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Linguagem dos Meios Audiovisuais - Prática em Estúdio - Unidade 2

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LINGUAGEM DOS MEIOSLINGUAGEM DOS MEIOS
AUDIOVISUAISAUDIOVISUAIS
PRÁTICA EM ESTÚDIOPRÁTICA EM ESTÚDIO
Autor: Me. Duil io Maximiano Lanzoni
Revisor : Car los Re is Br ioschi
IN IC IAR
introdução
Introdução
Compreender as especi�cidades técnicas dos equipamentos usados para
elaboração dos produtos audiovisuais é de suma importância para o
pro�ssional da área, já que para cada efeito desejado existe um equipamento
adequado.
Os modelos e técnicas de �lmagem podem abrir diferentes possibilidades no
momento da edição e, por isso, também devem ser selecionadas a dedo por
um pro�ssional com conhecimento técnico.
Seguindo nesta linha de estudos, outro ponto que não pode ser deixado de
lado são os diferentes formatos de armazenamento, de imagens e sons
captados durante as gravações, tendo em vista que esta é a matéria-prima do
produto audiovisual.
A história da evolução das tecnologias na captação de imagem e som
aplicadas no audiovisual ajuda a compreender melhor a evolução do
resultado que observamos nos últimos anos.
Câmera Cinematográ�ica
Desde a antiguidade, colocar uma imagem em movimento foi sempre um
desejo do ser humano. Temos informações históricas indicando que desde a
alta antiguidade manipular o  movimento das sombras era uma forma lúdica
de entreter as pessoas.
EquipamentosEquipamentos
Básicos paraBásicos para
AudiovisuaisAudiovisuais
A invenção da máquina fotográ�ca possibilitou a �xação de uma imagem
numa superfície de celulose que depois era revelada pelo processo
fotoquímico, usando sais de prata, �xando-a num papel próprio. A fotogra�a
se popularizou durante a segunda metade do século XIX.
Em 1895, os irmãos Lumière apresentaram ao público as primeiras imagens
em movimento. Partiram do princípio de projetar numa tela uma série de
fotogra�as em sequência, quando elas estavam ainda na �ta de celulose -
assim nasceu o cinema. O movimento dos objetos, pessoas, paisagens,
cenários etc. eram gravados na �ta de celuloide, por uma câmera, numa
sequência cadenciada de fotogra�as �xas, ou seja, foto por foto, produzindo
um rolo de celulose contendo as fotos sequenciadas. Esse rolo passou a ser
chamado película fotográ�ca . Essa película era projetada por uma máquina
chamada projetor de �lmes, numa determinada velocidade, provocando a
impressão de movimento. Quanto ao som, até 1927 os �lmes eram mudos,
isto é, não tinham som, mas a partir desta data avanços técnicos no campo
 do magnetismo foram aplicados a películas que passaram a portar o som em
suas bordas dentadas. Este avanço tecnológico provocou uma nova estética,
gerando uma nova linguagem na arte da cinematogra�a.
A palavra cinema é a abreviação de cinematógrafo, que vem do grego “kine” -
movimento, mais “tó” (foto) e “ágrafo” - gravar, ou seja, movimento gravado. O
Figura 2.1 - Claquete, câmera e �lme
Fonte: Freepik / FREEPIK.
movimento da imagem nada mais é do que registrar uma grande quantidade
de imagem num curto intervalo de tempo. O cinema se tornava popular a
cada dia, provocando com isso a necessidade de aperfeiçoar as máquinas
para fotografar  os objetos ou pessoas em movimento com mais rapidez.
As primeiras câmeras usadas no início da indústria cinematográ�ca
conseguiam captar de 16 a 18 fotos por segundo. Com a invenção do �lme
sonoro, as máquinas tiveram que ser projetadas para uma velocidade maior,
visto que o som sofria distorção a baixa velocidade. A partir daí, os �lmes
passaram a ser gravados na velocidade de 24 fotogramas por segundo.
As câmeras cinematográ�cas nunca pararam de evoluir, agregando novas
tecnologias. Ao longo do século XX foram usadas basicamente 3 bitolas, que é
a medida da largura da película onde é gravada a imagem: Super-8mm ,
16mm e 35mm . O Super 8mm se tornou popular como uso para amadores e
principiantes na arte cinematográ�ca até o �nal do século passado.
Numa produção cinematográ�ca usam-se basicamente dois métodos:
1. Live Action (Ação ao Vivo): é a técnica de trabalhar com atores e
atrizes reais. Essa técnica é usada também em jogos eletrônicos e
similares.
Figura 2.2 - Imagem câmera super 8mm
Fonte: Rolandas Cikanavicius /123RF.
2. Animação: é a técnica do quadro a quadro (stop motion), ou seja,
faz-se uma foto de cada vez de um objeto parado e depois essas
fotos são agrupadas (na mesa de edição) numa sequência que, ao
serem projetadas, simula movimentos. O objeto pode ser um
desenho, um boneco ou mesmo uma pessoa. Já em 1911, nos
primórdios do cinema essa técnica foi utilizada com atores também
inseridos junto aos desenhos – chamamos de Pixilation.
Provavelmente, o conjunto de práticas mais complexo na produção
cinematográ�ca envolve o manejo da própria câmera. O tipo de
película usada, o ângulo da câmera, a profundidade de seu campo
focal, o formato da tela (por exemplo, Cinemascope ou tela ampla),
o movimento e enquadramento, cada um tem sua função
especí�ca em determinados �lmes e requer alguma explicação e
atenção (TURNER, 1993, p. 57).
Desde sua invenção até os anos �nais do século XX, o princípio das câmeras
de cinema continuava o mesmo - gravação de imagens fotogra�camente. O
que evoluiu foi a técnica na construção das mesmas, oferecendo mais
capacidade de gravação, mais comodidade e praticidade no seu manuseio.
Isso signi�ca que uma câmera fabricada há 50 ou 60 anos, se estiver em bom
estado de conservação, embora mais complicada de manusear, ainda é capaz
de produzir imagens de qualidade sem que se possa diferenciar o resultado
de uma câmera fabricada recentemente.
Figura 2.3 - Câmera Digital Cinematográ�ca
Fonte: Dmytro Fursov / 123RF.
Nas últimas décadas, no entanto, as câmeras cinematográ�cas passaram por
uma transição importantíssima - saiu do processo “ película-película ” e
passou para o processo “ digital-película ”, chegando aos dias atuais com o
processo “ digital-digital ”.
Os pro�ssionais da indústria do audiovisual, familiarizados com as técnicas
cinematográ�cas que usavam até então, tiveram que se adaptar às novas
possibilidades oferecidas pelos recursos tecnologicamente mais avançados da
era do digital.
saibamais
Saiba mais
“A película cinematográ�ca em 35 mm,
desenvolvida por Eastman Kodak sob a
encomenda de Thomas Alva Edison,
mostrou-se, por mais de cem anos de
existência, uma invenção quase perfeita.
Durante todo esse tempo foi incorporando
avanços tecnológicos que permitiram
projeções coloridas, sonoras, estereofônicas
e com tela panorâmica (wide-screen). Não
bastasse essa capacidade inédita de
incorporar tantas modi�cações, possui uma
resistência física que permite o uso
continuado por centenas de vezes com
desgastes graduais, mantendo as principais
características de imagem e som durante
essas exibições”. No vídeo a seguir, con�ra os
equipamentos cinematográ�cos utilizados
atualmente.
Fonte: De Luca (2009, p. 55).
ASS IST IR
Câmera de Vídeo
A câmera de vídeo surgiu em 1980, inventada por Jerome Lemelson. Seu
funcionamento incorpora elementos mecânicos e químicos no processo de
capturar as imagens, combinados com a entrada da luz na lente óptica,
criando sinais elétricos portadores de imagens e sons, que são transformados
em padrões magnéticos, imprimindo-os numa �ta plástica armazenada numa
caixa plástica. Haviam dois modelos, a VHS (Video Home System - Sistema de
vídeo caseiro), produzida pela empresa JVC, e a Betamax , que era fabricada
pela empresa Sony. Devido a uma série de vantagens, a VHS passou a
dominar o mercado e também se �rmou como o instrumento ideal para os
produtores de audiovisual da época.
As câmeras de vídeo se tornaram populares rapidamente devido a diversos
fatores como:
a) facilidade no seu manuseio, portanto servindo muito bem para uso
individual, não necessitando da intervenção de pro�ssionais;
b) gravar a imagem e o som simultaneamente;
c) custo acessível tanto da câmera como das �tas que armazenavam as
imagens;
d) facilidade de exibição, usando para isso um aparelho complementar que
era o videocassete, que projetava a imagem através de um aparelho de
televisão dentro da própria casa.
Foi uma verdadeira revolução para a época porque até então os �lmes só
eram exibidos em salas próprias, reunindo um público diverso. Mas com o
advento da câmera de vídeo e do videocassete, os �lmes poderiam ser
copiados em �tas em VHS e a  pessoa poderia assisti-lo individualmente em
sua própria casa. Além disso, cada um podia produzir o seu próprio
entretenimento, �lmando (e assistindo) a festa do seu aniversário, casamento
etc.
Revolucionou também o mercado do Audiovisual:
abrindo oportunidade para os pro�ssionais liberais que trabalham
com fotogra�a e que, a partir daí, passaram a produzir audiovisuais
de festas familiares (casamentos, aniversários etc.);
abrindo também um milionário mercado para a comercialização dos
produtos audiovisuais, através das Videolocadoras, que passaram a
comercializar (vendendo e alugando) as �tas de VHS contendo �lmes
produzidos pela indústria cinematográ�ca.
O custo acessível e a facilidade no seu manuseio é devido, principalmente, à
grande concorrência entre os fabricantes das câmeras e seus complementos:
Sony, Panasonic, JVC, Philips, Philco, Samsung, Aiwa e tantos outros. Hoje, há
mais de 20 fabricantes na área.
Essas câmeras eram analógicas, mas a partir do momento em que o
engenheiro Steven Sasson, da empresa Kodak, construiu, em 1975, a primeira
câmera fotográ�ca digital, essa nova tecnologia nunca deixou de evoluir. Da
câmera destinada apenas para fotografar para as câmeras de cinema e vídeo,
o passo foi muito curto.
Concluímos que o  futuro das câmeras de vídeo está  nas câmeras DSLR , mas
por maior que seja sua de�nição de imagem, ainda assim ela �ca devendo
tecnicamente, neste item, para uma de cinema.
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
“Em 1927, um �lme mudou a história do cinema. O cantor de jazz, com Al Jolson, foi
o primeiro longa-metragem ‘falado’. Outra música também foi exibida nas salas
naquele ano, mas num �lme mudo. Em Aurora, o diretor alemão F. W. Murnau
tentou destilar uma experiência humana universal em 90 minutos sem palavras, em
belas imagens monocromáticas acompanhadas apenas por músicas e efeitos
sonoros”.
NUNO, F. O livro do Cinema . Rio de Janeiro: Editora Globo Livros, 2016. p. 30.
Assinale a alternativa correta.
a) A indústria cinematográ�ca baseava-se na comercialização de �lmes
mudos porque esses eram mais importantes do que os �lmes falados.
b) O cinema entrou num período de grande expansão por causa dos �lmes
de longa-metragem, com belas imagens, porém sem música.
c) O �lme O cantor de Jazz foi o primeiro acompanhado apenas por músicas e
sem efeitos sonoros.
d) Uma inovação tecnológica possibilitou sonorizar o �lme e a partir daí a
estética e linguagem do cinema sofreu transformações.
e) Os �lmes eram sonorizados na sala de exibição, onde eram exibidos pelo
diretor alemão F.W. Murnau.
Até o início dos anos 90, as câmeras �lmadoras cinematográ�cas, assim como
as câmeras de vídeo, eram Analógicas , isto é, funcionavam por sinais
analógicos. Nos últimos anos do século XX, houve o desenvolvimento da
Tecnologia Digital ou tratamento digital para sinais de vídeo, criando uma
nova tecnologia para geração de imagens e sons.
O sinal Analógico é representado por uma onda contínua que varia
em função do tempo. Ele assume valores in�nitos em um intervalo de
tempo, isto signi�ca que pode sofrer interferências como ruídos e
distorções.
O sinal Digital é um sinal binário, ou seja, uma sequência discreta
(descontínua) no tempo e em amplitude. Ele converte o sinal
analógico (in�nito) em sinal digital (�nito). As imagens e sons são
transformados em uma série de uns e zeros. Ele é mais con�ável
porque oferece sinais de qualidade superior ao analógico, evitando
interferências na imagem e no som.
TecnologiaTecnologia
Analógica/DigitalAnalógica/Digital
Desde 2007, as transmissões de TV no Brasil passaram a ser emitidas   por
sinal digital. O sinal digital passou a ser utilizado em todas as áreas dos
veículos de comunicação de massa, como, por exemplo, o telefone celular, a
internet, a tevê e outros. A Produção Audiovisual passou a usar equipamentos
digitais, tanto para produzir como para emitir tudo o que é produzido. Um
exemplo é a produção de   animação, que pode ser realizada de forma
eletrônica, sem câmera, usando para isso o computador. A imagem é gerada
virtualmente com programas especí�cos destinados a essa tarefa – é a
animação digital.
O DIGITAL tornou a imagem cinematográ�ca mais maleável,
passível de interferências externas à sua realidade. Abriu um leque
de possibilidades criativas e reprodução in�nita sem perda da
qualidade. Pode-se intervir alterando formas, luzes e valores
cromáticos, introduzindo cenários, �guras, formas, en�m, pode-se
colocar a informática a serviço de uma criatividade sem limites.
Essas mudanças tecnológicas obrigam o artista a reinventar a
tecnologia em função de sua criatividade poética  (ROCHA, 2013, p.
44).
Hoje temos mais semelhanças do que diferenças aplicadas na TV e no
Cinema. Convém notar que estamos no meio desse processo de transição dos
equipamentos de �lmagem, pois ainda encontramos fabricantes de
equipamentos de cinema “fotoquímico” que se esforçam para fazer câmeras
cada vez melhores, enquanto que os fabricantes de câmeras de cinema
digital, por seu lado, se esforçam para produzi-las capazes de conseguir
imagens com uma cara “cinematográ�ca”.
Existem vários fabricantes de diferentes tipos de câmeras de cinema digital.
Uns produzem aqueles modelos CCD com vários ajustes de processamento
da imagem na câmera, gravação de áudio pro�ssional on-board etc., e temos
também fabricantes que estão produzindo câmeras do modelo CMOS, que
possuem recursos mais próximos do cinema tradicional e fazem uso das
lentes de Cinema; é o caso da RED, SI-2K, Arri D-21, Panavision, Genesis etc.
Hoje temos à disposição, nessa área, câmeras: Pro�ssional (DSLR - D igital S
ingle L ens R e�ex), Semipro�ssional e Compacta .
A Pro�ssional é aquela com menu grande; muitas funções e cheia de botões,
e que serve para se obter o máximo de qualidade na produção de uma obra.
Exige conhecimentos especí�cos para ajustar manualmente todas as
con�gurações como: foco, distância, abertura, tempo de exposição da lente e
de�nição de sensibilidade (ISO).
A Semipro�ssional , por sua vez, não é tão complexa como a Pro�ssional,
mas também não tão simples como a Compacta. São menores e mais leve,
portanto mais fáceis de serem transportadas e manuseadas, não exigindo
tantas operações de controle. Existem algumas, chamadas de câmeras com
lentes intercambiáveis, que aceitam lentes mais adequadas para fotografar
algo bem distante ou objetos bem próximos. A Semipro�ssional é ideal para
amadores e principiantes com conhecimento relativo na produção de
audiovisual.
A Compacta é uma câmera com dimensão menor se comparada com a
Pro�ssional e Semipro�ssional, o que facilita o seu transporte para todo lugar.
É fácil de ser operada, pois possui con�gurações automáticas - por isso é
chamada de “point-n-shoot” (apontar e clicar). Existem modelos (depende do
fabricante) de Compactas Avançadas que possuem alguns recursos quase
iguais aos das câmeras DSLR, como, por exemplo, alta velocidade, bom
desempenho em ambientes mal iluminados e boa performance na captura de
vídeos Full HD progressivos.
OBSERVAÇÃO
Para gravações básicas, em geral, os formatos de câmeras variam de VGA ,
que são os modelos de �lmadoras mais comuns e com preços mais acessíveis,
as HD e as Full HD , porém, a última geração de �lmadoras apresenta a
revolucionária  “Filmadora 4K” que �lma com uma resolução bem maior que a
Full HD.
A diferença entre esses formatos é a quantidade de pixels .
PIXEL: São minúsculos pontinhos coloridos que formam uma linha
numa imagem digitalizada. Resolução é a combinação de pixels
existentes na altura e na largura da imagem. Quanto mais pixelsuma
imagem tiver, melhor é a resolução, isto é, melhor é a qualidade
dessa imagem. A quantidade de linhas é que de�ne a quantidade de
pixels.
CORRESPONDÊNCIAS:
VGA = 480 linhas (640X480p);
HD = 720 linhas (1280X720p);
Figura: 2.4 - Câmera de mão semipro�ssional
Fonte: Igor Negovelov / 123RF.
Full HD = 1080 linhas (1920X1080p).
reflita
Re�ita
Era Digital: o texto audiovisual na web.
“O desenvolvimento das tecnologias
de produção audiovisual digital,
ocorrido no �nal do século XX, mais
precisamente nos anos 90, foi
responsável por gerar uma pluralidade
de meios de recepção, captação e de
programas de edição de imagens e
sons. Hoje já é possível produzir com
um pequeno orçamento e com
equipamentos semipro�ssionais
utilizando câmera digital, computador
e softwares de edição de som e
imagem. Além do baixo custo, estes
equipamentos apresentam qualidade
próxima à pro�ssional e são
responsáveis pelo aumento da
produção, uma vez que a internet é
um grande repositório, dos portais
como YouTube, MySpace, entre
outros”.
Fonte: A�ni e Burini (2009, p. 01- 02).
Escolher entre câmera pro�ssional, semipro�ssional ou compacta depende
principalmente da �nalidade do seu uso. É lógico que o preço entre elas tem
muitas variações, a pro�ssional tem um preço muito elevado, que só
compensaria se for para uso numa empresa de produção de audiovisual e
manuseada por pro�ssional da área ou para quem quer se aprofundar
tecnicamente na área. Os outros dois tipos são mais apropriados para
produções esporádicas,   como, por exemplo, utilizada para gravações de
viagens de férias, festas em família, ou com  amigos, ou ainda em produções
para postagens em mídias sociais, que não exigem tanta qualidade do
produto, uma vez que não exigem grandes conhecimentos técnicos.
praticar
Vamos Praticar
Os equipamentos de Cinema e Vídeo funcionavam com o Sinal Analógico, mas, a
partir do início dos anos 90, esses equipamentos passaram para o Sinal Digital.
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta o que essa troca de sinal
signi�ca.
a) Funcionavam com onda descontínua e passaram a operar com valores
in�nitos em um curto intervalo de tempo.
b) Antes funcionavam com onda contínua, com valores in�nitos, e então
passaram a operar com um sinal binário (zero e um).
c) Antes o sinal vinha em sequência binária ( zero e um) e agora vem em onda
que varia em intervalo de tempo.
d) O analógico é uma sequência binária de ondas durante a captação de
imagem e som, já o digital é uma onda contínua.
e) O sinal analógico é �nito e tem uma sequência de zero e um, já o digital
sofre interferências e ruídos.
As �tas cassete VHS foram muito populares e, juntamente com a Betamax
em menor escala, dominaram a área de gravação e reprodução de imagens
da década de 80 até os anos �nais do século XX, simbolizando uma geração
toda, mas, a partir de 1993, começaram a ser substituídas pelo CD.
Evolução da capacidade de armazenamento das mídias.
CD : é a abreviação de VCD (Video Compact Disc); embora as
primeiras experiências tenham começado nos anos 80, o CD atingiu
realmente o público quando um conglomerado de empresas,
formado pela   Sony, Philips, JVC e Matsushita, investiu pesado no
novo produto. O CD é uma peça circular, de pouca dimensão, feita de
várias camadas de materiais, incluindo parte metálica (prata, ouro ou
platina), parte de acrílico, onde �cam armazenados os dados de
áudio e vídeo, como as �tas VHS, porém com a vantagem de não
deteriorar com o tempo. Ele substituiu, em pouco tempo, as �tas de
VHS. Convém observar que um pouco antes do CD a tecnologia havia
Armazenamento eArmazenamento e
Reprodução: doReprodução: do
VHS ao StreamingVHS ao Streaming
criado o LaserDisc, mas este produto fracassou devido ao alto custo e
o sucesso do CD.
DVD (Digital Versatile Disc, ou Disco Digital Versátil): é do mesmo
tamanho do CD, porém com maior capacidade de armazenamento,
pois salva arquivos de áudio, imagem e vídeo, além de apresentar
mais vantagens que o CD, tais como durabilidade, qualidade de
imagem e versatilidade, já que permite navegar com mais facilidade
entre partes diferentes de uma gravação. Há inclusive um espaço
maior, possibilitando armazenar entrevistas da produção, incluindo
opções como dublagens e legendas alternativas. Esta tecnologia
também foi fruto da cooperação das empresas que criaram o CD.
BLU-RAY : começou no início dos anos 2000. As mesmas empresas,
juntamente com a LG e a Samsung, lançaram uma nova e mais
e�ciente tecnologia. O Blu-Ray tem a capacidade de armazenar até
128 gigabytes, portanto, mais potente que o DVD, pouco a pouco
substituindo-o.
STREAMING : criado em 2005, é a inovação do momento, pois
permite ao espectador/usuário acessar �lmes, programas e shows
sem precisar ocupar espaço na memória do computador, celular,
IPad ou tablets. Sem dúvida, ele veio decretar, praticamente, o �m
das videolocadoras. O YouTube foi um dos primeiros a utilizar-se
Figura 2.5 - DVD
Fonte: PublicDomainPictures / Pixabay.
desse sistema e obteve tanto sucesso a ponto de se tornar uma
gigantesca emissora, com capacidade de hospedar programas de
qualquer gênero e formato, interagindo com o público. Quem
também usa o serviço de streaming é a Net�ix, que oferece ao
público em geral programas de entretenimento, como �lmes, shows,
entrevistas e, inclusive, bancando a produção de �lmes e séries
(gênero mais forte no momento). O sucesso da Net�ix é tão grande
que atraiu uma concorrência de grande envergadura como o Hulu e
a Crackle.
IPTV : Internet Protocol Television (Protocolo de Televisão via
Internet) é uma maneira de receber o conteúdo Televisivo  através da
Internet de banda larga, sem necessidade de cabos ou antenas,
usando-se para isso apenas um conversor (Set-top Box), que irá
transformar o sinal recebido, de pelo menos 4MBPS, através da
Internet.
Quanto ao conteúdo, podemos dizer que é uma televisão “ on demand ”, isto
é, podemos escolher o que queremos assistir e a que horas queremos
assistir. Isto quer dizer que temos o domínio sobre o conteúdo que nos
interessa. No entanto, devemos levar em conta que não teremos o conteúdo
normalmente exibido pelas TVs tradicionais, exceto algumas que já entraram
nesse ramo. A IPTV funciona com playlists de endereços de Internet (URL),
onde encontramos os canais de televisão a partir de softwares e dispositivos
compatíveis. Existem listas pagas e também gratuitas.
Devemos estar atentos, no entanto, para a questão da pirataria, que é uma
forma ilegal de acessar o serviço. Se for usado o serviço de uma empresa
mediante assinatura de contrato, com cobranças de mensalidades, isto
signi�ca que é legal, como é o caso da Net�ix, bem como da Amazon Prime
Video, que é a gigante mundial na área. Agora se usamos aplicativos que dão
acesso à IPTV, como o Kodi (XBMC), Ace Stream , Wiseplay e Perfect Player ,
também não é ilegal, mas eles podem ser modi�cados por piratas, o que os
torna ilegais, ou seja, pirataria .
No caso do Brasil, esse serviço ainda é bastante precário devido, sobretudo, a
alguns requisitos legais que impedem a entrada de operadoras de telefone
que oferecem esse serviço. Porém, ultimamente algumas empresas de
telefonia já estão entrando no negócio.
O crescimento da quantidade de DVDs e CDs falsi�cados em nosso
país vem evoluindo de tal forma que, anualmente, 59% dos DVDs
vendidos são piratas, enquanto que os CDs representam 53% do
mercado. A evolução da pirataria no Brasil vem aumentando cerca
de 13% ao ano em média, e se  este progresso continuar sem uma
intervenção audaz e séria, ela poderá atingir um patamar ainda
maior (OLIVEIRA, 2010, n.p.).
As formas de armazenamento de som e imagem, bem como os aparelhos de
reprodução criados pelas novas tecnologias, evoluíram e continuam
evoluindo de maneira cada vez mais veloz. Além da miniaturização, que
permite o seu transporte num espaço bem menor (por exemplo, num simples
bolso ou numa mochila), elas evoluíramtambém na capacidade e na potência.
É interessante também observar que essas novas formas de armazenamento
e reprodução liquidam com as formas antecessoras.
praticar
Vamos Praticar
Possui maior capacidade de armazenamento, pois salva arquivos de áudio, imagem
e vídeo, além de apresentar mais vantagens que o  CD, tais como durabilidade,
qualidade de imagem e versatilidade, também possibilitando o armazenamento de
entrevistas da produção, incluindo opções como dublagens e legendas alternativas.
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta o nome do elemento descrito.
a) Blu-Ray.
b) Streaming.
c) VHS.
d) Betamax.
e) DVD.
É difícil estabelecer qual a melhor câmera para atender as necessidades de
quem vai gravar um audiovisual, porque depende muito do tipo de produção
que pretendemos fazer. Vamos imaginar a produção de um audiovisual para
ser veiculado numa plataforma de compartilhamento de vídeos bastante
popular como o YouTube , por exemplo, que é um dos mercados de produtos
audiovisuais que mais cresce. Temos informação também de que o Google
planeja entrar com tudo nesse mercado, que teve 41% de crescimento em
receita no ano passado. Existem outras plataformas bastante populares
também, como o DailyMotion, Vimeo, Flickr etc.
Gravação deGravação de
AudiovisualAudiovisual
Fontes seguras de pesquisas apontam que 95% das pessoas que estão online
acessam o YouTube, portanto, se quisermos fazer uma produção audiovisual
bem feita para ser veiculada nele, devemos observar uma série de
procedimentos.
1. Escolha do assunto e seu conteúdo: Filmar de forma aleatória di�cilmente
possibilitará a obtenção de um bom resultado, o que signi�ca boa aceitação
do público que queremos atingir. Então, o melhor que temos a fazer é pensar
o tipo de conteúdo a ser oferecido: Cursos online? Promoção de um produto?
Peça de humor?  Fazer apenas um vídeo? Amanhã é outro dia - diz o ditado
popular. Por isso, é bom pensar em algo que possibilite continuidade. Nesta
primeira fase, duas coisas importantíssimas devem nortear nossa escolha:
a) Público que queremos atingir: infantil? Jovens? etc.; qual o grau de  
instrução? Dentre outros. Nesta fase, é muito importante fazer uma pesquisa,
veri�cando no YouTube se não há programas semelhantes ao que estamos
planejando. Caso houver, o trabalho é muito mais complicado, pois teremos
que procurar diferenciais, ou até mudar de plano.
b) Duração do vídeo: aqui é importante levar em consideração o assunto e o
conteúdo a ser oferecido, e também o público pretendido. Esses dois
elementos são muito importantes para não cometermos erros, pois há
Figura 2.6 - Estúdio de TV.
Fonte: Mihail Dechev / 123RF.
conteúdos que não conseguem “segurar” o público espectador por muito
tempo.
2. Construção do roteiro e da narrativa, observando a categoria, o gênero e o
formato no qual se encaixa o assunto do audiovisual. É aqui que encaixamos
a de�nição do áudio, da iluminação e da imagem, com seus devidos planos,
enquadramentos e ângulos de tomada.
3. Escolha do equipamento adequado : isso é fundamental para se produzir
um audiovisual de boa qualidade: Câmera Pro�ssional, Semipro�ssional ou
Compacta?
4. Gravação do projeto : é aqui que deve ser aplicado todo o conhecimento
adquirido. Se o protagonista for apenas uma pessoa, esta deve seguir
�elmente o roteiro das falas e das posições planejadas, e a câmera deve fazer
as tomadas de   imagens de vários ângulos, além de focar objetos, para não
tornar o vídeo cansativo e enfadonho, provocando a dispersão da atenção do
espectador. É aconselhável gravar imagens extras, ou interessantes, para tê-
las como reserva, auxiliando assim o processo de  edição,  que poderá usá-las
para preencher lacunas ou substituir cenas que �caram muito ruins. No caso
de vários protagonistas, o trabalho é um pouco mais complexo, necessitando,
então, de auxiliares para a produção e direção.
5. Edição : é a fase da pós-produção, quando vamos fazer a edição das
imagens e do áudio para �nalizar o trabalho, antes de remetê-lo para o
carregamento na plataforma. Conectamos a Câmera na qual foram gravadas
as imagens a um computador para fazer a edição. Existem vários softwares
para fazer este trabalho, basta selecionar aquele que é mais adequado ou
que conhecemos melhor seu funcionamento. Nesta fase, podemos melhorar
as imagens, adequando melhor a luz, os contrastes, e limpando o áudio
original; também é hora de encaixar uma trilha sonora e os efeitos especiais
de som. Esta também é a fase para veri�cação de possíveis erros cometidos
durante a gravação, tais como erros de continuidade, objetos no mesmo
lugar, após os cortes de gravação etc. O mesmo deve acontecer com roupas,
penteados etc.
6. Carregamento do Vídeo : essa é a última fase. É muito simples: no caso
deste produto aqui, escolhemos a plataforma do YouTube. Então devemos
fazer o login na nossa conta no Youtube e clicar no ícone “carregar”, que está
no menu da plataforma acessada. Introduzimos as informações de nosso
trabalho: Título; categoria, gênero etc., e fazemos as tags, que devem ser bem
curtas e objetivas para facilitar o público que quiser acessar o programa.
Quando tudo for colocado, clicamos para salvar e enviar.
O sucesso do vídeo está diretamente condicionado a uma estratégia bem
estruturada, com objetivos de�nidos e alinhados às expectativas do público. A
elaboração do roteiro deve estar alinhada com o modelo da narrativa a ser
empregada, sendo que estas determinam a performance desempenhada
pelos atores que executarão a obra planejada.
De acordo com Molettta (2009, p. 29), “é preciso entender que cinema é a arte
da imagem e não do diálogo. Compor imagem de forma narrativa, ou seja,
fazer que a imagem transmita a história por si só, é fazer cinema”.
A potência de uma cena, ou do conjunto de cenas, é muito grande e causa
muito efeito no psicológico do espectador, por isso elas têm que ser
entendidas como algo que irá construir uma conexão entre os personagens e
o espectador.
Numa produção, quer seja feita por um pro�ssional ou um amador, um
aspecto importantíssimo é considerar a sua continuidade, por isso devemos
pensar bem sobre o assunto a ser escolhido. O público que acessou aquele
trabalho veiculado pela plataforma vai esperar com expectativa que o assunto
seja abordado novamente.
Colocando o trabalho no YouTube, estamos praticamente abrindo um canal
que precisa ser alimentado periodicamente com novos trabalhos. Sabemos
que o YouTube é um mundo extremamente competitivo, razão pela qual
devemos procurar colocar no trabalho a ser veiculado por ele elementos que
o diferencie dos demais. Devemos fazer uma análise rigorosa na pós-
produção, antes de carregá-lo na plataforma, principalmente ser criterioso na
análise dos recursos de linguagem, nos enquadramentos, nos planos e
ângulos utilizados, porque o olhar do espectador é atraído para detalhes que
destoam do conjunto sequencial que está sendo seguido. Acertar na
composição dos recursos usados torna o trabalho mais chamativo e isto
signi�ca ter menos concorrentes.
Sonorização e Iluminação de  Vídeo
A sonorização é uma etapa muito importante na execução de um �lme. Ela
acompanha todo o trabalho, desde a criação do roteiro e da narrativa, até a
edição do mesmo. O som é um suporte fundamental para qualquer projeto
audiovisual.
No caso desse projeto que estamos usando como exemplo, a produção não
conta com todo o aparato exigido, usado num projeto de grande porte, quer
cinematográ�co, quer televisivo. Temos que contar, de fato, com poucos
recursos disponíveis no equipamento que iremos usar para gravar e no
software que usaremos na edição  no computador.
Os sistemas de reprodução de áudio passaram por uma radical
mudança em 1965, com a companhia Dolby lançando no mercado
um redutor de ruídos, o Dolby A5 . A importância desse sistema
Figura 2.7 - Spotlights
Fonte: lapandr / 123RF.
para o cinema é que ele evoluiu para muitos outros, atéque a
Dolby Laboratories (1976) criasse o processo de gravação óptica
com som estereofônico. Trata-se de um sistema de difusão
quadrifônica, em que o espectador recebe áudios provenientes de
três fontes sonoras atrás da tela: os canais da esquerda, central e
da direita, mais o surround (gerado nas laterais e parte traseira
das salas) (FLÔRES, 2013, p. 24).
Há quem diga que metade do conteúdo de um vídeo é o áudio. De fato, o
espectador foge logo que percebe um áudio cheio de ruídos e chiados ou um
fundo musical indigesto. Na hora das tomadas de cena, podemos gravar o
som usando somente o próprio microfone da câmera, mas corremos o risco
de capturar sons indesejáveis, como o arrastar de um móvel, latido de um
cão, conversas inesperadas; então o melhor mesmo é utilizar um microfone
externo que seja capaz de gravar a voz e o som do ambiente com  bastante
nitidez.
O uso de microfone de lapela também ajuda muito, principalmente em
ambientes muito barulhentos, e também no caso de um convidado sendo
gravado numa externa. Existem microfones bem pequenos, que podem ser
colocados de maneira que não aparecem na imagem.
Figura 2.8 - Microfone de lapela
Fonte: Luis Mario Hernández Aldana / 123RF.
Para a iluminação é necessário a identi�cação de alguns equipamentos
técnicos para um tratamento pro�ssional de audiovisual. As principais peças
para iluminação são:
Softbox: é usado para se obter uma luz difusa e muito suave. Embora
seja fácil de montar, ele ocupa bastante espaço.
Sun Gun: é usado no set de �lmagem para fornecer uma iluminação
bastante uniforme de cor levemente amarelada.
Ring Light: é uma peça que é colocada em volta da câmera para
colocar em destaque o objeto ou um rosto em close-up, ou destacá-
los num primeiro plano. Sua luz é bastante uniforme.
Figura 2.9 - Softbox
Fonte: Serezniy / 123RF.
Painéis de Led: é uma placa contendo dezenas de pequenas
lâmpadas de Led, usada para emitir uma luz bem forte.
Três pontos: em se tratando de iluminação, podemos a�rmar que esta é uma
área de muita improvisação, porque ela depende muito do ambiente e da
hora. Às vezes a gravação começa, mas o tempo pode mudar de claro para
escuro rapidamente, ou ainda podem ocorrer atrasos e tantos outros fatores.
O mais comum é usar a iluminação de três pontos, que consiste em
posicionar, com antecedência, três pontos de luz com a �nalidade de ter:
Figura 2.10 - Ring light
Fonte: M9000m / 123RF.
Figura 2.11 - Painel de LED
Fonte: Chakrapong Worathat / 123RF.
a) Luz Principal: colocar uma peça de iluminação (pode ser a softbox) de
forma lateral à câmera;
b) Luz de preenchimento: servirá para suavizar possíveis sombras que
aparecem sobre o objeto ou rosto em destaque. Ela deverá ser posicionada
um pouco acima da luz principal e pode ser uma Sun Gun ou mesmo uma
Softbox;
c) Luz de fundo: ela é colocada no fundo, atrás do objeto ou pessoa que está
sendo �lmada, devendo �car em posição oposta às outras duas. Ela é muito
importante para criar contraste entre o objeto da �lmagem e o fundo da cena.
Usa-se, também, com muita frequência outras peças móveis, como os
espelhos, rebatedores e re�etores para fazer o jogo de luz, aumentando ou
diminuindo o foco de luz.
praticar
Vamos Praticar
Praticamente tudo na gravação de um vídeo deve ser planejado com antecedência,
pois as soluções técnicas para os problemas são diversas e têm resultados diversos,
porém, com impacto direto no valor de investimento. Nesse sentido, assinale a
alternativa que apresenta qual o microfone para a captação do som em ambientes
muito barulhentos.
a) Microfone da câmera.
b) Microfone externo.
c) Microfone de lapela.
d) Microfone Headseat.
e) Microfone do smartphone.
indicações
Material
Complementar
FILME
Fútil e Inútil (A futile and stupid gesture)
Ano: 2018
Comentário: O �lme trata com humor o uso de
câmeras cinematográ�cas, dos equipamentos de som e
dos procedimentos de edição. Aborda a narrativa e a
construção dos personagens inseridos no contexto das
gravações de cenas.
Para conhecer melhor o �lme, acesse o trailer a seguir.
TRA ILER
LIVRO
Manual de Roteiro: ou Manuel, o primo pobre
dos manuais de cinema e TV
Editora: Conrad Editora do Brasil Ltda.
Autores: Leandro Saraiva e Newton Cannito
ISBN: 85-7616-054-4
Comentário: Embora este livro traga no título a palavra
Manual e no subtítulo insista em se autodenominar  “ou
Manuel, o primo pobre dos manuais de cinema e TV”,
ele não traz receitas descritivas e nem  fórmulas
prontas de como se faz um roteiro. Os autores se
preocuparam, acertadamente, em mostrar os
diferentes caminhos e técnicas de apanhar uma história
e moldá-la, utilizando a criatividade para adaptá-la ao
contexto das condições das quais o diretor dispõe. Por
isso, o leitor não vai encontrar aqui um livro de “modelo
ideal” para cada história, mas sim modelos com
inúmeras possibilidades de narrativas.
conclusão
Conclusão
Estudamos a evolução dos principais equipamentos e instrumentos utilizados
numa produção audiovisual, desta forma, facilitando esse processo que, por
sua vez, exigiu que o conhecimento técnico não abandonasse o fator estético
em função das exigências impregnadas na cultura do entretenimento
popular.
O(A) aluno(a) deste curso, que se propôs a trabalhar com produção
audiovisual, tem que ter embasamento conceitual su�ciente para saber
aplicar a terminologia própria dos afazeres da área para executar as tarefas
necessárias. O seu trabalho só será concluído a rigor quando ele souber
aplicar a linguagem sonora conectada à imagem em movimento, dando
sentido a uma história que satisfaça o público espectador.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Curitiba, 4 a 7 de setembro
de 2009. Anais [...]. Curitiba, PR, 2009.
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FLÔRES, V. O. Além dos limites do quadro : O Som a partir do cinema
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MOLETTA, A. Criação de Curta-Metragem em vídeo digital . São Paulo:
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OLIVEIRA, M. A. Pirataria audiovisual : “luta sem �m”. 2010. Trabalho de
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Instituto A Vez do Mestre, Rio de Janeiro, 2010.
ROCHA, G. E. da. Cinema Digital : A Transformação do Olhar. 2013.
Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) - Pontifícia Universidade
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manuais de cinema e TV. 2. ed. Conrad Editora do Brasil Ltda., 2004.
TURNER, G. Cinema como prática Social . São Paulo: Summus Editorial,
1993.
https://aplauso.imprensaoficial.com.br/edicoes/12.0.813.627/12.0.813.627.pdf

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