Buscar

História

Prévia do material em texto

• No início do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do 
XX), fortificou-se um sistema conhecido popularmente como coronelismo. 
• Este nome foi dado porque a política era controlada e comandada pelos 
coronéis (ricos fazendeiros). 
• Como a base da economia brasileira era vinculada na produção agrícola à 
custa da força do trabalho escravo, esses homens possuíam um grande 
poder, tanto financeiro quanto social. 
• Como possuíam milhares de funcionários, eles tinham em suas mãos uma 
máquina de votos, que, quando chegava a época da política era muito bem 
explorada. 
• Muitos desses trabalhadores eram impedidos de estudar, a maioria dos 
coronéis não gostavam de ver seus funcionários instruídos, porque isso 
poderia prejudicar seus interesses. 
• Então, eles aproveitavam o fato de que as pessoas eram desinformadas e 
pouco educadas para motivá-las a fazer segundo o que lhes era proposto. 
• Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de 
votação, com o objetivo de intimar os leitores e ganhar votos. 
 
• Neste acordo político, os governadores de estados não faziam 
oposição ao governo federal e ainda instruíam os participantes de 
sua base a votarem favoravelmente aos projetos do executivo. 
• O presidente da república e os governadores dos estados faziam 
acordos políticos baseados nas trocas de favores, para que desta 
forma ambos pudessem manter um governo sem nenhuma 
perturbação. 
• Os governadores que apoiassem o presidente teriam em troca a 
facilidade na hora de conseguir a liberação de verbas federais. 
• Nas eleições, os governadores usavam todos os recursos (legais e 
ilegais) para eleger deputados e senadores que iriam dar apoio e 
sustentação política ao presidente da República. 
 
• Ligados aos grandes proprietários rurais (coronéis), os 
governadores usavam o “voto de cabresto”, as fraudes eleitorais 
e compra de votos para conseguir eleger seus representantes nas 
eleições. 
• Ao presidente da República cabia o papel de não interferir na 
vida política dos estados. 
• Eles faziam vistas grossas à corrupção, ilegalidades de todo tipo 
e má administração que muitas vezes faziam parte de muitos 
governos estaduais. 
• Quando aconteceu a Revolução de 1930 e Getúlio Vargas chegou à 
presidência da República, o coronelismo foi perdendo cada vez 
mais força e deixando de existir em muitas regiões brasileiras. 
• Mesmo nos dias de hoje, depois de passados tantos anos, podemos 
ver que o coronelismo pode ser facilmente encontrado nos 
períodos eleitorais, se não com esse nome, mas sim com as 
atitudes, pois mesmo sendo crime muitos candidatos recorrem a 
compra de votos para conseguirem chegar ao poder 
 
• A política do café com leite foi uma estrutura de poder empregado 
no Brasil durante a República Velha (1889-1930). 
• Foi o predomínio político dos cafeicultores de São Paulo e 
dos fazendeiros de Minas Gerais, que se revezavam ocupando 
a presidência do país. 
• O surgimento do nome "café-com-leite" batizando tal acordo 
seria uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes 
produtores, respectivamente, de café e leite. 
• Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o preço do café 
brasileiro caiu drasticamente, o que levou os cafeicultores 
paulistas a terem uma crise de superprodução. 
• Esta fragilidade econômica de São Paulo foi decisiva para que 
Minas Gerais se unisse ao Rio Grande do Sul e à Paraíba, 
formando a chamada Aliança Liberal, a qual resultou na eleição 
do gaúcho Getúlio Vargas à presidência encerrando o ciclo da 
política café-com-leite. 
• Durante os primeiros governos republicanos, os cafeicultores que 
não participaram diretamente do golpe militar que proclamou 
a República foram descriminados. 
• Os coronéis, grandes fazendeiros, optavam por candidatos da 
política café-com-leite, e estes, além de focar suas decisões no 
sentido de proteger os negócios dos latifundiários, lhe 
concediam regalias, cargos públicos e financiamentos. 
 
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7

Continue navegando