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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV GUSTAVO DE ARAÚJO BEZERRA PINHEIRO PERÍODO: 6º TRABALHO ACADÊMICO GUANAMBI/BA 2023 Perguntas: Quais as regras que precisamos seguir para verificarmos a possibilidade de um paciente (ambos os sexos) ser submetido à Esterilização Cirúrgica Voluntária? Respostas: A esterilização cirúrgica voluntária, também conhecida como laqueadura tubária em mulheres ou vasectomia em homens, é um procedimento permanente de contracepção. No entanto, a elegibilidade para a esterilização cirúrgica voluntária varia de acordo com as leis e regulamentos do país e pode depender de várias considerações éticas e médicas. No Brasil, por exemplo, a esterilização cirúrgica voluntária é regulamentada pela Lei nº 9.263 de 1996. Abaixo estão algumas das regras e critérios gerais que geralmente precisam ser seguidos para verificar a possibilidade de um paciente ser submetido à esterilização cirúrgica voluntária: • Maioridade: Em geral, o paciente deve ser maior de 25 anos ou ter pelo menos dois filhos vivos, desde que a pessoa já tenha cumprido a idade mínima de 18 anos. • Consentimento informado: O paciente deve fornecer um consentimento informado por escrito e assinado, após receber informações detalhadas sobre o procedimento, seus riscos e alternativas contraceptivas. • Reflexão: A lei geralmente exige que haja um período de reflexão de no mínimo 60 dias entre a solicitação e a realização da esterilização, para garantir que o paciente tenha tempo para considerar sua decisão. • Situação de saúde: O paciente deve estar em boas condições de saúde para ser submetido à cirurgia. Um médico avaliará a saúde geral do paciente antes de aprovar o procedimento. • Estabilidade emocional: É importante que o paciente esteja emocionalmente estável e ciente das implicações da esterilização permanente. • Orientação psicológica: Em alguns casos, um profissional de saúde mental pode ser consultado para avaliar o estado emocional do paciente. • Assinatura de cônjuge: Se o paciente for casado, pode ser necessário o consentimento do cônjuge. • Garantia de reversibilidade: O paciente deve ser informado de que a esterilização é irreversível ou que a reversão pode não ser bem-sucedida. • Aconselhamento contraceptivo: O paciente deve ter sido informado sobre métodos contraceptivos alternativos e suas características. • Cumprimento das regras legais locais: É importante consultar as leis e regulamentos específicos do país e do estado para obter informações precisas sobre os critérios de elegibilidade. Lembrando que as regras específicas podem variar de acordo com a jurisdição e os procedimentos médicos locais. Portanto, é fundamental que o paciente e o médico discutam essas regras e critérios específicos para garantir que todas as condições sejam atendidas antes de proceder à esterilização cirúrgica voluntária. .Referências: BRASIL. Minestério da Saúde. Orientações Gerais para implantação e/ou funcionamento para Serviço de Atenção à Saúde Reprodutiva para método definitivo.
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