Aula Conjunções subordinativas para Concursos Públicos FOCUS

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Língua Portuguesa 
Conjunções Subordinativas 
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1 Apresentação 
 
Nesta aula vamos falar a respeito das conjunções subordinativas. É importante que 
você realize anotações no material, faça resumos, leia, releia e, ao final, resolva 
questões para colocar em prática o que aprendeu. 
 
O PDF FOCADO conta com a produção intelectual das aulas dos professores Sidney 
Martins e Douglas Wisniewski, além das atualizações e revisões elaboradas pela 
nossa equipe Pedagógica do Focus Concursos. 
 
 
Estrutura do PDF FOCADO: 
• Material Teórico Escrito (conteúdo para o aluno complementar além das 
videoaulas. Este material pode conter informações além das trabalhadas em 
videoaulas. Mas, claro, com tudo que é necessário para a sua aprovação, com 
a profundidade necessária – nem mais, nem menos.); 
• Questões de Sala (questões resolvidas durante as videoaulas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS NESSA! 
 
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2 Conteúdo Programático 
1 Apresentação ......................................................................................................................... 2 
3 Conjunções Subordinativas .................................................................................................... 4 
3.1 Conjunções Subordinativas Integrantes ......................................................................................... 5 
3.2 Locativas e Modais ........................................................................................................................ 8 
3.3 Redução X Desenvolvimento ......................................................................................................... 8 
4 Questões ................................................................................................................................ 9 
5 Gabarito .............................................................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 Conjunções Subordinativas 
As conjunções subordinativas dividem-se em integrantes e adverbiais. As conjunções 
subordinativas integrantes, como o próprio nome sugere, integram as orações 
subordinativas substantivas, normalmente encabeçadas pelas conjunções integrantes que e 
se. Essas orações são facilmente identificadas, porque possibilitam a substituição de toda a 
estrutura encabeçada pela conjunção integrante pela palavra ISSO. 
Conjunções 
integrantes (que/se) 
encabeçam: 
 
 
 
 
Em contrapartida, as conjunções subordinativas adverbiais relacionam-se a valores 
semânticos (assim como o advérbio), por esse motivo são tão cobradas em provas. Elas se 
dividem em nove tipos: 
 
SUBORDINATIVAS 
 ADVERBIAIS 
 
Causal: indica causa como; pois; porque 
Comparativa: indica comparação Como, mais que, menos que 
Conformativa: indica conformidade Como, conforme, segundo, de 
acordo com 
Condicional: indica condição se; caso, contanto que, desde 
que 
Concessiva: indica concessão embora; a despeito de; 
conquanto; malgrado, ainda 
que 
Consecutiva: indica consequência Tão...que, tanto... que 
Final: indica finalidade para; a fim de. 
Temporal: indica tempo quando; enquanto, assim que 
Proporcional: indica uma 
proporção 
à medida que; à proporção 
que, quanto mais... mais. 
 
Um esquema bastante difundido para facilitar a apreensão das conjunções 
subordinativas adverbiais é a expressão C6FTP, que mostra que existem seis conjunções 
subordinativas adverbiais iniciadas com a letra C, uma com a letra F, outra com a letra T e 
outra com a letra P. 
 
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É importante que você aprenda a identificar a função morfológica que cada conjunção 
exerce em razão do contexto em que se insere, a identificar, por exemplo, que o “como” pode 
ser tanto comparativa quanto conformativa, que o “se” e “caso” são as principais condicionais, 
que o “que” é a principal conjunção consecutiva e que precisa de um intensificador (tanto, tal 
e tamanho) para ser classificada dessa forma, e que o “para” é a principal estrutura que indica 
finalidade. A única forma de dominar as conjunções é decorando-as. Para isso, é necessário 
que você decore todas as conjunções. 
 
3.1 Conjunções Subordinativas Integrantes 
Como vimos anteriormente, as conjunções subordinativas sempre introduzem 
orações subordinadas substantivas ou orações subordinadas adverbiais. As subordinadas 
substantivas são introduzidas pelas conjunções integrantes, e a as subordinadas adverbiais 
pelas conjunções subordinativas adverbiais. Agora vamos analisar alguns exemplos. 
 
Quando você chegar, estaremos em casa. à A conjunção “quando” expressa um valor 
temporal, e a conjunção temporal é uma conjunção subordinativa adverbial, então a frase 
“quando você chegar” é uma oração subordinada adverbial temporal, e “estaremos em casa” 
é a oração principal. 
Quero que chova amanhã. à A conjunção “que” encabeça as orações subordinadas. 
Assim, “que chova amanhã” é uma oração subordinada substantiva encabeçada pela 
conjunção integrante e “Quero” é a oração principal. 
 
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Ela quer que você volte. à A conjunção “que” é integrante, logo encabeça uma oração 
subordinada substantiva (experimente substituir a estrutura pela palavra ISSO – “Ela quer 
isso.”) 
 
Perguntei se todos estavam bem. à A conjunção “se” é integrante, logo encabeça uma 
oração subordinada substantiva (experimente substituir a estrutura pela palavra ISSO – 
“Perguntei isso.”). Observe que este “se” não abre margem para a ideia de condição, então 
não há como confundi-lo com o “se” condicional. 
 
Quando abri a porta, o barulho acabou. à A conjunção “quando” indica tempo, logo a 
oração é subordinada adverbial temporal. 
 
Ainda que faça dieta, não emagreço. à A conjunção “ainda que” indica a ideia de 
concessão. Observe que a ideia de fazer dieta é amenizada para que a ideia de não emagrecer 
seja enfatizada. 
 
Bebi tanto que passei mal. à Este “que” é uma conjunção subordinativa adverbial. 
Note que toda vez que há um intensificador na oração principal (tanto, tal, tão, 
tamanho) e na oração subordinada aparece a conjunção “que”, temos a ideia de causa e 
consequência. A causa é a origem de um processo e a consequência é o que decorre a partir 
dela, tanto que a causa pode ser chamada de origem ou motivo e a consequência, de 
decorrência. 
Lembre-se: a causa sempre está na oração que tem o intensificador e a consequência 
sempre junto da conjunção “que”. 
 
Um macete para lembrar dessa relação de causa e consequência é o macete do 
“tezão”. Veja: 
 
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– Onde há tezão sempre tem consequências. – 
 
Está tossindo porque não se cuidou. à a conjunção “porque” pode ser causal ou 
explicativa. Ela será explicativa quando tiver a essência da imperatividade (ordem), do 
contrário mostrará uma relação de causa e consequência. Neste exemplo, o “porque’ 
encabeça uma oração subordinada adverbial causal 
 
Se precisar, telefone-me. à A conjunção “se” cria uma ideia de condição, portanto 
encabeça uma oração subordinada adverbial condicional. 
 
Estudamos a fim de que fôssemos aprovados. à “A fim de” indica ideia de finalidade. 
 
Fiz tudo como você mandou. à Neste contexto, a conjunção “como” indica 
conformidade. 
 
A conjunção “como” pode indicar três valores adverbiais: causa, comparação e 
conformidade. 
 
Causal: quando estiver no início do período 
Ex.: Como estava chovendo, não fui à praia. 
 
Comparativa: quando não estiver no início e existir relação de igualdade. 
Ex.: Felipe é bonito como Carlos. (Há relação de comparação e igualdade).Conformativa: quando não estiver no início e não existir relação de igualdade. 
Ex.: Felipe faz exercícios como Yuri o orienta. (não há relação de comparação ou igualdade). 
 
Sou forte como um touro. à A conjunção “que”, neste contexto, é comparativa. 
 
À medida que cresço, engordo. à A conjunção “á medida que” indica 
proporcionalidade, logo esta é uma estrutura proporcional. 
 
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3.2 Locativas e Modais 
É importante destacar que não constam na N.G.B. (Nomenclatura Gramatical Brasileira) 
as conjunções locativas, que indicam lugar, e as modais, que indicam modo. Contudo, elas 
podem aparecer na sua prova. Fique atento. 
 
Exemplos: 
Locativa: Não pode haver honra onde tudo é corrupção. 
Modal: Dançava sem que seus pés tocassem o chão. 
 
3.3 Redução X Desenvolvimento 
Uma oração subordinada pode sempre estar desenvolvida (com conjunção e 
verbo conjugado) ou reduzida (sem conjunção e com verbo em uma das formas 
nominais – gerúndio, correspondendo ao advérbio; infinitivo, correspondendo ao 
substantivo; e particípio, correspondendo ao adjetivo). 
 
Exemplos: 
Mesmo estudando, não entendi quase nada. 
O. S. Adv. concessiva reduzida de gerúndio 
 
Ao abrir a porta, vi o acidente. 
O. S. Adv. temporal reduzida de infinitivo 
Observação: A estrutura composta de preposição a + artigo + verbo no infinitivo 
sempre passa uma ideia temporal. 
 
Terminando o trabalho, poderão sair. 
O. S. Adv. reduzida de particípio que pode ser ou temporal ou condicional, a depender do contexto. 
 
Precisando de ajuda, telefone-me. 
O. S. Adv. reduzida de gerúndio que pode ser ou temporal ou condicional, a depender do contexto. 
 
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4 Questões 
Questão 01) Classifique as orações subordinativas adverbiais destacadas: 
 
1. “Você passou na minha vida como um vadio vendaval.” 
 
2. “E, depois que a tarde nos trouxesse a lua / se o amor chegasse eu não 
resistiria.” 
 
3. “Quero que você me faça um favor, já que a gente não vai mais a se 
encontrar.” 
 
4. “E, embora eu já conheça bem os seus caminhos, me envolvo e sou tragado 
pelos seus carinhos.” 
 
5. “Onde andei não deu para ficar, porque aqui é o meu lugar.” 
 
6. “Aguardaremos, brincaremos no regato, até que nos tragam frutos.” 
 
7. Ajoelhou-se porque estava curada. 
 
8. Esforçou-se tanto quanto no dia anterior. 
 
9. Esforçou-se tanto que alcançou o seu objetivo. 
 
10. Quanto mais pensa, mais nervoso fica. 
 
11. Está no Rio desde que terminou a Faculdade. 
 
12. Ganhará um automóvel desde que termine a Faculdade. 
 
Gabarito: 
1. Comparativa 5. Locativa / causal 9. Consecutiva 
2. Temporal / Condicional 6. Temporal 10. Proporcional 
3. Causal 7. Causal 11. Temporal 
4. Concessiva 8. Comparativa 12. Condicional 
 
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Questão 2. “... e eu sou acaso um deles, conquanto tenha a memória fraca...”; a oração grifada 
traz uma ideia de: 
a) Causa 
b) Consequência 
c) Condição 
d) Conformidade 
e) Concessão 
 
 
Questão 3. No trecho “Ao tempo de Pilatos e de James Joyce, a linguagem virtual 
estava longe”. Mas, além da realidade física, da palavra impressa, ela servia de símbolo 
de identidade e da perenidade da comunicação”. 
Os termos negritados acima têm, respectivamente, a equivalência de 
a) Adversidade – causa – tempo. 
b) Consequência – tempo – adversidade. 
c) Tempo – adversidade – adição. 
d) Adição – adversidade – tempo. 
 
 
Questão 4. No texto lê-se: “A língua que falamos é um bem, se considerarmos “bens” 
“as coisas úteis ao homem”. O termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem 
o valor de um(a): 
a) Construção linguística que apresenta relação causal. 
b) Sintagma com sentido opinativo, que apresenta uma relação comparativa. 
c) Conectivo com valor de condição, pois indica uma hipótese. 
d) Vocábulo gramatical, que serve para adicionar uma ideia a outra. 
 
 
Questão 5. Encaminhar e receber mensagens é uma necessidade humana presente 
desde quando as sociedades adquiriram um relativo grau de complexidade. Assim 
que um grupo organizado de homens obteve controle sobre um território maior que 
a sua aldeia, surgiu a procura por formas de comunicação entre os indivíduos situados 
em pontos diversos. 
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A substituição de “quando” por “que” altera as informações originais do texto e 
provoca transgressão às normas gramaticais. 
( )Certo ( )Errado 
 
Comentários: 
A substituição de “quando” por que não altera as informações do texto, tampouco 
transgrede normas gramaticais, pois permanece a ideia de tempo. Assim, a questão 
está errada ao afirmar que existe transgressão. 
 
 
5 Gabarito 
 
02 E 
03 C 
04 C 
05 Errado 
 
 
Caro aluno e cara aluna, finalizamos aqui mais uma aula sobre conjunções. Muito 
obrigado por sua companhia e atenção! Espero que tenha assimilado todo esse 
conteúdo e elaborado um resumo sobre ele, isso é muito importante. Um abraço! 
 
 
Bons estudos! 
Lembre-se de que o futuro pertence aqueles que acreditam na 
beleza de seus sonhos. (Eleanor Roosevelt). 
 
Nós acreditamos e apostamos na realização dos seus objetivos. 
 
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