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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Isoé Nícolas Schneider O PAPEL DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO EM FINANÇAS • Administradores e investidores sempre se deparam com oportunidades de obter taxas de retorno positivas sobre seus fundos, seja fazendo aplicações em projetos atraentes, seja recebendo juros sobre títulos ou depósitos remunerados; • O valor do dinheiro no tempo baseia-se na crença de que um real hoje vale mais do que um real a ser recebido em uma data futura qualquer; VALOR FUTURO VS VALOR PRESENTE • Os valores e decisões financeiras podem ser avaliados por meio de técnicas tanto de valor futuro quanto de valor presente; • Embora essas técnicas resultem nas mesmas decisões, o enfoque que proporcionam é diferente; VALOR FUTURO VS VALOR PRESENTE • As técnicas de valor futuro costumam medir os fluxos de caixa ao fim de um projeto; • As de valor presente medem os fluxos de caixa no início do projeto; • O valor futuro é caixa a ser recebido, o valor presente é caixa disponível imediatamente; VALOR FUTURO VS VALOR PRESENTE • Normalmente utilizamos uma linha do tempo para representar os fluxos de caixa associados a um dado investimento; • Como o dinheiro tem valor no tempo, todos os fluxos de caixa associados a um investimento, devem ser medidos no mesmo ponto do tempo. Normalmente no fim ou no princípio da duração do investimento; VALOR FUTURO VS VALOR PRESENTE • A técnica de valor futuro usa o processo de composição para determinar o valor futuro de cada fluxo de caixa no fim do prazo do investimentos e agrupa esses valores para encontrar o valor futuro do investimento; • A técnica de valor presente usa o processo de desconto para determinar o valor presente de cada fluxo de caixa no tempo zero e soma os valores obtidos para chegar ao valor do investimento hoje; PADRÕES BÁSICOS DE FLUXO DE CAIXA • Quantia única: uma soma única disponível ou a ser recebida uma data futura; • Anuidade: uma série contínua de fluxos de caixa periódicos; • Série mista: uma série de fluxos de caixa periódicos desiguais que não reflita um padrão específico qualquer; RISCO E RETORNO • Em sua acepção mais simples, risco é a chance de perda financeira; • Ativos que apresentam maior chance de perda são considerados mais arriscados do que os que trazem uma chance menor; • Quanto mais próximo da certeza estiver o retorno de um ativo, menor sua variabilidade e, em consequência, menor seu risco; RISCO E RETORNO • Fontes de risco: • Risco operacional; • Risco financeiro; • Risco de taxa de juros; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; • Risco de evento; • Risco de câmbio; • Risco de poder aquisitivo; • Risco tributário; • Risco moral RISCO E RETORNO • Retorno é o ganho ou prejuízo total que se tem com um investimento ao longo de um determinado período de tempo; RISCO E RETORNO • A percepção do risco varia entre os tomadores de decisão; • Os três tipos básicos de comportamento quanto à preferência pelo risco são: aversão ao risco, indiferença ao risco e propensão ao risco; RISCO E RETORNO • Indiferente ao risco: o retorno exigido não muda se o risco aumentar. Ou seja, mudança nenhuma de retorno seria exigida, caso houvesse um aumento de risco; • Avesso ao risco: o retorno exigido aumenta com o risco. Ou seja, exige-se retornos esperados mais elevados como compensação pelo maior risco; • Propenso ao risco: o retorno exigido diminui com o aumento do risco. Abrem mão de parte do retorno para aceitar mais risco; TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • O nível de taxa de juros age como um dispositivo regulador que controla o fluxo de fundos entre ofertantes e demandantes; • É avaliada as condições da economia, e quando necessário, toma-se medidas para aumentar ou diminuir as taxas de juros e, assim, controlar a inflação e o crescimento econômico; • De modo geral, quanto menor a taxa de juros, maior o fluxo de fundos e maior o crescimento econômico; quanto maior a taxa de juros, menores os fluxos de fundos e o crescimento econômico; TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • A taxa de juros representa o custo do dinheiro; • É a remuneração que um demandante de fundos deve pagar a um ofertante de fundos; • Quando são emprestados fundos, o custo da captação do empréstimo é a taxa de juros; • Quando os fundos são obtidos por meio de venda de uma participação patrimonial o custo para o demandante costuma ser chamado de retorno requerido; TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • Taxa de juros real • Taxa que equilibra a oferta de poupança e a demanda por fundos para investimento em um mundo perfeito, sem inflação, no qual os fornecedores e os demandantes de fundos são indiferentes ao prazo dos empréstimos e das aplicações e não possuem preferência por liquidez, e todos os resultados são conhecidos com certeza; TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • Taxa de juros nominal (retorno) • A taxa efetiva de juros cobrada pelo fornecedor de fundos e paga pelo tomador; • Difere da taxa de juros real, por dois fatores: expectativas de inflação e características de emissão (prêmio pelo risco); TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • Obrigações privadas • Dívida de longo prazo que indica que uma empresa tomou emprestada certa quantia em dinheiro e promete restituí-la no futuro sob condições definidas; • Prazo de vencimento; • Volume; • Risco; • Custo do dinheiro; TAXAS DE JUROS E AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES • Ratings
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