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PRÁTICAS FINANCEIRAS DAYANNA DOS SANTOS COSTA MACIEL UNIDADE 03 UNIDADE 3| INTRODUÇÃO • As empresas dependem de capital para manter o desenvolvimento de suas atividades. Pois bem, quais decisões os gestores precisam tomar a respeito desse capital? • Resumindo, assim como você as empresas então preocupadas em onde conseguir e onde investir esse recurso financeiro. Nesse sentido, as decisões básicas nas empresas a respeito de capital remetem a decisões de financiamento e de investimento. UNIDADE 3 | OBJETIVOS 1. Entender os aspectos que envolvem as decisões de financiamento nas empresas. 2. Compreender os cálculos básicos que sustentam as decisões de investimento, a partir da percepção do valor do dinheiro no tempo e as reflexões sobre a decisão de investir. 3. Definir o que é orçamento de capital e descrever seus componentes visando analisar investimentos. 4. Fazer uso de índices econômicos – financeiros para fins de planejamento e controle de orçamento empresarial. ANÁLISE DE FINANCIAMENTO DE CAPITAL: ENTENDENDO AS DECISÕES E AS FONTES DE FINANCIAMENTO • Custo de capital é a expectativa de ganho dos investidores ante as decisões financeiras da empresa. Para o investidor o custo de capital é o que ele ganha ao “emprestar” um capital e para a empresa que recebe esse “empréstimo” o custo de capital é o valor que ela paga para ter esse à sua disposição. • A variável sucesso empresarial está ligada ao custo que a empresa tem em financiar seus projetos. Consideramos projetos tudo que a empresa imobiliza seu capital financeiro visando um retorno, portanto os produtos, serviços, bens materiais e imateriais da empresa são frutos de projetos implementados. Então por exemplo, quanto maior o custo de capital da empresa, maior o custo de seus projetos, de modo que arcar com esse custo pode ser tanto um risco ou uma oportunidade da empresa em se destacar no meu mercado de atuação. • A teoria de custo de capital pressupõe que o retorno de um capital está condicionado ao risco. Portanto temos aqui mais dois termos cuja a definição devemos recordar, uma vez que estão ligados diretamente as decisões de financiamento: Risco e Retorno. Contudo no caso do risco, a exposição ao mesmo provoca sobre a taxa de retorno exigida, dos tipos de risco: o risco de negócio e o risco financeiro. • A postura da empresa em relação ao risco remete a intensidade de sua exposição ao risco financeiro (endividamento). Nesse sentido em uma postura agressiva a empresa assume grande endividamento; na postura intermediária, uma posição de médio endividamento; consequentemente na postura conservadora ela busca o mínimo de endividamento. ANÁLISE DE FINANCIAMENTO DE CAPITAL: ENTENDENDO AS DECISÕES E AS FONTES DE FINANCIAMENTO CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS • Custo de capital de terceiros é a remuneração dos financiamentos de longo prazo, após Imposto de Renda (IR)” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.202) • Em suma para se calcular esse custo precisamos dos seguintes dados: juros, alíquota de IR, valor do capital de terceiros de longo prazo. • Ainda a respeito do capital de terceiros temos o custo de capital de debêntures. Que pode ser calculado usando a remuneração contratada até o vencimento desse título, para se obter a taxa interna de retorno. • Custo de capital próprio é a remuneração mínima que os acionistas exigem por financiarem permanentemente a empresa” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.204). • Custo médio ponderado de capital é o custo de capital calculado pela ponderação da participação das fontes específicas de capital de longo prazo, pelos seus respectivos custos de capital.” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.211). CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ENTENDENDO AS DECISÕES DE INVESTIMENTOS • Temos que ativos são bens da empresa e podem ser tangíveis (terrenos, prédios, equipamentos, máquinas, estoque, veículos, etc.) e intangíveis (marca, tecnologias, capital intelectual, etc). Assim podemos concluir que produtos e serviços que as empresas lançam no mercado por exemplo são frutos de decisões de investimento que foram implementadas, analisadas em um dado momento considerando o valor do dinheiro no tempo. • Compreender o valor do dinheiro no tempo, para poder tomar decisões de investimento requer que tenhamos conhecimentos sobre as formas de capitalização. Portanto, antes de aprofundamos nesse conhecimento é importante que tenhamos clara em nossa mente algumas definições e notações que iremos utilizar, como a definição de juros, taxa de juros, tempo, valor futuro, etc. • Os juros compostos e a forma de capitalização exponencial. Nesse sentido a sua capitalização ocorre sob o montante, ou seja, em um regime de juros sobre juros. No regime de juros compostos temos que o juro gerado em determinada data é incorporando ao capital principal, dado origem a um montante que serve de base para cálculo no período posterior. • Vimos que em um regime capitalização simples os juros é incorporado ao capital uma única vez ao longo do período, enquanto o juros no regime de capitalização composta incide sobre o capital a cada período. No regime de capitalização contínua esse juros incide a cada instante do período do empréstimo. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ENTENDENDO AS DECISÕES DE INVESTIMENTOS DECISÕES DE INVESTIMENTO: REFLEXÕES BÁSICAS • De um modo geral temos que as reflexões básicas sobre as decisões de investimento consiste em pensar em que investir, o que envolve o conhecimento das origens das propostas de investimento e os tipos de investimentos existentes. • Quanto ao tipo de investimento, esses podem ser: economicamente independentes; com restrição orçamentária; economicamente dependentes; mutuamente excludentes; e com dependência estatística. • As decisões básicas de investimento requer reflexões que remetem ao conhecimento das origens das propostas de investimento e os tipos de investimentos. DECISÕES DE INVESTIMENTO: REFLEXÕES BÁSICAS ORÇAMENTO DE CAPITAL: CONCEITO E IMPLICAÇÕES • Assim temos a relação básica entre projetos de investimento e orçamento de capital. Nessa relação, quando um projeto irá ser posto em prática é necessário que o mesmo assegure de alguma forma a maximização dos lucros do acionista, e a alocação de recursos por meio de critérios condizentes consiste em uma dessas formas. E assim como os projetos tem suas origens nas estratégias empresariais, o orçamento de capital procura atender objetivos estratégicos. • O processo de orçamento de capital é composto por cinco fases. Na primeira fase é gerada os projetos de investimentos possíveis, ou seja é fase da geração de opções. Ideias de projetos geralmente surgem dentro da empresa do fluxo de novas ideias de seus gestores e colaboradores. Na segunda fase se aplica as análises financeiras dos recursos orçados no projeto, as previsões de lucros e receitas, etc. • Consequentemente, a próxima fase remete a escolha em si do projeto a ser implementado. Essa decisão implica em comprimento de recursos. Depois da escolha e aprovação, a fase seguinte remete a implementação, a qual consiste em uma fase crítica por requerer uma gestão dos processos e comprometimento para que as previsões e orçamentos do projeto possam ser compridas. Por último, as empresas devem avaliar os resultados do projeto por meio de procedimentos formais. • No processo de orçamento de capital dados e informações financeiras são de suma importância, por tanto as empresas necessitam ter um sistema de informação que forneça informações e dados que permita extrair análises dobre: vida econômica do projeto de investimento, taxa de retorno exigida, fluxo de caixa do projeto, reação dos concorrentes mediante o projeto e implicações do projeto para o planejamento estratégico da empresa. ORÇAMENTO DE CAPITAL: CONCEITO E IMPLICAÇÕES ORÇAMENTO EMPRESARIAL E O ORÇAMENTO DE CAIXA • As empresas se baseiamem planejamentos financeiros para guiar suas ações para atingir metas de curto de logo prazo. Nesse sentido, o orçamento de capital no planejamento da empresa aprece de duas formas: na forma de orçamento de caixa (foco no curto prazo) e de Plano de financiamento (Foco no logo prazo). • O orçamento de caixa é demonstrativo financeiro que apresenta as projeções de fluxo (entrada e saída) do caixa da empresa para fins de estimação de necessidades de caixa. • Os fluxos de caixa remete ao seguinte fluxo que consiste em uma saída única e capital, seguida por várias entradas durante o período de tempo. Já no fluxo de caixa não convencional há uma saída inicial de caixa e uma sequência de entradas que em algum momento é interrompida por uma nova saída sequenciada de novas entradas. • O fluxo de caixa é composto basicamente por três elementos a saber: entrada de caixa, entradas operacionais e fluxo de caixa terminal. ORÇAMENTO EMPRESARIAL E O ORÇAMENTO DE CAIXA ORÇAMENTO: A IMPORTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E PREVISÃO DO FUTURO DA EMPRESA • As empresas tomam decisões de planejamento financeiro todo tempo. Elas optam investir em ativos, cancelar investimentos não lucrativos, gerenciam entrada e saída de caixa, financiamentos, etc. Mas em que essas decisões se baseiam? Elas se baseiam em análises feitas das demonstrações financeiras. • As decisões de orçamento empresarial se embasam em análises financeiras que consistem em: análise comparativa de demonstrativos financeiros, análise de índices das demonstrações financeiras, fatores que afetam os índices, interpretação de análises especializadas, análise das demonstração de mercado de capitais. ORÇAMENTO: A IMPORTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E PREVISÃO DO FUTURO DA EMPRESA ANÁLISE DE LIQUIDEZ • A liquidez permite analisar a solvência financeira de uma empresa. São índices de liquidez empresarial: capital circulante líquido, índice de liquidez, e índice de liquidez seca. • A análise circulante permite identificar com que rapidez estoques, duplicatas a receber e duplicatas a pagar são convertidas em caixa disponível. São índices de atividade: giro de estoques, período de cobrança, período médio de pagamento, giro do ativo permanente e giro do ativo total. • Análise do endividamento revela a situação de endividamento da empresa ao indicar quanto de recursos de terceiros está sendo usado na tentativa de gerar resultados positivos. • A análise de endividamento da empresa pode ser feita a partir da identificação dos seguintes índices: índice de endividamento geral, índice do exigível a longo prazo/patrimônio líquido; e índice de cobertura de juros. • Análise de lucratividade é a avalição do lucro da empresa referende as suas vendas, ativos, patrimônio líquido e ações. • A análise da lucratividade da empresa é realizada a partir da obtenção dos seguintes índices: demonstração da composição percentual do resultado, margem bruta, margem operacional, margem líquida, taxa de retorno sobre o ativo total, taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, lucro por ação e índice preço lucro. ANÁLISE DE LIQUIDEZ • A demonstração da composição percentual do resultado consiste em uma comparação entre vendas, despesas e custos em relação ao lucro obtido pela empresa. • No que tange aos índices de liquidez, as questões a serem observadas são: Não se deve ter um excesso de liquidez a ponto de afetar a aplicação em ativos operacionais; Em relação ao fluxo de caixa, os passivos circulantes podem ser uma boa fonte de geração de recursos. • Quanto aos indicadores de atividade, devemos ter em mente que quanto maior a atividade maior a previsão de caixa. • No referente a análise de endividamento, quando menor os índices calculados, melhor a situação da empresa em relação a sua dependência de capital de terceiros. • Por último quanto aos indicadores de lucratividade, devemos considerar que quanto maior os valores encontramos maior a empresa remunera seus acionistas e se encontra em uma boa condição financeira. ANÁLISE DE LIQUIDEZ Obrigada!
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