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Paraíba Wikipédia, a enciclopédia livre

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28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 1/24
Estado da Paraíba
Bandeira Brasão
Hino: Hino da Paraíba
Gentílico: paraibano
Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes
Rio Grande do Norte (N),
Pernambuco (S) e Ceará (O)
 - Regiões geográficas
 intermediárias
4
 - Regiões geográficas
 imediatas
15
 - Municípios 223
Capital João Pessoa
Governo
 - Governador(a) João Azevedo[1] (PSB)
 - Vice-governador(a) Lucas Ribeiro (PP)
 - Deputados federais 12
 - Deputados
estaduais 36
 - Senadores
Daniella Ribeiro (PSD)
Efraim Filho (UNIÃO)
Veneziano Vital do Rêgo
(MDB)
Área
 - Total 56 467,242 km² (21º) [2]
População
 - Censo 2022 3 974 495 hab. (13º)[3]
 - Densidade 70,39 hab./km² (8º)
Economia 2020[4]
 - PIB R$ 70.292 bilhões (19º)
 - PIB per capita R$ 17.402,13 (25º)
Indicadores 2018[5][6]
 - Esperança de vida
(2021)
74,62 anos (19º)
Brasão da Capitania da Paraíba
Paraíba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada a leste da Região
Nordeste. Seu território é dividido em 223 municípios e apresenta uma área de
56 467,242 km², sendo um pouco menor que a Croácia. Banhada a leste pelo Oceano
Atlântico, limita-se a norte com o Rio Grande do Norte, a sul com Pernambuco e a
oeste com o Ceará. Com quase quatro milhões de habitantes, a Paraíba é o 13º estado
mais populoso do Brasil. A capital e município mais populoso é João Pessoa, onde fica
a Ponta do Seixas, o ponto extremo leste das Américas.
Antes da colonização portuguesa, a Paraíba foi habitada por várias tribos indígenas.
Em 1534, foi subordinada à Capitania de Itamaracá, adquirindo autonomia política em
1574 com a criação da Capitania da Paraíba, anexada a Pernambuco em 1756 e
recuperando sua autonomia em 1799, existindo como unidade política separada desde
então. No ano de 1930, Getúlio Vargas indicou o presidente do estado (hoje
governador), João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, como vice-presidente do Brasil.
O assassinato de João Pessoa por João Duarte Dantas foi o estopim para a Revolução
de 1930 e o fim da República Velha.
A Paraíba é berço de brasileiros notórios, como Epitácio Pessoa (ex-presidente do
Brasil), Pedro Américo (pintor de renome internacional), Assis Chateaubriand (mais
conhecido por ter fundado o Museu de Arte de São Paulo e a TV Tupi), Celso Furtado
(um dos economistas mais influentes da história latino-americana), além de escritores
como Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do
Rêgo, dentre muitos.
A raiz etimológica de maior aceitação é a que considera as palavras de língua tupi pará
(rio ou mar) + aíb (ruim) + o sufixo substantivador -a, originando, desse modo, o
topônimo Paraíba, atribuído inicialmente ao principal rio da região, e que significa
"rio ruim".[8] O geógrafo e governador da capitania da Paraíba Elias Herckmans
confirma essa versão em sua obra «Descrição geral da Capitania da Paraíba», de 1639,
dizendo que os mais entendidos da língua nativa se referiam à estreita boca do canal
que dificultava ao invasor conquistar na primeira expedição e de cara visto que
bastavam duas baterias de canhão em cada margem para abater os navios
pretendentes, fora já um rochedo que havia e que aparece nos mapas antigos, mas foi
dinamitado por razões portuárias nas últimas décadas do século XX. Depois, tal
potamônimo passou a designar também a capitania, que se elevou à categoria de
província em 1822, sendo, em seguida, transformada em estado em 1889.[9]
Antes do descobrimento do Brasil, o território que hoje corresponde à Paraíba possuía
inúmeras tribos indígenas. Entre o litoral e a região do Planalto da Borborema, os
principais grupos indígenas eram os potiguaras, que habitavam em especial as
margens do rio São Domingos, atual Rio Paraíba. Entre as tribos que habitavam desde
a região da Borborema até o sertão estão os índios cariris e os ariús.[10][11]
Em 1534, o rei português D. João III divide a
colônia em capitanias hereditárias, sendo a Paraíba
subordinada à Capitania de Itamaracá, cujos limites
iam desde o rio Guaju, próximo à divisa com o atual
estado do Rio Grande do Norte, até o rio Goiana,
localizado na divisa com Pernambuco. Porém,
diferente da vizinha capitania de Pernambuco, a
situação de Itamaracá não era tranquila, devido ao
contrabando de madeira, além de peles e âmbares,
por piratas franceses.[12][13]
Na capitania se fixaram alguns conventos e igrejas,
bem como engenhos de açúcar. Um deles, o engenho Tracunhaém de propriedade de
Diogo Dias, foi destruído no ano de 1574 por indígenas potiguaras, que também
mataram seus moradores e forçaram os colonos residentes a se fixarem na Ilha de
Itamaracá, ocasionando o ataque ao engenho Tracunhaém. A repercussão por parte da
Etimologia
História
Colonização e conquista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bandeira_da_Para%C3%ADba.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_da_Para%C3%ADba.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_do_estado_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_(can%C3%A7%C3%A3o)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gent%C3%ADlico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Paraiba_in_Brazil.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Localiza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%B5es_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fronteira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_estados_brasileiros_por_n%C3%BAmero_de_munic%C3%ADpios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Munic%C3%ADpios_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_governadores_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Azevedo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_Brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_governadores_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucas_Ribeiro_(pol%C3%ADtico)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progressistas_(partido_pol%C3%ADtico)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deputado_estadual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Legislativa_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniella_Ribeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democr%C3%A1tico_(2011)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efraim_Filho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veneziano_Vital_do_R%C3%AAgo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Democr%C3%A1tico_Brasileiro_(1980)
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B3metro_quadrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_%C3%A1rea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/2022
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade_populacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_densidade_demogr%C3%A1fica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/PIB
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_PIBhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Renda_per_capita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_PIB_per_capita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperan%C3%A7a_de_vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_expectativa_de_vida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_da_Capitania_da_Para%C3%ADba.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cro%C3%A1cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano_Atl%C3%A2ntico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_da_Para%C3%ADba_por_popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponta_do_Seixas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Vice-presidente_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Duarte_Dantas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A1cio_Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Am%C3%A9rico
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Lins_do_R%C3%AAgo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etimologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_tupi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sufixo_substantivador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Top%C3%B4nimo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ge%C3%B3grafo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elias_Herckmans
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_da_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Descobrimento_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguaras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cariris
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ari%C3%BAs
https://pt.wikipedia.org/wiki/D._Jo%C3%A3o_III
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitanias_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Itamarac%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Pernambuco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82mbar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Franceses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_Dias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguara
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Itamarac%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_ao_engenho_Tracunha%C3%A9m
28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 2/24
 - Mortalidade infantil
(2021)
12,96‰ nasc. (13º)
 - Alfabetização (2010) 79,8% (25º)
 - IDH (2021) 0,698 (21º) – médio [7]
Fuso horário UTC−3
Clima Semiárido e tropical BSh, As
Cód. ISO 3166-2 BR-PB
Site governamental http://www.paraiba.pb.gov.br/
(http://www.paraiba.pb.gov.b
r/)
Interior da Fortaleza de Santa
Catarina, em Cabedelo
Frederiksstad, atual João Pessoa,
em 1638, por Frans Post
Mapa da Paraíba e do Rio Grande
do Norte, 1643
corte em Lisboa foi enorme e, para tranquilizar a situação, o rei criou a Capitania Real
da Paraíba, subordinada diretamente à Coroa Portuguesa.[12][13] Esse acontecimento
foi também o estopim da Guerra dos Potiguaras, que durou 25 anos.
Embora criada em 1574, a capitania da Paraíba só foi ocupada onze anos depois. Luís
de Brito foi nomeado para ser o governador-geral da capitania recém-criada e recebeu
do rei português a ordem de punir os responsáveis pelo ataque do engenho e fundar
uma nova cidade para abrigar a sede do governo, dando origens a cinco expedições
com o propósito de conquistar a capitania, sendo as quatro primeiras terminadas em
fracasso. Para repelir os invasores franceses, foi construído em 1584 o forte de São
Tiago, na margem direita do rio Paraíba.[12][13]
A quinta expedição foi comandada por Martim Leitão, ouvidor-geral de Olinda,
contando também com a participação de Frutuoso Barbosa e João Tavares. À época, o
litoral paraibano era habitado pelos índios potiguaras, tendo como principais rivais os
tabajaras, comandados por Piragibe e originários do médio São Francisco e que, devido
a secas que assolavam a região, deslocaram-se para as proximidades do litoral da
Paraíba. Os tabajaras se juntaram aos colonos portugueses e, oferecendo-lhes apoio
militar, conseguiram expulsar os índios potiguaras, acontecendo assim a conquista da
Paraíba e sendo fundada, em 5 de agosto de 1585, a cidade de Nossa Senhora das
Neves.[12][13]
Em 10 de janeiro de 1586, tem-se registro a primeira sesmaria da Paraíba, que se
localizava próximo à foz do rio homônimo. Na margem direita da foz desse rio, foi
construído, no mesmo ano, a Fortaleza de Santa Catarina, para efetivar assim a
colonização da Paraíba e garantir o controle das terras.[12]
A primeira aparição dos holandeses em terras paraibanas aconteceu em 20 de junho de 1625.[14] Após
expulsão dos holandeses de Salvador a 1.º de maio, no caminho de volta a Amsterdã, o almirante
Boudewijn Hendricksz desembarcou seus navios em Baía da Traição para tratar os enfermos[15] e enterrar
700 mortos.[14] Logo que chegou, Hendricksz tratou de fazer aliança com os potiguares, prometendo-lhes
proteção em troca de serviços contra os portugueses.[14] Tão cedo soube do aporte dos holandeses, o
governador-geral paraibano, Antônio de Albuquerque, enviou tropas para expulsar os invasores.
Comandados por Francisco Coelho de Carvalho, com gente da Capitania da Paraíba e da Capitania de
Pernambuco, e por Antônio de Albuquerque de Melo, com gente da Capitania do Rio Grande, totalizando
sete companhias de emboscadas, e auxiliados por 300 índios, os portugueses repeliram os holandeses em 1.º de agosto.[16] Na batalha
sangrenta, os índios potiguares aliados dos holandeses foram exterminados, na morte de 600 a milhares entre homens, mulheres e
crianças.[14][16] Derrotado, Hendricksz partiu da Paraíba rumo a Porto Rico.
Em 5 de dezembro de 1632, 1,6 mil batavos chegaram à Paraíba, comandados por Callenfels. Ocorreu um
verdadeiro tiroteio e os holandeses ergueram trincheiras em frente ao forte de Santa Catarina, mesmo
assim foram derrotados, após a chegada de homens enviados pelo governador-geral à cidade de Nossa
Senhora das Neves. Os brasileiros também tentaram construir uma trincheira em frente ao mesmo forte,
mas logo enfrentaram resistência holandesa. Sem capacidade de vencer, os invasores se retiraram do local
e fugiram para Pernambuco. Os invasores holandeses decidiram ir em direção ao Rio Grande do Norte e
atacá-lo, contudo, tal ataque foi impedido. Os invasores voltaram para a Paraíba para atacar o Forte de
Santo Antônio, porém desistiram devido à construção de uma trincheira nesse forte, seguindo
diretamente para Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.[17][18]
Em 25 de novembro de 1634, ocorreuuma nova tentativa de ataque com a chegada de uma esquadra de
29 navios à costa paraibana e, no dia 4 de dezembro, os invasores chegaram ao norte do Jaguaribe, onde
prenderam o governador (que conseguiu escapar mais tarde) e mais dois brasileiros. No dia seguinte, já
em direção a Cabedelo, os batavos foram conseguindo se fortificar. Enquanto várias propriedades eram
furtadas por Callabar, Antônio de Albuquerque Maranhão, filho de Jerônimo de Albuquerque Maranhão
(que conquistou o Maranhão no início do século XVII) enviou à Paraíba vários combatentes para repelir
os holandeses, contando com ajudas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Mesmo com a chegada com
conde Bagnuolo para tentar ajudar os paraibanos, estes já se encontravam muito enfraquecidos, razão
pelo qual entregaram os fortes de Santa Catarina e Santo Antônio. O conde decidiu abandonar a Paraíba e
fugiu para Pernambuco.[17]
As tropas comandadas por Antônio de Albuquerque, contando com apoio da população local, tentaram
fundar o Arraial do Engenho Velho. Os holandeses se dirigiram então à cidade de Filipeia de Nossa
Senhora das Neves, em busca de Antônio de Albuquerque, que não foi localizado, e encontraram a cidade
praticamente abandonada e vazia. Somente algum tempo depois, o comandante e líder das tropas
holandesas encontrou Duarte Gomes, que foi preso por Antônio de Albuquerque e mandado em direção
ao Arraial do Bom Jesus, sendo posteriormente libertado pelos invasores. A população local ainda possuía o desejo de expulsar todos os
holandeses de suas terras. Em duas tentativas, ambas sob a liderança de André Vidal de Negreiros, os paraibanos conseguiram,
primeiramente, vencer os invasores, no engenho do Espírito Santo e, em outra tentativa, novos homens foram contratados e treinados para
Invasão holandesa
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_do_Rio_Grande
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28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 3/24
Mapa da Paraíba em 1698
José Peregrino, um dos mártires da Revolução
Pernambucana, foi enforcado e esquartejado
com dezenove anos incompletos, e sua cabeça e
suas mãos foram enviadas à Paraíba. Óleo sobre
tela de Antônio Parreiras, no Palácio da
Redenção.
poder repelir os holandeses. Em Timbiri, os paraibanos se reuniram e caminharam em direção ao engenho de Santo André, local em que
foram atacados pelas tropas de Paulo Linge. Depois de vários combates e lutas, mais de oitenta paraibanos foram dizimados, incluindo o
capitão Francisco Leitão.[17]
Após o contexto das invasões holandesas, a economia canavieira se viu arrasada. As plantações de cana-
de-açúcar no litoral foram incendiadas, fazendo com que a produção do açúcar diminuísse
consideravelmente. Nos dez anos seguintes, os governantes da Paraíba não conseguiram recuperar a
economia canavieira. Até 1670, a ocupação do espaço paraibano se restringia apenas ao litoral. A partir de
então deu-se início à ocupação do interior, em duas direções: uma do litoral ao sertão, comandada pela
família Oliveira Ledo, responsável pela fundação de vários povoados, hoje municípios; outra, mais
importante, partia do sertão do São Francisco, na Bahia, e prosseguiu na direção norte, chegando ao
interior paraibano.[19]
Na conquista do interior houve ainda a participação de bandeirantes, comandados por Domingos Jorge
Velho. A colonização interiorana foi marcada ainda por conflitos, como a Guerra dos Bárbaros, entre os
colonos e os principais grupos indígenas que habitavam a região, como os caicós, os icós, os janduís e
sucurus, bem como pela escravidão e massacres de algumas dessas tribos.[19][20]
A conquista do interior também foi realizada por meio das missões de catequese, que objetivavam, principalmente, a catequização dos índios.
Entre os principais missionários, um dos mais importantes é o sacerdote Martim Nantes, fundador da vila de Pilar.[21] Outros nomes que
também tiveram importância no projeto de conquista e colonização do interior foram o Luís Soares e Elias Herckmans, este último que,
juntamente com Manuel Rodrigues, estabeleceu-se na região em busca de minas de ouro, principalmente na Serra da Borborema, além de
Francisco Dias D’Ávila, fundador da Casa da Torre.[22]
Em 1º de janeiro de 1756, a capitania da Paraíba foi extinta e anexada a Pernambuco, tornando-se novamente independente em 11 de janeiro
de 1799.[23] Em 1818, a porção norte do território paraibano foi desmembrada, através de Carta Régia, e formou o território que viria a ser o
atual estado do Rio Grande do Norte.[24]
Ao longo de sua história, a Paraíba participou de várias revoltas. No período colonial, destaca-
se a Revolução Pernambucana de 1817, que surgiu baseada na independência dos Estados
Unidos e nos ideais da Revolução Francesa, com o objetivo de tornar o Brasil um país
independente. De Pernambuco, a revolução se espalhou por todo o Nordeste. Na Paraíba, o
movimento entrou por Itabaiana e seguiu em direção a Areia, estendendo-se por diversas
outras localidades do agreste, sertão e litoral. Participaram Amaro Gomes Coutinho, Francisco
José da Silveira, José Peregrino, Padre Antônio Pereira, Inácio de Albuquerque Maranhão,
entre outros revoltosos. O desfecho do movimento não obteve êxito, contudo a luta pelaindependência prosseguiu. Os cinco anos seguintes (1818-1822) foram marcados por
acirramentos entre duas facções rivais, os cajás, revolucionários, também chamados de
patriotas, e os carambolas (realistas), contrarrevolucionários.[25]
Em 1822, o Brasil se torna independente de Portugal e a Paraíba se torna uma província do
império brasileiro e D. Pedro I é proclamado imperador do país. Dois anos depois, a Paraíba se
envolve na Confederação do Equador, que teve início em Pernambuco e representou a
principal reação contra a tendência monarquista e a política centralizadora de D. Pedro I esboçada na primeira constituição brasileira,
outorgada em março de 1824. Seu principal líder foi o frei Joaquim do Amor Divino Caneca, apelidado de Frei Caneca, que de Recife se
deslocou a Itabaiana e se juntou ao areiense Félix Antônio. De lá, percorreram partes da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará,
em defesa dos seus ideais federalistas e nacionalistas. Do Ceará, foram mandados para Recife para serem fuzilados, mas apenas Frei Caneca
acabou morto pelas tropas imperiais, enquanto Félix Antônio conseguiu fugir.[25]
Entre o final de 1848 e 1849, ocorreu, sem sucesso, a Revolta Praieira, cujo palco foi novamente Pernambuco. Durou cerca de cinco meses,
tendo seus ideais inspirados pelas revoluções ocorridas em 1848 na Europa. A Revolta Praieira chegou à Paraíba em fevereiro de 1849,
liderada por Maximiano Machado e Borges da Fonseca, e reivindicava várias reformas sociais e econômicas, como a divisão latifundiária, a
instalação de um regime democrático e a liberdade de imprensa.[25] Três anos depois, em 1851, a Paraíba, juntamente com suas províncias
vizinhas, envolveu-se em mais uma revolta, intitulada Ronco da Abelha, que objetivava controlar os trabalhadores livres, na época da
diminuição do tráfico de escravos. Entre os meses de outubro e dezembro de 1874, participou da Revolta do Quebra-Quilos, ocorrida após a
substituição do sistema de pesos e medidas vigente no país; a revolta na Paraíba teve como principal palco localidades do agreste e foi
caracterizada por diversos atos de violência, ao mesmo tempo em que era desencadeada a questão religiosa. A Paraíba participou ainda da
Guerra do Paraguai, com um efetivo de três mil homens.[26]
Em 1860 a Paraíba tinha uma população de aproximadamente 212 mil habitantes e sofria com sérios problemas de saúde pública e
epidemias de doenças, como cólera e febre amarela, sendo uma das principais causas o precário abastecimento de água. Em 1877, a província
é atingida por uma grande seca, a mais grave da história, acentuando a pobreza e provocando consequentemente uma migração populacional
do interior para o litoral.[26]
Em novembro de 1889, após a queda do regime monárquico e a consequente instituição da república no Brasil, a Paraíba, assim como as
outras províncias, transforma-se em estado da federação. Venâncio Neiva foi o primeiro presidente (hoje governador) do estado, entre 1889 e
1891, quando foi deposto, assumindo em seu lugar um triunvirato, que governou até a nomeação, pelo presidente Floriano Peixoto, de Álvaro
Conquista do interior e autonomia
Movimentos liberais e império
República
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_governativa_paraibana_de_1891
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floriano_Peixoto
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 4/24
Mapa do Território de Princesa, que
compreendia os atuais municípios de
Princesa Isabel, São José de Princesa,
Manaíra, Tavares, Juru e Água Branca[32]
João Pessoa Cavalcanti de
Albuquerque, presidente do
estado da Paraíba entre
1928 e 1930, ano em que foi
assassinado
Mausoléu de João Pessoa, onde
estão restos mortais do ex-
presidente da Paraíba desde 1997
Machado, do Partido Social Nacionalista (PSN), para o governo estadual.[27][28] Este partido governou a Paraíba até 1908, quando venceu as
eleições daquele ano o Partido Republicano Conservador (PRC), que esteve à frente do executivo paraibano até o fim da República Velha, em
1930.
Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia da Paraíba entrou em crise, principalmente devido à queda nas
exportações do algodão, um dos principais produtos agrícolas do estado.[27][29] Na eleição presidencial de abril de 1919, vence o candidato
Epitácio Pessoa, que naquele momento se encontrava na França, chefiando a delegação do Brasil na Conferência da Paz de Paris. Retornando
ao Brasil, foi empossado na Presidência em 28 de julho de 1919, estando à frente do Executivo federal até 15 de novembro de 1922. Foi
durante seu governo que o Brasil comemorou seu primeiro centenário de independência.[30][31]
Entre os dias 5 e 12 de fevereiro de 1926, a Coluna Prestes, comandada por Luís Carlos Prestes,
Miguel Costa e Juarez Távora, adentra o território da Paraíba, percorrendo cidades do sertão,
dentre elas Piancó onde, no dia 9 de fevereiro, o grupo enfrentou resistência da população, sob a
liderança dopadre Aristides Ferreira da Cruz, chefe político local e morto durante os confrontos,
tornando-se um dos Mártires de Piancó.[33][34] Nessa mesma época, o estado também teve
destaque no cangaço, tendo Antônio Silvino, Chico Pereira e Virgulino Ferreira da Silva (o
Lampião) como líderes de bandos que atuaram em Piancó e nas localidades de Cajazeiras,
Guarabira e Sousa.[35]
Em 1928, assume a governo da Paraíba o sobrinho do ex-presidente da República Epitácio Pessoa,
João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Em seu governo, grupos de cangaceiros que atuavam no
interior do estado foram perseguidos e as oligarquias foram combatidas, fato que gerou
descontentamento aos coronéis latifundiários locais, sendo o principal deles José Pereira Lima,
líder político na região do atual município de Princesa Isabel. Com a invasão da Vila do Teixeira
pela polícia paraibana e a iminente invasão a Princesa Isabel, o coronel José Pereira estabeleceu o
Território de Princesa, proclamando sua independência da Paraíba. O novo território, subordinado
diretamente ao governo federal, foi estabelecido em 28 de fevereiro de 1930.[36] No dia seguinte,
ocorreria a eleição nacional para a Presidência da República, que tinha João Pessoa como candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio
Vargas, com o apoio da Aliança Liberal, criada pela Paraíba junto com Minas Gerais e Rio Grande do Sul no ano anterior. A chapa, porém, foi
derrotada por Júlio Prestes e Vital Soares.[37]
Em 26 de julho de 1930, em uma confeitaria de Recife, João Pessoa é assassinado por João Duarte Dantas,
assumindo, em seu lugar Álvaro Pereira de Carvalho. A morte de João Pessoa, um dos estopins da Revolução de
1930, gerou grande comoção nacional[29][38][39][40] e provocou o enfraquecimento do movimento armado no
Território de Princesa, que voltou a fazer parte da Paraíba em 11 de agosto de 1930,[36] quatro dias após o corpo
do ex-presidente João Pessoa ser sepultado na cidade do Rio de Janeiro. Em 4 de setembro seguinte, a capital
estadual passou a se chamar João Pessoa e, três semanas depois, é adotada a atual bandeira da Paraíba.[41][42]
Já em 3 de outubro, eclode um movimento revolucionário que culminaria na ascensão de Vargas ao poder, com
a instituição de um governo provisório. A partir deste período até a promulgação da Constituição de 1946, o
estado foi governado por dez interventores federais, sendo o primeiro Antenor de França Navarro (1930-1932)
e o último José Gomes da Silva (1946-1947).[43] Somente em janeiro de 1947, a Paraíba volta a realizar eleições
diretas para governador, saindo vitorioso o candidato Osvaldo Trigueiro (1947-1951).[44]
A Paraíba teve participação, já na década de 1960, do golpe militar de 1964, que depôs João Goulart, o Jango,
do poder, quando o estado era governado por Pedro Gondim, aliado de Jango. Com a instalação de uma
ditadura militar, diversos opositores foram presos, exilados, torturados ou mortos, sendo anistiados somente
no final da década de 1970, com o processo de abertura política. Pedro Gondim teve seu mandato cassado e
direitos políticos suspensos por dez anos,[45] assumindo no lugar João Agripino Filho (1966-1971), que foi
sucedido por Ernâni Sátiro (1971-1975), Ivan Bichara (1975-1979) e Tarcísio Burity (1979-1983), todos eleitos
indiretamente, sendo os dois primeiros pela Assembleia Legislativa e o último através de um colégio eleitoral,
sucedido pelo vice-governador Clóvis Cavalcanti em 1982 e 1983, ano em que ocorreu a eleição de Wilson Braga, de forma direta.[43]
Burity voltou ao governo da Paraíba entre 1987 e 1991, sendo sucedido por Ronaldo Cunha Lima.[43] Seu
vice, Cícero Lucena, assumiu em 1994 com a renúncia do titular para se candidatar ao Senado.[46] Nas
eleições daquele ano, foi eleito o candidato Antônio Mariz, empossado em janeiro de 1995. No entanto,
seu governo durou por pouco mais de oito meses, pois faleceu no exercício do seu mandato, vítima de
uma parada cardiorrespiratória, assumindo em seu lugar o vice José Maranhão.[47][48] Em 1997, o corpo
do ex-presidente João Pessoa é transferido do Rio de Janeiro para a capital paraibana, sendo sepultado
em um mausoléu construído pelo governo estadual entre o Palácio da Redenção e a Faculdade de Direito
da Paraíba.[49] Maranhão foi reeleito em 1999 com votação bastante expressiva, superior a 80%, e
governou até 2002, quando saiu para se candidatar ao Senado, obtendo êxito.[50] Seu vice de chapa,
Roberto Paulino, concluiu o mandato, sem conseguir se reeleger.[51]
Cássio Cunha Lima, filho de Ronaldo Cunha Lima, foi empossado em 2003 e reeleito em 2006 para um
segundo mandato[52][53] que, no entanto, foi interrompido em 2009, após ter sua cassação confirmada
em definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, o segundo colocado nas eleições de 2006,
José Maranhão, foi reconduzido ao governo da Paraíba.[54] Em 2010, o ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho vence Maranhão e se
torna governador do estado em 2011, reelegendo-se em 2014 em segundo turno, contra o ex-governador Cássio Cunha Lima.[55] Entre 2012 e
2017, a Paraíba enfrentaria a maior seca de sua história recente, que colocou mais de 90% dos municípios paraibanos em situação de
emergência e provocou impactos tanto na agropecuária quanto no abastecimento de água,[56] levando algumas cidades ao colapso hídrico.[57]
Em 2017, após anos em obras, o eixo leste da transposição do Rio São Francisco chega à Paraíba, pelo município de Monteiro.[58] Em 2018,
João Azevêdo é eleito em primeiro turno,[59] obtendo sua reeleição no segundo turno das eleições estaduais de 2022.[60]
Geografia
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 5/24
Ponta do Seixas, o ponto mais
oriental das Américas, em João
Pessoa
Pico do Jabre, o ponto mais alto do
território paraibano, em Matureia
Curso do Rio Paraíba em Cabedelo,
próximo à sua foz no Oceano Atlântico
Píer do Açude São Gonçalo em
Sousa, que possui capacidade para
represar 40 582 277 m³ de água[68]
A Paraíba está localizada a leste da Região Nordeste do Brasil, fazendo divisa com os estados do Rio
Grande do Norte (norte), de Pernambuco (sul) e do Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a leste).[61] A
distância linear entre seus pontos extremos é de 263 quilômetros no sentido norte-sul e de 443
quilômetros no sentido leste-oeste.[62] O ponto mais a leste da Paraíba, a Ponta do Seixas, em João
Pessoa, é também o ponto mais oriental do Brasil e da América.[61] Sua área territorial é de
56 467,242 km²,[1] sendo um dos menores estados do país.
O relevo da Paraíba varia desde planícies no litoral a depressões no sertão. No litoral há a planície
litorânea e, no restante da zona da mata, os tabuleiros, formados a partir de acúmulos de terras que
descem de localidades mais altas. No agreste, o relevo é formado por depressões situadas entre os
tabuleiros e o Planalto da Borborema, com altitudes entre trezentos e oitocentos metros. Por último, no
sertão, há a Depressão Sertaneja, a partir da Serra da Viração.[62]
Mais da metade do território paraibano é dominado por rochas muito antigas e resistentes formadas
durante o período Pré-Cambriano, há mais de 2,5 bilhões de anos.[63] Desse período também se
formaram alguns sítios arqueológicos do estado, como a Pedra do Ingá. Na Serra do Teixeira está
localizado o Pico do Jabre, o ponto culminante da Paraíba com uma altitude de 1 208 metros acima do
nível do mar.[64] Outros pontos acima dos 1 000 m são as serras da Paula (1 147 m), Tabaquino (1 120 m),
Pesa (1 084 m) e Cariris Velho (1 070 m).[62]
Existem dezesseis classes de solo na Paraíba, sendo as principais os solos litólicos e os bruno não cálcicos, que constituem 39,11% e 25,95%
da superfície estadual, respectivamente, seguido pelos solos podzólicos vermelho amarelo eutróficos (14,36%).[65] Na nova classificação os
solos litólicos são chamados de neossolos e os demais os luvissolos.[66] As demais classes são: regossolo (4,77%), solonetz solodizado
(3,98%), vertissolo (3,39%), solos aluviais (3,38%), areia quatzosa (1,17%), planossolo (0,86%); cambissolo (0,84%), latossolo (0,6%), terra
roxa estruturada (0,54%), podzol hidromórfico (0,49%), solo indiscriminado de mangue (0,26%), afloramento de rocha (0,26%) e gleissolo
(0,04%).[65]
No Brasil, a Paraíba encontra-se inserida na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental.[67]
Em se tratando apenas das bacias hidrográficas do estado, a Paraíba é abrangida por um conjunto de
onze bacias, sendo a maior de todas a do rio Piranhas, que cobre 26 047,99 km² de área e é formada
pelas sub-bacias hidrográficas do rio Piancó (9 424,75 km²), do Médio Piranhas (4 461,48 km²), do
rio Seridó (3 442,36 km²), do rio do Peixe (3 420,84 km²), do rio Espinharas (2 981,60 km²) e do
Alto Piranhas (2 588,45 km²). A segunda maior bacia é a do Rio Paraíba, com uma área de
20 071,83 km² e formada pelas sub-bacias do Alto Paraíba (6 717,39 km²), do Rio Taperoá
(5 666,38 km²), do Baixo Paraíba (3 925,40 km²) e do Médio Paraíba (3 760,65 km²). As demais
bacias hidrográficas da Paraíba são as dos rios Mamanguape (3 522,69 km²), Curimataú
(3 313,58 km²), Jacu (977,31 km²), Camaratuba (637,16 km²), Gramame (589,38 km²), Abiaí
(585,51 km²), Miriri (436,19 km²), Guaju (152,62 km²) e Trairi (16,08 km²).[62]
Alguns rios da Paraíba nascem em serras do Planalto da Borborema e deságuam no litoral do estado,
sendo o principal o Rio Paraíba, que nasce na Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, percorrendo
cerca de 360 quilômetros até desaguar no mar, destacando-se também os rios Curimataú e Mamanguape.
Outros têm sua nascente no sertão e sua foz no litoral do Rio Grande do Norte; o principal é o rio
Piranhas, o mais importante do sertão paraibano, que tem como principais afluentes os rios do Peixe,
Piancó e o Espinharas, tendo sua nascente na Serra do Bongá, próximo à divisa da Paraíba com o Ceará, e
deságua em Macau, no litoral norte-riograndense, sendo aproveitável para a irrigação em parte do seu
curso.[63]
Os dois maiores reservatórios da Paraíba são Coremas (744 144 694 m³) e Mãe-d'Água (545 017 499 m³),
ambos em Coremas e formadores do Açude Coremas–Mãe d'Água. Outros reservatórios, com capacidade
igual ou superior a 50 000 000 m³ são: Epitácio Bessoa, em Boqueirão (466 525 964 m³); Engenheiro
Ávidos, em Cajazeiras e São José de Piranhas (293 617 376 m³), Argemiro de Figueiredo ou Acauã, em
Itatuba (253 000 000 m³); Saco, em Nova Olinda (97 488 089 m³); Lagoa do Arroz, em Cajazeiras e Bom Jesus (80 388 537 m³); Cachoeira
dos Cegos, em Catingueira (71 887 047 m³); Jenipapeiro ou Buiú, em Olho d'Água (70 757 250 m³); Cordeiro, em Congo (69 965 945 m³);
Araçagi, no município homônimo (63 289 037 m³); Gramame-Mamuaba, em Conde (56 937 000 m³) e Capoeira, em Santa Terezinha
(53 450 000 m³).[68]
Com quase 98% do seu território está incluído no Polígono das Secas,[69][70] a maior parte da Paraíba apresenta clima semiárido, com
índices pluviométricos variando de 300 mm nas regiões do Cariri/Curimataú (região central) a 900 mm no oeste do estado, chegando a
ultrapassar esse valor em pequenas áreas. As chuvas se concentram meses do primeiro semestre, com pico em março e abril, sendo que, em
alguns anos, há uma redução nos volumes pluviométricos, caracterizando as secas.[71]
Por outro lado, no litoral e no agreste, a época mais chuvosa compreende os meses de abril a julho, com índices que superam 1 200 mm/ano
no litoral, chegandoa 1 900 mm em algumas áreas. No agreste, área de transição entre o litoral e o sertão, esse índice é superior aos 700 mm,
chegando a 1 200 mm na região do brejo.[71] Em todo o estado, o trimestre de outubro a dezembro, parte da época mais seca do ano, é o mais
quente, enquanto o trimestre de junho a agosto é o mais frio.[71] Nessa época, é comum que cidades das regiões agreste, brejo e Cariri,
situadas no Planalto da Borborema, cheguem a registrar temperaturas abaixo de 20 °C ou até mesmo 15 °C ou menos.[72]
Relevo e solos
Hidrografia
Clima
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28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Mapa climático da Paraíba segundo
Köppen-Geiger
Cabaceiras, no Cariri paraibano, é o
município onde menos chove no
país[73]
Parque Estadual da Pedra da Boca,
no município de Araruna
Crescimento populacional
Censo Pop. %±
1872 376 226
1890 457 232 21,5%
1900 490 784 7,3%
1920 961 106 95,8%
1940 1 422 282 48,0%
1950 1 713 529 20,5%
1960 2 018 023 17,8%
1970 2 445 419 21,2%
1980 2 810 032 14,9%
1991 3 200 667 13,9%
2000 3 439 344 7,5%
2010 3 766 528 9,5%
2022 3 974 495 5,5%
Censos demográficos do IBGE[77][3]
Densidade demográfica dos municípios da Paraíba em
2010 (hab/km²)
 0-25
 25-50
 50-100
 100-150
 150-200
 200-300
 300-400
 400-500
 > 500
Areia, no brejo, é a cidade mais fria do estado, enquanto Patos, no
sertão, é a mais quente.[74] Em Monteiro, no Cariri, o Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) registrou uma mínima de
7,7 °C no dia 28 de julho de 1976, sendo este o recorde absoluto
de menor temperatura no estado.[75]
A vegetação da Paraíba muda dependendo da região do estado.
No litoral, predominam os tabuleiros, com manguezais e espécies
da Mata Atlântica, enquanto no sertão, especialmente após a
formação do Planalto da Borborema, predomina a caatinga, típica
do clima semiárido. Na flora, algumas das espécies mais
encontradas são a baraúna, o batiputá, a mangabeira, o
mandacaru, a peroba, a sucupira e xique-xique.[63][69] Em virtude
da remoção da cobertura vegetal ou da caça, de uma lista de 46
espécies ameaçadas de extinção na Paraíba, conforme estudo da Superintendência de Administração do
Meio Ambiente (SUDEMA), cerca de 25 têm (ou tinham) seu habitat na zona da mata.[76]
Em 2010, a Paraíba possuía 37 unidades de conservação, sendo dezesseis estaduais, sete delas federais e
administradas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
são: Área de Preservação Permanente Mata do Buraquinho (em João Pessoa), a Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape
(Mamanguape), a Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (em Cabedelo), Reserva Ecológica Guaribas (Mamanguape), a Reserva
Extrativista Acaú–Goiana (nos municípios paraibanos de Caaporã e Pitimbu, além de Goiana, em Pernambuco), a Terra Indígena Jacaré de
São Domingos (Baía da Traição) e a Terra Indígena Potiguara (nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto). Além destas,
existem nove reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), dos quais sete sob jurisdição federal e duas sob jurisdição estadual; sete
federais e cinco municipais.[62]
Segundo o censo brasileiro de 202022, a população do estado da Paraíba era de 3 974 495 habitantes,
sendo a décima terceira unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca de 2% da
população brasileira[3][78] e apresentando uma densidade demográfica de 70,39 habitantes por quilômetro
quadrado.[3][79]
Segundo o censo de 2010, a população era de 3 766528 habitantes. Desse total, 2 838 678 viviam na zona
urbana (75,37%) e 927 850 na zona rural (24,63%). Ao mesmo tempo, 1 824 379 pessoas eram do sexo
masculino (48,44%) e 1 942 149 do sexo feminino (51,56%),[80] tendo uma razão de sexo de 93,94.[81] Sua
capital, João Pessoa, com seus 723 515 habitantes, concentrava, neste mesmo ano, 19,2% da população
estadual[82] e possuía a maior densidade demográfica da Paraíba (3 421,30 hab./km²).[83] Da população
total do estado, considerando-se a nacionalidade, 3 765 131 (99,96%) eram brasileiros, sendo 3 764 722
brasileiros natos (99,95%) e 409 naturalizados brasileiros (0,01%), além de 1 397 estrangeiros (0,04%).[84]
Simultaneamente, 3 464 844 pessoas eram nascidas no próprio estado (91,99%) e os 301 684 restantes
eram de outros estados ou até mesmo do exterior (8,01%).[85][86][87]
Dos 223 municípios do estado, apenas quatro
possuíam população superior a cem mil habitantes
(João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos),
seis entre 50 e 100 mil habitantes (Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, Guarabira e
Sapé), 20 entre vinte e cinquenta mil, 56 entre dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil,
63 entre dois e cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes (Areia de Baraúnas,
Coxixola, Riacho de Santo Antônio, Quixaba, São José do Brejo do Cruz e
Parari).[88][89] Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou um crescimento populacional
9,51%, inferior às médias da região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).[90]
O Índice de Desenvolvimento Humano do estado da Paraíba é 0,722, considerado alto
conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o
último relatório, divulgado em 2019 com dados relativos a 2017, o seu valor era de
0,722, estando na 20ª colocação a nível nacional e em quarto a nível regional, sendo
superado pelos estados de Pernambuco (0,727), Rio Grande do Norte (0,731) e Ceará
(0,735), e à frente de Alagoas (0,683), Maranhão (0,687), Piauí (0,697), Sergipe
(0,702), e Bahia (0,714).[91] Considerando-se o índice da educação, seu valor é de 0,555
(24º), o índice de longevidade é de 0,783 (22º) e o de renda é 0,656 (22º).[7] A
incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 61,75% o índice de pobreza subjetiva) e o índice de Gini no mesmo ano era 0,46.[92]
Em 2009, a taxa de fecundidade era de 2,25 filhos por mulher, a décima maior do Brasil.[93]
A Região Metropolitana de João Pessoa é a primeira do estado, criada em 2003. Seis anos depois, em 2009, a região de Campina Grande foi
criada. Nos anos seguintes, o número de regiões metropolitanas que foram instituídas expandiu, sendo que em 2011 foram as de Guarabira e
Patos; em 2012 as de Barra de Santa Rosa, Cajazeiras, Esperança e Vale do Piancó; e em 2013 as de Araruna, Itabaiana, Sousa e Vale do
Mamanguape.[95][96] Ao todo são doze regiões metropolitanas.
Biodiversidade e áreas protegidas
Demografia
Regiões metropolitanas
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Jo%C3%A3o_Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Campina_Grande
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Guarabira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Patoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Barra_de_Santa_Rosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Cajazeiras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Esperan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_do_Vale_do_Pianc%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Araruna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Itabaiana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Sousa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_do_Vale_do_Mamanguape
28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 7/24
Catedral de Nossa Senhora da
Piedade, em Cajazeiras, sé
episcopal da diocese.
Regiões metropolitanas (12)
 Araruna
 Barra de Santa Rosa
 Cajazeiras
 Campina Grande
 Esperança
 Guarabira
 Itabaiana
 João Pessoa
 Patos
 Sousa
 Vale do Mamanguape
 Vale do Piancó
De acordo com o censo de 2010, a população da Paraíba é formada por católicos apostólicos romanos
(76,958%), protestantes (15,16%), espíritas (0,615%), testemunhas de Jeová (0,467%), católicos
apostólicos brasileiros (0,219%), mórmons (0,113%), católicos ortodoxos (0,052%), candomblecistas
(0,035%), umbandistas (0,029%), esotéricos (0,023%), judaístas (0,017%), religiosos orientais (0,014%),
tradições indígenas (0,010%), espiritualistas (0,004%), islâmicos (0,002%), hinduístas (0,002%) e
religiosos afro-brasileiros (0,001%), além de outras religiosidades. Havia também os sem religião
(5,661%), dentre os quais ateus (0,106%) e agnósticos (0,046%); pessoas com religião indeterminada
e/ou múltiplo pertencimento (0,154%); os que não souberam (0,154%) e não declararam (0,016%).[97]
Na Igreja Católica, a Paraíba pertence à Regional Nordeste II, que também abrange os estados de Alagoas,
Pernambuco e Rio Grande do Norte, e seu território está inserido na Província Eclesiástica da Paraíba,[98]
formada pela Arquidiocese da Paraíba e suas quatro dioceses sufragâneas: Cajazeiras, Campina Grande,
Guarabira e Patos.[99][100]
A Paraíba também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, entre as quais a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a
Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, as igrejas batistas, as igrejas
Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras. Como já mencionado, 15,16% da
população paraibana declararam-se evangélicos, sendo que 8,45% pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal, 3,259% às
evangélicas de missão (3,259%) e 3,451% a evangélicas não determinadas.[97]
Centro Cultural São Francisco (João Pessoa)
Igreja de São Francisco. Capela no interior da igreja, com rica
talha.
Detalhe do teto da sacristia.
Conforme dados do censo de 2010, 52,948% da população declararam-se como pardos, 39,672% como brancos, 5,611% pretos, 1,238%
amarelos e 0,517% indígenas, além dos que não declararam (0,013%).[101]
Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à miscigenação entre brancos (vindos da Europa), os indígenas locais e os negros
(vindos da África). Isso contribuiu para que a população paraibana fosse considerada como mestiça. Os pardos constituem a maioria da
população do estado e, entre eles, os principais são os caboclos, que predominam no interior e no litoral norte, enquanto nas regiões do
agreste e do Cariri (mais especificamente o centro-sul paraibano), predominam os mulatos.[103] A identidade mestiça foi reconhecida como
um grupo étnico-racial-cultural pela lei estadual N.º 8.374, de 9 de novembro de 2007, que também instituiu o Dia do Mestiço na Paraíba,
comemorado desde então no dia 27 de junho.[104] Existem também pequenas populações de cafuzos dentro do estado.[103]
Os descendentes de europeus ocupam em especial os maiores centros urbanos, bem como as regiões do brejo e alto sertão. Ao contrário do
que ocorreu em Pernambuco, na Bahia e no Maranhão, a Paraíba teve pouco destaque na cultura da cana-de-açúcar, o que fez com que pouca
oferta da mão de obra africana viesse ao local e, consequentemente, contribuiu para que apenas uma pequena parte da população atual seja
Religião
Etnias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Catedral_de_Nossa_Senhora_da_Piedade,_Cajazeiras_-_Para%C3%ADba.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cajazeiras
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PB_RegioesMetropolitanas.svg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoPessoa-ConventoSAntonio5.jpg
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pardos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brancos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pretos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelos
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Mesti%C3%A7o
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar
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28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 8/24
Baía da Traição, no litoral norte, o
quarto município mais indígena do
Brasil[102]
Palácio da Redenção, sede do governo do
estado
Casa de Epitácio Pessoa, sede da
Assembleia Legislativa da Paraíba
desde 1973[116]
formada por negros.[103] Restam, contudo, algumas poucas comunidades de quilombos espalhadas por
várias partes do estado.[105][106]
Na região litorânea, os índios potiguaras, que já chegaram a ocupar grande parte da costa litorânea do
Nordeste, desde o Maranhão até Pernambuco, ocupam uma área de apenas 33 mil hectares de terra nos
municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto.[107][108] Os índios tabajaras, que outrora foram
milhares, restam pouco menos de mil deles, distribuídos pela microrregiões de João Pessoa e do Litoral
Sul.[109][110]De acordo com dados do "Mapa da Violência 2012", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da
Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 10,8 em 1980, subiu para para 33,8 em 2009 (ficando acima da média
nacional, que era de 27,0). Nos mesmos anos, o número de homicídios subiu de 519 para 1 269. Em geral, a Paraíba subiu catorze posições no
ranking nacional dos estados e Distrito Federal por taxa de homicídios, passando da vigésima posição em 2000 para a sexta em 2010. João
Pessoa e região metropolitana possuíam taxas quase duas vezes maiores que a do estado (64,3), enquanto que, no interior, o mesmo era
menor que a média estadual (21,2).[111]
Em 2000, os dois municípios mais populosos da Paraíba concentravam 67,6% dos casos de homicídios do estado, número que se reduziu
para 55% em 2010. Considerando-se todos os municípios com mais de cem mil habitantes, que em 2000 eram responsáveis por 25% do total
de homicídios, passaram, em 2010, para 35% do total do mesmo. Entre os municípios acima de 50 000 e abaixo de 100 000 habitantes,
destacam-se Cabedelo e Bayeux, que apresentaram forte crescimento nos níveis de violência. Ao mesmo tempo, a região metropolitana da
capital registrou um forte aumento de 164,2% nas taxas de homicídios, enquanto no interior do estado registrou queda de 30,4%.[111][112]
Conforme o "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os municípios paraibanos que
apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram João Pessoa (46,7), Conde (40,5), Campina Grande
(36,2), São Mamede (33,4) e São Sebastião do Umbuzeiro (33,4).[113]
A Paraíba é um estado autônomo da Federação, sendo governado por três poderes,
independentes e harmônicos entre si: o executivo, o legislativo e judiciário,[114] todos com sede
no entorno da Praça Presidente João Pessoa.[115] A atual constituição estadual foi promulgada no
dia 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas
constitucionais. São símbolos oficiais do estado a bandeira, o brasão e o hino.[114]
O Palácio da Redenção é a sede oficial do poder executivo
estadual,[117] exercido pelo governador, eleito pelo voto
popular para um mandato de quatro anos, podendo ser
reeleito para mais um mandato, em conformidade ao disposto
na Constituição federal.[114] Na Casa de Epitácio Pessoa
funciona a Assembleia Legislativa da Paraíba, a sede do
legislativo, unicameral e constituída por 36 deputados estaduais. No Congresso Nacional, a representação
paraibana é de três senadores e doze deputados federais.[118]
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), composto por 21 desembargadores, é a instância máxima do
judiciário estadual.[114] Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de
unidades chamadas de comarcas, que abrangem ou mais municípios.[119][120] De acordo com o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), a Paraíba possui mais de três milhões de eleitores, distribuídos em 68 zonas
eleitorais.[121][122]
A Paraíba é a nona unidade da federação em número de municípios, com 223, e a terceira do Nordeste (atrás apenas da Bahia e do
Piauí).[123] João Pessoa, a capital, é o município mais antigo, fundado em 1585 por carta régia. Matureia, na região da serra de Teixeira, e
Santa Cecília, no agreste, são os mais recentes, ambos emancipados em 14 de dezembro de 1995 através de lei estadual.[124]
Os municípios, por sua vez, são agrupados em quinze regiões geográficas imediatas, sendo estas incluídas em quatro regiões geográficas
intermediárias, segundo a nova divisão do IBGE vigente desde 2017. As regiões intermediárias são: Campina Grande (formada pelas regiões
imediatas de Campina Grande, Cuité-Nova Floresta, Monteiro e Sumé), João Pessoa (regiões imediatas de Guarabira, Itabaiana, João Pessoa,
Mamanguape-Rio Tinto), Patos (Catolé do Rocha-São Bento, Itaporanga, Patos, Pombal e Princesa Isabel) e Sousa-Cajazeiras (Cajazeiras e
Sousa).[125]
Na divisão vigente até 2017, o território era dividido em quatro mesorregiões (Agreste, Borborema, Mata e Sertão),[126] que se subdividiam
em 23 microrregiões: Brejo Paraibano, Cajazeiras, Campina Grande, Cariri Ocidental, Cariri Oriental, Catolé do Rocha, Curimataú Ocidental,
Curimataú Oriental, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Litoral Norte, Litoral Sul, Patos, Piancó, Sapé, Seridó
Ocidental Paraibano, Seridó Oriental Paraibano, Serra do Teixeira, Sousa e Umbuzeiro.[127]
Para outros fins, o governo da Paraíba divide o território estadual em quinze regiões geoadministrativas:[128][129] Cajazeiras, Campina
Grande, Catolé do Rocha, Cuité, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mamanguape, Monteiro, Patos, Pombal, Princesa Isabel,
Solânea (a mais recente)[130] e Sousa.
Criminalidade
Política
Subdivisões
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