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28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 1/24 Estado da Paraíba Bandeira Brasão Hino: Hino da Paraíba Gentílico: paraibano Localização - Região Nordeste - Estados limítrofes Rio Grande do Norte (N), Pernambuco (S) e Ceará (O) - Regiões geográficas intermediárias 4 - Regiões geográficas imediatas 15 - Municípios 223 Capital João Pessoa Governo - Governador(a) João Azevedo[1] (PSB) - Vice-governador(a) Lucas Ribeiro (PP) - Deputados federais 12 - Deputados estaduais 36 - Senadores Daniella Ribeiro (PSD) Efraim Filho (UNIÃO) Veneziano Vital do Rêgo (MDB) Área - Total 56 467,242 km² (21º) [2] População - Censo 2022 3 974 495 hab. (13º)[3] - Densidade 70,39 hab./km² (8º) Economia 2020[4] - PIB R$ 70.292 bilhões (19º) - PIB per capita R$ 17.402,13 (25º) Indicadores 2018[5][6] - Esperança de vida (2021) 74,62 anos (19º) Brasão da Capitania da Paraíba Paraíba Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada a leste da Região Nordeste. Seu território é dividido em 223 municípios e apresenta uma área de 56 467,242 km², sendo um pouco menor que a Croácia. Banhada a leste pelo Oceano Atlântico, limita-se a norte com o Rio Grande do Norte, a sul com Pernambuco e a oeste com o Ceará. Com quase quatro milhões de habitantes, a Paraíba é o 13º estado mais populoso do Brasil. A capital e município mais populoso é João Pessoa, onde fica a Ponta do Seixas, o ponto extremo leste das Américas. Antes da colonização portuguesa, a Paraíba foi habitada por várias tribos indígenas. Em 1534, foi subordinada à Capitania de Itamaracá, adquirindo autonomia política em 1574 com a criação da Capitania da Paraíba, anexada a Pernambuco em 1756 e recuperando sua autonomia em 1799, existindo como unidade política separada desde então. No ano de 1930, Getúlio Vargas indicou o presidente do estado (hoje governador), João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, como vice-presidente do Brasil. O assassinato de João Pessoa por João Duarte Dantas foi o estopim para a Revolução de 1930 e o fim da República Velha. A Paraíba é berço de brasileiros notórios, como Epitácio Pessoa (ex-presidente do Brasil), Pedro Américo (pintor de renome internacional), Assis Chateaubriand (mais conhecido por ter fundado o Museu de Arte de São Paulo e a TV Tupi), Celso Furtado (um dos economistas mais influentes da história latino-americana), além de escritores como Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, dentre muitos. A raiz etimológica de maior aceitação é a que considera as palavras de língua tupi pará (rio ou mar) + aíb (ruim) + o sufixo substantivador -a, originando, desse modo, o topônimo Paraíba, atribuído inicialmente ao principal rio da região, e que significa "rio ruim".[8] O geógrafo e governador da capitania da Paraíba Elias Herckmans confirma essa versão em sua obra «Descrição geral da Capitania da Paraíba», de 1639, dizendo que os mais entendidos da língua nativa se referiam à estreita boca do canal que dificultava ao invasor conquistar na primeira expedição e de cara visto que bastavam duas baterias de canhão em cada margem para abater os navios pretendentes, fora já um rochedo que havia e que aparece nos mapas antigos, mas foi dinamitado por razões portuárias nas últimas décadas do século XX. Depois, tal potamônimo passou a designar também a capitania, que se elevou à categoria de província em 1822, sendo, em seguida, transformada em estado em 1889.[9] Antes do descobrimento do Brasil, o território que hoje corresponde à Paraíba possuía inúmeras tribos indígenas. Entre o litoral e a região do Planalto da Borborema, os principais grupos indígenas eram os potiguaras, que habitavam em especial as margens do rio São Domingos, atual Rio Paraíba. Entre as tribos que habitavam desde a região da Borborema até o sertão estão os índios cariris e os ariús.[10][11] Em 1534, o rei português D. João III divide a colônia em capitanias hereditárias, sendo a Paraíba subordinada à Capitania de Itamaracá, cujos limites iam desde o rio Guaju, próximo à divisa com o atual estado do Rio Grande do Norte, até o rio Goiana, localizado na divisa com Pernambuco. Porém, diferente da vizinha capitania de Pernambuco, a situação de Itamaracá não era tranquila, devido ao contrabando de madeira, além de peles e âmbares, por piratas franceses.[12][13] Na capitania se fixaram alguns conventos e igrejas, bem como engenhos de açúcar. Um deles, o engenho Tracunhaém de propriedade de Diogo Dias, foi destruído no ano de 1574 por indígenas potiguaras, que também mataram seus moradores e forçaram os colonos residentes a se fixarem na Ilha de Itamaracá, ocasionando o ataque ao engenho Tracunhaém. A repercussão por parte da Etimologia História Colonização e conquista https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bandeira_da_Para%C3%ADba.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_da_Para%C3%ADba.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_do_estado_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_(can%C3%A7%C3%A3o) https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Gent%C3%ADlico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Paraiba_in_Brazil.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Localiza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%B5es_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Fronteira https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco https://pt.wikipedia.org/wiki/Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Oeste 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https://pt.wikipedia.org/wiki/Franceses https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_Dias https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguara https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Itamarac%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_ao_engenho_Tracunha%C3%A9m 28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 2/24 - Mortalidade infantil (2021) 12,96‰ nasc. (13º) - Alfabetização (2010) 79,8% (25º) - IDH (2021) 0,698 (21º) – médio [7] Fuso horário UTC−3 Clima Semiárido e tropical BSh, As Cód. ISO 3166-2 BR-PB Site governamental http://www.paraiba.pb.gov.br/ (http://www.paraiba.pb.gov.b r/) Interior da Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo Frederiksstad, atual João Pessoa, em 1638, por Frans Post Mapa da Paraíba e do Rio Grande do Norte, 1643 corte em Lisboa foi enorme e, para tranquilizar a situação, o rei criou a Capitania Real da Paraíba, subordinada diretamente à Coroa Portuguesa.[12][13] Esse acontecimento foi também o estopim da Guerra dos Potiguaras, que durou 25 anos. Embora criada em 1574, a capitania da Paraíba só foi ocupada onze anos depois. Luís de Brito foi nomeado para ser o governador-geral da capitania recém-criada e recebeu do rei português a ordem de punir os responsáveis pelo ataque do engenho e fundar uma nova cidade para abrigar a sede do governo, dando origens a cinco expedições com o propósito de conquistar a capitania, sendo as quatro primeiras terminadas em fracasso. Para repelir os invasores franceses, foi construído em 1584 o forte de São Tiago, na margem direita do rio Paraíba.[12][13] A quinta expedição foi comandada por Martim Leitão, ouvidor-geral de Olinda, contando também com a participação de Frutuoso Barbosa e João Tavares. À época, o litoral paraibano era habitado pelos índios potiguaras, tendo como principais rivais os tabajaras, comandados por Piragibe e originários do médio São Francisco e que, devido a secas que assolavam a região, deslocaram-se para as proximidades do litoral da Paraíba. Os tabajaras se juntaram aos colonos portugueses e, oferecendo-lhes apoio militar, conseguiram expulsar os índios potiguaras, acontecendo assim a conquista da Paraíba e sendo fundada, em 5 de agosto de 1585, a cidade de Nossa Senhora das Neves.[12][13] Em 10 de janeiro de 1586, tem-se registro a primeira sesmaria da Paraíba, que se localizava próximo à foz do rio homônimo. Na margem direita da foz desse rio, foi construído, no mesmo ano, a Fortaleza de Santa Catarina, para efetivar assim a colonização da Paraíba e garantir o controle das terras.[12] A primeira aparição dos holandeses em terras paraibanas aconteceu em 20 de junho de 1625.[14] Após expulsão dos holandeses de Salvador a 1.º de maio, no caminho de volta a Amsterdã, o almirante Boudewijn Hendricksz desembarcou seus navios em Baía da Traição para tratar os enfermos[15] e enterrar 700 mortos.[14] Logo que chegou, Hendricksz tratou de fazer aliança com os potiguares, prometendo-lhes proteção em troca de serviços contra os portugueses.[14] Tão cedo soube do aporte dos holandeses, o governador-geral paraibano, Antônio de Albuquerque, enviou tropas para expulsar os invasores. Comandados por Francisco Coelho de Carvalho, com gente da Capitania da Paraíba e da Capitania de Pernambuco, e por Antônio de Albuquerque de Melo, com gente da Capitania do Rio Grande, totalizando sete companhias de emboscadas, e auxiliados por 300 índios, os portugueses repeliram os holandeses em 1.º de agosto.[16] Na batalha sangrenta, os índios potiguares aliados dos holandeses foram exterminados, na morte de 600 a milhares entre homens, mulheres e crianças.[14][16] Derrotado, Hendricksz partiu da Paraíba rumo a Porto Rico. Em 5 de dezembro de 1632, 1,6 mil batavos chegaram à Paraíba, comandados por Callenfels. Ocorreu um verdadeiro tiroteio e os holandeses ergueram trincheiras em frente ao forte de Santa Catarina, mesmo assim foram derrotados, após a chegada de homens enviados pelo governador-geral à cidade de Nossa Senhora das Neves. Os brasileiros também tentaram construir uma trincheira em frente ao mesmo forte, mas logo enfrentaram resistência holandesa. Sem capacidade de vencer, os invasores se retiraram do local e fugiram para Pernambuco. Os invasores holandeses decidiram ir em direção ao Rio Grande do Norte e atacá-lo, contudo, tal ataque foi impedido. Os invasores voltaram para a Paraíba para atacar o Forte de Santo Antônio, porém desistiram devido à construção de uma trincheira nesse forte, seguindo diretamente para Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.[17][18] Em 25 de novembro de 1634, ocorreuuma nova tentativa de ataque com a chegada de uma esquadra de 29 navios à costa paraibana e, no dia 4 de dezembro, os invasores chegaram ao norte do Jaguaribe, onde prenderam o governador (que conseguiu escapar mais tarde) e mais dois brasileiros. No dia seguinte, já em direção a Cabedelo, os batavos foram conseguindo se fortificar. Enquanto várias propriedades eram furtadas por Callabar, Antônio de Albuquerque Maranhão, filho de Jerônimo de Albuquerque Maranhão (que conquistou o Maranhão no início do século XVII) enviou à Paraíba vários combatentes para repelir os holandeses, contando com ajudas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Mesmo com a chegada com conde Bagnuolo para tentar ajudar os paraibanos, estes já se encontravam muito enfraquecidos, razão pelo qual entregaram os fortes de Santa Catarina e Santo Antônio. O conde decidiu abandonar a Paraíba e fugiu para Pernambuco.[17] As tropas comandadas por Antônio de Albuquerque, contando com apoio da população local, tentaram fundar o Arraial do Engenho Velho. Os holandeses se dirigiram então à cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em busca de Antônio de Albuquerque, que não foi localizado, e encontraram a cidade praticamente abandonada e vazia. Somente algum tempo depois, o comandante e líder das tropas holandesas encontrou Duarte Gomes, que foi preso por Antônio de Albuquerque e mandado em direção ao Arraial do Bom Jesus, sendo posteriormente libertado pelos invasores. A população local ainda possuía o desejo de expulsar todos os holandeses de suas terras. Em duas tentativas, ambas sob a liderança de André Vidal de Negreiros, os paraibanos conseguiram, primeiramente, vencer os invasores, no engenho do Espírito Santo e, em outra tentativa, novos homens foram contratados e treinados para Invasão holandesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Mortalidade_infantil https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_mortalidade_infantil https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_alfabetiza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_IDH https://pt.wikipedia.org/wiki/Fuso_hor%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/UTC%E2%88%923 https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_semi%C3%A1rido https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_clim%C3%A1tica_de_K%C3%B6ppen-Geiger https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_3166-2:BR https://pt.wikipedia.org/wiki/Site http://www.paraiba.pb.gov.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazil_Paraiba_location_map.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:1RC_9857.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santa_Catarina_do_Cabedelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabedelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:View_of_Frederiksstad_in_Paraiba,_Brazil_1638_Frans_Post.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Frans_Post https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:George_Marcgraf_-_Mapa_da_Para%C3%ADba_e_Rio_Grande_do_Norte,_1643.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Potiguaras https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Martim_Leit%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Olinda https://pt.wikipedia.org/wiki/Frutuoso_Barbosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Tavares https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguara https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabajaras_(povo) https://pt.wikipedia.org/wiki/Piragibe https://pt.wikipedia.org/wiki/Seca https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santa_Catarina_do_Cabedelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_holandesas_no_Brasil#A_invas%C3%A3o_de_Salvador_(1624-1625) https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Amsterd%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Boudewijn_Hendricksz https://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa_da_Trai%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguaras https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Albuquerque https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Coelho_de_Carvalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Pernambuco https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_do_Rio_Grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_de_Santo_Agostinho https://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Albuquerque_Maranh%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Vidal_de_Negreiros 28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 3/24 Mapa da Paraíba em 1698 José Peregrino, um dos mártires da Revolução Pernambucana, foi enforcado e esquartejado com dezenove anos incompletos, e sua cabeça e suas mãos foram enviadas à Paraíba. Óleo sobre tela de Antônio Parreiras, no Palácio da Redenção. poder repelir os holandeses. Em Timbiri, os paraibanos se reuniram e caminharam em direção ao engenho de Santo André, local em que foram atacados pelas tropas de Paulo Linge. Depois de vários combates e lutas, mais de oitenta paraibanos foram dizimados, incluindo o capitão Francisco Leitão.[17] Após o contexto das invasões holandesas, a economia canavieira se viu arrasada. As plantações de cana- de-açúcar no litoral foram incendiadas, fazendo com que a produção do açúcar diminuísse consideravelmente. Nos dez anos seguintes, os governantes da Paraíba não conseguiram recuperar a economia canavieira. Até 1670, a ocupação do espaço paraibano se restringia apenas ao litoral. A partir de então deu-se início à ocupação do interior, em duas direções: uma do litoral ao sertão, comandada pela família Oliveira Ledo, responsável pela fundação de vários povoados, hoje municípios; outra, mais importante, partia do sertão do São Francisco, na Bahia, e prosseguiu na direção norte, chegando ao interior paraibano.[19] Na conquista do interior houve ainda a participação de bandeirantes, comandados por Domingos Jorge Velho. A colonização interiorana foi marcada ainda por conflitos, como a Guerra dos Bárbaros, entre os colonos e os principais grupos indígenas que habitavam a região, como os caicós, os icós, os janduís e sucurus, bem como pela escravidão e massacres de algumas dessas tribos.[19][20] A conquista do interior também foi realizada por meio das missões de catequese, que objetivavam, principalmente, a catequização dos índios. Entre os principais missionários, um dos mais importantes é o sacerdote Martim Nantes, fundador da vila de Pilar.[21] Outros nomes que também tiveram importância no projeto de conquista e colonização do interior foram o Luís Soares e Elias Herckmans, este último que, juntamente com Manuel Rodrigues, estabeleceu-se na região em busca de minas de ouro, principalmente na Serra da Borborema, além de Francisco Dias D’Ávila, fundador da Casa da Torre.[22] Em 1º de janeiro de 1756, a capitania da Paraíba foi extinta e anexada a Pernambuco, tornando-se novamente independente em 11 de janeiro de 1799.[23] Em 1818, a porção norte do território paraibano foi desmembrada, através de Carta Régia, e formou o território que viria a ser o atual estado do Rio Grande do Norte.[24] Ao longo de sua história, a Paraíba participou de várias revoltas. No período colonial, destaca- se a Revolução Pernambucana de 1817, que surgiu baseada na independência dos Estados Unidos e nos ideais da Revolução Francesa, com o objetivo de tornar o Brasil um país independente. De Pernambuco, a revolução se espalhou por todo o Nordeste. Na Paraíba, o movimento entrou por Itabaiana e seguiu em direção a Areia, estendendo-se por diversas outras localidades do agreste, sertão e litoral. Participaram Amaro Gomes Coutinho, Francisco José da Silveira, José Peregrino, Padre Antônio Pereira, Inácio de Albuquerque Maranhão, entre outros revoltosos. O desfecho do movimento não obteve êxito, contudo a luta pelaindependência prosseguiu. Os cinco anos seguintes (1818-1822) foram marcados por acirramentos entre duas facções rivais, os cajás, revolucionários, também chamados de patriotas, e os carambolas (realistas), contrarrevolucionários.[25] Em 1822, o Brasil se torna independente de Portugal e a Paraíba se torna uma província do império brasileiro e D. Pedro I é proclamado imperador do país. Dois anos depois, a Paraíba se envolve na Confederação do Equador, que teve início em Pernambuco e representou a principal reação contra a tendência monarquista e a política centralizadora de D. Pedro I esboçada na primeira constituição brasileira, outorgada em março de 1824. Seu principal líder foi o frei Joaquim do Amor Divino Caneca, apelidado de Frei Caneca, que de Recife se deslocou a Itabaiana e se juntou ao areiense Félix Antônio. De lá, percorreram partes da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, em defesa dos seus ideais federalistas e nacionalistas. Do Ceará, foram mandados para Recife para serem fuzilados, mas apenas Frei Caneca acabou morto pelas tropas imperiais, enquanto Félix Antônio conseguiu fugir.[25] Entre o final de 1848 e 1849, ocorreu, sem sucesso, a Revolta Praieira, cujo palco foi novamente Pernambuco. Durou cerca de cinco meses, tendo seus ideais inspirados pelas revoluções ocorridas em 1848 na Europa. A Revolta Praieira chegou à Paraíba em fevereiro de 1849, liderada por Maximiano Machado e Borges da Fonseca, e reivindicava várias reformas sociais e econômicas, como a divisão latifundiária, a instalação de um regime democrático e a liberdade de imprensa.[25] Três anos depois, em 1851, a Paraíba, juntamente com suas províncias vizinhas, envolveu-se em mais uma revolta, intitulada Ronco da Abelha, que objetivava controlar os trabalhadores livres, na época da diminuição do tráfico de escravos. Entre os meses de outubro e dezembro de 1874, participou da Revolta do Quebra-Quilos, ocorrida após a substituição do sistema de pesos e medidas vigente no país; a revolta na Paraíba teve como principal palco localidades do agreste e foi caracterizada por diversos atos de violência, ao mesmo tempo em que era desencadeada a questão religiosa. A Paraíba participou ainda da Guerra do Paraguai, com um efetivo de três mil homens.[26] Em 1860 a Paraíba tinha uma população de aproximadamente 212 mil habitantes e sofria com sérios problemas de saúde pública e epidemias de doenças, como cólera e febre amarela, sendo uma das principais causas o precário abastecimento de água. Em 1877, a província é atingida por uma grande seca, a mais grave da história, acentuando a pobreza e provocando consequentemente uma migração populacional do interior para o litoral.[26] Em novembro de 1889, após a queda do regime monárquico e a consequente instituição da república no Brasil, a Paraíba, assim como as outras províncias, transforma-se em estado da federação. Venâncio Neiva foi o primeiro presidente (hoje governador) do estado, entre 1889 e 1891, quando foi deposto, assumindo em seu lugar um triunvirato, que governou até a nomeação, pelo presidente Floriano Peixoto, de Álvaro Conquista do interior e autonomia Movimentos liberais e império República https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa_da_Prov%C3%ADncia_da_Paraiba.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jos%C3%A9_Peregrino,_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana_%E2%80%93_1817.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Peregrino https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Parreiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Reden%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_Jorge_Velho https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_B%C3%A1rbaros https://pt.wikipedia.org/wiki/Caic%C3%B3s https://pt.wikipedia.org/wiki/Ic%C3%B3s https://pt.wikipedia.org/wiki/Jandu%C3%ADs https://pt.wikipedia.org/wiki/Sucurus https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilar_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Torre https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_dos_Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Itabaiana_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaro_Gomes_Coutinho https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Jos%C3%A9_da_Silveira https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Peregrino https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Ant%C3%B4nio_Pereira https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_de_Albuquerque_Maranh%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_do_Equador https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1824 https://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Caneca https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Praieira https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%B5es_de_1848 https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_de_imprensa https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_do_Ronco_da_Abelha https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_do_Quebra-Quilos https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_religiosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Paraguai https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Epidemia https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lera https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_amarela https://pt.wikipedia.org/wiki/Abastecimento_de_%C3%A1gua https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Seca https://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza https://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Ven%C3%A2ncio_Augusto_de_Magalh%C3%A3es_Neiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_governativa_paraibana_de_1891 https://pt.wikipedia.org/wiki/Floriano_Peixoto https://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Ven%C3%A2ncio_Augusto_de_Magalh%C3%A3es_Neiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_governativa_paraibana_de_1891 https://pt.wikipedia.org/wiki/Floriano_Peixoto 28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 4/24 Mapa do Território de Princesa, que compreendia os atuais municípios de Princesa Isabel, São José de Princesa, Manaíra, Tavares, Juru e Água Branca[32] João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, presidente do estado da Paraíba entre 1928 e 1930, ano em que foi assassinado Mausoléu de João Pessoa, onde estão restos mortais do ex- presidente da Paraíba desde 1997 Machado, do Partido Social Nacionalista (PSN), para o governo estadual.[27][28] Este partido governou a Paraíba até 1908, quando venceu as eleições daquele ano o Partido Republicano Conservador (PRC), que esteve à frente do executivo paraibano até o fim da República Velha, em 1930. Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia da Paraíba entrou em crise, principalmente devido à queda nas exportações do algodão, um dos principais produtos agrícolas do estado.[27][29] Na eleição presidencial de abril de 1919, vence o candidato Epitácio Pessoa, que naquele momento se encontrava na França, chefiando a delegação do Brasil na Conferência da Paz de Paris. Retornando ao Brasil, foi empossado na Presidência em 28 de julho de 1919, estando à frente do Executivo federal até 15 de novembro de 1922. Foi durante seu governo que o Brasil comemorou seu primeiro centenário de independência.[30][31] Entre os dias 5 e 12 de fevereiro de 1926, a Coluna Prestes, comandada por Luís Carlos Prestes, Miguel Costa e Juarez Távora, adentra o território da Paraíba, percorrendo cidades do sertão, dentre elas Piancó onde, no dia 9 de fevereiro, o grupo enfrentou resistência da população, sob a liderança dopadre Aristides Ferreira da Cruz, chefe político local e morto durante os confrontos, tornando-se um dos Mártires de Piancó.[33][34] Nessa mesma época, o estado também teve destaque no cangaço, tendo Antônio Silvino, Chico Pereira e Virgulino Ferreira da Silva (o Lampião) como líderes de bandos que atuaram em Piancó e nas localidades de Cajazeiras, Guarabira e Sousa.[35] Em 1928, assume a governo da Paraíba o sobrinho do ex-presidente da República Epitácio Pessoa, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Em seu governo, grupos de cangaceiros que atuavam no interior do estado foram perseguidos e as oligarquias foram combatidas, fato que gerou descontentamento aos coronéis latifundiários locais, sendo o principal deles José Pereira Lima, líder político na região do atual município de Princesa Isabel. Com a invasão da Vila do Teixeira pela polícia paraibana e a iminente invasão a Princesa Isabel, o coronel José Pereira estabeleceu o Território de Princesa, proclamando sua independência da Paraíba. O novo território, subordinado diretamente ao governo federal, foi estabelecido em 28 de fevereiro de 1930.[36] No dia seguinte, ocorreria a eleição nacional para a Presidência da República, que tinha João Pessoa como candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, com o apoio da Aliança Liberal, criada pela Paraíba junto com Minas Gerais e Rio Grande do Sul no ano anterior. A chapa, porém, foi derrotada por Júlio Prestes e Vital Soares.[37] Em 26 de julho de 1930, em uma confeitaria de Recife, João Pessoa é assassinado por João Duarte Dantas, assumindo, em seu lugar Álvaro Pereira de Carvalho. A morte de João Pessoa, um dos estopins da Revolução de 1930, gerou grande comoção nacional[29][38][39][40] e provocou o enfraquecimento do movimento armado no Território de Princesa, que voltou a fazer parte da Paraíba em 11 de agosto de 1930,[36] quatro dias após o corpo do ex-presidente João Pessoa ser sepultado na cidade do Rio de Janeiro. Em 4 de setembro seguinte, a capital estadual passou a se chamar João Pessoa e, três semanas depois, é adotada a atual bandeira da Paraíba.[41][42] Já em 3 de outubro, eclode um movimento revolucionário que culminaria na ascensão de Vargas ao poder, com a instituição de um governo provisório. A partir deste período até a promulgação da Constituição de 1946, o estado foi governado por dez interventores federais, sendo o primeiro Antenor de França Navarro (1930-1932) e o último José Gomes da Silva (1946-1947).[43] Somente em janeiro de 1947, a Paraíba volta a realizar eleições diretas para governador, saindo vitorioso o candidato Osvaldo Trigueiro (1947-1951).[44] A Paraíba teve participação, já na década de 1960, do golpe militar de 1964, que depôs João Goulart, o Jango, do poder, quando o estado era governado por Pedro Gondim, aliado de Jango. Com a instalação de uma ditadura militar, diversos opositores foram presos, exilados, torturados ou mortos, sendo anistiados somente no final da década de 1970, com o processo de abertura política. Pedro Gondim teve seu mandato cassado e direitos políticos suspensos por dez anos,[45] assumindo no lugar João Agripino Filho (1966-1971), que foi sucedido por Ernâni Sátiro (1971-1975), Ivan Bichara (1975-1979) e Tarcísio Burity (1979-1983), todos eleitos indiretamente, sendo os dois primeiros pela Assembleia Legislativa e o último através de um colégio eleitoral, sucedido pelo vice-governador Clóvis Cavalcanti em 1982 e 1983, ano em que ocorreu a eleição de Wilson Braga, de forma direta.[43] Burity voltou ao governo da Paraíba entre 1987 e 1991, sendo sucedido por Ronaldo Cunha Lima.[43] Seu vice, Cícero Lucena, assumiu em 1994 com a renúncia do titular para se candidatar ao Senado.[46] Nas eleições daquele ano, foi eleito o candidato Antônio Mariz, empossado em janeiro de 1995. No entanto, seu governo durou por pouco mais de oito meses, pois faleceu no exercício do seu mandato, vítima de uma parada cardiorrespiratória, assumindo em seu lugar o vice José Maranhão.[47][48] Em 1997, o corpo do ex-presidente João Pessoa é transferido do Rio de Janeiro para a capital paraibana, sendo sepultado em um mausoléu construído pelo governo estadual entre o Palácio da Redenção e a Faculdade de Direito da Paraíba.[49] Maranhão foi reeleito em 1999 com votação bastante expressiva, superior a 80%, e governou até 2002, quando saiu para se candidatar ao Senado, obtendo êxito.[50] Seu vice de chapa, Roberto Paulino, concluiu o mandato, sem conseguir se reeleger.[51] Cássio Cunha Lima, filho de Ronaldo Cunha Lima, foi empossado em 2003 e reeleito em 2006 para um segundo mandato[52][53] que, no entanto, foi interrompido em 2009, após ter sua cassação confirmada em definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, o segundo colocado nas eleições de 2006, José Maranhão, foi reconduzido ao governo da Paraíba.[54] Em 2010, o ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho vence Maranhão e se torna governador do estado em 2011, reelegendo-se em 2014 em segundo turno, contra o ex-governador Cássio Cunha Lima.[55] Entre 2012 e 2017, a Paraíba enfrentaria a maior seca de sua história recente, que colocou mais de 90% dos municípios paraibanos em situação de emergência e provocou impactos tanto na agropecuária quanto no abastecimento de água,[56] levando algumas cidades ao colapso hídrico.[57] Em 2017, após anos em obras, o eixo leste da transposição do Rio São Francisco chega à Paraíba, pelo município de Monteiro.[58] Em 2018, João Azevêdo é eleito em primeiro turno,[59] obtendo sua reeleição no segundo turno das eleições estaduais de 2022.[60] Geografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Territ%C3%B3rio_de_Princesa.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Princesa_Isabel_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jos%C3%A9_de_Princesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Mana%C3%ADra https://pt.wikipedia.org/wiki/Tavares_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Juru https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_Branca_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jo%C3%A3o_Pessoa_Cavalcanti_de_Albuquerque.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pessoa_Cavalcanti_de_Albuquerque https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mausol%C3%A9u_de_Jo%C3%A3o_Pessoa,_Jo%C3%A3o_Pessoa_(PB).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Nacionalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Republicano_Conservador https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial https://pt.wikipedia.org/wiki/Algod%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A3o_presidencial_no_Brasil_em_1919 https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A1cio_Pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Paz_de_Paris_(1919) 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possui capacidade para represar 40 582 277 m³ de água[68] A Paraíba está localizada a leste da Região Nordeste do Brasil, fazendo divisa com os estados do Rio Grande do Norte (norte), de Pernambuco (sul) e do Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a leste).[61] A distância linear entre seus pontos extremos é de 263 quilômetros no sentido norte-sul e de 443 quilômetros no sentido leste-oeste.[62] O ponto mais a leste da Paraíba, a Ponta do Seixas, em João Pessoa, é também o ponto mais oriental do Brasil e da América.[61] Sua área territorial é de 56 467,242 km²,[1] sendo um dos menores estados do país. O relevo da Paraíba varia desde planícies no litoral a depressões no sertão. No litoral há a planície litorânea e, no restante da zona da mata, os tabuleiros, formados a partir de acúmulos de terras que descem de localidades mais altas. No agreste, o relevo é formado por depressões situadas entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema, com altitudes entre trezentos e oitocentos metros. Por último, no sertão, há a Depressão Sertaneja, a partir da Serra da Viração.[62] Mais da metade do território paraibano é dominado por rochas muito antigas e resistentes formadas durante o período Pré-Cambriano, há mais de 2,5 bilhões de anos.[63] Desse período também se formaram alguns sítios arqueológicos do estado, como a Pedra do Ingá. Na Serra do Teixeira está localizado o Pico do Jabre, o ponto culminante da Paraíba com uma altitude de 1 208 metros acima do nível do mar.[64] Outros pontos acima dos 1 000 m são as serras da Paula (1 147 m), Tabaquino (1 120 m), Pesa (1 084 m) e Cariris Velho (1 070 m).[62] Existem dezesseis classes de solo na Paraíba, sendo as principais os solos litólicos e os bruno não cálcicos, que constituem 39,11% e 25,95% da superfície estadual, respectivamente, seguido pelos solos podzólicos vermelho amarelo eutróficos (14,36%).[65] Na nova classificação os solos litólicos são chamados de neossolos e os demais os luvissolos.[66] As demais classes são: regossolo (4,77%), solonetz solodizado (3,98%), vertissolo (3,39%), solos aluviais (3,38%), areia quatzosa (1,17%), planossolo (0,86%); cambissolo (0,84%), latossolo (0,6%), terra roxa estruturada (0,54%), podzol hidromórfico (0,49%), solo indiscriminado de mangue (0,26%), afloramento de rocha (0,26%) e gleissolo (0,04%).[65] No Brasil, a Paraíba encontra-se inserida na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental.[67] Em se tratando apenas das bacias hidrográficas do estado, a Paraíba é abrangida por um conjunto de onze bacias, sendo a maior de todas a do rio Piranhas, que cobre 26 047,99 km² de área e é formada pelas sub-bacias hidrográficas do rio Piancó (9 424,75 km²), do Médio Piranhas (4 461,48 km²), do rio Seridó (3 442,36 km²), do rio do Peixe (3 420,84 km²), do rio Espinharas (2 981,60 km²) e do Alto Piranhas (2 588,45 km²). A segunda maior bacia é a do Rio Paraíba, com uma área de 20 071,83 km² e formada pelas sub-bacias do Alto Paraíba (6 717,39 km²), do Rio Taperoá (5 666,38 km²), do Baixo Paraíba (3 925,40 km²) e do Médio Paraíba (3 760,65 km²). As demais bacias hidrográficas da Paraíba são as dos rios Mamanguape (3 522,69 km²), Curimataú (3 313,58 km²), Jacu (977,31 km²), Camaratuba (637,16 km²), Gramame (589,38 km²), Abiaí (585,51 km²), Miriri (436,19 km²), Guaju (152,62 km²) e Trairi (16,08 km²).[62] Alguns rios da Paraíba nascem em serras do Planalto da Borborema e deságuam no litoral do estado, sendo o principal o Rio Paraíba, que nasce na Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, percorrendo cerca de 360 quilômetros até desaguar no mar, destacando-se também os rios Curimataú e Mamanguape. Outros têm sua nascente no sertão e sua foz no litoral do Rio Grande do Norte; o principal é o rio Piranhas, o mais importante do sertão paraibano, que tem como principais afluentes os rios do Peixe, Piancó e o Espinharas, tendo sua nascente na Serra do Bongá, próximo à divisa da Paraíba com o Ceará, e deságua em Macau, no litoral norte-riograndense, sendo aproveitável para a irrigação em parte do seu curso.[63] Os dois maiores reservatórios da Paraíba são Coremas (744 144 694 m³) e Mãe-d'Água (545 017 499 m³), ambos em Coremas e formadores do Açude Coremas–Mãe d'Água. Outros reservatórios, com capacidade igual ou superior a 50 000 000 m³ são: Epitácio Bessoa, em Boqueirão (466 525 964 m³); Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras e São José de Piranhas (293 617 376 m³), Argemiro de Figueiredo ou Acauã, em Itatuba (253 000 000 m³); Saco, em Nova Olinda (97 488 089 m³); Lagoa do Arroz, em Cajazeiras e Bom Jesus (80 388 537 m³); Cachoeira dos Cegos, em Catingueira (71 887 047 m³); Jenipapeiro ou Buiú, em Olho d'Água (70 757 250 m³); Cordeiro, em Congo (69 965 945 m³); Araçagi, no município homônimo (63 289 037 m³); Gramame-Mamuaba, em Conde (56 937 000 m³) e Capoeira, em Santa Terezinha (53 450 000 m³).[68] Com quase 98% do seu território está incluído no Polígono das Secas,[69][70] a maior parte da Paraíba apresenta clima semiárido, com índices pluviométricos variando de 300 mm nas regiões do Cariri/Curimataú (região central) a 900 mm no oeste do estado, chegando a ultrapassar esse valor em pequenas áreas. As chuvas se concentram meses do primeiro semestre, com pico em março e abril, sendo que, em alguns anos, há uma redução nos volumes pluviométricos, caracterizando as secas.[71] Por outro lado, no litoral e no agreste, a época mais chuvosa compreende os meses de abril a julho, com índices que superam 1 200 mm/ano no litoral, chegandoa 1 900 mm em algumas áreas. No agreste, área de transição entre o litoral e o sertão, esse índice é superior aos 700 mm, chegando a 1 200 mm na região do brejo.[71] Em todo o estado, o trimestre de outubro a dezembro, parte da época mais seca do ano, é o mais quente, enquanto o trimestre de junho a agosto é o mais frio.[71] Nessa época, é comum que cidades das regiões agreste, brejo e Cariri, situadas no Planalto da Borborema, cheguem a registrar temperaturas abaixo de 20 °C ou até mesmo 15 °C ou menos.[72] Relevo e solos Hidrografia Clima https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ponta_do_Seixas.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponta_do_Seixas https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vista_do_Pico_do_Jabre_no_Municipio_de_Matureia.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_do_Jabre https://pt.wikipedia.org/wiki/Matureia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Orla_do_Rio_Para%C3%ADba,_Cabedelo_(PB).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Para%C3%ADba 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https://pt.wikipedia.org/wiki/Agreste https://pt.wikipedia.org/wiki/Agreste https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema 28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 6/24 Mapa climático da Paraíba segundo Köppen-Geiger Cabaceiras, no Cariri paraibano, é o município onde menos chove no país[73] Parque Estadual da Pedra da Boca, no município de Araruna Crescimento populacional Censo Pop. %± 1872 376 226 1890 457 232 21,5% 1900 490 784 7,3% 1920 961 106 95,8% 1940 1 422 282 48,0% 1950 1 713 529 20,5% 1960 2 018 023 17,8% 1970 2 445 419 21,2% 1980 2 810 032 14,9% 1991 3 200 667 13,9% 2000 3 439 344 7,5% 2010 3 766 528 9,5% 2022 3 974 495 5,5% Censos demográficos do IBGE[77][3] Densidade demográfica dos municípios da Paraíba em 2010 (hab/km²) 0-25 25-50 50-100 100-150 150-200 200-300 300-400 400-500 > 500 Areia, no brejo, é a cidade mais fria do estado, enquanto Patos, no sertão, é a mais quente.[74] Em Monteiro, no Cariri, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registrou uma mínima de 7,7 °C no dia 28 de julho de 1976, sendo este o recorde absoluto de menor temperatura no estado.[75] A vegetação da Paraíba muda dependendo da região do estado. No litoral, predominam os tabuleiros, com manguezais e espécies da Mata Atlântica, enquanto no sertão, especialmente após a formação do Planalto da Borborema, predomina a caatinga, típica do clima semiárido. Na flora, algumas das espécies mais encontradas são a baraúna, o batiputá, a mangabeira, o mandacaru, a peroba, a sucupira e xique-xique.[63][69] Em virtude da remoção da cobertura vegetal ou da caça, de uma lista de 46 espécies ameaçadas de extinção na Paraíba, conforme estudo da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), cerca de 25 têm (ou tinham) seu habitat na zona da mata.[76] Em 2010, a Paraíba possuía 37 unidades de conservação, sendo dezesseis estaduais, sete delas federais e administradas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), são: Área de Preservação Permanente Mata do Buraquinho (em João Pessoa), a Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (Mamanguape), a Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (em Cabedelo), Reserva Ecológica Guaribas (Mamanguape), a Reserva Extrativista Acaú–Goiana (nos municípios paraibanos de Caaporã e Pitimbu, além de Goiana, em Pernambuco), a Terra Indígena Jacaré de São Domingos (Baía da Traição) e a Terra Indígena Potiguara (nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto). Além destas, existem nove reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), dos quais sete sob jurisdição federal e duas sob jurisdição estadual; sete federais e cinco municipais.[62] Segundo o censo brasileiro de 202022, a população do estado da Paraíba era de 3 974 495 habitantes, sendo a décima terceira unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca de 2% da população brasileira[3][78] e apresentando uma densidade demográfica de 70,39 habitantes por quilômetro quadrado.[3][79] Segundo o censo de 2010, a população era de 3 766528 habitantes. Desse total, 2 838 678 viviam na zona urbana (75,37%) e 927 850 na zona rural (24,63%). Ao mesmo tempo, 1 824 379 pessoas eram do sexo masculino (48,44%) e 1 942 149 do sexo feminino (51,56%),[80] tendo uma razão de sexo de 93,94.[81] Sua capital, João Pessoa, com seus 723 515 habitantes, concentrava, neste mesmo ano, 19,2% da população estadual[82] e possuía a maior densidade demográfica da Paraíba (3 421,30 hab./km²).[83] Da população total do estado, considerando-se a nacionalidade, 3 765 131 (99,96%) eram brasileiros, sendo 3 764 722 brasileiros natos (99,95%) e 409 naturalizados brasileiros (0,01%), além de 1 397 estrangeiros (0,04%).[84] Simultaneamente, 3 464 844 pessoas eram nascidas no próprio estado (91,99%) e os 301 684 restantes eram de outros estados ou até mesmo do exterior (8,01%).[85][86][87] Dos 223 municípios do estado, apenas quatro possuíam população superior a cem mil habitantes (João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos), seis entre 50 e 100 mil habitantes (Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, Guarabira e Sapé), 20 entre vinte e cinquenta mil, 56 entre dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil, 63 entre dois e cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes (Areia de Baraúnas, Coxixola, Riacho de Santo Antônio, Quixaba, São José do Brejo do Cruz e Parari).[88][89] Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou um crescimento populacional 9,51%, inferior às médias da região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).[90] O Índice de Desenvolvimento Humano do estado da Paraíba é 0,722, considerado alto conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o último relatório, divulgado em 2019 com dados relativos a 2017, o seu valor era de 0,722, estando na 20ª colocação a nível nacional e em quarto a nível regional, sendo superado pelos estados de Pernambuco (0,727), Rio Grande do Norte (0,731) e Ceará (0,735), e à frente de Alagoas (0,683), Maranhão (0,687), Piauí (0,697), Sergipe (0,702), e Bahia (0,714).[91] Considerando-se o índice da educação, seu valor é de 0,555 (24º), o índice de longevidade é de 0,783 (22º) e o de renda é 0,656 (22º).[7] A incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 61,75% o índice de pobreza subjetiva) e o índice de Gini no mesmo ano era 0,46.[92] Em 2009, a taxa de fecundidade era de 2,25 filhos por mulher, a décima maior do Brasil.[93] A Região Metropolitana de João Pessoa é a primeira do estado, criada em 2003. Seis anos depois, em 2009, a região de Campina Grande foi criada. Nos anos seguintes, o número de regiões metropolitanas que foram instituídas expandiu, sendo que em 2011 foram as de Guarabira e Patos; em 2012 as de Barra de Santa Rosa, Cajazeiras, Esperança e Vale do Piancó; e em 2013 as de Araruna, Itabaiana, Sousa e Vale do Mamanguape.[95][96] Ao todo são doze regiões metropolitanas. Biodiversidade e áreas protegidas Demografia Regiões metropolitanas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Clima_da_Para%C3%ADba_(K%C3%B6ppen).svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_clim%C3%A1tica_de_K%C3%B6ppen-Geiger https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cabaceiras_-_Para%C3%ADba.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabaceiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pedras_da_Boca_e_da_Caveira_vistas_da_Pedra_do_Lagarto._Parque_Estadual_da_Pedra_da_Boca,_Araruna,_PB_1.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Estadual_da_Pedra_da_Boca https://pt.wikipedia.org/wiki/Araruna_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Censo_demogr%C3%A1fico_do_Brasil_de_1872 https://pt.wikipedia.org/wiki/Censo_demogr%C3%A1fico_do_Brasil_de_1890 https://pt.wikipedia.org/wiki/Censo_demogr%C3%A1fico_do_Brasil_de_1900 https://pt.wikipedia.org/wiki/Censo_demogr%C3%A1fico_do_Brasil_de_1920 https://pt.wikipedia.org/wiki/Censo_demogr%C3%A1fico_do_Brasil_de_1940 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enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 7/24 Catedral de Nossa Senhora da Piedade, em Cajazeiras, sé episcopal da diocese. Regiões metropolitanas (12) Araruna Barra de Santa Rosa Cajazeiras Campina Grande Esperança Guarabira Itabaiana João Pessoa Patos Sousa Vale do Mamanguape Vale do Piancó De acordo com o censo de 2010, a população da Paraíba é formada por católicos apostólicos romanos (76,958%), protestantes (15,16%), espíritas (0,615%), testemunhas de Jeová (0,467%), católicos apostólicos brasileiros (0,219%), mórmons (0,113%), católicos ortodoxos (0,052%), candomblecistas (0,035%), umbandistas (0,029%), esotéricos (0,023%), judaístas (0,017%), religiosos orientais (0,014%), tradições indígenas (0,010%), espiritualistas (0,004%), islâmicos (0,002%), hinduístas (0,002%) e religiosos afro-brasileiros (0,001%), além de outras religiosidades. Havia também os sem religião (5,661%), dentre os quais ateus (0,106%) e agnósticos (0,046%); pessoas com religião indeterminada e/ou múltiplo pertencimento (0,154%); os que não souberam (0,154%) e não declararam (0,016%).[97] Na Igreja Católica, a Paraíba pertence à Regional Nordeste II, que também abrange os estados de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e seu território está inserido na Província Eclesiástica da Paraíba,[98] formada pela Arquidiocese da Paraíba e suas quatro dioceses sufragâneas: Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira e Patos.[99][100] A Paraíba também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, entre as quais a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, as igrejas batistas, as igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras. Como já mencionado, 15,16% da população paraibana declararam-se evangélicos, sendo que 8,45% pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal, 3,259% às evangélicas de missão (3,259%) e 3,451% a evangélicas não determinadas.[97] Centro Cultural São Francisco (João Pessoa) Igreja de São Francisco. Capela no interior da igreja, com rica talha. Detalhe do teto da sacristia. Conforme dados do censo de 2010, 52,948% da população declararam-se como pardos, 39,672% como brancos, 5,611% pretos, 1,238% amarelos e 0,517% indígenas, além dos que não declararam (0,013%).[101] Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à miscigenação entre brancos (vindos da Europa), os indígenas locais e os negros (vindos da África). Isso contribuiu para que a população paraibana fosse considerada como mestiça. Os pardos constituem a maioria da população do estado e, entre eles, os principais são os caboclos, que predominam no interior e no litoral norte, enquanto nas regiões do agreste e do Cariri (mais especificamente o centro-sul paraibano), predominam os mulatos.[103] A identidade mestiça foi reconhecida como um grupo étnico-racial-cultural pela lei estadual N.º 8.374, de 9 de novembro de 2007, que também instituiu o Dia do Mestiço na Paraíba, comemorado desde então no dia 27 de junho.[104] Existem também pequenas populações de cafuzos dentro do estado.[103] Os descendentes de europeus ocupam em especial os maiores centros urbanos, bem como as regiões do brejo e alto sertão. Ao contrário do que ocorreu em Pernambuco, na Bahia e no Maranhão, a Paraíba teve pouco destaque na cultura da cana-de-açúcar, o que fez com que pouca oferta da mão de obra africana viesse ao local e, consequentemente, contribuiu para que apenas uma pequena parte da população atual seja Religião Etnias https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Catedral_de_Nossa_Senhora_da_Piedade,_Cajazeiras_-_Para%C3%ADba.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Cajazeiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_de_Cajazeiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PB_RegioesMetropolitanas.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunhas_de_Jeov%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Apost%C3%B3lica_Brasileira https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Igreja_de_Jesus_Cristo_dos_Santos_dos_%C3%9Altimos_Dias https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Ortodoxa https://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda https://pt.wikipedia.org/wiki/Esoterismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_do_Oriente https://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_afro-brasileiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Irreligi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosticismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquidiocese_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_de_Cajazeiras https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_de_Campina_Grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_de_Guarabira https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocese_de_Patos https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Crist%C3%A3_Maranata https://pt.wikipedia.org/wiki/Luteranismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Universal_do_Reino_de_Deus https://pt.wikipedia.org/wiki/Presbiterianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Metodista https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Batista https://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_de_Deus_(Brasil) https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Adventista_do_S%C3%A9timo_Dia https://pt.wikipedia.org/wiki/Congrega%C3%A7%C3%A3o_Crist%C3%A3_no_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_S%C3%A3o_Francisco https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Convento_de_S%C3%A3o_Francisco_-_Jo%C3%A3o_Pessoa_-_Para%C3%ADba_-_Brasil.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JoaoPessoa-ConventoSAntonio5.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Convento_Franciscano_Santo_Antonio.2_028.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Pardos https://pt.wikipedia.org/wiki/Brancos https://pt.wikipedia.org/wiki/Pretos https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelos https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%ADgena https://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclos https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Mesti%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cafuzo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar 28/08/2023, 15:39 Paraíba – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraíba 8/24 Baía da Traição, no litoral norte, o quarto município mais indígena do Brasil[102] Palácio da Redenção, sede do governo do estado Casa de Epitácio Pessoa, sede da Assembleia Legislativa da Paraíba desde 1973[116] formada por negros.[103] Restam, contudo, algumas poucas comunidades de quilombos espalhadas por várias partes do estado.[105][106] Na região litorânea, os índios potiguaras, que já chegaram a ocupar grande parte da costa litorânea do Nordeste, desde o Maranhão até Pernambuco, ocupam uma área de apenas 33 mil hectares de terra nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto.[107][108] Os índios tabajaras, que outrora foram milhares, restam pouco menos de mil deles, distribuídos pela microrregiões de João Pessoa e do Litoral Sul.[109][110]De acordo com dados do "Mapa da Violência 2012", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 10,8 em 1980, subiu para para 33,8 em 2009 (ficando acima da média nacional, que era de 27,0). Nos mesmos anos, o número de homicídios subiu de 519 para 1 269. Em geral, a Paraíba subiu catorze posições no ranking nacional dos estados e Distrito Federal por taxa de homicídios, passando da vigésima posição em 2000 para a sexta em 2010. João Pessoa e região metropolitana possuíam taxas quase duas vezes maiores que a do estado (64,3), enquanto que, no interior, o mesmo era menor que a média estadual (21,2).[111] Em 2000, os dois municípios mais populosos da Paraíba concentravam 67,6% dos casos de homicídios do estado, número que se reduziu para 55% em 2010. Considerando-se todos os municípios com mais de cem mil habitantes, que em 2000 eram responsáveis por 25% do total de homicídios, passaram, em 2010, para 35% do total do mesmo. Entre os municípios acima de 50 000 e abaixo de 100 000 habitantes, destacam-se Cabedelo e Bayeux, que apresentaram forte crescimento nos níveis de violência. Ao mesmo tempo, a região metropolitana da capital registrou um forte aumento de 164,2% nas taxas de homicídios, enquanto no interior do estado registrou queda de 30,4%.[111][112] Conforme o "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os municípios paraibanos que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram João Pessoa (46,7), Conde (40,5), Campina Grande (36,2), São Mamede (33,4) e São Sebastião do Umbuzeiro (33,4).[113] A Paraíba é um estado autônomo da Federação, sendo governado por três poderes, independentes e harmônicos entre si: o executivo, o legislativo e judiciário,[114] todos com sede no entorno da Praça Presidente João Pessoa.[115] A atual constituição estadual foi promulgada no dia 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais. São símbolos oficiais do estado a bandeira, o brasão e o hino.[114] O Palácio da Redenção é a sede oficial do poder executivo estadual,[117] exercido pelo governador, eleito pelo voto popular para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para mais um mandato, em conformidade ao disposto na Constituição federal.[114] Na Casa de Epitácio Pessoa funciona a Assembleia Legislativa da Paraíba, a sede do legislativo, unicameral e constituída por 36 deputados estaduais. No Congresso Nacional, a representação paraibana é de três senadores e doze deputados federais.[118] O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), composto por 21 desembargadores, é a instância máxima do judiciário estadual.[114] Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de unidades chamadas de comarcas, que abrangem ou mais municípios.[119][120] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Paraíba possui mais de três milhões de eleitores, distribuídos em 68 zonas eleitorais.[121][122] A Paraíba é a nona unidade da federação em número de municípios, com 223, e a terceira do Nordeste (atrás apenas da Bahia e do Piauí).[123] João Pessoa, a capital, é o município mais antigo, fundado em 1585 por carta régia. Matureia, na região da serra de Teixeira, e Santa Cecília, no agreste, são os mais recentes, ambos emancipados em 14 de dezembro de 1995 através de lei estadual.[124] Os municípios, por sua vez, são agrupados em quinze regiões geográficas imediatas, sendo estas incluídas em quatro regiões geográficas intermediárias, segundo a nova divisão do IBGE vigente desde 2017. As regiões intermediárias são: Campina Grande (formada pelas regiões imediatas de Campina Grande, Cuité-Nova Floresta, Monteiro e Sumé), João Pessoa (regiões imediatas de Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Mamanguape-Rio Tinto), Patos (Catolé do Rocha-São Bento, Itaporanga, Patos, Pombal e Princesa Isabel) e Sousa-Cajazeiras (Cajazeiras e Sousa).[125] Na divisão vigente até 2017, o território era dividido em quatro mesorregiões (Agreste, Borborema, Mata e Sertão),[126] que se subdividiam em 23 microrregiões: Brejo Paraibano, Cajazeiras, Campina Grande, Cariri Ocidental, Cariri Oriental, Catolé do Rocha, Curimataú Ocidental, Curimataú Oriental, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Litoral Norte, Litoral Sul, Patos, Piancó, Sapé, Seridó Ocidental Paraibano, Seridó Oriental Paraibano, Serra do Teixeira, Sousa e Umbuzeiro.[127] Para outros fins, o governo da Paraíba divide o território estadual em quinze regiões geoadministrativas:[128][129] Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Cuité, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mamanguape, Monteiro, Patos, Pombal, Princesa Isabel, Solânea (a mais recente)[130] e Sousa. Criminalidade Política Subdivisões https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ba%C3%ADa_da_Trai%C3%A7%C3%A3o,_Para%C3%ADba,_Brasil.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa_da_Trai%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pal%C3%A1cio_da_Reden%C3%A7%C3%A3o,_Jo%C3%A3o_Pessoa_(PB).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Reden%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Assembleia_Legislativa_da_Para%C3%ADba,_Jo%C3%A3o_Pessoa_(PB).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Legislativa_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo https://pt.wikipedia.org/wiki/Potiguaras https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabajaras_(povo) https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Jo%C3%A3o_Pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Litoral_Sul_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Instituto_Sangari&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Justi%C3%A7a_(Brasil) https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Mamede_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o_do_Umbuzeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_executivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_legislativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_judici%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Jo%C3%A3o_Pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_constitucional https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Reden%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_executivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil_de_1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Legislativa_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_legislativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Deputados_estaduais https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_de_Justi%C3%A7a_da_Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_judici%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Comarca https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Superior_Eleitoral https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_estados_brasileiros_por_n%C3%BAmero_de_munic%C3%ADpios https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia https://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%AD https://pt.wikipedia.org/wiki/Matureia https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Cec%C3%ADlia_(Para%C3%ADba) https://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio_(Brasil) https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas_da_Para%C3%ADba#Regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_imediatas_por_regi%C3%B5es_intermedi%C3%A1rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias_e_imediatas_da_Para%C3%ADba#Regi%C3%B5es_geogr%C3%A1ficas_intermedi%C3%A1rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_geogr%C3%A1fica_imediata https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Geogr%C3%A1fica_Intermedi%C3%A1ria_de_Campina_Grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_geogr%C3%A1fica_intermedi%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Geogr%C3%A1fica_Imediata_de_Campina_Grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Geogr%C3%A1fica_Imediata_de_Cuit%C3%A9-Nova_Floresta
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