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A aplicação do Método Diferencial aos problemas de TM é muito semelhante aos problemas de TC. A Eq. final para a TM é tal que: Onde: 7.2. MÉTODO DIFERENCIAL n* 1n m 2 n * xcosFoexpC n AAi AA* 2 AB m Lc tD Fo L x x* AB m D Lckc Bi Exemplo 7.8 Um pedaço de madeira com dimensões 20 20 2 cm é exposto a uma atmosfera de ar relativamente seco a fim de efetuar a secagem do material. As bordas estão inicialmente cobertas a fim de limitar o processo de secagem às faces maiores. O líquido interno se difunde até a superfície onde evapora em contato com ar seco. O conteúdo de umidade na superfície permanece constante em 5 % bu (base úmida). Após 8 horas de secagem, o conteúdo de umidade no centro decresce de 15 para 8 % bu. Se o coeficiente convectivo de transferência de massa pode ser considerado suficientemente grande para que se despreze a resistência convectiva, determine o valor do coeficiente de difusão da água na madeira. Exemplo 7.8 secosólidodemassa águademassa secabase totalmassa águademassa úmidabase Muda durante a secagem Muda durante a secagem Muda durante a secagem Constante durante a secagem Para um cilindro infinito (longo, com H > 10 r): J0 = função de Bessel de 1° espécie de ordem zero. J1 = função de Bessel de 1° espécie de ordem um. 7.2. MÉTODO DIFERENCIAL 1*0211* rJFoexpC 11 1 * 0 J 2 1 Q Q 0 k rh Bi 0 0 * r r r 2 0r t Fo Note que, agora, o comprimento característico, Lc, é o próprio raio do cilindro!! 7.2. MÉTODO DIFERENCIAL 1*0211* rJFoexpC 11 1 * 0 J 2 1 Q Q 0 k rh Bi 0 0 * r r r 2 0r t Fo Para uma esfera de raio r: 7.2. MÉTODO DIFERENCIAL *1* 1 2 11 * rsen r 1 FoexpC 1113 * 0 cossen 3 1 Q Q 1 0 k rh Bi 0 0 * r r r 2 0r t Fo Neste caso, também, o comprimento característico, Lc, é o próprio raio da esfera!! r Exemplo 7.9 Um cilindro maciço com diâmetro de 5,0 cm feito de alumínio (k = 215 W/m.K, = 2700 kg/m3 , cp = 0,90 kJ/kg.K) é utilizado em um determinado processo de resfriamento. Para tanto, ele é colocado em contato com uma ambiente que está a 70 C no qual é possível assumir h = 525 W/m2K. É necessário que se conheça a temperatura num raio de 1,25 cm e o calor perdido por unidade de comprimento do cilindro passados 1 min de exposição a este ambiente. Assuma que inicialmente o cilindro está a uma temperatura de 200 C. 21 31 21 31 YY YY XX XX Interpolação: X1 0,06 Y1 0,3438 X2 0,061 Y2 ? X3 0,07 Y3 0,3708 Exemplo 7.10 No tratamento térmico para temperar bilhas de aço de rolamento (k = 50 W/m.K, = 7800 kg/m3 , cp = 0,50 kJ/kg.K) é desejável elevar a temperatura superficial durante um pequeno intervalo de tempo sem aquecer significativamente o interior da bilha. Este tipo de aquecimento pode ser conseguido mediante a brusca imersão da bilha num banho de sal fundido com T = 1300 K e h = 5000 W/m2K. Admitindo-se que qualquer ponto no interior da bilha cuja temperatura seja superior a 1000 K fique temperada, estimar o tempo necessário para temperar uma casca de 1 mm de espessura numa bilha de 20 mm de diâmetro, se a temperatura inicial da bilha é 300 K. Exemplo 7.11 Uma peça no formato de uma esfera com diâmetro 10 cm que inicialmente encontra-se a 90 C, é resfriada pela imersão em um banho de água a 40 C onde pode-se assumir um coeficiente de transferência de calor de 200 W/m2K. As propriedades termofísicas do material da esfera são: k = 5 W/m.K, = 2600 kg/m3, cp = 1030 J/kg.K. Depois de algum tempo no banho, a esfera é removida e isolada termicamente, atingindo uma temperatura uniforme de 50 C. Determine quanto tempo a esfera permaneceu no banho e qual a sua temperatura superficial transcorrido este tempo.
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