essa concepção da cidade tem por referência um modelo de vida urbana de�nida em termos de satisfação de necessidades-tipo que não admitem o imprevisto, o acaso. Trata-se de uma tentativa de realizar uma utopia plani�cada que prevê e organiza o tempo futuro, devidamente declarada na Carta de Atenas. I. Seria de se esperar que a reação surgisse necessariamente na forma de uma ruptura de paradigmas que se mostrou a partir da pluralidade das propostas pós-modernas. II. A reação necessária encontra convergências na reestruturação da economia mundial e políticas de deslocalização de reterritorialização da produção que se consolidam com o processo de globalização. III. A Carta de Atenas passa a continuar sendo a referência fundamental para o desenvolvimento das diversas propostas urbanísticas identi�cadas como pós-modernas. Apenas as a�rmações I e II estão corretas ← OK Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II› CONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
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