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21/11/2017
1
Gestão Financeira Pessoal e Familiar
Prof. Me. Gabriel Sarmento Eid
21/11/2017
2
AULA 
Noções de Renegociação de Dívidas, Refinanciamento e Portabilidade de 
Crédito – Direitos dos Consumidor de serviços bancários e Questionário para 
auto avaliação
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Nesta terceira e última aula do nosso curso vamos abordar as questões mais operacionais da
Educação Financeira, vamos tratar de Portabilidade de crédito, Refinanciamento de dívidas e
Renegociação de Dívidas. Falaremos também dos direitos do consumidor de serviços bancários
e da conta de serviços essenciais. Concluíremos fazendo um questionário de auto avaliação.
Objetivo da Aula 03: Prover o aluno do conhecimento técnico operacional necessário acerca
portabilidade de crédito, refinanciamento e renegociação de dívidas. Do conhecimento de seus
direitos do consumidor de serviços bancários. Com esses conhecimentos ele poderá gerenciar
suas dívidas e buscar soluções financeiras e alternativas para redução de seu comprometimento
mensal com juros.
Duração do Módulo: 10 horas (Material Didático) + 10 minutos de Vídeo Aula
Atividades do Módulo: Leitura do Material Didático; Assistir a Vídeo-Aula; Responder os
Exercícios
Avaliação: Ao término da leitura do material, o aluno deverá responder 5 exercícios de avaliação
relacionados aos tópicos abordados no material didático e revistos na vídeo aula.
21/11/2017
3
Portabilidade de Crédito
A portabilidade é um direito estabelecido pelas seguintes normas e resoluções: Resolução CMN
4.292, de 2013, Resolução CMN 3.919, de 2010, Resolução CMN 3.516, de 2007, Resolução
CMN 3.401, de 2006, Circular 3.336, de 2006, Carta-Circular 3.650, de 2014 e Carta-Circular
3.248, de 2006.
Sumariamente a Portabilidade de Crédito estabelece que todo correntista tem o direito de
trocar sua dívida com um banco por uma nova dívida com outro banco, caso este outro banco
aceite a troca, ele irá quitar sua dívida com o banco antigo e fazer um novo contrato de dívida
com o correntista. O objetivo do correntista nesta transação é reduzir seu custo de juros,
trocando uma dívida por outra com menor custo (CET).
Outro direito também proveniente da portabilidade de crédito é a portabilidade de contas,
inclusive a conta salário, o correntista não é obrigado a receber seu salário na conta de
determinado banco, podendo efetuar a portabilidade e trocar de banco. Sem perder seus
direitos ou ter cobranças de manutenção de conta envolvidas.
Para esclarecer cada ponto acerca da Portabilidade de Crédito adaptamos alguns trechos 
explicativos do website do Banco Central ( http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10 ).
Portabilidade de Crédito
Definição: A Portabilidade de crédito é a possibilidade de troca de dívidas de uma instituição
financeira para outra, quem deve realizar deve iniciar esse processo é o cliente, seja ele pessoa
física ou jurídica, ele deve ir até outra instituição financeira e requerer a portabilidade, se a
instituição financeira aceitar, ela irá liquidar antecipadamente a dívida na instituição original e
realizar um novo contrato de dívida com o cliente. As condições dessa nova operação de crédito
devem ser negociadas entre o próprio cliente e a instituição que concederá o novo crédito.
Obrigatoriedade: A única parte obrigada a aceitar a portabilidade é a instituição financeira que
vai ter sua dívida quitada antecipadamente, mas cabe ao cliente encontrar outra instituição
financeira disposta a quitar sua dívida e realizar um novo contrato de crédito com ela, portanto,
é necessário pesquisar e negociar bastante e exigir um CET menor do que a dívida orignal. A
instituição financeira que irá realizar o novo contrato de crédito não é obrigada a aceitar as suas
condições e a realizar a portabilidade, mas em caso positivo, o procedimento de quitação com a
instituição financeira original é de responsabilidade dela. Porém, o cliente precisa fornecer
diversas informações antecipadamente.
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10
21/11/2017
4
Portabilidade de Crédito
Em caso de problemas referentes à essa transação, informe-se junto ao telefone 145 do Banco
Central.
Informações disponibilizadas e Procedimento a ser realizado pelo cliente antecipadamente: O
cliente deve ser obter junto à instituição financeira em que tem a dívida o valor total da dívida,
juntamente com o número do contrato e demais dados. E informá-los à nova instituição, para
que ela possa transferir os recursos diretamente para a instituição original, quitando a dívida
antecipadamente. Ou seja, quem vai fazer a quitação é a nova instituição financeira, a pedido do
cliente, e não o próprio cliente. Sugestão, consulte um especialista em operações de crédito ou
finanças, ou o próprio Banco Central para saber como verificar se o valor da dívida para quitação
informado pela instituição financeira é correto.
Novamente, antes de realizar a portabilidade, exija o CET do novo crédito e compare com o CET
da operação de crédito a ser quitada, se forma menor você estará economizando juros. Não
esqueça de verificar também todas as condições do novo contrato, para que essa transferência
seja realmente vantajosa, leve em consideração custos indiretos como documentação e afins.
Portabilidade de Crédito
Muito IMPORTANTE: Não há boletos para o cliente pagar, referente à portabilidade, toda a
operação de quitação é realizada entre as duas instituições financeiras mediante um TED e os
custos relacionados à essa transferência de recursos para a quitação da operação não podem ser
repassados ao cliente.
Restrições da Portabilidade: O valor da nova dívida e o prazo de duração dela, quando contratada
por pessoas físicas, não pode ser superior ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente
da operação original a ser liquidada. OU SEJA, nada de fazer portabilidade e receber uma
diferença em dinheiro na mão, é golpe! O objetivo da portabilidade é reduzir seu endividamento
e não mantê-lo ou aumentá-lo.
Detalhes acerca da troca de informações entre as instituições financeiras: Em operações de
portabilidade de pessoas físicas a troca de informações entre a instituição credora original e a
instituição que irá fazer a quitação deve ser realizada somente com a utilização de sistema
eletrônico autorizado pelo Banco Central.
21/11/2017
5
Portabilidade de Crédito
A instituição credora original deve solicitar à instituição proponente, em até cinco dias úteis
contados a partir da data de recebimento da solicitação de portabilidade, a transferência dos
recursos necessários à sua efetivação.
Nesse período, a instituição credora original pode renegociar com seu cliente e oferecer
condições mais vantajosas. Caso haja desistência da portabilidade, o cliente deve formalizar essa
intenção com a instituição credora original para que esta avise a instituição proponente. Ou seja,
o cliente pode usar da Portabilidade como argumento para “barganha” com a instituição
financeira atual a redução de suas taxas de juros contratuais.
Direitos do cliente (independentemente de fazer a portabilidade ou não)/Obrigações das
instituições financeiras frente a seus clientes: As instituições financeiras devem fornecer às
pessoas físicas em até um dia útil, contado a partir da data da solicitação, as seguintes
informações relativas às suas operações de crédito: (Decorem isso, é um direito de vocês)
Portabilidade de Crédito
1. Número do contrato; (Sugiro guardar o contrato original)
2. Saldo devedor atualizado; (Sugiro guardar contrato e extratos de
pagamentos para conferência)
3. Demonstrativo da evolução do saldo devedor; (O mesmo já citado)
4. Modalidade; (O mesmo já citado)
5. Taxa de juros anual, nominal e efetiva; (O mesmo já citado)
6. Prazo total e remanescente; (O mesmo já citado)
7. Sistema de pagamento; (O mesmo já citado)
8. Valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos
encargos; (O mesmo já citado)
9. Data do último vencimento da operação.(O mesmo já citado)
Caso a instituição nãopreste as informações 
requeridas para a 
realização da 
portabilidade, você 
DEVE recorrer à 
Ouvidoria da instituição 
financeira e, se 
necessário ao 145 do 
BACEN.
21/11/2017
6
Portabilidade de Crédito
Cobranças durante a Portabilidade: Se você ainda não for cliente da instituição que vai fazer a
portabilidade e realizar um novo contrato de crédito com você, ela pode lhe cobrar a tarifa de
confecção de cadastro (Resolução CMN 3.919, de 2010), mas os custos relacionados à troca de
informações e à transferência de recursos entre as instituições proponente e credora original
não podem ser repassados ao devedor (como já foi citado anteriormente).
Com relação à instituição com quem você já tem a operação: para as operações de crédito e de
arrendamento mercantil contratadas antes de 10.12.2007, pode ser cobrada tarifa pela
liquidação antecipada no momento em que for efetivada a liquidação, contanto que a cobrança
dessa tarifa esteja prevista no contrato (Resolução CMN 3.516, de 2007); no caso de operações
contratadas entre 8.9.2006 e 9.12.2007, para que seja cobrada a tarifa pela liquidação
antecipada, deve constar do contrato o valor máximo, em reais, da tarifa (Resolução CMN 3.401,
de 2006);
Portabilidade de Crédito
para os contratos formalizados com pessoas naturais e com
microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei
Complementar 123, de 2006, assinados a partir de 10.12.2007, é
vedada a cobrança de tarifa por liquidação antecipada Resolução
CMN 3.516, de 2007. (trecho extraído na íntegra do website do
Banco Central)
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/portabilidade.asp#10
21/11/2017
7
Portabilidade de Crédito – Resumindo
• O que é: Trocar de dívidas entre bancos e/ou de contas correntes, como conta
salário também.
• Vantagem: Essa alternativa força a redução das taxas de juros do banco atual e
entre bancos
• Dica de utilização: Usar como uma nova Ferramenta para Renegociar Dívidas:
• Barganhar melhores condições para novos financiamentos e empréstimos e
também para os atuais, utilizando a possibilidade de trocar de banco como
“ameaça”
Portabilidade de Crédito – Resumindo
Ir ao outro 
banco e pedir a 
portabilidade de 
crédito, com o 
valor da sua 
divida em mãos 
Obter o Valor 
Total de sua 
dívida, a valor 
presente com 
o seu banco
Pedir a esse banco 
a sua nova Taxa de 
Juros, Prazo, 
Parcelas e o Valor 
total que será 
pago de Juros e de 
Dívida 
ESTA PRIMEIRA ETAPA É A SIMULAÇÃO, TODOS PODEM E DEVEM FAZER
NENHUM BANCO 
PODE NEGAR ESSAS 
INFORMAÇÕES À 
VOCÊ, SE NEGAREM 
OU DIFICULTAREM 
LIGUE E DENUNCIE 
PARA O BANCO 
CENTRAL: 145
Primeiro Passo Segundo Passo Terceiro Passo
• Como Funciona:
21/11/2017
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Portabilidade de Crédito – Resumindo
Ir ao outro 
banco e pedir a 
portabilidade de 
crédito, com o 
valor da sua 
divida em mãos 
Obter o Valor 
Total de sua 
dívida, a valor 
presente com 
o seu banco
Pedir a esse banco 
a sua nova Taxa de 
Juros, Prazo, 
Parcelas e o Valor 
total que será 
pago de Juros e de 
Dívida 
Primeiro Passo Segundo Passo Terceiro Passo
Abrir a nova Conta 
nesse banco e 
assinar o contrato 
da nova dívida
Dica: Peça ao 
banco em que a 
dívida foi 
quitada, uma 
certidão 
negativa de 
débito, 
provando que a 
dívida foi 
extinta
O banco não pode 
lhe negar essa 
informação, eles 
tem até 5 dias úteis 
para disponibilizar
A única tarifa que 
pode lhe ser 
cobrada é a de 
confecção de 
cadastro
Portabilidade de Crédito – Cuidados Especiais 
• Tome cuidado com os custos dessa transferência:
• Diretos: Taxas; e Indiretos: Exigências Documentais, Troca de Contas Corrente/Salário
• Coloque no Papel: Dívida Atual (Some todas as parcelas que você vai pagar) e
compare com a Nova Dívida (Todas as novas Parcelas, mais os custos diretos e
indiretos, como taxas e despesas com documentos). Calcule os CET de ambas e
compare
• Se a Nova Dívida for menor que a Dívida Atual, vale a pena mudar, mesmo se as
parcelas aumentarem
21/11/2017
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Portabilidade de Crédito – Cuidados Especiais 
• Pense sempre no Total da Dívida e não no tamanho das Parcelas
• USE COM CONSCIÊNCIA E CUIDADO: NÃO VÁ SE EMPOLGAR E FAZER MAIS DÍVIDAS!!
• A Portabilidade é uma aliada para reduzir suas dívidas e não para aumentá-las, assim
como o Empréstimo Consignado
• OBS: Cuidado com golpistas! Qualquer tipo de portabilidade que ocorra diferente do
que foi exposto aqui ou que envolva dinheiro na sua mão, pode ser um GOLPE
Refinanciamento de Dívidas
O refinanciamento pode ocorrer de duas maneiras:
1. Por meio da soma de dívidas diferentes com um mesmo banco e a criação de um nova dívida, com condições
diferentes (ilustração abaixo).
2. Ou você empresta dinheiro de uma instituição financeira dando como garantia de pagamento um bem (casa ou carro),
o valor do empréstimo será de até 50% do valor de mercado desse bem e contara com taxas de juros menores.
Dívida no 
Empréstimo Pessoal
R$5000 à 3%am
Faturas do Cartão de 
Crédito Atrasadas
R$450 à 15% am
Vcto 12 meses
1) Valores 
Diferentes
2) Taxas de Juros 
Diferentes
3) Prazos 
Diferentes
União de 
Todas às 
Dívidas em um 
único Valor, 
único Prazo e 
única Taxa de 
Juros;
Extinção das 
dívidas antigas 
e criação de um 
novo contrato 
de dívida*
Nova Dívida
R$6650 À 4% a.m.
Prazo de 12 meses 
para quitação**
Dívida no Chefe 
Especial 
R$1299 à 12% am
Atrasada à 10 meses
Atrasado à 14 meses
21/11/2017
10
Refinanciamento de Dívidas
Vamos analisar antes o segundo caso, que é mais simples, a tomada de um novo crédito
dando como garantia um bem de alto valor, como um carro ou casa. Nesse caso, o
cliente deve tomar os seguintes cuidados: (1)Buscar um empréstimo que lhe
proporcione o capital necessário para quitar suas dívidas à vista, nada mais do que isso e
nada menos também; (2)Quando fizer esse empréstimo diferenciado, exigir uma taxa de
juros bastante reduzida, algo próximo do que é praticado pelo Crédito Consignado,
exigindo também um CET bem pequeno, afinal, você está dando um bem como
garantia; (3)Quando pegar esse dinheiro, imediatamente utilize-o para quitação de suas
dívidas, exija o valor delas líquido, para economizar o máximo possível com juros e
multas;
Refinanciamento de Dívidas
(4)Não recorra à esse empréstimo somente quando tudo “estourar”, se você tem dívidas
de alto custo de juros, pode ser uma saída interessante e menos custosa quitar essas
dívidas antecipadamente com esse crédito, evitando, assim, que os altos juros dobrem
ou tripliquem o valor de suas dívidas em alguns meses, tornando impossível de quitá-las
depois; (5)Por último, CUIDADO, é um empréstimo em que algum bem é dado como
garantia, somente faça esse crédito se ele resultar em pagamentos mensais que seu
orçamento permita e lembre-se: durante esse período, seu bem estará “preso” ao
banco.
No próximo tópico de renegociação de dívidas vamos dar diversos exemplos numéricos
para ilustrar como quitar débitos antecipadamente.
21/11/2017
11
Refinanciamento de Dívidas
Agora, analisando o primeiro caso, em que o banco soma todas as suas dívidas para a
formação de uma nova dívida, como vimos na ilustração anterior, trata-se de uma
“união” de dívidas em uma dívida nova.
Primeiramente, tome MUITO CUIDADO com essa operação, a idéia inicial é boa, ao invés
de diversos boletos e pagamentos de diferentes dívidas com diferentes taxas de juros e
prazos distintos, esse refinanciamento vai consolidá-las em uma só dívida com uma só
taxa de juros e um prazo determinado, facilitando assim para o cliente o pagamento da
dívida.
Refinanciamento de Dívidas
Mas, na realidade, o grande beneficiado vai ser o banco, caso o cliente não preste
atenção ao processo todo. Isso ocorre por diversos motivos, primeiro: muitos bancos
demoram a oferecer esse refinanciamento, esperam o cliente pagar diversas parcelas
dessas dívidas, depois, quando ele começar a atrasá-las e o banco começar a ter risco de
perder dinheiro com a inadimplência do cliente, que ele vai oferecer esse
refinanciamento– ou seja, ele propõe isso ao cliente por interesse próprio, raríssimas as
vezes em que o banco identifica esses diversos débitos e oferece de antemão ao cliente
a opção de consolidá-las para facilitar. Outro cenário possível também, é o banco
oferecer esse refinanciamento como uma forma de acordo administrativo ou judicial no
caso do cliente reclamar desses débitos, alegando juros abusivos ou incapidade
financeira de pagá-los.
De qualquer maneira, em qualquer desses cenários, o cliente tem de prestar atenção às
artimanhas.
21/11/2017
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Refinanciamento de Dívidas
A primeira “artimanha” está na definição dos valores a serem considerados para o cálculo dessa
“nova” dívida. Na hora de consolidar as dívidas, muitos bancos consideram o valor atual da
dívida (com juros e multa) e não o valor líquido da dívida (valor a ser amortizado de fato,
descontando os juros e multas, é o valor à vista da dívida).
Outra prática bastante comum, é a prática abusiva de juros, que se levada em consideração,
ocorre em diversas operações de crédito como no cheque especial e em diversos empréstimos
pessoais. Associe isso à falta de conhecimento do cliente e você tem o cenário perfeito para o
encadeamento de dívidas.
O encadeamento começa quando o “muito amigo” banco oferece ao cliente, que tem dívidas
atrasadas, um empréstimo pessoal “especial” para quitar apenas as parcelas atrasadas de suas
dívidas, mas não o suficiente (as vezes até poderia ser, mas ele utiliza-o para o pagamento das
parcelas, apenas, muitas vezes o cliente nem “vê a cor do dinheiro”) para a liquidação de suas
parcelas atrasadas, na realidade o cliente acaba ficando com mais uma dívida e o banco garante
o seu por mais alguns meses.
Refinanciamento de Dívidas
Começa, então, uma “bola de neve” incessável de dívidas para pagar dívidas, muitos
infelizmente acabam sucumbindo à esse cenário por medo de serem negativados ou
vergonha/orgulho de pedir ajudar ou deixar que outros descubram sobre sua situação
financeira.
Como consequência desse encadeamento de dívidas, inevitavelmente, esse cliente vai entrar na
inadimplência/falência financeira, em pouco tempo.
É diante desse cenário que muitos Refinanciamentos são propostos e, claro, todas essas dívidas
são consideradas na consolidação para a formação da nova dívida “mais barata” para o cliente.
Mas, na realidade, muitas vezes o montante de juros pagos supera de longe o valor das dívidas
iniciais.
Essa combinação de encadeamento de dívidas e utilização dos valores atuais (sem desconto de
juros) são a pior das “artimanhas”. Muito Cuidado, para não “trocar gato por lebre”.
21/11/2017
13
Refinanciamento de Dívidas
Se você tiver os contratos originais, extratos de pagamento e boletos referentes às
dívidas, você consegue realizar a conferência dos cálculos e, evitar assim, a utilização dos
valores atuais, exigir o valor líquido e economizar muitos juros nesse refinanciamento.
Já diante do encadeamento de dívidas, para evitá-lo, nunca aceite propostas “estranhas”
de fazer um empréstimo para quitar parcelas atrasadas de outra dívida, busque um
acompanhamento profissional, ou siga as instruções do nosso curso, se tiver dívidas
atrasadas e for pagá-las com outra dívida, é preciso planejamento, análise e pesquisa,
buscar o menor CET possível e, já que vai contrair uma nova dívida, que seja para a
quitação integral desse débito e não, apenas das parcelas atrasadas.
Refinanciamento de Dívidas
Já no caso de o encadeamento já tiver ocorrido ou você tiver a suspeita de que ele está em andamento busque
a orientação profissional de um advogado e de um perito economista em operações de crédito, isso porquê
será necessário analisar todo o histórico de dívida do cliente junto à esse banco – se o cliente tiver todos os
documentos guardados, o procedimento é bem mais rápido – e recorrer judicialmente, exigindo a extinção
dessas dívidas se possível ou uma redução considerável do débito a ser considerado no refinanciamento
proposto. Ou seja, vira um caso de renegociação de dívidas (que veremos a seguir).
Em vias gerais, a primeira coisa que devemos nos atentar é, novamente, ao CET da operação, verificar o CET das
dívidas atuais e comparar com o CET da nova Dívida, tanto anual quanto ao período. Buscando sempre o menor
possível. A segunda coisa a se considerar é o custo mensal dessa nova dívida, de nada vai adiantar uma nova
dívida que eu ainda não vou conseguir ajustar ao meu orçamento mensal, vou acabar atrasando essa nova
dívida do mesmo jeito.
A terceira coisa, é buscar economizar o máximo possível e antecipar a quitação dessa dívida o quanto antes,
toda economia de juros proveniente da antecipação dos pagamentos vale a pena! A última coisa a ser analisada
é a possibilidade de efetuar a portabilidade dessa nova dívida, afinal, toda chance que tivermos de reduzir
nosso custo com juros deve ser pesquisada e considerada.
21/11/2017
14
Renegociação de Débitos
A renegociação de débitos/dívidas nada mais é do que buscar reduzir seu custo mensal com o
pagamento de juros de dívidas, sejam mediante uma portabilidade de crédito, barganha com a
instituição credora, um refinanciamento (o caso da consolidação de dívidas) ou, mediante a
quitação antecipada parcial ou integral de seus débitos, por meio do uso de economias ou de
outra dívida de menor custo (a chamada troca de dívidas).
Além disso, podemos conseguir renegociar nossas dívidas reclamando administrativamente
(processo que envolve reclamar diretamente com a ouvidoria do banco e/ou do banco central)
e/ou judicialmente junto de um advogado e um perito. O fato é que 95% das operações de
crédito que resultam em endividamentos sérios no nosso país poderiam ser evitadas ou
renegociadas, pois contam com a prática de Juros Abusivos ou Encadeamento de Dívidas. Duas
práticas que se você recorrer, tanto administrativamente, quanto judicialmente, vão lhe render
economias consideráveis de juros.
Renegociação de Débitos
Como já citado, a outra forma de renegociar dívidas é buscar quitá-las
antecipadamente (integral ou parcial), seja por meio de uma renda extra
com o 13º, seja utilizando alguma economia como a poupança ou fgts,
seja com um novo crédito. A idéia é reduzir os gastos com juros ao
antecipar o pagamento das parcelas ou quitar totalmente a dívida ou
reduzir o custo mensal ao assumir uma dívida de menor custo mensal de
juros e utilizar esse dinheiro para quitar a de custo maior.
21/11/2017
15
Renegociação de Débitos – Quitação Antecipada (simulação)
Empréstimo Pessoal no valor de R$10.000 ; Prazo de 24 meses ; Taxa de Juros de 3% ao mês
Parcela Mensal: R$590,48, logo, 24 vezes de R$590,48. Portanto, o total a ser pago é de R$14.171,52 
Consegui pagar 10 parcelas
Logo, já paguei 10 x R$590,48 = R$5904,80
Assim, R$14.171,51 – R$5.904,80 = R$8.266,58
Ainda devo ao banco R$8.266,58 
Consegui um bônus 
esse mês, no valor 
de R$7.000.
Posso quitar minha 
dívida?
SIM !
Peço o valor 
presente ou valor 
líquido para 
quitação à vista 
antecipada da 
minha dívida.
(e peço para um perito 
conferir ou faço a conta na 
calculadora financeira ou do 
BACEN)
Valor Futuro (Dívida Restante): R$8.266,58
Prazo Restante: 14 meses (Já paguei 10 de 24)
Taxa de Juros: 3% ao mês
Valor Presente (Valor de Quitação): R$5.465,28
Economia de R$ 2.801,44 de Juros
Com meus R$7000 quito à dívida e ainda me 
sobram R$ 1534,72 
Renegociação de Débitos – “Ganhando” Juros (simulação)
Fatura atrasada do Cartão de Crédito de R$3.000; Taxa de Juros do Rotativo: 10% ao mês
Proposta do Banco: Parcelar em 6 parcelas de R$ 689,00 (total de R$4134)
Tenho R$ 4000 na 
Poupança de 
Emergências
Uso esse dinheiro para 
quitar a dívida do cartão?
Se deixar na poupança, após 6 meses terei R$ 4121,51 
Menos do que a dívida total de R$4134 que, inicialmente, era de apenas 
R$3.000, Terei PREJUÍZO
Sim
Quito a dívida no cartão à vista por R$3.000; Economizei R$1134
Além disso, vão me sobrar R$ 1000, que aplicados ao longo de 6 
meses, me renderam R$ 30, assim, “Ganhei” Jurosduas vezes: 
R$30 da poupança e R$1134 que economizei ao quitar o cartão de 
crédito. Lucro de R$1164 de Juros
Não
21/11/2017
16
Renegociação de Débitos – Trocando Dívidas (simulação)
Utilizei R$2.000 do cheque especial; Taxa de Juros de 8,8% ao mês.
CET mensal será de 8,821%, por conta do IOF e dos juros compostos, CET anual de 175,77%.
Após 4 meses sem 
conseguir pagar esse 
débito que agora 
está em R$2869.
Faço outra dívida 
para quitar essa 
dívida? Ou vou 
deixando até 
conseguir pagar?
Não
Sim
Em um ano a dívida vai chegar à R$5515,31 (CET de 175,77%).
Se for refinanciada e parcelada à 5% ao mês em 12 parcelas: Serão 12 
parcelas de R$ 622,27 (Total de R$7467,21) 
CET total no período em relação aos R$2000 iniciais de 273,36%
Faço um empréstimo pessoal de R$2869 para quitar a dívida integralmente. 
A taxa de Juros será de 3% ao mês, IOF de 3% sobre o valor emprestado e será 
parcelado em 12 pagamentos de R$296,87 (Total de R$3562,47). 
O CET dessa operação será de 24,17% ao ano.
Troco uma dívida de CET anual de 175,77% por outra de 24,17%
Comparando as duas situações, vou economizar de juros:
R$7467,21-R$3561 = R$3904,74
O único porém será pagar durante 12 meses a parcela de R$296. Mas vou 
economizar muito em juros. Fazendo essa “troca” de dívidas
Pesquiso o CET e 
Taxa de Juros 
menores possíveis
Renegociação de Débitos – Reorganizando Débitos (simulação)
Divída no Cheque 
Especial de R$2000
Taxa de 9% ao mês
Divída no Rotativo do 
Cartão de R$1500
Taxa de 10% ao mês
Emprestei R$4000
Taxa de 6% ao mês
IOF de 3%
Parcelado em 12 
vezes de R$491,42
Tenho um carro 
quitado no valor de 
R$40.000
Deixei passar 
6 meses
Deixei passar 
6 meses
Após 6 meses
Devo R$ 3354,33
CET do período de 
67,72%
Ao final desses 12 meses, consegui 
pagar todas as parcelas sem atrasar, 
gastando um total de R$ 13.000
Sendo R$ 5500 apenas os Juros
Devo R$ 2657,79
CET do período de 
77,19%
Paguei R$ 2948,53 
e ainda devo o 
mesmo 
CET do período de 
47,43%
Banco oferece 
Empréstimo
(Refinanciamento) para 
quitar esses débitos:
Pagar 6 parcelas de R$ 
1184,50 
(total de R$7107)
Nesse caso, o cliente deveria ter 
exigido que a dívida considerada para 
o cálculo fossem os valores iniciais de 
R$2000+R$1500, senão, ele vai acabar 
pagando Juros sobre Juros Abusivos 
(Encadeamento)
Isso geraria uma economia 
de Juros de R$2970 
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Renegociação de Débitos – Reorganizando Débitos (simulação)
No exemplo anterior diversos erros foram cometidos, sem considerar o atraso de cartão de 
crédito e no saque do cheque especial, com relação ao pagamento das dívidas. Se eu tinha um 
carro no valor de R$40000, naquela situação de tantas dívidas o ideal é buscar um 
refinanciamento utilizando o carro como garantia. Mas alguns cuidados devem ser tomados:
Dívida no Rotativo do 
Cartão de R$1500
Taxa de 10% ao mês
Nesse cenário, busque a menor taxa de juros 
possível, algo em torno de 1,8% é aceitável, já que 
você vai dar seu carro como garantia e o valor será 
baixo, apenas R$7800.
Busque também o menor prazo possível. Veja 
algumas simulações:
12 meses: Parcela de R$ 750,39 (total de R$9004,70)
CET total de 15,45%
18 meses: Parcela de R$ 526,51 (total de R$9477,14)
CET total de 21,5%
24 meses: Parcela de R$ 415,20 (total de R$9964,89)
CET total de 27,75%
Uma economia de pelo menos R$3000 em 
relação ao cenário anterior
Divída no Cheque 
Especial de R$2000
Taxa de 9% ao mês
Emprestei R$4000
Taxa de 6% ao mês e IOF 
de 3% Parcelado em 12 
vezes de R$491,42
Somar as dívidas líquidas: 1500+2000+4000 = R$ 
7500 + alguns custos como IOF
Total de aproximadamente R$ 7800
Tenho um carro 
quitado no valor de 
R$40.000
Tenho um carro 
quitado no valor de 
R$40.000
Resumindo: Renegociação de Dívidas
1. Pesquise o CET e compare-os, sempre que puder trocar um dívida de CET menor e
utilizar o valor desse crédito para quitar as dívidas de CET maior, você irá
economizar juros.
2. Preste atenção às “ofertas” dos bancos, refinanciamento pode ajudar ao
consolidar suas dívidas, mas exija valores justos, sem cobrança abusiva de juros ou
encadeamento.
3. Quanto for quitar suas dívidas exija o valor líquido para quitação antecipada da
dívida.
4. Utilizar créditos mais baratos com Consignado ou Refinanciamento com bem de
garantia, para quitar outras dívidas exige atenção aos valores e detalhes.
5. Nunca deixe as dívidas atrasarem para depois tomar uma atitude, os juros do
Brasil são tão elevados que rapidamente as dívidas dobram ou triplicam de valor.
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Resumindo: Renegociação de Dívidas
6. Sempre vale a pena utilizar suas economias para quitação parcial ou antecipada
de seus débitos, os juros de qualquer dívida no Brasil crescem à um ritmo muito
maior do que qualquer alternativa de investimento. Ao pagar antecipadamente
você está economizando juros, de certa forma, está “ganhando” esses juros do
banco.
7. Saiba seus direitos, utilize a ouvidoria do banco e do Banco Central, reclame
sempre!
Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
Muitos são os direitos do consumidor de serviços bancários, por falta de
conhecimento, poucos exigem seus direitos, muitos são “enganados” todos os dias
em contratos de crédito com juros abusivos e omissão de informações, além disso, ao
não buscar orientação profissional, os brasileiros acabam realizando péssimas
operações financeiras que comprometem terrivelmente seu orçamento. Por isso
vamos agora enumerar alguns direitos importantes:
• Portabilidade de cadastro é a obrigatoriedade de a instituição financeira fornecer
para terceiros, inclusive instituições financeiras, informações cadastrais de seus
clientes, desde que tenha sido formalmente autorizada pelos clientes (Resolução
CMN 3.401, de 2006).
• Pedir o Valor Presente de suas dívidas para poder quitá-las a vista
• Pagar suas dívidas a vista hoje com um valor reajustado (exceto Leasing)
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Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
• Indenização em caso de problemas de segurança por culpa do Banco (Exemplo:
Saque Indevido, Realização de Empréstimos sem seu consentimento etc.)
• Acesso à todos os valores referentes à taxas cobradas, taxas de juros contratuais,
CET de operações de crédito, entre outras informações pertinentes, como valor da
dívida atualizado e descontado, extrato de pagamentos e cópia e número do
contrato.
• Conta de Serviços Essenciais: Todo banco DEVE oferecer uma conta de serviços
básicos sem cobrança de Tarifa mensal – Resolução 3919/10. Para maiores
detalhes sobre essa conta acesse:
https://www.bcb.gov.br/Fis/Tarifas/tarifas3594.asp
• Se não houver movimentação na sua conta (seja qual for o pacote de serviços) em
90 dias, o banco pode “congelar” ou arquivar sua conta corrente, sendo necessário
realizar um depósito para reativá-la.
Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
• Se não houver dinheiro na sua conta, eles não podem cobrar taxa de manutenção
de conta (independentemente do pacote de serviços)
• A Conta-Salário não deve ter cobrança de tarifa de manutenção e pode ocorrer
Portabilidade dela para outro banco.
• Qualquer alteração na cobrança de tarifas pelos bancos, devem ser avisadas com
30 dias de antecedência.
• Os extratos enviados aos clientes devem informar, claramente, os serviços
prestados e as respectivas tarifas.
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Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
• O banco não pode te obrigar a usar o caixa-eletrônico para pagamento de contas,
mas, no caso da Conta Essencial, ele pode lhe cobrar tarifas pela utilização do
“boca de caixa”.
• Operações como saldo e saque no Caixa Eletrônico devem ser gratuitas dentro dos
limites do pacote de serviços.
• Todo correntista tem direito a um extrato mensal detalhado, 4 saques, 1 cartão de
débito, 1 talão de cheque com 10 folhas, 2 transferências, acesso aos caixas
eletrônicos (mesmo que seja o banco 24h ele tem direito à esses serviços
gratuitamente) e ao internet banking.
Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
• Diversasregras do Código de Defesa do Consumidor valem também, como
exemplo: a Venda Casada é proíbida, logo, empréstimos associados à compra de
um seguro de vida ou título de capitalização, para ter a sua liberação junto ao
banco, é um crime financeiro!
DICA: O Banco Central disponibiliza em seu site uma calculadora financeira de fácil utilização que pode ser
utilizada pelo cidadão para conferir seus débitos, assista ao vídeo tutorial a respeito e acesse o site do Banco
Central, vale a pena. Inclusive, aproveite para instalar o App da Calculadora do Cidadão do BACEN em seu celular,
pode te ajudar muito.
https://www.youtube.com/watch?v=MyUYVG04cFc&index=24&list=PLhqfgkxuHXh5I7_L_hW6xdGylrrM9jEgG
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Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
Orgãos Fiscalizadores e Entidades Fiscalizadoras
Banco Central do Brasil – Telefone 145 – Atua diante de todas as operações financeiras
do país, interessante para Reclamar de abusos ou irregularidades de seu banco, após
tentar recorrer administrativamente junto à ouvidoria do Banco. Após a relcamação
formal junto ao Bacen, o seu banco terá 5 dias úteis para dar um parecer sobre o assunto
reclamado.
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – Atua diante de problemas relacionados
à seguros, previdência privada e títulos de capitalização. Também é reponsável pela
fiscalização do DPVAT.
Comissão de Valores Mobiliários – CVM – Atua fiscalizando o mercado financeiro, como a
bolsa de valores e as instituições que atuam nela, assim como as empresas que tem
ações nesse mercado. Se uma instituição financeira não está em seu banco de dados,
tenha certeza, que se trata de um órgão que está atuando de forma ilícita.
Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é uma
entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de
governos e empresas, que atua na defesa e no fortalecimento dos
direitos dos consumidores brasileiros, fundada em 16 de julho de 2001.
0800 282 2210
Procon – Criada pela Lei nº 9.192, de 23 de Novembro de 1995, e
Decreto nº 41.170, de 23 de setembro de 1996, a Fundação Procon-SP
é uma instituição vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da
Cidadania do Estado de São Paulo e tem personalidade jurídica de
direito público, com autonomia técnica, administrativa e financeira.
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Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
O Procon-SP tem como missão principal equilibrar e harmonizar as relações entre consumidores e
fornecedores. Tendo por objetivo elaborar e executar a política de proteção e defesa dos consumidores do
Estado de São Paulo. Para tanto conta com o apoio de um grupo técnico multidisciplinar que desenvolve
atividades nas mais diversas áreas de atuação, tais como: educação para o consumo; recebimento e
processamento de reclamações administrativas, individuais e coletivas, contra fornecedores de bens ou
serviços; orientação aos consumidores e fornecedores acerca de seus direitos e obrigações nas relações de
consumo; fiscalização do mercado consumidor para fazer cumprir as determinações da legislação de defesa
do consumidor; acompanhamento e propositura de ações judiciais coletivas; estudos e acompanhamento de
legislação nacional e internacional, bem como de decisões judiciais referentes aos direitos do consumidor;
pesquisas qualitativas e quantitativas na área de defesa do consumidor; suporte técnico para a implantação
de Procons Municipais Conveniados; intercâmbio técnico com entidades oficiais, organizações privadas, e
outros órgãos envolvidos com a defesa do consumidor, inclusive internacionais; disponibilização de uma
Ouvidoria para o recebimento, encaminhamento de críticas, sugestões ou elogios feitos pelos cidadão
quanto aos serviços prestados pela Fundação Procon, com o objetivo de melhoria continua desses serviços.
Link para o CDC: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf
Direitos do Consumidor de Serviços Bancários
IDEC – O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é uma associação de
consumidores sem fins lucrativos, independente de empresas, partidos ou governos.
Fundado em 1987 por um grupo de voluntários, nossa missão é orientar,
conscientizar, defender a ética na relação de consumo e, sobretudo, lutar pelos
direitos de consumidores-cidadãos como você.
Somos uma organização prestigiada dentro e fora do Brasil. Acumulamos lutas e
conquistas importantes que só foram possíveis devido a ajuda de nossos associados
e parceiros, que contribuem para autonomia de nosso trabalho. Além disso,
mantemos canais de comunicação exclusivos para nossos associados, como a Revista
do Idec, o Idec Orienta e os atendimentos presenciais, por e-mail ou por telefone.
Links : https://www.idec.org.br/ ; https://www.idec.org.br/o-que-fazemos
(Informações retiradas dos respectivos websites dessas organizações)
http://www.procon.sp.gov.br/pdf/CDCcompleto.pdf
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Considerações Finais
Consórcios: O Sistema de Consórcio é uma alternativa de crédito para a aquisição de
veículos ou imóveis baseada na criação de um condomínio (união) de pessoas físicas ou
jurídicas, que tem como objetivo comum adquirir esses bens de forma parcelada. Uma
empresa licenciada irá atuar como intermediária desse grupo de pessoas (consorciados) e,
através de contribuições mensais, arrecadam o valor necessário para as contemplações, ou
seja, a entrega dos bens escolhidos ou de uma carta de crédito com valor pre-estabelecido e
voltada a àquisição desse bem (que ficará alienado ao grupo, até ter sua quitação
completada, mediante o pagamento de todas as contribuições).
Os consorciados vão receber um número de identificação (cota), mensalmente, haverão
sorteios em que lances (um valor adicional, tipo uma entrada) podem ser oferecidos, os
maiores lances e mais alguns números de “sorte” serão contemplados todo mês para
receber, antecipadamente, o bem ou carta de crédito referente, para efetuar sua aquisição.
Considerações Finais
Todo consórcio tem um prazo de conclusão, ou seja, mesmo que não venha a ser
sorteado, até o final do consórcio você irá receber o valor para efetuar a compra do
bem. Além disso, há algumas cobranças como taxa de administração. Atualmente o
consórcio é uma alternativa muito barata de crédito, mas, que não lhe dá esse
crédito imediatamente, motivo pelo qual é barato. Exige planejamento e
comprometimento, mas pode ser uma forma muito mais barata de adquirir um
imóvel ou automóvel. Link para maiores explicações:
https://www.embracon.com.br/entenda-o-consorcio/como-funciona
(Não estamos recomendando a empresa, mas em seu site há excelentes explicações
sobre o consórcio, por isso utilizamos esse link)
https://www.embracon.com.br/entenda-o-consorcio/como-funciona
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Considerações Finais
Agora que chegamos ao final de nosso curso, sugiro entrar em contato conosco para que enviemos à
você nossos autoquestionários de avaliação financeira e de perfil do consumidor, como se tratam de
questionários em html, não podem ser copiados aqui no material pois não dariam os resultados
automáticos. Não há cobrança e nenhuma propaganda comercial associada ao preenchimento desses
questionários, os dados informados nos questionários não serão armazenados e todo e qualquer
contato profissional entre você e a nossa consultoria só ocorrerá se forem por sua iniciativa e não da
B&S.
Basta enviar um e-mail para gabriel@bsassociados.com.br requerendo os questionários ou acessar o
nosso website e ir para o link de Pré Assessoria, fazer o preenchimento da ficha de preassessoria que
os questionários serão enviados.
Em anexo no AVA disponibilizamos também um guia simplificado e gratuito de Educação Financeira
da B&S Associados.
Pré Assessoria Financeira Website B&S
Muito obrigado!
www.bsassociados.com.br contato@bsassociados.com.br
P ro g r a ma d e
I n d e p e n d ê n c i a
F i n a n c e i r a
E lhe desejamos Sucesso nas suas Finanças!
mailto:gabriel@bsassociados.com.br

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