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21/11/2017 1 Gestão Financeira Pessoal e Familiar Prof. Me. Gabriel Sarmento Eid 21/11/2017 2 AULA Noções de Renegociação de Dívidas, Refinanciamento e Portabilidade de Crédito – Direitos dos Consumidor de serviços bancários e Questionário para auto avaliação APRESENTAÇÃO DO CURSO Nesta terceira e última aula do nosso curso vamos abordar as questões mais operacionais da Educação Financeira, vamos tratar de Portabilidade de crédito, Refinanciamento de dívidas e Renegociação de Dívidas. Falaremos também dos direitos do consumidor de serviços bancários e da conta de serviços essenciais. Concluíremos fazendo um questionário de auto avaliação. Objetivo da Aula 03: Prover o aluno do conhecimento técnico operacional necessário acerca portabilidade de crédito, refinanciamento e renegociação de dívidas. Do conhecimento de seus direitos do consumidor de serviços bancários. Com esses conhecimentos ele poderá gerenciar suas dívidas e buscar soluções financeiras e alternativas para redução de seu comprometimento mensal com juros. Duração do Módulo: 10 horas (Material Didático) + 10 minutos de Vídeo Aula Atividades do Módulo: Leitura do Material Didático; Assistir a Vídeo-Aula; Responder os Exercícios Avaliação: Ao término da leitura do material, o aluno deverá responder 5 exercícios de avaliação relacionados aos tópicos abordados no material didático e revistos na vídeo aula. 21/11/2017 3 Portabilidade de Crédito A portabilidade é um direito estabelecido pelas seguintes normas e resoluções: Resolução CMN 4.292, de 2013, Resolução CMN 3.919, de 2010, Resolução CMN 3.516, de 2007, Resolução CMN 3.401, de 2006, Circular 3.336, de 2006, Carta-Circular 3.650, de 2014 e Carta-Circular 3.248, de 2006. Sumariamente a Portabilidade de Crédito estabelece que todo correntista tem o direito de trocar sua dívida com um banco por uma nova dívida com outro banco, caso este outro banco aceite a troca, ele irá quitar sua dívida com o banco antigo e fazer um novo contrato de dívida com o correntista. O objetivo do correntista nesta transação é reduzir seu custo de juros, trocando uma dívida por outra com menor custo (CET). Outro direito também proveniente da portabilidade de crédito é a portabilidade de contas, inclusive a conta salário, o correntista não é obrigado a receber seu salário na conta de determinado banco, podendo efetuar a portabilidade e trocar de banco. Sem perder seus direitos ou ter cobranças de manutenção de conta envolvidas. Para esclarecer cada ponto acerca da Portabilidade de Crédito adaptamos alguns trechos explicativos do website do Banco Central ( http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10 ). Portabilidade de Crédito Definição: A Portabilidade de crédito é a possibilidade de troca de dívidas de uma instituição financeira para outra, quem deve realizar deve iniciar esse processo é o cliente, seja ele pessoa física ou jurídica, ele deve ir até outra instituição financeira e requerer a portabilidade, se a instituição financeira aceitar, ela irá liquidar antecipadamente a dívida na instituição original e realizar um novo contrato de dívida com o cliente. As condições dessa nova operação de crédito devem ser negociadas entre o próprio cliente e a instituição que concederá o novo crédito. Obrigatoriedade: A única parte obrigada a aceitar a portabilidade é a instituição financeira que vai ter sua dívida quitada antecipadamente, mas cabe ao cliente encontrar outra instituição financeira disposta a quitar sua dívida e realizar um novo contrato de crédito com ela, portanto, é necessário pesquisar e negociar bastante e exigir um CET menor do que a dívida orignal. A instituição financeira que irá realizar o novo contrato de crédito não é obrigada a aceitar as suas condições e a realizar a portabilidade, mas em caso positivo, o procedimento de quitação com a instituição financeira original é de responsabilidade dela. Porém, o cliente precisa fornecer diversas informações antecipadamente. http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10 21/11/2017 4 Portabilidade de Crédito Em caso de problemas referentes à essa transação, informe-se junto ao telefone 145 do Banco Central. Informações disponibilizadas e Procedimento a ser realizado pelo cliente antecipadamente: O cliente deve ser obter junto à instituição financeira em que tem a dívida o valor total da dívida, juntamente com o número do contrato e demais dados. E informá-los à nova instituição, para que ela possa transferir os recursos diretamente para a instituição original, quitando a dívida antecipadamente. Ou seja, quem vai fazer a quitação é a nova instituição financeira, a pedido do cliente, e não o próprio cliente. Sugestão, consulte um especialista em operações de crédito ou finanças, ou o próprio Banco Central para saber como verificar se o valor da dívida para quitação informado pela instituição financeira é correto. Novamente, antes de realizar a portabilidade, exija o CET do novo crédito e compare com o CET da operação de crédito a ser quitada, se forma menor você estará economizando juros. Não esqueça de verificar também todas as condições do novo contrato, para que essa transferência seja realmente vantajosa, leve em consideração custos indiretos como documentação e afins. Portabilidade de Crédito Muito IMPORTANTE: Não há boletos para o cliente pagar, referente à portabilidade, toda a operação de quitação é realizada entre as duas instituições financeiras mediante um TED e os custos relacionados à essa transferência de recursos para a quitação da operação não podem ser repassados ao cliente. Restrições da Portabilidade: O valor da nova dívida e o prazo de duração dela, quando contratada por pessoas físicas, não pode ser superior ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original a ser liquidada. OU SEJA, nada de fazer portabilidade e receber uma diferença em dinheiro na mão, é golpe! O objetivo da portabilidade é reduzir seu endividamento e não mantê-lo ou aumentá-lo. Detalhes acerca da troca de informações entre as instituições financeiras: Em operações de portabilidade de pessoas físicas a troca de informações entre a instituição credora original e a instituição que irá fazer a quitação deve ser realizada somente com a utilização de sistema eletrônico autorizado pelo Banco Central. 21/11/2017 5 Portabilidade de Crédito A instituição credora original deve solicitar à instituição proponente, em até cinco dias úteis contados a partir da data de recebimento da solicitação de portabilidade, a transferência dos recursos necessários à sua efetivação. Nesse período, a instituição credora original pode renegociar com seu cliente e oferecer condições mais vantajosas. Caso haja desistência da portabilidade, o cliente deve formalizar essa intenção com a instituição credora original para que esta avise a instituição proponente. Ou seja, o cliente pode usar da Portabilidade como argumento para “barganha” com a instituição financeira atual a redução de suas taxas de juros contratuais. Direitos do cliente (independentemente de fazer a portabilidade ou não)/Obrigações das instituições financeiras frente a seus clientes: As instituições financeiras devem fornecer às pessoas físicas em até um dia útil, contado a partir da data da solicitação, as seguintes informações relativas às suas operações de crédito: (Decorem isso, é um direito de vocês) Portabilidade de Crédito 1. Número do contrato; (Sugiro guardar o contrato original) 2. Saldo devedor atualizado; (Sugiro guardar contrato e extratos de pagamentos para conferência) 3. Demonstrativo da evolução do saldo devedor; (O mesmo já citado) 4. Modalidade; (O mesmo já citado) 5. Taxa de juros anual, nominal e efetiva; (O mesmo já citado) 6. Prazo total e remanescente; (O mesmo já citado) 7. Sistema de pagamento; (O mesmo já citado) 8. Valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; (O mesmo já citado) 9. Data do último vencimento da operação.(O mesmo já citado) Caso a instituição nãopreste as informações requeridas para a realização da portabilidade, você DEVE recorrer à Ouvidoria da instituição financeira e, se necessário ao 145 do BACEN. 21/11/2017 6 Portabilidade de Crédito Cobranças durante a Portabilidade: Se você ainda não for cliente da instituição que vai fazer a portabilidade e realizar um novo contrato de crédito com você, ela pode lhe cobrar a tarifa de confecção de cadastro (Resolução CMN 3.919, de 2010), mas os custos relacionados à troca de informações e à transferência de recursos entre as instituições proponente e credora original não podem ser repassados ao devedor (como já foi citado anteriormente). Com relação à instituição com quem você já tem a operação: para as operações de crédito e de arrendamento mercantil contratadas antes de 10.12.2007, pode ser cobrada tarifa pela liquidação antecipada no momento em que for efetivada a liquidação, contanto que a cobrança dessa tarifa esteja prevista no contrato (Resolução CMN 3.516, de 2007); no caso de operações contratadas entre 8.9.2006 e 9.12.2007, para que seja cobrada a tarifa pela liquidação antecipada, deve constar do contrato o valor máximo, em reais, da tarifa (Resolução CMN 3.401, de 2006); Portabilidade de Crédito para os contratos formalizados com pessoas naturais e com microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei Complementar 123, de 2006, assinados a partir de 10.12.2007, é vedada a cobrança de tarifa por liquidação antecipada Resolução CMN 3.516, de 2007. (trecho extraído na íntegra do website do Banco Central) Fonte: http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10 21/11/2017 7 Portabilidade de Crédito – Resumindo • O que é: Trocar de dívidas entre bancos e/ou de contas correntes, como conta salário também. • Vantagem: Essa alternativa força a redução das taxas de juros do banco atual e entre bancos • Dica de utilização: Usar como uma nova Ferramenta para Renegociar Dívidas: • Barganhar melhores condições para novos financiamentos e empréstimos e também para os atuais, utilizando a possibilidade de trocar de banco como “ameaça” Portabilidade de Crédito – Resumindo Ir ao outro banco e pedir a portabilidade de crédito, com o valor da sua divida em mãos Obter o Valor Total de sua dívida, a valor presente com o seu banco Pedir a esse banco a sua nova Taxa de Juros, Prazo, Parcelas e o Valor total que será pago de Juros e de Dívida ESTA PRIMEIRA ETAPA É A SIMULAÇÃO, TODOS PODEM E DEVEM FAZER NENHUM BANCO PODE NEGAR ESSAS INFORMAÇÕES À VOCÊ, SE NEGAREM OU DIFICULTAREM LIGUE E DENUNCIE PARA O BANCO CENTRAL: 145 Primeiro Passo Segundo Passo Terceiro Passo • Como Funciona: 21/11/2017 8 Portabilidade de Crédito – Resumindo Ir ao outro banco e pedir a portabilidade de crédito, com o valor da sua divida em mãos Obter o Valor Total de sua dívida, a valor presente com o seu banco Pedir a esse banco a sua nova Taxa de Juros, Prazo, Parcelas e o Valor total que será pago de Juros e de Dívida Primeiro Passo Segundo Passo Terceiro Passo Abrir a nova Conta nesse banco e assinar o contrato da nova dívida Dica: Peça ao banco em que a dívida foi quitada, uma certidão negativa de débito, provando que a dívida foi extinta O banco não pode lhe negar essa informação, eles tem até 5 dias úteis para disponibilizar A única tarifa que pode lhe ser cobrada é a de confecção de cadastro Portabilidade de Crédito – Cuidados Especiais • Tome cuidado com os custos dessa transferência: • Diretos: Taxas; e Indiretos: Exigências Documentais, Troca de Contas Corrente/Salário • Coloque no Papel: Dívida Atual (Some todas as parcelas que você vai pagar) e compare com a Nova Dívida (Todas as novas Parcelas, mais os custos diretos e indiretos, como taxas e despesas com documentos). Calcule os CET de ambas e compare • Se a Nova Dívida for menor que a Dívida Atual, vale a pena mudar, mesmo se as parcelas aumentarem 21/11/2017 9 Portabilidade de Crédito – Cuidados Especiais • Pense sempre no Total da Dívida e não no tamanho das Parcelas • USE COM CONSCIÊNCIA E CUIDADO: NÃO VÁ SE EMPOLGAR E FAZER MAIS DÍVIDAS!! • A Portabilidade é uma aliada para reduzir suas dívidas e não para aumentá-las, assim como o Empréstimo Consignado • OBS: Cuidado com golpistas! Qualquer tipo de portabilidade que ocorra diferente do que foi exposto aqui ou que envolva dinheiro na sua mão, pode ser um GOLPE Refinanciamento de Dívidas O refinanciamento pode ocorrer de duas maneiras: 1. Por meio da soma de dívidas diferentes com um mesmo banco e a criação de um nova dívida, com condições diferentes (ilustração abaixo). 2. Ou você empresta dinheiro de uma instituição financeira dando como garantia de pagamento um bem (casa ou carro), o valor do empréstimo será de até 50% do valor de mercado desse bem e contara com taxas de juros menores. Dívida no Empréstimo Pessoal R$5000 à 3%am Faturas do Cartão de Crédito Atrasadas R$450 à 15% am Vcto 12 meses 1) Valores Diferentes 2) Taxas de Juros Diferentes 3) Prazos Diferentes União de Todas às Dívidas em um único Valor, único Prazo e única Taxa de Juros; Extinção das dívidas antigas e criação de um novo contrato de dívida* Nova Dívida R$6650 À 4% a.m. Prazo de 12 meses para quitação** Dívida no Chefe Especial R$1299 à 12% am Atrasada à 10 meses Atrasado à 14 meses 21/11/2017 10 Refinanciamento de Dívidas Vamos analisar antes o segundo caso, que é mais simples, a tomada de um novo crédito dando como garantia um bem de alto valor, como um carro ou casa. Nesse caso, o cliente deve tomar os seguintes cuidados: (1)Buscar um empréstimo que lhe proporcione o capital necessário para quitar suas dívidas à vista, nada mais do que isso e nada menos também; (2)Quando fizer esse empréstimo diferenciado, exigir uma taxa de juros bastante reduzida, algo próximo do que é praticado pelo Crédito Consignado, exigindo também um CET bem pequeno, afinal, você está dando um bem como garantia; (3)Quando pegar esse dinheiro, imediatamente utilize-o para quitação de suas dívidas, exija o valor delas líquido, para economizar o máximo possível com juros e multas; Refinanciamento de Dívidas (4)Não recorra à esse empréstimo somente quando tudo “estourar”, se você tem dívidas de alto custo de juros, pode ser uma saída interessante e menos custosa quitar essas dívidas antecipadamente com esse crédito, evitando, assim, que os altos juros dobrem ou tripliquem o valor de suas dívidas em alguns meses, tornando impossível de quitá-las depois; (5)Por último, CUIDADO, é um empréstimo em que algum bem é dado como garantia, somente faça esse crédito se ele resultar em pagamentos mensais que seu orçamento permita e lembre-se: durante esse período, seu bem estará “preso” ao banco. No próximo tópico de renegociação de dívidas vamos dar diversos exemplos numéricos para ilustrar como quitar débitos antecipadamente. 21/11/2017 11 Refinanciamento de Dívidas Agora, analisando o primeiro caso, em que o banco soma todas as suas dívidas para a formação de uma nova dívida, como vimos na ilustração anterior, trata-se de uma “união” de dívidas em uma dívida nova. Primeiramente, tome MUITO CUIDADO com essa operação, a idéia inicial é boa, ao invés de diversos boletos e pagamentos de diferentes dívidas com diferentes taxas de juros e prazos distintos, esse refinanciamento vai consolidá-las em uma só dívida com uma só taxa de juros e um prazo determinado, facilitando assim para o cliente o pagamento da dívida. Refinanciamento de Dívidas Mas, na realidade, o grande beneficiado vai ser o banco, caso o cliente não preste atenção ao processo todo. Isso ocorre por diversos motivos, primeiro: muitos bancos demoram a oferecer esse refinanciamento, esperam o cliente pagar diversas parcelas dessas dívidas, depois, quando ele começar a atrasá-las e o banco começar a ter risco de perder dinheiro com a inadimplência do cliente, que ele vai oferecer esse refinanciamento– ou seja, ele propõe isso ao cliente por interesse próprio, raríssimas as vezes em que o banco identifica esses diversos débitos e oferece de antemão ao cliente a opção de consolidá-las para facilitar. Outro cenário possível também, é o banco oferecer esse refinanciamento como uma forma de acordo administrativo ou judicial no caso do cliente reclamar desses débitos, alegando juros abusivos ou incapidade financeira de pagá-los. De qualquer maneira, em qualquer desses cenários, o cliente tem de prestar atenção às artimanhas. 21/11/2017 12 Refinanciamento de Dívidas A primeira “artimanha” está na definição dos valores a serem considerados para o cálculo dessa “nova” dívida. Na hora de consolidar as dívidas, muitos bancos consideram o valor atual da dívida (com juros e multa) e não o valor líquido da dívida (valor a ser amortizado de fato, descontando os juros e multas, é o valor à vista da dívida). Outra prática bastante comum, é a prática abusiva de juros, que se levada em consideração, ocorre em diversas operações de crédito como no cheque especial e em diversos empréstimos pessoais. Associe isso à falta de conhecimento do cliente e você tem o cenário perfeito para o encadeamento de dívidas. O encadeamento começa quando o “muito amigo” banco oferece ao cliente, que tem dívidas atrasadas, um empréstimo pessoal “especial” para quitar apenas as parcelas atrasadas de suas dívidas, mas não o suficiente (as vezes até poderia ser, mas ele utiliza-o para o pagamento das parcelas, apenas, muitas vezes o cliente nem “vê a cor do dinheiro”) para a liquidação de suas parcelas atrasadas, na realidade o cliente acaba ficando com mais uma dívida e o banco garante o seu por mais alguns meses. Refinanciamento de Dívidas Começa, então, uma “bola de neve” incessável de dívidas para pagar dívidas, muitos infelizmente acabam sucumbindo à esse cenário por medo de serem negativados ou vergonha/orgulho de pedir ajudar ou deixar que outros descubram sobre sua situação financeira. Como consequência desse encadeamento de dívidas, inevitavelmente, esse cliente vai entrar na inadimplência/falência financeira, em pouco tempo. É diante desse cenário que muitos Refinanciamentos são propostos e, claro, todas essas dívidas são consideradas na consolidação para a formação da nova dívida “mais barata” para o cliente. Mas, na realidade, muitas vezes o montante de juros pagos supera de longe o valor das dívidas iniciais. Essa combinação de encadeamento de dívidas e utilização dos valores atuais (sem desconto de juros) são a pior das “artimanhas”. Muito Cuidado, para não “trocar gato por lebre”. 21/11/2017 13 Refinanciamento de Dívidas Se você tiver os contratos originais, extratos de pagamento e boletos referentes às dívidas, você consegue realizar a conferência dos cálculos e, evitar assim, a utilização dos valores atuais, exigir o valor líquido e economizar muitos juros nesse refinanciamento. Já diante do encadeamento de dívidas, para evitá-lo, nunca aceite propostas “estranhas” de fazer um empréstimo para quitar parcelas atrasadas de outra dívida, busque um acompanhamento profissional, ou siga as instruções do nosso curso, se tiver dívidas atrasadas e for pagá-las com outra dívida, é preciso planejamento, análise e pesquisa, buscar o menor CET possível e, já que vai contrair uma nova dívida, que seja para a quitação integral desse débito e não, apenas das parcelas atrasadas. Refinanciamento de Dívidas Já no caso de o encadeamento já tiver ocorrido ou você tiver a suspeita de que ele está em andamento busque a orientação profissional de um advogado e de um perito economista em operações de crédito, isso porquê será necessário analisar todo o histórico de dívida do cliente junto à esse banco – se o cliente tiver todos os documentos guardados, o procedimento é bem mais rápido – e recorrer judicialmente, exigindo a extinção dessas dívidas se possível ou uma redução considerável do débito a ser considerado no refinanciamento proposto. Ou seja, vira um caso de renegociação de dívidas (que veremos a seguir). Em vias gerais, a primeira coisa que devemos nos atentar é, novamente, ao CET da operação, verificar o CET das dívidas atuais e comparar com o CET da nova Dívida, tanto anual quanto ao período. Buscando sempre o menor possível. A segunda coisa a se considerar é o custo mensal dessa nova dívida, de nada vai adiantar uma nova dívida que eu ainda não vou conseguir ajustar ao meu orçamento mensal, vou acabar atrasando essa nova dívida do mesmo jeito. A terceira coisa, é buscar economizar o máximo possível e antecipar a quitação dessa dívida o quanto antes, toda economia de juros proveniente da antecipação dos pagamentos vale a pena! A última coisa a ser analisada é a possibilidade de efetuar a portabilidade dessa nova dívida, afinal, toda chance que tivermos de reduzir nosso custo com juros deve ser pesquisada e considerada. 21/11/2017 14 Renegociação de Débitos A renegociação de débitos/dívidas nada mais é do que buscar reduzir seu custo mensal com o pagamento de juros de dívidas, sejam mediante uma portabilidade de crédito, barganha com a instituição credora, um refinanciamento (o caso da consolidação de dívidas) ou, mediante a quitação antecipada parcial ou integral de seus débitos, por meio do uso de economias ou de outra dívida de menor custo (a chamada troca de dívidas). Além disso, podemos conseguir renegociar nossas dívidas reclamando administrativamente (processo que envolve reclamar diretamente com a ouvidoria do banco e/ou do banco central) e/ou judicialmente junto de um advogado e um perito. O fato é que 95% das operações de crédito que resultam em endividamentos sérios no nosso país poderiam ser evitadas ou renegociadas, pois contam com a prática de Juros Abusivos ou Encadeamento de Dívidas. Duas práticas que se você recorrer, tanto administrativamente, quanto judicialmente, vão lhe render economias consideráveis de juros. Renegociação de Débitos Como já citado, a outra forma de renegociar dívidas é buscar quitá-las antecipadamente (integral ou parcial), seja por meio de uma renda extra com o 13º, seja utilizando alguma economia como a poupança ou fgts, seja com um novo crédito. A idéia é reduzir os gastos com juros ao antecipar o pagamento das parcelas ou quitar totalmente a dívida ou reduzir o custo mensal ao assumir uma dívida de menor custo mensal de juros e utilizar esse dinheiro para quitar a de custo maior. 21/11/2017 15 Renegociação de Débitos – Quitação Antecipada (simulação) Empréstimo Pessoal no valor de R$10.000 ; Prazo de 24 meses ; Taxa de Juros de 3% ao mês Parcela Mensal: R$590,48, logo, 24 vezes de R$590,48. Portanto, o total a ser pago é de R$14.171,52 Consegui pagar 10 parcelas Logo, já paguei 10 x R$590,48 = R$5904,80 Assim, R$14.171,51 – R$5.904,80 = R$8.266,58 Ainda devo ao banco R$8.266,58 Consegui um bônus esse mês, no valor de R$7.000. Posso quitar minha dívida? SIM ! Peço o valor presente ou valor líquido para quitação à vista antecipada da minha dívida. (e peço para um perito conferir ou faço a conta na calculadora financeira ou do BACEN) Valor Futuro (Dívida Restante): R$8.266,58 Prazo Restante: 14 meses (Já paguei 10 de 24) Taxa de Juros: 3% ao mês Valor Presente (Valor de Quitação): R$5.465,28 Economia de R$ 2.801,44 de Juros Com meus R$7000 quito à dívida e ainda me sobram R$ 1534,72 Renegociação de Débitos – “Ganhando” Juros (simulação) Fatura atrasada do Cartão de Crédito de R$3.000; Taxa de Juros do Rotativo: 10% ao mês Proposta do Banco: Parcelar em 6 parcelas de R$ 689,00 (total de R$4134) Tenho R$ 4000 na Poupança de Emergências Uso esse dinheiro para quitar a dívida do cartão? Se deixar na poupança, após 6 meses terei R$ 4121,51 Menos do que a dívida total de R$4134 que, inicialmente, era de apenas R$3.000, Terei PREJUÍZO Sim Quito a dívida no cartão à vista por R$3.000; Economizei R$1134 Além disso, vão me sobrar R$ 1000, que aplicados ao longo de 6 meses, me renderam R$ 30, assim, “Ganhei” Jurosduas vezes: R$30 da poupança e R$1134 que economizei ao quitar o cartão de crédito. Lucro de R$1164 de Juros Não 21/11/2017 16 Renegociação de Débitos – Trocando Dívidas (simulação) Utilizei R$2.000 do cheque especial; Taxa de Juros de 8,8% ao mês. CET mensal será de 8,821%, por conta do IOF e dos juros compostos, CET anual de 175,77%. Após 4 meses sem conseguir pagar esse débito que agora está em R$2869. Faço outra dívida para quitar essa dívida? Ou vou deixando até conseguir pagar? Não Sim Em um ano a dívida vai chegar à R$5515,31 (CET de 175,77%). Se for refinanciada e parcelada à 5% ao mês em 12 parcelas: Serão 12 parcelas de R$ 622,27 (Total de R$7467,21) CET total no período em relação aos R$2000 iniciais de 273,36% Faço um empréstimo pessoal de R$2869 para quitar a dívida integralmente. A taxa de Juros será de 3% ao mês, IOF de 3% sobre o valor emprestado e será parcelado em 12 pagamentos de R$296,87 (Total de R$3562,47). O CET dessa operação será de 24,17% ao ano. Troco uma dívida de CET anual de 175,77% por outra de 24,17% Comparando as duas situações, vou economizar de juros: R$7467,21-R$3561 = R$3904,74 O único porém será pagar durante 12 meses a parcela de R$296. Mas vou economizar muito em juros. Fazendo essa “troca” de dívidas Pesquiso o CET e Taxa de Juros menores possíveis Renegociação de Débitos – Reorganizando Débitos (simulação) Divída no Cheque Especial de R$2000 Taxa de 9% ao mês Divída no Rotativo do Cartão de R$1500 Taxa de 10% ao mês Emprestei R$4000 Taxa de 6% ao mês IOF de 3% Parcelado em 12 vezes de R$491,42 Tenho um carro quitado no valor de R$40.000 Deixei passar 6 meses Deixei passar 6 meses Após 6 meses Devo R$ 3354,33 CET do período de 67,72% Ao final desses 12 meses, consegui pagar todas as parcelas sem atrasar, gastando um total de R$ 13.000 Sendo R$ 5500 apenas os Juros Devo R$ 2657,79 CET do período de 77,19% Paguei R$ 2948,53 e ainda devo o mesmo CET do período de 47,43% Banco oferece Empréstimo (Refinanciamento) para quitar esses débitos: Pagar 6 parcelas de R$ 1184,50 (total de R$7107) Nesse caso, o cliente deveria ter exigido que a dívida considerada para o cálculo fossem os valores iniciais de R$2000+R$1500, senão, ele vai acabar pagando Juros sobre Juros Abusivos (Encadeamento) Isso geraria uma economia de Juros de R$2970 21/11/2017 17 Renegociação de Débitos – Reorganizando Débitos (simulação) No exemplo anterior diversos erros foram cometidos, sem considerar o atraso de cartão de crédito e no saque do cheque especial, com relação ao pagamento das dívidas. Se eu tinha um carro no valor de R$40000, naquela situação de tantas dívidas o ideal é buscar um refinanciamento utilizando o carro como garantia. Mas alguns cuidados devem ser tomados: Dívida no Rotativo do Cartão de R$1500 Taxa de 10% ao mês Nesse cenário, busque a menor taxa de juros possível, algo em torno de 1,8% é aceitável, já que você vai dar seu carro como garantia e o valor será baixo, apenas R$7800. Busque também o menor prazo possível. Veja algumas simulações: 12 meses: Parcela de R$ 750,39 (total de R$9004,70) CET total de 15,45% 18 meses: Parcela de R$ 526,51 (total de R$9477,14) CET total de 21,5% 24 meses: Parcela de R$ 415,20 (total de R$9964,89) CET total de 27,75% Uma economia de pelo menos R$3000 em relação ao cenário anterior Divída no Cheque Especial de R$2000 Taxa de 9% ao mês Emprestei R$4000 Taxa de 6% ao mês e IOF de 3% Parcelado em 12 vezes de R$491,42 Somar as dívidas líquidas: 1500+2000+4000 = R$ 7500 + alguns custos como IOF Total de aproximadamente R$ 7800 Tenho um carro quitado no valor de R$40.000 Tenho um carro quitado no valor de R$40.000 Resumindo: Renegociação de Dívidas 1. Pesquise o CET e compare-os, sempre que puder trocar um dívida de CET menor e utilizar o valor desse crédito para quitar as dívidas de CET maior, você irá economizar juros. 2. Preste atenção às “ofertas” dos bancos, refinanciamento pode ajudar ao consolidar suas dívidas, mas exija valores justos, sem cobrança abusiva de juros ou encadeamento. 3. Quanto for quitar suas dívidas exija o valor líquido para quitação antecipada da dívida. 4. Utilizar créditos mais baratos com Consignado ou Refinanciamento com bem de garantia, para quitar outras dívidas exige atenção aos valores e detalhes. 5. Nunca deixe as dívidas atrasarem para depois tomar uma atitude, os juros do Brasil são tão elevados que rapidamente as dívidas dobram ou triplicam de valor. 21/11/2017 18 Resumindo: Renegociação de Dívidas 6. Sempre vale a pena utilizar suas economias para quitação parcial ou antecipada de seus débitos, os juros de qualquer dívida no Brasil crescem à um ritmo muito maior do que qualquer alternativa de investimento. Ao pagar antecipadamente você está economizando juros, de certa forma, está “ganhando” esses juros do banco. 7. Saiba seus direitos, utilize a ouvidoria do banco e do Banco Central, reclame sempre! Direitos do Consumidor de Serviços Bancários Muitos são os direitos do consumidor de serviços bancários, por falta de conhecimento, poucos exigem seus direitos, muitos são “enganados” todos os dias em contratos de crédito com juros abusivos e omissão de informações, além disso, ao não buscar orientação profissional, os brasileiros acabam realizando péssimas operações financeiras que comprometem terrivelmente seu orçamento. Por isso vamos agora enumerar alguns direitos importantes: • Portabilidade de cadastro é a obrigatoriedade de a instituição financeira fornecer para terceiros, inclusive instituições financeiras, informações cadastrais de seus clientes, desde que tenha sido formalmente autorizada pelos clientes (Resolução CMN 3.401, de 2006). • Pedir o Valor Presente de suas dívidas para poder quitá-las a vista • Pagar suas dívidas a vista hoje com um valor reajustado (exceto Leasing) 21/11/2017 19 Direitos do Consumidor de Serviços Bancários • Indenização em caso de problemas de segurança por culpa do Banco (Exemplo: Saque Indevido, Realização de Empréstimos sem seu consentimento etc.) • Acesso à todos os valores referentes à taxas cobradas, taxas de juros contratuais, CET de operações de crédito, entre outras informações pertinentes, como valor da dívida atualizado e descontado, extrato de pagamentos e cópia e número do contrato. • Conta de Serviços Essenciais: Todo banco DEVE oferecer uma conta de serviços básicos sem cobrança de Tarifa mensal – Resolução 3919/10. Para maiores detalhes sobre essa conta acesse: https://www.bcb.gov.br/Fis/Tarifas/tarifas3594.asp • Se não houver movimentação na sua conta (seja qual for o pacote de serviços) em 90 dias, o banco pode “congelar” ou arquivar sua conta corrente, sendo necessário realizar um depósito para reativá-la. Direitos do Consumidor de Serviços Bancários • Se não houver dinheiro na sua conta, eles não podem cobrar taxa de manutenção de conta (independentemente do pacote de serviços) • A Conta-Salário não deve ter cobrança de tarifa de manutenção e pode ocorrer Portabilidade dela para outro banco. • Qualquer alteração na cobrança de tarifas pelos bancos, devem ser avisadas com 30 dias de antecedência. • Os extratos enviados aos clientes devem informar, claramente, os serviços prestados e as respectivas tarifas. 21/11/2017 20 Direitos do Consumidor de Serviços Bancários • O banco não pode te obrigar a usar o caixa-eletrônico para pagamento de contas, mas, no caso da Conta Essencial, ele pode lhe cobrar tarifas pela utilização do “boca de caixa”. • Operações como saldo e saque no Caixa Eletrônico devem ser gratuitas dentro dos limites do pacote de serviços. • Todo correntista tem direito a um extrato mensal detalhado, 4 saques, 1 cartão de débito, 1 talão de cheque com 10 folhas, 2 transferências, acesso aos caixas eletrônicos (mesmo que seja o banco 24h ele tem direito à esses serviços gratuitamente) e ao internet banking. Direitos do Consumidor de Serviços Bancários • Diversasregras do Código de Defesa do Consumidor valem também, como exemplo: a Venda Casada é proíbida, logo, empréstimos associados à compra de um seguro de vida ou título de capitalização, para ter a sua liberação junto ao banco, é um crime financeiro! DICA: O Banco Central disponibiliza em seu site uma calculadora financeira de fácil utilização que pode ser utilizada pelo cidadão para conferir seus débitos, assista ao vídeo tutorial a respeito e acesse o site do Banco Central, vale a pena. Inclusive, aproveite para instalar o App da Calculadora do Cidadão do BACEN em seu celular, pode te ajudar muito. https://www.youtube.com/watch?v=MyUYVG04cFc&index=24&list=PLhqfgkxuHXh5I7_L_hW6xdGylrrM9jEgG 21/11/2017 21 Direitos do Consumidor de Serviços Bancários Orgãos Fiscalizadores e Entidades Fiscalizadoras Banco Central do Brasil – Telefone 145 – Atua diante de todas as operações financeiras do país, interessante para Reclamar de abusos ou irregularidades de seu banco, após tentar recorrer administrativamente junto à ouvidoria do Banco. Após a relcamação formal junto ao Bacen, o seu banco terá 5 dias úteis para dar um parecer sobre o assunto reclamado. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – Atua diante de problemas relacionados à seguros, previdência privada e títulos de capitalização. Também é reponsável pela fiscalização do DPVAT. Comissão de Valores Mobiliários – CVM – Atua fiscalizando o mercado financeiro, como a bolsa de valores e as instituições que atuam nela, assim como as empresas que tem ações nesse mercado. Se uma instituição financeira não está em seu banco de dados, tenha certeza, que se trata de um órgão que está atuando de forma ilícita. Direitos do Consumidor de Serviços Bancários Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e empresas, que atua na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, fundada em 16 de julho de 2001. 0800 282 2210 Procon – Criada pela Lei nº 9.192, de 23 de Novembro de 1995, e Decreto nº 41.170, de 23 de setembro de 1996, a Fundação Procon-SP é uma instituição vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo e tem personalidade jurídica de direito público, com autonomia técnica, administrativa e financeira. 21/11/2017 22 Direitos do Consumidor de Serviços Bancários O Procon-SP tem como missão principal equilibrar e harmonizar as relações entre consumidores e fornecedores. Tendo por objetivo elaborar e executar a política de proteção e defesa dos consumidores do Estado de São Paulo. Para tanto conta com o apoio de um grupo técnico multidisciplinar que desenvolve atividades nas mais diversas áreas de atuação, tais como: educação para o consumo; recebimento e processamento de reclamações administrativas, individuais e coletivas, contra fornecedores de bens ou serviços; orientação aos consumidores e fornecedores acerca de seus direitos e obrigações nas relações de consumo; fiscalização do mercado consumidor para fazer cumprir as determinações da legislação de defesa do consumidor; acompanhamento e propositura de ações judiciais coletivas; estudos e acompanhamento de legislação nacional e internacional, bem como de decisões judiciais referentes aos direitos do consumidor; pesquisas qualitativas e quantitativas na área de defesa do consumidor; suporte técnico para a implantação de Procons Municipais Conveniados; intercâmbio técnico com entidades oficiais, organizações privadas, e outros órgãos envolvidos com a defesa do consumidor, inclusive internacionais; disponibilização de uma Ouvidoria para o recebimento, encaminhamento de críticas, sugestões ou elogios feitos pelos cidadão quanto aos serviços prestados pela Fundação Procon, com o objetivo de melhoria continua desses serviços. Link para o CDC: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf Direitos do Consumidor de Serviços Bancários IDEC – O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é uma associação de consumidores sem fins lucrativos, independente de empresas, partidos ou governos. Fundado em 1987 por um grupo de voluntários, nossa missão é orientar, conscientizar, defender a ética na relação de consumo e, sobretudo, lutar pelos direitos de consumidores-cidadãos como você. Somos uma organização prestigiada dentro e fora do Brasil. Acumulamos lutas e conquistas importantes que só foram possíveis devido a ajuda de nossos associados e parceiros, que contribuem para autonomia de nosso trabalho. Além disso, mantemos canais de comunicação exclusivos para nossos associados, como a Revista do Idec, o Idec Orienta e os atendimentos presenciais, por e-mail ou por telefone. Links : https://www.idec.org.br/ ; https://www.idec.org.br/o-que-fazemos (Informações retiradas dos respectivos websites dessas organizações) http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf 21/11/2017 23 Considerações Finais Consórcios: O Sistema de Consórcio é uma alternativa de crédito para a aquisição de veículos ou imóveis baseada na criação de um condomínio (união) de pessoas físicas ou jurídicas, que tem como objetivo comum adquirir esses bens de forma parcelada. Uma empresa licenciada irá atuar como intermediária desse grupo de pessoas (consorciados) e, através de contribuições mensais, arrecadam o valor necessário para as contemplações, ou seja, a entrega dos bens escolhidos ou de uma carta de crédito com valor pre-estabelecido e voltada a àquisição desse bem (que ficará alienado ao grupo, até ter sua quitação completada, mediante o pagamento de todas as contribuições). Os consorciados vão receber um número de identificação (cota), mensalmente, haverão sorteios em que lances (um valor adicional, tipo uma entrada) podem ser oferecidos, os maiores lances e mais alguns números de “sorte” serão contemplados todo mês para receber, antecipadamente, o bem ou carta de crédito referente, para efetuar sua aquisição. Considerações Finais Todo consórcio tem um prazo de conclusão, ou seja, mesmo que não venha a ser sorteado, até o final do consórcio você irá receber o valor para efetuar a compra do bem. Além disso, há algumas cobranças como taxa de administração. Atualmente o consórcio é uma alternativa muito barata de crédito, mas, que não lhe dá esse crédito imediatamente, motivo pelo qual é barato. Exige planejamento e comprometimento, mas pode ser uma forma muito mais barata de adquirir um imóvel ou automóvel. Link para maiores explicações: https://www.embracon.com.br/entenda-o-consorcio/como-funciona (Não estamos recomendando a empresa, mas em seu site há excelentes explicações sobre o consórcio, por isso utilizamos esse link) https://www.embracon.com.br/entenda-o-consorcio/como-funciona 21/11/2017 24 Considerações Finais Agora que chegamos ao final de nosso curso, sugiro entrar em contato conosco para que enviemos à você nossos autoquestionários de avaliação financeira e de perfil do consumidor, como se tratam de questionários em html, não podem ser copiados aqui no material pois não dariam os resultados automáticos. Não há cobrança e nenhuma propaganda comercial associada ao preenchimento desses questionários, os dados informados nos questionários não serão armazenados e todo e qualquer contato profissional entre você e a nossa consultoria só ocorrerá se forem por sua iniciativa e não da B&S. Basta enviar um e-mail para gabriel@bsassociados.com.br requerendo os questionários ou acessar o nosso website e ir para o link de Pré Assessoria, fazer o preenchimento da ficha de preassessoria que os questionários serão enviados. Em anexo no AVA disponibilizamos também um guia simplificado e gratuito de Educação Financeira da B&S Associados. Pré Assessoria Financeira Website B&S Muito obrigado! www.bsassociados.com.br contato@bsassociados.com.br P ro g r a ma d e I n d e p e n d ê n c i a F i n a n c e i r a E lhe desejamos Sucesso nas suas Finanças! mailto:gabriel@bsassociados.com.br